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AS CIVILIZAÇÕES ORIENTAIS

EGÍPCIOS

Localização:

Principal atividade econômica: A economia egípcia baseava-se na agricultura. Os principais


produtos eram cevada, trigo, linho, verduras e vinhas. A pesca, a caça e a criação de animais
como, bois, cabras e aves , também eram praticados pelo egípcios. O trabalho agrícola
ocupava cerca de oito meses do ano, nos quatro restantes os camponeses eram deslocados
para a construção e manutenção dos canais de irrigação e para a edificação de grandes obras ,
como templos, os palácios e as pirâmides.

Sociedade: No Egito faraônico, podemos reconhecer três camadas sociais principais: a


nobreza, uma camada de servidores e trabalhadores que exerciam diversas funções e os
camponeses. Os escravos, em menos número, podiam ser estrangeiros capturados nas guerras
filhos de escravos ou ainda trabalhadores recebidos pelo Estado egípcio como pagamento de
tributos por parte das regiões dominadas.

Religião: Os egípcios eram politeístas, ou seja, acreditavam em muitos deuses e mitos. Os


deuses personificavam elementos ou força da natureza, atividades e acontecimentos da vida,
sentimentos humanos etc. Alguns desses deuses, como Isis e Osíris eram antropomórficos,
assumiam a forma humana; outros eram antropozoomóficos, ou seja. Tinham forma humana e
animal, e outros tinham características zoomórficas, isto é, apresentavam-se na forma de
animais, tais como o gato, o chacal, a serpente e o crocodilo. A divindade mais importante era
Rá, mais tarde chamado Amon-Rá, o deus-sol. O faraó, visto como um deus encarnado, era o
filho de Rá. O deus Osíris, um dos mais populares do Egito antigo, estava associado ao Rio Nilo
e á agricultura.

Política: Por volta de 3500 a.C, havia dois reinos no Egito: o do Alto Egito, ao sul e do Baixo
Egito, ao norte, na região do Delta do Nilo. Por volta de 3150 a.C, Menés, o governante do Alto
Egito, conseguiu unificar os dois reinos, subordinando os vários nomos. Esse Processo de
centralização do poder deu origem ao período dinástico e transformou Menés no primeiro
faraó do Egito. Foi nesse contexto que os lideres dessas comunidades, os monarcas, se
transformaram em funcionários e representantes do poder central. Assumindo a tarefa de
administrar as aldeias, fiscalizar os impostos e fazer cumprir as decisões do faraó.

Contribuição cultural:
MESOPOTÂMIOS

Localização: Mesopotâmia “é a uma palavra de origem grega que significa” entre rios” e se
refere à região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates. Essa região faz parte do chamado
Crescente Fértil, uma área excelente para a agricultura, embora esteja cercada por terras
áridas. As primeiras sociedades dotadas de escrita e de uma estrutura social complexa
surgiram nessa região, conhecida como o “o berço da civilização”.

Principal atividade econômica: O vale da Mesopotâmia era árido e pouco fértil, levando os
povos dessa região a dependerem da agricultura irrigada. Assim, as cheias dos rios Tigre e
Eufrates tinham de ser bem aproveitadas, pois eram fundamentais para o sucesso da atividade
agrícola. Sistemas locais de irrigação eram desenvolvidos e controlados por comunidades
camponesas locais desde aproximadamente 4000 a.C .

Os templos desempenhavam papel central na economia mesopotâmica. Planejavam a


produção agrícola, estocavam os produtos, promoviam o comércio e realizavam empréstimos.
O templo era um complexo agrário-artesanal, em que conviviam diferentes camadas sociais.
Ao lado dos templos, existia o palácio como estrutura policia e econômica.

Sociedade: A sociedade babilônica estava dividida em três camadas sociais básicas: os awilu, os
mushkenu, os gurush e os wardu, que definiam a condição jurídica e politica do individuo.

Os escravos – em geral, mulheres – provinham do exterior e eram obtidos por meio da guerra,
da pirataria ou do comércio. Há documentos que indicam que crianças abandonadas podiam
ser escravizadas. Em crianças abandonadas podiam ser escravizadas. Em épocas de crise, era
algo comum pessoas venderem-se a si mesmas ou membros de sua família como escravos. Os
escravos, contudo, não eram a maioria da população. Havia uma massa de camponeses livres,
cujo trabalho era aprovado na forma de t4ributos pagos ao Estado ou aos templos.

Os escravos podiam pertencer ao Estado ou aos templos e eram utilizados nas obras de
irrigação, armazenamento e distribuição de excedentes agrícolas, Havia também escravos
urbanos e domésticos, que pertenciam a particulares.

Religião: Para os povos antigos, como os babilônicos, os conhecimentos sobre a ciência e a


técnica não estavam separados das crenças religiosas. Diferentemente do homem moderno,
que parte da observação e das medidas racionais da natureza, os babilônios viam o mundo de
uma forma mística e mágica. Os deuses mesopotâmicos eram antropomórficos, considerados
imortais e dotados de poder sobre o universo.

O cosmo atuava sobre a Terra. Tudo o que nela existia, inclusive a vida humana, estava sujeito
á força cósmica dos planetas. Para orientar a vida humana e garantir a sobrevivência, era
necessário conhecer essas forças e suas leis. A astronomia e a astrologia, portanto, eram
conhecimentos fundamentais par a sociedade mesopotâmica.

Política:

Contribuição Cultural:
HEBREUS

Localização: Os hebreus são originários de tribos de pastores nômades que vagavam entre a
Caldeia, a terra de Canaã e o }Egito. Por vota de fim do segundo milênio a.C., essa tribos se
fixaram na região de Canaã, às margens do Rio Jordão . Os documentos egípcios e
mesopotâmicos da época os chamavam de Apiru e os descrevem como grupos heterogêneos e
dispersos, que sobreviviam negociando, pilhando oferecendo-se como mercenários ou ate
contribuindo para sublevações políticas.

Principal atividade econômica: Dois avanços técnicos possibilitaram a fixação dos hebreus em
Canaã: a domesticação do camelo e a difusão de instrumentos de ferro. Canaã era uma terra
árida, sem muitos recursos hídricos. Por ser um animal que necessita de pouca água, o camelo
era o meio fundamental de transporte e de comunicação no deserto. Já o uso de ferramentas
de ferro permitiu a perfuração de poços e cisternas para armazenar a água da chuva, usada
para irrigar os campos.

Sociedade: A passagem da vida nômade à vida sedentária e o inicio da monarquia implicou


várias mudanças sociais e econômicas. Á medida que se sedentarizavam, os hebreus deixavam
de ser povos pastores nômades e se tornavam agricultores, comerciantes e artesão.
Começavam a aparecer às divisões sociais, pois naquele momento instituiu-se exploração
familiar da terra. Porém, a terra não era considerada ainda uma propriedade privada. Vista
como sagrada, a terra pertencia ao clã familiar, e o proprietário tinha apenas e usufruto dela.

Nas cidades, os artesãos e os artistas se organizavam em corporações formadas de acordo com


o oficio de casa um: padeiros fiadores, tecelões, droguistas, alfaiates, oleiros etc.

Religião: Tinha inicio a primeira diáspora dos hebreus. Os habitantes do norte passaram a ser
conhecidos como samaritanos (Habitantes de Samaria), considerados inferiores pelos hebreus
por terem se misturado com os estrangeiros. Os Habitantes do Reino de Judá, ao sul passaram
a ser conhecidos como judeus.

O Reino de Judá sobreviveu até 5686 a.C. ,quando o rei babilônico Nabucodonosor
conquistou a região e ordenou a distribuição do Templo de Jerusalém. Depois disso, houve
uma sucessão de domínios estrangeiros.

Política: Para defender e resistir á invasão dos vizinhos, as tribos tiveram de se organizar sob
liderança de um rei. Como o primeiro rei, Saul, escolhido por sorteio houve uma divisão entre
as tribos de Israel (ao norte) e as tribos de Judá (ao sul). Israel e Judá entraram em guerra,
opondo os partidário de Saul e as tribos de Judá sob a liderança de Davi. O jovem rei Davi, que
governou de 1000 a 962 a.C. ,conseguiu unificar as tribos rivais, derrotando os filisteus e
conquistando a cidade de Jerusalém , que se transformou na capital do reino.

Contribuição cultural:
FENÍCIOS

Localização: A fenícia situava-se numa faixa de terra correspondente à costa do atual Líbano,
abrangendo também uma parte da síria, ao norte, e da palestina, ao sul, Sua posição
geográfica, situada no cruzamento das rotas comerciais de Oriente e do Ocidente, era
estratégica e os incentivava a explorar os mares.

Principal atividade econômica: Possuía terras aráveis e montanhas repletas de cedros,


madeira com a qual construía seus navios, desde cedo os fenícios voltaram-se para o comércio
marítimo, portanto sua agricultura era baseada na pesca. Por volta do século VIII a.C. , os
fenícios possuíam a marinha mais poderosa do mundo mediterrâneo e dominava a arte de
navegação.

Sociedade:

Religião: Por falta de fontes diretas, pouco se sabe com certeza sobre a religião dos fenícios,
com exceção do que diz no Antigo testamento, em que são tratados de forma muito negativa.
Os fenícios eram politeístas e cultuavam diversos deuses. Os principais eram Baal, que
representava o sol e o poder gerador da natureza, e Astarte, deusa da lua e da fecundidade.

Política: Eles se organizavam politicamente em cidades-Estados autônomos , que emergiram


por volta de 1200 a.C.. Não havia centralização política.

Contribuição cultural:

PERSAS

Localização: Por volta do século VII a.C. , no Planalto Iraniano localizado entre o mar Cáspio e o
Golfo Pérsico, havia duas grandes tribos de origem ariana, que formavam dois reinos
independentes: os medos e os persas. Os persas forma dominados pelos medos até meados
do século VI a.C., quando o rei persa Ciro, o Grande , conquistou o reino da Média, originando
o Império Persa.

Principal atividade econômica:

Sociedade:

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