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REALIMENTAÇÃO

Introdução
ƒ A maioria dos sistemas físicos incorporam de alguma forma realimentação. A teoria
da realimentação negativa foi desenvolvida por engenheiros electrotécnicos, quando
em 1928, Harold Black inventou o amplificador realimentado na tentativa de encontrar
amplificadores com ganho estável. O conceito de realimentação (feedback) e a teoria
associada, é hoje em dia utilizado em outras áreas para além da engenharia como por
exemplo na modelização de sistemas biológicos.

ƒ A realimentação pode ser negativa (degenerativa) ou positiva (regenerativa). Em projecto de


amplificadores é usada realimentação negativa de forma originar uma ou mais das seguintes
características:
- Dessensibilização do ganho: ou seja, fazer com que o ganho fique menos sensível
a variações dos valores dos componentes do circuito que podem ser provocados
por exemplo por variações na temperatura.
- Redução da distorção não linear: manter o ganho constante (entrada proporcional
à saída) independentemente do valor da entrada.
- Redução dos efeitos do ruído: minimizar na saída a contribuição de sinais
eléctricos não desejáveis gerados pelos próprios componentes ou por
interferências externas.
- Controlo das impedâncias de entrada e saída: aumentar ou diminuir as
impedâncias usando a tipologia adequada.
- Extensão da largura de banda do amplificador.
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REALIMENTAÇÃO
Introdução
ƒ Todas as propriedades enumeradas são obtidas à custa da redução do ganho. Vamos
ver que essa redução do ganho, chamada quantidade de realimentação (amount of
feedback), é o factor pelo qual o sistema vai ser dessensibilizado. A ideia básica
subjacente à realimentação negativa é o compromisso entre o ganho e as outras
propriedades desejadas.

ƒ Em certas circunstâncias a realimentação num amplificador pode tornar-se positiva e


com certa amplitude que provoque oscilação. Esse facto possibilita a construção de
circuitos osciladores e circuitos bistáveis.
ƒ Deve notar-se, no entanto, que nem sempre a realimentação positiva conduz a
instabilidade. Um exemplo é a sua aplicação na construção de filtros activos.

ƒ Existem algumas aplicações analisadas anteriormente onde era usada a realimentação


negativa. São exemplos disso de uma forma geral os amplificadores operacionais. Outra
aplicação muito popular é a utilização da resistência de emissor RE nos transístores
bipolares para estabilizar o ponto de funcionamento e para aumentar a resistência de
entrada, largura de banda e linearidade. Também os circuitos seguidor de source e de
seguidor de emissor usam uma grande quantidade de realimentação negativa.

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REALIMENTAÇÃO
Estrutura geral de um circuito com realimentação

ƒ Na Fig. 1 temos a estrutura básica de um amplificador realimentado. Em vez de tensões


e correntes temos representado um diagrama de fluxo em cada das quantidades x pode
representar uma tensão ou uma corrente.

ƒ O amplificador tem um ganho em malha aberta A; logo (1)


a saída e entrada estão relacionadas da seguinte forma

ƒ A saída x0 é fornecida à carga bem como à malha de realimentação que produz uma
amostra da saída. Esta amostra xf está relacionada com x0 pelo factor de realimentação β

(2)

Fig. 1

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REALIMENTAÇÃO
Estrutura geral de um circuito com realimentação

ƒ O sinal de realimentação xf é subtraído ao sinal da fonte xs, (3)


dando origem ao sinal xi que é a entrada do amplificador básico

ƒ Nesta discrição está implícito que a fonte, a carga e a malha de realimentação não
carregam o amplificador, ou seja o ganho A não depende destes parâmetros. Na prática
vão existir efeitos de carga entre estes componentes do sistema.
ƒ Assume-se também que a transmissão directa se faz exclusivamente pelo
amplificador e a transmissão inversa pela malha de realimentação.

ƒ O ganho do amplificador pode ser (4)


obtido combinando as eq. (1) a (3)

ƒ A quantidade Aβ é designada por ganho em anel. Para a realimentação ser negativa


Aβ deve ser positivo, ou seja o sinal xf deve ter o mesmo sinal que xs, dando origem a
um sinal de diferença xi menor. A eq. (4) indica que para um valor positivo de Aβ o
ganho com realimentação Af será menor que o ganho em malha aberta A por um factor
(1+ Aβ), que é designado como quantidade de realimentação.

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REALIMENTAÇÃO
Estrutura geral de um circuito com realimentação

ƒ Normalmente Aβ>>1, logo pela eq. (4) temos que Af ≅ 1


β , ou seja o ganho do
amplificador realimentado é exclusivamente determinado pela malha de realimentação.

ƒ Como a malha de realimentação é constituída por elementos passivos, eles podem


ser escolhidos de forma a garantir que a realimentação tenha a precisão pretendida. O
ganho total vai então ter pouca dependência do ganho A, que como sabemos pode ter
grandes variações devido a parâmetros de fabrico. Este efeito foi já verificado no
estudo dos circuitos com amplificadores operacionais com realimentação. Ao ganho
total podemos também chamar ganho em malha fechada.

ƒ Combinando as eq. (1) a (3) vamos obter (5)

ƒ Para Aβ>>1 temos x f ≅ xs o que indica que o sinal de entrada xi é praticamente


reduzido a zero. Ou seja, quando uma grande quantidade de realimentação é usada o
sinal de realimentação xf fica quase idêntico ao sinal de entrada xs. Uma consequência
desta propriedade é, no caso dos amplificadores operacionais, o facto de nas suas
entradas termos valores praticamente iguais.

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REALIMENTAÇÃO
Estrutura geral de um circuito com realimentação

ƒ A diferença entre xs e xf é dada por xi, sendo


geralmente designada por sinal de erro (6)

Exercício 1

A montagem não inversora da Fig. 2 implementa


uma malha de realimentação análoga à da Fig. 1.
a) Admitindo que o am-op tem resistência de entrada
infinita e resistência de saída nula determine uma
expressão para o factor de realimentação β.
b) Se o ganho em malha aberta for A=104 qual a
relação R2/R1 para obter um ganho em malha
fechada Af de 10.
c) Qual a quantidade de realimentação em dBs?
d) Se Vs=1V determine V0, Vf e Vi.
e) Se A diminuir 20% qual o correspondente
Fig. 2
diminuição em Af?

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REALIMENTAÇÃO
Algumas propriedades da realimentação negativa

Dessensibilização do ganho

ƒ No exercício anterior verificou-se o efeito da realimentação negativa na


dessensibilização do ganho em malha fechada (a redução de 20% em A dá origem a
apenas uma redução de 0,02% em Af). Esta propriedade pode ser estabelecida
assumindo que β é constante. Aplicando diferenciação à eq. (4)

(7)

ƒ Dividindo (7) por (4) (8)

ƒ Esta expressão indica que a variação percentual em Af (devido a variações nos


parâmetros do circuito) é mais pequena do que a variação percentual em A por um
factor dado pela quantidade de realimentação. Por esta razão a quantidade de
realimentação (1+Aβ) é também conhecida pelo factor de dessensibilização.

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REALIMENTAÇÃO
Algumas propriedades da realimentação negativa

Aumento da largura de banda

ƒ Considere um amplificador cuja a resposta em alta frequência é caracterizado por


apenas um pólo. O seu ganho nas frequências intermédias e altas é dado por

(9)

sendo AM o ganho nas frequências intermédias e ωH a frequência superior a -3 dB.

ƒ Aplicando realimentação negativa, usando β independente da frequência, o ganho em


malha fechada é dado por

(10)

ƒ Substituindo A(s) dado por (9) obtemos após manipulação

(11)

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REALIMENTAÇÃO
Algumas propriedades da realimentação negativa

ƒ Consequentemente o amplificador realimentado apresenta um ganho nas


frequências intermédias de AM/(1+AMβ) e uma frequência de corte superior a -3dB dada
por

(12)

ƒ Ou seja a frequência de corte aumenta de um factor igual à quantidade de


realimentação.

ƒ De forma similar pode provar-se que se o ganho em malha aberta for caracterizado
por um pólo dominante dando origem a uma frequência de corte inferior a -3dB ωL,
então o amplificador realimentado tem

(13)

ƒ De notar que a largura de banda do amplificador aumenta pelo mesmo factor que o
ganho na banda intermédia diminui. Ou seja o produto do ganho pela largura de banda
mantém-se constante.

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REALIMENTAÇÃO
Algumas propriedades da realimentação negativa

Redução do ruído

ƒ A realimentação negativa pode ser usada para reduzir o ruído ou interferências num
amplificador, ou seja para aumentar a relação sinal/ruído.

ƒ Na Fig. 3(a) está representado um


amplificador com ganho A1, um sinal de
entrada Vs e um sinal de ruído Vn
introduzido na entrada do amplificador.
A relação sinal/ruído deste amplificador
é dada por

(13)

ƒ Na Fig. 3(b) assumimos que é


possível colocar outro andar de
amplificação com ganho A2 que não
sofre influência do ruído. Fig. 3

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REALIMENTAÇÃO
Algumas propriedades da realimentação negativa

ƒ Aplicando realimentação negativa aos dois amplificadores em cascata e usando o


teorema da sobreposição é possível obter a tensão de saída

(14)

ƒ Verifica-se então que a relação sinal/ruído aumenta pelo factor A2

(15)

ƒ O aumento da relação sinal/ruído pela aplicação de realimentação negativa apenas é


possível quando podemos anteceder ao andar que é influenciado por ruído um outro
andar relativamente livre de ruído. Esta situação é no entanto possível em alguns
casos. Um dos melhores exemplos é encontrado quando temos um andar de saída de
um amplificador de potência áudio. Este tipo de circuito é normalmente afectado por
ruído devido às elevadas correntes que aí circulam, sendo difícil efectuar uma
filtragem de forma económica. O andar de potência de saída requer normalmente
elevado ganho de potência com baixo ou inexistente ganho de tensão.

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REALIMENTAÇÃO
Algumas propriedades da realimentação negativa

ƒ Podemos então colocar antes do andar de potência um amplificador de baixos sinais


com elevado ganho de tensão e aplicar uma grande quantidade de realimentação
negativa, regressando o ganho ao seu valor original. Como o amplificador de
pequenos sinais pode ser alimentado por uma fonte mais bem regulada (menos
ruidosa), o ruído na saída vai ser reduzido por um factor que corresponde ao ganho
deste pré-amplificador.

Redução da distorção linear

ƒ Na Fig. 4 (curva (a)) temos


representada a função de
transferência de um amplificador.
É visível uma variação grande do
ganho de 1000 para 100 e depois
para 0, dando origem a uma
grande quantidade de distorção
não linear.
Fig. 4

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REALIMENTAÇÃO
Algumas propriedades da realimentação negativa

ƒ O amplificador pode ser consideravelmente linearizado através da utilização de


realimentação negativa. Esta característica não é surpreendente, pois já verificámos que
a realimentação negativa reduz a dependência do ganho em malha fechada do ganho
em malha aberta. Ou seja, grandes variações no ganho em malha aberta (1000 para 100
neste caso) dão origem a muito mais pequenas variações no ganho em malha fechada.

ƒ Para ilustrar este facto, aplica-se realimentação negativa com β=0,01 ao amplificador
cuja função de transferencia do ganho em malha aberta está representado na Fig.4. A
função de transferência em malha fechada resultante está representada pela curva (b).
Os declives do primeiro e segundo segmentos são dados respectivamente por

ƒ A variação da ordem de grandeza dos declives das rectas foi consideravelmente


reduzida, sendo o preço a pagar a redução do ganho. Logo, se se pretender manter o
ganho total teremos que incluir um pré-amplificador que não deve apresentar grande
distorção não linear, pois apenas pequenos sinais estarão envolvidos. Relativamente à
zona de saturação como temos um ganho próximo de zero, a quantidade de
realimentação também será nula, não sendo possível melhorar esta situação

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REALIMENTAÇÃO
Algumas propriedades da realimentação negativa
Exercício 2
Pretende-se implementar um amplificador com um ganho de 100 e uma precisão mínima de
+/-1% . Para o efeito temos disponíveis andares de amplificação com ganho de 1000 e
precisões de +/- 30%. Determinar o número mínimo de andares necessários a colocar em
cascata e qual a quantidade de realimentação a usar em cada um deles.

Exercício 3
Considere um amplificador com um ganho na banda intermédia AM e uma resposta nas baixas
frequências caracterizada por um pólo em s=-ωL e um zero em s=0 que utiliza realimentação
negativa. Determine a expressão para o ganho na banda intermédia e para a frequência de
corte inferior a -3dB. Qual o factor comum em ambos os parâmetros relativamente ao
amplificador em malha aberta?
Exercício 4
Pretende-se construir uma amplificador de dois andares realimentado. O primeiro andar é um
amplificador de pequenos sinais com elevado valor de frequência de corte superior. O segundo
andar é de potência com um ganho intermédio de 10 V/V e frequências de corte superior e
inferior de 8kHz e 80Hz,respectivamente. O amplificador realimentado deve ter um ganho de
100 V/V e uma frequência de corte superior de 40 KHz. Determine o ganho do primeiro
amplificador, o valor de β e a frequência de corte inferior do amplificador realimentado.

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REALIMENTAÇÃO
As quatro topologias básicas da realimentação

ƒ Dependendo do tipo de grandeza a amplificar (tensão ou corrente) e da grandeza


obtida na saída (tensão ou corrente) podemos classificar os amplificadores em quatro
tipos.

Amplificadores de tensão

ƒ Os amplificadores de tensão amplificam um sinal de tensão na entrada e fornecem


um sinal de tensão na saída. São essencialmente fontes de tensão controladas por
tensão.
ƒ Devem ter alta impedância de entrada e baixa impedância de saída. Como a fonte de
sinal é uma fonte de tensão devemos representá-la pelo seu equivalente de Thevenin.

ƒ Como no amplificador de tensão a quantidade de interesse na saída é a tensão, a


malha de realimentação deve amostrar a tensão de saída. Devido à fonte ser
representada pelo equivalente de Thevenin o sinal de realimentação deve ser uma
tensão que deve ser misturada com a fonte em série.

ƒ Uma topologia adequada está representada na Fig. 5.

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REALIMENTAÇÃO
As quatro topologias básicas da realimentação

ƒ Devido à ligação em série na entrada e em


paralelo (ou shunt) na saída esta topologia é
conhecida realimentação série-shunt.

ƒ Esta topologia para além de estabilizar o


ganho de tensão permite também aumentar a
resistência de entrada (intuitivamente
através da ligação série na entrada) e baixar
a resistência de saída (intuitivamente através
da ligação em paralelo na saída), sendo
estas duas características desejáveis em Fig. 5
amplificadores de tensão.

ƒ O amplificador não inversor da Fig. 2 é um exemplo de uma configuração série-


shunt.

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REALIMENTAÇÃO
As quatro topologias básicas da realimentação

Amplificadores de corrente

ƒ O sinal de entrada num amplificador de corrente é essencialmente a corrente, logo a


fonte de sinal é mais convenientemente representada pelo seu equivalente de Norton.
A grandeza de interesse na saída é a corrente, logo a a realimentação deve amostrar a
corrente. A topologia indicada está representada na Fig. 6. Devido á ligação shunt na
entrada e série na saída esta topologia é designada por realimentação shunt-série.
Esta topologia tem uma baixa resistência de entrada e uma alta resistência de saída
(propriedades desejáveis num amplificador de corrente).

ƒ Um exemplo prático desta topologia está


representado na Fig. 7, exceptuando o
circuito de polarização. De notar que a
corrente amostrada não é da saída mas uma
corrente de valor idêntico que provêm da
gate de Q2.

Fig. 6
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REALIMENTAÇÃO
As quatro topologias básicas da realimentação

ƒ O sentido da corrente de realimentação If é definido de forma a ser subtraído a Is,


estando de acordo com a notação anterior. Em todos os circuitos para existir
realimentação negativa, o ganho em anel Aβ tem de ser positivo.

ƒ Para verificar o efeito da realimentação


negativa vamos admitir que Is aumenta. A
tensão na gate de Q1 vai aumentar e a
corrente do dreno também. A tensão no
dreno de Q1 (e na gate de Q2) vai então
diminuir (de notar que não é mostrado o
circuito de polarização que normalmente
tem RD ligado para VDD). A corrente de
dreno de Q2 (igual a I0) vai então diminuir
dando origem ao aumento de If. Como If é Fig. 7
subtraído a Is, este vai diminuir
(realimentação negativa).

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REALIMENTAÇÃO
As quatro topologias básicas da realimentação

Amplificadores de transcondutância

ƒ Num amplificador de transcondutância o sinal de entrada é uma tensão e o sinal de


saída é uma corrente. A topologia está apresentada na Fig. 8. Temos neste caso
ligações série na entrada e saída, sendo designada realimentação série-série.

Fig. 8

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REALIMENTAÇÃO
As quatro topologias básicas da realimentação

ƒ Um exemplo desta topologia é apresentado na Fig. 9. Neste caso a corrente


amostrada não é a corrente de saída mas sim um valor quase idêntico. Também neste
caso a realimentação não é feita de forma convencional, não é simplesmente uma
ligação série, pois o sinal de realimentação em RE1 está no emissor de Q1, enquanto a
fonte de sinal é aplicada à base de Q1. Esta abordagem é feita por forma a simplificar a
concepção do circuito.

Fig. 9

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REALIMENTAÇÃO
As quatro topologias básicas da realimentação

Amplificadores de transresistência

ƒ Num amplificador de transresistência o sinal de entrada é uma corrente e o sinal de


saída é uma tensão. A topologia está apresentada na Fig. 10. Temos neste caso
ligações shunt na entrada e saída, sendo designada realimentação shunt-shunt.

Fig. 10

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REALIMENTAÇÃO
As quatro topologias básicas da realimentação

ƒ Um exemplo desta topologia é montagem inversora num amplificador operacional


representado na Fig. 11(a). O circuito é redesenhado na Fig. 11(b) com a fonte de sinal
convertida no seu equivalente de Norton.

Fig. 11

Exercício 5

Um amplificador com realimentação série-shunt representado na Fig. 5 que usa um


amplificador de tensão ideal funciona com Vs=100mV, Vf=95mV e Vo=10V. Quais os valores
de A e β e as suas unidades?

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