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RELATÓRIO
26. É o relatório.
V O T O
As preliminares
01. A este tribunal incumbe, na arguição de descumprimento
parecer de fls.
interpretação).
Está satisfatoriamente demonstrada a existência de polêmica
ditadura militar.
n. 26, de 1985.
Rejeito-a pois.
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04. Mais, a ADPF seria incabível por estar voltada contra lei
providências cabíveis”.
Esta preliminar também é rejeitada.
Isso por que os crimes --- ainda que não anistiados ---
destarte, rejeitada.
Afastadas todas elas e tendo como presentes os requisitos da
1 A r t ig o 1º da L ei n. 6 . 68 3/ 79.
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1988.
mili tar”.
11. Se for assim --- e assim de fato é --- todo texto será
obscuro até a sua interpretação, isto é, até a sua
tecnicamente inepto.
voltarei.
militar.
magistrado”.
objeto da ADPF.
desigualmente.
codinomes”.
Ocorre que o quê caracteriza a anistia é a sua objetividade, o
17. Não vejo, de outra parte, como se possa afirmar que a Lei
detenh a.
verdade histórica.
108. O que se propõe, ao invés, é o desembaraço
republicano.
A inicial diz que “os que cometeram crimes comuns contra
19 56, pá g. 1 7.
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que sofreu --- ele mesmo relata --- prisão e sequestro pela
da Anistia”.
conexos
25. No que concerne à segunda linha de argumentação
“os acusados de crimes políticos --- diz a inicial --- não agiram
contra os que os torturaram e mataram, dentro e fora das
polí ticos; logo, são crimes comuns, porém [i] relacionados com
8 V ide m eu E ns ai o e di s cu rs o s o br e a i nt er pr et a çã o/ a p li ca ç ã o do d ir ei t o,
cit . , pá g s. 2 37- 2 38.
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Guimarães Pinheiro:
“Em 28 de junho próximo passado, ao tomar conhecimento
6.683, de 28.8.1979”.
unanimidade.
nós.
chamamos de leis-medida.
9 D is se- o e m m eu E n sa i o e di s cu r so s o br e a i n t er pr et aç ã o/ a pl i ca çã o do
di r eit o, cit . , pág . 5 9.
10 O dir eit o p ost o e o dir eit o pr es su po st o, 7ª edi ç ã o, Ma l he ir os E dit or es,
Sã o P au l o, 2 00 8, pá g s. 2 54 -2 55.
11 V . g. , A D I 3. 5 73.
12 V . , v. g . , m eu vot o na A D I 82 0.
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13 N o v ot o do R el a t or sã o a i n da r ef er i da s d eci s õe s t o ma da s no s ha be as
c or pu s 2 9. 0 34 e 2 9. 11 1.
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concedida?
setembro de 1915.
Qual a abrangência da expressão crimes conexos na anistia
reprimiram?
Vou além nestas minhas indagações, Senhores Ministros.
anistia.
03. O exame global do projeto desvela de imediato
4º).
04. Mais que a forma de lei (que decorre de sua
crime’.
05. A recordação dessa verdade elementar basta
eficácia da anistia”.
O que então se debatia eram essas discriminações, em especial
decorrentes”.
repressão.
desenfreada”.
tenham precedido.
Refiro-me ainda, neste passo, a texto de Nilo Batista, na Nota
15 Ju st iç a de t r a nsi çã o no B ra si l, E d it or a S ar ai va , S ar a iv a , S ã o P au l o,
20 10, pá g s. 8- 9.
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16 V ej a -s e ai n da a em e nt a l a vra da no R ec u r s o E xt ra or d i ná ri o C r im i na l n.
10. 99 8, R el a t or o M i ni st r o B a r r o s B a r r et o, de 7 d e j u nho d e 1 94 8,
a ti nent e à a n i sti a c on ce di d a pel o D e cr et o-l ei n. 7. 94 3, d e 1 94 5.
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pétreas 19. Que o seja, mas é certo que ao Poder Judiciário não
incumbe revê-lo. Dado que esse acordo resultou em um texto
Legislativo.
Ao Supremo Tribunal Federal não incumbe alterar textos
UFM G , B el o H or i z on t e, 2 00 9, pá g . 34.
19 I dem , i b i de m .
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revisão da lei de anistia, deverá contudo ser feito pela lei, vale
seus efeitos.
Legislativo.
pela lei, vale dizer, pelo Poder Legislativo, não por nós. Como
ou complementares.
§ 1º É concedida, igualmente, anistia aos autores de
agosto de 1979.
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20 O b. ci t . , pá g. 1 1.
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de agosto de 1979.
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a Constituição de 1988.
Observações finais
democrático”.
25 i n A nto l og i a po é ti c a, E d it or i a l Su da m er ic a n a, B u e no s A ir es, 2 00 0,
pá g s. 1 13- 1 15.
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