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Faculdade de Direito
Cuiabá-MT
2010
II
AGRADECIMENTOS
ÍNDICE
-Epígrafe ......................................................................................................... II
-Dedicatória.................................................................................................... III
-Agradecimentos ............................................................................................ IV
-Introdução .................................................................................................... 01
1. O FIB (Conceito, Origem e Princípios Doutrinários) ............................ 04
2. O FIB e o rompimento de paradigmas .................................................... 06
3. As bases filosóficas do FIB (a interdependência e o pensamento
sistêmico) ........................................................................................................ 09
4. O FIB no Ocidente e a falência dos indicadores de desenvolvimento . 12
5. O indicador FIB no Brasil ........................................................................ 15
6. Fatores que importam ao FIB .................................................................. 18
7. A Resiliência Ecológica (fator preponderante ao FIB) e o Tratamento
dos Recursos Naturais................................................................................... 21
8. FIB e sustentabilidade (ponto nodal de divergência com a maioria dos
indicadores socioeconômicos) ....................................................................... 28
9. Sustentabilidade ambiental: um caminho à felicidade? ........................ 31
10. O FIB em Mato Grosso e a sustentabilidade ambiental
(entrevista) ..................................................................................................... 35
Considerações finais ...................................................................................... 40
Bibliografia .................................................................................................... 43
1
INTRODUÇÃO
1
O FIB (Felicidade Interna Bruta ), em
poucas palavras, nada mais representa do que um programa de mudança
social e econômica baseado na assertiva de que o desenvolvimento da
população deve exprimir, necessariamente, o seu próprio estado de felicidade.
1
Em inglês: Gross National Happiness (GNH).
5
miragem. Muitas pessoas olharam para o crescimento do PIB nos EUA na década
de 2000 e diziam: „Como vocês estão crescendo! Precisamos imitar vocês!‟ Mas
não era crescimento sustentável ou equitativo. Mesmo antes do crash, a maioria
das pessoas estava pior do que estavam em 2000. Foi uma década de declínio para
a maioria dos americanos.” 4
7
A Teia da Vida (The Web of Life), Editoras Cultrix e Amana-key, São Paulo: 1996.
12
8
Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, Japão e Rússia.
9
Economista indiano, atual Reitor da Faculdade de Cambridge, no Reino Unido, e autor do livro
Desenvolvimento como Liberdade, editora Companhia das Letras (2000).
10
Comissão de Medição do Desempenho Econômico e do Progresso Social
15
11
Tradução livre para o português. Fonte: Sítio Eletrônico da Comissão de Medição do Desempenho
Econômico e do Progresso Social (http://www.stiglitz-sen-fitoussi.fr/documents/rapport_anglais.pdf).
16
12
Na rede mundial de computadores estão disponíveis nos sítios do Instituto Visão Futuro e da empresa Icatu
Seguros questionários mais simplificados que visam a avaliar o nível de felicidade pessoal
(http://www.felicidadeinternabruta.com.br/teste_felicidade.php; e http://www.felicidadeinternabruta.org.br/).
O primeiro questionário foi reproduzido recentemente em âmbito nacional em matéria de capa publicada pela
Revista IstoÉ, intitulada “Qual é o seu Índice de Felicidade?”
(http://www.istoe.com.br/reportagens/14228_QUAL+O+SEU+INDICE+DE+FELICIDADE+).
13
Segundo noticiado pelo sítio da Prefeitura Municipal de Goiânia
(http://www.prefeituragoiania.stiloweb.com.br/site/goianianoticias.php?tla=2&cod=1630&pag=).
18
14
Mestre em Política, Filosofia e Economia pela Universidade de Oxford, Inglaterra, Vice-Presidente do
Conselho Nacional do Butão, e Presidente do Centro para os Estudos do Butão fundado pelo Programa de
Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) para formular as análises estatísticas do FIB.
19
bem-estar, pelo que informam os estudos que tem sido realizados há anos por
socioeconomistas. Mais um motivo, portanto, para que a Justiça e os órgãos
administrativos de controle interno e externo ajam com absoluto rigor contra
todos os servidores e administradores ímpios.
16
Colaborador da Universidade da Paz (Unipaz), do Instituto Visão Futuro e da Rede Brasileira de Justiça
Ambiental, e sócio do Instituto Transnacional (Amsterdam), em palestra realizada no Instituto Políticas
Alternativas para o Cone Sul (PACS), no Rio de Janeiro (2009).
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17
Vide o conteúdo audiovisual do Projeto “Estória das Coisas”, promovido pela organização social
estadunidense, sediada em Berkeley, Califórnia, denominada The Story of Stuffs Project:
http://www.storyofstuff.org/international/.
18
ARRUDA, Marcos, Texto da apresentação do autor no Curso para Comunicadores “PIB ou FIB?
Felicidade Interna Bruta”, Instituto Visão Futuro Parque Ecológico, Porangaba, SP, 28-29/3/2009.
24
19
Caso Sindell v. Laboratórios Abbott, julgado pela Suprema Corte da Califórnia em 20 de março de 1980.
26
não tenha sido exatamente a mercadoria que ela pôs em circulação a causa da
lesão experimentada 20.
Entretanto, a economia brasileira também tem
deixado muito a desejar no que diz respeito à forma como o setor produtivo
lida com as fontes naturais, inclusive as consideradas renováveis. Apenas a
título de ilustração, a própria água, bem coletivo da máxima valia à saúde e
ao bem-estar, até há pouco tempo não era sequer reconhecida como bem de
natureza econômica, sendo até então disponibilizada indiscriminadamente à
coletividade, mesmo à de renda mais elevada, de maneira gratuita ou a preço
vil.
Apenas com o advento de diploma legal
instituindo a Polícia Nacional de Recursos Hídricos (Lei Federal n.º
9.433/97), é que efetivamente foi outorgada ao Poder Público a função de
exigir contraprestação pecuniária daqueles que usam ou poluem quantidades
significativas de água para o desenvolvimento de seu próprio
empreendimento.
Ainda assim, atualmente em muitas localidades
a perfuração de poços artesianos e semiartesianos demandam aos seus
beneficiados apenas o pagamento de taxas de licenciamento aos órgãos de
fiscalização ambiental, nenhum custo havendo, a partir daí, com a fruição da
água. Comumente os muitos empresários que se valem de enormes volumes
de água diariamente (ou que os polui) visando o seu próprio lucro, nos dias de
hoje, também estão isentos do pagamento periódico de quaisquer espécies de
taxas.
Assim ainda ocorre no Estado de Mato Grosso
e na maioria do território nacional, sendo poucas ainda as unidades da
Federação que se deram o trabalho de estabelecer normas tendentes a
20
É o que ali se convencionou denominar Theory of Market Share Liability (Teoria da Responsabilidade por
Quota de Mercado).
27
21
Fonte: Asian Development Bank (http://www.adb.org/Documents/Books/Key_Indicators).
30
além de tudo, vítimas de uma política governamental que não preza pela
preservação de suas próprias riquezas naturais.
23
Fonte: Goldberg, DP e Lecrubier, Y – 1995, Form and Frequency of Mental Disorders Across Centres. In
Üstün TB, Santorius N, Orgs Mental Ilness in General Care: International Study. Chichester, John Wiley &
Sons, para a OMS: 332-334 (http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=339&sec=29).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA