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v.D
Re =
ν
1.2.1. Método de cálculo da Perda de Carga Distribuída
Hp : perda de carga
2 f : coeficiente de atrito
L v L : comprimento da tubulação
Hp = f D : diâmetro da tubulação
D 2 .g v : velocidade
g : aceleração da gravidade
1,85
10,641 Q
∆h = L. 1,85 . 4,87
C D
C : coeficiente que depende da natureza do material empregado na
fabricação dos tubos e das condições de suas paredes internas
Q : vazão, m3/s
D: diâmetro, m
L : comprimento da tubulação, m
Tipo de Tubo C
Aço soldado com 30 anos de 75
uso
Aço soldado com 20 anos de 90
uso
Ferro fundido, usado. 90
Ferro fundido, com 15 anos de 100
uso
Aço galvanizado, usado. 100
Aço galvanizado com costura. 125
Aço galvanizado sem costura, 130
novo.
Cobre e latão. 130
Plástico PVC, até 75mm 125
Plástico PVC, até 100mm 135
Plástico PVC, mais de 100mm 140
3- Método de Darcy-Weisbach ou Fórmula Universal
L : comprimento do encanamento, m
v : velocidade média do fluido, m/s
L v2 D : diâmetro da canalização, m
∆H = C f . g : constante da aceleração da gravidade,
D 2g 9,8 m/s2
Cf: fator de atrito ou coeficiente de atrito ou fator
de resistência
3- Método de Darcy-Weisbach ou Fórmula Universal
2
LQ
∆H = C f .0,0826 5
D
3- Método de Darcy-Weisbach ou Fórmula Universal
1,325
Cf = 2
ε 5,74
ln + 0.9
3,7 D Re
1.3. Perda de Carga Localizada
L eq = L + ∑ l eq
Este comprimento equivalente permite tratar o sistema de transporte de
líquido como se fosse um único conduto retilíneo. Nessa condição a perda de
carga total do sistema pode ser avaliada pela equação da Fórmula Universal:
LQ2
∆H = C f .0,0826 5
D
onde o comprimento L é substituído pelo comprimento equivalente Leq.
1- Método do Comprimento Equivalente
2
v
∆h i = K i
2g
Coeficiente K para Acessórios de Tubulação Escolhidos
Descrição Esquema K
ENTRADAS de condutos
Normal 0,5
de Borda 0,78 a 1,0
convergente 0,1
SAÍDAS de condutos
Livre 1
Afogada 0,9
Curvas
raio longo
0,25 a 0,40
raio longo, 45º
0,20
cotovelo
0,9 a 1,5
cotovelo, 45º
0,40
Tês
passagem direta 0,60
passagem lateral 1,30
passagem bilateral 1,80
Registros
de Gaveta, aberto 0,20
Diversos
alargamento gradual 0,30
luvas 0,10
junção 0,40
bucha de redução 0,15
crivo 0,75
Válvula de retenção 2,50
Válvula de pé 1,75
2- Método do Coeficiente de Perda em Função da Carga Cinética
A perda de carga total do sistema é dada pela somatória das perdas de carga
dos acessórios mais a perda distribuída do tubo, resultando na expressão
abaixo, na qual a carga cinética foi colocada em evidência.
2
L v
∆H = (C f + ∑ K i )
D 2g
O método de cálculo através da carga cinética é mais geral, pois o valor do
coeficiente K não depende do tubo usado no ensaio como ocorre com o
comprimento equivalente.
Exercícios
1) Uma bomba tem uma vazão de 9000 l/min de água. Seu conduto de sucção
horizontal tem um diâmetro de 30 cm e possui um manômetro, como indicado na
figura. Seu conduto de saída horizontal tem um diâmetro de 20 cm, e sobre seu eixo,
situado a 1,22 m acima do precedente, reina uma pressão P = 0,70 kgf/cm2,
superior a atmosférica. Supondo o rendimento da bomba igual a 80%, qual a
potência necessária para realizar este trabalho? Dado γHg = 13600 kgf/m3.
2) No esquema da figura a pressão na secção (2) é 2,1 kgf/cm2 e a perda de carga entre as
secções (1) e (4) é 2m. A vazão é de 10 l/s e a área da secção das duas tubulações é
100 cm2. Determinar: