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Parte Introdutória
1 - Introdução
Cabe ao Poder Executivo, como função típica, administrar o Estado, cuja forma
de governo é uma República (art. 1º da CF). República quer dizer coisa pública, ou
seja, a “administração pública – sentido operacional” feita pelo Poder Executivo nada
mais é do que administrar algo alheio, de toda a sociedade, por isso a Constituição
Federal expressamente enunciar que “todo poder emana do povo”.
2 - Classificação do controle
c) Controle Judicial - Feito pelo Poder Judiciário, o qual deve ser necessariamente
invocado (Princípio da Inércia – art. 2º do Código de Processo Civil; Princípio do Amplo
Acesso à Justiça – artigo 5º, inciso XXXV, da CF).
b) Controle externo - É aquele feito por estrutura diversificada, como, por exemplo,
Poder Legislativo e Poder Judiciário.
Æ sujeito competente
Æ forma
Æ objeto
Æ finalidade
Æ motivo
Nestes termos, basta fazer uma fácil análise de comparação entre a lei e o
ato administrativo, de sorte que, se algum de seus elementos estiver em desacordo
com a Lei, tem-se que o ato é ilegal e, por isso, sujeito à correção, seja pela
Administração Pública, que poderá fazê-lo de ofício (Súmula nº 473 do STF –
É sabido de todos que o mérito do ato administrativo nada mais é que a opção
tomada pelo administrador em um caso concreto na incessante busca de um interesse
público, opção esta lastreada em critérios de conveniência e oportunidade. Em
verdade, perfazem o mérito do ato administrativo o motivo e o objeto do ato
administrativo.
Somente nos casos em que esses elementos que perfazem o mérito do ato
administrativo forem ilegais ou desproporcionais ou não pautados em critérios
razoáveis, é que poderão ser objeto de análise pelo Poder Judiciário.