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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSOS DE ENGENHARIA

MERCADO DE TRABALHO

Danieli Balestro
Gerson Carlos Santin
Rodrigo Grave

Revisão teórica apresentada na disciplina


de Fundamentos de Economia, para
complementação da nota do 1º bimestre.

Professora: Júlia Elisabete Barden

Lajeado, maio de 2007


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03

2 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ................................................................................. 04


2.1 Terceira revolução ................................................................................. 05

3 TECNOLOGIA X MERCADO DE TRABALHO ..................................................... 06

4 A MIGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA ............................................... 07

5 MULHER NO MERCADO DE TRABALHO .......................................................... 10

6 DESIGUALDADES NO MERCADO DE TRABALHO ........................................... 12


6.1 Mercado após os 40 anos ...................................................................... 13

7 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 15

8 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 16
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1 INTRODUÇÃO

Ficar atento ao mercado de trabalho é fundamental para quem está


pretendendo investir em uma profissão, em uma carreira. Entender o que se busca
num profissional atualmente, as novas regras de trabalho, as relações de
competição, as exigências da globalização, tudo isso faz parte da compreensão
global da expressão “mercado de trabalho”.

A rapidez com que o mundo caminha é tão grande que parece impossível
acompanhar todas as mudanças no mercado, independente da profissão que é
escolhida. É importante saber que, hoje em dia o profissional com chance de se
sobressair é aquele que se mantém atualizado, através de leitura de livros, jornais e
revistas, que saiba informática, que estude línguas e que seja uma pessoa aberta ao
aprendizado. Essa é a base para se ter um futuro promissor.

Naturalmente, sabemos que ter todas essas qualificações não é privilégio de


muitas pessoas. Então, como as pessoas que não tem acesso a todos esses meios
podem ter as mesmas chances de ingressar no mercado de trabalho, sem sofrer
algum tipo de preconceito?

Tem-se como objetivo neste estudo caracterizar o mercado de trabalho


brasileiro tentando avaliar suas especificações e problemas atuais. Para tanto, faz-
se uma análise do mesmo desde os tempos passados, analisando as fases mais
importantes de sua evolução através da interpretação de indicadores globais de
desemprego e renda.
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2 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Pela definição conceitual, uma "revolução" se dá quando são observadas


transformações radicais de âmbito econômico, social, político, artístico e científico. A
Primeira Revolução Industrial aconteceu entre 1760 a 1850 e teve como
protagonista a Inglaterra, grande produtor mundial de algodão. Com a introdução do
vapor usado como fonte de energia nas máquinas e locomotivas, o país deu início à
automação da produção de tecidos e de outros produtos, antes feitos à mão, e
agilizou o sistema de transportes de pessoas e de mercadorias com a introdução
das linhas férreas.

A Inglaterra era o único país que, naquele momento, estava em condições de


exercer esse papel na economia mundial, pois havia passado por uma revolução
burguesa, no século anterior, que criou condições favoráveis ao desenvolvimento do
capitalismo. As leis voltadas às demandas capitalistas, os cercamentos de terras
sem obstáculos e o domínio colonial foram alguns dos vários fatores que colocaram
a Inglaterra em condições de liderar a Europa a partir do final do século XVII
(Teixeira, 2005).

A Segunda Revolução Industrial teve início em 1860 e gerou mudanças no


processo de industrialização que se estenderam até o início da Primeira Guerra
Mundial. Com o surgimento da eletricidade, a produção em série nas linhas de
montagem proposta por Henry Ford (conhecida como "fordismo") e o método de
administração científica baseada no conhecimento de Frederick Taylor
("taylorismo"), a produção industrial ganha um novo ritmo. O protagonista da
Segunda Revolução Industrial passa a ser os EUA que, às vésperas da Primeira
Guerra, detinham 40% do PIB dos países desenvolvidos (Teixeira, 2005).
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2.1 Terceira revolução

Recentemente, já se ouve falar em Terceira Revolução Industrial,


revolução que está impulsionada, do ponto de vista tecnológico, pelo surgimento de
novas Tecnologias de Informação (TIs) e pelo advento da eletrônica, em substituição
à eletro-mecânica, no setor industrial. Esse conceito é novo, mas já é sabido que as
TIs já causaram profundas transformações na organização do trabalho mundial.

Trata-se de um processo, é preciso tempo para avaliar se o atual momento


histórico poderá ser chamado de Terceira Revolução Industrial. É difícil
definir se as mudanças trazidas com as TIs podem ter provocado uma nova
"revolução industrial", já que, em alguns setores, não houve mudanças
"radicais". É o caso dos meios de transporte, e dos meios de produção
(Queiroz, 2005)

Mesmo assim, este período difere-se do mesmo período antecedente às


outras duas revoluções pois não existe um país que está ditando as regras de
mercado, diferentemente do que aconteceu nas outras duas revoluções ocorridas
nos séculos XVIII e XIX. Possíveis candidatos a isso seriam o Japão e a China, que
estão crescendo em ritmo acelerado (Queiroz, 2005).

Para Teixeira, durante o período inicial da industrialização, as técnicas


primitivas de produção poderiam resultar em grande produtividade. Atualmente, no
conceito de Terceira Revolução Industrial, isso já não é mais possível devido às
exigências da produção de bens de capital, em termos científicos e tecnológicos. O
mundo globalizado diminui tempo e distância em escala jamais alcançada, o que
deve ser atribuído à aceleração do ritmo dos transportes de mercadorias e da
informação.

De acordo com Teixeira, a idéia de Terceira Revolução Industrial é


caracterizada por uma redução expressiva dos custos de produção e de preço dos
produtos automatizados, e pela aceleração do ritmo de produção. As TIs
provocaram também uma redefinição das dimensões de espaço e de tempo, com
isso, fluxo das informações passou a ser quase instantâneo agilizando a maioria dos
processos.
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3 TECNOLOGIA X MERCADO DE TRABALHO

O advento das TIs e o aumento da importância do complexo eletrônico no


processo industrial causaram uma mudança nos postos de trabalho, marcada pela
redução do número de trabalhadores com atividades operacionais e pelo surgimento
de vagas voltadas para os profissionais responsáveis pelo gerenciamento e pela
coordenação da produção.

A diminuição de determinados postos de trabalho e o surgimento de outros é


uma característica do capitalismo e foi observada também na Primeira e na Segunda
Revolução Industrial. A produção está cada vez mais mecanizada, o que exige
menos trabalhadores lidando diretamente com as máquinas (Teixeira, 2005).

Para Harvey, a força de trabalho está enfraquecida devido ao alto


desemprego, à competição do mercado e à redução da força sindical, o que facilita o
controle por parte dos empregadores. Assim, os trabalhos em tempo integral e com
segurança (como carteira de trabalho) tendem a se reduzir, ao passo que postos de
trabalho flexíveis e autônomos - que criam uma insatisfação coletiva - tendem a
aumentar.
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4 A MIGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Durante muitos anos a ação política e administrativa de Getúlio Vargas,


deixou marcas duradouras em diversos campos da vida econômica e social
brasileiras. No entanto,a mais importante foi a legislação trabalhista introduzida a
partir de 1930. Até então já existiam algumas leis trabalhistas que, por exemplo,
tratavam dos acidentes de trabalho(1919) e do fundo de pensão, dedicado aos
ferroviários(1923).

Em 1930 foi dado início a centralização de todas as leis trabalhistas, que


depois de muitos anos de disputa, negociação e diversas mudanças, transformou-se
em decreto de lei. A partir de então, surgiram diversos decretos a fim de criar
normas entre patrões e empregados definindo regras para diversos temas e para a
concessão de mais direitos trabalhistas (Presidência da República, 2007).

Uma das primeiras medidas a serem tomadas exigia que dois terços dos
trabalhadores de qualquer indústria ou comércio fossem brasileiros natos(Lei de
Amparo ao Trabalhador Brasileiro Nato). Além disso, diminuiu-se a concessão de
visto de entrada para estrangeiros que viajassem ao Brasil na terceira classe dos
navios. Essas medidas tinham por objetivo diminuir o número de imigrações
oriundas de outros países, principalmente da Europa e fortalecer o crescimento da
economia brasileira (Presidência da República, 2007).
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Logo após, em 1932, foram criados mais dois decretos relativos ao trabalho
feminino e ao trabalho de menores que eram utilizados em grande escala pelas
fábricas e indústrias da época.

Uma forma encontrada pelo governo, para reduzir a exploração de mão de


obra, foi estipular um mínimo a ser pago pelos serviços prestados a um determinado
empregador. O salário mínimo seria, assim, um preço imposto pelo governo federal
sobre o mercado de trabalho e tem por motivação garantir um padrão de vida entre
os trabalhadores de pouca qualificação.

O salário mínimo foi criado em 1941 e parecia ser a solução para os


problemas de exploração de mão de obra enfrentados naquela época. Porém, após
sua criação começaram a surgir diversos conflitos entre empresas, que buscavam
seus interesses próprios e o governo que tentava encontrar soluções para minimizar
os conflitos com os trabalhadores. Isso se manteve até 1952, quando impulsionado
pela forte pressão submetida pelos trabalhadores através de greves e protestos, o
governo, mesmo sem as mínimas condições para isso, foi “obrigado” a atender a
reivindicação de reajuste no salário mínimo. Para se ter uma idéia do panorama
enfrentado naquela época basta ressaltar que o salário mínimo se manteve estável
por 11 anos (Presidência da República, 2007).

No ano de 1943 coordenado pelo então presidente da república Getúlio


Vargas, foi publicada a famosa Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A CLT
criou e consolidou normas relativas a jornada de trabalho, descanso remunerado,
férias, estabilidade no emprego, higiene do trabalho, carteira do trabalho e outros
aspectos básicos das relações entre capital e trabalho. Essas leis trabalhistas
visavam garantir direitos aos trabalhadores que lhes assegurassem uma melhoria
real das condições de trabalho e de vida (Presidência da República, 2007).

É importante entender também, que outros fatores além do salário mínimo


também influenciam no bem estar das famílias. Investimentos em educação e
saúde, bem como em infra-estrutura básica, melhoram o bem-estar da população
sem que se leve em conta o poder de compra do salário mínimo.
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Se analisarmos os últimos 50 anos, após a passagem de vários governos e


alguns aumentos no mínimo, percebe-se que a renda per capita aumentou
consideravelmente. Um ponto fundamental e decisivo para o crescimento da média
salarial brasileira foi o aumento da participação de outros membros da família no
mercado de trabalho, como por exemplo, o crescimento da participação das
mulheres e a redução do número de filhos.

Nota-se que em 1981, a taxa de participação de conjugues no mercado de


trabalho era de 27%, enquanto em 1998 chegava a 48.2%. Entre os filhos, a
participação cresceu de 24.5% para 27.1% no mesmo período (Presidência
da República – História do salário mínimo, 2007).

Ainda nos dias atuais existe um grande percentual da população se


submetendo a precárias condições de trabalho ou então a extensas jornadas de
trabalho. Problema este que não é tão simples de se resolver, pois precisa do
engajamento também dos empresários responsáveis por tais abusos. Ajustes
salariais com uma melhor distribuição de renda seria a “peça chave” para
desencadear uma série de mudanças sociais em nosso país.
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5 MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

A partir da década de 1970, intensificou-se a participação das mulheres na


atividade econômica em um contexto de expansão da economia com acelerado
processo de industrialização e urbanização. Prosseguiu na década de 1980, apesar
da estagnação da atividade econômica e da deterioração das oportunidades de
ocupação (Leone, 2000).

Na década de 90, caraterizada pela intensa abertura econômica, pelos baixos


investimentos e pela terceirização da economia, continuou a tendência de crescente
incorporação da mulher na força de trabalho. Contudo, o desemprego feminino
cresce, indicando que o aumento de postos de trabalho para mulheres não foi
suficiente para absorver a totalidade do crescimento da População Economicamente
Ativa (PEA) feminina.

Para Leone, várias mudanças no perfil das trabalhadoras acompanharam


esse aumento de participação. Uma delas diz respeito ao perfil etário, ao estado civil
e à escolaridade. Na década de 1970, as trabalhadoras eram na sua maioria jovens,
solteiras e pouco escolarizadas. Já na década de 1980, as mulheres com idade
acima de 25 anos, chefes e cônjuges, com níveis mais elevados de instrução e com
nível de renda não muito baixo, foram as que mais aumentaram sua participação no
trabalho remunerado.

Em decorrência do estreitamento do mercado de trabalho para os jovens e do


aumento da participação da mulher adulta na atividade econômica, a força de
trabalho assumiu traços diferentes, ficando mais adulta e com uma parcela feminina
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maior. As ocupações menos valorizadas e tradicionalmente femininas do mercado


de trabalho continuam se reproduzindo, implicando a persistência de nichos
ocupacionais, como, por exemplo, o do emprego doméstico.

O aumento do emprego doméstico aliado ao aumento do trabalho autônomo


reflete em uma maior proporção de mulheres na informalidade, desprotegidas de
qualquer regulamentação que lhes garanta importantes direitos sociais, como
carteira de trabalho assinada, licença-maternidade e acesso a creche, entre outros
(Leone, 2000).

O forte crescimento do número de mulheres adultas ocupadas reflete variadas


circunstâncias. Entre as mulheres situadas em níveis ocupacionais mais baixos – em
setores que no passado serviram de postos de entrada no mercado de trabalho para
jovens que posteriormente se deslocavam para outros setores – a dificuldade de
encontrar alternativas de emprego melhor levou muitas dessas mulheres a
permanecer nas mesmas atividades. A permanência de mulheres nesses primeiros
empregos transitórios vem dificultando a inserção das jovens no mercado de
trabalho. Já as mulheres em níveis ocupacionais mais elevados e que entraram mais
tarde no mercado de trabalho ocuparam as oportunidades criadas por alguns
setores, como o de atividades sociais (saúde, educação, previdência e assistência
social), serviços auxiliares da atividade econômica e administração pública, muitas
vezes disputando essas ocupações com os homens (Leone, 2000).
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6 DESIGUALDADES NO MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho brasileiro está marcado por significativas e


persistentes desigualdades de gênero e raça e esse é um aspecto que deve ser
levado em conta nos processos de formulação, implementação e avaliação das
políticas públicas em geral, e, em particular, das políticas de emprego, inclusão
social e redução da pobreza.

Mesmo com todos os direitos adquiridos pelos trabalhadores, existem ainda,


camadas da sociedade que sofrem algum tipo de preconceito com relação ao
mercado de trabalho atual. Preconceito esse vivenciado no dia a dia de quem está a
procura de um lugar digno para trabalhar e não tem condições mínimas para se
qualificar profissionalmente. As diversas formas de discriminação estão fortemente
relacionadas aos fenômenos de exclusão social que originam e reproduzem a
pobreza. Mais ainda, pode-se dizer que a discriminação racial sobrepõe-se à
discriminação por sexo, combinando-se a esta para constituir um problema
enfrentado, principalmente pelas classes sociais mais baixas, que é a falta de
emprego e a dificuldade de ingressar no mercado de trabalho. Dificuldades estas,
vivenciadas ainda mais pelas mulheres negras que são atingidas por ambas as
formas de discriminação (Abram, 2006).

Conforme Abram, a taxa de participação das mulheres no mercado de


trabalho brasileiro continua aumentando, mas ainda está marcada por uma forte
diferença em relação à taxa de participação dos homens. Ainda que vários avanços
tenham beneficiado homens, mulheres, negros e brancos, eles não se distribuíram
igualmente entre esses grupos.
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Essas desigualdades facilitam e alimentam o “mercado negro” de mão de


obra, visto que devido a falta de qualificação e a necessidade de conseguir um meio
de sustento para a família, trabalhadores se sujeitam a níveis extremos de
exploração. Considerando ainda que, muitas pessoas trabalham sem carteira
assinada e por consequência, não possuem direito a nenhuma lei trabalhista.

A situação acima apresentada revela um aspecto crucial da desigualdade


social no Brasil. Resultado não apenas da injusta distribuição da riqueza e de
políticas econômicas que beneficiam grupos privilegiados da sociedade, mas
também de diferenciações e comportamentos discriminatórios que estão
disseminados por todo o país. Superar os obstáculos para uma inserção mais
igualitária de mulheres e negros no mercado de trabalho é um aspecto fundamental
das políticas que devem estar voltadas para a superação dessas desigualdades.

A justiça social, a igualdade de oportunidades, a cidadania plena, enfim, as


condições que ofereçam a todos as mesmas possibilidades de obter seu sustento e
a plena realização de seus objetivos passam, necessariamente, pela construção da
igualdade racial no Brasil. Até pouco tempo a maioria dos brasileiros preferia se
calar mesmo diante das inúmeras explorações do nosso dia-a-dia. O maior
problema, conseqüente desse tipo de comportamento surge com o decorrer do
tempo. A falta de diálogo, para se estabelecer o que é justo e correto, faz o cidadão
prejudicado se cansar de ser omisso e partir para à violência.

6.1 Mercado após os 40 anos

Com os avanços recentes da ciência e tecnologia e a maior conscientização


das pessoas sobre temas ligados saúde, bem estar geral e social, percebe-se um
aumento significativo da expectativa de vida, agora o desafio é aumentar a
expectativa ou rever e reinventar nossa vida profissional na maturidade.
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Parte desta mudança de perfil gerencial se deve as evoluções que a


economia e o mercado de trabalho sofreram (com o efeito de vários fatores
como: economia digital, tecnologia da informação, globalização, fusões e
aquisições), aonde profissionais jovens e com excelente formação e
conhecimentos de tecnologia tomaram a dianteira nas organizações
(Amancio, 2004).

Amancio conclui que, isso poderia ser encarado como processo evolutivo
normal, mas agora já é preocupante, visto que, cada vez mais são despejados no
mercado jovens profissionais recém formados, na maioria das vezes muito mais
qualificados que os também profissionais, porém com mais de 40 anos. O mercado
consequentemente prefere esses jovens que apesar de terem menos experiência,
são em sua maioria, portadores de uma grande capacidade evolutiva de
aprendizado e rendimento.

O mercado de trabalho é muito grande e há áreas quase que intocadas,


entre elas o trabalho de inclusão (Social, Econômica, Profissional,...) onde
há muito para ser feito e as pessoas com grande experiência profissional e
de vida podem efetivamente ajudar o país e o mundo a serem lugares
melhores para se viver e se trabalhar (Amancio, 2004).

No passado ainda poderia ter-se alguma restrição aos profissionais acima de


40 anos, pois nas décadas de 70 e 80 as pessoas não tinham grande consciência
sobre a própria saúde e as vezes nesta idade já apresentavam problemas de saúde,
exaustão e redução da capacidade de trabalho. Porém atualmente as pessoas estão
muito atentas à saúde e qualidade de vida, assim sendo, existem muitas pessoas
acima de 40 anos que estão totalmente em forma sob os âmbitos: familiar,
acadêmico, maturidade pessoal e profissional, etc (Amancio, 2004).
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7 CONCLUSÃO

Vivemos na plena era do conhecimento e da descoberta de novas


tecnologias, inovações, levando cada dia mais conforto e bem estar a todos nós, no
entanto, direta ou indiretamente estamos sendo prejudicados. A população no geral
não está preparada para enfrentar esse novo mercado de bens e serviços que por
sua vez, é limitado pelo próprio poder aquisitivo da humanidade.

Mercado desenvolvido em parte, porém, sucessor de épocas remotas onde os


direitos dos cidadãos não eram vistos perante o interesse de quem os explorasse.
Problema que além de não totalmente resolvido, está em fase de extinção, pelo
menos aos olhos da sociedade que já possui muita informação ao seu acesso. O
que cabe agora é transformar informação em conhecimento, porém, é necessário
evoluir para saber selecionar e utilizar o conhecimento adquirido para gerar o valor
agregado ao mesmo.

Interagir com crises e problemas para depois superá-los, um objetivo imposto


pelo mercado. Problemas sociais, econômicos, políticos, enfim, tudo o que prejudica
o bem estar de uma população, está diretamente ligado a forma de se manipular
estes problemas para posteriormente encontrar uma solução. E parte da solução
está justamente em nossas mãos, temos que cada um do seu jeito fazer a diferença
e começarmos a mudar esta equação que está apenas subtraindo resultados da
economia e da sociedade.
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8 REFERÊNCIAS

ABRAM, Laís. Desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho


brasileiro. Ciência e Cultura, out./dez. 2006, vol.58, no.4, p.40-41. Disponível em:
<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252006000
400020&lng=pt&nrm=pis>. Acesso em: 03 abril 2007.

AMANCIO, José Luis. Carreira sem prazo de validade. Disponível em:


<http://www2.uol.com.br/circuito/cadernos/comportamento.htm>. Acesso em: 30
março 2007.

DIEESE. Pesquisa: A ocupação dos jovens nos mercados de trabalho


metropolitanos. Ano 3, Nº 24, Setembro de 2006. Disponível em:
<http://www.dieese.org.br/esp/estpesq24_jovensOcupados.pdf>. Acesso em: 27
março 2007.

_______. Pesquisa: “Mapa da População Negra no Mercado de Trabalho”.


Disponível em: <http://www.dieese.org.br/esp/negro.xml>. Acesso em: 28 março
2007.

FÓRUM Nacional - Idéias para a modernização do Brasil. A nova estratégia


industrial e tecnológica: o Brasil e o mundo na III Revolução Industrial. São Paulo,
José Olympio, 1990.

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da


mudança cultural. 12ª ed., São Paulo: Loyola, 2003.

LEONE, Eugênia; HOFFMANN, Rodolfo. Participação da mulher no mercado de


trabalho e desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil: 1981-2002.
Disponível em: <www.face.ufmg.br/novaeconomia/sumarios/v14n2/140202.pdf>.
Acesso em: 30 março 2007.
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PRESIDÊNCIA da República. História do salário mínimo. Disponível em:


<http://www.portalbrasil.net/salariominimo.htm>. Acesso em: 25 março 2007.

TEIXEIRA, Fernando; QUEIROZ, Sérgio. Tecnologias de Informação trazem


mudanças. Disponível em: <http://www.via6.com/com_wiki.php?cid=5429>. Acesso
em: 27 março 2007.

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