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Cena Lusófona – Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral
Associação sem fins lucrativos constituída por escritura pública de 18 de Julho de 1996.
Publicação em Diário de República de 21 de Setembro de 1996.
Registo como Organização Não Governamental de Cooperação para o Desenvolvimento (ONGD) desde 1999.
Rua António José de Almeida, n.º 2
3000 - 040 Coimbra
Telefone: + 351 239 836 679
E-mail: teatro@cenalusofona.pt
Web: www.cenalusofona.pt
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Sumário
Apresentação
Actividades realizadas
Criação artística (co-produções)
Formação teatral
Estações
Edições
Centro de Documentação e Informação (CDI)
Espaços cénicos
Circuito teatral lusófono
Forum
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Apresentação
Embora só funcione enquanto estrutura organizada e com autonomia desde 1996, a Cena Lusófona
iniciou as suas actividades em 1995. Cerca de quatro dezenas de pessoas – encenadores, actores,
cenógrafos, técnicos, antropólogos e arquitectos de cena – criaram e têm desenvolvido uma
organização devotada exclusivamente ao intercâmbio teatral na comunidade lusófona. A sua sede é
na cidade portuguesa de Coimbra.
O programa Cena Lusófona articula-se num conjunto diversificado de projectos: formação, co-
produções, circulação de espectáculos, infra-estruturas teatrais, investigação, dramaturgias,
debates e conferências, exposições, edições, programas inter-disciplinares, programas institucionais
e de cooperação.
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manifestações teatrais de rua africanas, o Auto de Floripes, que anualmente se realiza na Ilha do
Príncipe. Ainda neste âmbito, a Cena Lusófona lançou em 2002 o cenaberta, um jornal com duas
versões, em papel e em formato digital, que pretende ser um espaço noticioso dedicado às
iniciativas da associação e, em geral, às actividades culturais e teatrais da comunidade de língua
portuguesa.
Em todas as iniciativas da Cena Lusófona aparece, até 2005, a fórmula “com o alto patrocínio do
Ministério da Cultura e da Câmara Municipal de Coimbra”. A partir dessa altura, a associação deixou
de contar com qualquer apoio do Ministério da Cultura Português, o que condicionou gravemente a
sua capacidade de trabalho. Os anos de 2007 e 2008 ficaram marcados pela luta pela sobrevivência e
pela procura de fontes de financiamento que permitissem não desperdiçar o investimento que havia
sido feito nos anos anteriores.
Em 2009, a Cena Lusófona voltou a assinar um contrato com o Ministério da Cultura, desta feita ao
abrigo dos “Apoios Directos” atribuídos pela Direcção-Geral das Artes. Este novo contrato, válido até
ao final de 2010, permitiu-lhe recuperar alguns dos seus projectos mais marcantes, nomeadamente
ao nível do Centro de Documentação e da Edição (incluindo a base de dados de espaços cénicos), ao
nível da investigação sobre as artes performativas tradicionais (com destaque para o ciclo
“Narradores Orais”) e ao nível do “Forum” (com a organização de um Encontro Internacional sobre
Políticas de Intercâmbio e o regresso das sessões de “A Cena no Café”).
Também em 2009, a Câmara Municipal de Coimbra viu aprovado o financiamento para a recuperação
da Ala Central do Colégio das Artes, no Pátio da Inquisição, em Coimbra. Aqui funcionarão, a partir
de 2012, as novas instalações da Cena Lusófona, que incluirão um espaço nobre e funcional para
alojar o Centro de Documentação, permitindo optimizar as condições de utilização por parte do
público.
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Actividades realizadas
No total são vinte e três criações originais produzidas, num período de dez anos (1995-2004), no
âmbito do projecto Cena Lusófona.
A característica principal que resulta deste conjunto é a de que todas estas criações foram
realizadas através de processos de co-produção.
Um pouco mais de metade destas (12) foram produzidas e estreadas fora de Portugal, nos diferentes
países de língua portuguesa: Brasil (1), Angola (2), Moçambique (3), Cabo Verde (1), S. Tomé e
Príncipe (3) e Guiné-Bissau (2).
O ciclo de co-produções deste conjunto (as realizadas entre 1995 e 1997) é uma das “marcas”
históricas do projecto Cena Lusófona: nunca antes se tinham reunido artistas de teatro portugueses
com outros artistas de teatro de cada um dos países africanos de língua portuguesa com o objectivo
de construírem em conjunto um espectáculo teatral.
Em muitos destes processos registou-se ainda uma significativa diversidade de entidades associadas –
das companhias e agentes teatrais aos vários departamentos e ministérios da cultura de cada país,
aos escritores, pintores, músicos, às instituições culturais, sociais e educativas, como Universidades,
Escolas de Teatro e de Artes, autarquias, etc.
No caso dos espectáculos que resultaram dos Estágios Internacionais de Actores (de que falaremos
adiante) – como “A Fronteira”, “Beijo no Asfalto”, “Quem Come Quem” ou “Horácio” - acrescentou-
se uma nova complexidade a estes processos, através da presença simultânea de actores ou criativos
de todos os países. A relação até ali bilateral passava a multilateral, com todas as implicações
artísticas e logísticas inerentes. Estas co-produções multilaterais foram um dos resultados, o
resultado público, digamos assim, das três edições dos EIA. Experiências riquíssimas, do ponto de
vista teatral e humano, participadas por mais de cinco dezenas de criadores de todos os países da
CPLP.
Quase todas estas co-produções, as que foram produzidas e estreadas nos outros países, foram
posteriormente apresentadas em Portugal, onde realizaram digressões num circuito teatral
autárquico que se foi estruturando e se mostrou aberto a estas experiências.
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Entre os agentes teatrais portugueses envolvidos destaca-se a presença do Teatro Meridional e de “O
Bando” em mais do que uma criação. Sinal das necessárias escolhas que o projecto foi fazendo,
reflecte também uma especial apetência por este específico intercâmbio por parte dos dois grupos.
No caso de “O Bando”, foi estabelecido um projecto a três anos com S. Tomé e Príncipe, com
realizações nos dois países. Entre outras iniciativas, produziu três espectáculos: “A Nau de Quixibá”
(com a participação da Fundação Calouste Gulbenkian), “Cloçon Son” e “Capitango” (espectáculo
que representou S. Tomé na Expo'98).
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Cloçon son estreia em S. Tomé
Teatro “O Bando” (Portugal) e artistas são-tomenses (S.
Tomé e Príncipe)
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2000 Quem come quem estreia em Coimbra
Actores de vários países da CPLP
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Vim-te buscar estreia em Lisboa
Bica Teatro (Portugal)
Texto: Luís Carlos Patraquim
Encenação: João Mota
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Formação teatral
A formação teatral constituiu sempre uma das principais apostas do programa Cena Lusófona que
começou por realizar oficinas para jovens actores em cinco países da CPLP: São Tomé, Guiné, Cabo
Verde, Angola e Moçambique. Estas primeiras acções tiveram perfis e objectivos diferenciados
consoante o país de destino e a sua conjuntura teatral. No entanto, comum a todos os projectos foi
a procura de um contacto frutuoso entre criadores portugueses e africanos, todos portadores de
diferenciados potenciais artísticos e criativos e oriundos de diferentes culturas e meios sociais.
Cientes das dificuldades e riscos que um projecto desta dimensão poderia acarretar, os criadores de
teatro portugueses dispuseram-se ao ofício de humildade artística de procurar um (re)encontro com
outra cultura, sem paternalismos, mas também sem a consciência pesada dos fantasmas do passado
colonialista.
No horizonte destas primeiras oficinas estava já a ideia de que elas fossem o ponto de partida para a
realização de co-produções, objectivo que, no ano a seguir, seria atingido em Cabo Verde, Angola,
Moçambique e S. Tomé e Príncipe.
Ao longo dos anos a Cena Lusófona tem vindo a multiplicar as acções neste sector, através de várias
experiências e formatos, procurando sempre estabelecer ligação com a produção artística. Entre as
dezenas de acções realizadas destacam-se os Estágios Internacionais de Actores, com três edições
(1998, 1999/2000 e 2003) que reuniram actores dos vários países da CPLP durante períodos de tempo
variáveis (de onze meses, a primeira; três meses, a segunda e quatro meses, a terceira) tendo
produzido vários espectáculos (“A Fronteira”, “O Beijo no Asfalto”, “Quem Come Quem” e "O
Horácio) que reflectiram o diálogo cultural no interior desta comunidade.
Para além das oficinas de actor, a actividade de formação da Cena Lusófona alargou-se a outras
áreas, através de oficinas de iluminação cénica, oficinas de escrita, oficinas de biblioteca e
documentação, construção e manipulação de bonecos, produção, entre outras. Os Estágios
Internacionais de Actores (EIA) assumem, dentro deste capítulo, um estatuto próprio, pela sua
dimensão e pela profundidade da abordagem que potenciam.
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Oficinas de actor
Angola Rogério de Carvalho (1995)
Stephan Stroux (1999)
Cândido Ferreira (2001)
Carlos Paulo / Miguel Sermão (2003)
António Augusto Barros (2008)
Oficinas de iluminação
Moçambique João Carlos Marques (1995)
Orlando Worm (1997)
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Oficinas de escrita / dramaturgia
Portugal Joaquim Paulo Nogueira, Miguel Clara Vasconcelos, João Reinaldo Siqueira, Dolores Cortes
(1997)
Outras oficinas
Moçambique Bonecos de Santo Aleixo (1995), com todos os bonecreiros
Brasil (São Paulo) António Nóbrega – o actor brincante: aula prática (1996)
Estágios individuais
Angola Pulquéria Bastos (1996 – Teatro Nacional D. Maria II, Portugal)
Avelino Dikota (1998 – A Escola da Noite, Portugal)
Raul do Rosário (1998 – A Escola da Noite, Portugal)
Dionísio Simão Caminha António (2011 – Theatro Circo / A Escola da Noite, Portugal)
S. T. e Príncipe Ayres António Major, Ana Azul, João Carlos Silva e Manuel da Apresentação (1996 – Teatro
“O Bando”, Portugal)
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Estágios Internacionais de Actores (EIA)
Os Estágios Internacionais de Actores Lusófonos não têm uma regularidade precisa, dependem de um
conjunto de circunstâncias e oportunidades para se realizarem: circunstâncias artísticas, com
projectos interessantes e formadores disponíveis, e oportunidades de parceria com outras
instituições, dado que a logística destes Estágios, com a deslocação de actores dos vários países, é
bastante pesada.
Por tudo isto, não têm também um formato tipo quanto à duração ou quanto ao número de
participantes.
Os EIA são:
- encontro único entre pessoas de diferentes latitudes que podem, a partir deles
multiplicar as suas ligações no futuro;
A Fronteira Olharapos
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O primeiro Estágio traduziu-se, no concreto, na possibilidade do encontro de quinze jovens actores
(dois do Brasil, um de São Tomé, dois de Cabo Verde, dois de Moçambique, dois de Angola, dois da
Guiné-Bissau, dois de Timor e dois de Portugal) em onze meses de trabalho comum.
Numa primeira fase, em Lisboa, foi montado com a direcção de Rogério de Carvalho o exercício-
espectáculo “A Fronteira”, do qual resultou uma digressão por Lisboa, Évora, Braga, Montemor-o-
Novo e Coimbra. Na segunda fase do estágio, em Coimbra, levou-se a cabo a construção de um outro
exercício-espectáculo, “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues, encenado por José Caldas e
estreado no dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, no Teatro Académico de Gil Vicente.
A terceira fase constou da participação dos actores no projecto “Olharapos”, inserido no quadro de
animação permanente da Expo’98.
Participantes: 14 actores representando Brasil (Bahia e S. Paulo), S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde,
Moçambique, Angola, Guiné-Bissau e Portugal
6 oficinas de actor preparatórias no Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde e Portugal
Estágio final: 2 meses
Local: Coimbra
Formadores: Stephan Stroux e Sebastião Milaré
Oficina em Salvador da Bahia, 1998 Oficina em Maputo, Moçambique, 1999 Oficina em Luanda, Angola, 1999
Fez parte fundamental deste projecto a realização de seis oficinas de formação que mobilizaram
cerca de 120 jovens actores. Esta formação e selecção de actores realizou-se entre 1998 e 1999 em
cada um dos países de origem dos participantes no estágio (Salvador da Bahia-Brasil; Maputo-
Moçambique; Luanda-Angola; Mindelo-Cabo-Verde; São Paulo Brasil; Braga-Portugal).
No apuramento final desta mobilização foi seleccionada uma equipa internacional constituída por 14
actores (4 do Brasil, 1 de S. Tomé, 1 de Cabo Verde, 1 de Moçambique, 2 de Angola, 1 da Guiné-
Bissau e 4 de Portugal) que se reuniram durante dois meses em Portugal e deram corpo ao
espectáculo “Quem Come Quem”, dirigido por Stephan Stroux, que estreou em Julho de 2000, nas
cidades de Coimbra e Braga.
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Oficina no Mindelo, Cabo-Verde, 1999 Oficina em São Paulo, Brasil, 1999 Oficina em Braga, Portugal, 1999
A face mais visível do Estágio Internacional de Actores foi, sem dúvida, o espectáculo “O Horácio”,
de Heiner Müller, construído durante a segunda metade dos trabalhos e que juntou no seu elenco os
sete estagiários com os seis actores do elenco d’A Escola da Noite. O espectáculo foi dirigido pelo
encenador e pedagogo francês Pierre Voltz, assistido por Frank Manzoni.
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Estações da Cena Lusófona
A Cena Lusófona organiza, desde 1995, encontros teatrais nos vários países lusófonos. As Estações da
Cena Lusófona, nome dos encontros mais representativos, realizaram-se já em Moçambique (Maputo,
1995), Brasil (Rio de Janeiro, Recife e São Paulo, 1996), Cabo Verde (Mindelo, 1997), Portugal
(Braga, Coimbra e Évora em 1999 e Coimbra, em 2003) e em São Tomé e Príncipe (2002).
Ao longo das seis Estações traçou-se um perfil para estes encontros. O objectivo não seria uma
montra massificada de espectáculos e grupos, mas um momento para apresentar resultados das
acções que se vão desenvolvendo ao longo do ano, aprofundar experiências, debater metodologias e
encontrar novos caminhos.
Para estas Estações são convidados ainda alguns espectáculos representativos desse contexto
lusófono que constituem outros pretextos acrescentados para o debate e para a avaliação pública
sobre as potencialidades culturais e sociais do intercâmbio teatral na CPLP.
O Teatro é o prato forte das Estações mas as programações têm incluído diversificados projectos nas
áreas musical, da dança e do audiovisual, para além de debates, oficinas, encontros temáticos e
exposições.
ESPECTÁCULOS: Elinga Teatro (Angola); Companhia Nacional de Canto e Dança, Gungu, Gungulinho, M'Beu e
Mutumbela Gogo (Moçambique); O Bando, A Barraca, Cândido Ferreira, Centro Dramático de Évora, A Escola da
Noite, Filipe Crawford e Trigo Limpo-Teatro ACERT (Portugal); Os Parodiantes da Ilha (São Tomé e Príncipe)
CO-PRODUÇÕES: A Birra do Morto (Cena Lusófona / A Escola da Noite / Mutumbela Gogo); De volta da guerra
(Cena Lusófona / Casa Velha / Produções Olá / Teatro da Rainha)
OFICINAS: Bonecos de Santo Aleixo (CENDREV); Técnica da Máscara (Filipe Crawford); Encontro com “O Bando”
EXPOSIÇÃO: Exposição de fotografia de Augusto Baptista, Amanda Protidou, José Cabral e Giorgios
Theodossiadis
I FORUM DA CENA LUSÓFONA: "Existe um futuro para a Cena Lusófona?"— com a participação de representantes
institucionais e teatrais de todos os países da CPLP. Painéis: Formação e co-produções; Investigação, programa
editorial, dramaturgia; Circulação teatral e rede de infra-estruturas; a continuidade da Cena Lusófona em
Moçambique; o futuro da Cena Lusófona: institucionalização internacional / os próximos eventos.
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1996 II ESTAÇÃO DA CENA LUSÓFONA
Brasil (Rio de Janeiro, Olinda, Recife, São Paulo)
3 a 15 de Dezembro
ESPECTÁCULOS: Centro Dramático de Évora, Teatro de Marionetas do Porto, Ballet Teatro (Portugal), António
Nóbrega (Brasil)
POESIA: Recital com Luís de Lima e Nathália Timberg (Brasil)
OFICINAS: Teatro de Bonecos (Fernando Augusto Gonçalves, Teatro Só Riso, Brasil)
II FORUM DA CENA LUSÓFONA – Painéis: Uma proposta de intercâmbio; Teatro em Angola e Brasil; Teatro em
Moçambique e Portugal; Teatro na Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe; Teatro em Língua
Portuguesa.
ESPECTÁCULOS: Nelson Xavier e Via Negromonte (Brasil); Juventude em Marcha, Ramonda, Teatro
Experimental “Frank Cavaquim” (Cabo-Verde); Companhia Teatral do Chiado (Portugal).
CO-PRODUÇÕES: Sequeira, Luís Lopes ou o Mulato dos prodígios (Elinga Teatro-Angola / Cena Lusófona); As
Virgens Loucas (Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo - Cabo-Verde / Cena Lusófona)
OFICINAS: Musicalidade e movimento – voz e corpo em cena (Via Negromonte); O actor no teatro, no cinema e
na televisão (Nelson Xavier)
III FORUM DA CENA LUSÓFONA. Painéis: As co-produções teatrais no espaço lusófono; A utilização de espaços
alternativos para o espectáculo de teatro.
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TEATRO: António Nóbrega, Pia Fraus Teatro (Brasil); Colectivo de Actores (Moçambique); O Teatrão, Teatro da
Garagem (Portugal); Elinga Teatro (Angola).
CO-PRODUÇÕES: O Pranto de Maria Parda (CENDREV-Portugal / Cena Lusófona; Clown Creolus Dei (Teatro
Meridional / Grupo de Teatro do Mindelo - Portugal/Espanha/Itália e Cabo-Verde)
DANÇA: Danças de Câncer (co-produção Danças na Cidade’99, Lisboa – Portugal; Balleteatro Auditório, Porto -
Portugal / Mindelact, Mindelo-Cabo Verde)
MÚSICA: Sons da Lusofonia (Portugal)
POESIA: As palavras que nos ficam da usura dos dias (leitura de poemas de autores lusófonos)
FORUM DA CENA LUSÓFONA: "Intercâmbio e Novas Perspectivas" – Painéis: Binómio Criação/Formação;
Circulação Teatral; Dramaturgia de Língua Portuguesa; A informação teatral.
TEATRO: O Bando (Portugal); Os Parodiantes da Ilha (São Tomé); Os Fidalgos (Guiné-Bissau); Elinga Teatro
(Angola); Candido Pazó (Galiza, Espanha)
DOCUMENTÁRIO: Ante-estreia do documentário “Narradores Orais na Ilha do Príncipe”, de Ivo Ferreira; Ante-
estreia do documentário sobre o “Carnaval de Bissau 2002”, de Andrzej Kowalski; “Quem me dera ser onda”, de
Ivo Ferreira; “O Beijo no asfalto”, “A Fronteira” e “Quem come quem”, de Acácio Carreira; “Chegança de
mouros”, de TV Educativa (Salvador, Bahia/Brasil)
ARTES PERFORMATIVAS SÃO-TOMENSES: Fundão, Auto de Floripes, Danço Congo, Kiná, Tchiloli, Puitá, Bonecos
de Ototo, Socopé Herança Nova, Bulawê Zekentxe, Socopé Linda Estrela
FORMAÇÃO: Projectos formativos – Estágio Internacional de Actores, Quem Come Quem, A Fronteira, Beijo no
Asfalto; Espaço de encontro com “O Bando”; Espaço de encontro com o grupo “Os Fidalgos”; Espaço de
encontro com actores são-tomenses; Tchiloli – sessão dedicada a Paulo Valverde
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TEATRO: Face & Carretos, Mais! Produções Artísticas, Bando de Teatro Olodum (Brasil); Companhia de Teatro
de Braga, Quinta Parede (Portugal); Os Fidalgos (Guiné-Bissau); Elinga Teatro (Angola); Sarabela Teatro (Galiza,
Espanha); Burbur (Cabo-Verde); CENDREV e Hala Ni Hala (Portugal / Moçambique); Cena Só (São Tomé e
Príncipe)
CO-PRODUÇÕES: O Horácio (A Escola da Noite / Cena Lusófona)
MÚSICA: António Nóbrega, Cida Moreira, Virgínia Rodrigues, Ná Ozzetti / Dante Ozzetti / Luiz Tatit / Zé Miguel
Wisnik (Brasil); Mário Lúcio (Cabo-Verde)
ESPAÇO BRINCANTE: António Nóbrega, Bando de Teatro Olodum, Lena Wild (Brasil); Quico Cadaval e Cândido
Pazó (Galiza-Espanha); O Teatrão (Portugal)
TERTÚLIA DOS DRAMATURGOS: Naum Alves de Souza, Aimar Labaki e Cleise Mendes (Brasil); Abel Neves
(Portugal); José Mena Abrantes (Angola); Cunha de Leiradella (Portugal)
CICLO DE CINEMA DE FLORA GOMES: Mortu Nega, Olhos azul di Yonta, Po di sangue, Nha Fala e o documentário
Identificação de um país; colóquio com a presença do realizador.
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Edições
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N.º 5 (Julho 2006)
Especial Ruy Duarte de Carvalho
Antropólogo, escritor, cineasta, investigador, fotógrafo, pintor, Ruy Duarte de Carvalho foi a
figura central da programação da VII Semana Cultural da Universidade Coimbra de 2005. A Cena
Lusófona associou-se a essa iniciativa com a edição deste número especial da Setepalcos, que
reflecte sobre a obra de Ruy Duarte e sobre o conteúdo das várias actividades desenvolvidas a seu
pretexto.
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Colecção Cena Lusófona (dramaturgias de língua portuguesa)
Teatro I e Teatro II
(José Mena Abrantes, Angola)
Supernova
(Abel Neves, Portugal)
As Virgens Loucas
(António Aurélio Gonçalves, Cabo Verde)
Mar Me Quer
(Mia Couto / Natália Luiza, Moçambique / Portugal)
Teatro
(Naum Alves de Souza, Brasil)
As orações de Mansata
(Abdulai Sila, Guiné-Bissau – no prelo)
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Floripes negra
Álbum monográfico sobre o Auto da Floripes em Santo António do Príncipe (S. Tomé e Príncipe).
Autoria: Augusto Baptista (texto e imagens).
− Nº 0 (Junho 2002)
Floripes Negra de Augusto Baptista; Carnaval na Guiné; Os Fidalgos; Quem me dera ser onda; Bica
Teatro; Cenas
− Nº 1 (Abril 2004)
Coimbra: 6ª Estação da Cena Lusófona; Centros de Intercâmbio Teatral (Guiné-Bissau / São Tomé e
Príncipe); Brasil: um novo impulso na CPLP?
− Nº 2 (Julho 2004)
CPLP: uma comunidade de culturas; Encontro de Salvador; Naum Alves de Souza – dramaturgia
reunida; Contadores de Histórias em DVD; Meridional encena Geração W
− Nº 3 (Dezembro 2004)
cenaberta com um cordel baiano; Ofício de contar: Cândido Pazó; Ângelo Torres; António Vieira;
VII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais; Festival Gravana
− Nº 4 (Abril 2005)
Editar é preciso; Dossier: Editoras de Teatro; Jornais e Revistas de Teatro
− Nº 5 (Dezembro 2005)
Angola: A dança contemporânea – entrevista com Ana Clara Guerra Marques; Festivais em alta –
teatro no mundo lusófono; À conversa com Naum – a propósito da edição da dramaturgia completa
de Naum Alves de Souza
− Nº 6 (Outubro 2006)
Aprender Ensinar Teatro em Português; Escolas de Teatro Portugal e Brasil; Festival SET – Semana
das Escolas de Teatro
− Nº 7 (Setembro 2009)
Nova vida e nova casa para a Cena Lusófona; A Cena no Café: Newton Moreno em Coimbra; à
conversa com Rui Madeira; Um encontro n'As Bacantes; Rostos da Cena: Jorge Biague.
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− Nº 8 (Dezembro 2009)
Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio; A Cena no Café; Mindelact 2009; à conversa
com Walter Cristóvão (Miragens Teatro, Angola); Rostos da Cena: Rogerio Boane.
− Nº 9 (Março 2010)
Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio – conclusões e intervenções; setepalcos –
Teatro em Cabo Verde; à conversa com Francisco Pellé; Rostos da Cena: Odete Môsso.
− Nº 10 (Junho 2010)
Festivais de teatro na lusofonia; setepalcos – lançamento em Lisboa, Coimbra e Porto; à conversa
com Creusa Borges; Rostos da Cena: José Amaral.
− Nº 11 (Setembro 2010)
Circuito de Teatro Português de São Paulo; FESTLIP (Rio de Janeiro); Ruy Duarte de Carvalho;
Orlando Worm; entrevistas com Miguel Seabra e Natália Luiza (Teatro Meridional) e Ivo M. Ferreira.
− Nº 12 (Dezembro 2010)
FESTLUSO e II Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio; 2012 ano Portugal-Brasil ano
Brasil-Portugal; entrevista: Márcio Meirelles; Rostos da Cena: Elias Macovela.
cenaberta online
Jornal digital (www.cenalusofona.pt/cenaberta). Um espaço noticioso dedicado às iniciativas da
associação e às actividades culturais e teatrais da comunidade de língua portuguesa.
Edição vídeo
“Carnaval de Bissau”
Realização Andrzej Kowalski Guião Luis Mourão, Andrzej Kowalski Imagem Luis Margalhau, Andrzej
Kowalski Assistentes de câmara Bakar Mané, Braima Cassamá Montagem Luis Margalhau, Andrzej
Kowalski Edição off line Luis Margalhau Locução Victor Filipe Pós-produção 100 imagens produções
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“Soia di Príncipe”
Realização Ivo M. Ferreira Câmara Ivo M. Ferreira Som Sabina Viel, Acácio Carreira Montagem Rita
Figueiredo Produção Cena Lusófona/2002
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Centro de Documentação e Informação
O Centro de Documentação e Informação da Cena Lusófona, cuja actividade teve início em Setembro
de 1997, com a coordenação científica e técnica de Jorge Pais de Sousa, é hoje um centro de
recursos especializado na aquisição, processamento, gestão e difusão da documentação e
informação, no âmbito do teatro e das artes cénicas, relativas ao espaço cultural ocupado pelos
países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Este centro de recursos
pretende apoiar as actividades que se relacionam com a promoção do intercâmbio teatral, a
realização de co-produções, o apoio à investigação e à edição, o ensino e a formação, de forma a
auxiliar todos aqueles que recorrem aos seus serviços no processo de transformação da informação
em conhecimento.
Paralelamente, o CDI mantém actualizada uma base de dados sobre o teatro da lusofonia, prevendo-
se para breve a sua disponibilização através da Internet.
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Circuito Teatral Lusófono
Para além dos momentos especiais de encontro que constituem as Estações, a Cena Lusófona
organizou ou apoiou a digressão pelos países lusófonos de diversos espectáculos e companhias dos
países de língua portuguesa.
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Ano País Companhia / artista Espectáculo País e local de apresentação
Portugal Teatro da Garagem A menina que foi Brasil São Paulo
avó
Portugal Teatro Meridional Ñaque ou sobre Brasil São Paulo
piolhos e actores
Portugal Teatro da Serra de Montemuro Lobo/Wolf Brasil São Paulo
Portugal A Escola da Noite A serpente Brasil São Paulo
Portugal A Escola da Noite Uma visitação a Brasil São Paulo
Gil Vicente
Portugal A Escola da Noite Beckett – primeira Brasil São Paulo
jornada
Portugal ACTO – Instituto de Arte Nocturno Cabo-Verde Mindelo
Dramática
1999 Cabo Verde / Grupo de Teatro do Centro Os velhos não Portugal Estarreja, Coimbra
Angola Cultural Português do devem namorar
Mindelo / Elinga Teatro
Brasil Agitada Gang Como nasce um Portugal Estarreja, Coimbra,
cabra da peste Viseu, Braga, Estremoz,
Beja, Vendas Novas,
Mora, Évora, Marinha
Grande, Fundão,
Almada, Vila Real de
Santo António,
Montemor-o-Novo
Moçambique Colectivo de actores A sapateira Portugal Évora, Braga, Coimbra
independentes prodigiosa
Cabo Verde / Grupo de teatro do Centro Cloun Creolus Dei Portugal Évora, Braga, Coimbra,
Portugal Cultural Português do Porto
Mindelo / Teatro Meridional
Portugal Teatro Meridional Calisto, História Cabo Verde Mindelo
de uma
personagem
Portugal Teatro Meridional Romeo, versão Cabo Verde Mindelo
montesca da
tragédia de
Verona
2000 Portugal Cendrev O Pranto de Maria Portugal Évora, Borba, Vendas
Parda Novas, Estremoz, Mora,
Amareleja, Moura,
Arraiolos, Montemor-o-
Novo, Alhandra,
Alandroal, Vila Real de
Santo António, Fundão,
Marinha Grande,
Valença, Barcelos,
Vouzela, Oliveira de
Frades, Penalva, Sátão,
Celorico da Beira
Vários países da Colectivo do II Estágio Quem come quem Portugal Coimbra, Braga, Porto
CPLP Internacional de Actores
Portugal / Teatro Nacional de São João, Supernova Brasil Bahia
Brasil Cendrev / Teatro Vila Velha
Portugal Porto, Évora, Viseu
Portugal Karnart / CCB Salvesave Portugal Lisboa, Coimbra
Holanda Den Haag
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Ano País Companhia / artista Espectáculo País e local de apresentação
Brasil Grupo Tapa Navalha na Carne Portugal Coimbra, Braga
Brasil Grupo Tapa A serpente Portugal Coimbra, Braga
Brasil Grupo Tapa Corpo a corpo Portugal Coimbra, Braga
2001 Brasil O Galpão Romeu e Julieta Portugal Porto, Braga, Coimbra
2002 Portugal / Teatro da Trindrade / O que fazem as Angola Luanda
Angola Caixindré produções mulheres
Portugal Teatro Meridional Mar me quer Portugal Coimbra
Timor Díli
Guiné-Bissau Os Fidalgos O Lutador São Tomé e São Tomé, Príncipe
Príncipe
Portugal Braga
Angola Elinga Teatro Quem me dera ser S. Tomé e S. Tomé
onda Príncipe
Portugal Andante À volta da língua Portugal Coimbra
Portugal Arte Pública Xtórias Portugal Coimbra
Portugal Bica Teatro Karingana Portugal Coimbra
2003 Portugal A Comuna Bão Preto Angola Luanda
Portugal A Comuna Do desassossego Angola Luanda
Brasil Marcos Fayad Voar Portugal Coimbra
Vários países da Colectivo do III Estágio Horácio Portugal Aveiro
CPLP Internacional de Actores
2004 Portugal Filipe Crawford A história do tigre São Tomé e São Tomé
Príncipe
Portugal Teatro Meridional Geração W Portugal Lisboa
São Tomé e Cena Só Pedro Andrade, a São Tomé e Neves, São João dos
Príncipe tartaruga e o Príncipe Angolares
gigante
2005 Portugal Filipe Crawford A história do tigre Guiné- Bissau e S. Domingos
Bissau
Brasil Londrina
2009 Galiza-Espanha Sarabela Teatro A Esmorga Portugal Coimbra
Cándido Pazó O espectáculo da Portugal Coimbra
palavra
2010 Brasil Dragão7 Inês de Castro, até Portugal Coimbra
ao fim do
mundo...
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Espaços Cénicos
Um dos objectivos centrais do Programa da Cena Lusófona é o de contribuir para que no espaço
lusófono se criem e reforcem redes de circulação do espectáculo teatral, com condições de
recepção, difusão e produção, com suporte em infra-estruturas – edifícios teatrais ou centros
culturais polivalentes – devidamente equipados e com uma gestão adequada à prática teatral.
Iniciou-se em 1995 um conjunto de acções de inventário e diagnóstico de salas de teatro,
projectando propostas de recuperação e funcionamento, para apresentar aos respectivos governos.
Na revista Setepalcos n.º 6 foi publicado o inventário de Cabo Verde, o primeiro país africano a ver
este inventário completo. As respectivas fichas, que incluem fotografias, plantas e informações
técnicas sobre todos os espaços inventariados, estão já disponíveis on-line, em
http://sirius.bookmarc.pt/cenalusofona/ec/index.asp.
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Forum
No âmbito da rede que foi constituindo ao longo do seu percurso, a Cena Lusófona participa e
colabora em várias iniciativas de encontro, discussão, investigação e divulgação sobre o intercâmbio
cultural no espaço da CPLP. Destacam-se as seguintes:
1996
- Encontro de investigadores e agentes teatrais sobre Tchiloli (Escola Nacional de Belas Artes, São Tomé
e Príncipe)
- Lusoculturofonias (Associação Académica de Coimbra, Portugal)
1997
- Projecto de investigação antropológica da cultura Chocwe (Museu do Dundo, Angola)
- Documentação fotográfica sobre o Tchiloli e Auto de Floripes (São Tomé e Príncipe)
- Exposição de fotografia “As Cores do Teatro” (Augusto Baptista; exposição produzida pela Cena
Lusófona, exibida no Rio de Janeiro, Coimbra, Oliveira de Azeméis, Sintra, São Tomé e Príncipe, Beja,
Braga, Luanda e Bissau)
1998
- Colóquio sobre as experiências do projecto (Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra)
- Encontro Internacional de Dramaturgos (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, Rio de Janeiro e
Ceará, Brasil)
- Encontro de escolas de teatro – Portugal, Brasil e Moçambique (Escola Superior de Teatro e Cinema,
Amadora, Portugal)
- Exposição de fotografias sobre o percurso da Cena Lusófona (Teatro Académico de Gil Vicente,
Coimbra, Portugal)
1999
- Ciclo de Leituras de textos dramáticos lusófonos (Sociedade Lítero-Dramática Gastão Tojeiro, São
Paulo, Brasil)
- Exposição Angola a Preto e Branco (Museu Antropológico da Universidade de Coimbra, Portugal)
2000
- Exposição de fotografias “Artes performativas de S. Tomé e Príncipe: Tchiloli e Auto de Floripes
(Galeria-Bar Santa Clara, Coimbra, Portugal)
- Seminário de Dramaturgia José Vicente (DRAMAT – Centro de Dramaturgias Contemporâneas, Porto,
Portugal)
- Encontro Porto Alegre em Cena (Porto Alegre, Brasil)
- Colóquio Novas Dramaturgias (Teatro Vila Velha, Salvador da Bahia, Brasil)
2002
- Práticas cénicas interculturais – ciclo de espectáculos sobre a miscigenação cultural no espaço lusófono:
Andante, Arte Pública, Bica Teatro e Teatro Meridional (Coimbra, Portugal)
2003
- Participação do documentário “Narradores Orais da Ilha do Príncipe” nas Jornadas da Lusofonia (Faro,
Portugal) e no DocLisboa (Lisboa, Portugal)
- Encontro sobre Narração Oral (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal)
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- Jornadas Culturais Samora Machel (Comissão de Estudantes Moçambicanos em Coimbra, Portugal)
- “Vozes amanhecidas – ciclo de divulgação literária” - leitura de poemas de Ana Paula Tavares
(Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal)
2004
- Exibição do documentário “O arquitecto e a cidade velha”, de Catarina Alves Costa (Teatro Académico
de Gil Vicente, Coimbra, Portugal)
- Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais – dinamização de um grupo de discussão sobre o
intercâmbio cultural (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal)
2005
- Acompanhamento e documentação da iniciativa “Abraço Lusófono”, dedicada ao escritor e antropólogo
angolano Ruy Duarte de Carvalho (Universidade de Coimbra, Portugal)
2006
- Participação do documentário “Narradores Orais da Ilha do Príncipe” no VIII “Palavras Andarilhas” -
Encontro de Aprendizes de Contar (Beja, Portugal)
- Apresentação do projecto Inventário de Espaços Cénicos, em parceria com o Centro de Estudos Sociais
da Universidade de Coimbra, no “Seminário Internacional de Reabilitação Urbana do Mindelo” (Cabo
Verde)
2008
- Participação no I Encontro Ibérico de Revistas de Teatro, integrado na XXV Mostra Internacional de
Teatro Cómico e Festivo de Cangas (Cangas de Morrazo – Pontevedra, Galiza, Espanha)
2009
- Encontro Internacional sobre políticas de intercâmbio (Coimbra, 3 a 6 de Dezembro), com a presença de
mais de trinta estruturas de criação e programação e instituições oficiais dos vários países de língua
portuguesa.
2010
- Participação no II Encontro Ibérico de Revistas de Teatro, integrado na XXVII Mostra Internacional de
Teatro Cómico e Festivo de Cangas (Cangas de Morrazo – Pontevedra, Galiza, Espanha)
- Participação no Circuito de Teatro Português de São Paulo.
- Participação no II Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio (Piauí, Teresina, Brasil, 15 a 17
de Novembro), organizado pelo Grupo Harém de Teatro em parceria com a Cena Lusófona, integrando a
programação do FESTLUSO - Festival de Teatro Lusófono.
A Cena no Café
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apresentação de livros, revistas e/ou outras publicações, música e a criação de espaços de
reflexão;
Interrompida em 2005, esta iniciativa regressou em 2009, num formato ligeiramente diferente, que
já não passa exclusivamente pelo Café Santa Cruz, nem pela cidade de Coimbra. Pretende-se alargar
a outros locais e a outros públicos, embora mantendo este conjunto de princípios e objectivos
essenciais.
13 de Janeiro de 2003
Mopiopio
Exibição do filme do realizador angolano Zézé Gamboa, com a presença do próprio.
27 de Janeiro de 2003
Céu aberto
Exibição do documentário de Graça Castanheira (Moçambique).
10 de Fevereiro de 2003
Insularidades
Exibição do documentário de Carlos Brandão Lucas sobre Cabo Verde, com a presença do realizador.
24 de Fevereiro de 2003
Carnaval de Bissau
Exibição do documentário de Andrzej Kowalski, produzido pela Cena Lusófona, com a presença do
realizador.
10 de Março de 2003
O espelho de África
Exibição do documentário de Miguel Vale de Almeida sobre a herança africana em Salvador da Bahia,
seguida de debate com o próprio realizador.
24 de Março de 2003
Outros bairros
Exibição do documentário de Vasco Pimentel e Inês Gonçalves sobre os cabo-verdianos de segunda
geração na periferia de Lisboa, seguida de debate com os realizadores.
11 de Abril de 2003
“Crónicas da Maianga” e “Como se o mundo não tivesse leste”
Apresentação de dois livros do antropólogo angolano Ruy Duarte de Carvalho, com a presença do próprio
e realizada por Oswaldo Manuel Silvestre.
14 de Abril de 2003
“Ilhas de Fogo” e “Atlântico – romance fotográfico”
Apresentação de dois livros de Pedro Rosa Mendes, com a presença do próprio.
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28 de Abril de 2003
Madrugadas
Conversa com o grupo de teatro O Bando, que incluiu uma pequena intervenção-performance por parte
de actores do grupo e a exibição do documentário “Madrugadas”, de Rui Simões, sobre o espectáculo
com o mesmo título que assinalou o 25º aniversário do 25 de Abril de 1974.
22 de Maio de 2003
Narradores orais da ilha do Príncipe
Exibição do documentário de Ivo M. Ferreira, produzido pela Cena Lusófona, com a presença do próprio.
26 de Maio de 2003
Histórias e canções de Cabo Verde
Concerto de Celina Pereira.
9 de Junho de 2003
Setepalcos – número especial dedicado ao teatro galego
Apresentação do número 4 da revista Setepalcos, com o Presidente do IGAEM – Instituto Galego das Artes
Escénicas e Musicais, D. Amado Ricón Virulegio e a intervenção do contador de histórias galego Candido
Pazó.
16 de Junho de 2003
A cena de Dario Fo
Apresentação do livro de Neyde Veneziano (Brasil), com a presença da própria.
7 de Julho de 2003
Brincar Tabanca
Exibição do documentário de Carlos Brandão Lucas sobre o ritual cabo-verdiano.
21 de Julho de 2003
Kuxa Kanema
Exbição do documentário de Margarida Cardoso (Moçambique) sobre o cinema moçambicano no período
pós-independência, com a presença da própria.
21 de Abril de 2004
Inimigo Rumor
Apresentação do número especial da revista de poesia “Inimigo Rumor”, dedicado ao poeta Ruy Belo. A
apresentação esteve a cargo de Oswaldo Silvestre, Abel Barros Baptista e Gustavo Rubim e contou com
leitura de poemas pelos actores Diogo Dória, António Jorge, Sílvia Brito, Sofia Lobo, Marta Gorgulho e
Ricardo Correia.
20 de Setembro de 2004
António Vieira
Conversa com o cordelista e contador de histórias brasileiro António Vieira. Esta sessão teve uma
extensão a Braga, no dia 24 de Setembro, no espaço alternativo PT.
25 de Maio de 2005
A dança contemporânea em Angola e “A magia das palavras”
Apresentação do documentário de Jorge António “Outras frases”, sobre a coreógrafa Ana Clara Guerra
Marques (com a presença da própria e do realizador) e do livro “A magia das palavras”, do escritor
angolano Carlos Ferreira (Cassé), igualmente presente na sessão.
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3 de Julho de 2009
Coimbra, bar do Teatro da Cerca de São Bernardo
Newton Moreno
Conversa com o dramaturgo, actor e encenador brasileiro Newton Moreno, que apresentou e comentou
alguns excertos dos seus espectáculos, apresentados em vídeo.
9 de Novembro de 2009
Braga, Café A Brasileira
Conversa sobre o intercâmbio cultural no espaço lusófono.
Apresentação do projecto da Cena Lusófona na cidade de Braga.
16 de Novembro de 2009
Coimbra, café-teatro do Teatro Académico de Gil Vicente
Intersecções – antropologia e arquitectura em debate
Com os arquitectos José António Bandeirinha e Paulo Providência e os antropólogos Luís Quintais, Nuno
Porto e Sandra Xavier.
4 de Dezembro de 2009
Coimbra, bar do Teatro da Cerca de São Bernardo
“Fazê di Conta” + “O espectáculo da palavra”
Documentário de Patrícia Poção apresentado por Miguel Seabra (Teatro Meridional) e espectáculo de
Cándido Pazó, no âmbito do Encontro Internacional sobre políticas de intercâmbio (Coimbra (3 a 6 de
Dezembro de 2009).
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31 de Março de 2010
Lisboa, Casa da Morna
setepalcos , 6 – Teatro em Cabo Verde: lançamento em Lisboa
Com Arnaldo Andrade, Embaixador de Cabo Verde em Portugal; Augusto Baptista, coordenador editorial
da revista setepalcos; Odete Môsso, actriz e investigadora.
10 de Abril de 2010
Coimbra, bar Quebra-Costas
setepalcos , 6 – Teatro em Cabo Verde: lançamento em Coimbra
Com Paulo Duarte, Associação de Estudante Cabo-verdianos em Coimbra; Augusto Baptista, coordenador
editorial da revista setepalcos; Odete Môsso, actriz e investigadora; Maria José Azevedo Santos,
Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.
28 de Abril de 2010
Porto, foyer do Cinema Nun'Álvares
setepalcos , 6 – Teatro em Cabo Verde: lançamento em Coimbra
Com Carlos Machado, Cônsul Honorário de Cabo Verde no Porto; Augusto Baptista, coordenador editorial
da revista setepalcos; José António Bandeirinha, arquitecto e coordenador do Inventário de Espaços
Cénicos dos Países Africanos de Língua Portuguesa; Flávio Hamilton, actor e membro fundador da Burbur;
João Branco, Director do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo e responsável pelo
Mindelact.
11 de Maio de 2010
Coimbra, Galeria-Bar Santa Clara
Conversa com Dragão7 e Circuito de Teatro Português de São Paulo
Com Creusa Borges, directora do Dragão7; Leticia Bortolleto, actriz; Ralph Maizza, actor.
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13 de Dezembro de 2010
Coimbra, bar do Teatro da Cerca de S. Bernardo
SOIA: Apresentação pública em Coimbra do DVD com os documentários de Ivo M. Ferreira sobre
contadores de histórias de São Tomé e Príncipe.
Com António Augusto Barros e Ivo M. Ferreira.
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