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A Convenção sobre os direitos

das crianças
Nações Unidas 20 de Novembro de 1989
Portugal 21 de Setembro de 1990
Os direitos das crianças:
(4 Categorias)
À não discriminação - todas as crianças têm o
direito de desenvolver todo o seu potencial -Todas as
crianças, em todas as circunstâncias, em qualquer
momento, em qualquer parte do mundo.

À opinião - a voz das crianças deve ser ouvida e


tida em conta em todos os assuntos que se
relacionem com os seus direitos.
...

À sobrevivência e desenvolvimento - garantia


de acesso a serviços básicos e à igualdade de
oportunidades para que as crianças possam
desenvolver-se plenamente.

À protecção – todas as crianças têm direito a


serem protegidas de qualquer tipo de maus-tratos,
infligidos por quem quer que seja.
Sistema de Promoção e Protecção
à Infância e Juventude

Lei de Protecção das crianças e Jovens,


aprovada pelo Dec-Lei 147/99
Quando é legitimo ao Sistema
intervir para proteger?

Quando os pais, o representante legal ou quem


tenha a guarda de facto ponham em perigo a sua
segurança, saúde, formação, educação ou
desenvolvimento, ou quando esse perigo resulte de
acção ou omissão de terceiros ou da própria criança
ou do jovem a que aqueles não se oponham de modo
adequado a removê-lo
Maus-Tratos*
Negligência
Abuso Físico
Abuso Sexual
Abuso Emocional

* Classificação mais consensual


Negligência

Padrão de comportamento de omissão,


relativamente aos cuidados a ter com a criança, não
lhe sendo proporcionada a satisfação das suas
necessidades em termos de cuidados básicos de
higiene, alimentação, segurança, educação, afecto,
estimulação e apoio, no contexto dos recursos
disponíveis na família e na comunidade.
Abuso físico
Qualquer acção, não acidental, por parte
dos pais ou pessoa com responsabilidade,
poder ou confiança, que provoque ou
possa provocar dano físico na criança.
Abuso Emocional

Ausência ou a inadequação, persistente ou


significativa, activa ou passiva, do suporte
afectivo e do reconhecimento das
necessidades emocionais da criança
Abuso Sexual

envolvimento da criança em práticas que


visam a gratificação e satisfação sexual do
adulto ou jovem mais velho, em posição de
poder ou autoridade sobre aquele.
Risco
situação de vulnerabilidade tal que, se não for
superada, pode vir a determinar futuro perigo ou dano
para a segurança, saúde, formação, educação ou
desenvolvimento integral da criança.
Perigo
probabilidade séria de dano da segurança, saúde,
formação, educação e desenvolvimento integral da
criança, ou já a ocorrência desse dano, quando essa
situação é determinada por acção ou omissão dos
pais, representante legal ou quem tenha a guarda de
facto, ou resulte da acção ou omissão de terceiros, ou
da própria criança, a que aqueles não se oponham de
modo adequada a removê-la.
Risco ou Perigo ?

Elevado
Situação de
Perigo
Presente

Gravidade

Situação de
Médio

Risco
Baixo

Não há risco
ou perigo

Baixa Média Elevada

Gravidade Futuro
Situações de perigo
Artigo 3º da Lei147/99
Está abandonada ou vive entregue a si própria;
Sofre maus-tratos físicos ou psíquicos ou é vítima
de abusos sexuais;
Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à
sua idade e situação pessoal;
É obrigada a actividades ou trabalhos excessivos ou
inadequados à sua idade, dignidade e situação
pessoal ou prejudiciais à sua formação ou
desenvolvimento;
...

Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a


comportamentos que afectem gravemente a sua
segurança ou o seu equilíbrio emocional;
Assume comportamentos ou se entrega a
actividades ou consumos que afectem gravemente
a sua saúde, segurança, formação, educação ou
desenvolvimento sem que os pais, o representante
legal ou quem tenha a guarda de facto se lhes
oponham de modo adequado a remover essa
situação
Prevenção do Risco e do Perigo
Primária - acções dirigidas directa ou indirectamente a
todas as crianças com o objectivo de evitar a sua
exposição a factores de risco

Secundária - acções dirigidas directa ou


indirectamente às crianças às quais estão associados
factores de risco, com o objecto de os minorar.

Terciária - acções dirigidas directa ou indirectamente


às crianças que são vitimas de maus-tratos, com o
objectivo de reparar os seus efeitos
Exemplos de Programas de prevenção

1. Programa de treino dirigido a professores com o


objectivo de que estes desenvolvam um programa de
prevenção do abuso sexual nas suas turmas
Prevenção Primária
2. Programa dirigido a pais oriundos de famílias
afectadas por factores de risco, com o objectivo de
estimular o uso de estratégias disciplinares não
abusivas com os seus filhos e adequadas às suas
características individuais.

Prevenção Secundária
3. Programa de apoio elaborado pela escola e dirigido a
jovens que abandonaram a escolaridade, com o
objectivo de os apoiar na definição de um projecto de
formação individual e adaptado às suas características.

Prevenção Secundária
4. O professor representante do M. Educação procede
à articulação com os outros técnicos da CPCJ e
Contacta sistematicamente com directores de
turma e professores dos jovens em
acompanhamento na CPCJ

Prevenção Terciária
5. Divulgação a todos os pais e comunidade em
geral das consequências dos maus-tratos a
crianças e jovens

Prevenção Primária

6. Programa dirigido a pais de crianças com


problemas de comportamento, com medidas de
promoção e protecção na CPCJ, com o objectivo
de os ajudar a modelar o seu comportamento.
Prevenção Terciária
Patamares do Sistema
Intervenção Prevenção
Consentimento ou consenso?

Tribunal -

CPCJ Consentimento escrito


Entidades com
competência em
matéria de Consenso
infância e juventude
Princípios
Interesse superior da criança

Privacidade

Intervenção precoce

Intervenção mínima

Proporcionalidade e actualidade
Princípios
Responsabilidade parental

Prevalência da família

Obrigatoriedade da informação à criança ou


jovem e os pais

Audição obrigatória e participação

Subsidiariedade
Subsidiariedade

A intervenção deve ser efectuada


sucessivamente pelas entidades com
competência em matéria da infância e
juventude, pelas comissões de protecção de
crianças e jovens e, em última instância,
pelos tribunais.
Privacidade *

Em situações de risco e perigo, qualquer profissional


do Sistema de Protecção (de qualquer patamar) só
deve partilhar informação que detenha, com outro
que intervenha igualmente junto da criança, apenas o
necessário e o suficiente para que este exerça
também a sua acção protectora
* “a promoção dos direitos e protecçãoda criança e do jovem deve ser
efectuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da
sua vida privada” Alínea b do Artº 4º da Lei de |Protecção
Medida de Promoção e Protecção
a providêcia adoptada pelas CPCJ ou pelos tribunais, para
proteger a criança e o jovem em perigo

•Apoio junto dos pais


•Apoio junto de outro familiar
•Confiança a pessoa idónea
•Apoio para a autonomia de vida
•Acolhimento familiar
•Acolhimento em instituição
•Confiança a pessoa seleccionada para a adopção
ou a instituição com vista a futura adopção ( Lei nº
31/2003, de 22 de Agosto)
A Escola enquanto elemento do
Sistema de Protecção
A escola é uma Entidade com competência
em matéria de infância e juventude (ECMIJ)

Segundo a Lei de Protecção – lei 147/99 - as ECMIJ pessoas


singulares ou colectivas, públicas, cooperativas, sociais ou
privadas que, por desenvolverem actividades nas áreas da infância
e juventude, têm legitimidade para intervir na promoção dos
direitos e na protecção da criança e do jovem.
Competências da Escola
(enquanto elemento do Sistema de Protecção)

Contribuir, em articulação com outras entidades


(ECMIJ), para segurança e bem estar de todas as
crianças identificando situações de risco e perigo e
nelas intervindo até ao limite das suas competências –
Prevenção Primária, secundária e terciária

Comunicar à CPCJ as situações de perigo que


conheçam no exercício das suas funções sempre que
não possa assegurar atempadamente a protecção que
a circunstância possa exigir ou haja não adesão ou
oposição dos pais
SINALIZAÇÃO OBRIGATÓRIA
nº 2 do artigo 66º da LPCJP

Para qualquer pessoa que tenha


conhecimento de situações que ponham
em risco a vida, a integridade física ou
psíquica ou a liberdade da criança ou
jovem.
Deveres dos profissionais
Estar alerta relativamente a eventuais indicadores de
maus-tratos

Partilhar e ajudar a analisar a informação de forma a


proceder a um diagnóstico de necessidades da criança

Contribuir para qualquer acção que venha a ser


necessária para proteger

Trabalhar cooperativamente com os pais a não ser que


tal comprometa a segurança da criança
Relacionamento Escola - Família
•Informar sobre os deveres da escola relativamente
à protecção da criança (todos os pais)

Numa situação de risco ou perigo


•Não culpabilizar a família
•Não envergonhar a família
•Dar suporte a família, de modo a não criar dependência
•Tratar dignamente a família, mesmo os casos mais
complexos
•Responsabilizar
• Propor mudanças realistas e concretizáveis
Consenso com os pais para sinalizar
• É desejável e obrigatório * procurar o consenso
informal dos pais e da criança para a partilha de
informação com outras entidades

• Deve explicar-se à criança ou jovem e sua família


logo no contacto inicial, de uma forma aberta e
honesta que informação será ou poderá ser
partilhada e porque razão, procurando receber o seu
consenso.

* Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Risco


Excepção à necessidade
de consenso
- Se colocar em grave risco a criança, ou jovem
ou outros. Nesse caso a protecção à criança
sobrepõe-se.
- Se impedir a prevenção, detecção ou condução
de um processo judicial
Quando a criança verbaliza,
dizer :
Que se acredita nela
Que ela não é culpada
Afirmar-lhe a importância de ter falado
Dar-lhe a conhecer que outras crianças/jovens
passam pelo mesmo ou vivem situações idênticas ou
que isto também acontece a outras crianças/jovens
Explicar-lhe porque necessitamos de fazer perguntas,
e que iremos pedir ajuda a pessoas que sabem melhor
o que fazer para a proteger.
Não enganar nem manipular ou quebrar promessas
feitas ás crianças/jovens
Permitir-lhe fazer perguntas
Permitir-lhe falar ou manifestar os seus sentimentos
Utilizar uma linguagem simples
Mostrar-se disponível para a criança/jovem
Nunca prometer segredo
Atitudes perante a criança

Demonstrar capacidade para a compreender


Transmitir-lhe confiança
Não reagir emocionalmente
Ouvi-la
Não emitir juízos de valor
Orientá-la
Protegê-la
Denunciar (os seus agressores em situações
que configuram crime)
Conceito de Pessoa de Confiança

A pessoa em cuja presença a criança manifesta


esses sintomas inconscientemente, ou faz a
revelação parcial consciente e intencional é a
“Pessoa de confiança” especificamente escolhida.
Pode ser um dos cuidadores ou um profissional.

É muito importante que essa pessoa se mantenha


junto da criança em todo o processo de protecção
ou eventual processo crime contra terceiros
COMUNICAÇÃO
À CPCJ ou a outra ECMIJ

ESCRITA PRESENCIAL
(Guião) TELEFÓNICA, seguida de
FAX seguida de Comunicação
E-MAIL Comunicação ESCRITA
ESCRITA
O que registar na informação:
Descrição das ocorrências e dos indicadores
reconhecidos.
Informações sobre os domínios relativos às
necessidades das crianças, capacidades
parentais para as satisfazer e factores
familiares e ecológicos.
Os professores não são obrigados a recolher
informação expressamente para este relatório,
mas relatam o que sabem.

Nota: É importante que o professor (e a escola) mantenha registos escritos


sobre as suas preocupações mesmo que se considere que a situação não
reúne características de risco ou perigo. Poderá ser importante num futuro.
Indicadores de maus -tratos
Comportamentos, condições ou consequências
específicas que levam a uma suspeita de maus tratos

Observáveis na Criança
Indicadores Físicos
Indicadores Comportamentais

Observáveis nos Pais ou familiares


Indicadores Comportamentais
Domínios da Análise da situação
Saúde Cuidados básicos
Educação
Segurança
Desenvolvimento
emocional e Afectividade
comportamental
Estimulação
Relacionamento
Protecção e
familiar e Social Promoção dos Estabelecimento de Regras e
Direitos da Limites
Apresentaçã Criança/Jovem
o social Estabilidade

Capacidade e
Autonomia FACTORES FAMILIARES E ECOLOGICOS
funcionamento

comunitários
Rendimento
profissional

Integração
habitacionais
História e

social da
alargada

Situação

Recursos
Condições

familiar
Família

família
familiar
Necessidades de Desenvolvimento da Criança

SAÚDE Saúde física e mental: crescimento, desenvolvimento,


factores genéticos, deficiências, cuidados médicos,
alimentação, exercício físico, aconselhamento e
informação sobre educação sexual e substâncias
aditivas.

EDUCAÇÃO Desenvolvimento cognitivo da criança desde o seu


nascimento: oportunidades da criança brincar e
interagir com outras crianças, acesso a livros,
desenvolvimento de habilidades e interesses, sucesso
escolar.

DESENVOLVIMENTO Qualidade da vinculação afectiva: sentimentos e acções


EMOCIONAL E apropriadas por parte da criança em relação aos pais,
COMPORTAMENTAL família alargada e outros; comportamento adequado;
adaptação à mudança; resposta adequada a situações de
stress, capacidade de auto-controlo.
IDENTIDADE Auto-imagem da criança como um ser individual e
valorizado pelos outros, auto-estima positiva (etnia,
religião, idade, sexo, sexualidade, deficiência). Sentimento
de pertença e aceitação por parte da família, grupo de
pares, comunidade e sociedade em geral.

RELACIONAMENTO Desenvolvimento de empatia e capacidade de se


FAMILIAR E SOCIAL colocar na situação do outro. Relação estável e
afectiva com os pais, boa relação com os irmãos,
amigos ou outras pessoas significativas na vida da
criança.
APRESENTAÇÃO Vestuário apropriado para a idade, género, cultura e
SOCIAL religião e higiene pessoal e a reconhecimento destes
aspectos por parte da criança

CAPACIDADE DE Aquisição por parte da criança de competências


AUTONOMIA práticas, emocionais e comunicativas que contribuem
para a independência gradual da criança.
Competências Parentais das Famílias
CUIDADOS BÁSICOS Satisfação das necessidades físicas da
criança (alimentação, vestuário,
higiene, saúde e conforto).

SEGURANÇA Protecção contra perigos dentro de


casa e noutros locais, protecção contra
adultos ou outras crianças que possam
colocar a criança em perigo; protecção
de comportamentos auto-destrutivos.

AFECTIVIDADE Satisfação das necessidades emocionais


e afectivas da criança: promoção de
relações seguras, estáveis e afectuosas
com a criança, prestando especial
atenção às suas necessidades
emocionais; contacto físico apropriado.
Competências Parentais das Famílias
ESTIMULAÇÃO Intelectual e cognitiva através da
promoção de oportunidades sociais e
educacionais através de: interacção e
comunicação com a criança, realização de
jogos e brincadeiras, promoção das
oportunidades educacionais.
ESTABELECIMENTO DE REGRAS E LIMITES Disciplina apropriada e supervisão da
criança. Pais como figuras de referência
no que diz respeito a valores sociais e
humanos.
ESTABILIDADE Ambiente familiar estável de modo a que
a criança desenvolva uma vinculação
afectiva segura e positiva com os seus
principais cuidadores com vista a um
desenvolvimento óptimo. Promoção do
contacto da criança com familiares e
outras pessoas significativas na sua vida.
Factores Familiares e Ecológicos

HISTÓRIA E FUNCIONAMENTO Inclui os factores genéticos e


FAMILIAR psicossociais; funcionamento e
composição do agregado familiar;
Infância dos pais; acontecimentos
familiares significativos;
potencialidades e dificuldades dos
pais; relacionamento entre pais
separados.
FAMÍLIA ALARGADA Quem são, papel, qualidade e
importância para a família nuclear e
para a criança. Historial da infância
da família alargada.
CONDIÇÕES HABITACIONAIS Adequada às necessidades da
criança e da sua família: tipo de
habitação, estado de conservação,
condições sanitárias e de higiene,
alojamento da criança, adequada
protecção contra perigos dentro e
fora de casa.
Factores Familiares e Ecológicos

SITUAÇÃO PROFISSIONAL Situação profissional dos elementos do


agregado familiar e avaliação do respectivo
impacto na criança, e no relacionamento
dos pais com esta.
RENDIMENTO FAMILIAR Suficiente e adequado para responder às
necessidades da família e da criança. Modo
como os recursos económicos são
utilizados pela família e respectivo impacto
na criança.
INTEGRAÇÃO SOCIAL DA Avaliação das redes de vizinhança e apoio
FAMÍLIA comunitário. Grau de integração ou
isolamento da família e respectivo impacto
na criança e na família.
RECURSOS Existência e acesso a serviços universais
COMUNITÁRIOS e/ou de base discricionária nas áreas da
saúde, educação, habitação, emprego,
lazer, etc.
Identificação do profissional que
assina o relatório

 Obrigatória, já que se parte do princípio que o


profissional obteve o consenso dos pais antes de
sinalizar e porque faz parte de uma ECMIJ com
responsabilidades na protecção.

 À excepção das situações em que tal ponha em


grave risco a criança, o profissional que sinaliza ou
terceiros. Nestes casos esta razão deve estar expressa
no relatório.
O Órgão de gestão da escola deve
sinalizar a situação à CPCJ apenas se:

Se a situação é de Perigo (ponto 2 do Artigo 3º) , e a escola, no


quadro das suas competências, desenvolveu junto da família todas
a diligências para o afastar sem ser bem sucedida, e não haja
necessidade de intervenção de outras entidades de 1ª linha.
Se a situação é de Perigo, mas tendo existido intervenção por
parte da escola e de outras entidades de 1ª linha se considere
esgotada a capacidade de resolução da situação por todas
entidades do 1º patamar.
Haja manifesta oposição ( ou não adesão manifesta) dos
responsáveis da criança e a situação de perigo permaneça.
Procedimentos urgentes na ausência
de consentimento artº 91º da LPCJP

Quando exista perigo actual ou iminente para a vida


ou integridade física da criança ou do jovem e haja
oposição dos detentores do poder paternal ou de
quem tenha a guarda de facto, qualquer ECMIJ ou
CPCJ toma as medidas adequadas para a sua
protecção imediata e solicita a intervenção do tribunal
ou das entidades policiais.
...
As entidades policiais dão conhecimento, de
imediato, das situações referidas no número
anterior ao Ministério Público ou, quando tal não
seja possível, logo que cesse a causa da
impossibilidade.

Enquanto não for possível a intervenção do


tribunal, as autoridades policiais retiram a criança
ou o jovem do perigo em que se encontra e
asseguram a sua protecção de emergência em casa
de acolhimento temporário, ou em outro local
adequado.
Linha 144
Laura Santos
Equipa técnica da Comissão Nacional de Protecção das
Crianças e Jovens em Risco

laura.santos.cnpcjr@gmail.com

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