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INDICE
UNIDADE 1 - CIRCUITOS CONCENTRADOS E LEIS DE KIRCCHOFF - ............................................... 3
1.1. Circuitos Concentrados ..................................................................................................... 3
1.2. Elementos Concentrados .................................................................................................. 3
1.3. Sentido de referência ......................................................................................................... 4
1.3.1. Sentido de referência para tensão de braço ............................................................... 4
1.3.2. Sentido de referência para corrente de braço ............................................................ 5
1.3.3. Sentido de referência associado ................................................................................. 5
1.4. Corrente Elétrica e Tensão ............................................................................................. 6
1.5. Leis de Kircchoff ................................................................................................................. 7
1.5.1 Leis das Correntes de Kircchoff .................................................................................... 7
1.5.2 Leis das Tensões de Kircchoff ....................................................................................... 8
UNIDADE 2 – ELEMENTOS DE CIRCUITOS - ................................................................................. 14
2.1. Resistores ......................................................................................................................... 14
2.2. Fontes Independentes de tensão e corrente ................................................................... 16
2.3. Equivalente Thevenin e Norton........................................................................................ 18
2.4. Divisão de corrente .......................................................................................................... 18
2.5. Divisão de tensão ............................................................................................................. 20
2.6. Ligação Y - ∆ (estrela – triângulo) ..................................................................................... 23
2.7. Formas de ondas típicas ................................................................................................... 27
2.8. Capacitores ....................................................................................................................... 32
2.9. Indutores .......................................................................................................................... 35
2.10. Potência e Energia .......................................................................................................... 41
2.11. Componentes físicos x elementos de circuitos .............................................................. 45
UNIDADE 3 – CIRCUITOS SIMPLES -............................................................................................. 48
3.1. Ligação série de elementos .............................................................................................. 48
3.2. Ligação paralela de elementos ......................................................................................... 53
UNIDADE 4 - CIRCUITOS LINEARES INVARIANTES NO TEMPO - .................................................. 63
4.1. Definições e propriedades dos circuitos .......................................................................... 63
4.2. Análise nodal .................................................................................................................... 63
4.3. Análise nodal com fontes de tensão ou fontes dependentes no circuito........................ 66
4.4. Análise por malhas ........................................................................................................... 69
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
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EXEMPLO
a) Circuito de áudio
b) Circuitos de computador
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DEFINIÇÕES
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*P(+), P(-)
P(+), *P(-)
EXEMPLO:
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Corrente elétrica
Tensão elétrica
EXEMPLO:
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Convenção
EXEMPLO:
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NOTAS
A LCK, impõe uma dependência linear entre as correntes de braço e as equações são
lineares e homogêneas;
A LCK, se aplica a qualquer circuito elétrico concentrado, isto é, independe da natureza
do elemento;
A LCK expressa a conservação da carga em todos os nós. Não há nem acúmulo nem
perda de carga.
OBS.:
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EXEMPLO
NOTAS
A LTK, impõe uma dependência linear entre as tensões de braço de uma malha;
A LTK, se aplica a qualquer circuito elétrico concentrado, não importando se os
elementos do circuitos são lineares, não-lineares, ativas, passivos, etc...
A LTK é independente da natureza dos elementos.
EXEMPLOS
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EXERCÍCIOS
2) Calcule
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2.1. Resistores
Símbolo:
Classificação:
o Linear: resistor
o Não linear: diodo, mosfet, etc.
o Não variável no tempo
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Unidades:
o
o
o
o
Casos particulares:
a) Circuito aberto:
É chamado o elemento de dois terminais que a qualquer valor de tensão nos seus
terminais (tensão de braço), e corrente (corrente de braço) é igual a zero.
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b) Curto circuito:
É chamado o elemento de dois terminais que a qualquer valor de corrente (corrente
de braço), sua tensão (tensão de braço) é igual a zero.
a) Fonte de tensão:
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OBS.: A fonte de tensão real pode ficar em circuito aberto, mas não em curto, pois a corrente
vai a .
b) Fonte de corrente:
É o elemento de dois terminais que mantém uma corrente especificada em seus
terminais, independente da tensão aplicada.
OBS.: A fonte de corrente pode ficar em curto circuito, mas não pode ficar em circuito aberto,
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Aplicando:
Lei das Correntes de Kircchoff (LCK):
Resolvendo para V:
Logo:
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Aplicando:
LTK:
LCK:
Resolvendo para I:
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Logo:
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Exercícios:
4) Encontre os valores de .
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OBS.: Para esta relação ser válida, é necessário que seja respeitada a posição dos resistores no
circuito, caso contrário, a transformação não valerá.
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a) Transformação de Y - ∆:
Quando temos o circuito em estrela (Y) e necessitamos transformar para triângulo (∆),
usamos as seguintes relações de resistências:
b) Transforma o de ∆ - Y:
Quando temos o circuito em triângulo (∆), e necessitamos transformar para estrela (Y)
usamos as seguintes relações de resistências:
Exercícios:
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b)
c)
d)
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4) Calcule :
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5) Calcule :
a) Constante:
, para qualquer tempo .
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Onde:
é definida como:
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e) Função de pulso:
para todo .
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Relação entre e
Exercícios:
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2.8. Capacitores
Símbolo:
Classificação:
o Linear
o Não linear: capacitância em MOSFETs, diodos, etc.
o Variável com o tempo
o Invariante no tempo
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Unidades:
Parâmetros:
a) Carga no capacitor:
b) Corrente no capacitor:
c) Tensão no capacitor:
Características do capacitor:
a) Se a tensão num capacitor não variar com o tempo, então a corrente nele será
nula.
Como a tensão não varia com o tempo a derivada em relação ao tempo será nula:
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2.9. Indutores
• Símbolo:
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• Parâmetros:
• Classificação:
◦ Linear
◦ Não linear
◦ Invariante no tempo
◦ Variável no tempo
A grande maioria dos indutores são não lineares, mas, dependendo da aplicação,
podemos aproximar a curva BxH por uma reta. Então, se o indutor for projetado para trabalhar
nesta região, teremos um indutor linear.
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a) Energia armazenada:
b) Quando a chave é aberta, a corrente I0 cai a zero num tempo muito curto, fazendo
com que haja uma sobre tensão na chave.
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Exercícios:
1) Seja o circuito abaixo, determine a forma de onda da tensão nos seguintes casos:
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8) A corrente no capacitor é dada pela forma de onda abaixo e percorre o capacitor com
. Calcular e esboçar a forma de onda de para e a potência
instantânea e média entregue pela fonte.
a) Potência instantânea:
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Desenvolvendo:
Indutor:
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Exercícios:
c)
d)
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• Capacitores: .
• Indutores: .
Exercícios:
c)
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d)
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a) Resistores
LTK:
LCK:
Característica da curva :
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LTK:
LCK:
LTK:
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Para não violar a LCK, esta ligação só é possível se as fontes de correntes forem iguais.
LTK:
LCK:
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LTK:
LCK:
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LTK:
Equação Característica
Para:
g) Resistor e diodo:
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Para:
a) Resistores:
LCK:
LTK:
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Para resistores:
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b) Fontes de corrente:
LCK:
LTK:
c) Fontes de tensão:
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LCK:
LTK:
Obs.: Para a ligação das fontes de tensão em paralelo todas as fontes devem ser iguais.
d) Indutores:
LCK:
LTK:
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e) Capacitores:
LCK:
LTK:
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LTK:
LCK:
Para:
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g) Resistor e diodo:
Para:
Se:
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Se:
Conclusões:
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Exercícios:
2) Determine :
a)
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b)
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• Lineares
• Não lineares
• Variantes no tempo
• Invariantes no tempo.
Circuitos com:
Nesta seção consideremos métodos de análise de circuitos nos quais as tensões são
incógnitas.
Temos:
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Exemplos:
1)
Pela LCK:
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Logo:
2)
Logo:
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Obs.: Para circuitos que não tenham fontes de tensão ou fontes dependentes, o determinante
pode ser escrito como forma de matriz, e definido como matriz de condutância do circuito.
Evitamos o uso do ramo com fonte de tensão, tratando os nós 2 e 3 como super nó.
Super nó: Como o somatório das correntes que chegam no nó 2 e 3 são zero, quando
tratarmos de corrente, o nó 2 e 3 será um super nó.
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LCK:
Logo:
Equação do super nó: como temos três incógnitas e dois nós (duas equações são
obtidas pela LCK), temos que obter mais uma equação para termos o número de equações
igual ao número de incógnitas.
a) Fazer um diagrama claro e simples do circuito, indicando todos os valores das fontes e
elementos.
b) Se o circuito possuir n nós, escolher um como referência e escrever as tensões dos
nós em ralação a referência.
c) Se o circuito possuir somente fontes de corrente, aplique a LCK e forme a matriz
condutância.
d) Se o circuito possuir fontes de tensão, substitua-a por um curto circuito criando um
super nó.
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Exercícios:
3) Substituir a fonte de por uma fonte de corrente dependente com seta para cima
com valor de , onde ib é a corrente dirigida para baixo na condutância de
Determine
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• n malhas, n equações
Exemplos:
1)
LTK:
Logo:
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2)
3)
Como criamos uma super malha, temos 3 incógnitas e somente 2 equações. Para
conseguirmos a terceira equação, teremos que conseguir através da fonte de corrente.
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4)
5)
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Estabelece que uma rede linear ativa com qualquer número de fontes pode ser
substituída em parte ou totalmente por uma única fonte de tensão em série com uma
resistência de Thevenin, onde é a tensão em circuito aberto e a éa
resistência equivalente vista pelos terminais , com todas as fontes internas do circuito
zeradas.
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Então:
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Estabelece que uma rede linear ativa com qualquer número de fontes pode ser
substituída em parte ou totalmente por uma única fonte de corrente em paralelo com uma
resistência de Norton, onde a fonte de corrente é a corrente nos terminais em curto
circuito e é a resistência vista pelos terminais com todas as fontes zeradas.
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Exemplo 3:
Logo:
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Logo:
Temos então:
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Um teorema muito útil sobre a potência pode ser desenvolvido com referência a uma
fonte de tensão ou corrente.
Sendo:
Portanto:
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Portanto:
Exercícios:
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b)
c)
d)
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e)
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4) Determine Ix usando:
a) Análise nodal.
b) Análise de malhas.
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Ocorrerá num circuito que não possui entradas ou excitações. O comportamento de tal
circuito será função somente das condições iniciais, ou seja, a energia armazenada no circuito
no instante de tempo t=0. Estudaremos então dois circuitos de primeira ordem:
Circuito RC
Circuito RL
Para t<0, a chave S1 fechada e S2 aberta, o capacitor está carregado com tensão
V0, dado pela fonte V0;
Em t=0, a chave S1 é aberta e S2 é fechada (simultaneamente);
Fisicamente, devido a carga inicial do capacitor ( ), aparecerá uma
corrente na malha RC. A carga vai decrescendo gradualmente até zero.
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LTK: LCK:
Capacitor
Quando Vc(t) 0
Resistor
Temos, portanto, quatro equações para quatro incógnitas. Supondo que queiramos a
tensão no capacitor como resposta:
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Observando a equação das correntes chegamos podemos observar que esta será uma
equação diferencial, linear, de primeira ordem, homogênea, com os coeficientes constantes.
Então chegamos que a solução para a equação das correntes é dada pela seguinte equação:
Onde:
RC=τ=constante de tempo
Logo:
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O indutor fica conectado ao resistor (R) e a fonte de corrente fica curto circuitada e a
energia armazenada no campo magnético do indutor é dissipada no resistor na forma de calor.
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LTK
LCK
Portando obtemos
Indutor
Resistor
Então obtemos
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Onde:
= τ = constante de tempo
6.1.2.1. Circuito RC
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Pois
Pela LTK:
Em
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LCK:
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OBS.:
Com estas considerações podemos definir que a solução geral para a equação da
tensão no capacitor será do tipo:
A partir disto podemos obter a equação da solução geral pela seguinte expressão:
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Logo
Então
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Onde
Amplitude;
Frequencia angular ;
= Fase
E a solução particular
Solução geral
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Para :
Solução para :
Solução para :
Solução geral:
Onde:
Resposta completa
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Isolando
.
Figura 6.15 – Gráfico da tensão em resposta completa.
Para , ;
Para , .
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Exemplo:
Para ,
Para ,
LTK:
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Solução homogênea:
Solução particular ( )
Para ,
Para ,
Para
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EXERCÍCIOS
1) Determine
2)
3)
4)
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5)
6)
7)
8) Determine
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10) Obter .
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Resistor
Capacitor
Indutor
Aplicando a LTK
Com isso, podemos perceber que temos 6 incógnitas, duas em cada equação
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Constante de amortecimento:
Eles nos ajudam a caracterizar o comportamento do circuito RLC, que hora nos dá
uma resposta exponencial, hora senoidal
Substituindo na equação
Raízes:
Circuito superamortecido;
Circuito criticamente amortecido;
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Circuito subamortecido;
Circuito sem perdas.
Onde K1 e K2 são determinadas pelas condições iniciais do circuito. Isto pode ser percebido a
partir da resposta quando t=0
Derivando
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Resposta:
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Cuja resposta é:
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Resposta
Exemplo:
a)
b)
c)
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a)
Cálculo de e
- Circuito superamortecido
Determinação de K1 e K2
Derivando em
Como , temos
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Logo
LTK
LCK
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Substituindo por S
Equação característica
Raízes
Da mesma forma que o circuito RLC paralelo, os valores de e são os valores que
determinam o tipo de amortecimento do sistema.
Circuito superamortecido ( )
Circuito subamortecido ( )
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EXERCÍCIOS
1) Seja o circuito
2) Seja o circuito
Determine para
a)
b)
c)
d)
3) Seja o circuito
Determine
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Figura 7.3- Circuito RLC paralelo excitado por uma fonte de corrente
LTK
LCK
Polinômio
Solução geral
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Solução Geral
, logo
EXEMPLO
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Figura 7.4- Circuito RLC serie excitado por uma fonte de tensão
LTK
LCK
Solução geral
Como
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LTK
LCK
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
Determinação de K1 e K2
Como
Derivando para
Portanto
Logo
Resposta completa
EXERCÍCIOS
2) Encontre
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3) Determine
4) Determine
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Equação
Aplicando Laplace
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EXERCÍCIOS
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
9. AULAS PRÁTICAS
Figura 1
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Tarefa pratica 1
Valor de
capacitor
Tempo de
descarga
calculado*
Tempo de
descarga no
experimento
*
Esboço
da curva
c) Compare e discuta a diferença entre os valores de tempo obtidos nos três casos.
Explique o por quê.
10. Qual o valor de resistência escolhido pelo grupo? Qual a influência deste valor
na experiência?
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
Retificadores
Tarefa prática 2.
Página
124
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Valor de
capacitor
Esboço
da curva
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125
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
Tarefa de casa
Repita a tarefa um, utilizando um indutor em série com uma fonte de corrente.
Utilize um simulador de circuitos, por exemplo, LTspice
(http://www.ufsm.br/materiais) . Obtenha o gráfico da corrente em função do tempo
( ) para três valores diferentes de indutância.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
Osciloscópio
Botões
Página
128
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
Circuito RLC
1. Introdução teórica:
(1)
Assim:
Temos então:
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Tipo de amortecimento
Superamortecido (
Criticamente amortecido (
Sub-amortecido (
Sem perdas
2. Laboratório
Dados
Rdécada 40 (Ω)
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130
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Frequência 80 (Hz)
a) Sub-amortecido
C=
ω0 =
α=
GRÁFICO
b) Super amortecido
C=
ω0 =
α=
GRÁFICO
c) Criticamente amortecido
C=
ω0 =
α=
GRÁFICO
Página
131
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I
10. BIBLIOGRAFIA
O que é o programa?
O PAD foi criado para estimular a utilização de laboratórios e a motivação dos alunos e
professores através da solução de problemas práticos e auxílio na elaboração de atividades
práticas. Através do PAD o PET-EE vem contribuindo com a organização de planos de aulas e
material didático de apoio para realização de aulas práticas e utilização dos laboratórios.
Assim, busca-se atuar, positivamente, de forma direta na graduação, onde alunos e
professores trabalham em conjunto para o crescimento, desenvolvimento e integração do
curso como um todo.
Revisão 1
Página
132