You are on page 1of 5

UNIVERSIDADE POTIGUAR - UNP


CAMPUS – MOSSORÓ
PROFESSORA: ANA MARIA BEZERRA LUCAS
ALUNO:VICTOR SANIKSON(DIREITO 2NA)

Jornada Multidisciplinar de Direito

Mossoró, 21 de novembro de 2010



A Dignidade da Pessoa Humana nas Relações de Trabalho

A palestra teve como tema “A Dignidade da pessoa humana nas relações de


trabalho”, proferida pela desembargadora do TRT/RN Maria do Perpetuo
Socorro Wanderley de Castro, que abordou com bastante propriedade.

A priori nos foi passado a filosofia de Kant com ênfase na dignidade e no


valor do ser humano. No contexto contemporâneo, foi citado o Preâmbulo da
Declaração Universal dos Direitos Humanos e também o da nossa Constituição
Federal Brasileira de 1988 (enfatizando que em ambos é assegurado à pessoa
humana o direito de proteção à sua dignidade e, no caso da constituição, delega ao
estado o dever de proteger essa dignidade).

De acordo com a palestrante, a dignidade da pessoa humana tem como


base o núcleo dos direitos e garantias do ser humano e na ausência dessas
garantias o ser humano se tornaria apenas objeto do estado.

Foi destacado também a relação existente entre a moralidade e a dignidade


da pessoa humana, ao ponto que para se ter dignidade o cidadão precisaria estar
inserido de maneira coerente na sociedade, tendo sua cidadania e seus direitos
preservados.

Uma pessoa não pode, por si só, cuidar da sua dignidade, essa tarefa cabe
ao estado.
Nas relações de trabalho, os principais direitos estão descritos nos artigos 6
e 7(e de forma indireta, em parte do artigo 5) da constituição federal.

Em síntese ficou claro o entendimento jurídico acerca da inviolabilidade do


principio da dignidade da pessoa humana, sendo dever do estado zelar pela
manutenção e cumprimento desta. Onde não houver respeito pela vida, pela
integridade física e moral do ser humano, onde as condições mínimas de existência
digna não forem respeitadas, onde não houver limitação do poder e onde a
liberdade, garantias e direitos não forem reconhecidos, não haverá dignidade da
pessoa humana e a pessoas não passarão de meros objetos do estado.

ESTADO CONSTITUCIONAL DE DIREITO E PROCESSO


ADMINISTRATIVO

A priori o professor Marcio abordou o a doutrina embasado em diversos


ordenamentos. Foi também por ele abordado que o estado democrático de direito
modifica o principio da legalidade se comparado com aquele que regia o estado de
direito clássico.

O estado liberal, caracterizado pelo abstencionismo e a generalidade das leis


trouxe desigualdades materiais tais como as que caracterizam o estado social de
direito. O Estado de Direito Social é uma fase, ou melhor, é o resultado de uma
longa transformação por que passou o Estado Liberal clássico e,
conseqüentemente, é parte do curso histórico Estado de Direito, quando incorpora
os direitos sociais para além dos direitos civis. Por este motivo, ao longo do texto,
preferimos utilizar a expressão conjugada Estado de Direito Social, uma vez que em
si traz esses sentidos.

A Teoria Neoclássica também denominada Escola Operacional ou Escola do


Processo Administrativo, pela sua concepção da Administração como um processo
de aplicação de princípios e de funções para o alcance de objetivos. As várias
funções do administrador, consideradas como um todo, formam o processo
administrativo. Planejamento, organização, direção e controle, por exemplo,
consideradas separadamente, constituem as funções administrativas, quando
visualizadas na sua abordagem total para o alcance de objetivos, elas formam o
processo administrativo.
Na definição Processo é qualquer fenômeno que apresente mudança
contínua no tempo ou qualquer operação ou tratamento contínuo. O conceito de
processo implica que os acontecimentos e as relações sejam dinâmicos, em
evolução, sempre em mudança, contínuos. O processo não é uma coisa parada,
estático, é dinâmico.

Por fim foi explanado a definição e os princípios da reforma do aparelho do


estado em direção a administração publica gerencial, onde o alcance de bons
resultados, independente dos meios utilizados para alcançá-los, é primordial.

UNIVERSIDADE POTIGUAR - UNP
CAMPUS – MOSSORÓ
PROFESSORA: ODEMIRTON DE OLIVEIRA
ALUNO:VICTOR SANIKSON(DIREITO 2NA)

Jornada Multidisciplinar de Direito

Mossoró, 21 de novembro de 2010


A Dignidade da Pessoa Humana nas Relações de Trabalho

A palestra teve como tema “A Dignidade da pessoa humana nas relações de


trabalho”, proferida pela desembargadora do TRT/RN Maria do Perpetuo
Socorro Wanderley de Castro, que abordou com bastante propriedade.

A priori nos foi passado a filosofia de Kant com ênfase na dignidade e no


valor do ser humano. No contexto contemporâneo, foi citado o Preâmbulo da
Declaração Universal dos Direitos Humanos e também o da nossa Constituição
Federal Brasileira de 1988 (enfatizando que em ambos é assegurado à pessoa
humana o direito de proteção à sua dignidade e, no caso da constituição, delega ao
estado o dever de proteger essa dignidade).

De acordo com a palestrante, a dignidade da pessoa humana tem como


base o núcleo dos direitos e garantias do ser humano e na ausência dessas
garantias o ser humano se tornaria apenas objeto do estado.

Foi destacado também a relação existente entre a moralidade e a dignidade


da pessoa humana, ao ponto que para se ter dignidade o cidadão precisaria estar
inserido de maneira coerente na sociedade, tendo sua cidadania e seus direitos
preservados.

Uma pessoa não pode, por si só, cuidar da sua dignidade, essa tarefa cabe
ao estado.
Nas relações de trabalho, os principais direitos estão descritos nos artigos 6
e 7(e de forma indireta, em parte do artigo 5) da constituição federal.

Em síntese ficou claro o entendimento jurídico acerca da inviolabilidade do


principio da dignidade da pessoa humana, sendo dever do estado zelar pela
manutenção e cumprimento desta. Onde não houver respeito pela vida, pela
integridade física e moral do ser humano, onde as condições mínimas de existência
digna não forem respeitadas, onde não houver limitação do poder e onde a
liberdade, garantias e direitos não forem reconhecidos, não haverá dignidade da
pessoa humana e a pessoas não passarão de meros objetos do estado.

You might also like