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BARREIRAS - BA
Agosto - 2006
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
CAMPUS IX
MONOGRAFIA apresentada ao
Departamento de Ciências Humanas
da UNEB – Campus IX Barreiras,
para obtenção do Diploma de
Engenheiro Agrônomo.
BARREIRAS - BA
Agosto - 2006
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS - CAMPUS IX
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
___________________________________
D. Sc. Danilo Gusmão de Quadros - UNEB
___________________________________
D. Sc. Fábio Del Monte Coccoza - UNEB
____________________________________
M. Sc. Cláudio Durán Alvarez - EBDA
CDD: 636.213
iii
Aos meus pais, Aroldo Paes de Oliveira e Maria Zélia Rodrigues de Oliveira,
pela dedicação e amor recebido;
a meus avós materno: Sr. Joaquim Cândido Rodrigues (in memória) e
Altaides Pereira de Oliveira,
pelo amor e conselhos que sempre me deram.
OFEREÇO
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS
km - quilômetro
pH - potencial de hidrogeniônico
@ - arrobas
PV - peso vivo
xi
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
2 REVISÃO DE LITERATURA
Para FAVERET FILHO & PAULA (1997), a associação entre exigências dos
consumidores e base produtiva amplia a necessidade da tipificação de
carcaças, ou seja, a definição de um sistema de classificação capaz de
enquadrar cada animal em categorias definidas por critérios técnicos, como
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Para GOMIDE (2004) a padronização dos cortes de carne constitui uma etapa
preliminar que permite diferenciação qualitativa entre os diversos segmentos,
mas que não proporciona os elementos decisivos de qualidade se não for
acompanhada da padronização do animal vivo, seguida da classificação e
tipificação da carcaça.
Foram gastos bilhões de Euros para atenuar a crise da vaca louca (BSE) e da
febre aftosa, tanto com abate de animais suspeitos, quanto em marketing para
recuperar a confiança de seus consumidores. Esses fatos determinaram a
intensificação e investimentos em segurança alimentar, principalmente para
produtos importados.
Carcaças com muita gordura subcutânea sofrem toalete mais intenso na linha
de abate, o que representa prejuízo duplo ao produtor, devido ao aumento do
custo de produção durante a terminação, pela menor eficiência biológica em
acumular gordura. E em segundo lugar, pela perda do peso da carcaça, uma
vez que o excesso de gordura é removido antes da pesagem (SORIA, 2005).
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3 MATERIAL E MÉTODOS
Não foi identificado grupo genético, raça e sistema de criação, ou seja, houve
representatividade de animais que comumente são adquiridos pela empresa
para abate e processamento.
3.2 Abate
O estudo foi norteado pelo sistema oficial brasileiro que classifica e tipifica as
carcaças de bovinos de acordo com as letras da palavra B-R-A-S-I-L. Para
cada letra designa-se um padrão de qualidade dos animais e de conformação
das respectivas carcaças, basicamente, consiste em alocar as carcaças em
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3.3.1 Sexo
3.3.2 Maturidade
3.3.3 Conformação
- Carcaças convexas - C
- Carcaças subconvexas - Sc
- Carcaças retilíneas - Re
- Carcaças sub-retilíneas - Sr
- Carcaças côncavas – Co
Co Sr Re Sc C
3.3.4 Acabamento
1 2 3 4 5
3.3.5 Peso
ARRAIAS/TO 44 7,22
AURORA/TO 20 3,28
BARREIRAS/BA 214 35,14
BOM JESUS DA LAPA/BA 81 13,30
CAMPOS BELO/GO 14 2,30
IRECÊ/BA 34 5,58
LUIZ EDUARDO MAGALHÃES/BA 87 14,29
RIACHÃO DAS NEVES/BA 33 5,42
SEABRA/BA 43 7,06
WANDERLEY/BA 39 6,40
TOTAL 609 100,00
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Sexo
Macho
Inteiro
45%
Castrado
12%
Fêmea
43%
M C F
A proporção de fêmeas obtida neste trabalho foi maior que os 13% observado
por SORIA (2005), em um grupo frigorífico atuante nos Estados de Mato
Grosso do Sul, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, apesar de que, nesses
estados, as pesquisas do IBGE registram valores médios da ordem de 27%.
4.2 Maturidade
2 4 dentes
dentes 24%
28%
6 dentes
Dente de 18%
leite
6%
8 dentes
24%
d 2d 4d 6d 8d
Figura 6. Maturidade de carcaças bovinas abatidas no oeste da Bahia.
4.3 Acabamento
5 1
4 2% 2%
15%
2
34%
3
47%
4.4 Conformação
R
60% Sr
11%
Co
0%
Sc C
28% 1%
44,33%
16,91%
4,43%
33,50% 0,82%
corte, um dos fatores mais importantes é o peso vivo do animal, pois é com
base neste fator que os mesmos recebem atualmente, pela venda de seus
animais. O peso do animal vivo ou da carcaça bovina relaciona-se com a
eficiência produtiva e econômica dos sistemas de produção (SORIA, 2005).
3 4
F 256,8 190 189,6 204,9 216,6 211,58 132,4-263,2
±23,5 ±27,4 ±32 ±19,6 ±27,67
1
M Macho Inteiro
2
C Macho Castrado
3
F Fêmea
4
Peso único.
I L
62,56% 0% B*
9,69%
B
4,6%
S R
A 4,27%
18,72%
0,16%
B* B R A S I L
Por outro lado, foi obtido quase 10% de carcaças que atendem aos critérios
estabelecidos para exportação à Quota Hilton (tipo B*), isso demonstra ser
possível a melhoria da qualidade de carcaça na região Oeste da Bahia, desde
que melhorado o sistema de produção.
Uma boa quantidade de carcaças saltou do tipo B para o tipo I (dito, de uma
melhor classificação para uma pior, segundo estabelece a Lei nº. 612 de 1989)
devido, principalmente, às restrições por falta de peso para enquadramento, na
época do abate (Figura 10). No que tange à suplementação na época seca,
mostra-se ser uma alternativa viável que possibilita melhor retorno do capital
investido de modo concreto na região oeste da Bahia, visto que produz grande
quantidade de subprodutos e resíduo agroindustriais que pode ser utilizados na
alimentação animal.
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5 CONCLUSÔES
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, E.C; RESTLE, J.; PASCOAL, L.L.; VAZ, F.N.; ALVES FILHO, D.C.;
ARBOITTE, M.Z. desempenho de novilhos Red Angus superprcoces,
confinados e abatidos com diferentes pesos. Revista Brasileira de Zootecnia,
Viçosa, v.31, n.1, p.129-138, 2002.
FRANCO, M. Rastreabilidade. DBO Rural, São Paulo, n.223, Maio, 1999. p.80-
92.
PARDI, M.C.; SANTOS I. F.; SOUZA E. R.; PARDI H.S. Ciência, Higiene e
Tecnologia da Carne. Vol. I. 1ª ed. CEGRAF-UFG. Goiânia, 1995.
RESTLE. J.; VAZ, F.N. Eficiência e qualidade na produção de carne bovina. In:
REUNIÃO AUNAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 40, Santa
Maria, 2003. Anais... Santa Maria: SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ZOOTECNIA, 2003. (CD-ROM).
ANEXOS
43
CHEGMATPRI
CURCHEGSEL
CURR ABATE
CHUVEIRO
INSENSIBILIZAÇÃ
O
SANGRIA
PRIMTRANSP SEGTRANSP ESFPALRETMOC RET CHIFRE ESFCABEÇA
OCLABLRET
ESFMATAMB
OCLABLESÔF
RET CAB
INSPEÇÃO
ABER PEITO
EVISCERAÇÃO Estudante
Estudante 1
2 INSPEÇÃO
DIVCARC
TOALETE BAIXO INSPEÇÃO TOALETE ALTO
IDENTCARC Legenda:
CHEGMATPRI: chegada da matéria-prima
PESAGEM CURCHEGSEL: curral de chegada e seleção
CURR ABATE: curral de abate
PRIMTRANSP: primeiro transpasse
LAVAGEM SEGTRANSP: segundo transpasse
ESFPALRETMOC: esfola das paletas e retirada
Estudante 1: Bruno Rodrigues Paes CARIMBAGEM dos mocotós
RET CHIFRE: retirada dos chifres
REFRIGERAÇÃ ESFCABEÇA: esfola da cabeça
Estudante 2: Jorge Aurélio Macedo O
OCLABLRET: oclusão e ablação do reto
ESFMATAMB: esfola do matambre
Araújo DESOSSA OCLABLESÔF: oclusão e ablação do esôfago
RET CAB: retirada da cabeça
ABER PEITO: abertura do peito
PREPCORT DIVCARC: divisão da carcaça
IDENTCARC: identificação da carcaça
IDENTIFICAÇÃO PREPCORT: preparação dos cortes
EMBPRIM: embalagem primária
EMBSECUN: embalagem secundária
EMBPRIM
EMBSECUN RESFRIAMENTO
CONGELAMENTO EXPEDIÇÃO
Figura 13 (c)