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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Disciplina: Materiais, Equip. e Instalações Prediais – 2010.1
1 POPULAÇÃO EM UM EDIFÍCIO
1
2 SISTEMA DE MOTOR-BOMBA PARA ELEVAÇÃO DE ÁGUA
Para o projeto das instalações elétricas prediais, deve-se prever a potência da bomba
d’água. É mostrado a seguir uma sugestão de processo para o cálculo do sistema.
O conjunto elevatório, que pode ser observado na Figura 1 deverá vencer a diferença de
nível entre dois pontos mais as perdas de carga em todo o percurso (perda por atrito ao
longo da canalização e perdas localizadas devido às peças especiais).
h’ = Diferença de nível
Δh’ (Inferior e superior)
Δh’= Perdas na carga
h’
H2O
Motor-Bomba
Pmec PH 2O
PELET = PMEC =
Reservatório
Inferior 2/3 Vol.
η Motor η Bomba
2
d ⋅Q ⋅ H
ρ= (1)
75 ⋅η
onde:
p = potência do motor em cv
H = rendimento da bomba
Q = vazão em m³/s
O rendimento das bombas até certo ponto pode variar com a potência por motivo
construtivo, sendo mais elevado para grandes máquinas, variando também com a altura
de elevação dos líquidos.
Tabela 1
n = 1.700 rpm n = 1.700 rpm n = 1.700 rpm
hmax = 15 m hmax = 15 m hmax = 15 m
Vazão Vazão Vazão
(L/min) (%) (L/min) (%) (L/min) (%)
10 30 20 30 20 30
20 40 40 40 40 40
30 50 60 50 60 50
40 53 80 53 80 53
Deve-se admitir, na prática, certa reserva de potência para os motores elétricos. São
recomendáveis os acréscimos presentes na Tabela 2.
3
Tabela 2 – Reserva
Potência Acréscimo
(cv) (%)
Até 2 50
De 2 a 5 30
De 5 a 10 20
De 10 a 20 15
Acima de 20 10
Para o cálculo da corrente nominal que o motor irá solicitar da rede, usa-se a (2) para
motores trifásicos e (3) para motores monofásicos:
P ⋅ 736
In = (2)
3 ⋅ VFF ⋅η ⋅ cos(φ )
P ⋅ 736
In = (3)
VN ⋅η ⋅ cos(φ )
4
3 ELEVADORES
T = T 1 + T 2 + 1,1⋅ (T 3 + T 4) (4)
Em que:
T1 = tempo de percurso total, ida e volta, entre os pavimentos extremos sem parada.
5
T3 = tempo total de abertura e fechamento de portas (resultado da multiplicação do
número de paradas prováveis pelo tempo de abertura e fechamento das portas em uma
parada dados na Tabela 4.
c
⎛ p−2⎞
N = p − ( p − 1) ⋅ ⎜ ⎟ (5)
⎝ p −1 ⎠
onde:
6
3.3 Capacidade de transporte:
0,8 ⋅ L ⋅ 300
C1 = (6)
T
Onde:
C1=capacidade de transporte
Embora a NB-596 não faça exigências sobre o intervalo de tráfego, a legislação da cidade
do Rio de Janeiro estabelece que os edifícios com mais de quinze pavimentos (excluindo
os pavimentos em pilotis, para lojas, parqueamentos, recereação e de mesmo gênero)
deverão obedecer aos intervalos de tráfego máximo na Tabela 6.
O intervalo de tráfego máximo admissível para prédios com outras finalidades deve
respeitar os valores constantes na Tabela 7, extraído da norma brasileira NB-596.
7
O intervalo de tráfego real da instalação deve ser calculado por (7).
T
I= (7)
ne
I = intervalo de tráfego
8
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Negrisoli, Manoel Eduardo Miranda. Instalações Elétricas: Projetos Prediais. 3a ed.,
Editora: Edgar Blucher, 1987.