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INTRODUÇÃO

AO
ESTUDO
DA
HIGIENE
OCUPACIONAL
Curso : Técnico em Segurança do Trabalho
Ano : 2008
Higiene Ocupacional
Volume 1
Índice

SIGLAS E DEFINIÇÕES DE TERMOS UTILIZADOS EM SEGURANÇA E SAÚDE


OCUPACIONAL ..........................................................................................................1
OBJETIVO GERAL .....................................................................................................4
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HIGIENE DO TRABALHO ......................................4
Conceito de Higiene do Trabalho ............................................................................4
Princípio de Atuação................................................................................................4
Fases da Higiene do Trabalho.................................................................................5
INTRODUÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS ..............................................................5
AGENTES AMBIENTAIS.............................................................................................6
Classificação dos agentes de riscos.......................................................................6
ESTUDO SOBRE AGENTES DE RISCO..................................................................7
Agentes Físicos .......................................................................................................7
Umidade...............................................................................................................7
Ruído:...................................................................................................................7
Classificação de Ruído.........................................................................................8
Limites de Tolerância ...........................................................................................9
Vibrações Mecânicas: ........................................................................................10
Temperaturas Extremas:....................................................................................10
Pressões Anormais ............................................................................................10
Radiações Ionizantes: ........................................................................................10
Radiações não ionizantes: .................................................................................10
Agentes Químicos ................................................................................................11
Descrição do Agente Químico............................................................................12
Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes ambientais................14
Agentes Biológicos ................................................................................................15
Agentes Ergonômicos...........................................................................................15
Aspectos psicológicos e sociais do ambiente de trabalho .....................................16
Iluminação .............................................................................................................16
Natural ...................................................................................................................16
Artificial ..................................................................................................................17
Geral ......................................................................................................................17
Suplementar ..........................................................................................................17
Principais Fatores Ergonômicos: ...........................................................................17
MÉTODO DE REGISTRO DE AGENTES AMBIENTAIS .........................................18
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA .......................................18
Objeto e Campo de Aplicação............................................................................18
Estrutura do PPRA: ............................................................................................18
Desenvolvimento:...............................................................................................18
Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT .........................22
MEDIDA DE CONTROLE DE AGENTES DE RISCO ...............................................23
Agente Físico.........................................................................................................23
Umidade:............................................................................................................23
Ruído:.................................................................................................................23
Frio: ....................................................................................................................24
Calor...................................................................................................................24
Radiações ..........................................................................................................24
Vibrações ...........................................................................................................25
Agente Químico .....................................................................................................25
Agente Biológico....................................................................................................25
Agente Ergonômico ...............................................................................................26
EFEITOS DOS AGENTES AMBIENTAIS SOBRE O ORGANISMO HUMANO ........26
Agente Fisco..........................................................................................................26
Ruído:.................................................................................................................26
Maiores fontes de perda auditiva na indústria....................................................27
Vibrações Localizadas: ......................................................................................28
Vibrações de Corpo Inteiro:................................................................................28
Pressões Anormais: ...........................................................................................28
Radiações Ionizantes: ........................................................................................28
Radiações não ionizantes: .................................................................................28
Umidade:............................................................................................................29
Calor:..................................................................................................................29
Frio .....................................................................................................................29
Agente Químico .....................................................................................................29
Agente Biológico....................................................................................................30
Agente Ergonômico ...............................................................................................30
HIGIENE DO OCUPACIONAL
1

SIGLAS E DEFINIÇÕES DE TERMOS UTILIZADOS EM SEGURANÇA E SAÚDE


OCUPACIONAL

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

CLT - Consolidação das Leis do Trabalho, 1943

SSST - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho

DRT - Delegacia Regional do Trabalho

NR - Normas Regulamentadoras

NRR - Normas Regulamentadoras Rurais

SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicinado


Trabalho (NR 4)

PPRA - Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (NR 9)

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR 7)

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção (NR 18)

LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR 5)

SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes

CA - Certificado de Aprovação (Emitido pelo Ministério do Trabalho)

EPI - Equipamento de Proteção Individual


HIGIENE DO OCUPACIONAL
2

EPC - Equipamento de Preteção Coletiva

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear

CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia

SEP - Sistema Elétrico de Potência - Conjunto das instalações e equipamentos


destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição,
inclusive.

Risco - É uma variável ou conjunto de variáveis, inerente ao serviço, que podem


gerar condições de trabalho suscetíveis de causar danos materiais e/ou lesões.

Perigo - É a exposição a determinado risco, inerente a atividade, no qual existe


iminência da ocorrência de acidente, que pode causar danos, independentes das
medidas preventivas.

Dano - É a severidade das lesões nos trabalhadores e/ou das perdas materiais
oriundas de um acidente (ou incidente) no ambiente de trabalho.

Riscos Físicos - Aqueles relacionados com: ruído, vibrações, radiações ionizantes,


radiações não-ionizantes, frio, calor, umidade e pressões anormais.

Riscos Químicos - Aqueles relacionados com: poeiras, fumos, névoas, neblinas,


gases, vapores e compostos químicos em geral.

Riscos Biológicos - Aqueles relacionados com: Vírus, bactérias, fungos,


protozoários, parasitas.

Área de Risco - São os locais delimitados fisicamente, ou por sinalizações


específicas, reconhecidamente perigosos, nos quais são executadas as atividades
laborais ou não.
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Contaminantes Químicos/Classificação:

Poeira - É uma suspensão de partículas no ar, gerada mecanicamente, constituída


por partículas sólidas formadas por ruptura mecânica de um sólido.

Névoa - É uma suspensão de partículas líquidas no ar, as quais são formadas por
ruptura mecânica de um líquido.

Fumos - São aerodispersóides gerados termicamente, constituídos por partículas


sólidas formadas por condensação de vapores, geralmente após volatilização de
substância sólida fundida. No caso de fumos metálicos, freqüentemente o seu
processo de geração é acompanhado de reação de oxidação do metal de modo que
as partículas presentes são de óxido do metal, os quais são mais solúveis nos
fluidos corpóreos que o metal.

Neblina - É uma suspensão de partículas líquidas no ar geradas por condensação


do vapor de um líquido volátil.

Fumaça - É uma mistura formada por partículas suspensas no ar, gases e vapores
resultantes de combustão incompleta de materiais.

Gás - É um fluido que está no estado gasoso, nas condições normais de


temperatura e pressão (T = 273,15 K (0 °C) e 101 325 Pa (101,325 kPa = 1,01325
bar = 1 atm = 760 mmHg).

Vapor - É fase gasosa de uma substância que existe normalmente no estado líquido
ou sólido, nas condições normais de temperatura e pressão.
HIGIENE DO OCUPACIONAL
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OBJETIVO GERAL

• Identificar os agentes ambientais existentes nos locais de trabalho.


• Gerenciar as medidas de controle dos agentes ambientais.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HIGIENE DO TRABALHO

Conceito de Higiene do Trabalho

É a ciência e arte que tem como objetivo antecipar, reconhecer, avaliar e controlar
todos os fatores ou agentes do ambiente de trabalho, que podem causar danos à
saúde do trabalhador.
Também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio
ambiente em geral.

Princípio de Atuação

• Antecipação – identificar os potenciais de riscos e perigos à saúde, antes


que um determinado processo industrial seja implementado ou modificado, ou
que novos agentes geradores de riscos sejam introduzidos no ambiente de
trabalho.

• Reconhecimento – análise e observação do ambiente de trabalho a fim de


identificarmos os agentes existentes, os potenciais de riscos a eles
associados e qual a prioridade de avaliação ou controle existe neste
ambiente.

• Avaliação – Designa principalmente as medições e monitorizações que serão


conduzidas no ambiente de trabalho.
HIGIENE DO OCUPACIONAL
5

• Controle – Está associado a minimização ou eliminação dos potenciais de


exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho.

Fases da Higiene do Trabalho

RECONHECIMENTO
Identificação dos
possíveis riscos
AVALIAÇÃO
Constatação da
presença do agente, com
quantificação

COMPARAÇÃO
AO LIMITE DE
CONTROLE
TOLERÂNCIA
Níveis de ação em
função dos níveis
encontrados

INTRODUÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS


Conceito:

Riscos ambientais são aqueles que decorrem das condições precárias, inerentes ao
ambiente ou ao próprio processo operacional das diversas atividades profissionais.
São, portanto, as condições inseguras do trabalho, capazes de afetar a saúde, a
segurança e o bem estar do trabalhador. As condições inseguras relativas ao
processo operacional como por exemplo máquinas desprotegidas, pisos
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escorregadios, empilhamentos precários, etc, são chamados de RISCOS DE


OPERAÇÃO.

As condições inseguras relativas ao ambiente de trabalho, como por exemplo a


presença de gases tóxicos, o ruído e o calor intensos ele, são chamados de riscos
de ambiente. Os riscos profissionais dividem-se, pois, em riscos de operação e
riscos de ambiente.

Tradicionalmente, dedica-se a Segurança do Trabalho á prevenção e controle dos


riscos de operação e a higiene do trabalho aos riscos de ambientes. O Engenheiro
de Segurança do Trabalho terá, entretanto, por formação, ambas as
responsabilidades.

Os riscos de ambientes, então, são aqueles inerentes ao ambiente de trabalho que


poderão, em condições especiais, ocasionar as doenças profissionais.

AGENTES AMBIENTAIS

Classificação dos agentes de riscos

Os fatores desencadeantes das doenças de trabalho são chamados de agentes


ambientais e podem ser classificados segundo a sua natureza e forma com que
atuam no organismo humano.

Esta classificação é dada a seguir.

• Agentes físicos
• Agentes químicos
• Agentes biológicos
• Agentes ergonômicos
HIGIENE DO OCUPACIONAL
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Tabela Descritiva dos Agentes de Riscos

ESTUDO SOBRE AGENTES DE RISCO

Agentes Físicos
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados,
com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos
trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos
prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para
estudar a implantação de medida de controle.

Ruído: Barulho ou som indesejável produzidos por máquinas, equipamentos ou


processos.
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Classificação de Ruído

• RUÍDO CONTÍNUO: é caracterizado por variações de níveis de pressão


sonora menores do que (<±) 3 dBA

• RUÍDO INTERMITENTE: é o tipo no qual o nível de pressão sonora varia


muitas vezes em valores superiores a ± 3 dB, sendo que estas variações
ocorrem em intervalos maiores do que 1 segundo

• RUÍDO DE IMPACTO: é o tipo de ruído onde os picos de energia ocorrem


em intervalos maiores do que 1 segundo, e sua duração é menor do que 1
segundo.
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Limites de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente


Nível de ruído Máxima exposição diária
dB(A) permissível
85 8 horas

86 7 horas

87 6 horas

88 5 horas

89 4 horas e 30 minutos

90 4 horas

91 3 horas e 30 minutos

92 3 horas

93 2 horas e 40 minutos

94 2 horas e 40 minutos

95 2 horas

96 1 hora e 45 minutos

98 1 hora e 15 minutos

100 1 hora

102 45 minutos

104 35 minutos

105 30 minutos

106 25 minutos

108 20 minutos

110 15 minutos

112 10 minutos

114 8 minutos

115 7 minutos
HIGIENE DO OCUPACIONAL
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Vibrações Mecânicas: são oscilações, tremores, balanços, movimentos


vibratórios e trepidações produzidas por máquinas e equipamentos.

Temperaturas Extremas: são as condições térmicas rigorosas, em que


são realizadas diversas atividades profissionais.

Pressões Anormais: são as pressões a que estão expostos trabalhadores


que realizam suas atividades abaixo ou acima do nível do mar.

Radiações Ionizantes: energia produzida por materiais artificiais ou naturais


que afetam gravemente o organismo humano como: césio, cobalto, aparelhos de
RX, ultra-sonografia, irídio, etc..

Radiações não ionizantes: Energia eletromagnética encontrada em


diversas formas:

• Radiação Infravermelho - também chamada de calor radiante, é bastante


comum em indústrias siderúrgicas e metalúrgicas.

• Radiação Ultravioleta - são encontradas em operações de solda elétrica,


fusão de metais, calor radiante do sol.

• Radiação a laser - Encontradas nas atividades de levantamento


topográficos, medicinas, comunicações.

• Radiação de microondas - são bastante utilizadas nas comunicações


sendo produzida em instalações de radar e rádio transmissores.
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Agentes Químicos
Os diversos agentes químicos que podem poluir um local de trabalho e entrar em
contato com o organismo dos trabalhadores podem apresentar uma ação localizada,
ou serem distribuídos aos diferentes órgãos e tecidos, levados pelos fluidos internos
(sangue e outros), produzindo uma ação generalizada.

Por este motivo, as vias de ingresso destas substâncias no organismo são:

Inalação : Constitui a principal via de ingresso de tóxicos, já que a superfície dos


alvéolos pulmonares representam, no homem adulto, uma superfície entre 80 à 90
m2. esta grande superfície facilita a absorção de gases e vapores, os quais podem
passar ao sangue para serem distribuídos a outras regiões do organismo.

Alguns sólidos e líquidos ficam retidos nestes tecidos, podendo produzir uma ação
localizada, ou dissolvem-se para serem distribuídos através do aparelho circulatório.

O consumo diário médio de ar por um organismo humano é entre 10 à 20 Kg, função


do esforço físico realizado. É fácil chegar a conclusão que mais de 90% das
intoxicações generalizadas tenham esta origem.

Absorção cutânea: Quando uma substância de uso industrial entra em contato com
a pele podem ocorrer as seguintes situações:

(a) a pele e a gordura protetora podem atuar como uma barreira protetora efetiva;

(b) o agente pode agir na superfície da pele provocando uma irritação primária;

(c) a substância química pode penetrar através da pele, atingir o sangue e atuar
como um tóxico generalizado. Assim, por exemplo, o ácido cianídrico, o
mercúrio, o chumbo tetra etila, alguns defensivos agrícolas, etc. são
substância que podem ingressar através da pele produzindo uma ação
generalizada.
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Apesar dessas considerações, normalmente a pele é uma barreira bastante efetiva


para os diferentes tóxicos, e são poucas substâncias que conseguem ser absorvidas
em quantidades perigosas.

Ingestão : Representa uma via secundária de ingresso de tóxicos no organismo, já


que nenhum trabalhador ingere, conscientemente, produtos tóxicos. Isto pode
acontecer de forma acidental ou ao engolir partículas que podem ficar retidas na
parte superior do trato respiratório, ou ainda, ao inalar substâncias em forma de pós
ou fumos.

Além do já exposto, temos que considerar que o aparelho digestivo está formado de
tal modo que seleciona os materiais úteis ao organismo e rejeita os que não lhe
servem.

Descrição do Agente Químico

POEIRAS

São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As


poeiras são classificadas em:
• Poeiras minerais
Ex: sílica, asbesto, carvão mineral.
Conseqüências: silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos
minérios de carvão (mineral).
• Poeiras vegetais
Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar.
Conseqüências: bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar) etc.
• Poeiras alcalinas
Ex: calcário
Conseqüências: doenças pulmonares obstrutivas crônicas, enfizema
pulmonar.
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• Poeiras incômodas
Conseqüências: interação com outros agentes nocivos presentes no ambiente
de trabalho, potencializando sua nocividade.

FUMOS
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de
óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro.
Consequências: doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação
específica de acordo com o metal.

NÉVOAS
Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão
mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver,
monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros.

GASES
Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão. Ex:
GLP, hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc.

VAPORES
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou
sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina,
naftalina, etc.
Névoas, gases e vapores podem ser classificados em:
• Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc.
• Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,
monóxido de carbono, etc.
• Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o
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• sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue


• (benzeno), etc.
Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno,
benzeno, tolueno, álcoois, percloritileno, xileno, etc.

A penetração dos agentes químicos no organismo depende de sua forma de


utilização.

Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes


ambientais

Para avaliar o potencial tóxico das substâncias químicas, alguns fatores devem ser
levados em consideração:

• Concentração: quanto maior a concentração, mais rapidamente seus efeitos


nocivos manifestar-se-ão no organismo;

• Índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador


durante a jornada de trabalho;

• Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de indivíduo para


indivíduo;

• Toxicidade: é o potencial tóxico da substância no organismo;

• Tempo de exposição: é o tempo que o organismo fica exposto ao


contaminante.
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Agentes Biológicos

São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos


e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o
homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais
favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação,
hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos incluem-
se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela.
Para que essa doenças possam ser consideradas doenças profissionais é preciso
que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e
segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.

Agentes Ergonômicos

Situações de inadaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores como: desorganização do trabalho, sobrecarga
muscular, fadiga, etc..

ERGONOMIA
Conjunto dos conhecimentos científicos necessários para alcançar o ajustamento
mútuo ideal entre o homem e seu trabalho, cujos resultados se medem em termos
de eficiência humana e bem-estar no trabalho.

O ajustamento mutuo do homem e seu trabalho, que obtém-se através de medidas


como: a modernização dos ambientes de trabalho, a modificação de processos, o
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projeto de máquinas e ferramentas perfeitamente adaptadas ao operário, a ritmos e


posições de trabalho, a assistência médica-psicológica ao empregado., é feito
levando –se em consideração:

• Aspectos biomecânicos – implicações do trabalho nos músculos, nervos e


juntas.

• Aspectos sensoriais – como a fadiga visual, cores, sinais auditivos e outros


fatores semelhantes

• Aspectos ambientais – com iluminação, temperatura, umidade, ruído,


contaminantes atmosféricos e vibração.

Aspectos psicológicos e sociais do ambiente de trabalho

Estes fatores, quando considerados isoladamente ou em conjunto, permitirão


introduzir diversas modificações nas condições ambientais ou de execução das
atividades, trazendo benefícios aos trabalhadores e a própria empresa. Tais
benefícios se traduzem em maior eficiência e melhor aproveitamento da mão-de-
obra, menores índices de acidentes do trabalho, menores custos operacionais,
redução do tempo de treinamento do pessoal.

Iluminação

A iluminação de um ambiente pode ser, natural, artificial ou, como mais comumente
ocorre, usadas em conjuntos.

Natural

É a iluminação feita por luz solar nos ambientes externos e através de vidraças,
portas janelas, telhas de vidro. Etc. Nos ambientes internos.
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Artificial

É a iluminação feita através de lâmpadas elétricas, que pode ser fluorescente,


incandescente, de mercúrio. Etc. É também artificial a iluminação feita por lampiões
a gás ou querosene, atualmente, pouco usada.
A iluminação artificial pode ser geral ou suplementar.

Geral

Ilumina todo o trabalho, não objetivando uma única operação. Está geralmente
afastada dos trabalhadores como é o caso das lâmpadas e luminárias colocado
texto

Suplementar

Além da iluminação existente no local, coloca-se outra luminária próxima ao


trabalhador, com o objetivo de melhor iluminar aquela determinada operação. Como
por exemplo citar as fluorescentes, existentes nas pranchetas de desenhistas,
também usadas por relojoeiros, ourives, torneiros, etc.

Principais Fatores Ergonômicos:

• Esforço físico intenso;


• Levantamento e transporte manual de peso;
• Exigência de postura inadequada;
• Controle rígido de produtividade ;
• Imposição de ritmos excessivos;
• Trabalho em turno e noturno;
• Jornada de trabalho prolongada
• Monotonia e repetitividade
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MÉTODO DE REGISTRO DE AGENTES AMBIENTAIS

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

Norma Regulamentadora Nº 09, Portaria 3,214, 08/06/1978


Redação dada pela Portaria Nº 25, 29/12/1994

Objeto e Campo de Aplicação

Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os


empregadores e instituições que admitam empregados, do Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais - PPRA, visando a preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.

Estrutura do PPRA:

• planejamento anual com metas, prioridades e cronogramas;


• estratégia e metodologia de ação;
• forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
• periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento;
• análise global anual;
• disponível à fiscalização/autoridades;
• cronograma com prazos, etapas, cumprimento de metas.

Desenvolvimento:
• antecipação e reconhecimento dos riscos;
• estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
• avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
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• implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;


• monitoramento da exposição aos riscos;
• registro e divulgação dos dados.

ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

a. análise de projetos novos/atuais;


b. métodos e processos de trabalho;
c. riscos potenciais;
d. medidas de proteção para redução ou eliminação do agente.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS

a) reconhecimento dos riscos


b) determinação e localização das possíveis fontes geradoras
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de
d) propagação dos agentes no ambiente de trabalho.
e) identificação das funções e do nº de trabalhadores expostos
f) a caracterização atividades e do tipo de exposição
g) obtenção de dados empresa, indicativos possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho.
h) a descrição das medidas de controle já existentes.

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos


identificados na etapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos;
c) trabalhadores;
d) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
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Medidas de Controle
• identificação, fase antecipação, de risco potencial à saúde;
• constatação, na fase reconhecimento, de risco evidente à saúde;
• resultados > NR 15 / ACGIH / acordo coletivo
• Controle Médico Saúde, existir nexo causal entre danos à saúde e situação
de exposição ao trabalho;
• programa de treinamentos dos trabalhadores;
• medidas de caráter administrativo ou de organização trabalho;
• normas e procedimentos de segurança;
• caracterização das funções / atividades trabalhadores.

Estudo, Desenvolvimento e Implantação Medidas de Coletivas:

a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes


prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no
ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis de concentração desses agentes no
ambiente de trabalho.

Nível de Ação

Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de
exposição.

A) Monitoramento Periódico Exposição


B) A Informação aos Trabalhadores
C) Controle Médico
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Monitoramento

Realização de avaliações sistemáticas e repetitiva da exposição a um dado risco,


visando a introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que
necessário.

Registro de Dados

Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados,


estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA.

Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos. O registro de


dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.

Responsabilidades

Do empregador: estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA,


como atividade permanente da empresa ou instituição;

Dos trabalhadores: colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;


seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento,
possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

Informação

Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber


informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais
identificados na execução do PPPRA.
HIGIENE DO OCUPACIONAL
22

Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e


suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais
detrabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e
para proteger-se dos mesmos.

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT

O LTCAT é um parecer circunstanciado e conclusivo das condições ambientais a


que o funcionário foi exposto, devendo, contudo, refletir a realidade no momento da
consecução da vistoria. O laudo tem a função de dispensar a vistoria do INSS, no
entanto, se incompleto, lacunoso ou duvidoso ensejará a vistoria in loco pela
fiscalização.

O (LTCAT) que deverá conter dentre outros dados: dados da empresa; setor de
trabalho, descrição dos locais e dos serviços realizados em cada setor, com
pormenorização do ambiente de trabalho e das funções, passo a passo,
desenvolvidas pelo segurado; condições ambientais do local de trabalho; registro
dos agentes nocivos, concentração, intensidade, tempo de exposição e
metodologias utilizadas, conforme o caso; em se tratando de agentes químicos,
deverá ser informado o nome da substância ativa, não sendo aceitas citações de
nomes comerciais, podendo ser anexada a respectiva ficha toxicológica; duração do
trabalho que expôs o trabalhador aos agentes nocivos; informação sobre a
existência e aplicação efetiva de Equipamento de Proteção Individual - EPI ou
Equipamento de Proteção Coletiva - EPC, que neutralizem ou atenuem os efeitos da
nocividade dos agentes em relação aos limites de tolerância estabelecidos, devendo
constar também se a utilização do EPC ou do EPI reduzir a nocividade do agente
nocivo de modo a atenuar ou a neutralizar seus efeitos em relação aos limites de
tolerância legais estabelecidos, e as especificações a respeito dos EPC e dos EPI
utilizados, listando os Certificados de Aprovação - CA, e respectivamente, os prazos
de validade, a periodicidade das trocas e o controle de fornecimento aos
trabalhadores.
HIGIENE DO OCUPACIONAL
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O LTCAT deverá conter ainda a descrição dos métodos, técnicas, aparelhagens e


equipamentos utilizados; conclusão do médico do trabalho ou do engenheiro de
segurança do trabalho responsável pela elaboração do laudo técnico, devendo
conter informação clara e objetiva a respeito dos agentes nocivos, referentes à
potencialidade de causar prejuízo à saúde ou à integridade física do trabalhador;
especificação se o signatário do laudo técnico é ou foi contratado da empresa, à
época da confecção do laudo ou, em caso negativo, se existe documentação formal
de sua contratação como profissional autônomo para a subscrição do laudo; data e
local da inspeção técnica da qual resultou o laudo técnico.

MEDIDA DE CONTROLE DE AGENTES DE RISCO

Agente Físico

Umidade:
• Medidas de proteção coletiva: estudo de modificações no processo do
trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento.

• Medidas de proteção individual: fornecimento do EPI (ex: luvas, de borracha,


botas, aventa para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).

Ruído:

Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem
ser adotadas as seguintes medidas:

• Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora de


ruído; isolamento de ruído.

• Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção


individual (EPI) (nocaso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na
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24

• impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida complementar.

• Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de


trabalho, revezamento.

• Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, campanha de


conscientização.

• Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI: controlar seu uso.

Frio:
• Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota,
capuz, luvas especiais para trabalhar no frio).
• isolamento das fontes de frio.

Calor
• Medidas de proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de
retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor.

Radiações
• Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo
protetor para operação em solda), enclausuramento da fonte de radiação (ex:
pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x).

• Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex:


avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para
operadores de forno).

• Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x).

• Medida médica: exames periódicos.


HIGIENE DO OCUPACIONAL
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Vibrações
Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é recomendado o
revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposição).

Agente Químico
As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma idéia do que pode ser
adotado, pois existe uma grande quantidade de produtos químicos em uso e as
medidas de proteção devem ser adaptadas a cada tipo.

Medidas de proteção coletiva

Ventilação e exaustão do ponto de operação, substituição do produto químico


utilizado por outro menos tóxico, redução do tempo de exposição, estudo de
alteração de processo de trabalho, conscientização dos riscos no ambiente.

Medidas de proteção individual


Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: máscara de proteção
respiratória para poeira, para gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para
trabalhos com produtos químicos, afastamento do local de trabalho.

Agente Biológico

As mais comuns são: saneamento básico (água e esgoto), controle médico


permanente, uso de EPI, higiene rigorosa nos locais de trabalho, hábitos de higiene
pessoal, uso de roupas adequadas, vacinação, treinamento, sistema de
ventilação/exaustão.
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26

Para que uma substância seja nociva ao homem, é necessário que ela entre em
contato com seu corpo. Existem diferentes vias de penetração no organismo
humano, com relação à ação dos riscos biológicos:
• Cutânea: ex: a leptospirose é adquirida pelo contato com águas
contaminadas pela urina do rato;

• Digestiva: ex: ingestão de alimentos deteriorados;

• Respiratória: ex: a pneumonia é transmitida pela aspiração de ar


contaminado.

Agente Ergonômico

Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador,


é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos
de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de
trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e
equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de
trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.

EFEITOS DOS AGENTES AMBIENTAIS SOBRE O


ORGANISMO HUMANO

Agente Fisco

Ruído:
• sensação de zumbido;
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• surdez temporária,
• ruptura do tímpano;
• surdez permanente.

Efeitos no Trabalho:
• problemas na comunicação
• baixos concentração
• desconforto;
• cansaço;
• nervosismo;
• diminuição da produtividade.

Efeitos ao Organismo:
• aumento da pressão arterial;
• impotência sexual;
• ansiedade;
• tensão;
• Insônia;
• alterações menstruais;
• desequilíbrio emocional;
• contração dos músculos;
• estreitamento dos vasos sangüíneos.

Maiores fontes de perda auditiva na indústria

Ruído Fonte
Prensas, guilhotinas, marteletes pneumáticos, etc
Ruídos gerados pela movimentação de material
Impacto Ruídos de jatos industriais(limpeza, secagem,
descargas de ar comprimido, de vapor,
equipamentos pneumáticos)
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Vibrações Localizadas:
Efeitos ao Organismo:
• alterações neuro-vasculares;
• problemas nas articulações;
• osteoporose;

Vibrações de Corpo Inteiro:


Efeitos ao Organismo:
• problemas na coluna vertebral;
• dores lombares;
• lesões nos rins

Pressões Anormais:
Efeitos ao Organismo:
• Intoxicação pelo gás carbônico (CO2);
• Embolia.

Radiações Ionizantes:
Efeitos ao Organismo:
• queda de Cabelo;
• alterações Genéticas;
• anemia;
• câncer;
• leucemia;
• etc.

Radiações não ionizantes:


Efeitos ao Organismo:
• queimaduras;
• conjuntivite;
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29

• catarata;
• câncer de pele;
• alterações no SNC.

Umidade:
Efeitos ao Organismo:
• doenças do aparelho respiratório;
• quedas;
• doenças de pele;
• doenças circulatórias.

Calor:
Efeitos ao Organismo:
• desidratação;
• erupção da pele;
• câimbras;
• fadiga física;
• distúrbios psiconeuróticos;
• problemas cardiocirculatórios;
• insolação.
Frio
Efeitos ao Organismo:
• feridas;
• rachaduras e necrose na pele;
• enregelamento: ficar congelado;
• agravamento de doenças reumáticas;
• predisposição para acidentes;
• predisposição para doenças das vias respiratórias.

Agente Químico
Efeitos ao Organismo:
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Via respiratória
• Asma;
• Bronquites;
• Pneumoconioses.

Via Cutânea
• alterações na circulação e oxigenação do sangue;
• Dermatoses,
• Anemia.

Via Digestiva
• Intoxicação acidental

Agente Biológico
Efeitos ao Organismo:
• Tuberculose;
• Brucelose;
• Febre Tifóide;
• Gripe;
• Tétano;
• Malária;
• Febre Amarela;
• AIDS;
• Cólera;
• Leptospirose.

Agente Ergonômico

Efeitos ao Organismo:
• Cansaço;
• Fraqueza ;
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• Alterações do sono;
• Angina;
• Diabetes;;
• Dores musculares ;
• Hipertensão arterial;
• Taquicardia;
• Infarto;
• DORT /LER;
• Alterações da libido e da vida social;
• Doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.).

Volume 1 Î INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HIGIENE OCUPACIONAL


Volume 2 Î Aplicando a Higiene Ocupacional
Volume 3 Î Instrumentação Ocupacional

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