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Guia para a ELABORAÇÃO DE

TRABALHOS ACADÊMICOS
2007

Organizadores:
Janete Maria de Oliveira
Jussara Delfino

Belo Horizonte
2007
Copyright 2007 Centro Universitário UNA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA


REITORA: Pe Geraldo Magela
VICE-REITORIA EXECUTIVA: Ricardo Cançado
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO: Joahann Lunkes
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO: Ricardo Viana Carvalho de Paiva
PRÓ-REITORIA ADMINISTRATIVA/ FINANCEIRA: Átila Simões
GESTÃO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS: Renata Gomes Abreu Lunkes
“Não somos o que sabemos. Somos o que estamos dispostos a aprender.”
(Council on Ideas)
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 9
2 TRABALHOS ACADÊMICOS ...................................................................................... 10
2.1 Definições....................................................................................................... 10
2.1.1 Tese ........................................................................................................ 10
2.1.2 Dissertação............................................................................................... 10
2.1.3 Trabalho de graduação – similares (Monografia, TCC – trabalho de conclusão de
curso, TGI – trabalho de graduação interdisciplinar, Memorial) ................................ 11
2.2 Apresentação gráfica........................................................................................ 11
2.2.1 Tipo de papel ............................................................................................ 11
2.2.2 Margem.................................................................................................... 11
2.2.3 Fonte ....................................................................................................... 11
2.2.4 Espacejamento.......................................................................................... 11
2.2.5 Paginação ................................................................................................. 12
2.2.6 Citações ................................................................................................... 12
2.2.7. Notas de rodapé ....................................................................................... 12
2.2.8 Indicativos de seção (títulos e sub-títulos) .................................................... 12
2.2.9 Abreviaturas e siglas .................................................................................. 13
2.2.10 Ilustrações, figuras e tabelas..................................................................... 13
2.3 Modelo para composição da estrutura de trabalhos acadêmicos ............................. 14
2.3.1 Elementos Pré-Textuais .............................................................................. 15
2.3.2 Elementos textuais .................................................................................... 22
2.3.3 Elementos pós-textuais .............................................................................. 24
3 ARTIGOS CIENTÍFICOS PADRÃO FACULDADE DE SAÚDE E CIÊNCIAS BIOLÓGICAS........ 26
3.1 Título e subtítulo.............................................................................................. 26
3.2 Autoria ........................................................................................................... 26
3.3 Resumo .......................................................................................................... 27
3.4 Palavras-chave ................................................................................................ 27
3.5 Corpo do texto ................................................................................................ 27
3.5.1 Introdução................................................................................................ 27
3.5.2 Objetivos.................................................................................................. 27
3.5.3 Metodologia .............................................................................................. 27
3.5.4 Resultados e comentários ........................................................................... 28
3.5.5 Conclusão ou considerações finais ............................................................... 28
3.6 Resumo em língua estrangeira .......................................................................... 28
3.7 Palavras-chave em língua estrangeira ................................................................ 28
3.8 Referências ..................................................................................................... 28
4 CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO ............................................................................. 29
4.1 Tipos de citações ............................................................................................. 29
4.1.1 Citação direta (literal) ................................................................................ 29
4.1.2 Citação indireta (livre)................................................................................ 30
4.1.3 Citação da citação...................................................................................... 30
4.1.4 Textos ensaísticos ou literários .................................................................... 31
4.1.5 Recomendações ........................................................................................ 31
4.1.6 Citação de informações extraídas das redes de comunicação eletrônica ............ 36
5 ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS PADRÃO ABNT ....................................................... 37
5.1 Elementos que compõem as referências ............................................................. 37
5.2 Apresentação das Referências ........................................................................... 38
5.3 Livros no todo ................................................................................................. 39
5.3.1 Com um autor ........................................................................................... 39
5.3.2 Com dois autores....................................................................................... 39
5.4 Parte de livro (capítulos)................................................................................... 40
5.4.1 O autor do capítulo, volume, etc. não é o mesmo da obra............................... 41
5.4.2 O autor do capítulo, volume etc. referenciado é o mesmo da obra ................... 41
5.5 Casos Especiais ............................................................................................... 42
5.6 Artigo de periódico científico ............................................................................. 42
5.6.1 Artigo sem autoria ..................................................................................... 43
5.6.2 Artigo em vias de publicação....................................................................... 43
5.7 Artigo ou matéria publicada em periódicos não científicos ..................................... 43
5.7.1 Artigo de jornal ......................................................................................... 44
5.7.2 Publicação em caderno especial do jornal ..................................................... 44
5.7.3 Entrevista publicada em jornal .................................................................... 44
5.8 Eventos científicos ........................................................................................... 44
5.8.1 Evento científico como um todo ................................................................... 44
5.8.2 Trabalho apresentado em evento (parte do evento) ....................................... 45
5.9 Teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso ......................................... 45
5.10 Trabalhos apostilados ..................................................................................... 46
5.11 Materiais especiais ......................................................................................... 46
5.11.1 Imagens em movimento: filmes, fitas de vídeo e DVD .................................. 46
5.11.2 Informações sobre softwares..................................................................... 47
5.12 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico ........................................... 47
6 ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS PADRÃO VANCOUVER ............................................. 48
6.1 Autoria ........................................................................................................... 48
6.2 Título ............................................................................................................. 49
6.3 Referência bibliográfica .................................................................................... 49
6.3.1 Ordenação das referências.......................................................................... 49
6.3.2 Elementos de uma referência bibliográfica .................................................... 49
6.4 Regras gerais de apresentação .......................................................................... 50
6.4.1 Elementos de entrada ................................................................................ 50
6.4.2 Pontuação ................................................................................................ 50
6.4.3 Autores pessoais ....................................................................................... 51
6.4.4 Autores em colaboração ............................................................................. 52
6.4.5 Editor(es), compilador(es) como autor(es).................................................... 52
6.4.6 Autor corporativo (entidades coletivas) ........................................................ 53
6.4.7 Evento ..................................................................................................... 54
6.4.8 Teses, dissertações e monografias ............................................................... 54
6.4.9 Outros tipos de materiais............................................................................ 55
6.5 Partes de monografia ....................................................................................... 57
6.5.1 Capítulo de livro cujo autor é o mesmo da obra ............................................. 57
6.5.2 Capítulo de autor/colaborador ..................................................................... 58
6.5.3 Trabalho publicado em Anais de congresso ................................................... 59
6.5.4 Livro onde são publicados trabalhos apresentados em congressos ................... 59
6.6 Artigo em periódico.......................................................................................... 59
6.6.1 Artigo com autoria ..................................................................................... 59
6.6.2 Artigo anônimo.......................................................................................... 60
6.6.3 Volume .................................................................................................... 60
6.6.4 Paginação em numeração romana ............................................................... 62
6.6.5 Artigo contendo retratação ......................................................................... 63
6.6.6 Artigo retratado......................................................................................... 63
6.6.7 Artigo com erratum publicado ..................................................................... 63
6.6.8 Fascículo com editoria científica................................................................... 64
6.7 Outros tipos de trabalhos publicados em periódicos.............................................. 64
6.7.1 Eventos .................................................................................................... 64
6.7.2 Artigos de jornais ...................................................................................... 64
6.8 Notas ............................................................................................................. 65
6.8.1Trabalhos aceitos para publicação (no prelo ou in press) ................................. 65
6.8.2 Trabalhos inéditos (submetidos à aceitação de uma editora, sem ter atingido a
fase de publicação) ............................................................................................ 65
6.8.3 Resumos (abstracts) .................................................................................. 66
6.8.4 Nota prévia ............................................................................................... 66
6.8.5 Relatórios ................................................................................................. 66
6.8.6 Cartas ao editor ........................................................................................ 67
6.8.7 Editorial.................................................................................................... 67
6.9 Outros materiais.............................................................................................. 67
6.9.1 Imagens em movimento (filmes, fitas de vídeo, DVDs etc). ............................ 67
6.10 Materiais em formato eletrônico....................................................................... 68
6.10.1 Livro em formato eletrônico ...................................................................... 68
6.10.2 Artigo de periódico eletrônico .................................................................... 69
6.10.3 Eventos .................................................................................................. 69
6.11 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico ........................................... 69
6.11.1 Homepage .............................................................................................. 69
6.11.2 Lista de Discussão ................................................................................... 70
6.11.3 E-mail .................................................................................................... 70
6.11.4 Materiais eletrônicos disponíveis em CD-ROM:............................................. 70
7 MODELOS ESPECIAIS DE TRABALHOS ACADÊMICOS .................................................. 72
7.1 Trabalho interdisciplinar de graduação tecnológica ............................................... 72
7.2 Plano de Negócios............................................................................................ 73
7.2.1 Sumário executivo ..................................................................................... 75
7.2.2 Índice analítico .......................................................................................... 76
7.2.3 Missão, visão e valores............................................................................... 76
7.2.4 Descrição da empresa ................................................................................ 77
7.2.4.2 Estado atual ........................................................................................... 77
7.2.5 Produtos e serviços.................................................................................... 77
7.2.6 Análise setorial.......................................................................................... 77
7.2.7 Mercado-Alvo ............................................................................................ 78
7.2.8 Planejamento de Marketing......................................................................... 78
7.2.9 Concorrentes ............................................................................................ 79
7.2.10 Planejamento Financeiro ........................................................................... 79
7.2.11 Planejamento Operacional......................................................................... 80
7.2.12 Sócios e Equipe Executiva ......................................................................... 80
7.2.13 Riscos e Incertezas .................................................................................. 80
7.2.14 Considerações finais................................................................................. 81
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 82
Apresentação

Este manual de apoio aos alunos do Programa de Graduação, Pós-graduação e Graduação


Tecnológica, objetiva oferecer algumas sugestões para a elaboração de trabalhos acadêmicos
nos cursos do Centro Universitário UNA.

O uso deste manual, no entanto não desobriga o aluno à consulta a manuais de Metodologia
do Trabalho Científico, às normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT e aos manuais de orientações específicas das faculdades/ cursos. Todavia,
pretendemos fornecer ao aluno uma forma de consulta acessível e prática para confeccionar
trabalhos nas várias disciplinas durante seu curso.

Este manual se baseia nas orientações normativas brasileiras (ABNT) e em autores já


consagrados nesta área do conhecimento, como Severino (2002), Oliveira (1997), bem como
em manuais publicados por técnicos de instituições conceituadas, como Granja (1998),
Granja, Sabadini e Kremer (1991, 1997), Bonfim (2006) e Rodrigues (2004).
2 Trabalhos Acadêmicos

Os aspectos a serem observados na elaboração de um trabalho acadêmico dizem respeito à


apresentação gráfica (recursos técnicos) e à formulação conceitual (recursos conceituais). Os
aspectos abordados neste manual serão os primeiros (recursos técnicos), pois referem-se às
convenções técnico-normativas.

DICA
Quanto mais impessoal, mais objetiva é a redação do trabalho.
Evite expressões tais como “meu trabalho”, “eu penso”, entre
outros, uma vez que estas expressões conotam subjetividade
inerente à linguagem expressa na primeira pessoa. Deve-se
utilizar o pronome impessoal “SE”. Exemplos: Realizou-se,
Procedeu-se.

As normas utilizadas na elaboração deste manual são:

NBR 6023:2002 – Referências – Elaboração


NBR 6024:2003 – Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação
NBR 6027:2003 – Sumário – Apresentação
NBR 10520:2002 – Citações em documentos - Apresentação
NBR 14724:2005 – Trabalhos acadêmicos – Apresentação

São considerados trabalhos acadêmicos as teses, dissertações e trabalhos de graduação


(TCCs, TGIs, Monografias, Memoriais).

2.1 Definições

2.1.1 Tese

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um


estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em
investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão.
É feito sob a coordenação de um
orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor ou similar.

2.1.2 Dissertação

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um


estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado, com o objetivo de reunir,
analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente
sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de
um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre.
2.1.3 Trabalho de graduação – similares (Monografia, TCC – trabalho de conclusão
de curso, TGI – trabalho de graduação interdisciplinar, Memorial)

Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do


assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo
independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de
um orientador.

2.2 Apresentação Gráfica

2.2.1 Tipo de papel

Recomenda-se a utilização de papel branco de boa qualidade, formato A4 (21,0 x 29,7 cm),
digitados no anverso (frente) da folha, exceto a folha de rosto que pode conter a ficha
catalográfica (dissertações e teses) no seu verso.

2.2.2 Margem

Margens esquerda e superior de 3 cm.


Margens direita e inferior de 2 cm.

PARÁGRAFO
Pede-se parágrafo de 2,00 cm (recuo da primeira linha), sem
espaços entre os parágrafos, ou como é sugerido mais
modernamente, alinhar o parágrafo junto à margem esquerda e
utilizar um espaço em branco, separando um parágrafo do
outro.
O alinhamento dos parágrafos deve ser justificado, exceto as
referências, alinhadas somente na margem esquerda.

2.2.3 Fonte

Para trabalhos digitados em computador utilizar preferencialmente fonte Times New Roman
ou Arial, tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para citações longas, notas de rodapé,
paginação, legenda e fonte de ilustrações e tabelas.

2.2.4 Espacejamento

O texto deve ser digitado ou datilografado com 1,5 de espaço entrelinhas. As citações
longas, as notas de rodapé, as referências, e os resumos devem ser digitados ou
datilografados em espaço simples.
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede e ou que os sucede por
uma entrelinha dupla (dois espaços simples).

2.2.5 Paginação

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente,
mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o
último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas
devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal.

2.2.6 Citações

É a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. A classificação e a forma


como as citações devem ser apresentadas no texto são mencionadas em uma seção
específica deste guia.

2.2.7. Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas dentro das margens ao final da folha, ficando separadas do
texto por um espaço simples e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Os editores
de textos (Word) possuem este recurso automático. Consultar seção 3 deste guia.

2.2.8 Indicativos de seção (títulos e sub-títulos)

O subtítulo quando numerado deve ser alinhado à esquerda. (ABNT-NBR-6024:2003).

Exemplo de título com indicativo numérico:


2.3 As teorias do desenvolvimento em psicologia

Os títulos sem indicativo numérico, como sumário, resumo, listas de referências


bibliográficas e outros, devem ser centralizados.

Exemplos de título sem indicativo numérico:


SUMÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração


progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais
divisões, devem iniciar em folha distinta.
2.2.9 Abreviaturas e siglas

Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por extenso,
acrescentando-se a abreviatura ou a sigla entre parênteses.

Exemplo:
Organização das Nações Unidas (ONU)

2.2.10 Ilustrações, figuras e tabelas

a) Figuras (gráficos, organogramas, fluxogramas, desenhos e outros)


São elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade autônoma e
explicam e complementam visualmente o texto. Qualquer que seja seu tipo, sua
indicação aparece na parte inferior precedida da palavra “Figura”, seguida de seu
número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título
e/ou legenda explicativa e da fonte, se necessário.

b) Tabelas
Elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade autônoma. As tabelas
apresentam informações tratadas estatisticamente:

• tem numeração independente e consecutiva;

• o título é colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu


número de ordem em algarismos arábicos;

• as fontes citadas na construção de tabelas, quando não provenientes dos


resultados do próprio trabalho, aparecem no rodapé da tabela após o fio de
fechamento;

• devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem;

• se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte,
neste caso, não é delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o
cabeçalho repetidos na folha seguinte;

• nas tabelas utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das
colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para
separar colunas e fios horizontais para separar as linhas.
2.3 MODELO PARA COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS

ELEMENTO STATUS NO TRABALHO

Capa Obrigatório
Lombada Opcional
Folha de Rosto Obrigatório
Errata Opcional
Folha de Aprovação Obrigatório
Dedicatória Opcional
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Agradecimentos Opcional
Epígrafe Opcional
Resumo na Língua Vernácula Obrigatório
Resumo na Língua Estrangeira*
Lista de Ilustrações Opcional
Lista de Tabelas Opcional
Listas de Abreviatura e Siglas Opcional
Lista de Símbolos ou Notações Opcional
SUMARIO Obrigatório

1 INTRODUCAO Obrigatório
1.1 Situação problema Obrigatório
1.2 Objetivos Obrigatório
1.2.1 Geral Obrigatório
ELEMENTOS TEXTUAIS 1.2.2 Específicos Obrigatório
1.3 Metodologia Obrigatório

2 REFERENCIAL TEÓRICO Obrigatório

3 DESENVOLVIMENTO Obrigatório
4 CONCLUSÃO Obrigatório

REFERÊNCIAS Obrigatório
GLOSSÁRIO Opcional
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS APÊNDICE Opcional

ANEXO Opcional
ÍNDICE Opcional

* Elemento obrigatório somente para teses e dissertações


A estrutura padrão das monografias foi baseada no conteúdo da NBR 14724 (ABNT, c2002) e
deve funcionar como modelo indispensável para a elaboração de todas as obras.
É importante destacar que as margens são constantes durante todo o trabalho. A fonte do
texto também é sempre a mesma, Times New Roman ou Arial no tamanho 12, com
espaçamento 1,5, excetuando-se alguns casos que serão registrados adiante. As folhas do
trabalho serão impressas somente na frente de cada folha.

2.3.1 Elementos Pré-Textuais

Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto com informações que ajudam
na identificação e utilização do trabalho.

2.3.1.1 Capa

A Capa é o elemento inicial de um trabalho acadêmico de qualquer espécie e é indispensável


para sua identificação. Nela devem ser apresentadas as seguintes informações, de acordo
com a ordem:
a) Nome da instituição:
b) Nome completo do(a) autor(a);
c) Título e subtítulo do trabalho;
d) Local;
e) Ano.

Na Capa (FIG. 1) todo o texto deve ser redigido em Times New Roman ou Arial tamanho 14,
em negrito e com espaçamento entre linhas de 1,5. Com letras em MAIÚSCULAS,
centralizado, na seqüência, deve ser redigido o nome do autor em seguida, apenas com as
primeiras letras dos nomes em MAIÚSCULAS. O título e subtítulo, se houver, também devem
ser centralizados, em negrito e com letras MAIÚSCULAS. O título deverá ser redigido em
fonte tamanho 14 e o subtítulo, em fonte 12.

O título inferior, composto pelo local e pelo ano deve ser alocado nas duas últimas linhas da
folha, seguindo a formatação do título superior e do título da obra.
Margem Superior 3 cm

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA


FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
GESTÃO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL – RELAÇÕES PÚBLICAS
Margem Esquerda: 3 cm

Íris Virgínia Santana

UM PENSAR SOBRE AS RELAÇÕES PÚBLICAS EM


INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS:
Um estudo sobre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Belo Horizonte
2006

Figura 1 – Modelo Capa


2.3.1.2 Lombada

A Lombada se constitui um elemento opcional e deve trazer impressos o nome do autor, o


título e o ano em sentido longitudinal, de baixo para cima, e elementos alfanuméricos de
identificação (ex.: v.2), quando houver necessidade.

2.3.1.3 Folha de Rosto

A página de rosto é muito similar à primeira capa uma vez que apresenta basicamente as
mesmas informações. Entretanto, alguns outros dados devem ser incluídos nesta página para
detalhar um pouco mais a obra. Devem ser apresentadas na página de rosto, na seguinte
ordem, as informações (FIG.2):
a) Nome da instituição:
b) Nome completo do(a) autor(a);
c) Título e subtítulo do trabalho;
d) Natureza e objetivo do trabalho (Trabalho de Conclusão de curso apresentado...) ;
e) Local;
f) Ano.

2.3.1.4 Errata

Consiste numa folha, em separado, que é apresentada antes da defesa, para que os
componentes da Banca Examinadora tomem conhecimento das correções já efetuadas pelo
aluno no trabalho.

A errata é referente a problemas de digitação de termos ou palavras mal empregadas. Não


visa a corrigir partes do
conteúdo de um capitulo. Esse tipo de correção, após a entrega do trabalho, não é mais
permitida, nem mesmo tem algum sentido. Com o avanço tecnológico, é possível dispensar a
folha de errata, considerando que todas as correções podem ser feitas até o último instante
da impressão final do trabalho.

2.3.1.5 Folha de Aprovação

É um elemento obrigatório onde constam o nome da instituição, faculdade, curso, título do


trabalho e subtítulo (se houver), o nome do autor do trabalho com assinatura logo abaixo, a
descrição da natureza do trabalho (projeto, monografia, dissertação ou tese), objetivo
(conclusão de curso de...) submetido à (banca de examinadores...), data (em...) nome,
titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que
pertencem (FIG.3).

Tradicionalmente, um trabalho de conclusão de curso é avaliado por uma comissão composta


de três professores sendo um deles o presidente da comissão. Este, geralmente, é o próprio
orientador do trabalho.
Margem Superior 3 cm

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA


FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
GESTÃO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL – RELAÇÕES PÚBLICAS
Margem Esquerda: 3 cm

Íris Virgínia Santana

UM PENSAR SOBRE AS RELAÇÕES PÚBLICAS EM


INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS:
Um estudo sobre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Trabalho apresentado à disciplina de


Projeto Experimental II do Curso de
Gestão da Comunicação Organizacional
– Relações Públicas, da Faculdade de
Comunicação e Artes, do Centro
Universitário UNA.

Orientador: Professor Rennan Mafra

Belo Horizonte
2006

Figura 2 – Modelo de Folha de Rosto


Margem Superior 3 cm

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA


FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
GESTÃO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL – RELAÇÕES PÚBLICAS
Margem Esquerda: 3 cm Faculdade de Comunicação e Artes
Gestão da Comunicação Organizacional – Relações Públicas
Íris Virgínia Santana
Projeto Experimental de Conclusão de Curso II

O pensar sobre as Relações Públicas em instituições democráticas: um


estudo sobre o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Íris Virgínia Santana


UM PENSAR SOBRE AS RELAÇÕES PÚBLICAS EM
INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS:
Um estudo sobre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Trabalho de Conclusão de Curso defendido pela aluna acima e
aprovado, em dezembro de 2006, pela banca de examinadores:

Rennan Martins Mafra – Professor Orientador

Carol do Espírito Santo Ferreira

Piedra Magnani da Cunha

Belo Horizonte
2006
Figura 3 – Modelo de Folha de Aprovação
2.3.1.6 Dedicatória

Elemento opcional do trabalho acadêmico no qual o autor oferece a obra, ou presta


homenagem a alguém, de forma clara e breve. A frase da dedicatória deve ser alocada na
metade inferior da terceira folha do trabalho.

2.3.1.7 Agradecimentos

Também é um elemento opcional onde o autor dirige palavras de reconhecimento àqueles


que contribuíram para a elaboração do trabalho. Os parágrafos não devem ter espaçamento
diferenciado entre si e não devem ser deixadas linhas em branco. O título "Agradecimentos"
é facultativo.

2.3.1.8 Epígrafe

O terceiro elemento opcional dos pré-textuais é a folha da Epígrafe, onde é citada uma
sentença escolhida pelo autor, que deve guardar coerência com o tema abordado na obra.
Logo após a frase, o nome do autor da citação deve ser incluído, e se não houver, a palavra
anônimo deve ser redigida. O nome do autor deve levar o itálico. O conjunto da frase e do
autor deve ser alinhado à direita, procurando não deixar ultrapassar a metade esquerda da
página.

2.3.1.9 Resumo na Língua do Texto

O Resumo, nada mais que a síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem clara,
concisa e direta redigido pelo próprio autor. Deve conter entre 150 a 500 palavras e ressaltar
o objetivo, o resultado e as conclusões do trabalho, bem como a técnica e o método
empregados na sua elaboração. É redigido na voz ativa e na terceira pessoa do singular. A
NBR 6028 (ABNT, 2003e) recomenda a inclusão de palavras-chave logo abaixo do resumo,
antecedidas pela expressão: Palavras-chave.

Abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas devem ser evitados se não forem
absolutamente necessários para a compreensão. O mesmo ocorre com comentários, críticas
e julgamento pessoal do resumidor. Evitar também expressões tais como: “O presente
trabalho trata-se de..., O autor do trabalho descreve...”.

2.3.1.10 Listas

As listas são o rol de elementos ilustrativos ou explicativos. Podem ser incluídas listas de:
a) Ilustrações – gráficos, quadros, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos, gravuras,
mapas, fotografias), na mesma ordem em que são citados no trabalho. As ilustrações
têm designações específicas tais como FIG. TAB, entre outros.
b) Tabelas – relação numérica da das tabelas na mesma ordem em que sucedem no
trabalho;
c) Abreviaturas e siglas – relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas na
publicação, seguidas das palavras a que correspondem, escritas por extenso;
d) Símbolos ou notações – relação de sinais convencionados, utilizados no texto,
seguidos dos respectivos significados.
2.3.1.11 Sumário

O sumário é mais um elemento obrigatório da parte pré-textual de uma obra e consiste na


enumeração de suas principais partes, capítulos, seções, pontos, itens ou outras divisões, na
mesma ordem e na mesma grafia em que a matéria nela se sucede. Não se deve confundir
um sumário com um índice ou uma lista, apesar de até mesmo o próprio Word entender as
duas como sinônimos. O objetivo do sumário é organizar e indicar ao leitor a disposição geral
da obra de forma sucinta e objetiva, enquanto que índices e listas são mais específicos e
detalhados, tratando de elementos da mesma natureza. Por exemplo: Índice Analítico; Índice
Onomástico etc.

O sumário deve identificar para cada divisão o seu respectivo indicativo de numeração (se
houver), seu título e sua página inicial, exatamente com a mesma grafia e formatação
adotada no texto (exceto o negrito que não deve ser utilizado nesta listagem). Devem ser
incluídas todas as listas apresentadas, os capítulos e seções do desenvolvimento e os
elementos pós-textuais: Referências (antiga Bibliografia) e se houver, Glossário, capa dos
Apêndices e capa dos Anexos. Portanto, todas as partes anteriores ao sumário, não devem
ser inseridas na listagem. Também não se deve fazer uma referência circular e indicar o
próprio sumário na listagem.

Em uma nova página, o título sumário deve ser incluído em letras MAIÚSCULAS e negrito,
alinhado ao centro e sem tabulação alguma. Deixando um espaço 1,5 em branco abaixo
deste título, a listagem das seções deve ser iniciada, junto à margem esquerda (e de acordo
com a tabulação de cada nível), seguindo a ordem e a numeração em que elas foram
apresentadas no texto, cada uma em uma linha, com espaçamento simples entre elas.
Relembrando, veja o Apêndice 10. Para realizar esta atividade da forma solicitada deve ser
utilizada a ferramenta do Word de elaboração de índices (este é o nome utilizado no
programa para identificar o sumário),

2.3.2 Elementos textuais

Compreende a parte do trabalho em que é exposta a matéria. Os trabalhos desenvolvidos


pelos estudantes universitários podem ser fruto de: a) pesquisas bibliográficas; ou b)
pesquisas de campo: descritiva ou experimental (CERVO e BERVIAN, 1996).

a) Pesquisa bibliográfica poderá conter três partes: Introdução, Desenvolvimento e


Conclusão.
b) Pesquisas de campo do tipo descritiva ou experimental apresentam uma divisão específica
adequada ao procedimento de coleta e análise dos dados utilizados. Estes trabalhos
(relatórios técnicos) dividem-se em: Introdução, Método, Resultados, Discussão e Conclusão.

No intuito de contemplar trabalhos desenvolvidos exclusivamente a partir de pesquisa


bibliográfica, bem como aqueles que apresentam resultados de coleta de dados obtidos a
partir de uma pesquisa de campo, são apresentadas no item b as subdivisões do item
‘desenvolvimento’, quando se tratar de trabalhos fruto de uma pesquisa de campo.
a) Partes de um trabalho fruto de uma pesquisa bibliográfica (trabalhos teóricos)

• Introdução: a introdução levanta a questão a ser estudada, mostrando o que já foi escrito
a respeito do tema e assinalando a relevância e o(s) objetivo(s) do trabalho. Deve versar
única e exclusivamente sobre a temática intrínseca do trabalho (SEVERINO, 2002). Portanto,
nesta parte do trabalho levanta-se os antecedentes da problemática que se deseja trabalhar,
quais autores já trataram deste tema, mostra-se tanto as controvérsias entre os autores,
quanto as questões similares e atuais sobre o assunto (BASTOS, PAIXÃO, FERNANDES,
DELUIZ, 1995).

• Desenvolvimento: o desenvolvimento constitui o núcleo do trabalho. Asti-Vera (1983,


p.168) diz que “... desenvolvimento é, em essência, a fundamentação lógica do trabalho,
cuja finalidade é expor, analisar e demonstrar”. Dependendo da natureza do trabalho
poderão aparecer as subdivisões dos tópicos do trabalho (itens, seções, capítulos, etc.);
estes deverão dar a idéia exata do conteúdo que intitulam.

• Conclusão: Segundo Bastos et al. (1995, p.13), esta parte do trabalho representa o
momento final, quando é apresentado o resumo da argumentação e são relacionadas às
diversas idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, em um processo de síntese dos principais
resultados, com os comentários e as
contribuições trazidas pelo autor.

b) Partes de um trabalho fruto de uma pesquisa de campo:

• Introdução: deve conter a definição dos termos; o problema da pesquisa; o referencial


teórico de base e o levantamento bibliográfico sobre o tema pesquisado; a relevância
científica e social; a justificativa do trabalho; a formulação das hipóteses (se houver) e os
objetivos da pesquisa. A introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar
detalhes sobre o experimento, o método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as
recomendações.

• Método:

• Sujeitos: sua caracterização quanto a todos aqueles fatores que parecem relevantes
serem controlados ou conhecidos na pesquisa. Ex.: sexo, idade, renda, escolaridade,
profissão, etc. Como e onde serão recrutados. No caso de se utilizar uma amostra,
informar o método de seleção da amostra utilizada (amostragem), e qual população
(tamanho, características);
• Ambiente: dados referentes ao ambiente físico e/ou social em que os dados serão
coletados. Introduzir figuras se necessário;
• Instrumento: informação minuciosa sobre os aparelhos, equipamentos, instrumentos,
questionários, testes ou técnicas que permitirão a coleta de dados. Introduzir figuras
se necessário;
• Procedimento: descrição dos métodos e técnicas utilizadas para se tentar responder
as perguntas da pesquisa, seus objetivos (e hipóteses). Esclarecer o delineamento
(grupos, sujeito único, experimental, fatorial, funcional?), controle de variáveis (do
sujeito, do experimentador, do ambiente, das instruções) e fases do procedimento;
• Tratamento dos dados (previsão de análise dos dados): Esclarecer como os dados
coletados serão tratados com vistas a responder aos objetivos propostos. Como será
o tratamento estatístico ou qualitativo dos dados.
• Resultados: o relato dos resultados tem o propósito de oferecer evidências que esclareçam
as perguntas (problema) ou hipóteses formuladas na introdução. Trata-se da apresentação
dos dados coletados devidamente analisados (tratados segundo a previsão de análise
exposta no método). Inserir gráficos e tabelas se necessário;

• Discussão: discute os resultados obtidos à luz da teoria (referencial teórico ou conceitual)


que é o levantamento bibliográfico arrolado na introdução. “Faz-se uma análise qualitativa a
respeito do assunto explorando idéias, conceitos e resultados encontrados, de forma a
salientar e explicitar os resultados de forma crítica e reflexiva” (CERSAR, CHIPPARI,
MARQUES, BONFIM, 2003, p. 25).
• Conclusão: apresentar se as hipóteses foram aceitas ou rejeitadas. Relatar o alcance dos
resultados, limites, o poder de generalização, as eventuais lacunas técnicas ou teóricas
encontradas. No caso de estudos exploratórios apresenta-se a formulação de hipóteses.
Sugestões para novas pesquisas.

2.3.3 Elementos pós-textuais

São todos os elementos que complementam o trabalho.

2.3.3.1 Referências

Elemento considerado obrigatório para todo tipo de trabalho, consiste em um conjunto


padronizado de informações descritivas retiradas de um documento, que permite a sua
identificação individual (NBR 6023, ABNT, 2002);

2.3.3.2 Anexo

De acordo com a NBR 14724 (ABNT 2005, p. 1) trata-se de “um elemento opcional, que
consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração”. Contudo, a NBR 10719 (ABNT, 1989) norma que informa sobre a
apresentação de relatórios técnico-científicos, define anexos como “partes extensivas ao
texto, destacado deste para evitar descontinuidade da seqüência lógica das seções”. Nesta
última não há menção quanto à autoria do material anexado, podendo ser do próprio autor
ou não. Além do que, não está especificado a apresentação do elemento denominado
apêndice.

Entendemos que no meio acadêmico é mais comum a apresentação dos elementos anexos
de acordo com as orientações da segunda norma mencionada acima. Assim, sugerimos, que
adotemos as especificações da NBR 10719 (ABNT, 1989) que dispõe que o conteúdo dos
anexos refere-se a:
• Modelos de formulários e/ou impressos citados no texto;
• Ilustrações que não são diretamente citadas no texto;
• Descrição de equipamentos, técnicas e processos, se for necessário ressaltar em
pormenores os aspectos de máquinas, e/ou discriminar procedimentos de uma técnica
específica ou programa utilizado;
• Material de acompanhamento que não pode ser incluído livremente no corpo do relatório,
quer por sua dimensão, quer pela forma de apresentação (fotografias, originais, microfichas,
plantas e mapas especiais).

Os anexos devem ser identificados através de letras maiúsculas consecutivas e seus


respectivos títulos. A numeração das páginas dos anexos são consecutivas ao texto.
Exemplos:
Anexo A – Protocolo de registro de eventos
Anexo B – Diagrama do ambiente físico

2.3.3.3 Apêndice

A NBR 10719 (ABNT, 1989) não apresenta este elemento, pois como visto acima, todo material
suplementar é inserido como anexo. Contudo, a NBR 14724 (ABNT, 2005, p 2) define apêndice como
um “elemento opcional, que consiste de um documento elaborado pelo autor, a fim de complementar
sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”.

De acordo com esta última norma, os apêndices devem ser identificados por letras maiúsculas,
travessão e pelos respectivos títulos.

Exemplos:
Apêndice A – Representação gráfica de contagem de células.
Apêndice B – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias
3 ARTIGOS CIENTÍFICOS PADRÃO FACULDADE DE SAÚDE E CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ELEMENTO

TÍTULO E SUBTÍTULO
Autoria
Resumo em língua vernácula
PALAVRAS-CHAVE
CORPO DO TEXTO
ESTRUTURA Introdução
Objetivos
Metodologia
Resultados e Comentários
Conclusão ou Considerações Finais
Resumo em língua estrangeira
Palavras-chave em língua estrangeira
REFERÊNCIAS

3.1 Título e subtítulo

Devem ser impressos no alto da página, separados por dois pontos e na língua do texto.

3.2 Autoria

Nome completo do(s) autor(es) alinhado(s) a esquerda. Em nota de rodapé deve aparecer a
descrição de função e nome da instituição ao qual pertence(m), endereço de contato e
endereço eletrônico.

Agradecimentos do (s) autor(es) e data de entrega dos originais à redação, devem aparecer
em nota editorial no final do artigo.
3.3 Resumo

Deve ser grafado na língua do texto, contendo os objetivos, a metodologia e conclusões do


trabalho, não ultrapassando 250 palavras.

3.4 Palavras-chave

Termos que indicam o conteúdo do artigo. Devem aparecer logo abaixo do resumo,
separadas entre si por ponto e vírgula. Para a escolha de palavras-chave mais adequadas,
solicite a um bibliotecário, consulta dos termos em catálogos de vocabulário controlado.

3.5 Corpo do texto

Deve ser estruturado de acordo com o sistema de numeração progressiva.

3.5.1 Introdução

Devem constar o tema proposto, o problema a ser pesquisado e uma contextualização do


mesmo.

3.5.2 Objetivos

Podem ser descritos como gerais e específicos ou apenas objetivo(s).

3.5.3 Metodologia

Descrever local ou cenário do estudo, população ou sujeitos da pesquisa, método utilizado (


quantitativo ou qualitativo com definição da linha utilizada) para coleta de dados
3.5.4 Resultados e comentários

Podem vir juntos ou separados, retratam o resultado da coleta de dados com as respectivas
reflexões e/ou comentários sobre estes dados.

3.5.5 Conclusão ou considerações finais

Resgatam o contexto e objetivo do trabalho relacionando com os resultados obtidos. Podem


apresentar questionamentos ou apontar sugestões.

3.6 Resumo em língua estrangeira

Versão do resumo original em língua estrangeira. Devem obedecer a língua exigida pelo
editor.

3.7 Palavras-chave em língua estrangeira

Versão das palavras-chave originais em língua estrangeira.

3.8 Referências

Conjunto de elementos que identificam as obras consultadas e/ou citadas no texto. São
normalizadas de acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002).

As referências devem ser ordenadas em uma única ordem alfabética, em espaço simples, e
espaço duplo entre elas.
4 CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO

"Menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou
parágrafo, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral". (NBR 10520, ABNT, 2002, p.2).
Citação é a transcrição das palavras de um autor ou a referência a suas idéias, geralmente
para ilustrar ou sustentar o que se afirma.

As citações são elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura de


documentação que se revelam úteis para elaborar as idéias desenvolvidas pelo autor no
decorrer de seu raciocínio (SEVERINO, 1992).

4.1 Tipos de citações

4.1.1 Citação direta (literal)

Quando se transcrevem literalmente trechos de obras. “Nas citações diretas deve-se indicar
obrigatoriamente, após a data a(s) página(s), volume(s), tomo(s), parte(s) da fonte
consultada.” (FRANÇA et. al., 2004, p. 120).

4.1.1.1 Citação curta

Quando se tratar de citação direta com até três linhas, deve-se inseri-la no texto, entre
aspas:

Exemplo:
Neste contexto, Oliveira (1999, v.2, p. 20) cita a participação da comunidade na gestão escolar como
“uma revolução cultural de dimensões ‘copernicanas’.”

4.1.1.2 Citação longa

Quando se tratar de citação direta com mais de três linhas, deve-se contituir um novo
parágrafo, independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, tamanho de fonte menor
(sugere-se 10) e espaçamento 1 ou simples entre as linhas. Neste caso, dispensa-se as aspas.

Exemplo:
Quando falamos (usando o que vou chamar, por falta de termo melhor, estilo falado),
estamos sujeitos a muitas limitações que não existem no caso da escrita: precisamos
manter a atenção do interlocutor; não podemos sobrecarregar sua memória (nem a
nossa); não podemos voltar a apagar o que acabamos de dizer, e assim por diante
(PERINI, 1980, p. 61).
4.1.2 Citação indireta (livre)

São sínteses pessoais que reproduzem fielmente as idéias ou informações dos outros.
Não é necessário indicar a página, simplesmente o sobrenome do autor e a data da
publicação do trabalho.

Deve-se observar o seguinte:

a) Mencionar a(s) data(s) da(s) publicação(ções) citada(s) entre parênteses quando o


nome do autor fizer parte do texto.

Exemplos:
Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação está cada dia mais
independente de um plano unificado de normalização.
Soltys e Spratling (1957) descreveram pela primeira vez, em porca com cistite e pielonefrite, a
presença de Corynebacterium suis.
No Brasil, Oliveira et. al. (1983) isolaram Corynebacterium suis do divertículo prepucial de
machos, em idade de abate.

b) A fim de se evitar interrupção na seqüência do texto, deve-se indicar a(s) fonte(s)


entre parênteses sucedendo à citação. Havendo mais de uma fonte a ser citada, estas
devem estar em ordem alfabética, separadas por ponto e vírgula.

Exemplo:
Após este primeiro isoalemento, na Inglaterra, vários casos de têm sido descritos em apíses
como Canadá, Noruega, Holanda, Dinamarca e Finlândia (BANGE; DUCROT, 1984;
GLAZERBROOK et. al. 1973; JONES, 1981).

c) Simplifica-se a citação mencionando-se apenas o número recebido pelo documento na


listagem bibliográfica. O inconveniente deste procedimento é que ele pressupõe a
finalização das referências com numeração definitiva. Caso contrário, deverá se
refazer a numeração toda vez que for acrescentada nova referência.

Exemplo:
Campos (15) destacou, em estudo sobre o atendimento aos menores em São Paulo, que as
creches comunitárias expressam uma relação diferente dos orfanatos [...]

4.1.3 Citação da citação

E a menção de um documento ao qual não se teve acesso direto. No texto deve ser
indicado o sobrenome do(s) autor (es) do trabalho original, não consultado, seguido das
expressões apud, citado por, conforme ou segundo, e do sobrenome do(s) autor(es) da obra
consultada. Neste caso o autor citado deve ser referenciado em nota de rodapé.

Exemplo:
Marinho1, (citado por MARCONI e LAKATOS, 1982), apresenta a formulação do problema como uma
fase de pesquisa que, sendo bem delimitada, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação.
1
Em rodapé: MARINHO, Pedro. A pesquisa em ciências humanas. Petrópolis: Vozes, 1980.

Na listagem de referências deve-se incluir os dados completos do documento efetivamente


consultado.

NOTAS DE RODAPÉ
Transmitem informações que não foram incluídas no próprio
texto, por provocarem quebra de seqüência deste. Não fazem
parte das referencias bibliográficas. Seguem as orientações:
- Separadas do corpo do texto por um traço horizontal continuo
de 5 cm, aproximadamente, iniciado na margem esquerda;
- Devem ser de espaço simples de entrelinhas;
- Cada nota deve ser indicada em uma nova linha com a devida
sinalização.

Devem ser mencionadas em notas de rodapé:


-Informações obtidas por canais informais (anotações de aula,
correspondente pessoal, comunicações pessoais, eventos não
impressos, etc.)
-Trabalhos não publicados ou em fase de elaboração.

4.1.4 Textos ensaísticos ou literários

Quando se tratar de textos ensaísticos ou literários, poderá ser feita uma apresentação mais
livre das citações bibliográficas. A normalização neste caso limita-se aos dados bibliográficos
apresentados em notas de rodapé.

Exemplos:
13
Em 1933, Nina Rodrigues, no já citado Os africanos no Brasil , publica um vocabulário básico de cinco
línguas sudanesas[...]
13
Em rodapé: Cf. RODRIGUES, 1933, p. 141-146.

“A escritora não é um espelho, e aquele que a ela se entrega descobre sobre o appel uma fisionomia do
exterior que ignorava, ou um pensamento do qual nada sabia”, escreve Pommier.1
1
Em rodapé: Cf. POMMIER, 1987, p. 97.

4.1.5 Recomendações

4.1.5.1 Coincidência de sobrenomes

Deve-se acrescentar as iniciais de dos prenomes.

Exemplos:
Azevedo, C (1957)
Azevedo, M (1957)
4.1.5.2 Entidades coletivas conhecidas por sigla

Deve-se citar o nome por extenso acompanhado da sigla na primeira citação e, a partir daí,
usar apenas a sigla.

Exemplos:
São cento e vinte milhões de brasileiros conforme dados apresentados anteriormente pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1975).
Nas citações subseqüentes deve-se usar apenas IBGE (1975) ou (IBGE, 1975).

4.1.5.3 Documento de autoria de órgão da administração direta do governo e cuja


referência se inicia pelo nome geográfico do país

Deve-se citar o nome geográfico seguido da data do documento

Exemplo:
É neste nível de atuação da Universidade que se coloca o problema da produção de conhecimento entre
um público mais amplo, não limitado apenas à sua clientela habitual formada pelo próprio corpo
discente (BRASIL, 1981).

4.1.5.4 Documentação sem autoria conhecida, publicação periódica referenciada no todo ou


casos em que a norma recomenda a entrada da referência pelo título

Deve-se citar usando-se a primeira palavra do título, em letras maiúsculas, seguida de


reticências e data entre parênteses.

Exemplo:
Conforme análise feita em ATUALIZAÇÃO... (2005).

4.1.5.5 Vários trabalhos do mesmo autor escritos em datas diferentes

Deve-se citar o sobrenome do autor, seguido das datas entre parênteses. Para a citação de
vários trabalhos de um mesmo autor com a mesma data, usam-se letras minúsculas
acompanhando a data.

Exemplo:
Lagerloff (1934, 1936, 1937) encontrou 22,08% de machos afetados dessa hipoplasia.

Smith (1978a), Smith (1978b) ou Smith (1978a, b).

4.1.5.6 Citação de um documento de 3 autores ou mais

Deve-se citá-los na ordem em que aparecem na referência, separados por ponto-e-vírgula,


seguidos da data ou indicar o primeiro autor seguido da expressão et al. e a data.

Exemplos:
De acordo com Martins, Jorge e Marinho (1972) ou (MARTINS, JORGE e MARINHO, 1972);
Jardim et al. (1965) ou (JARDIM et al., 1965);
4.1.5.7 Citação indireta de mais de um documento de vários autores

Deve-se cita-los em ordem alfabética seguidos da respectiva data, separados por ponto-e-
vírgula.

Exemplo:
Atanasiu (1967); King, (1965); Lirons (1955); Thomas, (1973) ou (ATANASIU, 1967, KING, 1965,
LIRONS, 1955, THOMAS, 1973);

4.1.5.8 Documentos sem data

Deve-se registra uma data aproximada, entre colchetes.

Exemplo:
Machado [1915?]

4.1.5.9 Suprimir partes no início, no meio ou no fim

Deve-se usar reticências entre colchetes.

Exemplo:
A marca é um ativo intangível, cujo valor real não é
legalmente contabilizado. [...] O reconhecimento das marcas
pelos consumidores e canais de distribuição consolidados ao
longo dos anos pode até sobreviver a uma empresa
financeiramente deficiente. (MARTINS e BLECHER, 1997, p.
2)

4.1.5.10 Interpolações, acréscimos ou comentários ao texto

Deve-se indicá-los entre colchetes

Exemplo:
De acordo com .... (1957)

4.1.5.11 Quando se quiser dar ênfase ou destaque a palavra(s), expressão(ões) ou


trecho(s) de uma citação

Deve-se adotar grifo, negrito ou itálico.

Exemplo:
Prossegue o pedido que "em agosto de 2004, o Presidente da República assinou o Decreto n° 5.180,
determinando que “o empréstimo poderá ser concedido por qualquer instituição consignatária,
independentemente de ser ou não responsável pelo pagamento de benefício” (art. 1° do citado decreto,
que modificou o art. 154, § 6°, VIII, do Regulamento da Previdência Social), (grifo nosso).”
4.1.5.12 Textos em língua estrangeira

Deve-se transcrever a citação na língua original, traduzindo-a em nota de rodapé ou traduzir


diretamente no texto e indicar, em nota de rodapé, a língua do documento original.

Exemplo:
Isso reforça o que diz Reboul (1998, p. 33-34): “[...] l’unité profonde de la réthorique [...] n’est jamais
simplesment esthétique ni simplement argumentative, [elle] se situe toujours au croisement dês
deux”.1

No rodapé: 1 “[...] a unidade profunda da retórica [...] não é jamais simplesmente estética nem
simplesmente argumentativa, [ela] se situa sempre no cruzamento das duas” (tradução nossa).

4.1.5.13 Quando se fizer necessário traduzir ou grifar palavras a fim de destacar alguma
passagem ou alterar original

Deve-se indicar junto à fonte.

Exemplo:
(tradução do autor) (tradução nossa) (grifo do autor) (grifo nosso)

“Partindo do pressuposto de que algumas questões poderiam ser específicas de algumas áreas, optou-
se por avaliar os dados coletados, inicialmente, por área do conhecimento e posteriormente
considerando a amaostraglobal” (FRANÇA et al., 2002, p. 3, grifo nosso).

4.1.5.14 Dados obtidos por informação oral (palestras, debates, comunicações e outros)

Deve-se indicar usando a expressão informação verbal, entre parênteses e mencionando-se


os dados disponíveis em nota de rodapé.

Exemplo:
Foram mais de três mil e duzentos inscritos para o vestibular de meio de ano1.
No rodapé: Informação repassada em Reunião de Líderes Administrativos da UNA em maio de 2007.

4.1.5.15 Dados obtidos por de trabalhos ainda não publicados ou em fase de pré-publicação

Deve-se citar registrando-se as informações bibliográficas disponíveis.

Exemplo:
[...] artigo sobre interação in vitro e in vivo entre amostras de Escherichia coli 1.
1
No rodapé: Trabalho de autoria de Edir Nepomuceno da Silva e outros da Faculdade de Medicina
Veterinária da USP, 1988 (em fase de pré-publicação)..

4.1.5.16 Erros gráficos ou de outra natureza presentes no texto original

Deve-se indicar com a expressão latina (sic) que significa estava assim mesmo, no texto
original.

Exemplo:
Sr. – Por só achar vivendo em sucessiva opressão o Povo destas minas gemendo não tanto com o peso
dos quintos que a V. Majestade pagam, porque esses se pode dizer tributo devido, ainda que deva ser
sensível pagá-lo quem não é mineiro, como os insuavis (sic) acessórios que em pena se estabelecem
em direitura contra os rebeldes, nos impele a obrigação de acurdir pelo bem público dar esta conta a V.
Majestade lembrados de que na criação das intendências [...] (CARVALHO, 1982).

4.1.6 Citação de informações extraídas das redes de comunicação eletrônica

Também é necessário citar a fonte para as informações relativas aos documentos


eletrônicos, possibilitando que outras pessoas possam localizar a mesma informação.

Exemplo:
Através da lista de discussão do COMUT on-line1 soube-se que a mesma já conta com mais de 200
inscritos [...]
1
No rodapé: listserv@ibict.br.
5 ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS PADRÃO ABNT

As Referências são definidas pela NBR 6023 (ABNT, 2002) como um conjunto de elementos
que nos permitem identificar, seja total ou parcialmente, documentos impressos ou
eletrônicos, registrados em diversos tipos de material (livros, periódicos, dissertações, teses,
sites, cd-rom, etc.).

E, assim como devem ser citadas no corpo dos trabalhos acadêmicos e científicos, as obras
efetivamente consultadas deverão ser listadas - ao final do trabalho - numa seção própria
denominada Referências. O registro adequado dos elementos de identificação da literatura
específica garantirá um maior sucesso a outros pesquisadores que poderão localizá-la e
consultá-la.

5.1 Elementos que compõem as referências

CONTEÚDO
1. Formas de entrada (autores pessoais, autor entidade
e título);
2. Título e subtítulo;
3. Edição;
4. Local de publicação;
5. Editora;
6. Ano de publicação;
7. Descrição física;
8. Séries;
9. Notas especiais.

Exemplo de informação dos elementos essenciais:


SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez, 2000.

Exemplos de informação dos elementos essenciais e complementares:


GOMES, L.G.F. Novela e sociedade no Brasil. Niteroi: EdUFF, 1998. 137p., 21 cm. (Coleção
Antropologia e Ciência Política, 15).
CARRUTH, J. A nova casa do Bebeto. Desenhos de Tony Hutchings. Tradução Ruth Rocha. São Paulo:
Círculo do Livro, 1993. 21 p. Tradução de: Moving house.

Há uma diferença simples e fundamental entre Referências Bibliográficas e Bibliografia:

Bibliografia
Seleção prévia de obras que, num primeiro momento, parece ao pesquisador interessante à
sua proposta de investigação, ou ainda, que fora sugerida por alguém ou algum órgão
específico. Foram consultadas, mas não necessariamente citadas no corpo do texto.
Referências ou Referências Bibliográficas
São todas as obras utilizadas e efetivamente citadas no corpo do trabalho. As obras
selecionadas e mantidas para a elaboração do trabalho e que, portanto, farão parte do
desenvolvimento do mesmo em forma de citações, deverão ser registradas numa seção no
final do trabalho. Quando utilizamos o termo Referências ou Referências Bibliográficas
estamos dizendo que idéias e pensamentos de determinados autores foram citados,
referenciados no desenvolvimento do trabalho.

5.2 Apresentação das Referências

Abordaremos nesta seção as normas de apresentação das referências, fornecendo alguns


exemplos e casos especiais das ocorrências mais comuns nesta tarefa. Visando a
uniformização desta tarefa para o trabalho cotidiano no nosso curso utilizamos as
orientações da NBR 6023 (ABNT, 2002). Vale salientar que nem todos os casos poderão ser
abordados neste manual, cujo propósito é orientar a confecção de trabalhos de graduação e,
por isso, recomendamos, nos casos omissos, a consulta dos manuais constantes nas nossas
referências.

Há algumas regras gerais para a apresentação das referências. São elas:


1. referências são alinhadas à margem esquerda sem recuo na segunda linha.
2. cada conjunto de elementos das Referências, são separados por ponto final,
seguido de um espaço;

Exemplos:
BOHOSLAVSKY, R. Orientação vocacional: a estratégia clínica. São Paulo: Martins Fontes,
1996.
OLIVEIRA, S.L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

3. sinais como parênteses podem ser utilizados na indicação de algumas notas que
tornarão os documentos melhor identificados;

Exemplo:
KUHN, T.S. A função do dogma na investigação científica. In: DEUS, J.D. (Org.). A crítica
da ciência: sociologia e ideologia da ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. p. 53-80.

Obs.: A sinalização – Org. – indica que J. D. Deus é organizador de uma obra que deve contar com
alguns colaboradores discutindo acerca do tema em questão.

Neste caso exemplificado vale, ainda, ressaltar que toda obra constituída de alguns trabalhos
de diversos autores entra pelo nome do responsável intelectual seguido da abreviação da
palavra que caracteriza o tipo de responsabilidade deste. No caso do exemplo acima, um
organizador; mas, poderia ser um coordenador, um supervisor, um editor, etc.
5.3 Livros no todo

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc) e trabalhos
acadêmicos (teses, dissertações entre outros)

5.3.1 Com um autor

Ex.:
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.

(sobrenome do autor seguido das iniciais dos prenomes; nome da obra


em destaque [apenas a 1ª letra maiúscula], a imprenta e, finalmente a
data da publicação)

5.3.2 Com dois autores

Ex.:
SANTANA, S.; STEFAN, P. O outro lógico: ensaio de psicanálise e matemática. Salvador:
Fator, 1987.

(os sobrenomes são separados por ponto e vírgula (;)


(subtítulo não requer destaque)

5.3.3 Com três autores

Ex.:
SONENREICH, C.; KERR-CORRÊA, F.; ESTEVÃO, G. Debates sobre o conceito de doenças
afetivas. São Paulo: Manole, 1991.

(os autores são mencionados na mesma ordem em que aparecem na


referida publicação)

5.3.4 Com mais de três autores

Ex.:
SCOZ, B.J.L. et al. Psicopedagogia: o caráter interdisciplinar na formação e atuação
profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

(expressão latina abreviada, cujo significado é “e outros”)

5.3.5 Com autor entidade (entidades coletivas, governamentais, públicas,


particulares, etc.)

As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações,


congressos, seminários etc) têm entrada, de modo geral, pelo próprio nome, por extenso:
Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citação
de documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Publication manual of the American Psychological
Association. Washington, 1994.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. CID-10: classificação estatística internacional de doenças e
problemas relacionados à saúde. Trad. Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças
em Português. São Paulo: EDUSP, 1993. v.1.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Psicologia. Serviço de Biblioteca e Documentação.
Catálogo de publicações periódicas. São Paulo, 1991.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Catálogo de teses da Universidade
de São Paulo: 1990. São Paulo, 1991.
Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão
superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.

Exemplos:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas. Proposta curricular de psicologia para o ensino de 2º grau. Coordenação de Eny Marisa
Maia. São Paulo, 1992.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria Superior. Catálogo geral de instituições de
ensino superior:1986. Brasília, 1986.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de
Epidemiologia. Brasil: evolução da mortalidade infantil no período 1977-1984. Brasília, Centro de
Documentação do Ministério da Saúde, 1986. (Série C: Estudos e Projetos, 3)

5.3..6 Livro no todo em meio eletrônico

Exemplos:
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan
Breikman. São Paulo: Delta: Estadão, 5 CD-ROM.
ALVES, C. Navio negreiro. São Paulo: Vitual Books, 2000. Disponível em:
http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/lport2/navionegreiro.htm . Acesso em: 10 jan.
2002, 16:30:30.

5.4 Parte de livro (capítulos)

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou título
próprios.
5.4.1 O autor do capítulo, volume, etc. não é o mesmo da obra

Neste caso, a ordem dos elementos da referência deve ser:

• autor da parte (capítulo, volume, etc.);


• título da parte referenciada sem destaque;
• a designação “In:”;
• autor, editor, diretor, organizador, coordenador ou compilador do livro;
• título do livro no todo em destaque (negrito e/ou itálico);
• local da publicação
• editora;
• data da publicação seguida de ponto final;
• indicação da parte referenciada (número do capítulo ou volume quando houver, páginas
inicial e final do capítulo informado);
• série ou coleção (quando houver).

Exemplos:
SOUZA, D.G. O que é contingência? In: BANACO, R.A.(Org.) Sobre comportamento e cognição:
aspectos teóricos, metodológicos e de formação em análise do comportamento e terapia
cognitivista. Santo André: ARBytes, 1997. p. 82-87.

5.4.2 O autor do capítulo, volume etc. referenciado é o mesmo da obra

• nome do autor do capítulo ou da parte;


• título da parte;
• a designação “In:”;
• traço sublinear (equivalente a 6 espaços) que evita a repetição do nome do autor.
• título da obra no todo em destaque;
• local da publicação e editora;
• data da publicação seguida de ponto final;
• indicação da parte referenciada (número do capítulo ou volume quando houver, páginas
inicial e final da parte informada);
• série ou coleção (quando houver).

Exemplo:
ECO, U. Que é uma tese e para que serve. In: ______. Como se faz uma tese. São Paulo:
Perspectiva, 1988. p. 1-6.

5.4.3 Parte de livro em meio eletrônico

Exemplos:
FONSECA, A. B. Mídia e igrejas. In: ______. Evangélicos e mídia no Brasil. Rio de Janieiro, 1997.
Disponível em: <http://www.ufrj.br.>. Acesso em: 12 nov. 2002.
verbete de dicionário
HIERÓGLIFOS. In: Novo Aurélio: dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2000. Disponível em: <http://www.dicionariodalinguaportuguesa.com.br>. Acesso em: 12 nov.
2002.
verbete de enciclopédia
COMUNISMO. In: Almanaque Abril. 8.ed. São Paulo: Abril, 2001, CD-ROM 1.
5.5 Casos Especiais

Existem algumas áreas de conhecimento como a psicanálise e a filosofia que têm a prática
de mencionar, tanto no texto como nas referências bibliográficas, a data da primeira edição
das obras de alguns autores
considerados consagrados (as obras de Sigmund Freud são um exemplo do emprego usual
desta prática).

Entretanto, tal prática não pode ser regra geral e, portanto, deverá ser adotada apenas nos
casos em que esta for considerada imprescindível.

Neste caso nos amparamos na sugestão da NBR6023:2000, pois a versão datada de 2002
desta norma não traz recomendações a este respeito. No item 8.6.4 (NBR6023:2000, p. 15)
lê-se: “caso existam duas datas ambas podem ser indicadas, desde que seja mencionada a
relação entre elas”.

Ex.:
KLEIN, M. A psicoterapia das psicoses. In: ______. Contribuições à psicanálise. 2. ed. São
Paulo: Mestre Jou, 1981. p. 315-318. (original de 1930).

FREUD, S. O futuro de uma ilusão. Trad. J. Salomão. In: ______. Edição standard brasileira
das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1977. v. 21, p.
15-71.(original de 1927).

(data da 1ª edição) (data da


edição consultada)

Nestes casos, considerados clássicos, a chamada de entrada da citação no corpo do texto


deverá ser feita pela data do original e não pela edição consultada. Este procedimento auxilia
a pronta identificação da obra por parte do leitor que, em geral, reconhece o tema abordado
pelos autores clássicos a partir
dos escritos originais.

5.6 Artigo de periódico científico

São partes de publicações periódicas (artigo, resenha, etc.) que apresentam título próprio e
autoria determinada.

Os elementos essenciais são:


• autor(es);
• título da parte, artigo ou matéria;
• título da publicação;
• local de publicação;
• numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação
inicial e final do artigo referenciado;
• data ou intervalo de publicação.

5.6.1 Artigo sem autoria

Quando a matéria e/ou o artigo não apresentam o nome do autor a chamada de entrada é
feita pela primeira letra do título (apenas a primeira palavra do título anotada em letras
maiúsculas). Observar que a citação no corpo do texto deverá obedecer à mesma chamada
de entrada da lista de referências.

Exemplo:
SEX in transition: 1900-1980. Journal of Youth and Adolescence, v.13, n.5, p.385-400, 1984.

5.6.2 Artigo em vias de publicação

Quando a obra ainda se encontra em vias de publicação, utiliza-se a expressão “no prelo” ao
final da referência.

Exemplo:
GRANJA, E.C. Produção científica na área da psicologia. Universidade, São Paulo, v.24, n.7, 1997. No
prelo.

5.6.3 Artigo de periódico científico em meio eletrônico

Exemplos:
Artigos na íntegra
BIALYSTOK, E.; CODD, J. Developing representations of quality. Canadian Journal of Behavioural
Science, v.28, n.4, Oct. 1996. Disponível em: <http://www.cpa.ca/cjbsnew>. Acesso em 2 jun 1999.
ALMEIDA, G. A. N.; LOUREIRO, S. R.; SANTOS, J. E. A imagem corporal de mulheres morbidamente
obesas avaliada através do desenho da figura humana. Psicologia: Reflexão e crítica, Porto Alegre, v.
12, n.12, 2002. Disponível em: <http://www.bireme.br>. Acesso em: 03 abr. 2003.
Resumo de artigo
DAMIANI, K; RÚBIO, A.R.; CHIPPARI, M. Utilizando filmes no ensino de análise experimental do
comportamento: relato de uma experiência [Resumo]. Psicólogo inFormação, v. 4, n. 4, 2000. Base
de Dados Index Psi Periódicos. Disponível em: <http://www.pol.org.br>. Acesso em: 9 mar 2002.

5.7 Artigo ou matéria publicada em periódicos não científicos

Inclui vias de publicação periódica como jornais e revistas de circulação local ou nacional,
que não possuem o caráter de comunicação técnico-científico.
5.7.1 Artigo de jornal

Exemplo:
DURHAM, E.R. Vestibular e vagas ociosas. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 set. 1990. p.A-3.

5.7.2 Publicação em caderno especial do jornal

Exemplo:
FRAYZE-PEREIRA, J.A. Max Ernest: o mais surrealista dos surrealistas. O Estado de São Paulo, São
Paulo, 6 abr. 1991. Caderno Cultura, Caderno 6, p. 7.

5.7.3 Entrevista publicada em jornal

A chamada de entrada deve ser feita pelo sobrenome do entrevistador (autor e responsável
pela matéria) e não pelo nome da pessoa entrevistada.

Exemplo:
PENHA, G. Crise agrava a apatia da população. (Entrevista com Lígia Marcondes Machado). O Estado
de São Paulo, São Paulo, 5 jul. 1992. p.3.

5.7.4 Artigo ou matéria de periódicos não científicos em meio eletrônico

Exemplo:
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998.
Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set.
1998.

5.8 Eventos científicos

Inclui os trabalhos publicados em Anais, Resumos e Comunicações científicas veiculados pela


organização do evento. Refere-se, portanto, ao material escrito e publicado. As informações
verbais, não são referenciadas, podem ser citadas no texto, mas devem obedecer as
recomendações de citação para canais informais (ver p. 21 deste manual).

5.8.1 Evento científico como um todo

Ex.:
REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 21. Ribeirão Preto, São Paulo, 1991. Anais. Ribeirão
Preto, Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, 1992.

(nº do evento) (local e data de realização)


5.8.2 Trabalho apresentado em evento (parte do evento)

Inclui trabalhos que foram apresentados no evento e tiveram o resumo e/ou o trabalho
integral publicado pelo veículo oficial do evento (anais, etc.). Os elementos essenciais são:
autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In: nome do evento,
numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização do evento, título do
veículo do publicação (anais, atas, tópico temático, etc.) – em destaque – local, editora, data
de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

Exemplos:
MENDONÇA, R. M. S.; LEGAL, E. J. Percepção do estresse entre estudantes universitários. In:
REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 32., 2002, Florianópolis. Resumos de Comunicação Científica.
Florianópolis: Sociedade Brasileira de Psicologia, 2002. p. 352.
CUNHA, P. M.; CAMARGO, C. H. P.; NICASTRI, S. Déficits neuropsicológicos e cocaína: um estudo
piloto. In: CONGRESSO DE PSICOLOGIA Clínica, 1., 2001, São Paulo. Anais do I Congresso de
Psicologia Clínica. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2001. p. 199-204.

5.8.3 Eventos científicos em meio eletrônico

Exemplo:
Evento como um todo em meio eletrônico
CONGRESSO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA, 5., 2000, São Bernardo do Campo. Anais eletrônicos… São
Bernardo do Campo: UMESP, 2000. 1 CD-ROM.

Trabalho apresentado em evento (parte do evento) em meio eletrônico


GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais… Fortaleza: TecTreina, 1998. 1 CD-ROM.
SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos… Rio de
Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em: <http://www.abrasco.com.br/epirio98/>.
Acesso em: 17 jan. 2002.

5.9 Teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso

Compreende trabalhos acadêmico-científicos aprovados por um banca examinadora


constituída por doutores e/ou especialistas da área do conhecimento a que se refere o
trabalho (ver definições neste guia p. 4).

Devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão
de curso, etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na
folha de aprovação (se houver).

Exemplos:
MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização)-Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco, São Paulo, 1990.
BONFIM, T. E. Um estudo do campo emocional e da evolução de objetos internos na psicoterapia de
uma criança. 1998. 181 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da Saúde) - Faculdade de Psicologia e
Fonoaudiologia, Universidade Metodista de São Paulo, 1998.
YOSHIDA, L. A. M. A ausência paterna e suas repercussões na construção da identidade do
adolescente. 2001. 200f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Ciências Médicas,
Universidade Estadual de Campinas, 2001.
PAIVA, G.J. Itinerários religiosos de acadêmicos: um enfoque psicológico. 1993. 265p. Tese (Livre
Docência em Psicologia)-Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, 1993.

5.9.1 Teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso em meio eletrônico

Exemplo:
FREITAS, F. R. Uma contribuição ao estudo do stress: introversão-extroversão, dogmatismo e
vulnerabilidade ao stress.1988. 89 f. Dissertação (Mestrado em Administração)–Instituto Superior de
Estudos e Pesquisas Psicossociais, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1988. Base de Dados
IBICT. Teses. Disponível em: <http//www.ibict.br/antares> Acesso em 9 mai 1999.

5.10 Trabalhos apostilados

De acordo com as recomendações de Severino (2002) a utilização deste material deve ser
realizada considerando-se seu valor intrínseco.

Exemplos:
FIGUEIREDO, E. J. P.; SILVA, P.F. A.; ANDRES, P. R. Resistência a sulfatos: métodos de ensaio e
análise. São Paulo, EPUSP, 1989. / Apresentado ao Seminário de Pós-Graduação na disciplina
Durabilidade do Concreto. Mimeografado.
BONFIM, T. E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos – 2006. São Bernardo do Campo,
Faculdade de Psicologia e Fonoaudiologia, Universidade Metodista de São Paulo, 2006. 57p.
Xerocopiado.

5.11 Materiais especiais

5.11.1 Imagens em movimento: filmes, fitas de vídeo e DVD

Exemplos:
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel
Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita de vídeo (30 min), VHS, son., color.
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur
Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Intérpretes:
Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinícius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos e outros. [S.l.]: Le
Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 filme (106 min), son., color., 35 mm.

5.11.2 Informações sobre softwares

Exemplo:
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Comissão de Estudos sobre
Comutação Bibliográfica. Programa SISCOMUT: programa automatizado para controle de
atendimento da comutação bibliográfica (software). São Paulo: SIBI/USP, 1994. 26p. + 1 disquete.

5.12 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Inclui as informações obtidas em meio eletrônico. São considerados meios eletrônicos:


disquetes, CD-ROM e suporte online (internet).

Observa-se que cada tipo de informação segue os mesmos padrões dos meios convencionais
(papel), a diferença é que se acrescenta ao final da referência a descrição física do meio
eletrônico da informação consultada.

a) Para disquetes: acrescentar: Disquete 1 (o número 1 indica o disquete consultado);


b) Para CD-ROM: acrescentar: CD-ROM 3 (o número 3 indica o número do CDROM que
contém a informação consultada);
c) Para consultas on line: acrescentar as informações sobre o endereço eletrônico
apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso
ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados
referentes a hora, minutos e segundos.

Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.

Exemplo:
GALERIA virtual de arte do Vale do Paraiba. São José dos Campos: Fundação Cultural Cassiano
Ricardo, 1998. Apresenta reproduções virtuais de obras de artistas pláticos do Vale do Paraíba..
Disponível em: <http//www.virtualvale.com.br/galeria> Acesso em 9 mai 1999.
6 ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS PADRÃO VANCOUVER

Em 1978, um pequeno grupo de editores das mais tradicionais revistas internacionais da


área médica, reunido em Vancouver, Canadá, estabeleceu as diretrizes para os formatos dos
originais submetidos às suas revistas, onde foram incluídos também os formatos de
referências bibliográficas desenvolvidas pela National Library of Medicine (NLM, Bethesda,
EUA). Estas diretrizes foram publicadas pela primeira vez em 1979. O grupo de editores ficou
conhecido como Grupo de Vancouver que se expandiu e evoluiu para Comitê Internacional de
Editores de Revistas Médicas (International Committee of Medical Journal Editors - ICMJE).

Periodicamente, este Comitê reúne-se a fim de revisar estes requisitos e fazer as adequações
necessárias. Atualmente, fazem parte deste Comitê os editores das revistas internacionais de
maior impacto na área médica.

Atualmente são mais de 500 revistas biomédicas que adotam as chamadas “Normas do
Grupo de Vancourver”, que incluem todas as partes do artigo, forma e padrão de
apresentação.

No Brasil, a Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), tem promovido encontros


para o aprimoramento e a padronização dos periódicos na área biomédica nacional. Em
reunião ocorrida em São Paulo, SP, em 24/09/1999, foi enfatizada a adoção destes
requisitos.

A BIREME, com projeto o SCIELO - publicações eletrônicas brasileiras –, na área de saúde,


está recomendando, dentre outras, a adoção das normas do Grupo de Vancouver, para
referências bibliográficas.

6.1 Autoria

Referenciam-se os autores pelo seu sobrenome, apenas a letra inicial em maiúscula,


seguido(s) do(s) nome(s) abreviado(s) e sem ponto.
6.2 Título

Abreviam-se os títulos das revistas de acordo com o "Index Medicus", que pode ser
consultado no endereço: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/jrbrowser.cgi

6.3 Referência bibliográfica

6.3.1 Ordenação das referências

• As referências bibliográficas podem aparecer: em nota de rodapé; em lista


bibliográfica; encabeçando resumos ou recensões.
• As referências podem ter uma ordenação alfabética, cronológica e sistemática (por
assunto). Entretanto neste manual, sugerimos a adoção da ordenação alfabética
ascendente.
• Autor repetido: Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o
nome do autor das referências subseqüentes por um traço equivalente a seis espaços.

6.3.2 Elementos de uma referência bibliográfica

ESSENCIAIS
1. Autor da publicação (último sobrenome seguido das iniciais
do prenome),
2. Título (grifo opcional) e subtítulo (quando houver),
3. Edição (a partir da 2ª, seguido da abreviação no idioma da
publicação),
4. Local (cidade),
5. Editor,
6. Ano da publicação.

COMPLEMENTARES
7. Indicação de Responsabilidade (editor, compilador,
organizador),
8. Descrição Física ou Notas Bibliográficas (páginas e/ou
volumes, ilustrações, dimensões),
9. Notas Especiais (no prelo, não publicado, notas de
dissertações e/ou teses etc.).

6.4 Regras gerais de apresentação

• Os elementos essenciais e complementares da referência bibliográfica devem ser


apresentados em seqüência padronizada;
• As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a
identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separado entre si
por espaço duplo;
• A pontuação segue os padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as
referências;
• Recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título
deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento;
• As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos
princípios.
• As referências devem ser digitadas, usando espaço simples entre as linhas e espaço
duplo para separá-las.

6.4.1 Elementos de entrada

Em geral, a entrada da referência bibliográfica é feita pelo nome do autor. O autor pode ser
pessoa física ou institucional. No primeiro caso pode haver um ou mais autores.

6.4.2 Pontuação

1. Quando a referência ocupar mais de uma linha, reiniciar na primeira posição;


2. Usa-se ponto após o nome do autor/autores, após o título, edição e no final da
referência;
3. Os dois pontos são usados antes do subtítulo, antes da editora e depois do termo In:
;
4. A virgula seguida de espaço é usada para separar os autores;
5. Usa-se o ponto e vírgula seguidos de espaço após o editor;
6. O hífen é utilizado entre páginas (ex: 20-35) e, entre datas de fascículos seqüenciais
(ex: 1999-2004);
7. A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não seqüenciais (ex:
7/9, 1979/1981);
8. O colchete é usado para indicar os elementos de referência, que não aparecem na
obra referenciada, porém são conhecidos (ex: [2001]);
9. O parêntese é usado para indicar série, grau (nas monografias de conclusão de curso
e especialização, teses e dissertações);
10. As reticências são usadas para indicar supressão de títulos.

6.4.3 Autores pessoais

A regra básica é entrar pelo último sobrenome, apenas a letra inicial em maiúscula, seguida
do nome abreviado e sem ponto.

Exemplo:
Rey L
Almeida JC
Casanova MA

6.4.3.1 Sobrenomes com indicativos de parentesco:

Exemplo:
Lourenço Filho MB
Almeida Júnior A
Coelho Netto NM
Lima Sobrinho AE

6.4.3.2 Sobrenomes ligados por hífen:

Exemplo:
Levi-Castilho R
Roquete-Pinto E

6.4.3.3 Sobrenomes compostos

Exemplo:
Castelo Branco C
Espírito Santo H
Santa Cruz A

6.4.3.4 Sobrenomes espanhóis

Exemplo:
Garcia Perez G.

6.4.3.5 Sobrenomes estrangeiros com prefixos

Exemplo:
O’Connor D.
Mac Donald J.
La Sale A.

6.4.4 Autores em colaboração

De 1 a 6 autores, referenciam-se todos, separados por vírgula.

Exemplo:
Beck A, Rush AJ, Shaw BF, Emery G. Terapia cognitiva da depressão. Porto Alegre: Artes Médicas;
1997.

6.4.4.1 Mais de 6 autores, referenciam-se até o seis primeiros, seguidos da expressão latina
et al. (= e outros)

Exemplo:
Cunningham FG, Macdonald PC, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap III LC, Hankins GDV, et al. Williams
Obstetrics. 20th ed. Stamford: Appleton & Lange; c1997.

(Nota: A National Library of Medicine (NLM) lista atualmente até 25 autores; se houver mais de 25
autores, a NLM lista os primeiros 24, depois o último autor, e depois et al.).

Entretanto, as referências devem ser sempre suscetíveis de serem recuperadas pelo leitor,
que a qualquer momento se vê interessado nelas. Assim, nos casos em que houver trabalho
com mais de seis autores pode-se optar pela indicação de todos os autores, na mesma
ordem em que constam da publicação, separados entre si por vírgula.

6.4.5 Editor(es), compilador(es) como autor(es)

Exemplo:
Persing DH, Smith TF, Tenover FC, White TJ, eds. Diagnostic molecular microbiology: principles and
applications. Washington: American Society for Microbiology; c1993.
Benchimol JL, coord. Manguinhos de sonho à vida: a ciência da Belle Époque. Rio de Janeiro: COC;
1990.

Wolman BB, org. Técnicas psicanalíticas. Rio de Janeiro: Imago; 1976. 3v.

6.4.6 Autor corporativo (entidades coletivas)

Quando se tratar de obras de cunho administrativo ou legal ou obras cuja responsabilidade


seja de entidade coletiva como anais de congressos, faz-se a entrada pela entidade, que
deverá aparecer por extenso.

6.4.6.1 Autores corporativos com autores e editores

Autor corporativo com denominação genérica


Universidade Estadual Paulista. Coordenadoria Geral de Bibliotecas. Normas para publicações da
UNESP. São Paulo: Ed. UNESP; 1994. 4 v.

Estados Unidos. Institute of Medicine. Looking at the future of the Medicaid Programme. Washington
(DC): The Institute; 1992.

Autor corporativo com denominação específica


Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Brasil). Classificação Nacional e patentes. 3. ed. Rio de
Janeiro: INPI; 1979. v. 9.

Instituto Oswaldo Cruz. Relatório de Atividades: 1993-1994. Rio de Janeiro: IOC; 1995.

Recomenda-se que quando citar dois ou mais documentos de uma entidade internacional que
publica em distintos idiomas, deve-se uniformizar a entrada, optando, de preferência, pelo
idioma português.

Exemplo
Organização Mundial de Saúde. Progress in the characterization of venoms and standardization of
antivenoms. Geneva: WHO; 1981.

ORDEM DOS ELEMENTOS


Livro e publicações similares:

Com autoria
Brown TA. Gene cloning: an introduction. 3 ed. London:
Chapman & Hall; 1995.

Sem autoria (anônimo)


La mujer cubana y la salud pública. La Habana: Letras Cubanas,
1985.

6.4.7 Evento

Quando se tratar de reuniões e encontros científicos, incluem-se os seguintes elementos:

ORDEM DOS ELEMENTOS


Título do Evento n.º, data de realização do evento (ano, mês e
dias), local de sua realização (cidade). Estado ou país abreviado
(e entre parênteses) ou por extenso, se necessário. Local de
publicação: Editora; data de publicação.

Exemplos:
Proceedings of the 12th International Triennial Congress of the International Ergonomics Association;
1994 Aug. 15-19; Toronto (CA). Toronto: IEA; 1994.

Anais do 4. Congresso Paulista de Saúde Pública; 1993 jul. 10-14; São Paulo, Brasil. São Paulo:
Associação Paulista de Saúde Pública; 1995.

Para casos de mais de um evento realizado simultaneamente, deve-se seguir as mesmas


regras aplicadas a autores pessoais.

6.4.8 Teses, dissertações e monografias


Autor. Título e subtítulo da tese. Localidade; ano de apresentação Grau da tese [Curso de
Pós-Graduação] – Instituição onde foi apresentada.

Exemplo:
Duque SS. Avaliação técnica de PCR na detecção de fatores de virulência Eschericha Coli
diarreiogênia empregando culturas fecais primárias. Rio de Janeiro; 2000. Mestrado [Dissertação em
Biologia Molecular e Celular] – Instituto Oswaldo Cruz.

6.4.9 Outros tipos de materiais

6.4.9.1 Apostilas e similares

Exemplo:
Rodrigues JG. Orientação à pesquisa bibliográfica. Rio de Janeiro; 2002. [Apostila da Disciplina
Orientação à Pesquisa Bibliográfica - Curso de Pós-Graduação - Instituto Oswaldo Cruz].

6.4.9.2 Trabalhos apresentados em Eventos (pôsteres e similares) e não publicados

Exemplo:
Philippi Jr A. Transporte e qualidade ambiental [Apresentação ao Seminário Riscos do Cotidiano no
Espaço Urbano: Desafios para a Saúde Pública; 1994 set. 20; Rio de Janeiro, Brasil].

6.4.9.3 Relatório científico ou técnico

Autor. Título do relatório. Local de publicação: Entidade responsável; data de publicação.


número do relatório.
Exemplo:
Quimby EH, Shafiro G, Stickley EE, orgs. Radiation protection for medical and allied health personnel:
recommendations of the National Council on Radiation Protection and Measurements. Bethesda (MD):
National Council on radiation Protection and Measurements (US), Council’s Scientific Committee 49
on Radiation Protection Guidance for Paramedical Personnel; 1976. NCRP. Report nº 48.

6.4.9.4 Normas Técnicas

Orgão Normalizador. Título: subtítulo, número da Norma. Local: ano; volume ou página (s).

Exemplo:
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Resumos: NB-88. Rio de Janeiro, 1987. 3 p.

6.4.9.5 Referência legislativa

Competência (país, estado ou cidade). Título. (especificação da legislação, número e data).


Ementa. Título da publicação oficial. Local (cidade), data (dia, mês abreviado e ano). Seção,
paginação.

Exemplo:
Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria da Cultura. Portaria n.º 23, de 26 de outubro de
1982. Modifica o Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros criado pela Portaria DAC
n.º. 31, de 11 de dezembro de 1978. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil]. Brasília, 1
dez. 1982; Seção 1, v.120, n.227, p.22438.
Outras referências legislativas
Brasil. Código civil: lei n.º 3071 de 01/01/1916. 37. ed. São Paulo: Saraiva; 1987.
Brasil. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: EDUSP; 1990.
Brasil. Código penal. Brasília, DF: Saraiva; 1990.
Legislação estrangeira publicada
Preventive Health Amendments of 1993, Pub. L. No. 103-183, 107 Stat. 2226 (Dec. 14, 1993).
Legislação estrangeira não promulgada:
Medical Records Confidentiality Act of 1995, S. 1360, 104th Cong., 1st Sess. (1995).
Code of Federal Regulations:
Informed Consent, 42 C.F.R. Sect. 441.257 (1995).

6.4.9.6 Patentes

Autor(s), seguido da expressão inventor(es); depositante. Título da patente. Sigla do País,


seguido da expressão patente, e nº da mesma. Data de publicação da patente.

Exemplos:
Paulo César da Fonseca, inventor. Produto Erlan LTDA., depositante. Ornamentação aplicada à
embalagem. BR patente C.I.10-3-6. DI2300045. 12 set. 1983; 28 maio 1985.
Hoffmamm K, Herbst H, Pfaendner, R, inventores; Ciba-Geygy, depositante. Processo para
estabilização de pead. BR patente 9507145-8 A. 1997 Set 02. Meier HR, Evans S, Dubs P, inventors;
Ciba-Geigy Corporation, assignee. Substituted phenols as stabilizers. US patent 5,008,459. 1991 Apr
16.

6.5 Partes de monografia

6.5.1 Capítulo de livro cujo autor é o mesmo da obra


Exemplo:
Ronan C A. História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge. Rio de Janeiro: Zahar; 1987.
Cap.3: Da Renascença à Revolução Científica.

6.5.2 Capítulo de autor/colaborador

Exemplos:
Boss M, Condreau G. Psicanálise existencial. In: Wolman BB, org. Técnicas psicanalíticas. Rio de
Janeiro: IMAGO; 1976. v.3. p.159-86.
Le Goff J. Introduction. In: Rockfeller Foundation. Coping with the biomedical literature explosion:
a qualitative approach. New York: The Foundatin; 1978. p.4
Garvey WD, Griffith BC. Communication and information processing within scientific disciplines,
empirical findings for physicology In: Garvey W. D. Communication: the essence of science. New
York: Pergamon Press; 1979. p.200-25.
6.5.3 Trabalho publicado em Anais de congresso

Exemplo:
Bengtsson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical
informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, eds. MEDINFO 92. Proceedings of the
7th World Congress on Medical Informatics; 1992 Sep 6-10; Geneva, Switzerland. Amsterdam:
North-Holland; 1992. p. 1561-5.

6.5.4 Livro onde são publicados trabalhos apresentados em congressos

Exemplo:
Kimura J, Shibasaki H, eds. Recent advances in clinical neurophysiology. Proceedings of the 10th
International Congress of EMG and Clinical Neurophysiology; 1995 Oct 15-19; Kyoto, Japan.
Amsterdam: Elsevier; 1996.

6.6 Artigo em periódico

6.6.1 Artigo com autoria

Exemplos:

Aragão MB. O ecólogo Oswaldo Cruz. Ciênc Cult 1991; 26 (8): 745-750.

Bertho AMM. Museu Paraense, a antropologia na perspectiva de um saber sobre e na Amazônia


(1866-1921), I parte. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi sér. Antropol 1994; 9 (1):5-101.
Motoyoma S. Ciência e tecnologia e a história da dependência do Brasil. Rev. Bras. Tecnol 1984
maio-jun.; 15(3):5-17.

Vega KJ, Pina I, Krevsky B. Heart transplantation is associated with an increased risk for
pancreatobiliary disease. Ann Intern Med 1996 Jun 1;124(11):980-3.

Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E, et al. Childhood--leukaemia in
Europe after Chernobyl: 5 year follow-up. Br J Cancer 1996;73:1006-12.

Ryder TE, Haukeland EA, Solhaug JH. Bilateral infrapatellar seneruptur hos tidligere frisk kvinne.
Tidsskr Nor Laegeforen 1996;116:41-2.

(Nota: A NLM traduz o título para inglês, apresenta a tradução entre parêntesis, e junta uma
designação abreviada da língua.)

Cardiac Society of Australia and New Zealand. Clinical exercise stress testing: safety and
performance guidelines. Med J Aust 1996;164:282-4.

6.6.2 Artigo anônimo

Exemplo:

Tropical melabsorption and infection. Lancet 1980; 1: 290-291.

6.6.3 Volume

6.6.3.1 Volume com suplemento

Exemplo:
Fonseca Filho O. Oswaldo Cruz e a pesquisa científica no Brasil. Bol Acad Nac Med 1972; 1449
Supl:8-22.

Weichselbaun RR, Rufe D. Gene therapy of cancer. Lancet 1997; 349 Suppl 2:10-2.

6.6.3.2 Fascículo com suplemento

Exemplo:

Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Women’s psycological reactions to breast cancer. Semin Oncol
1996; 23(1 Suppl 2):89-97.

6.6.3.3 Volume com parte

Exemplo:

Ozben T, Nacitarhan S, Tuncer N. Plasma and urine sialic acid in non-insulin dependent diabetes
mellitus. Ann Clin Biochem 1995;32(Pt 3):303-6.

6.6.3.4 Número com parte

Exemplo:

Poole GH, Mills SM. One hundred consecutive cases of flap lacerations of the leg in ageing patients. N
Z Med J 1994;107(986 Pt 1):377-8.

6.6.3.5 Número especial


Exemplo:

Yunes J, Campos O. O Papel da Faculdade de saúde Pública na formação de recursos humanos para
saúde. Rev. Saúde Pública 1984; 18 (n.º esp.): 61-6.

6.6.3.6 Número sem menção de volume

Exemplo:

Turan I, Wredmark T, Fellander-Tsai L. Arthroscopic ankle arthrodesis in rheumatoid arthritis. Clin


Orthop 1995;(320):110-4.

Wood P D. Exercise! World Health 1991 May/June:25-7.

6.6.3.7 Sem menção de número nem de volume

Exemplo:

Browell DA, Lennard TW. Immunologic status of the cancer patient and the effects of blood
transfusion on antitumor responses. Curr Opin Gen Surg 1993:325-33.

6.6.4 Paginação em numeração romana

Exemplos:

Fisher GA, Sikic BI. Drug resistance in clinical oncology and hematology. Introduction. Hematol Oncol
Clin North Am 1995 Apr;9(2):xi-xii.
Clement J, De Bock R. Hematological complications of hantavirus nephropathy (HVN) [resumo].
Kidney Int 1992;42:1285.

6.6.5 Artigo contendo retratação

Exemplo:

Garey CE, Schwarzman AL, Rise ML, Seyfried TN. Ceruloplasmin gene defect associated with epilepsy
in EL mice [retratação de Garey CE, Schwarzman AL, Rise ML, Seyfried TN. In: Nat Genet
1994;6:426-31]. Nat Genet 1995;11:104.

6.6.6 Artigo retratado

Exemplo:

Liou GI, Wang M, Matragoon S. Precocious IRBP gene expression during mouse development
[retratado em Invest Ophthalmol Vis Sci 1994;35:3127]. Invest Ophthalmol Vis Sci 1994;35:1083-8.

6.6.7 Artigo com erratum publicado

Exemplo:

Hamlin JA, Kahn AM. Herniography in symptomatic patients following inguinal hernia repair [erratum
publicado encontra-se em West J Med 1995;162:278]. West J Med 1995;162:28-31.
6.6.8 Fascículo com editoria científica

Exemplo:

Porl R, Crofton V, eds. Tabacco and health. Br. Med Bull 1996; 52 (1).

6.7 Outros tipos de trabalhos publicados em periódicos

6.7.1 Eventos

Exemplo:

Campos RBC. Alcoolismo, pecado e doença entre os pentecostais. Ciênc Cult 1993; 45 (7 Supl.
2):101 [Resumo apresentado à Reunião Anual SBPC; 1993 jul. 11-16; Recife]

6.7.2 Artigos de jornais

Não se recomenda a citação em trabalhos científicos de artigos publicados em jornais, a não


ser que apareçam nas seções técnico-científicas dos mesmos.

6.7.2.1 Com indicação de autoria

Exemplo:
Santos J. Alves dos. Por que luta Portugal na África. O Estado de São Paulo 1967 maio 28; p. 64.

6.7.2.1 Sem indicação de autoria

Exemplo:

Biblioteca climatiza seu acervo. O Globo, Rio de Janeiro, 1985 mar 4.; p.11, c.4

6.8 Notas

Sempre que necessário à identificação da obra, podem ser incluídas notas com informações
complementares:

6.8.1Trabalhos aceitos para publicação (no prelo ou in press)

Exemplo:

Nascimento E, Mayrink W. Avaliação de antígenos de Cysticercus cellulosae no imunodiagnóstico


cisticercose humana pela hemaglutinação indireta. Rev Inst Trop 1984. (No prelo)

6.8.2 Trabalhos inéditos (submetidos à aceitação de uma editora, sem ter atingido
a fase de publicação)
Exemplo:

Silvestre P. Golpe de aríete: método gráfico. Belo Horizonte: Ed. UFMG; 1988. (Inédito)

6.8.3 Resumos (abstracts)

Exemplo:

Agostinho CA, Molinari SL, Agostinho AA. Ciclo reprodutivo de machos do lambari Astynax
bimaculatus (Linnaeus, 1758) (Osteichthyes-Characidae) no rio Ivaí, Estado do Paraná. Ciên Cult
1982; 34(7):566. (Resumo)

6.8.4 Nota prévia

Exemplo:

Magalhães LA, Carvalho JF, Oetting Jr A. Estudo da dinâmica populacional de Biomphalatria glatrata e
Biomphalaria tenagophila. Rev Paul Med 1968; 72(5): 268-269. (Nota prévia).

6.8.5 Relatórios

Exemplo:

Campos MHR. A Universidade não será mais a mesma. Belo Horizonte: Conselho de Extensão da
UFMG; 1984. (Relatório)
6.8.6 Cartas ao editor

Exemplo:

Ginter E. The epidemic of cardiovascular diseases in Eastern Europe. N Engl J Med 1997; 336:1915-6.
(Letter)

6.8.7 Editorial

Exemplo:

Cancer in South Africa .S Afr Med J 1994;84:15 9 (Editorial)

6.9 Outros materiais

6.9.1 Imagens em movimento (filmes, fitas de vídeo, DVDs etc).

Os elementos essenciais são: título, especificação do suporte, diretor, produtor, local,


produtora, data.

6.9.1.1 Fitas de Vídeo


Exemplo:

HIV+/AIDS: the facts and the future [videocassete]. St. Louis (MO): Mosby-Year Book; 1995.

ou

Jogos e brincadeiras aquáticas com material não-convecional [fita de vídeo]. Produtor: Wagner
Domingos Fernandes. Rio de Janeiro: Sprint; c2003.

6.9.1.2 Dvd

Exemplo:

Maravilhas do oriente [DVD]. Produção: Discovery Communications, UNESCO. [s.l.]: PASA; 2001.
(Barsa Planeta. Palácios e Cidades, v. 10)

6.10 Materiais em formato eletrônico

6.10.1 Livro em formato eletrônico

Autoria. Título. [suporte]. Produtor. Edição. Versão. Local (cidade) : Editora; ano [captura
dia mês ano]. Disponibilidade de acesso.

Exemplo:

Killings DB, ed. Anglo-Saxon chronide [on-line]. Berkeley, United States : Berkeley Digital Library;
1995 July [capturado em 03 nov. 1998] Disponível em: URL: http://sunsite.berkeley.edu.
6.10.2 Artigo de periódico eletrônico

Autor.Título do artigo. Título da publicação seriada. [tipo de suporte]. Ano. Volume (n.º)
[capturado dia mês ano]; paginação ou indicação de tamanho. Disponibilidade de acesso.

Exemplo:

Clark SC. The industrial arts paradigm: adjustment, replacement or extinction?. Journal of
Technology Education [online]. 1989 Fall [capturado 15 mar. 1995]; 1(1). Disponível em:
URL:gopher://borg.lib.vt.edu:70/1/jte

6.10.3 Eventos

Autoria. Título. [suporte]. Título do Evento (se houver); ano [captura dia mês ano]; Local
(para Evento). Disponibilidade de acesso.

Exemplo:

Figueiredo C. A linguagem racista no futebol brasileiro. [online] Trabalho apresentado no 4.


Congresso Brasileiro de História do Esporte, Lazer e Educação Física; 1998 [capturado 8 fev. 2001] ;
Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.geocities.com./Athens/Strux/9231/racismo.html

6.11 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

6.11.1 Homepage

Autoria. Título. [suporte]. Local; ano [captura dia mês ano]. Disponibilidade de acesso.

Exemplo:
Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Ensino. IOC ensino [online]. Rio de Janeiro, Brasil; 2004.
[capturado 03 mar. 2004] Disponível em:
http://157.86.113.12/ensino/cgi/public/cgilua.exe/web/templates/html

6.11.2 Lista de Discussão

AUTOR. Título da mensagem [lista de discussão]. Data da mensagem recebida. Endereço


eletrônico da lista: (nome da lista administrada pelo servidor@subdomínios.domínio).

Exemplo:

Lenk LM. Distribuição CD-ROM [lista de discussão]. 14 jun. 1996. informação@sede.embrapa.br

6.11.3 E-mail

AUTOR. Assunto. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <e-mail> data de acesso.

Exemplo:

Silva J. Citação de textos eletrônicos. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por


<mendes@fiocruz.br> em 20 de maio 1996.

6.11.4 Materiais eletrônicos disponíveis em CD-ROM:

Autor. Título [tipo de material]. Editor, Edição. Versão. Local: Editora; ano.
Exemplo:

Reeves JRT, Maibach H. CDI, clinical dermatology illustred [monografia em CD-ROM]. Multimedia
Group, producers. 2nd ed. Version 2.0 San Diego: CMEA; 1995.
7 MODELOS ESPECIAIS DE TRABALHOS ACADÊMICOS

7.1 Trabalho interdisciplinar de graduação tecnológica

Os trabalhos interdisciplinares de graduação tecnológica são alvo de orientações específicas


contidas no “Manual Projeto Interdisciplinar” e no “Projeto Tecnológico Manual Projeto
Interdisciplinar”. Disponíveis no site da UNA.
7.2 Plano de Negócios

Este modelo de plano de negócios foi elaborado pelo professor Renato Rocha Souza, da Pós-
graduação – MBA.

ELEMENTOS QUE COMPÕEM O PLANO DE NEGÓCIOS

1 Sumário Executivo

1.1 O Conceito do Negócio e a Oportunidade cio Oportunidade;

1.1.1 Porquê o negócio é único?

1.1.2 Porquê será bem sucedido?

1.2 Descrição dos Produtos ou Serviços

1.2.1 Quais os benefícios aos consumidores?

1.2.2 Porquê são únicos, e quanto custam?

1.3 O Mercado

1.3.1 Quem são os consumidores?

1.3.2 Quais os concorrentes?

1.4 Os Sócios e a Gerência

1.4.1 Componentes da equipe e responsabilidades.

1.4.2 Ponto crucial do SE.

1.5 O Financiamento Requerido.

1.5.1 Quanto foi investido e quanto ainda é necessário?

1.5.2 Qual a previsão de receita para os próximos três anos?

2 Índice Analítico

3 Missão e Visão;

4 Descrição da Empresa

5 Produtos e Serviços

6 Análise Setorial
7 Mercado Alvo

8 Planejamento de Marketing

9 Concorrentes

10 Planejamento Financeiro

11 Planejamento Operacional

12 Sócios e Equipe Executiva

13 Riscos e Incertezas
7.2.1 Sumário executivo

O Sumário Executivo é a seção potencialmente mais importante de um business plan, pois, é


normalmente a primeira se seção que os investidores irão ler. Pode também ser a última, se
for mal escrita.

Um bom sumário executivo é essencialmente uma versão condensada, mas funcional, do


business plan como um todo, e deve criar uma primeira impressão do que ser será descrito
ao longo do texto. A linguagem deve ser clara e concisa, uma característica que deve
permear o business plan como um todo, mas que é especialmente importante no sumário.

Deve-se utilizar palavras que chamem a atenção e deixem o leitor empolgado com a
oportunidade que está sendo apresentada.

A melhor forma de explicar o que é o sumário executivo seja descrevendo o que ele não é:
• Não é um resumo do business plan;
• Não é uma introdução ao business plan;
• Não é um prefácio ao business plan;
• Não é uma cole coleção de frases do business plan.

Alguns erros que devem ser evitados ao escrever o sumário executivo são os seguintes:
• Falta de enfoque nos pontos principais;
• Tamanho excessivo;
• Tentativa de incluir tudo o que está no business plan;
• Incapacidade de mostrar a oportunidade única que o negócio oferece;
• Falta de apresentação dos principais aspectos do investimento pretendido
(quantidades, aplicações de recursos, retorno, etc.);
• Incapacidade de gerar entusiasmo.

O formato de um sumário executivo irá variar de acordo com os assuntos mais importantes
do negócio em questão, mas as seguintes seções deverão fazer parte de qualquer sumário
bem escrito:

a) O Conceito do Negócio e a Oportunidade;

i. Porquê o negócio cio é único?

ii. Porquê ser será bem sucedido?


b) Descrição dos Produtos ou Serviços;

i. Quais os benefícios aos consumidores?

ii. Porquê são únicos, e quanto custam?

c) O Mercado;

i. Quem são os consumidores?

ii. Quais os concorrentes?

d) Os Sócios e a Gerência;

i. Componentes da equipe e responsabilidades.

ii. Ponto crucial do SE.

e) O Financiamento Requerido.

i. Quanto foi investido e quanto ainda é necessário?

ii. Qual a previsão de receita para os próximos três anos?

7.2.2 Índice analítico

Raramente um PN ser será lido de capa a capa (ao menos em um primeiro momento). Por
isso, um índice analítico pode auxiliar a que se chegue em seções importantes. O índice
analítico deve ser claro, bem organizado e sem erros.

Alguns dos erros a serem evitados são:


• Falta de inclusão de se seções importantes;
• Numeração de páginas sem correspondência correta;
• Tamanho excessivo;
• Detalhes excessivos (muitos níveis, títulos de seções desnecessariamente longos);
• Aparência descuidada, dando a impressão de que pouca atenção foi dada à
construção do índice, deixando-se tudo por conta do editor de textos.

7.2.3 Missão, visão e valores

A Missão é aquilo que você quer que sua empresa seja. Deve ser desafiadora, mas atingível.
Uma declaração de missão bem feita deve deixar claro que você entende qual é o negócio,
tem uma estratégia definida e sabe como atingir seus objetivos.

A Visão é um sonho de longo prazo, que é, essencialmente, um sonho que nunca ser será
atingido. Pode parecer fora de propósito, mas o objetivo aqui é justamente que a Visão
esteja sempre um pouco fora de alcance. A perseguição desse sonho é o que deve manter
sua empresa viva e deve estar bem expresso no business plan.

Os valores são as crenças fundamentais da organização e geralmente personificam quem a


empresa e no que acredita.

7.2.4 Descrição da empresa

7.2.4.1 Descrição dos aspectos legais

Devem ser incluídos detalhes sobre como a empresa foi fundada, uma descrição sucinta do
negócio e uma breve visão dos produtos e serviços ofertados.

7.2.4.2 Estado atual

Trata-se de um instantâneo de como a empresa é no momento. Qual a localização, mix de


vendas, número de empregados e lucro atuais. Os pontos fortes da empresa devem ser
identificados e as fraquezas abordadas de maneira sincera. Os investidores sabem que todo
negócio tem pontos fracos e falar sobre eles demonstra maturidade e vontade de melhorar.
Além disso, é muito fácil obter informações sobre qualquer negócio hoje em dia.

7.2.4.3 Planos futuros

Descreva como você vê a empresa dentro de próximo ano, bem como dentro dos próximos
3, 5 e 10 anos. Relacione suas metas ao investimento que você pretende e explique como o
dinheiro adicional o ajudar ajudará a realizá-las. Explique de maneira geral sua estratégia de
crescimento usando uma linguagem otimista, mas atenha atenha-se à realidade dos fatos.

7.2.4.4 Equipe executiva

Descrever brevemente as aptidões e realizações dos principais componentes da equipe


executiva. Currículos mais detalhados, nunca excedendo duas páginas, devem ser deixados
para os apêndices. Explicar por que você acredita que essa equipe ser será capaz de conduzir
a empresa ao sucesso. Atenha-se a realizações, e não a meras opiniões pessoais.

7.2.5 Produtos e serviços

Neste item devem ser destacados:


• Descrição dos produtos e serviços;
• Vantagens dos produtos e serviços;
• Características próprias;
• Atividades de desenvolvimento de produtos.

7.2.6 Análise setorial

A análise setorial consiste em:


• Descrição sumária da indústria;
• Nicho da empresa;
• Participantes da indústria;
• Tendências e padrões de crescimento da indústria.
o qualquer negócio opera dentro dos limites de um setor específico, o seu
business plan deve caracterizar as tendências gerais e forças as que atuam
nesse setor, bem como onde a sua empresa se posiciona dentro dele;
o Um setor é um grande conjunto de empresas que fornecem produtos e
serviços similares aos seus;
o Qualquer empresa que esteja posicionada entre o fornecedor de matéria prima
e os canais de distribuição dos seus produtos e serviços, é parte do seu setor.

Na análise setorial, os seguintes fatores devem ser abordados:


• Tamanho do setor, em faturamento e n número de empresas;
• Características gerais do setor, tais como tendência de crescimento, unidades
vendidas e nível de emprego;
• Fatores que afetam o crescimento ou declínio no setor;
• Histórico dos anos passados;
• Tendências para os anos futuros, embasadas em pesquisas;
• Barreiras de entrada no setor;
• Barreiras de saída;
• Nível de competição no setor;
• Efeito regulador do governo, quando existir;
• Sistema de distribuição de bens e serviços no setor;
• Dificuldades de acesso aos canais de distribuição;
• Papel da tecnologia no crescimento do setor e do seu negócio.

7.2.7 Mercado-Alvo
Os aspectos a serem destacados na descrição do mercado-alvo são:
• Principais características de seus possíveis clientes;
• Perfil demográfico do cliente típico, que será de grande valia na elaboração do Plano
de Marketing;
• A informação a ser usada pode provir de fontes primárias e secundárias;
• Incluir informações sobre a tendência do mercado: (1) tende a crescer? (2) Qual o
percentual esperado de crescimento para os próximos anos? (3) Se o mercado estiver
estagnado, pode pode-se esperar que volte a crescer? (4) Quando?

Os principais erros a evitar na identificação do mercado mercado-alvo são:


• Considerar que todos os usuários da Internet são seus clientes;
• Ser vago sobre as características dos consumidores;
• Considerar que os investidores gostarão de ver um mercado "monstro". É melhor ter
um mercado fiel e bem definido;
• Assumir características do mercado que não foram pesquisadas;
• Subestimar o valor do foco: venda produtos e serviços específicos para consumidores
específicos;
• Tentar atacar muitos mercados de uma só vezes, especialmente se estiver come
começando.

7.2.8 Planejamento de Marketing

Aspectos a serem considerados:


• Indicadores demográficos do mercado-alvo;
• Tendências do mercado mercado-alvo e padrões de crescimento;
• Tamanho atual e potencial do mercado;
• Estratégias de preços e posicionamento no mercado;
• Publicidade;
• Relações públicas e promoções.

O plano é composto por duas partes:


1. Definição do mercado-alvo;
2. Descrição de como os produtos e serviços serão anunciados, promovidos e vendidos.

7.2.9 Concorrentes

Analisar:
• Concorrentes diretos;
• Concorrentes indiretos;
• Comparação de forças e fraquezas;
• Nicho de mercado;
• Análise de market share;
• Barreiras de entrada.

As seguintes perguntas podem ajudar na análise da concorrência: (1) Quem são os cinco
principais concorrentes diretos? (2) Quem são os concorrentes indiretos? (3) Como é o
negócios deles: estável, crescente, decrescente? (4) Quais são os pontos fracos e fortes
deles? (5) Em que os seus produtos ou serviços diferem dos produtos e os serviços deles?
(6) Por que os seus produtos são melhores?

7.2.10 Planejamento Financeiro

O planejamento financeiro deve abordar:


• Sumário financeiro;
• Demonstrativos financeiros dos últimos três a cinco anos;
• Projeções financeiras para os próximos três a cinco anos;
• Análise de break-even;
• Indicadores financeiros;
• Requisição de financiamento;
• Demonstrativo de origem e aplicações de recursos;
• Estratégia de retirada;
• Lançamento de a amento ações na bolsa (IPO).
7.2.11 Planejamento Operacional

Deve abordar:
• Localização da empresa;
• Equipamentos;
• Política de compras;
• Processos de manufatura;
• Política de controle de qualidade;
• Procedimentos administrativos;
• Admissão de funcionários e treinamento;
• Aspectos trabalhistas;
• Sistemas de controle gerenciais;
• Organograma da empresa.

7.2.12 Sócios e Equipe Executiva

1. Presidente e Diretores;
2. Assistentes;
3. Consultores;
4. Parcerias.

7.2.13 Riscos e Incertezas

Os investidores vão querer saber quais os riscos do negócio. Tais riscos envolvem:
1. Concorrentes
a. De que maneira a concorrência tentará bloquear os esforços da empresa para
entrar no mercado?
b. Como a empresa responderá a tais esforços?
2. Questões gerenciais
a. O Conhecimento gerencial da equipe é suficiente?
b. Caso não seja, como pretende atrair gerentes para a equipe?
c. Que políticas existem para assegurar a continuidade da liderança?
d. Quais são os planos da gerência para responder à perda de pessoal
qualificado?
3. Questões Legais
a. Quais patentes, direitos de cópia e marcas registradas são pia importantes
para a empresa?
b. – Como proteger tais direitos?
c. Qual legislação pertinente afeta o setor?
4. • Questões de Recursos Humanos
a. Quais serão as necessidade de pessoal ao longo do tempo?
b. Como satisfazer tais necessidades?
c. Como obter o máximo de produtividade de seus funcionários?
5. • Outras áreas de risco
a. Obsolescência de equipamentos;
b. Produtos e serviços mais baratos entrando no mercado;
c. – Sazonalidade do mercado.
7.2.14 Considerações finais

1. A ordem dos elementos, assim como no caso da monografia, é apenas uma sugestão,
e pode ser modificada dependendo das características do negócio;
2. Nem todas as se seções devem estar obrigatoriamente estar presentes;
3. O documento nunca deve ser produzido às pressas. Antes, é produto de muita
pesquisa e de uma equipe interdisciplinar.
REFERÊNCIAS

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documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: Apresentação de relatórios


técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e


documentação: trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação:


referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração progressiva das


seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Sumário – apresentação. Rio


de Janeiro, 2003.

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de Janeiro, 2003.

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BASTOS, L. R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M.; DELUIZ, N. Manual para a elaboração de
projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1995.

BONFIM, T. E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos, 2006.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB; 1983-1985.

FRANÇA, Junia Lessa; MAGALHAES, Maria Helena de Andrade; BORGES, Stella Maris;
VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 7 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2004. 242p.

GRANJA, E. C. KREMER, O. S.; SABADINI, A. A. Z. P. Citações no texto e notas de rodapé:


manual de orientação. 2. ed. São Paulo: IPUSP, 1997.

GRANJA, E. C.; SABADINI, A. A. Z. P.; KREMER, O. S. Normalização de referências


bibliográficas: manual de orientação. 3. ed. São Paulo: IPUSP, 1997.

OLIVEIRA, S.L. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,


monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997.

RODRIGUES, Jeorgina Gentil. Manual de elaboração de referências bibliográficas: normas de


Vancouver. 2004 Disponível em:
<http://www.fiocruz.br/cict/estrutura/departamentos/bibmang/pvancouver.htm#introducao
>. Acesso em: 24 abr. 2007.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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