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SGAS 903 - Conj D - Lote 79, Campus II Bras?

lia/DF CEP: 70390-030 Tel: (61) 3224-2905/3224-2220


Centro Universit?rio do Distrito Federal - UDF
Escola de Engenharia
SGAS 903 - Conj D - Lote 79, Campus II Bras?lia/DF CEP: 70390-030 Tel: (61) 3224-2905/3224-2220

Profs.: Luiz Marcos Dezaneti


Carlos Fernando Paschal de Oliveira
Cleber Alves da Costa
Flávio Daniel Meireles de Oliveira

Centro Universitário do Distrito Federal UDF –

Escola de Engenharia
Laboratório de Ciências
Roteiro para realização do experimento: Calorimetria – Capacidade Térmica

Calorimetria Capacidade Térmica


1. Objetivo
Determinar a capacidade térmica de uma garrafa térmica.

2 .Desenvolvimento teórico

Definimos capacidade térmica ou capacidade calorífica como sendo a quantidade de calor que um corpo
necessita receber ou perder para que sua temperatura varie de 1 o C. Em linguagem matemática traduzimos esse
conceito da seguinte maneira:

onde C é a capacidade térmica do corpo, Q é a quantidade de calor recebida ou perdida pelo corpo , T é a
variação na temperatura do corpo, m é a massa do corpo e c é o calor específico no caso do corpo ser constituído de
uma substância pura.
Imagine agora que dentro de uma garrafa térmica você tenha uma certa quantidade de água quente e nela se
adiciona outra quantidade de água fria. O que ocorre no interior do sistema logo após essa operação? Empiricamente,
as pessoas dizem que a água fria vai ‘ resfriar ’ a garrafa e a água quente. A explicação científica para o processo é um
pouco mais complexa. Como o sistema é isolado pela garrafa térmica, ou seja, não troca calor com o meio externo (
chamado de vizinhança do sistema), as trocas de calor após a mistura, devem ocorrer de modo que o princípio da
conservação da energia seja obedecido. Com isso, a quantidade de calor perdida pela água quente e pela garrafa deve
ser igual a quantidade de calor recebida pela água fria. Estas trocas estão representadas na equação abaixo:

Na equação temos:
1 2 2

m1 = massa de água fria


m2 = massa de água quente
C (2T T )E m c 2 águ
T1 = temperatura inicial da água fria
T2 = temperatura inicial da água quente e da garrafa térmica
TE = temperatura do equilíbrio térmico
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Escola de Engenharia
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Profs.: Luiz Marcos Dezaneti


Carlos Fernando Paschal de Oliveira
Cleber Alves da Costa
Flávio Daniel Meireles de Oliveira

3. Materi al
Ebulidor elétrico (mergulhão) (Cuidado! Verifique a tensão antes de ligar na rede elétrica)
01 Béquer
Garrafa Térmica
01 termômetro
Água
Balança
Proveta graduada

4 .Procedimento experimental e coleta de dados.

1. Usando o ebulidor elétrico, aqueça água em um béquer até aproximadamente 10 o


C acima da temperatura
ambiente . A garrafa comporta um volume de aproximadamente 500 ml. Com o auxílio da proveta coloque em
torno de 250 ml de água na garrafa. Anote o valor deste volume.

V2 =_______ ml

0. Agite bastante a água no interior da garrafa de modo a garantir o equilíbrio térmico. Determine com o auxílio do
termômetro a temperatura inicial da água quente e da garrafa térmica. Calcule a partir do volume acima a massa
inicial de água.

T2 =____________ oC m 2 =______________ g

1. Meça com a proveta um volume de água fria, próximo ao anterior, com temperatura de aproximadamente 10 o
C
abaixo da temperatura ambiente.

V1 =___________ ml

2. Coloque esta água em um béquer. Agite e aguarde o equilíbrio térmico. Determine sua temperatura e anote sua
massa.

T1 =____________ oC m1 =______________ g

3. Abra a garrafa e adicione a água fria rapidamente. Feche a garrafa.. Agite a mistura e determine a temperatura de
equilíbrio:

TE =____________ oC

4. Repita a experiência mais duas vezes, colocando em uma delas uma maior quantidade de água quente e na outra
uma maior quantidade de água fria.

5. Complete a tabela com os dados coletados e determine o valor da capacidade térmica da garrafa em cada caso.
Calcule também o valor médio da capacidade térmica.
Centro Universit?rio do Distrito Federal - UDF
Escola de Engenharia
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Profs.: Luiz Marcos Dezaneti


Carlos Fernando Paschal de Oliveira
Cleber Alves da Costa
Flávio Daniel Meireles de Oliveira

m1 m2 T1 T2 TE CN
Experiência N

Valor Médio: é obtido pelo somatório de C N


dividido por 3 .

05. Atividades

1. Comente sobre as possíveis fontes de erro experimental.

2. Compare o valor da capacidade térmica determinada pelo seu grupo com o de outros grupos.

3. Calcule o valor médio da capacidade térmica para a turma.

4. Discuta sobre a validade da experiência se os valores da capacidade térmica forem muito discrepantes, tanto
no grupo como na sala de aula.

06. Bibliografia

Bibliografia básica
1.HALLIDAY, D.: Fundamentos de Física, - Gravitação, Ondas e Termodinâmica . Vol. 2. 8ª ed. LTC, 2009.
2.TIPLER, P. A.: Física para Cientistas e Engenheiros . 5ª edição. LTC, 2006.

Bibliografia complementar
1.HALLIDAY, D.; KRANE, K. S.; RESNICK, R.: Física. 2. LTC, 2004.
2.YOUNG, H. D.; FEEDMAN, R. A.: Física II . 10ª edição. Pearson, 2003.

Obs.: As normas de segurança e regras do laboratório serão observadas a todo momento, mesmo
fora do período regular de aula. Espera-se do aluno um comportamento ético compatível com a sua
situação de um estudante de curso superior. Desvios desse comportamento serão encaminhados às
instâncias administrativas adequadas para providências regimentais cabíveis. É obrigatório o uso de jaleco
nas dependências do laboratório.

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