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INTRODUÇÃO

1a SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
a) Fertilização
b) Clivagem ou segmentação. Formação da Mórula.
c) Formação do Blastocisto
d) Implantação

2a SEMANA DO DESENVOLVIMENTO (Formação do disco bidérmico)


a) Formação do disco bidérmico (Epiblasto e hipoblasto)
b) Formação da cavidade amniótica
c) Formação do saco vitelino primitivo e saco vitelino secundário
d) Mesoderma extra-embrionário e celoma extra-embrionário
e) Placa pré-cordal (área espessada, circular, cefálica)

3a SEMANA DO DESENVOLVIMENTO (Formação do disco tridérmico)


a) Formação da linha primitiva e nó primitivo
b) Sulco primitivo e fossa primitiva
c) Formação do mesoderma intraembrionário
d) Formação da Notocorda (Canal cordal / Placa cordal / Notocorda)

4a a 8a SEMANA (Evolução dos folhetos germinativos)


a) Evolução do Ectoderma (Neurulação)
b) Evolução do Mesoderma (Paraaxial / Intermediário / Lateral / Sangue)
c) Evolução do endoderma (Tubo digestivo)
d) Delimitação do embrião
e) Aparência externa ao fim do 2o mês

9a SEMANA ao nascimento – PERÍODO FETAL.

PLACENTA E MEMBRANAS FETAIS

P.S. Os tópicos supramencionados serão desenvolvidos em várias aulas.

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a) CONCEITOS
Embriologia significa, literalmente, o estudo do embrião (3ª até 8ª semana).
Porém, o termo refere-se geralmente ao desenvolvimento pré-natal (estudo do embrião e
feto).
De acordo com Moore & Persaud, 1994, o desenvolvimento pré-natal divide-se
em:
a) Período pré-embrionário: (da fecundação até o fim da 2ª semana).
b) Período embrionário: (da 3ª até 8ª semana).
c) Período fetal: (da 9ª semana até o nascimento).
A duração da gestação é de 266 dias ou 38 semanas depois da fecundação ou de 280
dias ou 40 semanas após o início da última menstruação (UPM).
Em geral, a seqüência do desenvolvimento é estudada em semanas, ou seja,
consideram-se as transformações a cada semana, nos dois primeiros meses, e depois, a
partir da 9ª semana, num conjunto de quatro em quatro.

b) MECANISMOS BIOLÓGICOS DO DESENVOLVIMENTO (Dumm, 2006).


- O desenvolvimento resulta de planos genéticos estabelecidos nos
cromossomas.
- O desenvolvimento embrionário é um processo de crescimento e complexidade
crescentes da estrutura e da função.
Crescimento (obtido por mitoses juntamente com a produção de matriz extracelular).
Organogênese (envolve morfogênese e citodiferenciação).
- As bases biológicas das transformações que ocorrem no curso do
desenvolvimento encontram suporte na análise de certas atividades celulares, como por
exemplo:
-DIFERENCIAÇÃO: (especialização celular do ponto de vista morfológico, funcional e
bioquímico)
-INDUÇÃO: (processo de interação entre duas populações de células ou tecidos: a
população indutora e a população induzida).
-PROLIFERAÇÃO: (desde as primeiras etapas da embriogênese o corpo cresce
fundamentalmente graças à proliferação celular).
-MOTILIDADE: (deslocamento celular durante o desenvolvimento).
-MORTE CELULAR: (ou apoptose, exerce papel importante no desenvolvimento).

c) GAMETOGÊNESE
A gametogênese é o processo de formação e desenvolvimento das células
reprodutoras denominadas gametas. Nesse processo o número de cromossomas é
reduzido à metade e a forma da célula é alterada. Tem-se a espermatogênese no homem
e a ovogênese na mulher. A sequência dos eventos é a mesma, mas diferem na duração
da meiose e outros aspectos.

Fig. 1: OVOGÊNESE

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Fig. 2: ESPERMATOGÊNESE

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Compreende:
a) Fertilização
b) Clivagem ou segmentação. Formação da Mórula.
c) Formação do Blastocisto
d) Implantação

a) FERTILIZAÇÃO
Considerações iniciais:
-Transporte dos gametas
-Viabilidade dos gametas
-Capacitação dos espermatozóides
-Reação acrossômica dos espermatozóides
-Zona pelúcida e sua composição
-Reação cortical e bloqueio da poliespermia

Fases da fertilização:
-Passagem dos espermatozóides através da “corona radiata”
-Penetração do espermatozóide na zona pelúcida
-Fusão das membranas celulares dos dois gametas
-Término da segunda divisão meiótica do ovócito II
-Formação do pronúcleo masculino
-Fusão dos pronúcleos masculino e feminino

Resultados da Fertilização ou fecundação:


-Restauração do número diplóide de cromossomas
-Recombinação
-Determinação primária do sexo
-Início da clivagem do zigoto

Fig.3 e 4: Diagramas ilustrando a reação


Acrossômica e penetração do espermatozóide
Em um ovócito durante a fertilização.

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b) CLIVAGEM
A clivagem ou segmentação consiste numa sucessão de divisões celulares
(mitose) que ocorrem no zigoto. Nos seres humanos a clivagem é do tipo total
(holoblástica), ou seja, os planos de clivagem são completos. Com relação ao tamanho
dos blastômeros pode ser considerada igual ou subigual.
O primeiro plano de clivagem resulta duas células.
O segundo plano de clivagem resulta em quatro células, seguindo-se a clivagem
dos blastômeros até a formação de uma estrutura multicelular denominada Mórula
(assim chamada por seu aspecto semelhante a amora).

c) BLASTOCISTO
Estágio embrionário que se segue após a mórula. O blastocisto consiste de três
elementos: Trofoblasto (camada de células periféricas), embrioblasto (maciço celular
interno) e blastocele (cavidade com líquido no seu interior).

Embrioblasto

Blastocele

Trofoblasto

Fig. 5: Blastocisto tardio

d) IMPLANTAÇÃO
A implantação ou “nidação” do embrião é o processo de sua fixação (adesão e
penetração) na mucosa uterina. O local habitual de contato é na parte superior da parede
posterior do corpo uterino. Tanto as células do endométrio quanto as do blastocisto
expressam uma variedade de moléculas de adesão. Chama-se “reação decidual” ao
comportamento do estroma endometrial na implantação.
A implantação começa no fim da 1ª semana (fig 6) e se completa ao final da 2ª semana.

Fig. 6: Adesão do blastocisto ao epitélio endometrial.

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Parede posterior 5º dia
do útero 3º dia 2º dia

7º dia
Foliculos em
Foliculo em crescimento maturação
final
Foliculo primário

Vasos
sanguin.

epitélio

Corpo albicans
Corpo lúteo maduro
Foliculo rompido
Foliculo atrésico degenerando
Reorganização folicular para
Endométrio formação do corpo lúteo

Figura 6: Em evidência o ciclo ovariano, ovulação, fertilização, clivagem ou segmentação


do zigoto, mórula, blastocisto no local habitual da implantação ou nidação.

BIBLIOGRAFIA
Carlson, B. M. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 408p. 1994.
Dumm, C.G. Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Harrison R G. Embriologia Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 229 p. 1980.
Moore, K.L.; Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan. 1994. ***
Moore K L. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: Interamericana, 230 p. 1990.

*** (texto de referência para estudo e acompanhamento das aulas)

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