You are on page 1of 23

2

Educação Física Adaptada

É um termo que designa um programa individualizado de práticas físicas e/ou


sociais que visam suprir as necessidades especiais dos indivíduos. Vem com o
intuito de ajustar uma atividade à dificuldade, limitação do praticante.
De acordo com a IDEA (lei norte-americana que trata da educação física
adaptada) a educação física adaptada tem de ser aplicada não somente em pessoas
ou crianças que já tenham deficiências diagnosticadas, mas também naquelas que
por ventura, pelo ambiente em que vivem o qualquer outro fator, possam vir a
desenvolver um atraso nos seus aspectos físicos, cognitivo, comunicativo, social ou
emocional.
Os objetivos não são muito diferentes da educação física normalmente
aplicada. Eles visam o desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor, porém,
todos estes em detrimento de apenas um: a auto-realização do aluno.
Muitos defendem (inclusive a lei, tanto norte-americana que é a base do livro,
quanto a brasileira) que o estado, na figura da escola, deve garantir a educação
especial aos portadores de deficiência. A sua inclusão entre os demais torna-o mais
afetivo e sociável. Porém ai vem um desafio, criar métodos que desenvolvam todos
os alunos dentro de suas limitações, não atrasando o desempenho de um e não
passando por cima da capacidade do outro. Neste caso, o professor de Educação
Física tem de estar bem preparado para lidar com essas situações, não bastando
somente sua formação acadêmica. Para isso o estado deveria capacitá-lo a
trabalhar nessa situação, e não apenas se fazer cumprir a lei de qualquer forma.

Planejamento

Não há uma fórmula específica para a elaboração de um plano de educação


adaptada, porém existem fatores que podem ser de grande importância como: o
propósito, metas, conteúdo, objetivos. Estes devem ter o grande propósito de
alcançar o objetivo final, que é igual para todos (deficientes ou não), no caso a auto-
realização. Outro fator importante a ser levado em conta, e o primeiro a ser
diagnosticado, é o tipo de necessidade especial que o aluno necessita, para depois
disso avaliar quais movimentos podem ser feitos.
3

O planejamento deve primar pela inclusão, fazendo com que os colegas


tenham conhecimento da limitação do companheiro e o respeitem.
Para um planejamento mais abrangente, por exemplo em uma rede estadual
de ensino, há vários pontos cruciais a serem levados em consideração. Os
responsáveis deverão analisar e instruir o responsável pela subseção a analisar os
seguintes fatores: locais da prática, o tempo e o horário, orçamento, tamanho da
classe, recursos humanos – que seriam os profissionais encarregados da instrução
das aulas, normalmente o professor de Educação Física – as atividades e todos os
seus pormenores.
Uma grande ferramenta para o processo de melhora da auto-estima desses
indivíduos, é através do esporte adaptado. Para eles é um grande desafio que gera
prazer em competir, eles se sentem importantes para suas equipes.
Existem ainda métodos mais específicos para a melhora desse aluno com
deficiência; os chamados programas individualizados. Consistem numa avaliação,
primeiramente, diagnóstica para saber em que nível este indivíduo se encontra. Com
esses resultados, obtidos através de testes específicos em cada capacidade física
possível, são traçadas metas, (geralmente para um ano) atividades a serem
praticadas e capacidades físicas a serem desenvolvidas e melhoradas.
Dentre estes testes temos o de reflexos e reações em que os alunos
apresentam distúrbios devido a patologias neurológicas, a mais comum a paralisia
cerebral. Alguns reflexos e reações indicam que o indivíduo está com um atraso na
capacidade motora ou neural, já que os reflexos primitivos surgem antes do
nascimento e somem no decorrer dos primeiros meses de idade. Se estes reflexos
primitivos permanecem além do tempo previsto, fica evidenciado um problema
neurológico. O teste mais usado nesses casos é o de Milani-Comparetti.
Temos também o teste de movimentos rudimentares, que são os primeiros
movimentos voluntários feitos pelo ser humano. Agarrar, sentar, rastejar, engatinhar
são alguns deles. Usa como comparação os movimentos que as crianças
conseguem fazer em determinada faixa etária.
O teste de movimentos fundamentais (correr, arremessar, agarrar, pular etc) e
de desenvolvimento motor grosso e fino, seguem a mesma idéia, ou seja, a
comparação com testes feitos em determinada idade biológica, ou o que um
indivíduo considerado normal consegue fazer naquela idade. A partir daí são
calculados os déficits.
4

Muito importante nesses testes é saber se o indivíduo está tomando alguma


medicação, e que remédios são esses, já que a maioria das substâncias como os
estimulantes, antidepressivos, neurolépticos têm como efeitos colaterais ataxia,
sonolência, insônia, fraqueza, aumento da PA, lentidão mental entre outros.

INDIVÍDUOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Retardo Mental

É um grupo heterogêneo de desordens mentais com casas variadas.


Caracteriza-se por limitações cognitivas e funcionais nas habilidades mais
essenciais como atividades do cotidiano. Para seu diagnóstico adota-se o princípio
de: o indivíduo ter uma intelectualidade acentuadamente abaixo da média,
concominantemente com duas ou mais limitações das seguintes atividades:
comunicação, cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais,
utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, habilidades
funcionais para a escola, o trabalho e o lazer.
Até 1992 o retardo mental era classificado em quatro níveis que dependiam
de escores obtidos nos testes de QI. A partir daí a Associação Americana de
Retardo Mental diminuiu para dois níveis: leve e severo, e os testes agora são
baseados em nas dez limitações funcionais citadas no parágrafo anterior.
As causas mais conhecidas são; a síndrome alcoólica fetal e distúrbios
relacionados aos cromossomos X. Esses distúrbios são causados por um defeito
em um gene sexual recessivo. Ocorrem duas vezes mais em homens do que
mulheres, pois eles herdam um cromossomo X e um Y, enquanto a mulher herda
dois X sendo que o X dominante normal se opõe ao defeituoso, então ela será
clinicamente normal, mas ainda assim ela corre o risco de passar esse gene
defeituoso à metade de seus descendentes ao passo que os homens transmitirão a
todas suas filhas mulheres que serão portadoras do gene defeituoso, mas não aos
filhos homens que estarão livres dessa patologia (por parte de pai).
A síndrome de down é a mais conhecida condição genética associada ao
retardo mental. Sua causa mais comum é a trissomia 21, assim chamada pela
presença extra de um cromossomo 21, isso faz com que o total fique em 47 em vez
dos 46 normais (23 de cada genitor).
5

Existem mais de 80 características clínicas associadas a essa síndrome. As


principais são: baixa estatura, boca pequena, lábios finos, cabeça pequena, falta de
equilíbrio, hipotonia, língua protusa e fissurada, obesidade de leve a moderada,
olhos inclinados para cima e para fora, pescoço curto e orelhas com implantação
baixa, sistema respiratório e cardiovascular subdesenvolvidos, visão e audição
limitadas. Por esse conjunto de características elas tendem a apresentar outros
problemas de saúde, 40% desenvolvem doenças cardíacas e congênitas e correm
maiores riscos de terem leucemia.
As atividades físicas para essa população devem ser rigorosamente
planejadas. Primeiramente deve-se ter uma liberação médica. Deve-se evitar
hiperflexões, pois podem provocar hérnias, distenções, entorses. Devem ser
realizados trabalhos para fortalecimento da musculatura em torno das articulações
para evitar os efeitos da hipermobilidade articular. Enfim, todas as atividades devem
levar em conta suas características fisiológicas.

DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM E DÉFICITS DE ATENÇÃO

Um distúrbio de aprendizagem (DA) refere-se a uma grande diferença entre o


potencial de aprendizado e o que realmente o indivíduo aprende, e não está
relacionado ao retardo mental, distúrbio emocional ou ao ambiente. Deve-se então,
a um distúrbio em um ou mais processos psicológicos envolvidos na compreensão
ou no uso da linguagem afetando o desempenho escolar.
O distúrbio de déficit de atenção/hiperatividade (DDAA) se caracteriza por
desatenção, impulsividade, superatividade, superexcitação. Eles tem bastante
dificuldade de controlar os movimentos corporais
Especificamente na de Educação Física tanto os alunos com DA e DDAA têm
déficit em habilidades motoras que envolvem equilíbrio, coordenação viso-motora, e
coordenação bilateral (Bruininks e Bruininks, 1997; Haubenstricker, 1983). Alunos
com DDAA têm grandes problemas com disciplina
Um planejamento de aulas ótimo para esses tipos de alunos é o das
abordagens multissensoriais. Consiste em usar três ou mais canais sensoriais no
processo de ensino-aprendizagem como o visual, auditivo, cinestésico e tátil. Por
exemplo o professor em vez de explicar a atividade, ele á demonstra para esse
aluno e o manipula fisicamente durante o exercício.
6

DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS

São distúrbios relacionados com a forma de agir do aluno, que se comporta


de maneira inesperada, estrapolando os níveis de condutas considerados normais
na sociedade. A causa identificada por estudiosos passa por quatro fatores:
biológico, cultural, familiar, escolar.
Como fatores biológicos podem contribuir: anomalias genéticas,
temperamento difícil, dano ou disfunção cerebral, deficiências nutricionais. No
âmbito familiar: relações hostis, divórcio, ausência do pai ou da mãe. Na escola:
insensibilidade com a individualidade, expectativas inadequadas, ensino de
atividades irrelevantes. E na cultura: conflito entre valores e padrões da sociedade,
falta de perspectiva multicultural, abuso de drogas entre outros vários.
Para o tratamento, compreensão e educação de alunos com esses distúrbios
são usados as abordagens: psicodinâmica que se concentra na melhora da função
psicológica; psicoeducacional que enfatiza a conscientização dos alunos quanto ao
seu sentimento; ecológica amenizando o distúrbio no ambiente do aluno entre
outros.

AUTISMO

É uma deficiência que afeta a comunicação verbal e não-verbal, bem como a


interação social. Ocorre principalmente antes dos 3 anos de vida e prejudica o
desempenho educacional. As principais características são: comprometimento grave
da capacidade de socialização e comunicação com os colegas, poucos interesses,
comportamentos de auto-estimulação e auto-lesão.
Na área de socialização está seu principal problema. Não costumam fazer
amizades, não são recíprocos a um cumprimento, abraço, seu rosto não demonstra
expressões, são indiferentes à presença de ouros indivíduos. Na comunicação são
incapazes de iniciar uma conversa ou sustentar um diálogo, usam um linguajar
repetitivo, estereotipado. O comportamento é compulsivo, são obstinados por uma
rotina, costumam fazer movimentos motores bizarros como auto-estimulação,
comportamentos de auto-lesão como socar, arranhar, enfiar o dedo no olho,
balançar violentamente a cabeça.
7

As causas são pouco conhecidas. Muitos estudiosos concordam que


alterações estruturais e neuroquímicas do sistema nervoso central sejam as causas
principais. Outros acreditam que a esclerose tuberosa, síndrome da rubéola
congênita, fenilcetonúria, síndrome do X frágil e infecções virais possam estar
ligadas ao autismo.
De acordo com especialistas o mau desenvolvimento e atraso motor de
alunos com distúrbios de comportamento (que incluem autistas) deve-se aos vários
fatores relacionados com seus distúrbios e não á uma incapacidade nata deles de
movimentar-se. Como o autismo se dá aproximadamente aos 3 anos de idade, os
portadores não chegam a automatizar as habilidades motoras básicas que segundo
vários autores ocorre a partir dos cinco ou seis anos. Portanto é importante um
trabalho consistente com relação a essas habilidades e por um longo tempo.
Várias pesquisas confirmaram que o exercício físico funciona como um
atenuante dos comportamentos anormais desses indivíduos. Um bom planejamento
contendo esportes adaptados, jogos individuais, desenvolvimento de e melhora na
eficiência das habilidades motoras básicas do cotidiano; mostra-se uma ótima
ferramenta para a melhora da qualidade de vida dessas pessoas.

DEFICIÊNCIA VISUAL E SURDEZ

A deficiência visual é definida como um comprometimento da visão. Inclui-se


a cegueira total e parcial. Há inúmeras causas como: degeneração macular,
retinoblastoma que é um tipo de câncer que geralmente leva a remoção do olho,
rubéola durante a gravidez (no caso o embrião ficará com o problema), albinismo,
glaucoma, catarata entre vários outros.
A falta de visão não interfere diretamente nas características físicas do
indivíduo, a não ser no olho. No entanto, pode comprometer sua aptidão devido a
falta de estímulo decorrente da dificuldade ou impossibilidade de enxergar.
Erros comuns ocorrem frequentemente quando uma pessoa fica cega ou com
baixa visão. Por exemplo, a super-proteção dos pais, que muitas vezes impedem os
filhos de praticarem atividades físicas não se dando conta que estão os tornando
mais dependes e que isso os deprime muito.
Um bom planejamento de Educação Física para esse tipo de aluno passa por
uma avaliação diagnóstica tanto de um oculista para saber o grau de deficiência,
8

quanto do professor para saber qual seu grau de habilidade e capacidade motora.
Deve-se criar situações onde ele aprimore seus outros sentidos como o tato, a
audição, olfato para que ele se torne mais independente. Estas situações também
tem de o deixar seguro para explorar ao máximo seu potencial
O termo surdez designa uma perda auditiva em que a audição é insuficiente
para compreender as informações auditivas,com ou sem uso de aparelhos.
Na sua maioria, a surdez vem de nascença (aproximadamente 2/3). Os graus
de perda auditiva se dividem em ligeira, leve, moderada, severa e profunda. As
características físicas e aptidões de um surdo são normais, porém ele poderá ter um
atraso nas habilidades motoras por falta de estímulos ou pela não compreensão das
atividades. A maioria dos surdos apresentam problemas com equilíbrio, já que o
sistema vestibular fica bem próximo ao ouvido interno onde ocorre a patologia.
Nas aulas, ao se explicar uma tarefa, deve-se levar em consideração o grau
de surdez do indivíduo e usar técnicas que o ajudem a compreender melhor, como:
sempre explicar de frente para esse aluno, isso facilidade uma leitura labial;
demonstrar a atividade ou pedir que um colega demonstre a ele; usar sinais de fácil
entendimento ou se for o caso e o professor tiver conhecimento, usar a linguagem
de sinais; nunca ficar de costas para esses alunos e todos os métodos que facilitem
a compreensão.

PARALISIA CEREBRAL, ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E TRAUMATISMO


CRÂNIO-ENCEFÁLICO

A paralisia cerebral é um grupo de sintomas incapacitantes permanentes,


resultante de danos em áreas do cérebro responsáveis pelo movimento. De acordo
com o local de paralisia, os indivíduos são classificados em monoplégicos:
comprometimento de qualquer parte do corpo; diplégicos: comprometimento de
ambos os membros inferiores, e menos acentuados nos superiores; hemiplégico:
paralisia de um lado do corpo; paraplégico: comprometimento dos membros
inferiores; triplégicos: de três membros e quadriplégicos ou tetraplégicos:
comprometimento total do corpo.
Esses indivíduos possuem várias características anormais como a
epasticidade, que é caracterizada por hipertonicidade principalmente dos flexores e
rotadores internos, que podem levar a contratura e deformidades ósseas. Essa
9

patologia está associada ao reflexo miotático hiperativo. A atetose também pode


ocorrer nesses indivíduos. Ela é caracterizada pelo dano aos gânglios basais que
passam a mandar impulsos motores muito além do normal, o que ocasiona os
movimentos descoordenados e involuntários. Já a ataxia os causa a perda do
equilíbrio e da coordenação pelo comprometimento do cerebelo.
A PC não é considerada uma doença. Seu controle deve se dar na diminuição
dos sintomas, que na sua maioria são motores. Deve-se explorar o máximo de seu
potencial para melhora sua qualidade de vida
O termo AVC significa acidente vascular cerebral e designa um dano ou uma
necrose de tecido cerebral devido a má circulação sanguínea. Essa falta de sangue
no cérebro se deve principalmente ao estreitamento de uma artéria ou de um
coágulo ou de placas de gordura que obstruem a artéria e interrompem parcial ou
totalmente o fluxo de sangue. Dependendo do tempo, da intensidade e da
localização, a pessoa pode apresentar vários problemas subseqüentes desde a
perda da fala, memória ou até mesmo vir a óbito.
Existem fatores de risco que são evidenciados nos AVCs, como a
hipertensão, diabetes mellitus, fumo, abuso de drogas, obesidade, abuso de ácool.
As pessoas que sofreram AVC tem expectativa de retomar algumas capacidades
motoras e cognitivas, já as com PC isso é irreversível.
O termo traumatismo crânio-encefálico designa uma lesão cerebral que
afeta as funções físicas, cognitivas, sociais, comportamentais e emocional. Os
comprometimentos físicos envolvem a falta de coordenação, dificuldade para
planejar e estabelecer sequência de movimentos, dores de cabeça, espasticidade
muscular, distúrbios da fala.
Ocorrem em função de acidentes de trânsito, no esporte, em brincadeiras, por
maus-tratos, quedas. Pode ser aberta ou fechada. A aberta é quando indivíduo sofre
um trauma, uma pancada na cabeça e esta fica com um corte exposto, e a fechada
é quando a cabeça é sacudida violentamente (ocorre principalmente em acidentes
automobilísticos) e as fibras nervosas do cérebro se rompem em decorrência disso,
fibras essas que enviam mensagens a outras áreas do SNC e ao resto do corpo.
O planejamento para atividade física desse indivíduo implica primeiramente
em saber suas possibilidades junto aos médicos. A parti daí deve-se criar um
ambiente em que ele se sinta seguro para desenvolver suas habilidades. No caso do
indivíduo ter sofrido o TCE após a aprendizagem e aperfeiçoamento das habilidades
10

motoras básicas, o planejamento deve enfatizar muito a recreação e a socialização,


já que a criança nunca mais voltará a desempenhar a mesma qualidade de
movimento realizada antes do trauma.

AMPUTAÇÕES e NANISMO

O termo amputação designa a perda de um membro inteiro, ou de um


segmento. Pode ser adquirida (por doença, acidente) ou congênita (má formação do
feto). As amputações podem ser classificadas de acordo com o local e o nível de
ausência do movimento. De acordo com a organização mundial de esportes para
portadores de deficiência as amputações classificam-se em: classe A1: bilateral
acima do joelho. A2: unilateral acima do joelho. A3: bilateral abaixo do joelho. A4:
unilateral abaixo do joelho. A5: bilateral acima do cotovelo. A6: unilateral acima do
cotovelo. A7: bilateral abaixo do cotovelo. A8: unilateral abaixo do cotovelo. A9:
amputações combinadas de membros superiores e inferiores.
As aulas de educação física devem proporcionar ao amputado ambiente para
que ele adquira e mantenha sua habilidade motora grosseira.
O nanismo é uma condição na qual a pessoa possui baixa estatura.
Geralmente inferior a 1,52m. Pode ocorrer devido a falha de conversão de
cartilagem em osso durante o crescimento ou devido uma irregularidade na glândula
pituitária. Com exceção da baixa estatura, eles são considerados normais. A
classificação possui duas categorias: proporcional, quando os membros são curtos
mas proporcionais ao resto do corpo, e desproporcionais onde geralmente os
membros são curtos, torso normal e cabeça grande.
Na educação física devem ter o mesmo tratamento, com relação a plano de
ensino, que os demais. As suas capacidades cognitivas são iguais as dos colegas
de mesma idade.

ALUNOS COM OUTROS PROBLEMAS DE SAÚDE

O nosso objetivo é dar algumas instruções, para que os professores possam


ajudar os alunos portadores de diversos problemas e deficiências a participarem das
aulas de educação física com segurança. Foi feito alguns conceitos básicos para
11

modificar e implementar alguns programas de ensino, individualizado e especifico


para a alunos com deficiência com atividades especificas de educação física

DIABETES MELLITUS

O diabetes millitus, é uma doença crônica que é provocada por falta de


insulina e também por distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e
gorduras.
Uma porcentagem especifica que foi avaliada dos casos de diabetes, acontecem
com crianças em idade escolar. O diabetes millitus insulino-dependente em alguns
casos esta relacionado a uma origem viral, também foram associadas causas
hereditárias, ou genéticas a esse tipo de diabetes. Uma reação auto-imune, na qual
esse vírus pode afetar as células corporais, fazendo com que esse sistema imune
não mais o reconheça como parte do corpo.
Vários fatores parecem aumentar a probabilidade de contrair essa doença:

• Estresse emocional;
• Medicações (como os corticosteróide)
• Obesidade
• Anticoncepcionais orais
• Gravidez

TIPOS DE DIABETES
Existem dois tipos de diabetes, (DMID) também conhecido como diabetes
propenso à cetose ou juvenil, e diabetes mellitus não insulino-dependente (DMNID)
também conhecido como diabetes da maturidade ou resistente à cetose. O
tratamento do diabetes millitus não insulino-dependente, por sua vez, pode consistir
apenas da dieta isolada ou em conjunto com a insulina ou agentes hiperglicêmicos.
Já que a maioria dos diabéticos em idade escolar, é insulino-dependente, ala é
um distúrbio auto-imune, e possa ser viral ou genético, no qual as células
pancreáticas se degeneram com o passar do tempo, e consequentemente, a
produção de insulina diminui. A interferência na ação da insulina em nível celular, o
defeito no armazenamento de açúcar no fígado, a produção excessiva de açúcar
12

nesse órgão e a menor utilização do açúcar em nível tissular são complicações


relacionados à doença.

EDUCAÇAO FISÍCA E O ALUNO DIABÉTICO

A observação de certos procedimentos e protocolos, deve garantir ma


participação bem sucedida nas atividades de educação física por partes dos alunos
diabéticos. Tanto o aluno como o professor e educação física deverem estar cientes
da inter-relação entre dieta, ingestão de insulina e exercícios físicos. Uma questão
muito importante também é a interação entre a interação e a dosagem de insulina, a
intensidade da atividade e a quantidade necessária de insulina são inversamente
proporcionais: um alto nível de atividade requer a redução na dosagem de insulina.
O professor de educação física deve notificar ao aluno diabético qualquer alteração
planejada quanto ao tipo ou à intensidade da atividade. O aluno terá de fazer, com
antecedência, os ajustes adequadas na dosagem de insulina e/ou dieta. O aluno
diabético procura manter os três fatores constantes: exercícios usam de insulina e
dieta.
Esse aluno deve monitorar constantemente a sua glicemia. O professor deve
proporcionar tempo e privacidade para que o exame seja feito. O monitoramento
atento permite que os diabéticos verifiquem se o problema esta sendo bem
controlado, alem de ser essencial para a participação segura na educação física
atleta. Há alguns fatores que tanto o aluno quanto o professor de educação física
devem levar em consideração. O aluno envolvido num programa de treinamento o
exercício intenso deve aumentar a ingestão de alimentos em vez de alterar a
dosagem de insulina, a ejeção maciça de carboidratos não é apropriada para
diabéticos: eles devem ingerir os carboidratos durante os exercícios, pois não tem a
capacidade de armazenar glicogênio. À medida que os diabéticos envelhecem, os
problemas circulatórios podem vim a ser uma grande preocupação. Atualmente, os
médicos reconhecem os grandes benefícios que a participação em todos os tipos de
atividades físicas.

CRISES CONVULSIVAS
13

Crises, distúrbios convulsivos e epilepsia são termos usados para descrever um


problema no cérebro que se caracteriza por crises recorrentes, estima-se que as
crises convulsivas ocorrem em 650de cada 100 mil pessoas na população e geral.
As possíveis causas da epilepsia são: trauma grave no parto, abuso de drogas
malformação congênita do cérebro e traumatismo craniano.

TIPOS

Os distúrbios convulsivos: generalizadas não-convulsivas e convulsivas


generalizadas. Outro sistema classifica as crises como grandes mal e pequeno mal.
As crises parciais se originam em uma área localizada do cérebro, e geralmente
têm sintomas específicos.Os termos tradicionais “crise psicomotora”. A crise pode
começar em um dedo, estender-se a mão e, por fim, afetar o restante do braço. Às
vezes, uma crise parcial desse tipo se torna uma crise tônico-clônica generalizada.
A crise parcial complexa pode ter tipos diferentes de sintomas, mas,de modo
geral, evidencia-se um comportamento desproporcionado. A pessoa ode apresentar
um olhar vidrado, falar de modo ininteligível, vagar sem rumo e, emitir ruídos
estranhos.
As crises mioclônicas, atônicas, tônico-clônicas generalizadas e dez ausência
são formas de crises generalizadas e de ausência freqüentemente encontradas em
crianças, duram em geral de um a dez segundos. O professor pode pensar,
erroneamente, que essa alteração de consciência é um devaneio ou falta de
atenção. Esse tipo de crise raramente ocorre durante o exercício. Em muitas
pessoas, essa crise é precedida por um aviso, como uma sensação de devaneio,
distúrbio visual, náusea ou sensações olfativas.
Os fatores a seguir parecem promover a ocorrência das crises:

Aumento na alcalinidade sanguínea

Constipação

Consumo de álcool

Estresse psicológico
14

Hiperventilação

Luzes piscantes a uma determinada velocidade

Período menstrual

Caso ocorra uma crise, é importante relata-la por escrito, em detalhes. Essa
informação é importante para relato de incidentes no sistema escolar, e também
propicia dados para que o medico avalie a gravidade e a duração de crise o
individuo, ajustando as dosagens da droga se for necessário.

Educação física e Alunos com distúrbios convulsivos

A participação de alunos com distúrbios convulsivos hoje em dia é muito mais


aplicadas. Pois eles podem participar de varias atividade. Ate mesmo as que têm
contatos com outros participantes. Já antigamente não podiam nem participar de
atividades em que existisse contato eles podiam joga golfe, boliche e croquet com
segurança.Os professores podem ajudar esses alunos a se envolverem de forma
mais ativa no esporte e na atividade física.
A segurança do aluno é uma grande preocupação do professor. Embora os
alunos portadores de distúrbios convulsivos possam participar da maior parte das
atividades, certa precaução deve ser tomada. Se caso as crises não estiverem
controladas ou apresentarem efeitos colaterais representarem risco, algumas
modalidades devem ser modificada ou ate ser excluídas do programa do aluno.

ASMA

O aluno asmático pode ter receio de participar da aula de educação física. O


professor deve sempre esta ciente que esses alunos devem ter um cuidado especial
e orientar-se sobre esses alunos.
15

Desses alunos que sofrem de asma, existem a asma alérgica ou extrínseca


que ocorre por alergia, e quase sempre de substância nocivas como pó,pólen,resto
de pele de animais,esporos de fungos e certas drogas.
È fácil perceber quando um aluno esta sofrendo uma crise asmática pelos seguintes
sinais,chiado, falta de ar, e tosse ate a ausência da respiração.
Os professores devem estar cientes de um problema conhecido como asma
induzida pelo exercício (AIE)ou bronco pasmo induzido pelo exercício (BIE). O
exercício de alta intensidade ou duração parece precipitar a contração muscular dos
tubos brônquicos, fato que provoca ataque de asma. De acordo com hipótese
normalmente aceita durante o exercício as vias aéreas intratorácicas são resfriadas
pelo ar que não foi totalmente aquecido.
Os fatores a seguir influenciam a ocorrência da BIE:
Condição o ar
Exercício intervalo X exercício continuo
Falta de aquecimento
Intensidade de exercício
Uso de medicação no exercício

Medicação e Asma
Hoje em dia a medicação ajuda muito os asmáticos a evitarem o BIE assim
permitindo que essas pessoas também participem das aulas de educação física e
esportes

Educação física para alunos asmáticos


Os professores que pretendem integrar esse tipo de alunos em suas aulas devem
seguir algumas diretrizes:

>Converse com o aluno respeito da opinião dele sobre exercício e, coletividade,


estabeleça as metas da educação física.
>Oriente que faça aquecimento no inicio de cada aula, antes das atividades
vigorosas.

>As aulas devem ter de trinta a quarenta minutos. No inicio o aluno fisicamente
inapto deve fazer aulas mais curtas e ter descansos intercalados.
16

>Os alunos asmáticos devem fazer atividades físicas de quatro a cinco vezes por
semana
> apos cada termino de exercício deve-se parar devagar, jamais parar bruscamente
sempre andar ate que seus batimentos cardíacos tornem ao normal.

>É aconselhável a esses alunos exercícios que fortaleçam os músculos do


abdômen, do tronco e dos ombros. Eles podem optar por ginástica artística.

>Atividades aquáticas podem ajudar muito se for em ambiente quente e úmido,


promove o controle respiratório e envolvem vários grupos de músculos.

>e bom que o atleta estabeleça seu próprio ritmo e é bom reduzir os exercícios
quando o chiado estiver presente.

Câncer

Cerca de 135 mil norte americano morem de câncer a cada ano superado
apenas por doenças cardiovascular. E apesar do câncer estar ligado à velhice o
câncer esta associado a muitas mortes de crianças e adolescentes. Nessa faixa
etária perde somente para acidentes.

Tipos
Geralmente o câncer é classificado de acordo com o tecido que e afetado.
Tumores malignos de tecido conjuntivo, muscular ou ósseo são denominados
sarcomas; já os neoplasmas do tecido epitelial que reveste superfícies, delineia as
cavidades e constitui as glândulas são conhecidas como carcinomas.Na idade
escolar ocorre os seguintes tipos de câncer com mais freqüência, a leucemia e os
tumores do sistema nervoso central. Já os tumores ósseos são mais comuns em
crianças que em adultos: as idades mais afetadas são entre 15 e 19 anos. O
tratamento envolve, um ou mais das seguintes abordagens terapêuticas: cirurgia,
radiação ou quimioterapia.
A cirurgia é feita para retirar um tumor volumoso, aliviar a dor, corrigir
obstruções e reduzir a pressão sobre as estruturas circundantes.
17

Radiação para impedir a multiplicação celular e destruir as células cancerosas.


Quimioterapia emprega vários tipos de drogas para inibir o crescimento do
tumor e impedir a metástase.

EDUCAÇAO FISICA PARA ALUNOS COM CANCER

A participação deste tipo de aluno em atividades de educação física depende dos


seguintes fatores: o estado de saúde, a importância da atividade física na opinião do
oncologista, o tipo de apoio que os pais oferecem e a disposição do professor para
trabalhar com esses tipo alunos.
O exercício é promissor como técnico de manutenção ou recuperação de
pacientes com câncer. Embora as atividades físicas sejam benéficas, as
necessidades dos alunos devem ser trabalhadas individualmente. O tipo de
câncer, ser estado e a condição geral do aluno determinam a extensão e a
intensidade do programa. O fato de estar incluído na educação física e de ter
sucesso nesse ambiente pode melhorar muito a imagem do aluno. Para ajudar a
diminuir a inibição, o professor pode permitir que o aluno use um boné ou outro tipo
de cobertura na cabeça durante a aula, caso o tratamento medico tenha provocado
queda de cabelo.
O aluno portador de leucemia possa se beneficiar com as modificações
programáticas recomendadas para o aluno portador de anemia ou problema
cardiovascular. Um aluno com tumor no sistema nervoso central pode precisar das
mesmas adaptações que o portador de paralisia cerebral ou distrofia muscular.

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

O sistema cardiovascular que abrange o coração, as artérias as veias e o


sistema linfático, pode ser considerado como sistema de transporte do corpo,
responsável pela vida. O aluno portador de doença cardiovascular pode estar
protegido pela IDEA. Os alunos portadores de doenças cardiovasculares podem
participar das aulas de educação física normalmente, mas é claro que com as
prescrições medicas. Com algumas recomendações de problemas cardiovasculares
normalmente encontrados em crianças com idade escolar ou da pré-escola, alem de
18

procedimentos e técnicas para a prestação de serviços de educação física


destinados a esses alunos.

EUDUCAÇAO FISICA E ALUNOS COM DITURBIOS CARDIOVASCULARES

O segredo de integração dos alunos com problemas cardiovasculares à


educação física é determinar o nível adequado de intensidade. O aluno afetado que
freqüenta a escola deve participar de algum tipo de programa de educação física,
esse nível de intensidade, pelo menos no inicio deve se basear na recomendação
medica. O exercício dinâmico envolve alterações no comprimento muscular e no
movimento das articulações, contrações rítmicas. Essas atividades a um aumento de
consumo de oxigênio, debito cardíaco e freqüência cardíaca. O exercício estático
envolve desenvolvimento de uma força muscular relativamente intensa, nessas
atividades ocorrem aumentos nas pressões sistólica e diastólica e arterial.

EDUCAÇAO FISICA PARA ALUNOS ANEMICOS

Muitas das causas apresentadas na seção que trata de doenças


cardiovasculares se aplicam ao aluno portador de qualquer tipo de anemia. O
professor de educação física pode ser o primeiro a suspeitar que o aluno seja
anêmico, ao observar letargia, com falta ou perda de força ou resistência,
irritabilidade e cansaço precoce. Em todas as atividades, os níveis de intensidade
devem ser condizentes com o estado fisiológico do aluno. O medico deve orientar
em relação ao nível de intensidade dos esforços de aptidão física e o professor deve
selecionar atividades físicas e motoras adequadas.

EDUCAÇAO FISICA PARA ALUNOS

O aluno hemofílico pode usufruir dos benefícios físicos e sociais da


participação na educação física, desde que se tomem as devidas precauções e as
modificações adequadas sejam feitas. O médico pode solicitar que o professor de
educação física observe sinais de hemorragia interna grave, como dor forte ou
inchaço nos músculos e articulações rigidez articular e dor abdominal, esse aluno
nunca deve tomar aspirina, pois essa droga da tendência ao sangramento.
19

Atividades que melhoram a aptidão física do aluno devem fazer parte do currículo. A
natação é uma excelente atividade para melhorar a resistência cardiorespiratória,
força e resistência muscular, sem submeter o aluno a um possível trauma.

EDUCAÇAO FISICA E ALUNOS COM AIDS

Com essa doença, o medico desempenha um papel fundamental de


determinar a colocação da criança no ambiente escolar e na aula de educação
física.
A natureza do programa de educação física para alunos com AIDS depende
das capacidades físicas e habilidades motoras de cada um. As crianças com AIDS
manifestam alguns sintomas: infecções oportunistas, doença pulmonar crônica, falta
de crescimento e encefalopatia. Os comprometimentos cognitivos são mais
evidentes em crianças portadoras de AIDS do que os jovens que apresentam ARC.
Apesar de exigir praticas adequada de higiene, a AIDS requer menos
adaptações e modificações do que outros tipos de deficiências. Os alunos
portadores do HIV podem participar das aulas de educação física com sucesso e
frequentemente praticarem esportes competitivos.

ALUNOS NÃO-PORTADORES DE DEFICIENCIA E EDUCAÇAO


FISICA ADAPTADA

LESOES POR ATIVIDADES

Os alunos podem sofrer lesões ligadas à atividade física ou a esportes em


diversos ambientes. Se ocorrer uma lesão na aula de educação física deve-se
administrar assistência imediata. O professor deve dar os primeiros atendimentos, e
depois orientar ao aluno a procurar um medico, mas se o caso for de mais gravidade
deve ser chamada ambulância e levar para o hospital imediatamente, embora o
professor de educação física não seja um fisioterapeuta ele pode prestar assistência
de grande importância para o aluno lesionado.
Se o aluno estiver tendo sucesso em sua recuperação, a aula de educação
física pode ser uma oportunidade de fazer exercícios ou atividades que ajudam no
problema.
20

TPOS DE EXECICIOS

Os exercícios de cadeia cinética aberta e de cadeia cinética fechada são


bastante usados para descrever atividades de membros inferiores. Esses dois tipos
são utilizados nos programas de reabilitação e aptidão física, as implementados a
fim de desenvolver força e flexibilidade. Os exercícios de posição sentados ou em
decúbito dorsal em uma bancada, servem para fortalecer os quadríceps ou
posteriores da coxa, os exemplos de cadeia cinética aberta. a flexão de joelho a
meia profundidade é um exemplo de cadeia cinética fechada.
Mas a grande pergunta ainda é: qual será o melhor tipo de exercício? Tanto
os exercício de cadeia cinética aberta com os exercícios de cadeia cinética fechada
devem fazer patê do programa de reabilitação e aptidão física

DISTURBIOS DE LONGO PRAZO

FRATURAS

Distúrbios de longo prazo são problemas se saúde que duram, mas de trinta
dias, como pó exemplo, um entorse no tornozelo mais grave, só trinta dias pode não
ser suficientes para a sua recuperação. Em alguns desses distúrbios e longo prazo,
pode ser integrada as aulas de educação física para sua melhor reabilitação.
Já em casos de fraturas, os ossos dos membros superiores e inferiores podem
sofrer fraturas com mas freqüência em atividades. Um aluno com algum tipo de
fratura, significa dois desafios para os professores e educação física; desenvolver
um programa especifico para o aluno engessado e presta assistência após a
retirada do gesso, para que o aluno tenha uma boa reabilitação de volta as
atividades de educação física normais.
Os exercícios que envolvem as articulações em cima ou abaixo do gesso, o
professor precisa ter uma orientação medica desse aluno antes de aplicar-lhe as
atividades. A participação desses alunos na aula de educação física seria muito
importante para ele. Quando as atividades curriculares da escola impossibilitam a
participação dos alunos com fratura, o foco de desenvolvimento do aluno na aula de
educação física deve ser a aptidão física dos três membros restantes. Após a
21

remoção do gesso,os professores devem implantar ao aluno as atividades mias


normais da aula possíveis, é de sua importância principalmente para alunos de
classe baixas que muitas vezes não tem acesso uma orientação medica adequada.

PROBLEMAS DE CONTROLE DE PESO

Existem dois problemas de controle de peso; sobrepeso e subpeso, e ambos


apresentam graves riscos a saúde dos alunos,
A bulimia e a anorexia são doenças relacionadas ao problema de subpeso, a
bulimia leva a pessoa a comer sem medidas, e logo depois a provocar vômitos, para
não engordar, já na anorexia, elas evitam comida, por mais que estejam com fome,
essa doença leva-as a acreditarem que seu estomago não precisa de alimentos. O
professor de educação física pode ser um dos primeiro a reconhecer esses
problemas no aluno. Alguns dos sintomas são: amenorréia, pele e cabelos secos,
pés e mãos fria e descorada, tontura e dificuldade de concentração.

As metas do tratamento voltado para o ganho de peso, tem características


simples mas de difícil execução . o internamento em unidade medica ou em clinicas
psiquiatra, desses alunos que apresentam esse tipo de problema talvez seja
necessária, para começar o tratamento. Esse tratamento consiste em modificação
de comportamento, suplementos de vitaminas e minerais para sua fortificação, dieta
adequada e psicoterapia para o aluno, que também é importante para seus
familiares.
Os esportes individuais ou em duplas , que tem intensidade adequada são bons
para facilitar a integração social. A melhora da auto-estima deve ser prioridade nos
casos de bulimia e anorexia.

EDUCAÇAO FISICA E O ALUNO COM PROBLEMAS DE SOBREPESO

Um programa bem elaborado, de educação física para alunos obesos pode


contribuir para um gasto calórico maior, mas a certos problemas e certas limitações
que o profissional deve levar em consideração para elaborar suas aulas. Há
barreiras ligadas aos exercícios, que o professor de educação física tem que
superar, algumas delas são:
22

Falta de motivação
Dificuldade de acesso aos locais ou equipamentos
Experiência negativa anterior
Peso
Falta de equilíbrio
Ansiedade desconforto e dor

O profissional de educação física pode proporcionar experiências e dar


conselhos que ajudam o aluno a lidar com essas barreiras, afinal de contas as aulas
de educação física são fundamentais para controle do peso. As aulas de educação
física devem ser ministradas com um desenvolvimento que proporcione experiências
de sucesso para os alunos obesos. Todas as experiências curriculares devem estar
voltadas a ajudar os alunos obesos a desenvolver uma atitude positiva em relação a
si mesmo e a atividade física.

CONCLUSÃO DO GRUPO
23

O livro traz uma abordagem básica das principais características das


deficiências mais encontradas hoje em dia nas escolas. Mostra, inicialmente, o
mecanismo básico da doença, distúrbio, síndrome ou deficiência; essas informações
são interessantes na hora do planejamento de atividades para esses alunos
especiais, já que, sabendo como é sua deficiência, é possível ter uma noção mais
exata de exercícios que melhor desenvolvem suas habilidades e até mesmo
daqueles contra-indicados.
Para cada deficiência, o plano de ensino e a abordagem pedagógica devem
ser diferentes. Não existem planos de ensino já pré-determinados para cada um.
Quem deve fazê-lo é o profissional que irá desenvolver este indivíduo. Por outro lado
existem fatores importantes que devem ser levados em conta na hora de planejar
uma atividade. O primeiro é saber qual é a necessidade especial do aluno, por
conseqüência elaborar atividades cujo ele possa desenvolver com o restante da
turma mesmo que de forma menos eficiente, pois o importante é integrá-lo entre os
colegas para que melhore sua auto-estima. Para tanto, é preciso que os colegas
também saibam das dificuldades deste deficiente para que o respeitem e saibam ser
tolerantes.
Depois de verificada as necessidades especiais do indivíduo, é preciso traçar
objetivos quanto a sua evolução. As metas são de grande importância para se ter
uma base do processo de desenvolvimento, isso proporciona saber a que
velocidade esse aluno especial pode se desenvolver e por consequência adaptar os
próximos planos de acordo com as metas que foram atingidas ou não.
Outro fator de importância é saber se o indivíduo necessita de um plano de
desenvolvimento individualizado fora do contexto escolar. Muitas vezes, apenas as
aulas normais curriculares de educação física não são suficientes para o
desenvolvimento das crianças consideradas normais, quanto mais das deficientes.
Porém, os indivíduos escolares sem deficiência ainda tem o brincar fora do horário
de aula, como aliado no seu desenvolvimento físico e cognitivo; já os deficientes já
têm maior dificuldade de desenvolver atividades sem auxílio de um adulto. Portanto,
nesses casos, seria de grande importância um plano de ensino individual fora do
horário normal de aula para desenvolver melhor as habilidades físicas deste aluno,
ficando as aulas de educação física normais, responsável pela socialização e
inclusão deste aluno.
24

Essas abordagens de planejamento são um tanto quanto globais, pois como


dito no início cabe ao responsável que irá desenvolver o indivíduo (em muitos casos
o professor de educação física) o papel de informar-se sobre as dificuldades e
limitações do indivíduo, para depois traçar um objetivo e metas. Para cada
deficiência, síndrome, ou qualquer outra limitação até mesmo a hiperatividade, é
necessário uma abordagem diferente por parte do professor. Este livro mostra vários
tipos dessas abordagens para cada deficiência encontrada. Para quem irá trabalhar
com educação especial, em escolas ou centros específicos este é uma ótima base
para se iniciar as atividades.
Com tudo isso, vemos que a educação física especial deve ser tratada não só
como educação de indivíduos deficientes físicos, mas também deve englobar
pessoas com deficiências cognitivas, afetivas e todos os demais com algum tipo de
limitação ou dificuldade.

You might also like