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REPUBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE LUANDA

TRABALH
O DE
BIOLOGIA
TEMA: analise das
fósseis
Nome: Nsuka Victor da Silva Carlos
Sala: 67
Classe: 11ª
Nº30

Docente:
___________
INDICE

*INTRODUÇÃO
*DESENVOLVIMENTO
~Os fosseis
~ Importânçia
~Cronologia

*BIBLIOGRAFIA
*CONCLUSÃO

=INTRODUÇÃO=

Fósseis são restos de animais ou vegetais que viveram em épocas


pré-históricas e que se conservaram no interior dos sedimentos que
com o passar do tempo foram-se acumulando sobre eles. A
definição abrange também os vestígios que sinalizam a existência
de vida em tempos remotos, como pegadas, habitats e restos de
alimentos. Na antiguidade a palavra fóssil (do latim fossilis,
"extraído da terra") significava toda coisa estranha encontrada
numa rocha. Na acepção moderna corresponde a evidências diretas
deixadas por seres que viveram antes do holoceno, há mais de dez
mil anos.
O estudo da pré-história fundamenta-se quase exclusivamente nos
conhecimentos obtidos pela análise dos fósseis, a partir dos quais é
possível deduzir dados sobre o ambiente, o clima e as migrações da
flora e da fauna anteriores à evolução do homem.

=OS FOSSEIS=
O processo de fossilização consiste na transformação da matéria
orgânica de um ser vivo em compostos minerais, com conservação
parcial de seus caracteres morfológicos e anatômicos. Nos estudos
geológicos, os fósseis são elementos fundamentais para determinar
a que época correspondem as formações sedimentares onde
aparecem.
Há fósseis de todas as dimensões, desde os colossais esqueletos
de sáurios do período jurássico (que começou a cerca de 208
milhões de anos), aos microscópicos resíduos de protozoários. O
processo de fossilização, que se prolonga por milhares de anos,
ocorre em determinadas condições físicas e químicas. O resto
orgânico do ser vivo deve estar depositado em uma área de
sedimentação que não sofra grandes alterações posteriores, de
modo que os componentes minerais aos poucos substituam a
matéria orgânica, até que ela se transforme completamente em
sílica ou carbonato de cálcio.
A distribuição dos fósseis é tão ampla que, em alguns casos, sua
acumulação chega a constituir grandes formações rochosas, como
os diatomitos, as amoníticas ou as numulíticas, assim chamadas em
consonância com a denominação do resto fóssil que as integra --
diatomáceas, amonites ou numulites.
Fóssil deriva do termo fossilis referido pela primeira vez por Plínio,
o Velho (23-79 DC). A sua raiz fossus, particípio passado de fodere
(i.e. cavar), significa literalmente "o que se extrai cavando".

Adrienne Mayor refere no seu livro "The first fossil hunters" que na
origem da figura mitológica Grifo estarão estado os dinossáurios.
Senão vejamos o seu raciocínio: no séc. VII A.C., os gregos
estabelecem contactos com nómadas Saka (exploradores de ouro
no deserto de Gobi). Estes povos da Ásia central referiam que
existia um monstro protector das reservas de ouro que teria cabeça
e asas de águia num corpo de leão - é o nascimento da lenda do
grifo na cultura grega. Nos

anos 20 do séc. XX são descobertos dinossáurios no deserto de


Gobi, um dos quais o Protoceratops - dinossáurio com uma
projecção craneal semelhante a um bico.
A enorme semelhança de aspecto entre os restos de Protoceratops
e a figura mitológica do grifo poderá explicar que os primeiros
gregos
(desconhecedores dos dinossáurios) tenham tomado conhecimento
do seres do mesozóico muito antes de Richard Owen os definir no
séc. XIX.
Outro dos exemplos históricos em que o registo fóssil e a história
se cruzam diz respeito a Santo Agostinho (Aurelius Augustinus,
354-430 DC).
Em 413, no seu livro A Cidade de Deus, é referido um molar
gigantesco atribuído a um gigante ancestral. Como outros autores
até aí, pensava que os fósseis eram o resultado do Dilúvio.
Acreditava igualmente que os seres humanos haviam diminuído de
tamanho ao longo dos tempos. Esse molar seria um vestígio desses
tempos em que os humanos apresentavam um tamanho colossal -
hoje sabemos que esse molar não é mais do que o resto fossilizado
de um parente dos actuais elefantes.
Em relação a um dos fósseis comuns no registo paleontológico
português - belemnites - também existem várias crenças populares.
As belemnites são o resto fossilizado de seres marinhos
semelhantes a lulas e que habitavam o planeta nos tempos dos
dinossáurios. Os restos que são preservados apresentam uma
forma cónica, parecida com balas. É a sua forma que contribui para
que vários povos expliquem a sua origem de maneiras distintas da
real - resto de um ser vivo.
Outras disciplinas paleobiológicas transversais, que não estão
limitadas a um dado grupo taxinómico, são, por exemplo:
Macro paleontologia – que estuda os fósseis visíveis a olho nu.
Micro paleontologia – que estuda os fósseis de organismos que
necessitem de microscópio para serem visualizados.
Ainda se faz uma subdivisão da paleobotânica e do micro
paleontologia constituindo a palinologia, que se dedica ao estudo
de pólen e esporos fossilizados.

=DIFERENÇA DA ARQUEOLOGIA=
Os arqueólogos diferenciam-se dos paleontólogos porque não
trabalham com restos de seres vivos – é uma ciência social. Um
arqueólogo estuda as culturas e os modos de vida humana do
passado a partir da análise de vestígios materiais. Um paleontólogo,
entre outras coisas, é um biólogo ou geólogo, e estuda restos ou
vestígios de diversas formas de vida (animal, vegetal, etc.) através
da análise do que restou delas e da sua actividade biológica:
pisadas, coprólitos, bioturbações, fósseis ósseos, etc.
A paleontologia estuda todos os organismos que viveram na Terra,
incluindo a evolução primata-homem, mas não o ser humano como
o conhecemos hoje, pois o estudo e seguimento da vida antropo-
cultural se restringe a disciplinas ligadas à arqueologia, à
paleoantropologia, à biologia e à medicina. Normalmente, a
paleontologia estuda organismos mortos há mais de 11.000 anos;
quando os vestígios ou restos possuem menos de 11.000 anos, são
denominados de sub fósseis. De uma maneira muito simplificada,
um paleontólogo estuda os restos ou
Vestígios de seres vivos desde o início da vida na Terra até há cerca
de 10000 anos, incluindo os restos de hominídeos.

=DIVISÕES=
A Paleontologia divide-se, conceptualmente, em algumas áreas,
como por exemplo a Paleobiologia, Tafonomia e Bio cronologia.
A Paleobiologia é a disciplina paleontológica que estuda a vida, a
Biologia, do passado geológico da Terra. A Tafonomia estuda a
integração da informação biológica no registo geológico, ou seja, a
formação dos fósseis e das jazidas fossilíferas e do registo
paleontológico e a Bio cronologia estuda o desenvolvimento
temporal (a cronologia) dos eventos paleobiológicos, bem como as
relações temporais entre entidades paleobiológicas (os organismos
do passado) e/ou tafonómicas (os fósseis).
É no seio da Paleobiologia que se insere a Paleozoologia, o estudo
dos fósseis de animais, e a Paleobotânica, o estudo dos fósseis de
plantas. Basicamente, qualquer disciplina biológica aplicada aos
organismos do passado geológico, por via do estudo dos fósseis,
constitui uma sub disciplina paleobiológica: Paleozoologia,
Paleobotânica, Paleoecologia (que estuda os ecossistemas do
passado), Paleoanatomia, Paleoneurologia, etc.

=IMPORTÂNÇIA=
A informação sobre a vida do passado geológico (como eram os
organismos do passado, como viviam, como interagiam com o
meio, como evoluiu a vida ao longo do tempo) está contida nos
fósseis e na sua relação com as rochas e os contextos geológicos
em que ocorrem. O mundo biológico que hoje conhecemos é o
resultado de biliões de anos de evolução. Assim, só estudando
paleontologicamente o registo fóssil - o registo da vida na Terra - é
possível entender e explicar a diversidade, a afinidade e a
distribuição geográfica dos grupos biológicos actuais. E este tipo
de estudo, tornou-se viável, através dos trabalhos de Georges Cu
vier, que mediante à aplicação de suas leis da Anatomia
Comparada, comprovou o fenómeno da extinção e da sucessão
biótica.
Ao possibilitar as reconstruções paleontológicas de seres que
apresentavam seu registro fóssil fragmentado, por exemplo um
único osso, Georges Cu vier, abriu caminho para posteriores
elaborações de sequências evolutivas, que deram suporte às teorias
sobre a evolução orgânica.[1]
Com base no princípio de que "o presente é a chave do passado",
enunciado por Charles Lyell, partindo do conhecimento dos seres
vivos actuais e ainda de seu estudo biológico, é possível extrapolar-
se muita informação sobre os organismos do passado, como o
modo de vida, tipo trófico, de locomoção e de reprodução, entre
outros, e isso é fundamental para o estudo e a compreensão dos
fósseis.
A partir dos fósseis, uma vez que eles são vestígios de organismos
de grupos biológicos do passado que surgiram e se extinguiram em
épocas definidas da história da Terra, pode fazer-se a datação
relativa das rochas em que ocorrem e estabelecer correlações (isto
é, comparações cronológicas, temporais) entre rochas de locais
distantes que apresentem o mesmo conteúdo fossilífero. O estudo
dos fósseis e a sua utilização como indicadores de idade das
rochas são imprescindíveis, por exemplo, para a prospecção e
exploração de recursos geológicos tão importantes como o carvão
e o petróleo.
=BIBLIOGRAFIA=

www.google.com
livro de biologia da universidade 3º capitulo
=CONCLUSÃO=

Posso concluir que os fósseis ao longo dos tempos nem sempre


foram encarados como registo de uma vida passada que permitem
reconstituir tudo aquilo que se passou biologicamente no nosso
planeta. Associações dos fósseis a acontecimentos históricos bem
como tradições e mitos populares de várias partes do mundo são
inúmeros. Alguns deles são aqui referidos.

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