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Apostila de Teoria
1º Bim. – Semestre 5 – SI
Revisões:
Índice
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Sistemas de Informações Gerenciais
Semestre V
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Semestre V
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Exercícios......................................................................................................................................96
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O constante crescimento das empresas, ao mesmo tempo e na mesma proporção em que afasta
os administradores de alto nível da supervisão mais direta das operações, tende a tornar cada vez
mais crítico o recurso informação. O crescimento da empresa produz impactos nas necessidades
de informação que se somam negativamente: as decisões tornam-se mais complexas e delicadas,
os volumes de dados crescem e os administradores afastam-se do ponto onde os acontecimentos
ocorrem dentro da estrutura de organização. Num primeiro estágio, algumas pessoas (que
dispõem das informações a partir da própria observação dos fatos) intervêm na tomada de
decisões mais importantes. À medida que a empresa cresce, essas pessoas vão sendo
“estruturalmente afastadas” das operações, conforme ilustrado na Figura abaixo.
Estágio
I Diretor
Nível de Execução
Estágio
II Diretor
Nível de Execução
Estágio
III Diretor
Nível de Execução
Figura 1
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Na maioria dos casos onde tal processo ocorre, as pessoas envolvidas por milhares de questões
do dia-a-dia ou não têm tempo ou sequer se conscientizam do processo que estão vivendo. O
fato é que a falta total de informações ou a inadequação das mesmas acaba por ser reconhecida
por força de “crises administrativas”, pela necessidade urgente de adotar determinadas medidas
para a resolução deste ou daquele problema.
Outro aspecto curioso é que certos empresários e administradores tendem a imaginar que seus
problemas são aqueles da “área de negócios”. Assim, voltam suas atenções para a área externa
à empresa (o que nada tem de errado), mas estabelecem uma absoluta separação dos problemas
internos de organização, sistemas etc., interessando-se muito pouco por esses tipos de questões.
Tal enfoque é inconsistente, visto que, em larga escala, a eficácia da empresa depende da sua
capacidade de resposta às pressões do ambiente externo; por sua vez, a capacidade de resposta
é limitada pelas condições internas: organizacionais, de sistemas de informação etc.
A XYZ S.A. é uma empresa metalúrgica brasileira dedicada à produção de chapas, tiras, fitas,
fios, tubos, discos das mais diversas ligas metálicas e nas mais variadas dimensões. A empresa
vinha alcançando volumes de vendas (e lucros) crescentes até 1974, quando, em face das
condições econômicas e de mercado menos favoráveis, teve de reduzir seus volumes de
produção. Essa redução de cerca de 25% do volume foi acompanhada, imediatamente, por
medidas da Administração para reduzir custos de materiais, mão-de-obra etc., na expectativa de
que as margens de lucros se mantivessem. No entanto, em poucos meses chegou-se a uma
situação de prejuízo, o que passou a intrigar a Administração. Embora estivessem operando com
menor volume total, com custos proporcionalmente reduzidos, por que estavam perdendo?
Uma explicação mais ou menos evidente é que se estava contando com menor volume relativo
dos produtos mais rentáveis. No entanto, para que qualquer decisão pudesse ser tomada
(redução de alguma linha, mudança do mix de venda etc.), uma série de questões começava a
surgir: Quais as margens de rentabilidade por linha de produtos? Quais as linhas com maior
declínio de vendas? De quais linhas se pode aumentar a participação relativa? O
Diretor-Presidente reuniu a Diretoria e começou o interrogatório:
— Sr. Diretor de Vendas, em que linhas de produtos estamos com redução do volume nos
últimos seis meses? Em que proporções em cada caso?
— Hum... Bem... Como o Senhor sabe, a nossa linha de produtos envolve mais de 1000
especificações diferentes de produtos e...
— Logicamente não quero saber o comportamento das vendas para cada especificação
diferente. O que precisamos saber está ao nível de linha, ou seja, cada tipo de formato dentro
de uma mesma liga metálica.
— Hum... Bem... Eu não disponho dessa informação de imediato.
— O que é necessário para obtê-la o mais rápido possível?
— Teríamos de fazer um levantamento a partir das notas fiscais... são cerca de 25.000 notas
emitidas nos últimos seis meses, que precisaríamos classificar por linhas e...
— Chega, chega! Vejamos o aspecto de custos. Sr. Diretor Financeiro, quais as margens de
rentabilidade por linhas de produtos?
— Hum... Bem... Como o Senhor sabe, nosso sistema de custos é muito antigo e...
O que se depreende desse caso? Decidir sobre a linha de produtos em face das condições de
mercado e de competição é um problema da área de negócios exclusivamente? Até que ponto tal
decisão é possível sem informações adequadas e confiáveis sobre vendas, custos etc.,
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É preciso distinguir dois tipos de informação quanto à sua finalidade: informações operacionais e
informações gerenciais.
A informação é, simultaneamente, a base e o resultado da ação executiva; fatos completos e
atuais são essenciais para decisões adequadas.
Uma informação operacional gerada por um sistema qualquer tem por finalidade simplesmente
permitir que determinadas operações continuem acontecendo dentro do ciclo operacional da
empresa. Por exemplo: uma nota fiscal contém informações que permitem o embarque e a
entrega da mercadoria e a cobrança posterior. Uma relação de “salários a creditar” permite o
efetivo pagamento dos empregados.
As informações de natureza gerencial destinam-se a “alimentar” processos de tomada de decisão.
As decisões inerentes ao processo de planejamento, ao controle, à formulação, ao
acompanhamento de políticas e à interpretação de resultados requerem informações adequadas.
Foi visto também que o pessoal da gerência de diferentes níveis necessita de diferentes tipos de
informação. Desde que o interesse da Alta Administração repouse primariamente no
planejamento global e no acompanhamento da sua execução, a informação oferecida deve
possibilitar-lhe a verificação da eficiência e dos resultados das operações da empresa no seu todo
e planejar para o futuro. Os níveis intermediários de gerência querem informações que lhes
permitam controlar suas áreas específicas. Para canalizar seus esforços apropriadamente devem
entender o que a Alta Administração espera deles; para supervisionar eficientemente devem estar
familiarizados com as necessidades de informação dos seus subordinados. Como base para a
ação, os níveis baixos de gerência utilizam informações que refletem condições observáveis.
Uma organização deve conhecer suas necessidades de informações gerenciais de todos os
níveis. Somente então, mediante um sistema adequado, pode começar a atender a essas
necessidades. Por essa razão as informações devem conter certas características de quantidade,
oportunidade, conteúdo e qualidade que somente podem ser obtidas através de um bom sistema
de informação.
Fundamentalmente o sistema será mais valioso quanto maior for a qualidade das informações por
ele geradas, que só pode ser avaliada se a informação atender às necessidades a que se destina.
E essa é uma das questões mais delicadas no campo de sistemas. Quais são as necessidades
de informação? Quem deve defini-las? Certamente a informação só será útil se o usuário quiser
compreendê-la e utilizá-la, o que, do ponto de vista gerencial, coloca a qualidade da informação
condicionada à própria qualidade do esquema de decisão empregado pelo usuário, e ao seu
comportamento diante do uso das informações.
A adequação de uma informação às necessidades requer o preenchimento de três requisitos:
forma, idade e freqüência. A forma diz respeito ao conteúdo, apresentação e confiabilidade. A
idade é determinada pelo tempo de existência da informação em relação aos fatos relatados, que
pode oscilar de segundos a meses ou anos. A freqüência diz respeito à periodicidade com que a
informação é produzida (diariamente, semanalmente, mensalmente etc.). Suponha-se: o
responsável pela unidade de Programação da Produção define como necessidade de informação:
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“Todos os dias, até às 8h30, preciso saber as quantidades produzidas por Ordens de Fabricação,
por produto e por cliente, completadas até às 24h00 do dia anterior.” Esse requisito será
preenchido se a informação atender:
· quanto à forma: quantidades produzidas por produto, por ordem e por cliente;
· quanto à idade: uma informação com uma “idade” de 8h30 (recebida às 8h30 mm, com relato
dos fatos até às 24h00);
· quanto à freqüência: diária.
Muitas informações para gerência, manipuladas no dia-a-dia das empresas, não correspondem
integralmente às necessidades, sendo, portanto, de qualidade insatisfatória, total ou parcialmente.
A forma pode não ser satisfatória (não indicação, no exemplo, das ordens por clientes), ou a
idade ser excessiva (apresentação do relatório às 12h00 e não às 8h30 mm), ou a freqüência ser
exagerada ou muito espaçada.
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decisões (não convém desprezar a hipótese de persuadir e treinar os usuários para reagir de
forma mais conveniente e aceitável).
5. Desenvolver sistemas “sob medida” para as necessidades de informação da empresa em
estudo. Correlacionar as informações com os níveis de decisão, integrando-as aos processos
decisórios de planejamento e controle.
Verifica-se enfim, nessa seqüência de passos, que a discussão das necessidades de informação
se relaciona com os objetivos e planos a serem atingidos (decisões) e não com os fatos, como
freqüentemente se afirma.
“Dê-se a um administrador a informação de que necessita e o seu processo de tomada de
decisões melhorará: freqüentemente, supõe-se que, se a um administrador forem fornecidas as
informações que exige, não terá problema algum para usá-las eficazmente. A história da
Pesquisa Operacional indica o contrário. Por exemplo, dando-se à maioria dos administradores
um quadro inicial de um problema típico ‘real’ de programação matemática, seqüencial ou
caminho crítico, pode-se verificar quão perto chegam de uma solução ótima. Se a sua experiência
e seu julgamento tiverem algum valor, talvez não se saiam mal, mas raramente se sairão muito
bem. Na maioria dos problemas administrativos há muitas possibilidades de a experiência, o bom
senso e a intuição levarem a boas adivinhações, mesmo que se disponha de informações
perfeitas.
Além disso, quando um problema envolve diversas probabilidades, um administrador sem
orientação apropriada dificilmente pode agregá-las de maneira válida. Todos nós conhecemos
muitos problemas simples de probabilidades em que a intuição, sem orientação, normalmente
leva a maus resultados.
Moral: é necessário determinar com que grau de êxito os administradores são capazes de usar as
informações necessárias. Quando não puderem usá-las bem em virtude da complexidade do
processo decisório, deverão dispor de regras de decisão ou informações sobre desempenho para
poderem identificar e aprender a partir de seus próprios erros...”
“Mais comunicação significa melhor desempenho: é característica da maioria dos sistemas de
informações que conheço fornecerem aos administradores melhores informações correntes sobre
o que os outros administradores e seus departamentos e divisões estão fazendo. Implícita nesse
fornecimento está a crença de que a melhor comunicação entre departamentos habilita os
administradores a coordenarem suas divisões mais eficazmente e, portanto, melhora o
desempenho geral da organização. Isso não ocorre necessariamente e raramente acontece. É
difícil esperar que duas empresas concorrentes passem a cooperar mais, uma com a outra, só
porque melhoram as informações que se adquire sobre a outra. Essa analogia não é tão forçada
como alguém poderia considerar à primeira vista...”
“Um administrador não precisa compreender como um sistema de ínformações funciona, mas
somente saber como usá-lo: muitos dos que projetam sistemas de informações procuram tornar
os sistemas tão inócuos e simples quanto possível para que os administradores não se assustem.
Procuram dar aos administradores um acesso fácil ao sistema e tentam assegurar-lhes de que
não precisam saber mais nada sobre o sistema, e têm tido êxito em manter os administradores
ignorantes a esse respeito. Isso faz com que os administradores sejam incapazes de avaliar o
sistema de informações como um todo. Freqüentemente, até ficam receosos de tentar fazê-lo
para não expor sua ignorância publicamente...”
Conclui que não existem regras predeterminadas, “receitas prontas”, para a determinação das
informações a serem geradas pelos sistemas. A rigor o maior ou o menor grau de qualidade das
informações dependerá de trabalho conjunto dos especialistas em sistemas e dos executivos. Os
primeiros, ao contrário do que muitas vezes acontece, não devem alhear-se completamente do
problema, sob a alegação de que “o sistema pode fornecer a informação que o executivo quiser”.
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Leis e tos
lamen
Regu
Co
m
pe
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Na cur
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Re
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n
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e
Des
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Eco ndiçõe diçõ as
nôm s Con polític
icas io
Soc
Meio Ambiente
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sistemas em si mesmos, mas com a contribuição desses sistemas à eficiência operacional como
um todo.
Essa contribuição resulta do fato de vários subsistemas de informação estarem “intrometidos”, no
próprio ciclo operacional. Uma empresa industrial, por exemplo, pode contar com uma excelente
equipe de vendas, com equipamentos modernos de produção, mas ainda assim será ineficiente
se o processamento de um pedido, a programação da produção, o faturamento forem confusos,
demorados etc. Assim, uma fábrica moderna pode estar sendo mal utilizada, com ociosidade e
custos elevados se o sistema de planejamento e controle da produção não funciona a contento.
Pode-se atrasar a entrega de um produto por causa do sistema de faturamento; em virtude do
mau funcionamento do sistema de compras, uma máquina pode estar parada por falta de
material, e assim sucessivamente.
Os sistemas de informação bem planejados têm diferentes papéis na eficiência total da operação
de uma empresa:
· A “velocidade” dos fluxos e do processamento dos dados determina a duração do ciclo
operacional.
· Coordenacão e eficiência: do ponto de vista gerencial é relevante a contribuição que os
sistemas podem dar (1) à coordenação entre as várias unidades da organização e (2) à
eficiência com que milhares de transações repetitivas do dia-a-dia de qualquer empresa são
executadas. Os sistemas, ao longo dos fluxos de procedimentos que os compõem, agem
como interligadores de atividades das várias unidades organizacionais. Daí o caráter
“coordenador” dos sistemas.
· Informações operacionais: há influência significativa de informações operacionais no aspecto
de coordenação: informações adequadas e exatas, obtidas rapidamente sobre a posição da
carteira de pedidos de uma indústria que trabalha sob encomenda, são básicas para a
coordenação entre as áreas de Vendas, Crédito, Planejamento e Controle da Produção. A
exatidão dessas informações é vital para evitar erros operacionais. Por exemplo, o cliente
devolve os produtos por não corresponderem às especificações. “Vendas” entendeu as
especificações? Informou corretamente o pessoal de “Producão”?
Acima de tudo, pelas interações e pelo caráter integrador dos sistemas, a sua compreensão
representa o melhor caminho para o entendimento da lógica da operação total de uma empresa.
Do ponto de vista econômico, a rapidez com que o ciclo operacional se completa pode levar a um
giro de capital muito mais rápido; portanto com economias altamente significativas.
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2.1.1. Introdução
q Componentes
· hardware
· software
· banco de dados
· telecomunicações
· pessoas
· procedimentos
Tais componentes estão configurados para coletar, manipular, armazenar e processar dados.
q Objetivos
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Nível Estratégico
Nível Gerencial
Nível de
Conhecimento
Nível Operacional
Figura 3
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Nos sistemas atuais existe uma crescente interdependência entre estratégias, regras e
procedimentos de negócios organizacionais e Sistemas de Informação da Organização.
Uma alteração em qualquer um desses componentes exige alterações nos outros componentes.
Crescente poder e declínio do custo da tecnologia de informação aumenta o papel dos sistemas
nas organizações
Hardware
NEGÓCIO
Estratégias Banco
Regras Software de Dados
Procedimentos
Telecomu
nicação
Figura 4
Mudança nos Negócios Estratégicos: como usar tecnologia de informação para projetar
organizações competitivas e efetivas?
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Sistema de Sistema de
Sistema de
Informação Informação Informação
Atividades
Alterações Controle Núcleo
técnicas Gerencial Institucional
tempo 1950s 1960s - 1970s 1980s - 1990s
Figura 5
· Nos primeiros sistemas a maioria das alterações era técnica (fáceis de realizar);
· Sistemas mais velhos afetavam controle comportamental e gerencial;
· Sistemas atuais influenciam as atividades do núcleo organizacional relacionadas a produtos
mercados, fornecedores e clientes.
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Coordenação
Sistemas
Estratégicos
Aplicações de
Negócios
Funcionais Sistemas
Gerenciais
Sistemas de
Conhecimento
Sistemas de
Operacionais
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Como os negócios podem usar a tecnologia de informação para projetar organizações que sejam
competitivas e eficientes ?
As organizações precisam repensar a maneira como projetam, produzem, liberam e mantêm bens
e serviços.
É preciso usar a tecnologia da informação para simplificar e coordenar a comunicação, eliminar
trabalho desnecessário e eliminar as ineficiências das estruturas organizacionais obsoletas
Como as organizações podem desenvolver uma arquitetura de informação que apóie seus
objetivos de negócio?
A tecnologia da informação pode sugerir algumas novas maneiras de realizar negócios, no
entanto as empresas ainda precisam ter uma clara idéia de seus objetivos de negócios e como
eles podem ser mais bem apoiados por sistemas de informação.
Muitas organizações não podem atingir seus objetivos por estarem incapacitadas pelo uso de
hardware, software, redes de telecomunicação e sistemas de informação incompatíveis.
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Os sistemas são tão importantes para os negócios, governo e vida diária, que as organizações
devem tomar atitudes especiais para garantir que eles sejam precisos, confiáveis e seguros.
Nível Estratégico
Nível Gerencial
Nível de
Conhecimento
Nível Operacional
Vendas e Recursos
Fabricação Finanças Contabilidade
Marketing Humanos
Figura 7
Gerência Média ou
Gerencial Intermediária
Trabalhadores do
Conhecimento Conhecimento
Funcionários da
Operacional Produção e Serviços
Figura 8
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Operacional
Operacional
Figura 9
Para responder esses tipos de questões a informação deve ser facilmente acessível, atual e
precisa.
Exemplos de sistemas em nível operacional:
· sistema para armazenar depósitos bancários a partir de máquinas automáticas;
· sistema para acompanhar o número de horas trabalhadas por dia pelos empregados de chão
de fábrica.
Conhecimento
Figura 10
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Gerencial
Gerencial
Figura 11
São projetados para apoiar as atividades de planejamento de longo alcance dos gerentes
seniores.
Seu principal interesse é conciliar alterações no ambiente externo com a capacidade
organizacional existente.
Estratégico
Estratégico
Figura 12
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Conhecimento: projeto de
Conhecimento: projeto de displays
displayspromocionais
promocionaispara
para
os produtos
os produtosda
dafirma.
firma
Operacional: sistema de
Operacional: sistema de vendas
vendas para
para armazenar
armazenar vendas
vendas diárias
diárias ee
processar pedidos
processar pedidos.
Figura 13
5. Aplicações-Chave na Organização
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6.1.1. Exemplos
Operacional
Operacional
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· pedidos de venda,
· informações de clientes,
· sistema de reserva de hotel,
· folha de pagamento,
· cadastro de empregados.
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6.1.2. Características:
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· KWS (Knowledge worker system): promove a criação de novo conhecimento e garante que
novas tecnologias sejam integradas apropriadamente nos negócios.
Conhecimento
Conhecimento
Figura 15
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6.3.1. Exemplo
6.3.2. Características
Sistemas responsáveis por rodar diversas vezes em um dia a fim de corresponder às mudanças
de condições.
Maior poder analítico do que outros sistemas: constrói uma variedade de modelos de análise de
dados.
Permite aos usuários iniciar e controlar variáveis e parâmetros de entradas e saídas .
Oferece flexibilidade, adaptabilidade e respostas rápidas.
DSS servem às necessidades de informação em nível de gerenciamento da organização (e
também em nível estratégico).
DSS ajudam os gerentes a tomar decisões que são semi-estruturadas, únicas, que mudam
rapidamente e que não são facilmente especificadas com antecedência.
DSS devem rodar diversas vezes em um dia a fim de corresponder às mudanças de condições.
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DSS têm maior poder analítico do que outros sistemas: são construídos com uma variedade de
modelos de análise de dados.
DSS são projetados para que os usuários possam trabalhar diretamente com ele (user-friendly).
DSS são interativos, o usuário pode alterar suposições e incluir novos dados.
Estratégico
Estratégico
DSS
DSS Gerencial
Gerencial
Figura 16
6.4.1. Características
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ESS incorporam interfaces gráficas fáceis de usar porque o gerente sênior usualmente não tem
experiência com sistema de informação baseado em computador.
ESS não são projetados para resolver problemas específicos, eles fornecem uma generalizada
capacidade de computação e telecomunicação que pode ser aplicada a problemas que se
alteram.
ESS
Sistema de
Apoio Executivo
MIS DSS
Sistema de Sistema de
Informação Apoio à Decisão
Gerencial
TPS
KWS e OAS Sistemas de
Sistemas de Processamento
Conhecimento de Transação
Figura 17
Decisões para integrar os sistemas, para centralizar o controle, são como as marés: “elas fluem e
recuam de acordo com as condições e valores dos negócios”. Não existe um nível certo de
integração ou centralização.
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Tabela 1
ESS Estratégico
DSS; MIS Gerencial
KWS; OAS Conhecimento
TPS Operacional
Figura 18
7.1. Introdução
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Sistemas
OLTP
BD Transacional
Data Warehouse
Sistemas
OLAP
Figura 19
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Um Data Warehouse deve ser projetado por uma equipe, que possua o conhecimento técnico,
bem como, o conhecimento de desenvolver uma análise de informações do negócio. Para isso, a
equipe não deve ser exclusivamente da área de tecnologia.
É de responsabilidade da área de tecnologia resolver questões tecnológicas, envolvendo escolha
de plataformas, definição das estruturas físicas dos bancos de dados como a implementação
destas soluções.
Analistas de Negócios e usuários que utilizarão o DW devem participar das decisões referentes
ao modelo de dados a ser implementado. Esta modelagem não envolve a decomposição funcional
e sim, a modelagem de fatos, dimensões e hierarquia entre dados. Devemos buscar a
identificação de relacionamentos que até então eram ignorados, projetando este banco de dados
para uma análise de tendências e prospecções de dados.
Devemos ter bastante atenção durante a fase de modelagem de um DW. Deve-se distinguir a
modelagem de um banco de dados operacional em relação à modelagem de um banco Data
Warehouse.
Um projeto de DW, é caro, difícil de ser implementado em empresas de médio porte, porque
requer tempo e trabalho e muitas vezes não tem o retorno adequado e imediato.
Para implementação de um Data Warehouse podemos tomar como base os seguintes critérios :
Torne o projeto mais simples, começando com um projeto departamental, desta forma, teremos
poucos gastos e boas chances de sucesso.
· Escolha um departamento
Determine qual departamento se encontra carente de informação e que seja importante para os
negócios. Desta forma, garantiremos que os primeiros resultados sejam o mais rapidamente
aproveitados pela empresa para tomada de decisões.
Para que os executivos envolvidos não tenham expectativas além do que se propõe, defina com
clareza os objetivos para garantir o sucesso do projeto.
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Monte o seu DW com os dados atualmente disponíveis, evitando que sua implementação tenha
como justificativa a dependência de sistemas a serem desenvolvidos ou a falta desse ou daquele
dado. A sua implementação possibilita ver esses dados sobre vários ângulos, com acesso rápido
e simples, gerando gráficos, relatórios e possibilitando ao usuário trabalhá-los como se
utilizassem uma planilha. Escalabilidade
De acordo com o desenvolvimento do projeto, amplie o seu projeto. Um Data Warehouse, quando
bem implementado, tende apresentar um crescimento muito rápido.
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Tabela 2
De acordo com Bill Inmon, autor de Construção de um Data Warehouse e o guru que é
considerado o criador do conceito de Data Warehousing, há geralmente quatro características
que descrevem um Data Warehouse:
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Aplicações Aplicações
para controle para controle
de vendas e de faturamento e
Vendas Clientes de clientes. controle de
Pagamentos de
clientes.
BD
Transacional
Dept. Financeiro
Data
Faturamento Clientes Warehouse
Figura 20
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7.4.2. Integrado
Figura 21
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BD
Transacional
Mês Empresa Faturamento
Fev/2003 Matriz R$ 1.000.000,00
Filial R$ 200.000,00
Jan/2003 Matriz R$ 800.000,00
Filial R$ 200.000,00
...
Data
Warehouse
Mês Empresa Faturamento
Fev/2003 Matriz R$ 1.000.000,00
Fev/2002 Matriz R$ 800.000,00
Fev/2001 Matriz R$ 850.000,00
Fev/2000 Matriz R$ 500.000,00
Figura 22
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Uma vez ocorrida uma mudança nos dados isto é traduzido numa nova entrada no Data
Warehouse, preservando-se aquela situação anterior através da definição do período em que a
mesma ocorreu.
7.4.4. Não-volátil
Carga de Dados
SQLPLUS> select*
from emp;
USUÁRIO 1
Data
Warehouse
USUÁRIO 2
Uma vez que eles entram no Data Warehouse os dados não são atualizados ou mudados de
alguma forma, mas somente são carregados e acessados.
Um sistema de Data Warehouse deve permitir apenas uma carga inicial dos dados e,
posteriormente, oferecer estes mesmos dados para que os usuários possam consultá-los. Este
ambiente é conhecido por “load-and-access” (carga e acesso). Os dados integrados e
transformados são carregados para o Data Warehouse na forma de blocos de informações,
ficando à disposição dos usuários para consultas e comparações.
Já no ambiente operacional temos uma situação diferente: os dados são atualizados de forma
atômica, registro a registro, em várias transações durante todo o tempo de uso das aplicações.
Para assegurar a integridade e confiabilidade dos dados são necessárias diversas operações
como rollback, recuperação de falhas, commits e bloqueios. Os controles tradicionais dos
sistemas orientados a transações não são necessários em Data Warehouses uma vez que os
dados carregados são quase sempre oriundos daqueles sistemas e, conseqüentemente, já
passaram pelo crivo de controle.
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7.4.5. Localização
Data Marts
Data
Warehouse
Figura 24
q Em um Único Local
q Distribuídos
Os dados são armazenados por áreas de interesse, que chamamos de Data Marts. Por exemplo,
os dados da gerência financeira, marketing e contabilidade em servidores distintos.
Com esta forma de armazenamento e processamento distribuídos ganhamos em performance e
as consultas são sempre atendidas em tempo satisfatório.
As unidades de dados são mantidas no Data Warehouse. Pode-se armazenar dados altamente
resumidos em um servidor, dados resumidos em outro nível de detalhe intermediário, no segundo
servidor, e os dados mais detalhados em um terceiro servidor.
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7.4.7. Granularidade
Quando nos referimos a Arquitetura de Data Warehouse, encontramos duas formas para sua
representação: uma conceitual e outra física.
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Gerenciamento
Acesso a informação de Processos
Funções do
Acesso aos Dados Dicionário de
Dados
Data Warehouse
Transporte
Dicionário de
Banco de Dados Operacionais
e fontes externas Dados
Figura 25
Nesta arquitetura encontramos vários componentes, onde estes podem utilizar várias ferramentas
para extração de dados, limpeza, transformação e integração para carga e atualizações
periódicas do Data Warehouse, a fim de refletir as atualizações ocorridas nas fontes.
Podemos encontrar os dados separados por setor dentro da organização, chamados de Data
Marts.
Os dados contidos nos Data Marts ou Data Warehouse poderão ser gerenciados por um ou mais
servidores, onde estes apresentarão uma visão multidimensional, sendo os mesmos utilizados por
ferramentas front end.
As visões dimensionais geradas formam cubos de dados que indicam que as informações
poderão ser visualizadas em linha e colunas (formato planilhas).
É formado um repositório com o objetivo de armazenar e gerenciar estes metadados,
acompanhados de ferramentas para monitorização e administração do sistema.
q Visão em Camadas
Podem ser compostas por várias bases operacionais, bem como fontes externas, recebendo
desta forma um tratamento especial antes de serem incorporadas ao Data Warehouse.
Comunicando-se com vários SGBDs e/ou sistemas de arquivos, corresponde ao elo de ligação
entre as ferramentas de acesso à informação e aos bancos de dados operacionais.
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Constitui-se do armazenamento físico dos dados oriundos dos sistemas operacionais da empresa
e externos, permitindo um acesso mais rápido e seguro aos dados do Data Warehouse, além de
prover maior flexibilidade de tratamento e facilidade manipulação.
Proporciona a interação com os usuários finais através de ferramentas visuais tradicionais, tais
como sistemas de planilhas de cálculo, browsers, entre outras.
Faz o controle destas tarefas que mantêm o sistema atualizado e consistente, gerenciando as
diversas tarefas que são realizadas durante a construção e a manutenção dos componentes de
um sistema de Data Warehouse.
Serve para selecionar, editar, resumir, combinar e carregar no Data Warehouse as informações a
partir das bases operacionais e das fontes externas, envolvendo programação bastante complexa,
sendo que existem ferramentas poderosas que permitem que estes processos sejam gerenciados
de forma mais amigável, além do controle da qualidade dos dados que serão carregados.
Esta estrutura poderá ser implementada de forma centralizada ou de forma distribuída. Teremos
um Data Warehouse integrado se optarmos pela forma centralizada, pois podemos desta forma
maximizar o poder de processamento e acelerar os processos de busca por informações
analíticas.
Pela forma distribuída, a informação será distribuída por função, separando os dados do setor
financeiro em um servidor, os dados de marketing em outro local, e dados de manufatura em um
terceiro lugar.
Uma terceira forma, considera a arquitetura do Data Warehouse separada por camadas,
armazenando os dados mais resumidos em um servidor, dispondo os dados um pouco mais
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Granularidade em Camadas
Figura 26
A maior parte das consultas seráão atendida pelo primeiro servidor, sendo posteriormente um
menor número de pedidos distribuído para segunda e terceira camadas.
O dimensionamento dos servidores é o seguinte: na primeira camada podemos ter uma
configuração para suportar um grande número de usuários que farão diversas consultas, as quais
trabalharão com um volume relativamente pequeno de dados. Já os servidores das outras duas
camadas devem ser configurados para permitir processar grandes volumes de dados, porém não
é necessária uma preocupação em configurar o sistema para suportar o acesso de um número
maior de usuários. Isto se explica pelo fato de que a maioria dos usuários terá suas perguntas
respondidas pelas consultas iniciais da camada 1. Se algum usuário não se satisfizer com o nível
de detalhe das respostas da camada 1, pode buscar maiores informações na camada 2 e até
mesmo na camada 3. Concluímos então que poucos usuários farão acessos regulares à última
camada, sendo que alguns nunca o farão além do nível inicial.
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BD SO
Servidor
BD SO Principal DW
BD SO
Figura 27
A arquitetura ilustrada acima, pode ser usada para construir um sistema de Data Warehouse em
duas camadas, o qual possui os componentes dos clientes (front end) e os componentes do
servidor (back end).
Esta arquitetura é bastante conveniente, uma vez que utiliza os sistemas já existentes na
empresa bem como os servidores de bancos de dados e requer um pequeno investimento em
hardware e software.
Um dos grandes problemas que existe neste tipo de arquitetura é o fato de não ser permitido o
seu escalonamento, o que resulta, com o aumento do número de usuários, numa performance
ruim pelo gargalo existente entre os clientes e o servidor. Estas anomalias podem ocorrer pelo
uso de estações clientes muito lentas e com muitos processos rodando simultaneamente.
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BD
Aplicações Sistema
Frort-End Operacional BD
Servidor
Aplicações
Aplicações Sistema
Frort-End Operacional BD
Servidor
Aplicações
de BD P/DW
Aplicações Sistema
Frort-End Operacional BD
BD
Figura 28
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Consultas
Data Warehouse
Integrador
BD BD BD
Figura 29
Um projeto de DW torna-se muito cansativo e penoso, pois, uma vez que a base de dados
transacional se encontra em funcionamento, torna-se automática a implantação de sistemas de
análise e suporte à decisão, sendo necessária a completa reavaliação destes sistemas, para que
só então possamos modelar um projeto de DW.
Deveremos iniciar um projeto-piloto, definida uma área escolhida. A esta dar-se-á o nome de Data
Marts (DM). A análise desta área escolhida deverá ser feita como um todo, utilizando-se inclusive
da realização de diversas reuniões com os gerentes, funcionários e outros colaboradores
envolvidos no tema.
Segundo [KIM97], os projetos de DMs devem ser inicialmente simples e úteis para que possam
atingir seus objetivos de forma rápida e clara. Não é desejável para uma empresa investir uma
quantia em dinheiro e tempo de seus funcionários em um projeto que pode levar meses para ser
concluído e que durante o processo de implantação possa terminar por gerar controvérsias e até
mesmo problemas para os setores.
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Funções Responsabilidades
Tabela 4
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Projeto de DW
Planejamento
Projeto de ETC
Desenvolvimento de Aplicações
Validação e Teste
Passos
Passíveis de
muitos problemas Treinamento
Implantação
Figura 30
Na figura acima temos todos os passos para a criação de um Data Warehouse, sendo que os
cinco primeiros são considerados críticos e os quatros últimos passíveis de muitos problemas,
caso não sejam bem planejados e realizados.
q Planejamento
Nesta primeira etapa, objetiva-se definir o escopo do projeto, atentando-se para áreas críticas da
empresa e para as necessidades mais permanentes de informações gerenciais.
Pergunta-se como iremos desenvolver? Quais as nossas áreas de assuntos primordiais?
Descobrindo as respostas para estas perguntas, obteremos a dimensão e delimitação do projeto.
Para obtermos tal consciência, utilizamos técnicas de levantamento e análise introdutória. O ideal
aqui é conseguir estabelecer um meio termo entre o desenvolvimento gradual dos projetos de DW
e a definição de dimensões conformes, que permitam a integração gradativa de DW, sem
agigantamento de projetos.
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Repositório Dados p/
Servidor de DW Mining
SGBD
DW
Dados sumariados
Rede/Intranet
Dados consolidados
Processo de:
Servidor Legador/ERP EstaçãoCliente
Extração
Transformação e
Carga
Servidor de DM
(Cubos)
Ferramentas
OLAP/Mining
Dados
Operacionais
Figura 31
Nessa etapa deverão ser identificados dois modelos: o modelo dimensional que representa os
blocos conceituais de dados necessários ao alcance dos objetivos do sistema de suporte a
decisão, onde é importante observar que os dados a serem modelados deverão ser garimpados
nos seus vários níveis de detalhes; e o modelo relacionado com as fontes das informações onde
deverão ser registrados os blocos conceituais de dados existentes, com suas respectivas
descrições e formas atuais de armazenamento e de uso nos sistemas. A qualidade e a
integridade dos dados-fonte deverão ser observadas cuidadosamente, além da sua duração
histórica.
q Modelagem Dimensional
Como fator crítico de sucesso, a modelagem de dados deverá passar por observações nem
sempre percebidas em um projeto de Banco de Dados convencional, como, por exemplo, o dado
consolidado e/ou sumariado nas dimensões específicas, além do nível de granularidade ou
detalhe e o volume destes dados.
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Aditivas: Quando os valores são passíveis de serem somados em todas as dimensões, como por
exemplo valor-vendido, ou valor-custo.
Semi-aditivas: quando a soma tiver sentido somente numa dimensão, como, por exemplo,
quantidade-vendida. Observe que a quantidade-vendida teria sentido de ser acumulada na
dimensão produto. O mesmo valor acumulado na dimensão loja teria um valor de pouca utilidade.
Não-aditivas: quando um determinado valor, não puder ser somado em qualquer dimensão, ou
produzir um valor sem nenhum sentido válido. É o caso do valor de porcentagem de lucro, ((valor
de venda-custo)/valor-venda) ou qualquer outro tipo de relação/razão entre métricas.
§ Faça ou use um modelo de dados convencional E-R como ponto de partida para o trabalho
de modelagem dimensional. Isso poderá ajudar.
§ Observe os relacionamentos 1:N existentes. Eles podem sugerir dimensões.
§ Observe entidades fortes. Elas também podem sugerir dimensões.
§ Observe os relacionamentos M X N. Na sua interseção pode haver valores numéricos; isso
sugere Fatos.
§ Observe os atributos que estarão na tabela Dimensão. Analise a relação de hierarquias entre
esses atributos da dimensão. Atente para relacionamentos M X N entre eles. Isso pode definir
granularidade.
Nesta etapa são desenhadas as estruturas lógicas do modelo dimensional, com as definições de
tabelas-fatos e tabelas-dimensão, relacionamentos, indexação, atributos de tabelas e implantação
de regras. Deve-se considerar o uso do SGBD Relacional da instalação como depósito das
informações do armazém de dados.
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Nessa etapa, a preocupação está voltada para a definição dos processos requeridos de
transformação do modelo-fonte para o modelo dimensional. Nesse ponto, os conceitos de
extração dos dados e de seu tratamento podem ser divididos em :
§ Filtro de Dados: que relaciona os procedimentos e condições para se eliminar os elementos
de dados indesejáveis no modelo dimensional. Por exemplo, desejamos que somente ordens
de compra com valores totais maiores que R$1000,00 sejam consideradas no sistema
gerencial em projeto.
§ Integração de Dados: Define a forma de se correlacionar informações existentes em fontes
distintas, e que deverão ser integradas no sistema gerencial. A integração dessas
informações se torna fundamental para os requisitos do sistema e deverá ser prevista nessa
fase. Como exemplo o caso de dados que estão codificados em um ambiente (por exemplo, o
código do fornecedor embute região) e que deverão ser codificados a fim de facilitar o seu
uso, associando-se a ele uma informação explícita sobre região.
§ Condensação de Dados: Define a forma de se reduzir volumes de dados visando a obter
informações resumidas e sumariadas. Como exemplo podemos ter a sumarização em termos
semanais de dados diários de vendas, ou o resumo em níveis geográficos, por exemplo,
vendas por região.
§ Conversão de Dados: Define os procedimentos para transformar dados em unidades,
formatos e dimensões diferentes.
§ Derivação de Dados: Define os meios e fórmulas para produzir dados virtuais, a partir de
dados existentes.
q Desenvolvimento de Aplicações
Nessa etapa será projetado o sistema aplicativo, objeto do trabalho. O sistema deverá priorizar a
interface Web, facilitando o acesso aos dados, via browser. Isso evita a necessidade de acesso.
Os cuidados normais com telas carregadas, excessos de informação.
As ferramentas escolhidas deverão possibilitar a definição de aplicativos com interfaces
amistosas, geradores de relatórios, condições de visualização de dados em formas variadas e a
importação dos dados obtidos para ferramentas do usuário final, como planilhas e processadores
de textos. Existe hoje no mercado um conjunto de ferramentas dedicadas ao desenvolvimento de
aplicações OLAP, com interface Web, que oferece todas essas características. Para o caso de
análises mais sofisticadas, como Data Mining, deverão ser buscadas ferramentas específicas
para essas aplicações, que incorporam, inclusive, métodos e práticas diferentes das de natureza
OLAP.
q Validação e Teste
q Treinamento
O grupo de treinamento deverá ser formado por todos os usuários voltados à atividade de
negócios.
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q Implantação
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7.8. Algumas razões pelas quais o Data Mining tem-se tornado parte das
ferramentas de Sistemas de Apoio à Decisão
Segundo Serra, a crescente disponibilização de informações que têm surgido, na medida que
mais e mais organizações se utilizam das ferramentas de Business Intelligence, está fazendo com
que apareçam, também, novas necessidades de análise das informações disponibilizadas.
A análise com ferramentas OLAP, filtros, classificações possuem papel importante para o
desenvolvimento de um Data Mining. De todas, a OLAP é a mais sofisticada, pois possibilita
estudar os dados de formal multidimensional.
Para atender a essas novas necessidades, as ferramentas de Apoio à Decisão têm sido
incrementadas com sofisticadas funções, tais como a análise OLAP (On Line Analitical
Processing), formatações de relatórios cada vez mais flexíveis, visualização 3-D, filtros,
classificações, alertas, entre outros.
O Data Mining é extremamente adequado para analisar grupos de dados que seriam difíceis de
analisar usando apenas a função OLAP, visto que esses grupos são grandes demais para serem
“navegados”, ou explorados manualmente, ou ainda porque contêm dados muitos densos ou
não-intuitivos para serem compreendidos.
A diferença básica entre OLAP e Data Mining está na maneira como a exploração dos dados é
realizada. Na análise OLAP, a exploração é feita através do analista, enquanto que no Data
Mining, é feita pela própria ferramenta.
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DW/DM
Conjunto Dados
total de Preparado
dados Outros dados
internos
Dados Externos
Preparação Mineração
Aplicação
Figura 32
Apresentamos na figura acima uma visão geral e os passos principais de um projeto de Data
Mining. No esquema estão os grandes blocos do projeto, com as fase de:
§ Preparação
§ Mineração
§ Análise
§ Aplicação
7.10.1. Preparação
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§ Definir para campos consolidados os critérios de reconciliação, como, por exemplo, diversos
endereços do mesmo cliente e resolver diferenças de vários nomes para a mesma entidade
ou diferentes entidades com o mesmo nome.
§ Carregar o Banco de Dados para o processo Mining.
A preparação dos dados a serem utilizados num projeto vai variar de acordo com o algoritmo de
Mining escolhido. Dependendo desse algoritmo, os dados serão formatados de maneiras
diferentes. Esse processo pode envolver desde a limpeza dos dados, incluindo-se aí campos
omissos ou dados muito fora do normal até a junção de variáveis ou linhas, combinação de
campos e transformação de variáveis. Esse processo de preparação dos dados é essencial e
crucial para o sucesso do Data Mining, e costuma consumir mais de 50% do tempo e recursos
destinados ao projeto.
7.10.2. Mineração
7.10.3. Análise
q Associação
É definida como a função que indica um coeficiente de afinidade entre registros de determinados
fatos. Como certos fatos e eventos acontecem associados? Qual a influência que um impõe ao
outro? A associação será relacionada normalmente com as aplicações que buscam identificar os
produtos de uma cesta de supermercado ou equivalentes. Com que porcentagem um produto X é
comprado na mesma transação com o produto Y?
Qual o valor médio das compras em que esses itens aparecem em conjunto? Qual o lucro médio
das compras em que esses itens aparecem em conjunto? Qual o lucro médio das transações?
Teria sentido colocá-los em promoção no mesmo período?
q Padrões Seqüenciais
São definidos como processos que visam à identificação de fatos que implicam outros fatos, em
momentos diferentes do tempo. Aqui o tempo entre os dois eventos é considerado. No mercado
financeiro, esses padrões seqüenciais poderiam indicar que quando uma determinada ação X tem
o seu preço aumentado em 10% durante um período de 5 dias, uma outra ação Y será
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q Classificação
q Agregação
Atua em conjunto de registros como na abordagem anterior, porém com a diferença de que os
registros não estão previamente classificados ou definidos em conjuntos conhecidos. Dessa
forma, nenhuma classe é conhecida no momento em que o operador de agregação é invocado, e
o seu objetivo é a obtenção de agrupamentos baseados em similaridade apresentada pelos
dados. Diferentes funções de agregação produzem diferentes agregados e são usadas em
trabalhos práticos de segmentação de mercado, análise de defeitos e análise de feições
morfológicas em aplicações de sensoriamento remoto.
7.10.4. Aplicação
Após a definição do modelo e testado o mesmo, a aplicação dá-se pela utilização daqueles
algoritmos ajustados em situações reais de sistemas. Alguns produtos permitem que seja
produzido um código-fonte, resultante dos modelos e algoritmos definidos e compilados, que
poderá ser incorporado em sistemas tradicionais e invocados para a execução das análises
requeridas.
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Consiste na regra sobre o dado, onde se detecta as tendências dentro dos grupos de dados. Para
isto, utilizam-se vários algoritmos e índices. Grande parte do processo é realizada pela máquina e
pouca parte é realizada pelo usuário.
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Necessita de um maior conhecimento dos engenheiros para construção desse modelo, devido a
utilização de métodos clássicos de matemática e técnicas estatísticas.
O forecasting consiste em uma disciplina menos rigorosa em relação às séries temporais porém,
possui menos segurança em relação às outras técnicas de Data Mining.
7.11.5. Visualização
Técnica de difícil definição, pois mapeia o dado sendo minerado de acordo com dimensões
especificadas.
O Data Maning apenas manipula estatísticas básicas, sem nenhuma análise. O usuário tem
condições de interpretar o dado enquanto olha para o monitor, podendo obter diferentes visões ou
outras dimensões.
Existem outras técnicas que são fornecidas por empresas especializadas, e que são suporte a um
conjunto de operações que diferem entre si pelo tipo de problema que são capazes de resolver.
Elas são: associações, padrões, seqüências, classificação, regressão e clusterização.
Existem vários metodologias utilizadas na criação de um Data Mining, dentre elas, existe um
proposta neutra e independente de produtos que objetiva a proposição de padrões metodológicos
para técnicas de Data Mining, que é denominada CRISP-DM ou Cross Industry Standard Process
for Data Mining. Este grupo publicou uma proposta para padronização de projetos de Mining,
composta de seis fases básicas e absolutamente intuitivas que serão apresentadas a seguir.
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q Avaliando a Situação
Consiste em uma pesquisa dos fatos sobre todos os fatores que devem ser considerados na
determinação das metas dos dados analisados. Dessa forma, devemos:
§ reunir todos os recursos disponíveis (pessoas, dados, equipamentos, dentre outros);
§ identificar o parque tecnológico atual e estabelecer a disponibilidade deste para o projeto,
bem como identificar os equipamentos disponíveis para hospedar as ferramentas que serão
utilizadas no projeto;
§ identificar a origem dos dados, os data sources, verificando as ferramentas disponíveis e as
técnicas utilizadas para extração, transformação/manipulação e cargas, bem como
documentar os processos adotados e/ou atividades realizadas;
§ identificar o líder do projeto, administrador do sistema, DBA, suporte técnico e apoio
administrativo para outras questões, analistas de sistemas e consultores especialistas;
§ relacionar todos os requerimentos do projeto incluindo aqueles já estimados, dadosque
podem ser verificados durante a mineração, mas que também podem incluir suposições
impossíveis de serem verificadas sobre o negócio;
§ relacionar os obstáculos encontrados no projeto. Esses obstáculos podem envolver ausência
de recursos para continuar algumas das tarefas no projeto dentro do prazo determinado ou se
existiriam obstáculos legais ou éticos quanto ao uso dos dados ou ainda a ausência de uma
solução para continuar com a tarefa de mineração dos dados;
§ esclarecer todas as suposições (até mesmo as implícitas) e fazê-las explícitas, relacionar
todas as suposições que dizem respeito à qualidade dos dados, bem como as que dizem a
respeito a fatores externos que possam vir a influenciar o projeto;
§ verificar obstáculos em termos gerais, direitos de acesso aos data sources, acessibilidade
técnica dos dados (sistema operacional, sistema de gerenciamento de dados, arquivo ou
formato de dados);
§ relacionar riscos, que são eventos que podem ocorrer, dando impacto ao cronograma, aos
custos ou ao resultado;
§ criar planos de contingência correspondentes para cada evento identificado, ação que será
adotada para prevenir ou minimizar o impacto dos riscos. Atividades que podem ajudar a
identificar os riscos;
§ relacionar os riscos do negócio em termos gerais, riscos organizacionais, financeiros,
técnicos e que dependam dos dados e de seus data sources;
§ determinar as condições sobre cada um dos riscos que possam ocorrer e desenvolver os
planos de contingências para cada caso;
§ preparar uma análise de custo versus benefício do projeto, comparando os custos do projeto
com o potencial benéfico que traz para o negócio.
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Consiste na identificação dos dados existentes, suas características, suas limitações qualitativas
e quantitativas e nas primeira definições sobre subconjuntos capazes de prover informações
escondidas.
§ Nesse relatório inicial, devemos nos preocupar em relacionar todos os dados a serem usados
durante o projeto, além de definirmos quando alguns atributos são mais relevantes do que
outros.
§ Verificar a disponibilidade dos dados requeridos.
§ Verificar quais atributos foram identificados como sendo irrelevantes e quantos atributos
podemos tratar com as técnicas escolhidas.
§ Selecionar tabelas/arquivos de interesse, bem como, os dados envolvidos.
§ Elaborar a descrição dos dados adquiridos com o seu formato e particularidades do campo.
§ Identificar os métodos de captura dos dados, sua forma de acesso à fonte desses dados, bem
como a análise estatística deles.
§ Verificar acessibilidade e disponibilidade dos atributos, seus datatypes, valores, bem como
compreender o significado de cada atributo e o valor do atributo em termos de negócio.
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Planeja todas as atividades para se chegar ao ponto final de carga dos dados no ambiente de
Mining. Envolve seleção, preparação, limpeza e tradução dos dados.
§ Selecione os dados para conhecer quais os dados que serão usados para análise, critérios
que incluem relevância para os objetivos de Data Mining, qualidade e obstáculos técnicos,
assim como limites no volume de dados e tipos de dados.
§ Aumentar a qualidade dos dados para o nível requerido pelas técnicas de análise
selecionadas. Isso pode envolver seleção de limpeza dos subconjuntos de dados, a inserção
adequada de padrão ou mais técnicas avançadas. Gere um relatório de limpeza de dados.
§ É necessário avaliar as ferramentas a serem utilizadas para o projeto, bem como decidir
quando realizar a criação das ferramentas.
§ A transformação de atributos simples consiste em disponibilizar as facilidades da
transformação; realize esse passo.
q Integração de Dados
§ Refere-se às modificações dos dados que não alteram seu significado, mas que podem ser
requeridos pela ferramenta de modelagem.
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7.13.3. Modelagem
Envolve a seleção e aplicação das técnicas sobre os dados selecionados. Várias técnicas
diferentes podem ser aplicadas para o mesmo problema de mining, e por vezes, exigem formatos
de dados diferentes, o que sugere prováveis retornos à fase anterior.
q Construção do Modelo
q Avaliação do Modelo
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7.13.4. Avaliação
Nesse momento, o modelo terá sido construído e deverá ser criteriosamente avaliado sobre a sua
aplicação para o problema sugerido.
q Revisão do Processo
Neste momento é necessário realizar uma revisão do Data Mining. Através da revisão dos
processos envolvidos, garantiremos a qualidade do projeto. Esse processo permitirá:
§ a sincronização com a revisão do processo;
§ uma visão geral do processo de Data Mining;
§ a análise do processo de Data Mining para cada estágio de processo;
§ a identificação das possíveis ações alternativas, caminhos não esperados no processo;
§ a revisão dos resultados de Data Mining com relação aos critérios de sucesso do negócio.
Devemos, nesse momento, decidir como proceder, quando finalizar esse projeto e quando iniciar
interações que estão mais adiantadas e iniciar novos projetos Data Mining. Assim, devemos:
§ analisar e estimar o potencial do desenvolvimento para cada resultado alcançado e o
potencial para improviso para cada resultado;
§ decidir, através de um ranking das ações possíveis, selecionar uma das ações possíveis e
documentar a razão para a escolha.
7.13.5. Implementação
Fase que será realizada pelos usuários e consiste na aplicação do modelo desenhado, nas
análises desejadas, avaliando-se o alcance dos objetivos planejados.
§ Sumarize o desenvolvimento de uma estratégia incluindo os passos necessários e como
realizá-los.
§ Monitore os resultados do Data Mining no dia-a-dia do negócio em seu ambiente. Uma
preparação muito cuidadosa de uma estratégia de manutenção ajuda a proteger longos
períodos desnecessários do uso incorreto dos resultados do Data Mining; o projeto precisa de
um plano detalhado no seu processo de monitoramento. Esse plano acaba criando um tipo
específico de desenvolvimento.
§ Crie um relatório final onde todos os detalhes serão colocados, bem como, a identificação dos
resultados obtidos; o relatório também deverá descrever o processo, mostrar quais os custos
incorridos, definir qualquer desvio do plano original, descrever planos de implementação e
fazer qualquer recomendação para o trabalho futuro. O conteúdo detalhado atual do relatório
depende muito da audiência para o relatório particular.
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Nem sempre o Data Mining pôde agregar valor aos Sistemas de Apoio à Decisão. De fato, houve
no passado (e ainda há, de certa forma) muitas barreiras para o Data Mining tornar-se uma
função essencial dos Sistemas de Apoio à Decisão. As mais importantes têm sido ultrapassadas,
mas outras ainda se mantêm.
Fundamentalmente, as mais importantes foram: alto custo das soluções, necessidade de grandes
volumes de dados armazenados em poderosos servidores, e a pouca amigabilidade das
ferramentas de Data Mining para pessoas que não fossem altamente especializadas.
Outras que podem ser citadas são: o desafio de preparar os dados para mineração, as
dificuldades de se obter uma análise custo/benefício bem fundamentada antes do início do projeto
e a preocupação quanto à viabilidade de muitos dos fornecedores dessas ferramentas
O alto custo é considerado uma das maiores barreiras para o desenvolvimento e a implementação
do Data Mining. Os custos por usuário precisam ser reduzidos antes que os benefícios dessa
tecnologia possam atingir a massa de usuários.
O maior obstáculo do Data Mining é armazenar e administrar um volume de dados muito alto,
dificultando o crescimento do mercado de Data Mining
No entanto, a maioria dos fornecedores dessa tecnologia continua insistindo no discurso de que o
Data Mining requer terabytes de dados e poderosos servidores, mas soluções mais acessíveis já
têm aparecido no mercado e criado condições para que ele deslanche.
De fato, muitas ferramentas ainda fazem o seu trabalho em uma “caixa-preta”, não permitindo que
se saiba como seus resultados foram alcançados.
Isso significa que os contextos a serem utilizados são definidos pela área de sistemas. Se os
resultados não satisfizerem, o processo será recomeçado.
A preparação dos dados é um trabalho muito difícil. Os dados devem ser relevantes às
necessidades dos usuários, livres de erros lógicos ou de entrada de dados, consistentes, e livres
de excessivas nulidades.
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Mesmo que haja um projeto de Data Warehouse anterior, onde os dados são normalmente
“limpos” e centralizados em um único local, continua havendo a necessidade de prepará-los para
a mineração, levando-se em conta que a escolha dos dados certos para minerar continua sendo
crítica.
A viabilidade do mercado da maioria das ferramentas é uma preocupação das empresas que
procuram uma ferramenta confiável para hoje e para o futuro. O mercado está abarrotado de
fornecedores, desde pequenas empresas que comercializam apenas esse produto até grandes
companhias em que a ferramenta de Data Mining é apenas mais uma das que produzem. Assim
como qualquer nova tecnologia, a escolha do fornecedor é tão importante quanto a escolha da
ferramenta.
Etimologicamente, a palavra inteligência vem do latim inter (entre) e iegere (escolher), inteligência
significa aquilo que nos permite escolher entre uma coisa e outra. Inteligência é a habilidade de
realizar de forma eficiente uma determinada tarefa.
A palavra artificial vem do latim articiale, significa algo não natural, isto é, produzido pelo homem.
Portanto, inteligência artificial é um tipo de inteligência produzida pelo homem para dotar as
máquinas de algum tipo de habilidade que simule a inteligência do homem.
Algumas definições de IA:
“O estudo da computação que torna possível perceber, raciocinar e agir.” [WINSTON, 92]
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“Inteligência Artificial é o estudo das idéias que permitem aos computadores serem inteligentes.”
[WINSTON, 84]
“Inteligência Artificial é o estudo das idéias que permitem aos computadores serem inteligentes.”
[CHARNIAK & McDERMOTT, 85]
“A arte de criar máquinas que executem funções que requerem inteligência quando executadas
por pessoas.” [KURZWELL, 90]
“[...] atividade que nós temos de associarmos com o pensar humano, atividade talvez tais como:
tomada de decisões, resolução de problema.[ BELLMAN, 78]
“A inteligência artificial.
Uma das primeiras dificuldades daquele que inicia o estudo de Inteligência Artificial é tentar
delimitar seu campo de estudo. O que é, exatamente, Inteligência Artificial? Quais seus objetivos?
De uma forma simples, poderíamos definir Inteligência Artificial como a área da Computação que
procura fazer com que o computador resolva problemas para os quais se exige inteligência; essa
definição, no entanto, costuma acarretar discussões filosóficas e psicológicas a respeito do
significado do termo “inteligência” e da possibilidade de existência de “máquinas inteligentes”.
Essa questão, de saber se uma máquina pode ou não ser inteligente, se uma máquina pode ou
não exibir “comportamento inteligente”, vem sendo discutida já há muito tempo; uma das
principais contribuições a essa discussão foi dada pelo matemático inglês Alan Turing, em 1950,
definindo o que ficou conhecido como “Teste de Turing”: coloca-se em uma sala A um ser
humano, e em uma sala B, um computador. Uma outra pessoa, fazendo perguntas ao ser humano
e ao computador, deve decidir qual deles é a máquina; se errar em mais de 50% das vezes, a
máquina pode ser considerada inteligente.
Esse critério exige uma habilidade em manipulação de linguagem natural que, ainda hoje,
nenhuma máquina possui. Pelo Teste de Turing, até hoje não existe nenhuma máquina
inteligente.
Uma outra definição de Inteligência Artificial, devida a Rich, diz que IA é o estudo de como fazer
os computadores realizarem tarefas que, no momento, são melhor executadas pelas pessoas.
Essa definição não inclui aqueles problemas nos quais os computadores já são melhores do que
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os humanos, nem as áreas nas quais os problemas não são bem solucionados nem pelos
humanos nem pelos computadores; no entanto, é uma definição útil, pois limita, de forma
razoavelmente precisa, o escopo da Inteligência Artificial.
Até onde sabemos, o termo Inteligência Artificial foi utilizado pela primeira vez, por John
McCarthy, em agosto de 1956, no convite para o encontro que ficou conhecido por Conferência
de Dartmouth. Esse encontro tinha por objetivo “estudar as bases da conjectura de que cada
aspecto do aprendizado e da inteligência pode, em princípio, ser tão precisamente descrito que o
torne passível de ser simulado por uma máquina”, e reuniu 15 pioneiros do que viria a constituir a
área de Inteligência Artificial.
Desenvolvido por Oettinger, desde 1954; pretendia ser um programa que traduzisse textos
(especialmente técnicos) do inglês para o russo e vice-versa.
Logic Theorist
Desenvolvido por Newell, Shaw e Simon, de 1956 a 59; pretendia ser um programa que, a partir
dos postulados da Lógica, desenvolvesse e provasse seus teoremas. Seus criadores acreditavam
que, em pouco tempo, ele provaria teoremas ainda desconhecidos.
GPS – General Problem Solver
Desenvolvido por Newell, Shaw e Simon, entre 1959 e 1967; pretendia ser um programa que
estabelecesse critérios gerais de resolução de problemas, isto é, dadas as condições iniciais, a
configuração final, e os meios de se passar de uma configuração para outra, o programa deveria
desenvolver estratégias que permitissem obter o caminho que levaria da configuração inicial à
final.
Studant
Desenvolvido por Bobrow, entre 1956 e 1961; pretendia ser um programa que resolvesse
problemas de álgebra elementar, isto é, o programa deveria, a partir do enunciado do problema,
estabelecer e resolver as equações algébricas necessárias para a resolução do problema.
É interessante ressaltar o otimismo (ou a ingenuidade) dos pesquisadores, na época; os
problemas abordados são extremamente difíceis, e, mesmo hoje em dia, não estão
satisfatoriamente resolvidos.
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Aprender com a experiência é algo natural do ser humano, mas para máquinas essa
particularidade precisa ser projetada cuidadosamente para que possam funcionar similar ao
processo humano. Exemplos disso já estão disponíveis através dos jogos de xadrez que
melhoram a sua jogada a cada nova partida com o ser humano.
Para os seres humanos, aplicar o aprendizado de experiências passadas faz parte de uma lógica
intuitiva para melhorar o desenvolvimento humano, mas para computadores, esse processo não é
nada intuitivo e não é automático, precisa ser projetado no sistema de maneira bastante segura.
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Os seres humanos, a todo instante, estão se deparando com situações complexas para serem
resolvidas seja na política, vida pessoal ou profissional, e são propensos a erros nessas
resoluções. Se os seres humanos, que detêm o poder do raciocínio lógico para suas decisões,
estão sujeitos a decidirem erroneamente, as máquinas, então, necessitam de uma maior atenção
para serem direcionadas.
A maioria das decisões humanas é baseada nas incertezas; para os computadores por muito
tempo isso já foi um problema, mas hoje, com os avanços da IA, podemos trabalhar em cima de
dados incertos, porém fazer cálculos e tomar decisões importantes com um certo grau de
probabilidade de acerto.
O bom tomador de decisões deve saber filtrar as informações importantes que não o levem a
problemas ou erros; para as máquinas isso não é automático e é extremamente difícil de ser
programado.
Qualquer indivíduo é capaz de reagir rapidamente em situações que lhe aparentem qualquer
risco; para os computadores, essa tarefa deve ser muito bem programada.
Trabalhar imagens visuais com o ser humano é algo relativamente fácil, pois ele é capaz de
interpretá-las, sejam símbolos, sinais ou quando, ao assistir a uma apresentação de teatro, onde
uma pessoa está ajoelhada para representar um anão, ele interpreta que ela possui pernas e pés
e que está nessa condição devido ao processo de representação; os computadores não
conseguem ter esse nível de interpretação.
O processamento de símbolos para máquinas ainda é extremamente limitado, enquanto que para
o indivíduo humano é algo comum à sua natureza.
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· A utilização da Heurística
Todos os seres humanos trabalham com a heurística para tomarem as suas decisões e
baseiam-se em deduções lógicas para decidirem a respeito do incerto. Há algum tempo, isso não
era possível para os computadores que até então trabalhavam em cima de cálculos exatos. Com
o advento da IA, isso se tornou possível de ser projetado nas máquinas.
Um Sistema Especialista age ou comporta-se como um ser humano experiente em uma área do
conhecimento humano. Normalmente, esses sistemas são projetados para diagnosticar situações,
monitorar, fazer projeções futuras em estratégias, auxiliar em projeto de novos produtos ou
serviços a serem lançados para o mercado entre tantas outras aplicabilidade. Geralmente os SE
trabalham simulando o raciocínio do especialista da área, trabalhando as heurísticas (deduções)
em cima dos casos vividos ou das regras estabelecidas internamente no sistema.
A intenção desse tipo de sistema é servir de apoio à tomada de decisões e, durante o processo
empresarial, apresentar valores agregados aos produtos ou serviços existentes e dar
oportunidade de novas visões nas estratégias de gerenciamento de novos bens ou serviços.
Têm a capacidade de manipular informações simbólicas e tirar conclusões mesmo não tendo
tanto discernimento quanto um ser humano nas suas interpretações. Vale ressaltar que não
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Talvez esta seja a maior característica dos sistemas especialistas: ter a capacidade de transportar
conhecimentos de indivíduos especializados em diferentes áreas para qualquer lugar do mundo, e
possibilitar que outros especialistas aperfeiçoem seus trabalhos utilizando-se dessa ferramenta.
Os sistemas especialistas, assim como qualquer outro programa voltado para inteligência artificial,
trabalham em cima de dados incertos ou imprecisos e, mesmo em cima da imprecisão, têm a
capacidade de apresentar resultados satisfatórios de análises.
Os Sistemas Especialistas não possuem uma interface com o usuário tão amigável quanto a
maioria dos sistemas desenvolvidos baseados no Windows. Normalmente, esses Sistemas
Especialistas não possuem os ícones gráficos tão comuns nos programas que rodam no
Windows, e que acabam tornando intuitiva ou até mesmo sugestiva a funcionalidade daquele
ícone.
Embora os Sistemas Especialistas possam executar complexas análises de dados para servirem
de apoio a decisão, eles precisam se limitar a um problema para poder apresentar resultados
satisfatórios.
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· Possibilidade de Erro
Como esses sistemas dependem do conhecimento de um especialista humano de uma dada área
específica, acabam sendo alvos de prováveis enganos quanto à veracidade das informações,
fazendo com que os resultados normalmente não cheguem a ser 100% corretos.
· Dificuldade de Manutenção
Geralmente existem muitas questões éticas a serem trabalhadas quando falamos sobre Sistemas
Especialistas. Como somos pessoas e profissionais e vivemos em sociedade, precisamos
obedecer a uma série de normas e regras para não atingirmos o espaço do outro, portanto seria
extremamente difícil lidar com Sistemas Inteligentes, que dão apoio a tomadas de decisão, sem
levarmos em conta algumas questões.
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Todas as organizações dependem de metas e estratégias para alcançarem essas metas. Sob
esse aspecto, um Sistema Especialista poderia ajudar os gestores organizacionais a seguirem
uma direção para alcançarem essas metas, trabalhando as estratégias possíveis para uma
determinada meta.
· Planejamento
Um Sistema Especialista pode também ser utilizado para fazer planejamento estratégico para
uma organização fazendo um levantamento amplo de todas as possibilidades para atingir um
determinado objetivo
· Projeto de Produtos
Um Se pode ser extremamente útil para controle de qualidade e também para monitoramento,
sendo um observador dos cumprimentos do programa de qualidade de um produto ou serviço ou,
como observado no funcionamento de um sistema, dando um feedback (sinalizador) quando algo
não atender aos parâmetros da normalidade ou do aceitável
· Diagnose
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8.10. Componentes de um SE
Recurso
de Motor
Explicação de
Interferência
Especialista Usuário
Figura 33
· Base de Conhecimento
Essa é a principal ferramenta do SE, pois é na base de conhecimento que estão armazenados
todos os dados, informações, casos, relacionamentos e regras utilizadas para as prováveis
soluções apresentadas pelo sistemas; dependendo da consistência das informações
armazenadas nessa base, um SE pode ser considerado confiável ou inutilizado. Para a
montagem dessa base existe a necessidade da coleta da informação do especialista de dada
área, que organizará suas idéias e passará para o engenheiro da computação que, baseado na
estimativa desse especialista, atribuirá percentual de contribuição para uma possível solução
apresentada pelo sistema. Sendo assim, a base de conhecimento e o SE em si trabalham em
cima da lógica imprecisa que um mesmo dado irá contribuir com percentuais diferentes para
diferentes soluções.
· Motor de Inferência
Considerado o administrador do SE, já que ele é responsável por buscar as informações na base
de conhecimento e traçar as prováveis soluções.
· Recurso de Explicação
Funciona como elemento orientador para o usuário do sistema especialista saber como o sistema
chegou a uma determinada solução.
É um mediador entre o mundo externo e a base de conhecimento. É através desse recurso que
são captadas as informações do especialista e organizadas para serem posteriormente
armazenadas na base de conhecimento.
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É muito utilizada para tornar mais fácil a utilização dos Sistemas Especialistas, e faz com que o
processo de conversação entre o sistema e o usuário final seja o mais agradável possível
8.11. O Desenvolvimento de um SE
Identificação do Especialista
Manutenção e Revisão
Figura 34
· Especialista do Domínio
Características:
· reconhecer o verdadeiro problema;
· saber quando quebrar as regras ou os princípios gerais;
· formular teorias sobre situações;
· desenvolver e utilizar regras gerais para solucionar um problema;
· resolver problemas rápidos e eficientes;
· aprender com a experiência passada;
· saber o que é ou o que não é importante na solução de problemas;
· explicar a situação e as soluções dos problemas para os outros.
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· Antes dos anos 80 – utilizavam linguagens de programação tradicionais, como por exemplo:
Basic, Fortran, Cobol
· Durante os anos 80 – surgem as linguagens especiais, como: Lisp, Prolog
· Anos 90 – surgem os pacotes para desenvolvimento de SE (Shells de SE), como: VP Expert,
Level 5
Mercado Competitivo
Antes de voltarmos para Business Intelligence (BI), necessitamos entender o mercado no qual
nos encontramos. Os empreendedores buscam o equilíbrio entre recursos críticos e elementos
organizacionais, formando, dessa maneira, as vantagens competitivas do mercado. A construção
dessa vantagem dá-se de duas formas: criando estratégias de diferenciação que consistem em
utilizar suas habilidades para realização de coisas diferentes de seus principais concorrentes, e
estratégias de custo baixo que tentam fornecer um bom serviço ao mais baixo custo possível.
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Uma terceira abordagem surge, a estratégia de ninho, que consiste em desenvolver habilidades
especiais, que são encontradas unicamente em um mercado específico e são recompensadas por
altas margens de lucro.
Para obter vantagem competitiva é importante, antes de tudo, saber fazer uma análise competitiva
da organização, do mercado em que ela atua e de seus concorrentes. Essa análise consiste em
uma metodologia estruturada e considera determinadas técnicas que fornecem as informações
básicas para o processo decisório inerente ao delineamento estratégico da organização. A
relação entre a análise competitiva e as vantagens competitivas dá-se pela necessidade de
realizar um estudo (análise) do ambiente em que a organização está situada, para posteriormente
traçar estratégias a serem alcançadas, considerando-se os resultados alcançados como
vantagens competitivas .
Para uma boa análise competitiva, devemos primeiramente apurar, analisar e avaliar os sistemas
existentes na empresa e os dados gerados por eles. Esses dados vão gerar algum tipo de
informação que podemos categorizar em informações operacionais e informações gerenciais.
Separe os dados de informação gerencial e classifique-os de acordo com seu grau de importância
para as tomadas de decisões da empresa.
Com base nessas informações e conhecendo a estratégia da empresa, elabora-se um
Planejamento Estratégico de Informações, que será representado por um conjunto de decisões,
para determinado período, coordenado com o planejamento geral da empresa. Neste
planejamento definimos:
Tecnologia da Informação
O uso da Tecnologia de Informação (TI) contribui para que a empresa se torne ágil, flexível e
forte. Torna-se necessário uma estratégia de inovação que permita identificar as oportunidades e
assumir a liderança.
A TI tem grande influência na administração porque pode afetar na produção, na coordenação da
organização e na memória das organizações, por intermédio de seus bancos de dados.
Inteligência Competitiva
Um dos maiores desafios durante a gerência de qualquer processo é a análise dos fatos
relacionados a seu dever, que precisam ser realizados de forma que as ferramentas e dados
disponíveis auxiliem a gerência a detectar tendências e tomar decisões eficientes no tempo
correto. Com essa necessidade, surgiu então o conceito de Business Intelligence (BI).
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A história do BI teve início na década de 70, quando alguns produtos de BI foram fornecidos para
os analistas de negócio. O grande problema era que esses produtos exigiam intensa e exaustiva
programação, e não disponibilizavam informação em tempo hábil nem de forma flexível, e além de
tudo tinham alto custo de implantação.
Com o surgimento dos bancos de dados relacionais, dos PCs e das interfaces gráficas como
windows, aliados ao aumento da complexidade dos negócios, começaram a surgir os primeiros
produtos realmente direcionados aos analistas de negócios, que possibilitaram rapidez e uma
maior flexibilidade de análise.
O conceito de BI, de forma mais ampla, pode ser entendido com a utilização de variadas fontes
de informação para se definir estratégias de competitividade nos negócios da empresa. O
Universo empresarial hoje padece de um mal clássico. Possui uma montanha de dados, mas
enfrenta grande dificuldade na extração de informações a partir dela. Essa crescente inundação
de informações dificulta o processo de tomada de decisão, na medida em que a alta e média
gerência se sentem impotentes no processo de sua busca e recuperação.
· Concentração: quanto menos agentes existirem atuando no tema envolvido, mais fácil será
obter informações específicas;
· Integração: quanto maior for o controle dos agentes atuando no tema de interesse sobre seus
recursos e fornecedores, mais difícil será obter informações específicas.
A inteligência competitiva pode ser vista como uma pirâmide. Os quatro lados da pirâmide têm a
seguinte interpretação:
· Lado 1 – Pessoas: envolve a seleção, treinamento, alocação e gestão das equipes que irão
atuar.
· Lado 2 – Processos: consiste nos processos e atividades relacionados à inteligência
competitiva.
· Lado 3 – Informações: consiste no universo de interesse da instituição, onde as informações
serão manipuladas pelas pessoas nos processos de inteligência competitiva.
· Lado 4 – Tecnologia: envolve a infra-estrutura de TI que deverá suportar os processos de
inteligência competitiva.
Existem várias ferramentas e/ou técnicas disponíveis no mercado que podem de alguma forma
atender às necessidades da organização e trazer vantagem competitiva a ela. Todas com um
único fundamento: o armazenamento de uma grande massa de dados que compõem o negócio
da organização e seu ambiente externo, permitindo depois exploração e análise, que se traduzem
em informações úteis e necessárias para as decisões a serem tomadas.
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O conceito de BI, está em sua essência relacionado com formas alternativas de tratamento de
informações. A abordagem tradicional de dados, desenvolvida ao longo dos últimos 20 ou 30
anos, genericamente conhecida como modelagem de dados, foi um instrumento de extrema
utilidade na formatação de estruturas capazes de serem implantadas e entendidas pelos
gerenciadores de bancos de dados. Com variados estilos, e até com grifes expressivas, como
Peter Chen e James Martin, essa abordagem sempre primou pela representação de estruturas
que melhor se ajustassem às características transacionais dos processamentos de então. Na
realidade, sempre foram boas opções para o sistema de crédito/débito, de folha de pagamento,
ou o de ordens de compras e pedidos. Esses sistemas existem ainda hoje e constituem a camada
básica e essencial de processos operacionais das empresas, quer sejam implantados nos velhos
e empoeirados sistemas legados ou habitando os novos e emergentes ERP- Enterprise Resource
Planning. Com o desenvolvimento de outras necessidades, alavancadas por aspectos de
competitividade e busca de diferenciais de negócios e conseqüente tomada de decisão, esses
modelos se mostraram inadequados. As suas características de pulverização de informações
(campos) por estruturas diferentes (tabelas), motivadas pelos rigores das regras de normalização
de dados (seis regras de distribuição semântica de dados por entre tabelas) mostraram-se, desde
o início, imperfeitas para os processamentos demandados pela ótica dimensional.
E o que significa essa visão dimensional? No fundo, a estrutura dimensional modifica a ordem de
distribuição de campos por entre as tabelas, permitindo uma formatação estrutural mais voltada
para os muitos pontos de entradas específicos (as chamadas dimensões) e menos para os dados
granulares em si (os chamados fatos). Isso significa que numa estrutura dimensional, os dados
estarão numa forma quase estelar, onde várias tabelas de entradas estarão se relacionando com
algumas (poucas) tabelas de informações, criando uma notação mais sintética, legível e objetiva.
O modelo dimensional oferece clara e diretamente os elementos que se precisa para buscar as
informações sobre fatos via dimensões de referências, diferindo da malha relacional, ou de rede,
próprias dos modelos anteriores, onde não existiam estruturas específicas de entrada.
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Modelo Entidade-Relacionamento
Data Tempo
Qtd.Vendida
Reais Vendidos Cod-promoção Data
Início
Nota Promoção
Itens
Fiscal
Data
Fim
Marca
Figura 35
Promoção
Nota
Fiscal Vendas Atendente
Loja Qtd-vendida
Reais-vendidos
Tempo Estoque
Produto
Qtd-estoque
Figura 36
Observe agora o mesmo modelo, na forma dimensional. Neste modelo temos uma tabela Fato e
seis Tabelas Dimensão (TEMPO, PRODUTO, LOJA, PROMOÇÃO, ATENDENTE e NOTA
FISCAL). A tabela Fato, chamada VENDAS, representa as vendas de um PRODUTO, num
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TEMPO (digamos DIA) feito numa PROMOÇÂO, numa LOJA, realizada por um ATENDENTE e
registrada em uma NOTA FISCAL. Observe que a tabela Fato relativa a VENDAS tem como
métricas desejadas somente os campos Quantidade-Vendida e o Valor-Reais, que na realidade
eram itens da NOTA FISCAL. Outra tabela Fato surgiu também para registrar os aspectos do
ESTOQUE. Essa segunda tabela Fato também se relaciona com algumas das dimensões já
identificadas para a primeira (TEMPO, LOJA e PRODUTO) e registra a quantidade em
ESTOQUE, como métrica principal.
Tabela 5
q Drill-Down e Drill-Up
Esses operadores dimensionais estão relacionados com o nível de granularidade dos dados
armazenados. São os conceitos de drill-down e drill-up, às vezes também conhecido, como
roll-up.
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Dimensão
Loja Dimensão
Descer na Hierarquia Tempo
Drill-down
País
Semestre
Região
Mês
Entregas
Estado
Dia
Cidade
Produto
Loja
Dimensão
Subir na Hierarquia
Produto
Drill-up ou Roll-up
Figura 37
Por exemplo, observe o modelo dimensional da figura acima. Observe que, nesse caso, as
informações relacionadas à dimensão Geografia estão estruturadas segundo uma hierarquia:
PAIS -> REGIÂO -> ESTADO -> CIDADE -> LOJA e as relacionadas à dimensão Tempo estão
estruturadas segundo uma hierarquia de SEMESTRE->MÊS->DIA. O conceito de drill-down está
diretamente relacionado com o fato de sairmos de um nível mais alto da hierarquia e buscarmos
informações mais detalhadas, ou seja, em níveis menores. Por exemplo, se você já obteve as
informações de vendas no nível de ESTADO e agora deseja o detalhe por CIDADES, você está
solicitando um drill-down. O inverso é o conceito de drill-up, ou seja, seja você está com as
informações de vendas em nível de DIA e deseja uma posição, digamos consolidada em nível de
MÊS, você está solicitando um drill-up. Todas as ferramentas OLAP estão aptas a executarem
esses dois operadores, que são absolutamente básicos dentro do conceito de manipulação
dimensional de Data Warehouse
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Outras
Dimensões
Dimensão
Loja Dimensão
Fato
Tempo
Drill-down
País Entregas
Semestre
Região Drill-across
Mês
Estado Vendas
Dia
Fato
Cidade Drill-up ou Roll-up
Produtos
Loja
Dimensão
Produto
Figura 38
q Drill-Across
Observe que ela é idêntica à figura anterior, com a diferença de que o Fato (Informações centrais)
é de ENTREGAS, ao invés de VENDAS. O conceito de drill-across está relacionado com o fato de
você poder pular de um esquema para outro, desde que ambos tenham algumas dimensões em
conformidade, ou seja, as mesmas dimensões estão compartilhadas. Nesse caso, você estaria
comparando informações de VENDAS e ENTREGAS, de forma coerente, pois as dimensões são
comuns. O comando drill-across permitiria o tratamento dessas informações, que embora
correlacionadas, estão em estruturas separadas, porém unidas por algumas dimensões
coerentes. É como se fosse uma espécie de join dimensional, entre estruturas relacionadas.
q Drill-Through
O conceito de drill-through está relacionado com o fato de você desejar uma informação num
nível de detalhe menor do que aquele colocado na tabela Fato e permitido pela sua
granularidade.
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Dimensão
Geografia
Drill-down
País Entregas
Semestre
Região
Mês
Estado Vendas
Dia
Drill-through
Cidade Drill-up ou Roll-up
Dimensão
Produto
Figura 39
Suponha que você armazenou, na tabela Fato sobre VENDAS, as informações num nível de
granularidade de PRODUTO por DIA e por LOJA. Isso significa que o menor que se pode
alcançar naquela estrutura é a informação sobre PRODUTO. Mas é claro que você tem as
informações em nível de NOTA FISCAL que foram totalizadas, em PRODUTO, DIA e LOJA para
dar origem ao fato granular armazenado. Acontece que essa informação mais detalhada do que a
granularidade com que foi armazenada a tabela Fato está, por exemplo, num outro arquivo ou
ambiente diferente do DW/DM. Poderia ser, por exemplo, o próprio sistema transacional de
origem, caso houvesse compatibilidade de software entre os dois ambientes. O drill-through seria
essa operação que permitiria uma busca de informações além do nível de granularidade
existentes na estrutura dimensional. Nesse exemplo, você estaria acessando as NOTAS FISCAIS
que deram origem (por agregação) ao fato armazenado em cada linha da tabela Fato. É como se
fosse um drill-down, só que com a propriedade de se buscar o detalhe numa outra estrutura.
Existem três produtos que julgamos poderão desempenhar um papel importante nos próximos
anos, na aplicação dos conceitos de BI nos seus respectivos domínios que são:
· O BW (Business information Warehouse) da SAP tem alta chance de trilhar o caminho do
sucesso de seu produto irmão R/3, com quem se unirá formando a parelha ERP e BI que
deverá estar presente nas grandes empresas nesse milênio que se inicia. È um componente
opcional da nova arquitetura Mysap.com da SAP.
· O Oracle Express, produto oferecido como solução de BI, da Oracle, empresa dominante no
cenário de Banco de Dados e uma das líderes do segmento de Data Warehouse e Data
Marts.
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Dentre as novidades do mundo BI que certamente ganharão destaque nas passarelas da moda
do novo milênio, um produto surge com alta luminosidade. O BW – Business Information
Warehouse, da gigantesca SAP.
Virá na esteira do mega-sucesso do produto ERP-SAP R/3 presente hoje em oito dentre dez
grandes empresas de qualquer segmento de negócio. Tem como objetivo a disponibilização de
um ambiente separado do seu irmão mais famoso (R/3), e dedicado exclusivamente ao
tratamento de informações gerenciais, enquanto o outro (R/3) continua concentrado no ambiente
transacional. O BW da SAP certamente custará um preço à altura da fama e do sucesso do irmão
mais velho e terá, inclusive, certa independência de ambiente, de release e de liberação, embora
ambos estejam integrados pelos modelos comuns de negócios, vistos por óticas diferentes
(transacional e informacional). O BW já vem mais ou menos pré-cozido, com certo grau de
pré-configuração, modelos definidos, templates de relatórios já disponíveis, além de um grande
arsenal de procedimentos de coleta, tratamento e carga. Os quase 900 processos de negócio do
R/3 estão intimamente correlacionados com o modelo de BW. A versão 2.0 b já vem com
aproximadamente 450 modelos de relatórios, 100 esquemas estrela (star schema), 110 regras de
mapeamento entre os dados transacionais e dimensionais e centenas de definições de
metadados.
Business Explorer
Browser do Catálogo de Endereços
Relatórios e Relatórios e
análises padrão Ferramentas
análises via Excel
de terceiros
BAPI
Servidor BW OLE/DB
Controle do Processador OLAP
administrador OLAP
Gerente
de dados Infocubos
Gerente de
Catálogos metadados Staging ODS - Dados
operacionais
BAPI ALE
Extratores
Extrator de dados Extrator de dados
para ambientes para o ambiente
Não-R/3 Dados R/3
não SAP SAP
(terceiros)
Legados R/2
VSAM, Peoplesoft-HR R/3
SGBOR
Figura 40
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Existem basicamente dois mecanismos de extração de dados (Extratores): uma forma é para
dados armazenados no prórpio R/3, para os quais foi disponibilizado um conjunto de processos
ABAP dedicados à sua extração. Os dados serão capturados transparentemente nos diversos
módulos do SAP, desde os clássicos FI, CO, etc, até os pacotes acessórios mais recentes como
CRM, SCM, etc. Os processos de transferências são executados usando as duas formas básicas
de comunicação entre sistemas SAP:RFC, uma espécie de RPC do produto, e ALE (Application
Linking Enabling). Os dados intermediários são modelados na forma de elementos denominados
“estruturas de transferências”, que são montadas em função de especificações entradas através
do console de administração do BW.
A outra forma de abastecimento de dados é via extração de fontes não R/3. Para isso, existem já
disponíveis no mercado diversas soluções de terceiros, classificadas genericamente de ETC-
Extração Transformação e Carga. Para Bancos de Dados Oracle, a SAP oferece um mecanismo
de extração nativa.
De uma forma ou de outra essas estruturas são levadas ao módulo de staging (já dentro do
servidor BW) via BAPI (API’s do BW) pelas ferramentas de terceiros, ou via RFC ou ALE
(Application Linking Enabling), um middleware próprio do ambiente R/3, este, para os extratores
do R/3. Nesse módulo os dados são tratados segundo regras de transformação ou mapeamento
entre infocubos (a forma dimensional final dos dados) e infosources (formas intermediárias
usadas no processo de transferência e de comunicação). Essas regras também são definidas via
console do administrador. Neste ponto existem duas alternativas: os dados podem ser levados
para o ODS - Operacional Data Storage, na forma granular, ou para os Infocubos, na forma de
seletiva de agregados, onde são armazenados em estilo de esquema de estrela, dentro do SGBD
Relacional (ROLAP). Nesta estrutura, uma tabela Fato é circundada por várias tabelas
Dimensionais, ou no linguajar R/3, respectivamente, valores-chaves (key figures) e valores de
características (characteristics). Os dados podem ser agregados, segundo regras definidas,
permitindo valores aditivos (somados em todas as dimensões) ou semi-aditivos (não somadas em
certas dimensões). No ODS, as informações permanecem como dados em nível granular,
servindo não somente de apoio ao processo do Staging, mas também com um depósito de
informações mais detalhados, podendo inclusive ser acessadas por comandos OLAP, oriundos do
modelo Dimensional, como drill through.
É importante notar que os dados são levados na sua totalidade na primeira carga e depois, via
incremental, através de “log sniffing”, ou seja, captura dinâmica de alterações, via arquivos de log.
Os processos de busca podem ser automatizados e “schedulados” para que os processos de
captura, de transformação e carga (pelo staging) fiquem totalmente transparentes.
Do lado da vitrine, o componente Explorer, que objetiva os processos de análise e de produção de
relatórios, talvez seja a parte que mais evoluirá nos próximos releases. Nesse momento, o BW
oferece um repertório de relatórios pré-formados, ou relatórios pré-formatados, ou relatórios
dimensionais (na forma de cubos e fatias, “slices e dices”), além de possibilitar a manipulação de
dados via planilha Excel. Tudo isso enriquecido com um rico cardápio de funções bif (built-in
functions) para comparações, seqüência e manipulações financeiras. A evolução certamente virá
por oferecimento de alternativas de terceiros, muito característica em produtos de alta vendagem,
como o R/3, que já catalisa uma indústria paralela de soluções. Com o BW certamente não será
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diferente. O BW, no release 2.0b, permite uma solução alternativa para GIS, possibilitando a
apresentação de informações geo referenciadas associadas aos dados, num enriquecimento
significativo. A solução, por ora, somente permite o padrão ESRI. A publicação de informações
em páginas HTML também eleva o produto à classe Web, permitindo a sua utilização em
ambientes de Intranet.
Para completar o registro de todo o processo, existe o Repositório de Dados, que concentra as
informações sobre as informações (meta dados). Os metadados estão em dois níveis: nível de
negócio (definição, descrição e uso dos relatórios) e nível técnico (definições de extrações e
transformações de staging). O repositório é composto internamente por quatro catálogos, com
objetivos distintos:
· Infoobjetos: descreve os dados fatos e as dimensões, independentemente dos cubos que os
implementam.
· Infocubos: descrição das próprias estruturas dimensionais, ou seja dos cubos.
· Catálogo de relatórios: descrição da origem, das análises requeridas na produção dos
relatórios e da forma de display pretendida.
· Catálogo de infosource: descreve as fontes de dados, e as regras de transformação e de
mapeamento para a produção dos infocubos.
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O produto BW estende o esquema estrela (start esquema) tradicional, formado por tabelas Fato e
tabelas Dimensão, incorporando um conjunto de novas estruturas e regras, conforme a figura
abaixo.
Tabelas complementares de
Produto cada atributo de dimensão
Dimensões
obrigatórias
Tabela de dados
mestre
Fato
Tempo
SK-Dimensão-1
SK-Dimensão-2
SK-Dimensão-3
Tabela de Tabela de dados
Moeda SK-Dimensão-4 Loja surrogate key texto
SK-Dimensão-5
SK-Dimensão-6
Packet
Métricas Tabela de dados
de hierarquia
Cliente
Figura 41
1. Todo DM, ou Infocubo, no jargão BW, conterá obrigatoriamente três dimensões fixas, além
daquelas definidas para o aplicativo:
· dimensão tem - permitirá uma compulsória associação temporal com qualquer fato registrado
nas tabelas do projeto;
· dimensão moeda ou “currency” - permitirá que os valores registrados nas tabelas Fato,
quando de natureza monetária, possam ser trabalhados de forma localizada, com
possibilidade de conversões ou relatórios customizados;
· dimensão pacote ou “packet” - caracteriza uma estampa de tempo para todos os registros
carregados, permitindo assim um perfeito controle sobre a carga dos dados, eventualmente
possibilitando que cargas sejam desfeitas, sem a necessidade de se recarregar as tabelas
por completo.
3. As tabelas Dimensão serão compostas por atributos definidos em tempo de projeto, atributos
esses que serão representados por suas chaves surrogates. Neste particular, a tabela
Dimensão, fica totalmente independente de valores, contendo a SK da dimensão e as chaves
SK de seus atributos componentes. Cada dimensão poderá ter até 248 atributos
(características, no jargão BW). Como o número de dimensões é limitado a 13 (mais as três
dimensões obrigatórias, formam um total de 16), pode-se ter a impressão de certas limitações
numéricas no modelo. O que acontece, no entanto, é que, como as características (248) são
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4. Para cada atributo, existirá um conjunto complementar de tabelas que poderá ser usado para
enriquecer e conferir maior flexibilidade ao modelo. As tabelas, definidas para cada atributo
de dimensão são:
· Tabela de mapeamento de SK em valores dos atributos: nessa tabela, haverá o mapeamento
das respectivas chaves surrogates para os valores dos atributos, os quais são os elementos
de procura e filtro para a realização das pesquisas.
· Tabela de dados mestre: representa uma tabela opcional, em que os dados daquele atributo
poderão ser controlados, dentre outras formas, com relação a suas variações de valores ao
longo do tempo, como nas abordagens SCD (Slowly Changing Dimension), já discutidas
anteriormente. Isso permitirá que se saiba que certas faixas de valores para certos atributos
aconteceram em determinados períodos de tempo. Por exemplo, a peça XPTO, durante o
período de 1994 a 1996, foi classificada no grupo Z, e de 1996 a 2001 foi classificada no
grupo T. Uma mesma informação no arquivo mestre poderá ser compartilhada por vários
atributos habitando dimensões diferentes.
· Tabela de dados de texto: representa uma tabela, onde alguns textos associados aos
atributos da dimensão poderão ser armazenados, permitindo aspectos de localização e de
conversão de línguas.
· Tabela de dados de hierarquia: representa uma tabela que objetiva estabelecer mecanismos
para a definição de estruturas hierárquicas ou recursivas de certos dados de dimensão,
possibilitando a agregação de valores geográficos, etc. É um mecanismo semelhante ao
discutido anteriormente para o controle de entidade e dimensões recursivas.
Com essas extensões, o BW permite que se implemente modelos de esquema estrela,
contornando-se certas dificuldades de modelagem, com os relacionamentos M x N entre valores
de atributos e outras particularidades encontradas em projetos de DW/DM mais complexos. A
figura abaixo mostra um exemplo para a dimensão LOJA de um modelo Dimensional,
implementado no BW, com alguns de seus atributos e a complexa estrutura de suas tabelas
complementares.
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Tabela de dados
mestre de Cod-Loja
Cod-Loja01, Cod-LojaX
Cod-Loja02, Cod-LojaX
Cod-Loja03, Cod-LojaY
Cod-Loja04, Cod-LojaY
Tabela de dados de
hierarquia de Cod-Loja
Figura 42
q Oracle Express
A Oracle, depois de se consolidar no mercado de banco de dados, onde ocupa a posição líder em
vários segmentos, parte com força total em direção a duas frentes estratégicas, fundamentais na
arquitetura de qualquer empresa nesses anos iniciais do novo milênio: Internet e Business
Intelligence.
Com relação à Internet, a empresa fincou estratégias profundas, apostando integralmente no meio
Web como cenário de desenvolvimento de sistemas do futuro.
Adotou a linguagem Java como padrão básico para sua linha e desloca o seu poderoso SGBD
em direção a um papel de servidor de aplicações Java, onde interfaces JDBC, JSQL e JVM
estarão cada vez mais presentes no cerne do Gerenciador de Banco de Dados.
Para o lado de BI, a Oracle, além do seu SGBD com fortes características para DW/DM, também
centra sua bateria no produto Oracle Express, adquirido em 1995 da IRI (Information Resource
Inc.). O produto que fora desenvolvido originalmente no MIT (Massachussets Institute of
Tecnology), nos anos 70, para modelagem de dados de mercado, teve a sua primeira versão para
o ambiente mainframe, rodando em VM/CMS.
Na realidade, o Express havia se transformado numa família de produtos, que acabaram
rebatizados. Agora existem o Oracle Express Server, que é o carro-chefe e desempenha o papel
do servidor de Banco de Dados multidimensional, o Oracle Personal Express, espécie de versão
DOLAP, que executa na estação cliente, além de pacotes verticais como Oracle Financial
Analyze, Oracle Analyze e Oracle Express Objetcs.
O produto vem, ao longo desse período, passando por atualizações, mas mantém a sua essência
centrada no perfil de servidor para análises multidimensionais. Como um MOLAP, o Oracle
Express armazena os seus dados como uma planilha multidimensional, com aspectos de
otimização de espaços para valores esparsos, estratégias especiais de indexação, numa forma
diferente da encontrada nos gerenciadores relacionais, onde as linhas são armazenadas com as
suas chaves adjacentes aos dados.
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Oracle
MOLAP Express
Dados multidimensionais
Browser
Express Web Plublisher
Express Objects
Express Analyser Oracle
ROLAP
Express Oracle 8 DW/DM
Dados relacionais
Ferramenta Oracle
Cache de dados
multidimensionais
HOLAP Oracle
Ferramenta terceiros Express Oracle 8 DW/DM
Dados relacionais
Agregados/cubos
dados multidimensionais
DOLAP
Figura 43
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A grande novidade no mundo OLAP é o produto SQL-Server 2000 – Analisys Services. Acoplado
ao produto SQL-Server/2000 da Microsoft, a parte OLAP Services (codinome Platô), agora
rebatizada Analysis Services, custará quase nada, se comparada com os produtos de serviços
OLAP mais tradicionais. Faz parte da estratégia de popularização da tecnologia OLAP que a
Microsoft pretende estabelecer, levando à sua comunidade de usuários SQL-Server essa nova
alternativa de análise de informações negociais. Comprado da empresa israelense Panorama
Software, o MS-OLAP, como chamaremos, é dividido em cinco componentes básicos, conforme
mostrado na figura abaixo.
Cliente
Produtos Análise via Excel 2000/ Ferramentas Ferramentas Dados-locais
CMP MS-Office 2000 de bussiness Datamining
Office 2003
Interface
OLE/ DB
Interface Dado-WD
CVS/ DB
OLAP
Extratores
DTS - Dados
OLE/ ODBC/ DCM Trasnformados
Serviços Dados SQL
Outras fontes
Sistemas Server
Ligados
DTS Packages
Figura 44
Temos:
· Componente da parte cliente, denominado PivotTable Service, que pode ser conectado via
Excel, Office 2000 ou ferramentas de terceiros.
· Métodos para acessos aos dados, baseado no padrão OLE/DB-OLAP.
· Máquina para serviços e armazenamento OLAP.
· Gerenciador OLAP.
· DTS – Data Transformation Service.
u Camada Cliente
A parte cliente contém os componentes que fazem interfaces com o usuário e pode ser a própria
planilha excel 2000 ou produtos de terceiros. Aqui cabem produtos que sejam compatíveis com o
padrão de API OLE/DB para OLAP, ou com ADO-MD (ActiveX Data Objects, especiais para
tratamento multidimensional), que são mapeados nessas APIs.
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MOLAP MS Analysis
Services
Dados multidimensionais
Fatos e agregados
Browser
OLE/DB
OLAP
ADO-MD
HOLAP MS Analysis SQL Server
Ferramenta terceiros Services 7.0/2000 DW/DM
Dados relacionais
Agregados/cubos
dados multidimensionais
DOLAP
Figura 45
u Camada Servidora
Na parte servidora, fica a máquina (engine) de serviços OLAP. Esse componente se incumbe de
receber as requisições e realizar os devidos acessos e tratamentos. Os dados podem ser
modelados na forma de esquema estrela (start schema) ou na forma de esquema flocos de neve
(snowflakes), no plano de projeto, e poderão ser armazenados em estruturas nas formas
descritas a seguir:
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1. ROLAP: onde normalmente ficam as tabelas Fatos e as Dimensões, no nível granular. Nesse
caso, estarão sendo usados os recursos do SQL Server 2000 para armazenar os dados
granulares e os agregados. Oferecem as seguintes características:
· usam a estrutura formada do SGBDR, com todos os seus conhecimentos e procedimentos já
testados e em operação. Por exemplo, você pode usar a linguagem Transact SQL para
acessar os dados granulares ou agregados;
· os dados serão acessados e tratados pelo OLAP-Services;
· os dados não estão redundantes, pois habitam a estrutura relacional do DW/DM.
Categoria Produto
Cliente
Cubos físicos
Servidores
Figura 46
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O servidor OLAP oferece uma camada de inteligência dedicada à definição da melhor estratégia
de agregação. Algumas características importantes desse componente são:
· a possibilidade de se particionar um cubo lógico (tabela Fato rodeada de tabelas Dimensão)
em vários cubos físicos, distribuídos em servidores independentes, conforme a figura acima;
· cubos virtuais, ou seja, uma espécie de view multidimensional, onde um cubo, dito virtual,
pode ser formado pela junção de vários outros cubos (lógicos ou virtuais), desde que tenham
uma dimensão em comum (compartilhada) que realizará o papel de “join” entre elas. A figura
abaixo ilustra o conceito.
Cubo virtual
View dimensional
Cubos lógicos
Cliente Cliente
Figura 47
O OLAP Manager é o componente que permite a gerência do ambiente OLAP. Tem interfaces
para comandos de criação de tabelas; análise e definição de agregados com algoritimos
inteligentes, que buscam um equilíbrio entre a disponibilização imediata de dados sumariados e a
perigosa explosão combinatória das possíveis dimensões, com demandas gigantescas de
armazenamento; entre outros.
Do ponto de vista de administração do ambiente, o OLAP Manager trabalha com o protocolo
DSO-Decision Support Objects, que pode ser usado para desenvolvimento de funções internas ou
por produtos de terceiros. Com essas interfaces torna-se possível o acesso ao ambiente do OLAP
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u Camada de Retaguarda
Na parte de retarguarda, o MS-SQ Server 2000 oferece o DTS- Data Transformation Services,
que permite a realização dos procedimentos de ETC – Extração, Transformação e Carga de
Dados. O DTS baseia-se em componentes Dcom, podendo acessar qualquer fonte de dados, via
olé/db, realizar os passos de manipulação e transformação, e gravar o resultado em outra fonte
compatível com OLE/DB. A manipulação pode ser efetuada por steps (passos), que são unidades
de trabalho, agrupados em pacotes, que podem ser automatizados e ter o seu fluxo controlado,
por condicionantes e desvios. Num passo, pode-se executar em comando SQL, um script em
Java, Perl ou VB, um programa externo ou recuperar e executar um outro pacote de ações, dentre
elas o envio de uma mensagem, via e-mail.
A Microsoft, com a disponibilização do OLAP-Services, embutido no próprio SQL Server 2000,
abre um espaço importante para popularização do conceito OLAP, até agora restrito a produtos
mais especializados e normalmente caros. A Microsoft oferece como um adendo do SGBD no seu
release, e permite, assim, que muitos usuários desse segmento de produto (SQL-Server) possam
iniciar-se na manipulação de dados, agora revestidos com conceitos de multidimensionalidade e,
o que é melhor, através de ferramentas já conhecidas como Excel, planilha dominante no mundo
dos desktops. O produto, em si, está classificado em nível 2, segundo uma pesquisa da SPG –
Software Productivity Group, que estabelece quatro níveis de produtos OLAP. Os de nível 1 são
primários, com somente acesso aos dados. No nível 2, os produtos são de sofisticação mediana,
com possibilidade de acesso e sumariação. No nível 3, os produtos são mais maduros, com
análises específicas de negócios, e o nível 4 representa produtos mais sofisticados, com
especilaização como Mining.
Já no release 2000, o produto Analysys Services oferece melhorias onde se destacam a maior
flexibilidade de estruturas, mais facilidade nas construções de modelos, maiores limites na
definição das dimensões, melhor gerência de segurança, além da possibilidade de uso de
ferramentas de Data Mining, com dois algoritmos básicos: Árvore de Decisão e Agregação. As
ferramentas de Data Mining foram desenvolvidas pela equipe da Panorama, empresa israelense,
que fora comprada pela MS para a incorporação do OLAP Services no realese 7. Portanto, se a
força do MS-OLAP não está propriamente na sua capacidade como servidor OLAP de altíssima
voltagem, que digamos, é média/alta, ela reside exatamente em oferecer, por custos baixos, uma
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ferramenta que pode atender muito bem uma faixa de usuários não tão exigentes, que por sinal é
muito grande. Além disso, o produto é fortemente integrado com o resto da família, o que facilita a
sua implementação e operação.
Para a Microsoft, o produto representa a possível cristalização do padrão OLE/DB para OLAP,
deixando na poeira o seu concorrente direto (MDAPI do conselho OLAP). Além disso, embora
com um produto inferior ao da Oracle, a MS pelo menos desembarca nesse segmento de
mercado, onde sempre foi ausente, e dispara uma espécie de alarme (ainda amarelo, diga-se de
passagem) entre os “players” tradicionais desse segmento. Mas não se iluda: o mundo OLAP não
será mais o mesmo com a presença da Microsoft nesse terreno.
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Exercício - Aula 01
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Exercício - Aula 02
3. Quais são os papéis que os Sistemas de Informação podem assumir dentro da empresa?
Explique.
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Exercício - Aula 03
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Exercício - Aula 04
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Exercício - Aula 05
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Exercício - Aula 06
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Exercício - Aula 07
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Exercício - Aula 08
5. Qual o conjunto de características, normalmente utilizadas para verificar a qualidade dos dados e
que indica o nível de qualidade no Data Warehouse ?
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Exercício - Aula 09
3. Uma visão em camadas podem ser usada na descrição de uma visão conceitual, esta visão de
composta por que camadas?
5. Quais as vantagens de se utilizar o modelo centralizado para uma estrutura física de um Data
Warehouse?
6. Em que consiste utilizar uma estrutura física de um Data Warehouse de forma distribuída ?
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Exercício - Aula 10
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Exercício - Aula 11
5. O que é um valor Aditivo, Semi-Aditivo e Não-Aditivo definido nas métricas das tabelas fatos ?
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Exercício - Aula 12
2. Quais motivos levam a crer que o Data Mining se torna uma das ferramentas principais para um
Sistema de Apoio à Decisão ?
6. Quais das alternativas abaixo, estão relacionadas com a fase de preparação em um processo de
um Data Mining? (Escolha Duas)
a) Realizar uma limpeza nos dados.
b) Carregar o Banco de Dados para o processo de Mining.
c) Criar Modelos de Data Mining.
d) Selecionar dados para treinar o modelo.
8. Quais as técnicas utilizadas para o processo de garimpagem ? Descreva cada técnica de forma
resumida.
9. Qual técnica é utilizada para ,por exemplos, comparações entre produtos selecionados por
transação ?
a) Associação
b) Padrões Sequenciais
c) Classificação
d) Agregação
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Exercício - Aula 13
8. O que é o ForeCasting ?
10. Quais são as outras técnicas que são utilizadas por fornecedores de solução e que dão suporte a
um conjunto de operações que diferem entre si pelo tipo de problema que são capazes de
resolver?
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Exercício - Aula 14
1. Baseado em uma metodologia denominada CRISP-DM, quais são as seis fases utilizadas por
esta metodologia?
5. Quais as alternativas abaixo fazem parte da construção dos dados durante a fase de preparação
de dados ? (Escolha Duas)
a) Verifique a disponibilidade de mecanismos de construção com a lista de ferramentas sugeridas
para o projeto
b) Verifique os atributos derivados que são construídos a partir de um ou mais atributos
existentes no mesmo registro.
c) Selecione os dados, para conhecer quais os dados que serão usados para análise
d) Aumentar a qualidade dos dados para o nível requerido pelas técnicas de análise
6. O que envolve a fase de modelagem? Que passos utilizamos durante esta fase ?
7. Durante a fase de avaliação podemos efetuar uma revisão dos processos, como devemos
proceder para que esta revisão seja bem sucedida?
9. Qual a fase que deve ser considerada em um projeto como 80% do trabalho.
10. Qual foi maior obstáculo para a divulgação das técnicas utilizadas por um Data Mining, e por que?
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Exercício - Aula 15
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Exercício - Aula 16
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Exercício - Aula 17
9. Quais os passos abaixo que não fazem parte de um projeto de Inteligência Competitiva em uma
organização ? (Escolha Duas)
a) Defina os temas de interesse.
b) Defina estratégia de coleta de informações.
c) Identifique todas as fontes de informação não pertinentes.
d) Crie um material básico referente a uma prévia pesquisa.
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Exercício - Aula 18
5. Quais os produtos existentes no mercado que são julgados como produtos de ótimo desempenho
para aplicação de conceitos de BI ?
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Exercício - Aula 19
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Exercício - Aula 20
3. A camada Servidora fica responsável pelos serviços OLAP e podem ser modelados na forma de
esquema estrela ou na forma de esquema em flocos e ambos poderão utilizar alguma estrutura
de armazenamento. Quais estruturas estão disponíveis ?
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