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TÍTULO I
DA ENTIDADE E SEUS FINAIS CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA E DURAÇÃO
Art. 1°- A Liga Ibicaraiense de Futebol, neste Estatuto denominada simplesmente "Liga", fundada
em 28 de outubro de 1973 é uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter
desportivo, com personalidade jurídica e patrimônio distinto do de seus filiados, com sede e Foro no
Município de Ibicaraí, Estado da Bahia.
Art. 2°- A. Liga terá total autonomia administrativa quanto à sua organização e funcionamento,
consoante os termos do art. 217, inciso I, da Constituição Federal ora vigente.
Art. 3°- A Liga será regida por este Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis, não
exerce função delegada do poder público e terá duração indeterminada.
Art. 4°- A Liga será representante ativa e passivamente, judicial e extra judicialmente, por seu
presidente.
CAPITULO II
DAS INSÍGNIAS
I- A Bandeira;
II- O Escudo
III- Os Uniformes;
§ 3°- Os uniformes já consagrados pelo uso terão as mesmas cores existentes na bandeira, conterão
o escudo nas camisas, podendo variar em modelos aprovados pela diretoria, tanto para primeiro
como para o segundo uniforme.
CAPÍTULO III
DA FINALIDADE
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO, DOS PODERES INTERNOS E DAS ELEIÇÕES
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 7°- A Liga é constituída pelas entidades de prática do desporto, suas filiadas, em qualquer
modalidade ou outras que venham solicitar sua admissão mediante pedido por escrito e assinado por
seu presidente.
Art. 8°- As entidades de prática do desporto (clubes), para se filiarem à Liga, deverão ter:
Art. 10°- Qualquer membro dos poderes internos da Liga poderá licenciar-se ao cargo até por 60
(sessenta) dias, caso necessário.
Art. 11°- A Liga não reconhecerá como válidas as disposições organizacionais funcionais de
qualquer dos seus filiados, quando conflitantes com este Estatuto ou quaisquer normas desportivas.
CAPÍTULO II
DOS PODERES INTERNOS
a) Assembléia Geral;
b) Junta de justiça desportiva;
c) Conselho fiscal;
d) Presidência;
e) Diretoria.
Parágrafo único- Poderão ser instituídos, assessorias e departamentos, como órgãos de cooperação
nas atividades dos poderes internos, pelo presidente da Liga, caso necessário.
SEÇÁO I
DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 13°- A assembléia geral é o poder máximo da Liga, constituídas das unidades de prática de
desportos filiadas à Liga e reunir-se-à ordinária ou extraordinariamente com a presença da maioria
absoluta de seus membros (metade mais um).
I – Ordinariamente
II - Extraordinariamente,
§ 1°- Nas reuniões de caráter ordinário, a assembléia geral será extraordinário, a assembléia geral
será convocada pelo Presidente da Liga. Nas reuniões de caráter extraordinário, a assembléia geral
será convocada pelo Presidente da Liga, ou por 2/3 (dois terços) dos seus componentes, ou pelo
Presidente do conselho fiscal representando-o ou não.
§ 2°- Na assembléia geral será obedecido o sistema do voto unitário na representação dos filiados.
§ 3°- A posse dos membros eleitos poderá ocorrer após a proclamação dos resultados ou em
solenidade marcada para até 10 (dez) dias depois do pleito, no máximo.
Art. 15°- As decisões da assembléia geral serão tomadas pela maioria absoluta dos membros
presentes, em primeira convocação, ou qualquer número em segunda convocação, meia-hora
depois, exceto para dissolução da Liga e destinação do seu patrimônio quando o "quorum" exigido é
de 213 (dois terços) dos seus componentes.
Art. 16°- O clube, filiado à Liga, que deixou de disputar o certame do ano anterior ou não estiver
quite nos seus compromissos para com a entidade, não terá direito a voto, readquirindo-o numa
outra qualquer competição (torneio ou campeonato) e quitar o seu débito.
Art. 17°- A Assembléia Geral será convocada através de edital publicado no mural de avisos da
sede da Liga e cópia enviada, com protocolo, aos clubes filiados, com antecedência mínima de 08
(oito) dias.
Art. 18°- A Assembléia geral, nas suas reuniões de qualquer natureza, será presidida pelo Presidente
da Liga, exceto naquelas para julgamento de suas contas de gestão quando, após sua instalação, será
presidida pelo Presidente do Clube filiado mais antigo em inscrição.
SEÇÃO II
DA JUNTA DE JUSTIÇA DESPORTIVA
Art. 20°- A Junta de Justiça Desportiva - JJD, será composta de 07 (sete) auditores efetivos,
escolhidos entre brasileiros de moral ilibada, indicados como determina o art. 55, da Lei n°
9.615198, para um mandato de 02 (dois) anos.
§ 10- Na sua primeira reunião, os auditores escolherão o seu presidente e seu vice-presidente, para
um mandato de 01 (um) ano.
§ 2°- Junto à Junta de Justiça Desportiva - JJD, funcionará 01 (um) procurador efetivo e 01 (um)
procurador substituto, nomeados pelo presidente da Liga.
§ 3°- Junto à JJD, funcionará um(a) secretário(a) nomeado(a) por seu presidente.
SEÇÃO III
DO CONSELHO FISCAL
Art. 21º- O Conselho Fiscal, poder de fiscalização da administração financeira da Liga, compõe-se
de 03 (três) membros efetivos, 02 (dois) membros substitutos, eleitos pela assembléia geral para um
mandato de 02 (dois) anos, funcionando com a presença da maioria absoluta de seus membros
efetivos e na sua primeira reunião elegerá o seu presidente e o seu secretário para um mandato de 01
(um) ano.
Art. 22°- Compete ao Conselho Fiscal, além das atribuições definidas em lei:
SEÇÃO IV
DA PRESIDÊNCIA
a) Presidente;
b) 1 ° Vice-Presidente;
c) 2° Vice-Presidente.
Parágrafo único- A Presidência será eleita pela assembléia geral para um mandato de 02 (dois) anos.
Art. 24°- Além das atribuições previstas neste estatuto e leis específicas, compete ao Presidente:
a) Cumprir e fazer cumprir este estatuto e leis desportivas e atos e resoluções de hierarquia superior;
b) Representar judicial e extra-judicialmente a Liga;
c) Nomear, dispensar e punir seus diretores, os titulares dos serviços auxiliares, os chefes dos
departamentos e os empregados da entidade;
d) Assinar o expediente e respectivamente, a correspondência da Liga quando dirigida aos poderes e
órgão da hierarquia superior podendo delegar competência ao diretor do departamento
administrativo para subscrever outros papéis de expediente;
e) Movimentar com o diretor do departamento de finanças, contas bancárias, visar ordens de
pagamento, documentos financeiros ou contábeis;
f) Fiscalizar as competições patrocinadas pela Liga;
g) Conceder registro, inscrição e transferência de atletas na forma da lei;
h) Conceder licença aos clubes para a realização de competições amistosas;
i) Exercer qualquer outra atribuição necessária ao exercício de
coordenação e supervisão que lhe incumba;
j) Elaborar o regimento de custas para aprovação da diretoria;
k) Conceder permanente à diretoria dos clubes filiados;
l) Convocar os poderes e órgãos internos;
m) Nomear e dispensar comissões, assessores e subdiretores para cada departamento, sem direito à
voto;
n) Submeter à diretoria 60 (sessenta) dias, pelo menos, antes do encerramento de cada exercício, a
proposta de orçamento a vigorar no exercício seguinte;
o) Elogiar, premiar, contratar, rescindir contratos, conceder férias, abrir inquéritos, instaurar
processos, aplicar penas administrativas e outras "ad referendum" da JJD ou da assembléia geral,
conforme o caso, admitir e demitir empregados, exonerar, dispensar, destituir, licenciar, designar,
diplomar e licenciar-se do cargo, transigir, assinar ou cancelar moratória e anistiar;
p) Definir atribuições para os diretores dos diversos departamentos;
q) Apresentar anualmente à assembléia geral, convocada especialmente
para esse fim, no relatório circunstanciado de sua administração no
exercício anterior, parecer do conselho fiscal;
r) Abrir crédito adicional, mediante parecer do conselho fiscal;
s) Autorizar a publicidade dos atos ordinários dos poderes e órgãos;
t) Providenciar a guarda e conservação dos bens imóveis da Liga;
u) Presidir as reuniões da diretoria com direito a voto, inclusive o de
qualidade nos nossos casos de empate;
v) Expedir aviso às filiadas, observadas as normas deste estatuto e a
competência dos demais poderes da entidade;
w) Praticar quaisquer atos excluídos da sua competência explícita,
mediante delegação de poderes da assembléia geral.
Art. 25°- Ao Presidente é assegurado o direito de palavra na assembléia Geral, quando estiver em
pauta qualquer ato seu ou da diretoria.
Art. 26°- Somente o Presidente da Liga poderá ceder ocasional ou transitoriamente, propriedade da
entidade.
SEÇÃO V
DA DIRETORIA
Art. 30°- Os membros da diretoria não respondem pessoalmente pélas obrigações que contraírem
em nome da Liga, na prática do ato regular de sua gestão, más assumem essa responsabilidade pelos
prejuízos que causarem por infração a este estatuto e às Leis.
Art. 31°- A diretoria reunir-se-á mensalmente, na primeira quinzena (primeira segunda-feira), com
maioria absoluta dos seus membros, sendo obrigatória a presença da presidência, e suas decisões
serão tomadas pela maioria absoluta dos membros presentes na sessão.
§ 10- Vagando-se os cargos da presidência, assumirá a direção da Liga o presidente do clube mais
antigo em filiação na entidade, convocando a eleição na forma definida no "CAPUT" deste artigo.
§ 2°- Em caso de substituição não haverá prejuízo nas atividades do departamento ocupado pelo
membro substituto.
§ 3°- Se a Diretoria não se reunir, conforme o disposto no anterior artigo 31, qualquer órgão da Liga
poderá convoca-Ia para regularização dos serviços de sua competência.
Art. 34°- As deliberações da diretoria serão documentadas em atas, com as assinaturas dos diretores
presentes à sessão, cumprindo ao diretor do departamento administrativo subscreve-Ia.
i
Art 35°- Os assessores da presidência, os chefes de serviços e os subdiretores poderão participar das
reuniões da diretoria, quando convocados pelo presidente, com direito a voz.
SUB-SEÇÃO II
DO DEPARTAMENTO FINANCEIRO
Art. 38°- O Departamento Financeiro se compõe das seções de tesouraria, contabilidade e outras
atribuições definidas no seu regimento interno.
SUB-SEÇÃO III
DO DEPARTAMENTO JURÍDICO
SUB-SEÇÃO IV
DO DEPARTAMENTO SOCIAL E DE PATRIMÔNIO
Art. 40°- Ao Departamento Social e de Patrimônio compete a promoção dos eventos de cunho
social, cuidar para o bom funcionamento e atendimento da Liga aos seus filiados ou não, tombar
todo o patrimônio da Liga e Zelar pela sua conservação, além de outros encargos definidos no seu
regimento interno.
SUB-SEÇÃO V
DO DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES PÚBLICAS
Art. 41°- Ao Departamento de Relações Públicas compete a divulgação de notícias concernentes à
Liga, execução das providências relativas a transporte, recepção, instalação, permanência de
delegações e outras atribuições dispostas no seu regimento interno.
SUB-SEÇÃO VI
DO DEPARTAMENTO DE ÁRBITROS
SUB-SEÇÃO VII
DO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL
SUB-SEÇÃO VIII
DO DEPARTAMENTO DE REGISTRO E TRANSFERÊNCIAS
CAPÍTULO II
DAS ELEIÇÕES
Art. 45°- As eleições para os poderes internos da Liga serão realizadas em escrutínio secreto,
procedendo-se, em caso de empate, a um segundo escrutínio, entre os colocados em primeiro lugar.
Se após um novo escrutínio, verificar-se outro empate, será considerado eleito, entre os candidatos
que empatarem, prevalecendo, em ordem sucessiva a condição de quem:
Art. 47°- As eleições para os poderes internos da entidade, processar-se-ão no sistema de voto
unitário, em assembléia geral ordinária, mediante convocação por edital, na forma disposta no
anterior artigo 17, c/c artigo 22, seus incisos e s/parágrafo único, da Lei n° 9.615/98 e artigo 24, do
Decreto n° 2.574/94, seus incisos e s/ parágrafo único.
§ 2°- A votação é secreta, porém quando houver chapa única, a eleição poderá ser feita por
aclamação;
§ 3°- As chapas dos candidatos serão inscritas até 24 (vinte e quatro) horas antes da data das
eleições.
TÍTULO VI
DOS FILIADOS
Art. 48°- Poderão filiar-se à Liga qualquer entidade praticante do desporto (clubes) que atenda os
requisitos exigidos no antecedente artigo 8° e demais normas específicas em vigor, a saber:
§ 1°- Os estatutos dos filiados não poderão conter dispositivos que contrariem este diploma legal
nem normas vigente.
§ 2°- Será desfiliada a entidade de prática do desporto (clube), por ato da diretoria da Liga, "AD
REFERENDUM" da assembléia geral, que deixar de atender as exigências do anterior artigo 8° c/c
estes, suas alíneas e seus parágrafos.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS
a) Cumprir e exigir de seus associados o cumprimento das Leis, códigos, regulamentos, resoluções
e estatutos desportivos;
b) Remeter à Liga, para fins de direito, seu estatuto;
c) Apresentar anualmente relatório de suas atividades;
d) Requerer licença para se ausentar do município, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias e
autorização para participar de competições amistosas:
e) Participar anualmente, de todas as programações esportivas de sua classe e categoria;
f) Pagar, no prazo máximo de 03 (três) dias, as multas que lhe forem impostas e as taxas de
contribuição, sob pena de suspensão dos seus direitos, ressalvada a competência da justiça
desportiva;
g) Ceder à Liga sua praça de esporte e seus atletas e funcionários, quando convocados, assim como
reservar para as autoridades desportivas lugares especiais em suas dependências;
h) Registrar seus atletas na forma da Lei e prestar quaisquer informações aos poderes desportivos.
§ 10- As Associações filiadas são obrigadas a remeter anualmente o relatório de suas atividades,
como balanço global do exercício anterior, acompanhado do demonstrativo da conta de resultados,
e registro dos resultados das contas orçamentárias, financeiras e patrimoniais.
§ 2°- O modo de inscrição para os diversos certames promovidos pela Liga, será estabelecido pela
diretoria da entidade.
Art. 51°- As entidades de prática do desporto (clube) filiadas à Liga, apesar da permissão concedida
pela Legislação Brasileira, devem abster-se de postular junto ao poder judiciário, acatando,
consequentemente, as decisões da justiça desportiva, na forma disposta no art. 217, § 10, da
Constituição Federal em vigor.
TÍTULO IV
DO REGIME ECONÔMICO E FINANCEIRO
CAPITULO I
DO EXERCÍCIO FINANCEIRO
Art. 52°- O exercício financeiro coincidirá com o ano civil e compreenderá, fundamentalmente, a
execução do orçamento.
Parágrafo único- O Orçamento será uno e incluirá todas as receitas e despesas sujeitas a rubricas e
dotações específicas na forma dos artigos seguintes.
SEÇÃO I
DA RECEITA
SEÇÃO II
DA DESPESA
CAPÍTULO II
DO PATRIMÔNIO
CAPÍTULO III
DAS NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 57°- As infrações às normas específicas em vigor, sem prejuízo das sanções de competência da
justiça desportiva serão punidas administrativamente, como a seguir:
a) Advertência por escrito;
b) Multa;
c) Perda de pontos ganhos;
d) Suspensão por prazo ou de competição;
e) Desfiliação.
Art. 58°- Qualquer membro de qualquer poder interno das entidades que faltar a 03 (três) reuniões
consecutivas ou a 05 (cinco) alternadas, perderá o mandato automaticamente.
Art. 59°- A entidade não responde pelas obrigações contraídas por seus filiados, a qualquer título.
Art. 60°- Este estatuto poderá ser reformado, no todo ou em parte, após 01 (um) ano de sua
vigência.
Art. 61°- É inelegível pelo prazo de 10 (dez) anos, o membro eleito ou nomeado, de qualquer poder
interno, que renunciar ao cargo, ou se for comprovado, em inquérito pela própria assembléia geral,
com as garantias de ampla defesa, que seu ato causou danos à entidade, assim como quem provocar,
por dolo ou culpa, intervenção pelos órgãos competentes.
Art. 62°- Este estatuto foi reformado em assembléia geral realizada no dia 20 de dezembro de 2001,
na sede da entidade, sendo aprovado pelas entidades de prática desportiva filiadas, e entrará em
vigor após sua averbação no competente cartório de registro.
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