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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ANGÉLICA CARDOSO
ANGÉLICA PRISCILA
MICHELLE PATRICIA

Especiação

CAMPINA GRANDE – PB
Março-2011

Questões
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1. A especiação nas plantas freqüentemente difere daquela em animais; a


especiação por poliploidia é muito mais comum e a incompatibilidade entre
espécies próximas de plantas tem, geralmente, uma base cromossômica ao invés de
gênica. Discuta por que essas diferenças existem.

O cruzamento entre duas espécies aparentadas produz uma nova espécie híbrida.
Sendo, este tipo de especiação mais comum em plantas, porque freqüentemente dobram
o número de cromossomos, formando poliplóides. Em muitos casos, as espécies
emergem pela evolução gradual de barreiras que evitam a troca de genes. Muitas das
diferenças entre espécies são devidas a apenas um ou dois genes. Em alguns casos, é
provável que uma única mutação gênica cause a perda de uma característica que
originalmente evoluiu por meio de alterações em vários genes.

2. Entre os ciclídeos africanos existem bem menos espécies de Tilapia, que são
peixes ecologicamente generalizados, do que outras formas como Haplochromis,
que tendem a ser mais especializadas. Como se pode determinar se a disparidade
na riqueza em espécies é causada por uma diferença na taxa de especiação ou por
exclusão competitiva entre espécies ecologicamente similares?

O processo de divergência é continuo até um certo ponto. Por meio de análise


eletroforética, verifica-se que a ‘distancia genética’ entre espécies muito próximas é
considerável, entretanto esta pode ser pequena em algumas espécies isoladas
reprodutivamente. Assim, é pouco provável que diferenças nos locos gênicos afete a
evolução do isolamento reprodutivo. A segregação de diferentes fenótipos entre a
progênie geralmente demonstra que a diferença em cada caráter morfologicamente é
determinada por alguns ou muitos genes, que com freqüência tem efeito aditivo maior
ou menor sobre o fenótipo.

7. Stanley (1979) forneceu algumas evidencias de que taxas de evolução


morfológica a longo prazo foram maiores em táxons que são ricos em espécies do
que nos que sempre apresentaram poucas espécies. Que hipótese poderia explicar
tal padrão?

Evidencias de que espécies próximas diferem, com freqüência, em rearranjos


cromossômicos que somente podem ser fixados pela deriva genética em populações
pequenas sugerem que o pequeno tamanho populacional tem influencia (Coyne 1983b,
Lande 1984). Tanto o modo de reprodução quanto a ecologia das espécies parecem
afetar as taxas de especiação. A alta diversidade em espécies, sugere que estas
ecologicamente especializadas são particularmente tendentes á especiação. É provável
que tais espécies sejam sensíveis a pequenas variações locais no ambiente e, deste
modo, divirjam rapidamente. Também é possível, entretanto, que a diversidade em
espécies seja alta nesses grupos porque sua especialização reduz a competição
interespecífica.

9.

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