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Redução de Custos em

Telecomunicações

AFONSO TAVARES
PROJECT MANAGER & BUSINESS
CONSULTANT
(C) 2009
INTRODUÇÃO
Abordagens

 Tradicional
 Auditoria a facturação

 Tecnologia

 Hoje
 Plano cross-technology

 Procurement <> SLA

 Orientação Cost + Business


Focos de análise

 Gestão telecom end-to-end: procurement,


monitorização, facturas, follow-up
 Alternativas tecnológicas; consequências longo
termo
 Revisão de opções outsourcing: operadores e
outros fornecedores

Potencial
benefício:
4-35%
Custos

 Drivers Organizacionais  Drivers de Serviço


 Preços acima de mercado  Baixo incentivo por gestão
 Excesso de capacidade de custos
 Erros de billing  Penalizações pesadas por
 Tecnologia sub-óptima interrupções de serviço

Resultado:
Atitude ‘funciona – não mexe!”
Utilizadores - esperam 100% disponibilidade - intolerância a
perturbações
Reduzir custos em telecomunicações

 Reduzir utilização – menos chamadas, menos


ramais, etc
 Outsourcing da gestão das telecomunicações*
 Fornecedores menos dispendiosos
 Reestruturar contratos/acordos com fornecedores
 Monitorizar e corrigir erros de facturação*
 Tecnologia mais eficiente/mais económica
 Incrementar segurança – evitar fraudes
Tendências de suporte

 Importância estratégica das comunicações


 Internet como força dominante nas
telecomunicações
 Novas tecnologias – serviços wireless
 Níveis de standardização e complexidade (C/F)
 Mercado flui de radical para conservador
 Coexistência de tecnologias (antigas/novas)
 Tecnologias antigas operativas permanecerão
durante décadas
 Maturidade dos modelos de outsourcing
Tendências de outsourcing

 Pagamento e auditoria a facturas


 Relatórios de consumos
 Implementação de projectos
 Elaboração RFPs
Operadora
Cliente
 Procurement, monitorização e
(des)activação de serviços
 Renegociação de contratos Fornecedor
outsourcing
Custos dífíceis de gerir

 Facturas longas e complexas – dífícil leitura e não


electrónicas
 Informação de formatos não uniformes
 Relacionamento de dados – tempo consumido, etc
 Necessidades futuras difíceis de prever – ramais,
PA’s
 Falta de especialistas internos nas tecnologias mais
recentes
Custos dífíceis de gerir (2)

 Receio da mudança tecnológica


 Regulação de mercados ainda complexa
 Integração voz-dados-imagem
 desarticulação de formas de cobrança: per mês; per minuto;
flatrates; pacotes; etc
 Envolvente de mercado dinâmica: tecnologias,
operadoras, produtos, preços
Vantagens de outsourcing

Problema/Necessidade Outsourcing Valor para cliente


Despesas adhoc em Tracking de despesas a todos Poupanças por gestão e
serviços/equipamento os níveis; controlo controlo apertados a diversos os
centralizado de encomendas níveis

Bill-back a clientes Seguimento de custos ao Processos Bill-back fáceis;


nível do empregado de cada Poupanças por processos
cliente precisos e bem controlados

Falta de informação Fontes estruturadas e Poupança de tempo nas


centralizada sobre recursos centralizadas com contactos, procuras de informação de
de telecomunicações notícias, informação telecomunicações

Soluções desadequadas aos Monitorização online e web Soluções standard/


padrões de consumo based de soluções; RFQs costumizadas ao melhor preço;
automáticos actualização de informação
dinâmica
Vantagens de outsourcing (2)

Problema/Necessidade Outsourcing Valor para cliente


Visibilidade de gastos; Agregação de facturação Clareza nos gastos; volumes
difícil comparar facturação inter-localização, agregados optimizam negociações
entre operadoras e serviços departamento, operadoras e
serviços
Facturação volumosa e Relatórios costumizados; Relatórios relevantes e claros a
incompreensível Software com interfaces decisões corporativas; telegestão
intuitivos
Contratos de preços Integração de contratos em Clareza de termos contratuais e
complexos sistema implicações para renegociações
Risco percepcionado em Referências e avaliações de Minimização de riscos; acesso a
tentar novas cada operadora/serviço plataforma de comparação credível
operadoras/serviços
Departamentos de gestão Ferramentas integradas de Redução em HR telecom; foco no
telecom com overstaff gestão telecom core biz
Drivers de necessidades

 Aplicações com crescente necessidade de largura de banda


 e-learning
 telemedicina
 interactive video
 vídeo conferência

 Plataformas intranet e mobilidade


 Ajax, Javascript, ASP
 VPN, encriptação

Como são desenvolvidos • são optimizados ?


budgets de telecom

Que circuitos de voz e • como são utilizados


dados estão contratados e quanto custam ?
Foco de atenção do factor ‘C’

 Gestão de custos telecom


 CFO/CIO

 Call/contact center
 CEO/BUs

 Fornecedores serviços
 CIO/Facilities (voz)

 Operações
 CIO

 Tecnologias emergentes
 CIO

 Convergência redes
 CIO

 Redes costumizadas
 CIO/BUs
Preocupações de negócio

 Como podemos reduzir custos recorrentes


 Que processos e ferramentas sustentam a redução,
garantindo níveis de serviço
 Como controlar
 Circuitos cobrados mas não utilizados
 Circuitos cancelados mas ainda cobrados
 Circuitos subutilizados
 Consolidação/reestruturação de circuitos
 Mudanças na arquitectura
 Como e quais “ best practices” implementar
 Como estruturar a rede para cumprir as necessidades
presentes e futuras ?
questões nível ‘C’

 Gestão de custos telecomunicações


 Competitividade dos contratos
 Facturas correctas ?
 Há excesso de gastos nos serviços ?

 Call centers
 Call center trás competitividade à empresa?
 Índices de QoS no call center
 Grau de sucesso da integração de tecnologias – ex: migração de mails,
resposta intranet
 Fornecedores de serviços
 Que circuitos/serviços existem, como são utilizados, quanto custam
 É a melhor opção actualmente ? devemos fazer procurement ?

 Operações
 Que risco de falhas operacionais
 Alterações no ambiente empresarial e tecnológico afectam operações ?
 Quão adequados pessoas-processos-tecnologias
 Deve considerar-se outsourcing?
questões nível ‘C’ (2)

 Tecnologias emergentes
 Melhoram níveis de serviço ou reduzem custos?
 É escalável e flexível adaptando-se a alterações de requisitos?
 São importantes ?
 Convergência de redes
 O desenho foi optimizado para alterações na envolvente de negócio?
 Quando será atingida a capacidade instalada?
 Riscos de súbitos bottlenecks ?
 Redes costumizadas
 Troços de rede podem ser costumizados para melhorar serviço ?
 Que hw/sw de suporte ? >>
questões nível ‘C’ (3)

 Ferramentas solicitadas:
 Processamento em worlflow para os processos de
provisionamento
 Verificação automática de inventário e pricing de serviços

 Processo end-to-end que garanta relação despesa-revenue e


reconcilicações
 Repositório central para todas as questões e despesas
relacionadas com telecom
 Integração de sistemas de inventário, pagamentos, facturações
e planeamento
 Visibilidade de todos os custos de comunicações
Desafios das operadoras

 Entrega e suporte de serviços IP based


 Convergência de comunicações (voz, dados, vídeo)
 Concorrência e desregulação do loop local
 Advento do super-operador
 Reestruturações de infraestrutura para suportar
novos requisitos banda larga
 Esforço de contenção de custos
 Modelo de negócio antiquado: “facturam voz e
investem em dados”
 Aumento de opções >> confusão para o cliente
Incentivos das operadoras

Segmentação e dinâmica de
Key drivers:
mercado
• Procura dos consumidores • Serviços de internet
– que serviços estão • Serviços de
dispostos a pagar infraestruturas –
• Tecnologia disseminação da fibra
• Fontes de capital – quanto • Wireless/Cabo como
mais maior independência tramo final
dos sistemas legacy
• Políticas governamentais
– promoção à
concorrência
Sumário

 Telecom têm espaço para redução de custos


 Verificam-se mudanças contínuas em
 Tecnologia
 Mercados
 Procura
 Requisitos dos clientes (empregados)
 Contudo há soluções sistematizadas que podem ajudar
 Compreendendo as ferramentas – técnicas, procedimentos,
negociações, outsourcing
 A organização pode tomar decisão informada, mais
adequada
CRIAR UMA VISÃO
“Visão” de gestão de custos

 A arquitectura de um sistema de comunicações permite


minimizar custos
 Sistemas de monitorização alertam a gestão de excepções
financeiras
 Configurações e clusters de tecnologia flexíveis e
escaláveis
 Investimentos reflectirão natureza do negócio – mínima
necessidade de adaptação
 Telecoms entendidos como activo, não apenas um
recurso
 Alternativas telecom periodicamente revistas – suporte
ao core business
Fazendo acontecer

Projecto • recolha de informação; decisões

Processo • mantém e explora benefícios

• Recursos humanos disponíveis ? muitos HM de


pessoal especializado
• Ambiente empresarial atraído pelo desafio –
técnico ou procedimental ?
• Tendências pro/contra outsourcing ?
• Equipa assignada com background adequado ?
• Que recursos externos estão disponíveis ?
Fazendo acontecer (2)

Análise de riscos

• gestores receiam mudanças, ainda que insatisfeitos com


Que impacto em trocar de serviço actual
operadora • alterações em infraestruturas causam disrupção sentida
por utilizadores

Aceitação de mudanças • acesso remoto vs. ligação VPN para acesso à rede
tecnológicas sem benefícios • economia e escalabilidade a longo termo; desafio e
directos possíveis indisponibilidades temporárias a curto prazo

• é importante conseguir o preço adequado pelos serviços


Negociadores demasiado adequados
eficazes • preços demasiado baixos incentivam foco a outros
clientes em nosso detrimento
O “quick fix”

 Telecomunicações podem não ser prioritárias em


relação a outros focos de atenção
 Soluções de curto prazo -> alguma poupança imediata -> projectos
+ profundos mais tarde

Renegociação de Telecom “para lá da Auditoria de


contratos vedação” contigência
• Algumas operadoras • Um outsourcing de • Procedimentos de
reduzem preços na curto prazo pode ser error-check e
perspectiva de teste para sobrefacturação
contratos mais longos Compromissos mais efectuados por
longos, sujeito a profissionais
afinação progressiva experientes
• Medida pode • Objectivo de fazer
acarretar riscos análise “mineira” e
colaterais – falhas de encontrar as maiores
serviço “pepitas”
Especiais considerações

Tomada de decisões des/centralizada


• em telecom centralização é mais eficaz
• operadoras premeiam volume
• contratos locais pontualmente melhores – mas a soma de todos
é provavelmente mais económica; e gerível
Mudanças constantes ?
• contratos de longo termo podem ser arriscados

Comunicação entre dptos de voz e dados


• IT, e comunicações de voz e dados devem estar integrados com
o risco de custos sub-óptimos
Informação preliminar

Gastos anuais de empresa do sector energia

Gestão de Gestão de
Organização Estratégia CRM Processo
risco custos
Informação preliminar (2)

Organização Estratégia

• Contactos chave: • Tecnológica


empregados, • Cliente – empregado
subcontratados, • Planos de investimento
fornecedores; e-mails, em tecnologias
websites, etc.
• Questões geográficas
• Estruturas (organização,
• Planos e oportunidades de
voz, dados)
outsourcing
• Estrutura funcional de
• Outros planos e requisitos
projectos
importantes
• Sensibilidade com
segurança
Informação preliminar (3)

CRM Processos Custos

• caracterização de • encomendas e • budgets


clientes provisionamento • contratos e
• arquitectura de • pagamentos de termos –
suporta o CRM – facturas operadoras,
call centers, hw, • manutenção equipamento, sw
sw, redes • gestão de • inventários
• volumes de projectos telecom circuitos
utilização – • políticas e • análises de
actual vs. procedimentos facturação
histórico • custos
• descrição dos manutenção
processos
Visão

 Desenvolver uma visão dos potenciais benefícios


ajuda a planear a gestão de custos mais
eficientemente
 A recolha preliminar de informação catalisa
entusiasmo pelo projecto. Em alguns casos basta um
grafo representativo das despesas globais em
comunicações
AUDITAR TELECOMUNICAÇÕES
 The man who makes no mistakes does not usually
make anything. — Edward John Phelps, 1889

 Revisão de facturas é um processo complexo


 terminologia arcana de serviços

 pletora de opções disponíveis aos clientes empresariais

 Recursos limitados > facturas enviadas para


pagamento sem revisão
 despesas com telecomunicações: 4ª maior despesa
passos do serviço telecom

pedido serviço
• utilizador

pagamento factura autorização


• contabilidade paga • manager
factura

análise de factura encomenda de


• dpto telecomunicações > serviço
aprova • depto telecomunicações

autorização de provisão de serviço


factura • fornecedor de serviços
• contabilidade > dpto
telecomunicações

recepção de factura validação do serviço


• contabilidade > sistema • depto telecomunicações
financeiro
Pagamentos telecom

recepção factura recepção factura

contabilidade
contabilidade
revisão factura

pagamento factura
dpto telecomunicações

contabilidade aprovação de factura

dpto telecomunicações
revisão factura
pagamento factura
dpto telecomunicações contabilidade
Timings de auditoria

Entrevistas iniciais e • pode levar semanas


pedidos de • depende do ambiente empresarial e perfil do
documentação projecto

Documentação de • 4-6 semanas


operadoras • deve ser seguido e verificado à medida que chega

• 1-2 semanas
Introdução de dados • subcontratação facilita gestão dos custos de
projecto e introdução de dados

Análise e
• 3+ semanas
documentação
Revisão de contratos

Contratos
• voz, dados, gsm, pager, wireless, VSAT, etc.

Colectar informação chave


• datas de instalação/fim contrato
• períodos de transição, carência
• taxas por minuto
• horários/calendários especiais – descontos
• mínimos por serviço – requer vigilância
• valores per instalação
• equipamento especial englobado ?
Análise de dados

 Custo por minuto: divisão do custo de chamada pelo


tempo de duração
 estratificando este resultado obtém-se um histograma

qtd
Análise de dados (2)

 Recolha de chamadas por amostragem


 cálculo do valor conforme contrato

 discrepâncias averiguadas

 erros > maior frequência e quantidade

 “Descriptive analysis”
 rápida perspectiva nos campos mais relevantes
Análise de dados (2a)

Análise descritiva aplicada à Análise descritiva aplicado a


Duração Custo/Minuto

a) média de custo por minuto


a) a duração máxima de uma b) preço mais comum por minuto
chamada superior a 25h c) valor mais elevado
Análise de dados (3)

 Ordenar e sumarizar por origem


 analisar no contexto de negócio

 outliers podem significar – negócio legítimo, nova localização


ou toll fraud, abusos internos;
 Idem para destino
 aumento pode justificar circuito dedicado

 Idem para tráfego inter-sucursal


 identificar aumento/reavaliação de infraestruturas

 Idem para códigos de zona, país


 números especiais (707, 800, 808, 6*) visíveis
Análise de dados (3a)

Exemplo de agregação por origem


Análise de dados (4)

 Análise de nrs gratuitos


 sem tráfego – cancelável ?

 tráfego intenso – análise de serviço

 utilizados para serviço interno ?

 Revisão de circuitos facturados


 condiz com estrutura actual da organização ?

 circuitos não utilizados/cancelados

 condiz com necessidades de negócio ?

 Análise de pagamentos a entidades


 obter pagamentos globais acima de threshold

 possíveis pagamentos telecom não centralizados ?


WAN
Processo de revisão WAN

avaliar consolidar análise


categorizar
qualidade facturação/ utilização
prioritizar
dados circuitos circuitos
quantif.
ganhos
recolha de informação manter
org. ganhos
plan.
inventário
análise de processos base

gestão do âmbito
Organizar e planear

Objectivo Passos

• confirmar âmbito e obter • kickoff – equipa e mngmt;


consenso documento com funções,
• linha temporal, local e contactos (tel, mail)
documentação e recursos • relatório de status semanal
• actividades/resultados
• problemas pendentes
• actividades planeadas
• reunião semanal
• espaço trabalho,
equipamento, previlégios
• plano de projecto
Recolha de informação

Objectivo Processo

• informação: identificar, • analisar qual a melhor


nível de detalhe, qualidade fonte info disponível
• topologia da rede • conciliar factura-número
• ferramentas > obter inventário base
• manutenção • compreensão darede
• ligação a outros processos existente
• planos de build-out • requisitos e planos de
negócio
• requisitos de continuidade
• SLAs
• capacidade de tráfego
Avaliar qualidade de dados

Objectivo Processo

• estimativa do esforço para • obter e importar dados


ultrapassar deficiências dos recolhidos
dados • testar dados com
• avaliar integridade, ferramentas de agregação,
qualidade e validade ordenação , contagem
• identificar e tomar medidas
necessárias para resolver
problemas de integridade
• ex: campos vazios, formatos
errados, terminologias
inconsistentes
Quantificar ganhos

Objectivo Processo Potenciais poupanças

• identificar, classificar, e • brainstorm > lista de • locais encerrados ou


concretizar poupança categorias de poupança transferidos
em custos telecom • cancelamento, • pontos (ex: comerciais)
alterações, etc. sem tráfego ou extintos
• classificar circuitos • trabalho remoto
activos • reestuturar circuitos de
• identificar circuitos dados/voz – aplicações,
inexistentes backup, redundância e
• prioritizar decisões uso
• rever decisões com • renegociação de
responsáveis contratos desadequados
• obter autorizações,
notificar depto telco
• rastrear pedidos e
status das acções
manter os ganhos

objectivo processo

• melhoramento de • facturação e
processos, controlo reconciliação de
operacional, realização inventário
de poupança • planeamento e
optimização da rede –
favorece escala; evita
adaptações ad hoc
• seguimento de melhorias
de processo
[Outsourcing e SLAs]

pptPlex Section Divider


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any position in the deck.
GESTÃO DE SERVIÇOS DE
TELECOMUNICAÇÕES: PORQUÊ UM SLA?
Contratos e Outsourcing

 Contratos
 Alto nível de esforço de esforço e desenvolvimento

 Serviços
 Dependem de Supervisão detalhada

 Outsourcing
 SP fornece bem ou serviço independente da gestão do cliente

 Serviços
 Baseados num conjunto de métricas de performance
 Sustentados por resultados entregáveis

 Recursos podem ser dispensados ou realocados


Outsourcing - Gestão de Recursos

 Recursos  Risco
 Recursos e Pessoal  Riscos operacionais
pertencem ao SP transferidos para o
 Esforço de gestão pertence fornecedor
ao SP  Riscos mitigados através
 A motivação de aligeirar de acordos legais –
processos e reduzir definem termos de
pessoal fica do lado do SP responsabilidade
 Acordos contêm outros
factores chave que não
incluem riscos financeiros
ou legais
Outsourcing Relationship Management

 ORM é complementar a outras áreas da empresa


 Representa um elo com um importante constituinte do negócio
 Deve estar assente em três pilares
 Estratégia de gestão
 Principais iniciativas conduzidas pelo C-level
 Não é raro o CEO envolver-se
 Estrutura organizacional
 Iniciativas de outsourcing alteram a estrutura
 Empregados transladados, equipas divididas
 Infraestrutura IT
Outsourcing – Interesses de negócio

Cliente (Objectivos de negócio Fornecedor (recompensado pelo


Alinhados com métricas do SP) valor que incrementa)

 Objectivos bem definidos  Targets de níveis de serviço


 Benchmarking interno
 Targets de custos financeiros
 Avaliação - Recompensas &
Penalizações  Crescimento da receita
 Controlo  Avaliação dos objectivos
 Responsabilização
 Lucros adicionais
 Redução de custos
 Performance melhorada  Extensões de contrato
 Rentabilidade melhorada
Conjunto
 Aumentar o valor do relacionamento
 Criação de iniciativa
 Benchmarking externo
 Estudo e planeamento de cenários
Outsourcing – Tipos

 Completo
 fornecedor único

 Fornecimento Múltiplo
 ou prime contractor e parceiros

 Joint venture
 Parceria estratégica de sourcing/insourcing

 Outras
 Modelos matriciais – Relação de competências base e actividades de
organização => suporte a decisões de gestão

Razão base
• Redução de custos
• Liberdade para se focar o Core Business
Outsourcing – Pros & Cons

Vantagens Desvantagens

 Redução de custos  Perda de controlo no


 Flexibilidade com
processo – deve reforçar-
se o contrato
capacidade
 Receio de externalizar
 Custos laborais menores vantagem competitiva
 Simplicidade de estrutura  Parceria com fornecedor
de custos errado – ou sub-óptimo
 Se não é competência -  Custos não o justificam
externaliza-se  Falta de compreensão das
 Flexibilidade vantagens
Outsourcing de vantagem competitiva

 Problema real
 IBM externalizou
 Desenvolvimento de microchips – Intel

 Sistema operativo - Microsoft

 Quais os riscos de outsourcing no meu contexto específico ?


 Discussão de grupo – 10min
Service Level Agreement (SLA)

 Service Level Agreements


 Contrato entre fornecedor e cliente

 Define (entre outros) performance


 Disponibilidade
 Resposta

 Aplicável a diferentes tipos de serviço


 Departamento IT a outras àreas de negócio
 Serviço Network oferecido a um departamento ou empresa
 Serviços de Hosting oferecidos por web sites alojados
SLA - Equilíbrio

 Acordos escritos entre…


 Fornecedor de serviço (SP)
e Cliente
 Nível mínimo de serviço
Incentivo

 Especificam • Serviço cai abaixo de nível


 Serviços de negócio Penalizações mínimo
• Falha na identificação
 Parâmetros para serviço financeiras • Falha na activação de serviços
técnico backup

 Níveis de acesso
 Protocolos de escalamento
 Standards de serviço
SLA – Motivação

 Information Age  Risco envolvido


 Requisitos técnicos para  Perda de controlo dos seus
gestão do negócio sistemas
 Crescem  Não sabem se estes são
exponencialmente geridos correctamente
 Corporações escolhem  ou de acordo com os seus
exteriorizar para ASP interesses

Comunicação
 Entre companhias vs. Intra companhia
 Potenciais problemas – directivas e interesses de uma parte podem
não ser seguidos ou compreendidos pela outra
 SLA é um método para aliviar receios. Mecanismo que assegura
que os seus objectivos técnicos e estratégicos serão atingidos.
SLA –Penalizações

Incentivo Contrapartida
 Para que se • Situação de
garantam os falha no
standards de
cumprimento
serviço

Pressão de Compensação
vulnerabilidade mitiga eventuais
financeira perdas
SLA –Penalizações

 Consequências
 SLAs tornaram-se em mais que apenas um pré-requisito
para atrair clientes
 Com um forte SLA como USP um SP pode cobrar mais por
serviços garantidos
 SPs usam SLA como “mola” que os diferencia
 SLA providencia uma combinação de “cenoura” e “espeto”
que incentiva as operadoras a instituir o melhor serviço
possível

Diferentes
Diversos Diferentes Expansão
níveis de
serviços custos das opções
performance
SLA – História

Finais 90s e início 2000s


 SLA marcados por dureza crescente
 Um acordo rigoroso < selling-point para fornecedores
 Consumidores ^ menos tolerantes com lapsos de
serviço

Resultado
• Muitos SLA cobraram pesadas penalizações
• Falhas ainda que curtas não eram toleradas
• Fornecedores obrigados a “engordar” os seus sistemas e…
• Prioritizar cadeia de resposta a problemas
SLA – Evolução

 1ª. Geração – TI Operacional


 Objectivos e métricas simples (geralmente técnicas)
 Método consistente de reporte para medir, monitorar e gerir os serviços.

 2ª. Geração – Serviços de Negócios


 SLAs evoluem para incluir métricas que meçam os serviços que os
utilizadores finais julguem importantes
 Utiliza métricas de negócios em lugar de métricas tecnológicas
 Ex.: Aplicação X disponível 99,5% do tempo

 3ª. Geração – Processos e transações de negócios


 SLAs medem ao nível de user final as transacções e processos de
negócios.
 Ex.: Tempo para que seja completada a transacção do pedido ao embarque da
mercadoria.
SLA – Escalada de SL

 Nos 1ºs anos da década os SP passaram a tentar bater-se


consecutivamente
 Implantando novas e mais duras garantias de serviço

 Case study Cable&Wireless Inc.


 Oferta serviço round-trip latency < 55ms
 AT&T oferecia 60ms
 Oferecia 1 dia de crédito se as condições do SLA fossem infringidas
 Para além de penalizações por cada minuto de falha
 Pequenas diferenças para consumidor final
 Para negócios baseados em comunicações estas pequenas diferenças
merecem atenção
O SLA hoje

 SLA é tornou-se um componente natural na indústria de


telecomunicações que
 Crescentemente indispensável, pode ser extremamente instável
 Causa grande incerteza e hesitação no mundo dos negócios
 No início 2000s o futuro do SLA era incerto
 Eram cada vez mais frequentes mas…
 A razão de existirem estavam na condição de imaturidade das firmas
de telecomunicações, ISP, ASP gerirem os seus serviços
 Os serviços tendem a ser mais sofisticados e fiáveis
 A incerteza inerente tende a ser minimizada
 Os SLA tendem a evoluir para um veículo de valor para comunicação
com clientes
 Ferramenta de diferenciação dos providers da sua concorrência
SLA na própria organização

 Discussão de grupo – 10min

 Experiências de SLAs recentes


 Métricas

 Timings

 Ferramentas de controlo

 Report

 Issues
SLA – Problemas

Alguns analistas • O SLA não é panaceia que aparenta


afirmam

Empresas que • Têm pouco recurso no caso da operadora negar a


contratam responsabilidade em falha

O SLA serve mais • expectativa geral de qualidade de serviço que um


como compromisso concreto

As garantias • Têm falta de objectividade


embebidas no SLA • Cada operadora concebe os seus critérios de medição
SLA - Problemas

 Grau de controlo do SLA


 É geralmente quantificado pela própria operadora

 À parte de claros períodos latos de corte

 Para colmatar esta necessidade


 Foram desenvolvidas ferramentas de controlo de SLA

 Geralmente sob a forma de software

 Tornaram em si próprias numa forte indústria

 Estas ferramentas
 são desenhadas para medir certos elementos comuns aos SLA
SLA - Problemas

 Outra complicação dos SLA é que quase sempre um


operador não controla o service path completo
 Nesse ambiente a garantia de execução de SLA pode ser
difícil – funcionalmente inoperacionais
 Case Study – Linha de comunicações PT-DE
 É contratada em PT
 Tem que atravessar 4 países
 Troços públicos e privados
 SLAs múltiplos
 Ambiente de negócio caracterizado por camadas de
acordos SLA
SLA – Processo

Probabilidade
Diálogo
Negociações Aborda itens a dos níveis de
acerca do que
SPs – Clientes ser incluidos serviço serem
é esperado
abordados

O fornecedor compreende que serviços têm maior prioridade para o


cliente

O SP deverá seguir mais de perto as áreas de serviço que o cliente irá


controlar, assegurando os requisitos do SLA
Tipos de SLA I

SLAs de Infraestruturas SLAs de Aplicações

 Objectivos de Performance  Objectivos de Performance


 Resposta: network latency  Resposta: tempo de resposta
 Disponibilidade: Conectividade aplicação
Network  Disponibilidade: Utilização da
aplicação – não da rede
 Adequado para
ISPs/operadoras network  Adequado para sistemas de
 Podem não ter visibilidade
informação
“end-to-end”  Adequado para ASPs
 Providenciam visibilidade
“end-to-end”
Tipos de SLA II

• Cobre um serviço para todos • Cobre funcionalidades e • Algumas organizações optam


os seus utilizadores tecnologias comuns a um por adoptar uma estrutura
• Eficiente quando um mesmo grupo de utilizadores SLA multi nivelada
nível de serviço satisfaz todas • Cliente prefere este tipo de • Contrato mais complexo com
as áreas de negócio acordo visto todos os seus objectivo de cobrir
• Ex: Telefonia, e-mail requisitos serem satisfeitos necessidades de diversas da
• Classes múltiplas do serviço com apenas um documento – empresa e diferentes
são usadas para diferenciação uma única assinatura contextos

Service/Component
Customer Based Multi nível
Based
SLA multinível

 Exemplo de acordo com três níveis

 Nível corporativo
 Questões genéricas SLM comuns a todos os utilizadores da organização
 Pontos cobertos tendem a ser pouco voláteis, e alterações pouco
frequentes
 Nível do cliente
 Cobre questões relacionadas com um determinado grupo ou área de
negócio
 Não orientado ao serviço ou tecnologia envolvidos

 Nível de serviço
 Todas as questões relativas a um serviço específico com relação a um
grupo de utilizador
 Será discriminado um por cada serviço fornecido e coberto pelo SLA
DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS DE NÍVEIS DE
SERVIÇO
Catálogo de serviços

 Fonte única
 De informação consistente de todos os serviços
 Garantir que está disponível a quem dela necessita

 Gestão de catálogo
 Definição de serviços
 Produção e manutenção de informação actualizada

 Serviços
 Catálogo de serviços de Negócio
 Detalhes dos serviços fornecidos ao cliente
 Relação e características com as BU do cliente
 Visível ao cliente
 Catálogo de serviços Técnicos
 Detalhes e características dos serviços técnicos
 Relações com os serviços de negócio
 Não visível ao cliente
Gestão de capacidade

 Gestão da Capacidade garante


 Capacidade e performance dos serviços e sistemas envolvidos
 Corresponde aos elementos acordados de forma eficiente em termos
de custo e tempo
 Acto de balanceamento
 Custos versus Recursos necessários
 Capacidade adquirida justifica-se pelos requisitos de negócio
 Como utilizar eficientemente esses recursos
 Oferta versus Procura
 A oferta de potência de processamento suporta a procura – actual e
futura
 Pode ser necessário influenciar ou gerir a procura para um recurso
específico
Gestão de capacidade -
Práticas recomendadas

Monitorizar padrões de actividade de negócio e planos de nível de serviço

 Indicadores de  Produção de relatórios


performance, utilização e  Capacidade e Performance
throughput  Serviços
 Serviços prestados  Componentes
 Infraestrutura de suporte  Periódicos
 Sistemas envolventes  Ad-hoc
 Sistemas de dados
 Componentes
aplicacionais
SLR – Requisitos

 Levantamento de processos de negócios


 Determinando-se as áreas e users ligados às aplicações ou recursos

 Estabelecimento de métricas e indicadores de qualidade


 Na forma de SLOs (Service Level Objectives)

 Avaliação da relação custo/benefício envolvida


 Negociação dos termos que regerão os SLAs
 Matriz de responsabilidades
 Dentro do âmbito da cadeia funcional

 Operacionalização e divulgação
 Junto aos profissionais e/ou empresas envolvidos

 Adopção de ferramentas para acompanhamento das métricas


 Análise dos relatórios
SLR – Requisitos
Problemas típicos de especificação

 Uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco


 Falta de compromisso dos sub-fornecedores
 Escolha de critérios objectivos e de métricas para avaliação de níveis de
serviço
 Ausência de histórico anterior ou introdução de novas tecnologias/serviços
 Dificuldades na gestão de SLA
 Users muitas vezes não especificam SLAs nas suas specs
 Mas especificam que os fornecedores devam fornecer os seus SLAs
SLO

 Service Level Objectives


 Forma de medir performance do SP e evitar disputas entre as partes
baseado em faltas de entendimento

 Devem ser
 Atingíveis
 Mensuráveis
 Compreensíveis
 Significativos
 Controláveis
 Acessíveis financeiramente
 Mutuamente aceites
SLA e SLO I

 Um SLA Operacional
 Combinação de Objectivos de Nível de Serviço (SLO).

 SLO
 parâmetros mensuráveis
 qualidade de serviço para o ambiente de serviço de um determinado
cliente.

 Um SLO é uma medição de nível de serviço com limites:


 Os SLOs podem ter períodos de operação e períodos de carência
 Os SLAs podem ter um período de conformidade
 Os SLAs tipicamente têm uma percentagem de conformidade
SLA e SLO II

SLA SLO

 Contrato que delineia  Elemento do SLA que


compromisso entre duas permite materializar o SLA
partes  Não há regra que defina
 Inclui serviço genérico número
 Faz sentido medir apenas o
 Aspectos financeiro de que é relevante
Service Delivery  Cada SLO corresponde a
 Pagamentos, taxas uma característica única
 Penalizações  Exemplos:
 Bónus  Disponibilidade de sistema
 Termos e condições  Tempos de resolução de
 Métricas específicas: SLO
incidências
 Resposta de aplicações
 Governam o SD
SLO piloto

Ajustar de Fase piloto é


No final
parâmetros ideal
• Período de • Empresas que • CIO e SP revêm
experiência trocam de as metas
• Até seis meses fornecedor • Fazem ajustes
• Objetivo de • Ou têm pouca de contrato
atingir os SLAs experiência
previstos. com
outsourcing.

Garante-se • O fornecedor não cobra mais que o devido


• O SLO é importante para que a relação seja de Win-Win
SLA - Estrutura

Secção Descrição
Sumário Executivo Sumário descrevendo o propósito geral do documento de atingir ou superar as
medidas de SL que foram mutuamente acordadas.
Deve incluir a duração do acordo, definir as partes envolvidas de cada
organização e os donos dos processos acordados.
Descrição dos Descrição dos serviços e os níveis de performance associados aos mesmos
serviços
Definições de SL Para cada área funcional devem ser incluídos os respectivos SLA – ver em
baixo
SLM Medição e monitorização, Elaboração de relatórios
Linhas gerais de escala de problemas
Pedidos de alteração; Implementação de novos serviços

Papéis e Das parte intervenientes de cada entidade. Envolve as áreas operacionais, e


entidades externas adicionais.
responsabilidades
Identifica comités de governação e stakeholders chave.

Apêndices
Informação adicional que possam ser úteis e evitar falhas de compreensão
SLA – Definições de SL I

Âmbito
• Detalhes do hardware e do software que está a ser coberto

Gama de serviços
• Serviços que o fornecedor terá que fornecer
• helpdesk, diagnóstico inicial off-site, engenharia suporte on-site, suporte on-site
temporário

Disponibilidade Serviço
• Define quando o serviço deve estar disponível
• Especial atenção a quaisquer horas irregulares
Tempos de Resposta
• Tempo de reacção a incidentes
• Aspecto importante do SLA.
• Geralmente os tempos de resposta mais rápida, maior será o custo.
SLA – Definições de SL II

Métricas de SL
• Medição relevante do trabalho efectuado pela empresa fornecedora
• Expresso em % deve relacionar-se com objectivo de negócio
Fórmula de medida
• Se se utilizarem indicadores complexos deve descrever-se a fórmula utilizada
• Incluir exemplos
Intervalos de medição
• Período de avaliação ao fim do qual se determina se se excederam, atingiram ou não, os níveis de SLA propostos

Fontes de dados
• Localização de onde são retirados os dados
• Onde são colectados
• Como são armazenados
• Quem é responsável

Procedimentos de Escalagem
• Acorda uma série de acções para garantir que problemas são tratados sem demora
• Reacções são intensificadas até que o problema seja resolvido - por exemplo, deslocam-se do local de diagnóstico para
suporte on-site
SLA – Definições de SL III

Registos
• Detalhes de problemas e soluções devem ser devidamente documentados
• Os registos podem ser necessários para a resolução de litígios
Análise de Desempenho
• Necessário para manter níveis aceitáveis de serviço ao longo do tempo

Bónus/malus contratuais
• Refere e descreve excepções, penalizações, prémios e penalizações previstas

Compensação/ Penalização
• Descrição de fórmula matemática e exemplos

Rescisão de acordo
• Um processo formal que define as regras e condições específicas ao abrigo do qual o
contrato pode ser rescindido
SLA – Proposta
 Sumário executivo  SL Management
 Propósito  Tracking e Reporting de medições
 Duração  Continuidade de negócio
 Âmbito  Linhas guia de escalagem
 Descrição de serviços  Pedidos de serviço/ alteração
 Data center  Implementação de novos serviços
 Desktop/LAN e SL
 Service desk  Processos de aprovação
 Serviços WAN  Processos de revisão do SL
 Telefonia/voz  Papéis e responsabilidades
 Suporte aplicacional  Service Provider
 E-mail, CRM, etc  Unidades de negócio
 Definições SL  Fornecedores de serviço externos
 Medidas específicas de SL para  Apêndices
cada serviço  Hardware suportado
 Graus de severidade e prioridade  Software suportado
 Procedimentos de compensação
Exemplo de SLA - Métricas
Exemplo de SLA - Timings
Exemplo de SLA - Bónus/Malus
Exemplo de SLA - SLM

Actividades adicionais

Definição de severidade e prioridade

Procedimento de escalagem

Especificação de actividades on/off site


SLA - Normas de forma

 Discurso claro e conciso


 Sem espaço para ambiguidades
 Discurso natural ajuda a um entendimento comum
 Regra geral não há necessidade de utilizar terminologia legal
 Leitura independente
 Entidade não envolvida na compilação efectuar uma leitura
completa
 Frequente serem identificadas ambiguidades ou dificuldades que
são tratadas e esclarecidas
 Glossário
 Essencial para definir termos específicos e clarificar áreas de
ambiguidade
Níveis de Severidade

• Grande impacto nos negócios


Severidade • As operações comerciais normais não podem ser realizadas
1 • O user final é VIP ou o user final não pode contornar o problema

• As operações comerciais normais são substancialmente


prejudicadas
Severidade • O user final consegue executar aplicações de produção ou aceder
2 DB mas a utilização é substancialmente limitada
• O user final experimentou problemas contínuos ou repetidos

• Impacto limitado nos negócios


Severidade • O user final consegue executar aplicações ou aceder a DB mas
3 perdeu alguma funcionalidade
• O problema não é contínuo ou repetido
Gestão de incidentes
Gestão de problemas
Cinco fases do contrato

• Quais são os processos chave de negócios da


Definição empresa

• Como atingir os resultados.


Quantificar • Não se basear em suposições

• Resultados medidos em relação aos objectivos


Examinar traçados para encontrar falhas

• o que foi encontrado de errado ou inadequado


Correcção em busca de aprimorar os processos

• Do processo de melhoria com uma estrutura


Monitorização formal para manter os ganhos obtidos
Lições aprendidas

Compreender o que realmente deve ser medido


• Em termos de impacto para o negócio
• Não o que pode ser facilmente medido
Os clientes internos devem ser envolvidos
• Na definição dos SLA. Sabem o que é ou não relevante para o negócio

A melhor medida de performance


• Em última instância é a satisfação do utilizador

SLAs precisam estabelecer penalidades


• Para preservar a relação com o fornecedor

Definir claramente checkpoints


• Como categoria de serviço, disponibilidade, responsabilidades, fórmulas de medição,
periodicidade dos relatórios, relatórios, cláusulas de excepção e preço
RELATÓRIOS: TIPOS E FREQUÊNCIA DE
RELATÓRIOS DE CUMPRIMENTO DO SLA.
OPTIMIZAÇÃO
Monitorização de SLA I

 Nada deve ser incluído que não possa ser efectivamente


monitorizado e medido
 Essencial, pois incluindo itens não mensuráveis leva:
 Indesejáveis disputas
 Falta de confiança no SLM
 As empresas que o experienciaram sofreram
 Pesados custos financeiros

 Impacto negativo na sua credibilidade


Monitorização SLA II

 Deve corresponder à percepção de serviço, do utilizador


 Díficil, por vezes:
 Monitorização de componentes individuais não garante
disponibilidade do serviço ao utilizador
 Network
 Server
 Se múltiplos serviços são entregues a um utilizador, pode ser mais
efectivo registar apenas tempo de downtime do serviço que tentava
aceder
 Método de medição envolve acordo com cliente
Relatórios – Tipos

 Performance
 Registam métricas conforme definidas nos SLS e SLO
 Índices de performance por unidade de tempo
 Pode incluir vista – histórico

 SLA
 Agregam informação e disponibilizam-na em termos de fulfillment com o SLA
definido
 Pode incluir vista – histórico

 ETE – resposta end-to-end


 Representam métricas como o utilizador avalia o funcionamento das ferramentas
disponíveis
 Lançamento de aplicação, tempo de login, acesso a dados, extracção e
representação de dados
 Pode incluir vista – histórico
 Dashboard
 Vista integrada para leitura completa de diversos indicadores
 Facilita a interpretação alto nível de quem gere SLM – SP e cliente
Relatórios - Periodicidade

 Assim que o SLA é posto em prática


 Monitorização deve ser “instigada” e emitidos relatórios de
níveis atingidos
 Relatórios Operacionais – semanalmente
 Relatórios de Excepção – Quando se verifique quebra de SLA

 Relatórios “Early-warning” – Se se definirem tresholds

 Relatórios de Gestão - >= mensalmente


 Informação agregada
Relatório Performance
Relatórios - Timings
Relatórios - Histórico
Relatórios – Resposta ETE
Relatórios – Dashboard
Relatórios – Dashboard
Gestão de expectativas I

 Soft-issues não mensuráveis por métodos ou procedimentos


 Sentimentos do utilizador

 Após repetidas notificações de falha de serviço


 Utilizadores podem estar positivos em relação ao problema
 Se sentirem que as medidas apropriadas foram tomadas

 Mesmo com poucos ou nenhuns SLO violados


 Utilizadores podem sentir-se genericamente desagradados
 Ex: Maneiras de alguns indivíduos do serviço de suporte

• Definir formalmente expectativas e objectivos (SLR,


SLA, SLO)
Gerir as • Colocar em prática processo para manter expectativas
positivas
expectativas • Satisfação = Percepção – Expectativa
• Resultado >= 0 , cliente satisfeito
Gestão de expectativas II

 SLA é apenas um documento


 Por si só não alteram a qualidade do serviço
fornecido
 Afectam comportamento
 Ajudam a engendrar cultura de serviço
 Com impacto imediato
 Torna possível melhorias de longo prazo

Torna-se necessário algum grau de tolerância e paciência


que deve ser integrado na gestão de expectativas
Percepção da QoS
IMPLEMENTAÇÃO DE ALTERAÇÕES
Tipos de Mudanças

Mudança Padrão
• É uma Mudança comum que segue um roteiro pré-definido
• A autorização e a aprovação orçamentária são dadas previamente
• Pode ser iniciada pelo Service Desk
Mudança Normal
• É uma Mudança que não é urgente e que não atende os critérios de uma
Mudança padrão
• Será desenvolvida via “procedimentos normais”
• Necessita ser avaliada pelo Gestão de Alterações
Mudança Urgente
• É uma Mudança tão urgente que não pode seguir os
• “procedimentos normais” para sua implementação
• Será desenvolvida via “procedimentos urgentes”
Gestão de alterações
KPI’S: FERRAMENTAS E INDICADORES PARA
A MONITORIZAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO
KPIs - Características

 KPIs e métricas ajudam a avaliar eficiência e efectividade


das actividades de SLM
 Devem ser construídas
 na perspectiva do Serviço, Cliente e Negócio e
 cobrir medições tanto objectivas como subjectivas
 Objectivas
 Número/Percentagem de objectivos de serviço atingidos
 Número e níveis de gravidade de falhas de serviço
 Número de serviços com SLA actualizado
 Número de serviços com relatórios actualizados
 Subjectivas
 Melhorias na satisfação de clientes
SLA em Networks

 Edge-device –Encapsulamento, Monitorização, Policiamento, Classificação de pacotes


 Policy server – Configuração e políticas operacionais
 Monitor SLA – Vistas agregadas de comportamento da rede

 Controlo é transparente a aplicações, hosts, administradores de sistema (não rede)


 Networks – Site e Intranet/VPN/environment pertencem a diferentes organizações –
interface garantido por SLA

Policy SLA
Site
Server monitor
network
Edge
device

Site
network Edge IP environment
Edge
device
device Site
network
Quality of Service (QoS)

 Mecanismos de reserva de recursos


 Possibilidade de providenciar prioridades a diferentes
 Aplicações
 Utilizadores
 Tipos de dados
 Garantia nível de performance a Tipo de Dados
 Métricas
 Garantia QoS é importante se Capacidade Network é
insuficiente
 Caso não se preveja congestão de tráfego estes mecanismos não
são necessários
QoS – Métricas

Métrica Descrição Observações


Bit rate Qtd bits transferidos / processados por Net bit rate ≥ Maximum
unidade de tempo throughput ≥ Throughput
≥ Goodput

Delay Round-trip de um pacote ao longo da Medido através de “ping”


network ou protocolos RTCP
Jitter Variação no delay end-to-end entre Exs:
pacotes probatórios enviados (packet Dispersão: -10ms
delay variation) Clumping: +10ms
Packet Drop % perda de pacotes de prova em
round-trip
Bit error % erros recebidos em pacotes de teste Total bits recebidos com
ratio erro / Total bits enviados
CUSTOS ASSOCIADOS AO SLA
Benefícios do SLM

Benefícios de negócio Benefícios tecnológicos


Definição dos SL necessários Controlo de custos
SLM permite às áreas de negócio definir Com SL claros as áreas tecnológicas
os SL tecnológicos necessários para podem orientar os investimentos a
atingir os objectivos de performance de requisitos bem definidos
negócio

Alinhamento tecnológico com o Operações mais eficientes


negócio Com SLM definem-se e prioritizam-se
Esforços tecnológicos são prioritizados, os compromissos com o negócio,
focalizados e operam em linha com os ajudando as áreas tecnológicas a focar-
objectivos de negócio se e aligeirar as suas operações.
Adicionalmente à melhoria de
qualidade de serviço, tem-se redução de
custos de operação – aumento de
processos automatizados e redução de
“firefighting”
Benefícios do SLM

Benefícios de negócio Benefícios tecnológicos


Performance previsível de negócio Reputação da qualidade de serviço
Torna-se possível prever os resultados Objectivos claros e resultados clientes
de negócio dependentes dos níveis de aumentam reputação da qualidade de
serviço tecnológico garantidos serviço

Quantificação de investimentos Segurança laboral


As negociações SLA permitem Ao entregar-se consistentemente
visibilidade e justificação de custos relativamente a compromissos, as áreas
tecnológicos necessários para atingir de negócio estão menos aptas a
performance de negócio considerar outsourcing
Planeamento financeiro

 Avaliação do Serviço (fin.)  Actividades e


 Quantificação do budget a características
atribuir ao negócio e  Registo de serviço – assignar
tecnologias pelos serviços custos ao serviço correcto
resultantes, baseado no valor  Tipos de custos
acordado desses serviços
 Classificação high-level
 Hardware e licenças de SW
 Hardware, SW, Mão de
 Valores anuais de obra, administração, etc.
manutenção (idem)
 Classificação de custos
 Recursos pessoais usados
no suporte  Capital/Operacional
 Custos de utilidades, data  Directo/
centers, instalações Indirecto(partilhado)
 Impostos e juros cobrados  Fixo/Variável
 Unidades de custo
GLOSSÁRIO

SLA - Service Level Agreement ou acordo de nível de serviço


SLM - Service Level Management, práticas ou ferramentas para gestão
de nível de serviço
SLO - Service Level Objective, primeira fase do SLA, para determinar
o objectivo do controle de nível de serviço
OLA - Operational Level Agreement, o mesmo que SLA interno
RFP - Request for Proposal, solicitação de serviço ao mercado
KPI - Key Performance Indicator, indicadores-chave de performance
Obrigado

Afonso Tavares
Project Manager & Business Consultant
(c) 2009
 afotav@gmail.com
 962592257

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