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TRABALHO DE CIÊNCIAS
TURMA: 801
SÉRIE: 8º
CONCÓRDIA
2011
ATIVIDADES
Respostas:
d) Louis Pasteur, é lembrado por suas notáveis descobertas das causas e prevenções
de doenças. Entre seus feitos mais notáveis pode-se citar a redução da mortalidade
por febre puerperal, e a criação da primeira vacina contra a raiva. Seus experimentos
deram fundamento para a teoria microbiológica da doença. Foi mais conhecido do
público em geral por inventar um método para impedir que leite e vinho causem
doenças, um processo que veio a ser chamado pasteurização. Ele é considerado um
dos três principais fundadores da microbiologia, juntamente com Ferdinand
Cohn e Robert Koch. Pasteur também fez muitas descobertas no campo da química,
principalmente a base molecular para a assimetria de certos cristais. Seu corpo está
enterrado sob o Instituto Pasteur em Paris, em um mausoléu decorado por mosaicos
em estilo bizantino que lembram suas realizações.
e) vacinas
c)
Vacina contra Poliomielite (paralisia infantil);
Vacina contra Rubéola;
Vacina contra Sarampo;
Vacina contra Tétano;
Vacina contra Tuberculose .
d) A sociedade deve se prevenir, hábitos de higiene, campanhas, além de procurar
informações sobre doenças, tratamentos, etc.
Oswaldo Cruz
Diretor geral da Saúde Pública (1903), nomeado por José Joaquim Seabra, Ministro da
Justiça, e pelo Presidente Rodrigues Alves, coordenou as campanhas de erradicação da
febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. A nomeação foi uma surpresa geral.
Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", encarregados de eliminar os focos dos
insetos transmissores. Convenceu Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória,
o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que
consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada, o que ficou
conhecido como Revolta da Vacina. A cidade era uma das mais sujas do mundo, pois
dos boletins sanitários da época se lê que a Saúde Pública em um mês vistoriou 14.772
prédios, extinguiu 2.328 focos de larvas, limpou 2.091 calhas e telhados, 17.744 ralos e
28.200 tinas. Lavou 11.550 caixas automáticas e registros, 3.370 caixas d’água, 173
sarjetas, retirando 6.559 baldes de lixo e dos quintais de casas e terrenos 36 carroças
de lixo, gastando 1.901 litros de petróleo (são dados do livro indicado abaixo, de Sales
Guerra). Houve um momento em que foi apontado como «inimigo do povo», nos
jornais, nos discursos da Câmara e do Senado, nas caricaturas e nas modinhas de
Carnaval. Houve uma revolta, tristemente célebre como a revolta do quebra-lampeão,
em que todos foram quebrados pela fúria popular, alimentada criminosamente
durante meses pela demagogia de fanáticos e ignorantes.
O final do século XIX viu ressurgir um flagelo que desde épocas imemoriais assolava de
tempos a tempos a humanidade. A primeira verdadeira pandemia de peste, no VI
século, atingiu todo o mundo romano. O grande ciclo do século XIV aniquilara um
quarto da população da Europa. Este terceiro grande ciclo, iniciado na província
chinesa de Yunnan com a rebelião muçulmana de 1855 e propagado lentamente pelos
deslocamentos dos refugiados, atingiu Cantão e Hong Kong em maio de 1894. Os
portos do sul da China passaram a funcionar como centros de distribuição da peste,
que tinha agora entre suas áreas potenciais de expansão os portos marítimos do Novo
Mundo. É assim que, alcançando a América do Sul pelo Paraguai e Argentina, aportou
à cidade de Santos em outubro de 1899. Mas desta vez não estava nas preces e
procissões a tábua de salvação das massas desprotegidas. Ainda em 1894 tinha sido
descoberto o agente etiológico em Hong Kong, primeiro pelo pesquisador suíço
Alexandre Yersin, do Instituto Pasteur, que o denominou Pasteurella pestis (hoje
Yersinia pestis) em homenagem ao Mestre, e pouco depois pelo japonês Shibasaburo
Kitasato, discípulo de Robert Koch. O mesmo Yersin junto ao seu colaborador Henri
Carré e também o médico russo W. M. Haffkine, já haviam preparado as primeiras
vacinas que, embora precisassem de aperfeiçoamento, despontavam como armas
profiláticas.
Foi nessa emergência que o governo federal designou Oswaldo Cruz, recém-chegado
de longo estágio em Paris, principalmente no Instituto Pasteur, para juntamente com
Adolpho Lutz e Vital Brasil, designados pelo governo de São Paulo, verificar a real
etiologia da epidemia de Santos. Confirmado oficialmente que "a moléstia reinante em
Santos é a peste bubônica", decidiram as autoridades sanitárias instituir laboratórios
para produção de vacina e soro contra a peste: Instituto Butantã, em São Paulo, e no
Instituto Soroterápico Municipal no Rio de Janeiro.
O Instituto Soroterápico resultou de sugestão do Barão de Pedro Affonso - cirurgião de
reconhecida competência, fundador do Instituto Vacínico, primeiro laboratório
produtor de vacina antivariólica no país - ao Prefeito do Distrito Federal, Cesário Alvim,
que cedeu para instalação do novo serviço a Fazenda de Manguinhos,
convenientemente situada longe do centro urbano. Tencionava o Barão contratar um
especialista do Instituto Pasteur para a direção técnica, mas por indicação de Émile
Roux ofereceu o cargo a Oswaldo Cruz.
Edward Jenner
Em 1789 Jenner observou que as vacas tinham nas tetas feridas iguais às provocadas
pela varíola no corpo de humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da
doença, a varíola bovina, ou bexiga vacum.
A partir daí, o cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e
novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o
vírus da varíola, o pequeno passou incólume à doença. Estava descoberta assim a
propriedade de imunização (o termo "vacina", seria, portanto, derivado de vaca, no
latim).
A princípio, a experiência não obteve reconhecimento, apesar de, em 1878, Jenner ter
publicado sua pesquisa no livro “An Inquiry into the Causes and Effects of the Variolae
Vaccinae, a Disease Known by the Name of Cow Pox".