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Definição:
Estaca:
Qualquer parte da planta matriz capaz de regenerar parte ou partes que lhe estão
faltando, a fim de formar uma planta nova e completa.
Aplicações:
Vantagens:
? Permite que se obtenha grande quantidade de mudas a partir de uma única planta
matriz, em curto espaço de tempo
? Técnica de fácil execução
? Não apresenta problemas de incompatibilidade entre enxerto e porta-enxerto
? Plantas produzidas com porta-enxertos originados por estacas apresentam maior
uniformidade do que plantas enxertadas sobre porta-enxertos oriundos de sementes
Desvantagens:
a)
? Herbáceas
? coletadas no período de crescimento vegetativo (primavera/verão)
? tecidos com alta atividade meristemática e baixo grau de lignificação
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Profa. Dra. Katia Christina Zuffellato-Ribas
M. Sc. Elisângela da Graça Boeno Paes
? Semilenhosas
? coletadas no final do verão e início do outono
? mais lignificadas que as herbáceas
? oriundas de ramos não lignificados de plantas lenhosas
? Lenhosas
? altamente lignificadas
? coletadas no período de dormência
b)
? Aéreas
? lenhosas (simples, cruzeta, talão, gema)
? semilenhosas
? herbáceas
c)
? Quanto a na tureza
? raízes
? caules (colmos, rizomas, bulbos, tubérculos)
? folha
? ramos
? Quanto a consistência
? lenhosas
? semilenhosas
? herbáceas
? Quanto ao tamanho
? curtas (10 a 15 cm)
? médio (20 a 30 cm)
? longas (35 a 50 cm)
? grandes (> 1 m)
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Modificações fisiológicas:
Temperatura
umidade
câmbio vascular
córtex calo
medula
diferenciação de células
câmbio
epiderme
primórdios radiciais periciclo
xilema
floema
córtex medula
epiderme emergência
? Desdiferenciação de células
? Formação de raízes iniciais a partir de certas células próximas dos feixes vasculares ou
dos tecidos vasculares, que se tornam meristemáticas por desdiferenciação
Não há uma ligação direta entre formação de calo e enraizamento. A ocorrência de ambos,
simultaneamente, é devida a sua dependência interna similar e de condições ambientais
favoráveis.
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Auxinas:
? Além da produção de raízes adventícias em estacas, muitos são os efeitos das auxinas
nas plantas, como inibição das gemas laterais, promoção do crescimento do fruto e da
atividade cambial
? Transporte polar
? na direção da base (basípeto) em caules e folhas
? na direção do ápice (acrópeto) nas raízes
? Inativação:
? processos fotoquímicos ou enzimático? IAA-oxidase
? reações enzimáticas que ligam a molécula de IAA a outras moléculas
produzindo compostos inativos
? IBA
? mais estável
? destruído lentamente pela IAA-oxidase
? não tóxico em ampla gama de concentrações
? NAA
? mais ativo que o IBA
? mais fitotóxico que o IBA ? usar em concentrações menores para não trazer
danos à planta
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Pode-se dizer que o aumento na concentração aumenta o efeito até um máximo, acima
do qual qualquer acréscimo se torna inibitório.
? Geralmente:
? [ ] 500 a 1250 mg.L-1 ? estacas herbáceas
? [ ] 1000 a 3000 mg.L-1 com máximo de 5000 mg.L-1 ? estacas semilenhosas
? [ ] 1000 a 3000 mg.L-1 com máximo de 10000 mg.L-1 ? estacas lenhosas
? 3 métodos de aplicação:
1. Talco ? mergulhar a base das estacas no pó que contém o fitorregulador (pó
pode conter simultaneamente auxinas e fungicidas)
? Talco
? tem a vantagem de serem facilmente aplicadas e encontradas comercialmente
? podem apresentar desunifo rmidade nos resultados ? quantidade de material
que se adere na base da estaca é variável, dependente da umidade presente.
? Soluções concentradas
? a quantidade da substância aplicada à base da estaca é uniforme
Preparo:
? Talco:
? misturada a um talco inerte com auxílio acetona
? estufa (40°) com porta semi-aberta
? Soluções:
? IBA – diluído em álcool (50% de álcool + 50% de água)
? NAA – diluído em água destilada
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? Idade da planta
? plantas jovens ? maior facilidade
? plantas mais velhas: ? inibidores e ? cofatores
? Tipo de estaca
? varia com a espécie e cultivar
? varia com a posição do ramo
? presença de flores: ? enraizamento
? Época do ano
? relacionada com a consistência da estaca
? temperatura
? disponibilidade de água
? florescimento
? frutificação
1. Aquelas nas quais os tecidos têm toda as substâncias endógenas, inclusive as auxinas,
essenciais à iniciação radicial. São plantas cujas estacas enraízam facilmente
? Sanidade
? plantas livres de vírus, fungos, bactérias
? durante a estaquia é influenciada:
- material propagativo
- substrato
- qualidade da água de irrigação
- tratamentos fitossanitários
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? Balanço hormonal
? auxinas, citocininas, giberelinas
? aplicação de auxinas exógenas
? aplicação de inibidores da síntese de giberelinas (paclobutrazol)
? Temperatura
? Ideal:
- diurna: 21 a 26°C
- noturna: 15 a 21°C
? Luz
? estiolamento
- ? foto-oxidação de auxina
? Umidade
? divisão celular
? evitar murcha
? nebulização intermitente = ? perda de umidade
? ? umidade = desenvolvimento de patógenos
? Substrato
? vermiculita
? casca de arroz carbonizada
? solo
? substrato ideal:
- proporcionar retenção de água suficiente para manter as células túrgidas e
prevenir o murchamento da estaca
- permitir aeração na base da estaca, de modo a permitir a iniciação e o
desenvolvimento das raízes
- ser livre de patógenos
- permitir que as estacas sejam removidas com o mínimo de danos às raízes
(para experimentos)
- baixo custo e fácil obtenção
- não conter ou liberar qualquer substância tóxica à estaca
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Definição
A mergulhia consiste num método de propagação vegetativa em que a planta a ser formada
só é destacada da planta matriz após ter formado seu próprio sistema radicular.
Princípio
Utilização
Tipos
? Mergulhia simples
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Definição
Utilização:
? O ramo não pode ser levado até o nível do solo (comprimento insuficiente, localizado
na parte superior ou não é flexível)
? Não utilizada comercialmente
? Anelamento e hormônios auxiliam a formação de raízes
? Importante em espécies de difícil enraizamento
? Exclusão da luz
? Disponibilidade de oxigênio
? Umidade
? Temperatura
? Substrato: bom arejamento e drenagem adequada
Método
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Histórico:
Definição:
Compõe-se :
? Enxerto ou garfo
? Porta-enxerto ou cavalo
? Enxerto intermediário ou filtro
Usos:
? Propaga r plantas que não podem ser multiplicadas por outros métodos
- sementes, estaquia
? Obter benefícios do porta-enxerto
- > ou < vigor da copa
? Trocar cultivares de plantas estabelecidas
- ? produtividade
? Colocar ramos de uma cultivar polinizadora em espécies de polinização cruzada
? Evitar problemas de juvenilidade
? Recuperar partes danificadas de plantas
- ? T°C, pragas, doenças
? Estudar enfermidades viróticas
? Transmissão por meio da enxertia
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Fisiologia do processo
Temperatura
umidade
calo
diferenciação de células
a) Incompatibilidade
? Causas:
? grau de parentesco
? diferenças fisiológicas e bioquímicas
? consistência de tecidos
? porte e vigor
? sensibilidade à doenças
? Sintomas:
? falta de união
? diferenças no crescimento ou no vigor
? desenvolvimento acima, abaixo ou no ponto de união
? diferença no início e fim do período vegetativo
? morte prematura da planta
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b) Fatores ambientais
? Temperatura:
? divisão celular
? > 4°C e < 32°C
? Umidade:
? câmbio e células parenquimáticas
? formação do calo e conexão vascular
? para manter a umidade: utilização de material vedante
? Luminosidade e Vento:
? desidratação
? quebra
c) Outros fatores
? Idade do porta-enxerto
? Época
? Sanidade do material
? Técnica utilizada
? Habilidade
? Polaridade
Tipos de enxertia:
1) Enxertia de garfagem
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? Fenda cheia
2) Enxertia de Encostia
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? Lateral simples
? No topo
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3) Sobreenxertia
É uma técnica bastante utilizada quando se quer mudar a cultivar da copa de plantas já
formadas ou introduzir uma cultivar para solucionar problemas de polinização.
4) Interenxertia
5) Sub-enxertia
Utilização:
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6) Enxertia de ponte
É empregada para recuperar plantas que apresentam a casca danificada por doenças,
roedores ou máquinas agrícolas, porém sem apresentar problemas no sistema radicular
7) Enxertia de borbulhia
Definição:
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? Em T normal
? faz-se uma incisão na forma de “T” (um corte vertical - 3cm e na extremidade superior, um
corte horizontal).
? os cortes deverão ser feitos a uma altura de 5 a 25 cm do solo, cortando-se somente a casca
que será desprendida do lenho
? as gemas são retiradas preferencialmente da porção mediana dos ramos da última estação de
crescimento
? faz-se um corte transversal da casca e, com um leve pressão para a frente ou lateralmente com
o dedo polegar, faz-se a retirada da gema, com cuidado para não causar danos à mesma
? após a retirada da gema, deve-se inseri- la, o mais rápido possível (devido a desidratação e
oxidação), no corte efetuado no porta-enxerto, de modo que esta fique protegida pelas abas
laterais do “T”.
? protege-se a gema enxertada amarrando uma fita de polietileno no sentido de cima para baixo,
cuidando para que a gema não seja coberta pela fita para facilitar a brotação
? Em T invertido
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? Em placa e em anel
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