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INTERCONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA Versão : D


ELÉTRICO DA AES SUL
Área: Planejamento e Engenharia
NTD 002.008
Data Divulgação: 15/02/08
Data Vigência: 15/03/08

1. Objetivo
O presente documento visa estabelecer os requisitos técnicos mínimos necessários para o
paralelismo permanente ou temporário de produtores independentes e autoprodutores de energia
elétrica com os sistemas de distribuição (13,8/23kV) e sub-transmissão (69/138kV) da Distribuidora
AES Sul, sob os aspectos de:
• Operação do paralelismo
• Proteções dos sistemas
• Projeto elétrico
• Qualidade de fornecimento

Será definido neste documento como acessante, os produtores independentes e


autoprodutores com intenção de conexão aos sistemas de distribuição ou sub-transmissão da
distribuidora AES Sul – Distribuidora Gaúcha de Energia S.A.
Os autoprodutores com conexão da geração temporária ao sistema da AES Sul, visando
apenas o sincronismo do sistema, serão definidos como autoprodutores com sistema em rampa.
Os demais casos serão considerados como paralelismo permanente.
Este documento não aborda aspectos econômicos e comerciais da conexão de geradores no
sistema elétrico, como também da disponibilidade de energia para o atendimento aos produtores
independentes e autoprodutores.

2. Condições Gerais Para o Paralelismo


2.1. A AES Sul somente permitirá o paralelismo do acessante, se esta interligação não resultar
em problemas:
a) Técnicos para o sistema elétrico da AES Sul
b) De segurança pessoal, tanto para as pessoas da AES Sul quanto terceiros
c) De segurança patrimonial, tanto para os equipamentos da AES Sul quanto aos
equipamentos dos consumidores ligados ao seu sistema
2.2. Somente será permitido o paralelismo de gerações trifásicas de corrente alternada na
freqüência de 60 Hz.
2.3. O ponto de interligação, definido como ponto de conexão entre o acessante e a
concessionária, será indicado através de estudo de viabilidade técnica pela
concessionária, e as adequações que se fizerem necessárias para o estabelecimento da
conexão são de responsabilidade do acessante.
2.4. A AES Sul estabelecerá os reforços necessários para a conexão do acessante com o seu
sistema elétrico, tanto em termos de fluxo de potência quanto em termos de curto-circuito,
desde que a conexão não seja de uso comum pela AES Sul.
2.5. Todos os equipamentos necessários ao paralelismo a serem instalados nas dependências
do acessante, e no ponto de conexão, deverão ser custeados, instalados e operados pelo
acessante.
2.6. O acessante terá total responsabilidade pela manutenção corretiva e preventiva de suas
instalações, não cabendo a AES Sul responder por problemas de falhas decorrentes
destas manutenções. Os relatórios de manutenção deverão ser sempre conservados pelo
acessante e estarem disponíveis para consultas e análises por parte da AES Sul.
2.7. O acessante é totalmente responsável pela proteção de seus equipamentos de tal maneira
que falhas, surtos atmosféricos, corrente de seqüência negativa excessiva ou outras
perturbações no sistema elétrico da AES Sul não resultem em danos às suas instalações.
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2.8. A AES Sul não tem qualquer responsabilidade por eventuais danos que possam ocorrer
no(s) gerador (es) do acessante, bem como em qualquer outra parte do seu sistema
elétrico.
2.9. São de responsabilidade do acessante a instalação, operação e manutenção dos seus
equipamentos que permitem o estabelecimento das condições de sincronismo por ocasião
de cada manobra de execução do paralelismo de seus geradores com a concessionária.
2.10. A AES Sul poderá suspender o paralelismo com o acessante nos seguintes casos:
a) Emergência no sistema
b) Quando uma inspeção nas instalações do acessante revelar a existência de condições
perigosas, falhas de manutenção, condições operativas e/ou de proteção deficientes
c) Quando o equipamento do acessante reduzir a qualidade do serviço fornecido a outros
consumidores, ou ainda quando prejudicar as condições operativas ou de segurança
d) Quando os procedimentos operativos acordados entre a AES Sul e o acessante não
forem cumpridos integralmente pelo produtor independente
2.11. O acessante deve seguir as instruções operativas específicas, que constam no acordo
operativo, onde são regulamentados os procedimentos de manobra em condições normais
e emergenciais, os critérios de comunicação, etc.
2.12. Casos não previstos neste documento serão objeto de análise específica por ambas as
partes.
2.13. A AES Sul poderá solicitar requisitos adicionais de projeto não previstos nesta norma, caso
necessário, conforme características próprias do sistema a ser acessado ou das
instalações do acessante.

3. Requisitos Gerais Para o Paralelismo


A seguir são relacionados os requisitos mínimos de segurança e técnicos, para a operação
eficaz e segura do paralelismo do acessante com a concessionária.

3.1. Requisitos Básicos Para Conexão


3.1.1. Os disjuntores instalados no ponto de interligação devem ser acionados por relés
secundários digitais que removam e bloqueiem prontamente, dentro do tempo previsto,
o paralelismo sempre que ocorrer uma anomalia no sistema elétrico da concessionária
ou na própria instalação do acessante, tais como, superexcitação, sobretensões,
correntes desbalanceadas, freqüências anormais ou sobrecorrentes.
3.1.2. O acessante com conexão em rampa, poderá permanecer em paralelismo com o sistema
da AES Sul pelo período máximo de 15 segundos.
3.1.3. O acessante com conexão permanente da geração ao sistema da AES Sul, deverá
instalar, junto ao disjuntor no ponto de conexão, um registrador de qualidade de
energia, ou similar, que possua no mínimo os seguintes registros:
• Tensões, correntes e freqüência
• Registro da forma de onda de tensão e corrente quando da ocorrência de
alguma anomalia sistêmica
• Registros dos níveis de harmônicos de corrente no ponto de interligação
3.1.4. Não será permitido aos acessantes energizarem um circuito desenergizado da
concessionária, sem a sua prévia autorização. Assim, é imprescindível a instalação de
bloqueios por sub-tensão que inibam o fechamento do(s) disjuntor (es) de interligação
no caso em que o sistema da concessionária estiver desenergizado.
3.1.5. Todos os ajustes dos relés e equipamentos auxiliares necessários ao paralelismo, bem
como alterações nos ajustes dos relés e/ou equipamentos de proteção, deverão ser
submetidos a AES Sul para análises prévias e conseqüente aprovação.
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3.1.6. A AES Sul se reserva o direito de inspecionar periodicamente os dispositivos de proteção


e equipamentos auxiliares, bem como seus ajustes. Essa inspeção poderá constar de
abertura do paralelismo, desligamento da geração e acionamento simulado do
disjuntor.
3.1.7. Em caso de alteração permanente no sistema da concessionária ou do acessante, as
eventuais mudanças nos sistemas de proteção e controle, serão coordenadas pela
AES Sul.

3.2. Requisitos Para os Sistemas de Proteção


3.2.1. Nas instalações do acessante:
a) É obrigatória a existência de um disjuntor localizado de tal forma que separe a
instalação do acessante da rede da AES Sul. Este disjuntor é denominado de disjuntor
de interligação e deve ser acionado por relés secundários digitais. Não é permitida a
utilização de disjuntores de pequeno volume de óleo PVO.
b) A AES Sul se reserva o direito de solicitar ao acessante, caso necessário, a instalação
de um sistema de proteção dual ao disjuntor de interligação, ou seja, um segundo grupo
de relés, com o objetivo de retaguarda à proteção principal.
c) Os geradores do acessante devem ser removidos do paralelo através de disjuntores
acionados por relés secundários digitais.
d) Para o acessante com conexão permanente é obrigatória a instalação de uma chave
seccionadora trifásica com lâmina de terra eletricamente em ponto anterior ao disjuntor
de interligação com valores máximos de aterramento em 10 Ohms.
e) O paralelismo acessante-concessionária deverá ser sempre removido quando ocorrer
uma anomalia no sistema elétrico da AES Sul ou na própria instalação do acessante,
caso essa anomalia for capaz de produzir riscos ao sistema elétrico da AES Sul.
f) A AES Sul se reserva o direito de solicitar ao acessante a instalação de um sistema de
equivalência de disparo do disjuntor da subestação da SE AES Sul e o de interligação
com o acessante. Este sistema terá a finalidade de remover o paralelismo sempre que
houver a abertura dos contatos do disjuntor da subestação da SE AES Sul, permitindo o
religamento automático deste último. Sistema conhecido como Transfer Trip.
g) Todos os geradores do acessante devem estar acoplados ao sistema elétrico da
concessionária através de um transformador de potência. Este transformador deve
isolar o circuito de seqüência zero da geração do acessante do circuito de seqüência
zero da concessionária. Um enrolamento deste transformador deve ser ligado em delta,
visando também o bloqueio do harmônico de terceira ordem e seus múltiplos impares.
Preferencialmente o lado da AES Sul deverá ser aterrado, visando manter o sistema
com característica de efetivamente aterrada (X0/X1≤3).
h) Os disjuntores, chaves seccionadoras e/ou qualquer equipamento de manobra que
possa permitir o paralelismo sem a supervisão do relé de sincronismo deverão possuir
intertravamentos que evitem o fechamento do paralelismo.
i) É permitido o religamento automático nos disjuntores que executam o paralelismo
permanente, somente se este for realizado através do relé de cheque de sincronismo
(religamento automático supervisionado). Desta forma, o disjuntor de isolação do
transformador do acessante deve estar ligado com a supervisão do relé de cheque de
sincronismo e este deve permitir o fechamento nas condições linha viva-barra viva
(usual) e linha viva-barra morta (casos específicos definidos pela AES Sul).
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3.2.2. Na Subestação da AES Sul (sistemas de paralelismo permanente)


a) O equipamento de manobra que conectará o acessante à subestação da AES Sul
deverá ser um disjuntor e caso não haja na subestação AES Sul a disponibilidade de tal
equipamento caberá ao acessante a adequação e/ou instalação de um novo módulo.
b) Caso haja a necessidade da instalação de um novo módulo na subestação da AES Sul,
o disjuntor deste deverá ter características adequadas para operar em paralelo com o
produtor independente.
c) Todos os equipamentos instalados em subestações da AES Sul ou no ponto de
conexão deverão atender aos requisitos técnicos informados pela AES Sul.
d) Nos casos onde houver mau desempenho da proteção, alterações permanentes no
sistema da AES Sul ou do acessante, as eventuais mudanças nos relés de proteção e
controle necessários ao paralelismo serão definidas pela AES Sul. O acessante será
informado com antecedência a fim de que possa reajustar as proteções em seu sistema
elétrico.

3.3. Requisitos Para a Operação da Geração


3.3.1. O acessante será o único responsável pela sincronização apropriada do(s) seu(s)
gerador(es) com o sistema elétrico da concessionária, após a obtenção da devida
permissão.
3.3.2. Durante a operação normal, em qualquer horário de carga, a variação contínua da
excitação das unidades geradoras do acessante, entre seus valores máximos e
mínimos, não poderá provocar variações da tensão fora do intervalo entre 95% e 103%
da tensão nominal no ponto de interligação, ou conforme definição específica da AES
Sul.
3.3.3. A perda total da geração do acessante não poderá originar tensão inferior a 95% do
valor nominal em nenhum ponto do sistema a qual o acessante estiver conectado e
não poderá provocar sobrecarga em nenhum equipamento da AES Sul.
3.3.4. A elevação do nível de curto-circuito, provocada pela operação em paralelo, não
poderá colocar em risco equipamentos da AES Sul e de outros consumidores. A AES
Sul poderá exigir do acessante providências que visem manter a capacidade total de
curto-circuito no ponto de interligação (com os sistemas em paralelo) inferior a certos
valores já tradicionalmente utilizados nos seus sistemas.
3.3.5. O limite de fluxo de potência reativa será aquela que ocorrerá devido às necessidades
do regulador de tensão da geração em manter os níveis de tensão pré-definidos,
porém o acessante deverá manter, no ponto de interligação, o fator de potência entre
0,92 indutivo e 0,92 capacitivo. Caberá ao acessante instalar por sua conta, os
equipamentos corretivos que se fizerem necessários para o ajuste do fator de
potência.
3.3.6. A AES Sul não executará e/ou permitirá nenhum serviço de manutenção no sistema de
distribuição, se o sistema estiver em paralelo com o acessante sem que antes seja
aberto o disjuntor de interligação do acessante e tomadas as demais providências para
garantir a segurança das pessoas e das instalações.
3.3.7. Como medida de segurança do pessoal de manutenção e operação, deverá ser
instalada pela concessionária, no posto imediatamente anterior às instalações do
acessante (lado concessionária), um conjunto de chaves seccionadoras. Estas chaves
deverão ser operadas exclusivamente pelo pessoal da AES Sul, sempre que houver a
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necessidade para manutenções preventivas, corretivas ou qualquer outra


eventualidade no circuito de distribuição.

3.4. Comunicação
A implementação de serviços de comunicação de dados e a disponibilidade dos dados de
supervisão para a AES Sul, que permitam monitorar em tempo real os estados e grandezas
elétricas da usina no ponto de conexão, serão de responsabilidade da Acessante.
O acessante também deverá dispor, na sala de operação da usina, de um canal de
comunicação direto com a AES Sul, durante o período de operação da usina, que poderá ser por
telefone, rádio ou satélite.

3.5. Ensaio dos Equipamentos


3.5.1. Após a conclusão das instalações necessárias ao paralelismo, cujo projeto foi
aprovado pela AES Sul, o acessante deverá executar, nos equipamentos dessas
instalações, os ensaios necessários à operação em paralelo.
3.5.2. Estes ensaios serão previamente definidos pela AES Sul, após verificação e
aprovação do projeto executivo.
3.5.3. Os resultados destes ensaios deverão ser apresentados, para exame da AES Sul, com
antecedência mínima de 20 dias em relação à data de interligação.
3.5.4. Os ensaios serão custeados pelo acessante através de empresa indicada pela AES
Sul.

4. Proteções Básicas no Ponto Conexão - Paralelismo Permanente


As funções dos sistemas de proteção do ponto de interligação necessárias ao paralelismo
permanente devem atender os requisitos previstos neste documento. A AES Sul se reserva o
direito de solicitar a inclusão de equipamentos adicionais aos recomendados neste documento, em
função de características particulares do sistema elétrico do acessante ou de seu próprio sistema.

Todas as funções de proteção devem ser independentes.

4.1. Acesso ao Sistema de Distribuição


Alternativa A – Com a conexão na barra de média tensão da subestação da AES Sul.

• Função 67 - direcional de sobrecorrente de fase, 3φ,


• Função 67N - direcional de sobrecorrente de neutro,
• Função 50/51 - sobrecorrente de fase, 3φ,
• Função 50N/51N- sobrecorrente de neutro,
• Função 51NS - Relé de sobrecorrente de neutro sensitivo,
• Função 81 – freqüência (níveis alto e baixo),
• Função 27 – subtensão,
• Função 59 – sobretensão,
• Função 25 - cheque de sincronismo* ,
• Função 79 – religamento (somente vinculada à função 25),
• Função 62BF - falha de disjuntor,
• Detecção de falta de potencial CC.
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• Função 86* – Bloqueio por presença de tensão de linha.


* Função 25, dispensável em redes exclusivas desde que utilizada a função 86

Alternativa B – Com a conexão ao longo do alimentador de média tensão

• Função 67 - direcional de sobrecorrente de fase, 3φ,


• Função 67N - direcional de sobrecorrente de neutro,
• Função 50/51 - sobrecorrente de fase, 3φ,
• Função 50N/51N- sobrecorrente de neutro,
• Função 51NS - Relé de sobrecorrente de neutro sensitivo,
• Função 27 – subtensão,
• Função 59 – sobretensão,
• Função 25 - cheque de sincronismo,
• Função 79 – religamento (somente vinculada a função 25).

4.2. Acesso ao Sistema de Subtransmissão


• Função 67 - direcional de sobrecorrente de fase, 3φ,
• Função 67N - direcional de sobrecorrente de neutro,
• Função 50/51 - sobrecorrente de fase, 3φ,
• Função 50N/51N- sobrecorrente de neutro,
• Função 21 – distância de fase, 3φ (linhas longas),
• Função 21N – distância de neutro (linhas longas),
• Função 27 – subtensão,
• Função 59 – sobretensão,
• Função 62BF - falha de disjuntor,
• Função 25 - cheque de sincronismo*,
• Função 79 – religamento (somente vinculada à função 25),
• Detecção de falta de potencial CC,
• Função 86* – Bloqueio por presença de tensão de linha.
* Função 25, dispensável em redes exclusivas desde que utilizada a função 86

5. Proteções Básicas - Instalações do Acessante – Paralelismo Permanente


As funções dos sistemas de proteção das instalações do acessante necessárias ao
paralelismo devem atender no mínimo os requisitos previstos neste documento. A AES Sul se
reserva o direito de solicitar a inclusão de equipamentos adicionais aos recomendados neste
documento, em função de características particulares do sistema elétrico do acessante ou de seu
próprio sistema.

5.1. Proteção do Grupo Gerador


• Função 32 – Relé direcional de potência
• Função 49T – Relé térmico do gerador
• Função 81 - Relé de freqüência
• Função 51V - Sobrecorrente com restrição de tensão
• Função 27 – Relé de subtensão
• Função 51V – Relé de sobrecorrente temporizado (com restrição de tensão)
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• Função 51N – Relé de sobrecorrente temporizado de neutro


• Função 59 – Relé de sobretensão
• Função 60 - Relé de equilíbrio de tensão

5.2. Proteção do Transformador de Conexão – Lado Distribuidora


• Função 50 – Relé de sobrecorrente instantâneo de fase, 3φ
• Função 51 – Relé de sobrecorrente temporizado de fase, 3φ
• Função 50N – Relé de sobrecorrente instantâneo de neutro
• Função 51N – Relé de sobrecorrente temporizado de neutro

6. Proteções Básicas - Instalações do Acessante – Paralelismo em Rampa


As funções dos sistemas de proteção das instalações do acessante necessárias ao
paralelismo em rampa devem atender no mínimo os requisitos previstos neste documento. A AES
Sul se reserva o direito de solicitar a inclusão de equipamentos adicionais aos recomendados
neste documento, em função de características particulares do sistema elétrico do acessante ou de
seu próprio sistema.

Todas as funções de proteção devem ser independentes.

• Função 67 - direcional de sobrecorrente de fase,


• Função 32 – potência reversa,
• Função 47 – seqüência de fase
• Função 50/51 - sobrecorrente de fase, 3φ
• Função 50N/51N- sobrecorrente de neutro,
• Função 51NS - Relé de sobrecorrente de neutro sensitivo,
• Função 81 – freqüência (níveis alto e baixo),
• Função 27 – subtensão,
• Função 59 – sobretensão.

7. Documentação Técnica Básica Solicitada pela AES Sul


A documentação necessária para análise dos pedidos de paralelismo deverá compor-se de um
projeto elétrico a ser apresentado para verificação e aprovação da AES Sul, conforme descrito a
seguir:
a) Diagrama unifilar completo das instalações, inclusive do sistema elétrico industrial, quando
de autoprodutores.
b) Características técnicas dos equipamentos principais que interligam sua geração própria
ao ponto de interligação com o sistema AES Sul, quais sejam:
- Dados de Rede - Desde a geração até a subestação AES Sul – Bitola dos condutores,
comprimento, resistência, reatância (seqüência positiva e zero) na base de 100 MVA,
carregamento máximo admissível em regime permanente.
- Transformadores – Potência nominal, tensão nominal, relação de transformação,
reatâncias com a base da potência adotada (seqüência positiva e zero), níveis de
isolamento, suportabilidade do curto-circuito, conexão dos enrolamentos, tensão
máxima de operação em regime contínuo com potência nominal e tensão máxima de
operação a vazio.
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- Geradores (para cada unidade) – capacidade nominal e operativa, freqüência, tensão


máxima e mínima, curva de capabilidade, reatâncias de eixo direto e em quadratura
saturadas com base de potência adotada, constante de tempo de eixo direto e em
quadratura e constante de inércia.
- Sistema de excitação e reguladores de tensão – tipo, funções de transferência, tempo
de resposta, parâmetros dos controles de excitação e regulação de tensão.
- Reguladores de Velocidade – tipo, funções de transferência e parâmetros dos
controles do regulador.
- Dados de placa de equipamentos terminais tais como: reguladores de tensão,
capacitores, pára-raios, disjuntores, transformadores de corrente e potencial, etc.
c) No caso de autoprodutor com sistemas de paralelismo permanente, a relação dos
equipamentos industriais de porte (fornos, laminadores, moinhos, britadores, motores,
etc.), indicando suas características principais, tais como: capacidade nominal e em uso,
fator de carga, tensão de alimentação, ciclo de operação, sistema de controle, etc.
d) No caso de geração térmica: tipo de combustível usado, consumo específico, característica
de tomada de carga, freqüência mínima admissível pelo conjunto turbina-gerador em
função do tempo, condições de partida e parada, serviços auxiliares, tempos de
sincronização e tomada de carga, regime de operação, tipo de geração (sazonal ou
permanente), taxa de falhas e tempo de reparos desejados.
e) No caso de autoprodutor com sistemas de paralelismo permanente, especificar o número
de motores síncronos e assíncronos com potência igual ou superior a 500 CV, com os
seguintes dados: tipo do motor, potência nominal, dispositivo de partida, regime de
funcionamento.
f) Apresentar o diagrama de impedâncias transitórias e subtransitórias do sistema elétrico
industrial, na base de 100 MVA.
g) Estudo de fluxo de potência do sistema elétrico para sistemas de paralelismo permanente.
h) Estudo de curto-circuito do sistema elétrico para as condições com e sem geração.
i) Estudo de estabilidade transitória /dinâmica e, se for o caso, rejeição de cargas para
sistemas de paralelismo permanente..
j) Coordenograma das proteções
k) Ajustes dos relés e seus respectivos manuais
l) Projeto da medição de faturamento conforme requisitos do CCEE/ONS para sistemas de
paralelismo permanente.
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Diagrama Orientativo Conexão

NF

25
* Alternativa 1

Medição

59 N

59 27

81L 81 H

21*

* Proteções a lternativa s

51V* 67 N 67

51 50

25
51 N 50N
* Alternativa 2

25
* A lterna tiva 4
25 * Alterna tiva 3

* Sis tema de Check de Sincronismo

Carga Carga
Proteções do Prioritária Não
Grupo Prioritária

G
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7 Ajustes dos dispositivos de proteção

Deve ser apresentado a AES Sul, para aprovação, o estudo de coordenação e seletividade,
dos equipamentos de conexão, constando os ajustes de proteção a serem utilizados, bem como os
relatórios de parametrização dos relés de proteção.
O Acessante deve fornecer a AES Sul, para conhecimento, os ajustes de proteção dos
dispositivos de suas instalações, sendo de o acessante exclusivo responsável pela proteção de
seus equipamentos.
O estudo de coordenação e seletividade deve apresentar o tempo de operação de todos os
dispositivos de proteção para as diversas condições de operação do sistema em análise.

Função de proteção Exigências mínimas


- Informar a relação de transformação;
Transformadores de
- Calculo de saturação dos equipamentos;
proteção (TC’s e TP’s)
- Classe de precisão e carga nominal.
- Curva de atuação tempo x corrente conforme norma IEC 60255-3;
- Limitado a 120% da capacidade dos equipamentos;
51
- Tempo de seletividade entre acessante e AES Sul igual ou superior
a 300ms.
- Valor inferior a capacidade dos equipamentos;
- Valor inferior ao praticado pela AES Sul;
50
- Superior ao somatório das correntes de magnetização de todos os
transformadores do acessante.
- Curva de atuação tempo x corrente conforme norma IEC 60255-3;
51N
- Tempo de seletividade entre acessante e AES Sul superior a 300ms.
- Valor inferior a capacidade dos equipamentos;
50N
- Valor inferior ao praticado pela AES Sul;
- Curva de atuação tempo x corrente = Tempo definido;
51NS (neutro sensível)
- Ajustado conforme solicitação AES Sul.
- Atuação para corrente reversa
67 e 67N - Informar o ângulo de máximo torque
- Tempo de seletividade entre acessante e AES Sul superior a 300ms.
- Atuação tempo x corrente = Tempo definido;
32
- Máximo 10% da soma das potências dos geradores
25 - Diferença de ângulo máximo de 10º.
- Pick-up = 80%
27
- Tempo de atuação máximo = 1,0 segundo
- Pick-up = 120%
59
- Tempo de atuação máximo = 1,0 segundo
- Pick-up = 90% da tensão 3Vo (3xTensão nominal)
59 N
- Tempo de atuação máximo = 0,5 segundos
- Pick-up = 95% (57Hz)
- Tempo de atuação máximo = 0,2 segundos
81
- Pick-up = 105% (63Hz)
- Tempo de atuação máximo = 0,2 segundos

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