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Ferramentas para o projeto:

centésima ovelha
Pr. Dino Ari Fernandes

“ Tenho ainda outras ovelhas que não são


deste aprisco; também convém agrega-las,
e elas ouvirão a minha voz, e haverá um
rebanho e um Pastor” – Jo. 10.16

Em dia, hora e local apropriado e preparado, LANCE A CAMPANHA – depois de


obter da Igreja a aprovação.

Designe uma comissão para listar os que passaram pela Igreja Local nos períodos:
1-3 anos; 3-5 anos; 5-10 anos e se quiser mais, não vá além dos 15 anos de afastamento.

Como a luta espiritual será grande, recomendamos um período de oração especial


(a vigília do relógio de oração, em que uma pessoa destina uma hora a isso em favor dos
afastados e desviados, rendendo outra que ficou anteriormente, e será rendida pelo seguinte,
cobrindo o período de 24 horas ininterrupta é excelente), e um compromisso de parte da
membresia em destinar um dia da semana para a visitação – que não fique ao encargo só do
ministério, funciona muito bem.

A mobilização deve ser de toda a igreja local, com “alvos diretos” de recuperação.
O Projeto precisa “ARDER” no coração do rebanho.

Esclareça que haverá custos: imaterial e material.

IMATERIAL: com a aceitação dos afastados: PERDÃO, atitude de humildade para aceitar o
que retornar, disposição para estender a mão à nova caminhada... andar a segunda milha...

Se o recuperando teve problema moral, precisa ser tratado e compreendido – o que


não implica em abrir mão de valores ético-morais de nossa denominação.

Se o afastamento foi por disciplina – o cuidado deve ser em não anula-la, mas
estimular o arrependimento estendendo a mão.

MATERIAL: É o abrir mão de descanso, recursos financeiros, rever prioridades em


benefício de algo superior: RECUPERAÇÃO de uma OVELHA – a Centésima.

Convites, cartazes, cartas, cartões especiais, ornamentação, comes e bebes são


ferramentas úteis (por favor, sem essa de: “vamos fazer uma FESTA ESPIRITUAL” – pois os
metodistas SÃO FESTEIROS). Implica em dinheiro - pois o retorno de uma ovelha perdida é
motivo de festa (FESTA MESMO !!!).

Há quem veja isso como “GASTO”..

Não é gasto... É INVESTIMENTO !!!

Se o rebanho tem crentes “esfomeados”- mal educados – quando vêem uma


bandeja vai logo passando tudo pra seu “pratinho”, pegam logo meia dúzia de salgadinhos
deixando para o visitante apenas o “cheiro”, e quando o refrigerante chega ao visitante, a igreja
passa vergonha (só copo e garrafa vazios): o povo “tem que educar-se” – pois a festa é para a
“CENTÉSIMA OVELHA”.
Se a administração costuma dizer: “Vamos comprar o refrigereco tal, pois
assim cada um toma só um copo e sobra mais”.... é visão de “unha-de-fome”– cuidado...
PÉSSIMO SINAL...

É capaz de afastar mais ainda os que são alvos deste projeto.

Isso deve ser tratado na CLAM, Concílio e sociedades internas.

Envolva conjuntos musicais, coral, quarteto, solistas, declamadores, ministério do


louvor, etc. Use-os de forma especial no dia do lançamento da campanha.

Neste dia - NÃO CONVIDE BISPO/A, ou “pregador/a especial” – nem SD –


pois VOCÊ é o/a PREGADOR/A ESPECIAL . Se aparecerem de surpresa – dê-lhe a
oportunidade da “BREVE DE SAUDAÇÃO” (BREVE MESMO !!!). Eles não estão envolvidos
na visão.

Se quiser uma “breve reunião com a CLAM, ou com o concílio Local, ou com
você após o culto” – seja franco/a: - DIGA: HOJE NÃO !!!

PROJETO APROVADO ?

CULTO ESPECIAL de LANÇAMENTO ACERTADO ?

BANNER’S, CARTAZES, FAIXAS, SLOGAN – enfim – crie a parafernália


necessária à motivação da membresia.

Sugestões de Leitura:

Keller, Phillip – NADA ME FALTARÁ – Editora Betânia


Allen, Charles – A PSIQUIATRIA DE DEUS – Editora Betânea
Allen, Charles – TUDO É POSSÍVEL PELA ORAÇÃO – Editora Betânea

Sugestão Litúrgica do Culto de Lançamento (o que segue abaixo é a forma mais simples. A
complexa depende de cada pastor/a e igreja local. Quanto mais participativo for – melhor):

LITURGIA ESPECIAL
LANÇAMENTO DO PROJETO CENTÉSIMA OVELHA
1.- PRELÚDIO – órgão – coral – conjunto instrumental – solo – quarteto

- É o momento preparatório para o serviço cultico – dependendo do tipo e estilo de igreja


que você pastoreia: mais tradicional ou mais avivada.

2.- INVOCAÇÃO: Leitura Bíblica (Salmo 23, ou Salmo 126, ou Isaias 55.6-13, ou
João 10.1-11)

3.- CHAMADO À ADORAÇÃO: Cântico do Hino: 2, 5, 64, 70, 75, 296, 299 (66, 104
107, 324 também são bons para este momento).

4.- ORAÇÃO – pode ser pelo/a dirigente, pelo/a pastor/a ou da forma como a
igreja esteja acostumada

5.- LOUVOR ESPECIAL: coral, conjunto, solos, quartetos ou ministério do louvor

6.- LEITURA ANTIFÔNICA: 4, 5, 8, 9, 13, 16, 19, 25, 34 ou 50


7.- DEDICAÇÃO: pode ser com ofertório e participação musical, pode ser com
momentos de testemunhos pessoais – seguido de participação
musical e ofertório, pode ser com momentos especiais de
orações seguida ou intercalada com participação musical. Há
alguns hinos que podem ser aproveitados: 181, 251, 288, etc.

8.- LOUVOR ESPECIAL: coral, conjunto, solo, quarteto, ministério do louvor, etc.

9.- EDIFICAÇÃO: Mensagem – sugestão dos seguintes textos: Salmo 126.5;


Isaias 6; Isaias 45. 2-13 (há assunto para vários temas só neste
texto – experimente pregar sobre “TESOURO DAS TREVAS”),
Isaias 54.2-3; 55, Jeremias 1.4-10; Mateus 6.19-20; Lucas 10.1-
24; 19.10; João 15.16 (o texto fornece excelentes mensagens)

10.- CONVITE AO SERVIÇO (apelo): chame o povo ao altar para momentos de


consagração e re-consagração. É o momento do grande desafio
e do envio ao serviço. Ore com o povo e convide membros do
ministério de apoio pastoral para estar com você neste momento
Recomendamos os hinos: 182, além dos excelentes:180-185,
203, 238, 317, 319, 324, 326 – dentre outros.

11.- ORAÇÃO e BENÇÃO APOSTÓLICA

12.- PÓS-LUDIO – órgão ou participação musical.

Não deixe de ter – após este culto – um cafezinho ou momento de confraternização após
o culto – pois ajudará a estimular a membresia.

FERRAMENTA: 01
Pr. Dino Ari Fernandes

1.- O Culto das Flores

É uma oportunidade diferenciada de levar a Igreja Local a assumir os compromissos


com a CENTÉSIMA OVELHA.

Demanda mais ou menos 1(um) mês especial em preparação.

- Distribua os cartões de orações com as pessoas a serem recuperadas e listadas –


preferencialmente aos que o/a membro da Igreja idealizou faze-lo, ou deixe que eles
listem à vontade (o modelo está no projeto). Se preferir crie uma comissão para isso
levantando diretamente do rol.

- Neste mês deve ser feito um trabalho com correspondência, literatura, visitação
especifica aos “listados”.

- Faça uma adaptação dos folhetos “volte” – e envie-os a tais pessoas, e poderá ser
que alguns comecem a retornar antes do momento apoteótico deste culto.

- Faça convites especiais com cartões especiais (hoje tem-se modelos baratos e muito
bonitos em papelarias e lojas de material de informática), porém em numero
suficiente aos listados. Se tiver 40 pessoas envolvidas no projeto e cada qual listou 4
pessoas – faça 200 convites especiais que cada um dos engajados levará aos que são
alvos, porém deve ser entregue apenas a partir de 15 dias antes do culto – que
ocorrerá no domingo à noite.

- Aos demais distribua os excedentes, mas não se deve perder de vista os que são
“alvos diretos” da recuperação. E se for feito visitação, trabalho por telefone, e-mail,
cartas – tudo reforçará o brilho apoteótico (sem esquecer os jejuns e as orações
especiais).

1.1.- Treine o pessoal de INTEGRAÇÃO – para a recepção e para ajudar a


servir após o culto no momento de confraternização.

1.2.- Treine um grupo de oração e de aconselhamento – pois eles atuarão


indo à frente, após a mensagem, conduzindo o pessoal ao altar para oração especial,
e deverão acolher de imediato tais pessoas.

1.3.- Treine esse pessoal para visitar na semana seguinte todos os


que foram à frente ou que visitaram a igreja neste CULTO DAS
FLORES.
FLORES.

A – Este culto deve ser realizado em 2 etapas distintas:

PRIMEIRA (matutino):
(matutino): Só para a membresia ativa no domingo pela manhã.

Recomendo que se deva providenciar ALMOÇO ESPECIAL – só para a membresia ativa


– e só para os que forem para o CULTO MATUTINO.

- Nos 15 dias que antecede, estimule a membresia a vir neste domingo pela manhã
trazendo flores que representam suas vidas.

DETALHE: o CULTO MATUTINO será especificamente para a membresia ativa – e não


tenha medo de dizer-lhes para não levar visitantes, e que cada um levará à
igreja FLORES que simbolizam suas vidas – que no momento oportuno serão
colocadas no ALTAR.

- Não é dia de ESCOLA DOMINICAL – suspenda-a.


- Não deve ser dia de SANTA CEIA – seria inoportuno.
- A membresia entra na igreja e participa do culto segurando suas “flores”,
ou delas cuidando para o “momento especial”.

- Pregue sobre a FAMILIA, sobre a pureza do CASAMENTO, sobre o PERDÃO, sobre a


necessidade de um PENTECOSTES FAMILIAR, sobre a BELEZA DA VIDA EM CRISTO,
sobre RECONQUISTA CONJUGAL, sobre CONSAGRAÇÃO.

- No final CHAME TODOS ao ALTAR para a oração e use a criatividade dentro da


temática secundária do CULTO DAS FLORES – para que fique na mente e no coração
do rebanho que levaram símbolos de suas vidas, e ali deixarão ao Senhor.

- O almoço encerrará a primeira etapa marcante e vibrante, e estimulará os


participantes a irem atrás dos convidados para o culto à noite.

SEGUNDA (vespertino): O presente para os visitantes: FLORES

- Se você treinou o pessoal de recepção, coloque-os na entrada da igreja com uma


mesa com as flores, e devem elas serem entregues a cada visitante que chegar, com
um cartão dando “boas vindas” e manifestando dizeres tipo: “Amamos Você” –
“Estamos Felizes por você ter Vindo” -

- É importante que nenhum visitante fique sem receber uma flor com um cartão.

- Para este culto (para o matutino também) – deixe de lado a liturgia pesada com
repetições, cantochões e adereços que lembrem o catolicismo romano. Seja objetivo,
com programa participativo, não carregado com excesso de cânticos, de orações
longas, avisos intermináveis, chamadas de atenções, gracejos inconvenientes, e
acerte com o ministério do louvor para que não faça as “ministrações” – que mais
parecem “mini-pregações”, “gritações”, “declarações disso e daquilo”, etc., etc., etc.

- Não deixe o ofertório para o final. Coloque-o no momento de LOUVOR


CONGREGACIONAL – e não traga em seguida a mensagem.

- Não traga neste culto PREGADORES ESPECIAIS – nem bispo/a, nem SD. É o momento
do/a pastor/a local – que o visitante – ao retornar, encontrará à frente do rebanho.

- Escolha hinos e cânticos que estimulem o povo a entregar-se a Cristo, a


experimentar uma libertação em amor, a experimentar o Novo Nascimento.

- É aconselhável que neste culto não se faça apelo só para a Salvação, mas aproveite-
o para chamar a todos os visitantes ao ALTAR para oração, pois A IGREJA ESTARÁ
ORANDO E ABENÇOANDO A VIDA DE TODOS ELES.

- Convide os que foram preparados para isso para virem com eles, e orar por eles. E se
você tiver um ministério de apoio pastoral, aproveite o momento para te-lo com você
no ALTAR.

- Se tem um ministério do louvor que preparou-se para isso, chame-o ao ALTAR em


cântico neste momento apoteótico.

- Se você se preparou em jejum e oração – PODE CAIR FOGO NO ALTAR !!!

- Se teu grupo de apoio fez mesmo.... A PROBABILIDADE SERÁ MAIOR !!!

TERCEIRO:
TERCEIRO: A CONFRATERNIZAÇÃO

A Confraternização não se dá só no SALÃO SOCIAL.

Ela começa após a mensagem e vinda ao ALTAR, e deve manter-se seqüencial à


Benção Apostólica – pois é dia especial – DE FESTA – É O CULTO DAS FLORES...

Ao ir para o Salão Social – o/a pastor/a deve estar junto com o povo – não é hora de
reunir-se para “tratar assuntos administrativos” ou “pendentes” com esse ou aquele
ministério ou sociedade – nem deve permitir marcar esse tipo de atividade paralela,
nem mesmo em caso de urgência (que pode esperar para a 2ª feira).

B – AVALIAÇÃO:
AVALIAÇÃO:

TODO trabalho deste porte deve ter uma avaliação – não de imediato, mas 15 dias
após.

A avaliação deve levar em conta: O ALCANCE IMEDIATO e o MEDIATO, pois é possível


que muitos tenham sido recuperados, porém não retornem, mas voltem à sua
denominação original.
O IMEDIATO é o resultado positivo para a IGREJA LOCAL – onde as aberturas na Escola
Dominical, nas Sociedades e Ministérios devem captar os “lucros” do trabalho – que
dependerá a fixação deles.

O MEDIATO implica em alcance a médio e longo prazos.

Algumas regiões tem uma tendência a capitalizar mais os resultados do que outras
devido às aberturas episcopais e características mais conservadoras e carismáticas do
que outras, e as estruturas cúlticas levam umas a um estilo de celebração mais ou
menos litúrgica.

Geralmente o rebanho pede que seja realizado outro evento deste tipo de tempos em
tempos – mas uma vez por ano é suficiente como CATALIZADOR.

Se você pretende iniciar ou dinamizar os cultos e reuniões nos lares – esse será um
bom momento para alavanca-lo.

DETALHE:

O mês de maio excelente para isso – por ser o MÊS DA FAMILIA – onde se tem
uma boa “pedra de toque” – aliás, bem oportunista.

Em várias momentos que realizamos essa atividade superlotou o templo, e na


primeira vez que foi realizado na Igreja do Jd. Arisi tivemos que colocar um TELÃO no
salão social com lotação máxima, e vários afastados voltaram às suas igrejas de
origem.

Neste ano ainda não realizamos em razão de reformas no templo e


caminhamos para um outro projeto – mas nos preparamos para reutilizá-lo.

A experiência vem demonstrando que o/a membro da igreja motivado para esse
enfoque, não leva só os de sua lista de orações, mas de 8-10 pessoas.

Como estamos criando outras ferramentas e aperfeiçoando as que já o foram, esta é


uma das que pode ajudar a efetivar os resultados do projeto CENTÉSIMA OVELHA.

Textos Bíblicos bons para este momento com a Igreja Local pela manhã:

Se for falar sobre a importância da família: Salmo 127 e 128, I Corintios 6.12-20, I
Coríntios 13; Efésios 5.22-33; 6.1-9; Hebreus 13.4-5, Tiago 1.2-6, João 2.1-12 – e
ressalte a importância de uma vida conjugal onde o diálogo, o respeito, a harmonia, o
temor ao Senhor, a consciência de que o corpo é um santuário, que casamento é
ministério, que a demonstração de amor dos cônjuges diante dos filhos é importante
para projetar neles o equilíbrio e sobriedade do lar e da boa estrutura familiar.

Livros como O ATO CONJUGAL – de Tim LaHayle, PARA SER FELIZ NO CASAMENTO –
Theodore F.Adams, QUE BOM SE ELE SOUBESSE e ELA PRECISA SABER – Gary Smalley,
MARIDO & MULHER – Peter DeJong e Donald R.Wilson, A ARTE DE COMPREENDER SEU
CÔNJUGE - Cecil Osborne, DE MULHER PARA MULHER – Eugênia Price, ESPOSA E MÃE –
Shieley Price, COMO REALMENTE AMAR SEU FILHO – Ross Campbell, MEU FILHO – MEU
DISCÍPULO – Judith Kemp, CRIAR FILHOS NÃO É BRINCADEIRA - Alta Mae Erb, ANTES
DE DIZER SIM – Jaime Kemp - ajudam a compreender alcances de temas e situações a
serem abordadas nos cultos desse tipo.
FERRAMENTA: 02
Pr. Dino Ari Fernandes
2.- Encontros com o Perdão

Como ferramenta do projeto já organizei e experimentei com grande efeito em cultos


e mensagens especiais – porém é preciso estar preparado, pois atingirá campos do
consciente e inconsciente seríssimos, onde alojam-se traumas adquiridos ao longo da
vida pessoal, amorosa e familiar, com sentimentos de impotência, complexo de
inferioridade, enfim: ENFERMIDADES DA ALMA que somatizam-se causando úlceras,
gastrites, tarquicardias, stress, insônias, ânsia de vômitos, dores lombares, retenção
hídrica, hipertensão arterial e vai aí afora o número de doenças.

Ao contrário do CULTO DAS FLORES – neste caso é aconselhável que se tenha um


grupo de bons pregadores para ajudar nos estudos e mensagens impactantes.

A escolha deve ser criteriosa, pois há a tendência de pensar-se em “medalhões” – que


revelam-se estar mais para “centavos” ou “tampinhas”.

2.1.- O que produz doença no ser humano ?


2.1.1- Elas podem ser ocasionadas pela genética: fator hereditario – por exemplo: o
diabetes, a alopércia, o glaucoma, problemas biliares e renais, etc.; pelo fator
congênito – adquirido na formação fetal em razão de diversos fatores: alimentação
materna, medicamentos, traumas cirúrgicos, terapias diversas, consumo de drogas,
alcoolismo, tabagismo, traumas externos diversos que afetam também o psiquismo
da pessoa, inclusive.

Algumas podem ser corrigidas cirurgicamente, mas há as incuráveis, porém podem


ser obstadas ou controladas em seu desenvolvimento através de procedimentos
médicos ou medicamentoso: casos como o diabetes e o glaucoma, ou melhoradas
através de algumas terapias.

2.1.2.- Podem ser congênitas – isso é: “são aquelas que o indivíduo nasce com” -
adquiridas na formação fetal em razão de clima, alimentação, medicação ingerida pela
mãe, ou em traumas – nos chamados “defeitos de nascença”, etc.

2.1.2.1.- Tais defeitos podem ser catalizadores de outras patologias classificadas


como doenças, que nas dinâmicas sociais e familiares podem gerar sentimentos
somatizadores ao longo dos anos.

2.1.3.- Certas doenças são adquiridas pelo meio ambiente, trauma psicológico em
razão da perda de um ente querido, da dinâmica familiar, social ou religiosa, de
violência sexual, física, psicológica, etc.. – que leva o individuo ao sofrimento por anos
a fio, às vezes até à velhice e morte.

- Hoje tem-se a preocupação na Justiça do Trabalho com o MEIO AMBIENTE DO


TRABALHO aos casos de ASSÉDIO MORAL e ASSÉDIO SEXUAL – onde um diferencia-se
do outro em razão das pressões e exigências dos chefes, gerentes e diretores ao
funcionário comum, em questão de produção, que podem causar: tendinite,
tenossinovite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, bursite (LER/DORT),
problemas circulatórios, disacusia, diminuição da capacidade visual, motora, sensitiva
etc...A lista é grande.

Nestes casos – a visão que o doente de si como “doente” ou como “defeituoso”,


causa, ao longo dos anos sentimentos que vão da auto-comiseração à auto-exclusão
de grupos sociais, e às vezes leva à hipocondria – identificáveis em poucos momentos
nos diálogos pastorais (visitação ou atendimento em gabinete, ou mesmo em
conversas simples na igreja).

No caso de ASSÉDIO – que pode ser cunho moral (no caso sexual) ou psicológico, afeta
a família, a moral individual e a ética no ambiente de trabalho, atingindo a imagem e
auto-estima do trabalhador,pois este vê-se como “prostituta/o” – que pouco ou nada
pode fazer em razão da necessidade alimentar de sua familia. O assédio moral
(psicológico) – é proveniente de pressões do ambiente do trabalho, exercido pelos
encarregados, gerentes, diretores, etc. – condizentes ao fator produtivo do
trabalhador, com exigências de atendimento acima da média, resultando em reflexos
no padrão de qualidade dos serviços prestados (caso de gritaria com o funcionário,
humilhações em razão de sua produtividade baixa, de seu jeito de ser, de sua postura
física ou religião, cor de pele, estatura – dentre outras).

Hoje a Justiça do Trabalho vem decidindo questões que implicam na saúde psicológica
que reflete-se na produção – e penalizando empresas com indenizações altas, quando
esse pormenor não é respeitado, ou seja: há a necessidade de que o trabalhador seja
bem tratado e respeitado pelos seus superiores, inclusive no tocante à forma de
tratamento mais branda e humana – dado a inumeráveis enfermidades adquiridas por
este tipo de relacionamento. Até mesmo quanto ao local onde trabalha, tipo de
mobiliário, ventilação, tempo de descanso etc. - tem sido analisado dentro do enfoque
moral.

Na Igreja – nem sempre identificamos isso, mas às vezes um membro perde a vontade
de vir ao culto ou participar de reuniões, e afasta-se – sendo que às vezes procura
outros redis, por falta de informação pastoral em como lidar com tais questões no
campo do perdão, do encaminha-lo a informar-se com um profissional da área para
abrir-lhe a visão.

Já o ASSÉDIO SEXUAL é perverso, pois humilha demasiadamente a pessoa nas suas


fantasias atuais e futuras, bem como na preservação da espécie e visão teológica
sobre o corpo. Casos de violência desse tipo são mais comuns do que se pensa: de
pais ou padrastos em relação a filhos/as e enteados/as, de irmãos, tios, avós e no caso
do trabalho: entre superiores em relação a subalternos.

- Claro que na vida secular existe a questão CONSUMISTA e CONSUMERISMO, onde o


fator econômico está presente através da televisão, rádios, jornais, propaganda
massiva, causando traumas em razão da concorrência constante da mão-de-obra, pois
o padrão do corpo perfeito, interferindo na sexualidade e saúde perfeita inatingível,
com imposição de compra de artigos tidos como necessários ao consumo urgente,
além das ofertas de cursos de aperfeiçoamento criam imagens de que quem não
consegue obtê-los está fora do padrão social comum e está ultrapassado – gerando
conflitos familiares, profissionais, entre gerações e religião, com alteração de valores
morais, despencando-os e levando a população a experimentar novas emoções que –
quando atingidas, trazem mais dissabores do que prazeres.

Inatingido tais “padrões” – a frustração gera enfermidades de vários tipos, alcoolismo,


tabagismo, consumo de drogas, conflitos com a sexualidade (impotência e frigidez) e
desvios morais.

Isso está presente em nossas igrejas – não se deve tapar o sol com a peneira - e leva
nosso pessoal à debanda e busca por outros “tipos de capins mais verdes”. Nesse viés
os tele-evangelistas e as “super-igrejas” aproveitam-se deles como “clientes” – e os
atacam deixando-os desorientados ao longo do tempo.
2.1.4.- No ambiente familiar, entretanto, encontramos os maiores traumas onde o
exercício do PERDÃO é difícil de resolver-se, e em razão disso a doença aparece:
problemas cardíacos, gastro-intestinais, estomacais, biliares, renais, etc., etc....

É o caso do pai que diz ao filho: “você nunca vai ser nada na vida...”,
vida...”, “você
“você não presta
mesmo”,
mesmo”, “vai
“vai trabalhar, vagabundo!!!”,
vagabundo!!!”, “você
“você é um derrotado !!!”, etc.....
etc..... Há os casos
que o parto foi difícil, e a mãe vez ou outra comenta: “esse filho/a só me deu
sofrimento na gestação e no parto”, “só“só me atrapalha a vida”,
vida”, “esse filho foi uma cruz
para carregar durante muito tempo”, “essa
“essa filha é a que mais trabalho me deu e me
dá”
dá” – e vai assim por diante.

São os tais “DECRETOS FAMILIARES SATÂNICOS”

Há os casos de pais que impõe comportamento severíssimo com os filhos, ou os cria


sem disciplina, ou que praticam violência mútua em presença deles, quer com
agressões verbais, quer com a física ou material (falta de atendimento com alimentos,
roupas, remédio e laser) – além da falta de diálogo e presença em eventos
importantes: aniversário, formatura, visitação hospitalar, reconhecimento de
conquistas, mais atenção a um filho/a do que a outro/a – dentre outras, ou mesmo
falta de um beijo ou um afago aos filhos.

É incrível como isso traduz-se em doenças – algumas graves como a bulimia,


hipertiroidismo, hipotiroidismo, crises de enxaqueca, várias síndromes – às vezes
surgem na tentativa de chamar à atenção dos pais e dizer-lhes subjetivamente: “OLHA
PARA MIM” – “EU ESTOU AQUI” – “PRECISO UM POUCO DE COLO” – “DÊ-ME UM POUCO
DE SORRISO” – “VEJA QUE EU PASSEI DE ANO NA ESCOLA” – “VEJA COMO EU CRESCI”
– “VEJA COMO ESTOU BONITA”

2.2.- Perdão é remédio: PERDÃO CURA


Se você optar por fazer uma série de mensagens sobre o tema, seguidos de
“encontros familiares” – classes especiais ou palestras seguido de divisão em grupos
para dinâmicas e abordagens de sub-temas – o resultado poderá ser excelente – e
rende muitos temas para mensagens antes – durante – depois da campanha.

Prepare-se, entretanto, para um grande quebrantamento no rebanho.

Recomendamos a leitura do livro: PERDÃO INCONDICIONAL – de Ron Lee Davis e A


PSIQUIATRIA DE DEUS – de Charles Allen – especialmente sobre a Oração Dominical, o
tópico: PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS....Além deles temos um excelente livro de
Stanley Jones: CRISTO E O SOFRIMENTO HUMANO que nos dão excelentes “recheios”
para trablalhar tais questões junto ao rebenho.

Sugiro que estude a subdivisão em 2 momentos: TERAPIA DO PERDÃO e TERAPIA DO


AMOR.

2.2.1.- A Terapia do Perdão:


Perdão:

Textos recomendáveis a serem trabalhados:

- Em Lucas 5.17-26 – primeiro o PERDÃO – depois a CURA;


- Em João 8.1-11 – primeiro o PERDÃO – depois a SALVAÇÃO;
- Em Salmo 32.1-5 – PERDÃO REVITALIZANTE;
- Em Salmo 51.1-10 – PERDÃO para alcançar PAZ INTERIOR;
- Em Gênesis 33 – PERDÃO reaproxima irmãos e vence barreiras;
- Em Gênesis 42 a 46 – Lição de PERDÃO INCONDICIONAL
2.2.2.- A Terapia do Amor:
Amor:

Textos recomendáveis:

- Efésios 4.32, Colossenses 2.13 e 3.13, Filipenses 4.1-8, Mateus 5.46, João 13.25,
15.12-17, Romanos 12.10, I João 3.16.

- Encontros de casais sobre esses temas são excelentes.

AMBAS podem envolver tanto a membresia local como os “alvos” da Centésima


Ovelha – pois ajudam inclusive na integração e auxilio mútuo.

2.3.- O REENCONTRO

CERTAMENTE que os alvos lançados no projeto CENTÉSIMA OVELHA tem que destacar
o momento do REENCONTRO com as ovelhas que eram do rebanho, mas afastaram-se
ou foram para outros redís.

Se você optou em ir mais longe: ALCANÇAR TODOS OS AFASTADOS QUE PUDER –


incluindo os de outras denominações (que o projeto também é para isso) – eis uma
oportunidade boa para arrebanha-los.

Vencidas as primeiras etapas com os ENCONTROS COM O PERDÃO – esse momento do


REENCONTRO precisa ser mais festivo – já que o rebanho que está se propondo a ir
buscar os afastados, está conseguindo tratar suas próprias feridas.

Depois de passar pelos momentos anteriores – o REENCONTRO pode contemplar


reunião de testemunhos individuais e coletivos.

Na 3ª Região Eclesiástica – após a posse do Bispo Adolfo – tivemos um Concílio


Regional onde foi proposto irmos às igrejas que saíram de nosso meio – a começar
pela Igreja Metodista Wesleyana, depois a Metodista Livre, seguindo-se à Metodista
Renovada e aos poucos às demais, para pedirmos PERDÃO pelo que lhes causamos de
transtornos no passado, motivados pelas nossas posturas de intolerância que os levou
a sair de nosso meio – SEM DISCUTIR OS MOTIVOS – mas em postura ético-cristã
darmos o primeiro passo a vencer as barreiras.

Como fui o autor da proposta – que foi acolhida à unanimidade (por volta de 1996/97)
– de imediato foi formada uma comissão a que fui conduzido como coordenador – e
com experiências muito gratificantes, pois isso está caminhando – passados 10 anos
depois, para a formação de uma entidade muito maior que agregue tais igrejas da
mesma família.

O que aprendi foi com a palavra difícil de ser vivida: REENCONTRO e com o PEDIDO DE
PERDÃO em NOME DA NOSSA DENOMINAÇÃO. A agradabilíssima surpresa foi o
acolhimento obtido com os Wesleyanos com momento de festa – que me fez ver que
isso é possível e necessário no âmbito interno em projetos desse tipo: REENCONTRO.

Naquele momento a terapia do PERDÃO abrangia um universo diferente – mas não


muito do caso com a congregação local – onde a abertura se faz necessária – com
festas – inclusive, e convites ao retorno à mesa da comunhão, ainda que de imediato
não traga resultados numéricos à igreja local, mas “quebra barreiras” e “abre portas”
ao RETORNO. Acaba com as conversas insanas e comentários desairados sobre os que
são da família mas dividiram-se de nós.
De tempos em tempos – mesmo que não haja retorno de imediato – é bom promover
uma FESTA DO REENCONTRO – ainda que seja oneroso – devendo isso ser visto como
INVESTIMENTO.

A AVALIAÇÃO

A avaliação dos resultados, neste caso, é bem mais atraente – mas não se descarta
nenhuma ferramenta.

Se o CULTO DAS FLORES for realizado no mês de maio – os ENCONTROS COM O


PERDÃO devem ser realizados no mês de outubro – ou seja: 5 meses após – pois fica
mais próximo das festividades natalinas – o que aumenta o clima mais favorável à boa
colheita e retorno – já que, em tese, nossa membresia e os que estão como “alvos” a
serem alcançados tem a tendência de retornar para a celebração conjunta do NATAL –
e o espírito natalino fala mais alto.

Como complemento às duas ferramentas – fica à disposição a série MEUS PRIMEIROS


PASSOS – disponível no site: www.imja.org.br.
www.imja.org.br.

Com muita alegria, espero ter ajudado e transformado esta ferramenta em Benção
para a sua vida e de sua igreja.

Contatos: dinoarifernandes@hotmail.com e dinoarifernandes@yahoo.com.br

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