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centésima ovelha
Pr. Dino Ari Fernandes
Designe uma comissão para listar os que passaram pela Igreja Local nos períodos:
1-3 anos; 3-5 anos; 5-10 anos e se quiser mais, não vá além dos 15 anos de afastamento.
A mobilização deve ser de toda a igreja local, com “alvos diretos” de recuperação.
O Projeto precisa “ARDER” no coração do rebanho.
IMATERIAL: com a aceitação dos afastados: PERDÃO, atitude de humildade para aceitar o
que retornar, disposição para estender a mão à nova caminhada... andar a segunda milha...
Se o afastamento foi por disciplina – o cuidado deve ser em não anula-la, mas
estimular o arrependimento estendendo a mão.
Se quiser uma “breve reunião com a CLAM, ou com o concílio Local, ou com
você após o culto” – seja franco/a: - DIGA: HOJE NÃO !!!
PROJETO APROVADO ?
Sugestões de Leitura:
Sugestão Litúrgica do Culto de Lançamento (o que segue abaixo é a forma mais simples. A
complexa depende de cada pastor/a e igreja local. Quanto mais participativo for – melhor):
LITURGIA ESPECIAL
LANÇAMENTO DO PROJETO CENTÉSIMA OVELHA
1.- PRELÚDIO – órgão – coral – conjunto instrumental – solo – quarteto
2.- INVOCAÇÃO: Leitura Bíblica (Salmo 23, ou Salmo 126, ou Isaias 55.6-13, ou
João 10.1-11)
3.- CHAMADO À ADORAÇÃO: Cântico do Hino: 2, 5, 64, 70, 75, 296, 299 (66, 104
107, 324 também são bons para este momento).
4.- ORAÇÃO – pode ser pelo/a dirigente, pelo/a pastor/a ou da forma como a
igreja esteja acostumada
8.- LOUVOR ESPECIAL: coral, conjunto, solo, quarteto, ministério do louvor, etc.
Não deixe de ter – após este culto – um cafezinho ou momento de confraternização após
o culto – pois ajudará a estimular a membresia.
FERRAMENTA: 01
Pr. Dino Ari Fernandes
- Neste mês deve ser feito um trabalho com correspondência, literatura, visitação
especifica aos “listados”.
- Faça uma adaptação dos folhetos “volte” – e envie-os a tais pessoas, e poderá ser
que alguns comecem a retornar antes do momento apoteótico deste culto.
- Faça convites especiais com cartões especiais (hoje tem-se modelos baratos e muito
bonitos em papelarias e lojas de material de informática), porém em numero
suficiente aos listados. Se tiver 40 pessoas envolvidas no projeto e cada qual listou 4
pessoas – faça 200 convites especiais que cada um dos engajados levará aos que são
alvos, porém deve ser entregue apenas a partir de 15 dias antes do culto – que
ocorrerá no domingo à noite.
- Aos demais distribua os excedentes, mas não se deve perder de vista os que são
“alvos diretos” da recuperação. E se for feito visitação, trabalho por telefone, e-mail,
cartas – tudo reforçará o brilho apoteótico (sem esquecer os jejuns e as orações
especiais).
PRIMEIRA (matutino):
(matutino): Só para a membresia ativa no domingo pela manhã.
- Nos 15 dias que antecede, estimule a membresia a vir neste domingo pela manhã
trazendo flores que representam suas vidas.
- É importante que nenhum visitante fique sem receber uma flor com um cartão.
- Para este culto (para o matutino também) – deixe de lado a liturgia pesada com
repetições, cantochões e adereços que lembrem o catolicismo romano. Seja objetivo,
com programa participativo, não carregado com excesso de cânticos, de orações
longas, avisos intermináveis, chamadas de atenções, gracejos inconvenientes, e
acerte com o ministério do louvor para que não faça as “ministrações” – que mais
parecem “mini-pregações”, “gritações”, “declarações disso e daquilo”, etc., etc., etc.
- Não traga neste culto PREGADORES ESPECIAIS – nem bispo/a, nem SD. É o momento
do/a pastor/a local – que o visitante – ao retornar, encontrará à frente do rebanho.
- É aconselhável que neste culto não se faça apelo só para a Salvação, mas aproveite-
o para chamar a todos os visitantes ao ALTAR para oração, pois A IGREJA ESTARÁ
ORANDO E ABENÇOANDO A VIDA DE TODOS ELES.
- Convide os que foram preparados para isso para virem com eles, e orar por eles. E se
você tiver um ministério de apoio pastoral, aproveite o momento para te-lo com você
no ALTAR.
TERCEIRO:
TERCEIRO: A CONFRATERNIZAÇÃO
Ao ir para o Salão Social – o/a pastor/a deve estar junto com o povo – não é hora de
reunir-se para “tratar assuntos administrativos” ou “pendentes” com esse ou aquele
ministério ou sociedade – nem deve permitir marcar esse tipo de atividade paralela,
nem mesmo em caso de urgência (que pode esperar para a 2ª feira).
B – AVALIAÇÃO:
AVALIAÇÃO:
TODO trabalho deste porte deve ter uma avaliação – não de imediato, mas 15 dias
após.
Algumas regiões tem uma tendência a capitalizar mais os resultados do que outras
devido às aberturas episcopais e características mais conservadoras e carismáticas do
que outras, e as estruturas cúlticas levam umas a um estilo de celebração mais ou
menos litúrgica.
Geralmente o rebanho pede que seja realizado outro evento deste tipo de tempos em
tempos – mas uma vez por ano é suficiente como CATALIZADOR.
Se você pretende iniciar ou dinamizar os cultos e reuniões nos lares – esse será um
bom momento para alavanca-lo.
DETALHE:
O mês de maio excelente para isso – por ser o MÊS DA FAMILIA – onde se tem
uma boa “pedra de toque” – aliás, bem oportunista.
A experiência vem demonstrando que o/a membro da igreja motivado para esse
enfoque, não leva só os de sua lista de orações, mas de 8-10 pessoas.
Textos Bíblicos bons para este momento com a Igreja Local pela manhã:
Se for falar sobre a importância da família: Salmo 127 e 128, I Corintios 6.12-20, I
Coríntios 13; Efésios 5.22-33; 6.1-9; Hebreus 13.4-5, Tiago 1.2-6, João 2.1-12 – e
ressalte a importância de uma vida conjugal onde o diálogo, o respeito, a harmonia, o
temor ao Senhor, a consciência de que o corpo é um santuário, que casamento é
ministério, que a demonstração de amor dos cônjuges diante dos filhos é importante
para projetar neles o equilíbrio e sobriedade do lar e da boa estrutura familiar.
Livros como O ATO CONJUGAL – de Tim LaHayle, PARA SER FELIZ NO CASAMENTO –
Theodore F.Adams, QUE BOM SE ELE SOUBESSE e ELA PRECISA SABER – Gary Smalley,
MARIDO & MULHER – Peter DeJong e Donald R.Wilson, A ARTE DE COMPREENDER SEU
CÔNJUGE - Cecil Osborne, DE MULHER PARA MULHER – Eugênia Price, ESPOSA E MÃE –
Shieley Price, COMO REALMENTE AMAR SEU FILHO – Ross Campbell, MEU FILHO – MEU
DISCÍPULO – Judith Kemp, CRIAR FILHOS NÃO É BRINCADEIRA - Alta Mae Erb, ANTES
DE DIZER SIM – Jaime Kemp - ajudam a compreender alcances de temas e situações a
serem abordadas nos cultos desse tipo.
FERRAMENTA: 02
Pr. Dino Ari Fernandes
2.- Encontros com o Perdão
2.1.2.- Podem ser congênitas – isso é: “são aquelas que o indivíduo nasce com” -
adquiridas na formação fetal em razão de clima, alimentação, medicação ingerida pela
mãe, ou em traumas – nos chamados “defeitos de nascença”, etc.
2.1.3.- Certas doenças são adquiridas pelo meio ambiente, trauma psicológico em
razão da perda de um ente querido, da dinâmica familiar, social ou religiosa, de
violência sexual, física, psicológica, etc.. – que leva o individuo ao sofrimento por anos
a fio, às vezes até à velhice e morte.
No caso de ASSÉDIO – que pode ser cunho moral (no caso sexual) ou psicológico, afeta
a família, a moral individual e a ética no ambiente de trabalho, atingindo a imagem e
auto-estima do trabalhador,pois este vê-se como “prostituta/o” – que pouco ou nada
pode fazer em razão da necessidade alimentar de sua familia. O assédio moral
(psicológico) – é proveniente de pressões do ambiente do trabalho, exercido pelos
encarregados, gerentes, diretores, etc. – condizentes ao fator produtivo do
trabalhador, com exigências de atendimento acima da média, resultando em reflexos
no padrão de qualidade dos serviços prestados (caso de gritaria com o funcionário,
humilhações em razão de sua produtividade baixa, de seu jeito de ser, de sua postura
física ou religião, cor de pele, estatura – dentre outras).
Hoje a Justiça do Trabalho vem decidindo questões que implicam na saúde psicológica
que reflete-se na produção – e penalizando empresas com indenizações altas, quando
esse pormenor não é respeitado, ou seja: há a necessidade de que o trabalhador seja
bem tratado e respeitado pelos seus superiores, inclusive no tocante à forma de
tratamento mais branda e humana – dado a inumeráveis enfermidades adquiridas por
este tipo de relacionamento. Até mesmo quanto ao local onde trabalha, tipo de
mobiliário, ventilação, tempo de descanso etc. - tem sido analisado dentro do enfoque
moral.
Na Igreja – nem sempre identificamos isso, mas às vezes um membro perde a vontade
de vir ao culto ou participar de reuniões, e afasta-se – sendo que às vezes procura
outros redis, por falta de informação pastoral em como lidar com tais questões no
campo do perdão, do encaminha-lo a informar-se com um profissional da área para
abrir-lhe a visão.
Isso está presente em nossas igrejas – não se deve tapar o sol com a peneira - e leva
nosso pessoal à debanda e busca por outros “tipos de capins mais verdes”. Nesse viés
os tele-evangelistas e as “super-igrejas” aproveitam-se deles como “clientes” – e os
atacam deixando-os desorientados ao longo do tempo.
2.1.4.- No ambiente familiar, entretanto, encontramos os maiores traumas onde o
exercício do PERDÃO é difícil de resolver-se, e em razão disso a doença aparece:
problemas cardíacos, gastro-intestinais, estomacais, biliares, renais, etc., etc....
É o caso do pai que diz ao filho: “você nunca vai ser nada na vida...”,
vida...”, “você
“você não presta
mesmo”,
mesmo”, “vai
“vai trabalhar, vagabundo!!!”,
vagabundo!!!”, “você
“você é um derrotado !!!”, etc.....
etc..... Há os casos
que o parto foi difícil, e a mãe vez ou outra comenta: “esse filho/a só me deu
sofrimento na gestação e no parto”, “só“só me atrapalha a vida”,
vida”, “esse filho foi uma cruz
para carregar durante muito tempo”, “essa
“essa filha é a que mais trabalho me deu e me
dá”
dá” – e vai assim por diante.
Textos recomendáveis:
- Efésios 4.32, Colossenses 2.13 e 3.13, Filipenses 4.1-8, Mateus 5.46, João 13.25,
15.12-17, Romanos 12.10, I João 3.16.
2.3.- O REENCONTRO
CERTAMENTE que os alvos lançados no projeto CENTÉSIMA OVELHA tem que destacar
o momento do REENCONTRO com as ovelhas que eram do rebanho, mas afastaram-se
ou foram para outros redís.
Como fui o autor da proposta – que foi acolhida à unanimidade (por volta de 1996/97)
– de imediato foi formada uma comissão a que fui conduzido como coordenador – e
com experiências muito gratificantes, pois isso está caminhando – passados 10 anos
depois, para a formação de uma entidade muito maior que agregue tais igrejas da
mesma família.
O que aprendi foi com a palavra difícil de ser vivida: REENCONTRO e com o PEDIDO DE
PERDÃO em NOME DA NOSSA DENOMINAÇÃO. A agradabilíssima surpresa foi o
acolhimento obtido com os Wesleyanos com momento de festa – que me fez ver que
isso é possível e necessário no âmbito interno em projetos desse tipo: REENCONTRO.
A AVALIAÇÃO
A avaliação dos resultados, neste caso, é bem mais atraente – mas não se descarta
nenhuma ferramenta.
Com muita alegria, espero ter ajudado e transformado esta ferramenta em Benção
para a sua vida e de sua igreja.