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UMUARAMA
2009
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1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
Na pré história já acontecia a industrialização quando o homem polia a pedra para transformá-la em
ferramentas. O artesão foi o primeiro a produzir organizadamente. Com o passar do tempo o artesão foi sendo
substituído pela indústria. Neste caso podemos citar a evolução da produção em pequenas para grandes
escalas, como a produção em série e utilizando cada vez mais a tecnologia para produzir mais com menos
recurso, ou seja, buscando sempre maior produtividade para ter mais competitividade de mercado. A cultura
de melhoria contínua através de técnicas sofisticadas sempre ocorreu através do tempo.
A industrialização são atividades que levam a transformação de um bem tangível para outro com maior
utilidade.
Com a revolução industrial surge a necessidade de padronização em massa, a preocupação era produzir o
máximo. O Japão após a Segunda Guerra Mundial desenvolvem estratégias empresariais, voltada para
exportação e conquistar o mercado mundial. O americano estava atrelado em quantidade de produção e o
Japonês se preocupava em atender em qualidade.
As empresas foram obrigadas a ouvir o mercado e saber o que o mercado quer. Isto define e revoluciona
todo o processo industrial onde as empresa começam a traçar estratégias competitivas, como: inovação,
flexibilidade, custo competitivo, qualidade, produtividade.
2 - O PLANEJAMENTO EMPRESARIAL
Benefícios do planejamento
- Maior produtividade
- Melhora o direcionamento da empresa
- Antecede fatos importantes
- Reduz a margem de erro
Etapas do planejamento
- Reconhecimento da situação atual
- Definição da situação ideal desejada
- Identificação do que falta para chegar lá
- Levantamento de solução possíveis
- Escolha da melhor solução
- Organização dos recursos e atividade para executar
- Implantação ou ação
- Controle ou acompanhamento
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3 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
As empresas buscam um melhor posicionamento competitivo nos mercados mundiais, mas principalmente
quanto se trata de micro e pequenas empresas, a preocupação é a sua sobrevivência, e para isto deve ter todas
as informações necessárias para antever os acontecimentos.
Área da administração que cuida dos recursos físicos e materiais que realizam o processo produtivo. Seu
objetivo é alcançar a eficiência e eficácia com efetividade, sendo seus fatores e recursos:
Fatores:
Insumos – matéria-prima qualificada e mais barata;
Trabalho – mão-de-obra adequada, reciclada e atualizada;
Capital – dinheiro (investimento);
SETORES DA PRODUÇÃO
O setor primário (no Brasil), ou sector primário (em Portugal), é o conjunto de atividades econômicas que
produzem matéria-prima. Isto implica geralmente a transformação de recursos naturais em produtos
primários. Muitos produtos do setor primário são considerados como matérias-primas levadas para outras
indústrias, a fim de se transformarem em produtos industrializados. Os negócios importantes neste setor
incluem agricultura, agronegócio, a pesca, a silvicultura e toda a mineração e indústrias pedreiras.
As indústrias fabris em sentido diversificado, que agregam, embalam, empacotam, purificam ou processam as
matérias-primas dos produtores primários, normalmente se consideram parte deste setor, especialmente se a
matéria-prima é inadequada para a venda, ou difícil de transportar a longas distâncias. émbora o tráfego
atualmente está um caos, vale a pena produzir alimentos para a subsistencia e comercializar. Segundo a
nomenclatura econômica, o "setor primário" está dividido em seis atividades econômicas:
• Agricultura - Pecuária - Extrativismo vegetal - Caça - Pesca - Mineração
O setor secundário é o setor da economia que transforma produtos naturais produzidos pelo setor primário
em produtos de consumo, ou em máquinas industriais (produtos a serem utilizados por outros
estabelecimentos do setor secundário).
Geralmente apresenta porcentagens bastante relevantes nas sociedades desenvolvidas. É nesse setor, que
podemos dizer que a matéria-prima é transformada em um produto manufaturado. A indústria e a construção
civil são, portanto, atividades desse setor. Existe grande utilização do factor capital.
O setor terciário (no Brasil) ou sector terciário (em Portugal), também conhecido como setor serviços, no
contexto da economia, envolve a comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de serviços
comerciais, pessoais ou comunitários, a terceiros.
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Definição
O setor terciário é definido pela exclusão dos dois outros setores[1]. Os serviços são definidos na literatura
econômica convencional como "bens intangíveis".
O setor terciário é o setor da economia que envolve a prestação de serviços às empresas, bem como aos
consumidores finais. Os serviços podem envolver o transporte, distribuição e venda de mercadorias do
produtor para um consumidor que pode acontecer no comércio atacadista ou varejista, ou podem envolver a
prestação de um serviço, como o antiparasitas ou entretenimento. Os produtos podem ser transformados no
processo de prestação de um serviço, como acontece no restaurante ou em equipamentos da indústria de
reparação. No entanto, o foco é sobre as pessoas interagindo com as pessoas e de servindo ao consumidor,
mais do que a transformação de bens físicos.
As últimas décadas foram marcadas por importantíssimas conquistas científicas e fantásticas inovações
tecnológicas, que acabaram por provocar profundas transformações no estilo de vida das pessoas. Diante
dessa conjuntura as empresas, que vendem excelência, trataram de reinventar as suas estruturas.
SETORES
Ao Primeiro Setor, representado pelo Governo, cabe a missão de dar oportunidades (iguais) para que a
população tenha acesso a serviços públicos de excelente qualidade, como uma das formas de eliminar o
perverso abismo que separa a ilha dos ricos do oceano dos pobres. A política de desenvolvimento econômico
deve privilegiar a geração de empregos e a melhoria da distribuição de renda, como pré-requisitos para que o
país melhore a sua classificação no ranking mundial do IDH - índice de desenvolvimento humano.
Na iniciativa privada vamos encontrar o Segundo Setor, que tem no lucro a sua singular motivação.
Estatísticas divulgadas pela imprensa comprovam que o índice de mortalidade de pequenas empresas tem sido
excessivamente elevado. Entre as causas desses tropeços destacam-se falhas de planejamento e de pesquisas
de mercado, recursos financeiros insuficientes para capital de giro, inexperiência em gestão empresarial e
relacionamento insatisfatório junto à clientela. Apostar na melhoria contínua do processo é uma das mais
inteligentes estratégias gerenciais.
No Terceiro Setor encontram-se os mais diversos tipos de instituições sem fins lucrativos e os
investimentos em projetos sociais desenvolvidos pela iniciativa privada. Este setor,que movimenta bilhões de
dólares mundialmente e gera milhões de empregos,tem como objetivo maior tornar a sociedade mais justa
economicamente e mais igualitária socialmente. A importância do tema nos leva à uma reflexão sobre o
editorial da revista "Falando de Qualidade" (edição de 04/2004): "Tem como base de sustentação a ética, que
se expressa por meio dos princípios e valores adotados pela organização,pois não adianta remunerar mal os
funcionários, corromper a área de compras dos clientes, pagar propinas aos fiscais do governo e, de outro
lado, desenvolver programas junto a entidades sociais da comunidade. Esse comportamento não segue uma
linha de coerência entre o discurso e a ação."
O Quarto Setor, sinônimo da economia informal, sobrevive através de criativos artifícios para fugir das
garras do leão do imposto de renda. Com passaporte multinacional, o setor não tem preconceito, não
discrimina e não provoca exclusão social, profissional, racial, eleitoral, empresarial ou digital.
Recursos:
De materiais (adm. De produção);
Financeiros (adm. Financeiro);
Humanos (adm. De pessoal);
Mercadológicos (adm. Mercadológica);
Administrativo (adm. Geral);
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3.3 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Segundo Chiavenato, pg. 208, o desenho ou estrutura organizacional decorre da diferenciação de atividade
dentro da empresa. Ou seja, a empresa é dividida em departamento, áreas no qual cada uma tem suas
atividades sendo representada por um organograma.
organograma
Obs. “Aplicar aquilo que conhecemos e buscar aquilo que não conhecemos.” - Base do Administrador.
Bens tangíveis:
De consumo
Duráveis (geladeira)
Semiduráveis (roupas)
Perecíveis (alimentos)
De produção
Equipamentos industriais
- Custo de distribuição:
Transporte.
Estudo e pesquisa, criação, adaptação, melhorias na empresa. Levar em consideração os seguintes passos
para desenvolvimento de novos produtos: geração da idéia, especificações funcionais, seleção do produto,
projeto preliminar, construção do protótipo, testes, projeto final, introdução e avaliação.
Processo Produtivo
Produção
Implementação da informática na empresa com intuito de dinamizar e otimizar tempo nas informações de
dados.
Tecnologia no processo produtivo trazendo otimização de recursos, buscando maior eficiência na produção
como rapidez, qualidade, segurança e produção. Nas áreas do:
Conhecimento:
- Mão-de-obra não qualificada;
- Mão-de-obra qualificada;
- Mão-de-obra especializada;
Equipamento:
- Com tecnologia – intensiva;
- Com média tecnologia;
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3.9 - CAPACIDADE INSTALADA E CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
Proximidade Da Mão-De-Obra;
Proximidade Da Matéria-Prima – Fornecedor;
Proximidade do mercado consumidor;
Facilidade do transporte;
Infra-estrutura;
Tamanho do local;
Incentivos fiscais;
É a disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais da melhor maneira, mais adequada ao processo
produtivo.
Importância de um bom arranjo físico
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- Layout por processo – é a disposição que demonstra as etapas, seções de cada processo;
Tem a finalidade aumentar a eficiência e eficácia da produção. Planeja, organiza, direciona e controla op
desempenho produtivo.
- Coleta de informações:
- Movimentação / fluxograma da produção – capacidade produtiva;
- Horário de trabalho – cronograma;
- Volume necessário – estoque (compra, venda, produção p/ alcançar as metas);
- Tempo padrão / tarefas;
- Planejamento de Produção:
Capacidade de produção
- Previsão plano de
de vendas produção
Nível de Estoque
- Implementação do plano;
Seções JAN FEV MAR ABR MAI
A
B
C
- Execução do Plano de execução – emissão de ordens que deverão ser executadas: (ordem de
produção, montagem, serviço, compra);
- A manutenção preventiva estabelece parada periódicas para que sejam realizadas trocas de
peças gastas, apertos, assegurando um funcionamento perfeito do maquinário ou equipamento.
Produtividade
Significa produzir o máximo possível com as pessoas, máquinas e materiais com menor recurso possível,
podendo ser representado também pela fórmula:
Quadro da pagina 3 da obra Controle da Qualidade Total - TQC de Vicente Falconi Campos - 1992.
3.13 - ESTOQUES
A avaliação de estoques parece ter sido a primeira das aplicações gerenciais da Contabilidade de Custos é
geralmente aceito que os problemas de avaliação de estoques estão na própria origem da Contabilidade de
Custos – foi para resolvê-las que procedimentos típicos de análise e apuração de custos começaram a ser
desenvolvidos.
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3.13.1 - CONCEITO DE ESTOQUE
O termo "estoque" designa o "conjunto" dos itens materiais de propriedade da empresa que:
• São mantidos para venda futura;
• Encontra-se em processo de produção; ou
• São correntemente consumidos no processo de produção de produtos ou serviços a serem vendidos.
Ativos considerados estoques:
• Mercadorias para comércio ou produtos acabados (matéria-prima e mercadorias mantidas para venda);
• materiais para produção (materiais comprado com a intenção de incorporá-los ao produto final através
do processo produtivo);
• materiais em estoque não destinados à produção normal, chamados também de indiretos, auxiliares ou
não produtivos (itens fisicamente não incorporados ao produto final, como ferramentas, material de
limpeza e segurança);
• produtos em processo de fabricação ou elaboração (que inclui material direto, mão-de-obra direta e
custos gerais de fabricação) – devem refletir o custo atual dos produtos em processo;
• custo das importações em andamento referente a itens de estoque.
As empresas comerciais – tendo como função a revenda de bens adquiridos prontos de seus fornecedores- têm
avaliação de seus estoques simplificada.
Os estoques limitam-se, em geral, ao estoque de produtos destinados à comercialização e ao estoque de
materiais diversos ou auxiliares que, referindo-se a itens adquiridos prontos, tem o seu custo disponível nos
documentos de aquisição, restando, apenas para a devida avaliação do estoque, aplicar, sobre esse custo, o
método de apuração definido na legislação em vigor.
As empresas industriais, por sua vez, transformando matérias-primas e acoplando componentes para compor o
produto final, apresenta, além dos estoques encontrados nas empresas comerciais, os estoques de matérias-
primas para produção e os estoques de produtos em processamento, cujos itens, uma vez concluídos, são
transferidos para o estoque de produtos acabados, correspondente ao estoque de bens para venda das empresas
comerciais.
- Fichário de Estoque
Banco de dados sobre os materiais, um conjunto de informações contendo: identificação
(nome, número, especificações), controle (lote mínimo, demanda, preço unitário), rotação
(pedido de reposição, recebimento e retiradas do material), saldo existente (pedido e reserva).
- Classificação A,B, C,
Dividir o estoque em três classes:
Classe A- 15 a 20%- representa 80% valor do estoque.
Classe B- 40%- representa 15% valor do estoque.
Classe C- 40%- representa 05% valor do estoque.
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Classificação de estoques mais importantes
Recomenda-se controlar aqueles mais importantes, que consomem um grande volume de recursos. Para
identificar quais os produtos a serem controlados, subdivide-se em três classes de ítens, A, B e C.
Classe A – os mais importantes, consomem grande volume de recursos.
Classe B – Corresponde a quantidade média de ítens e com um valor expressivo.
Classe C – Representam grande quantidade de controle , mas com pouco volume de recursos.
Níveis de estoque
Deve-se levar em consideração vários aspectos:
- Tempo de reposição: emissão do pedido, preparação do pedido, transporte
- Estoque Mínimo
- Estoque Máximo
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A lista destes fatores, excluindo a definição de lucro, incluiria:
• aceitação do método pelas autoridades do Imposto de Renda;
• a parte prática da determinação do custo;
• objetividade do método;
• utilidade do método para decisões gerenciais.
Data Operação
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• As 10 unidades vendidas dia 11/mar. saíram do lote comprado dia 5/mar.;
• As 20 unidades vendidas dia 17/mar. saíram do estoque inicial;
• As 20 unidades vendidas dia 29/mar. saíram do lote comprado dia 23/mar.
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• Em períodos de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes são apropriados mais
rapidamente às produções reduzindo o lucro;
• O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de que procura determinar se a empresa
apurou, ou não, adequadamente, deus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordo com
o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época, em que o UEPS foi introduzido.
Outros Métodos
• Custo de mercado na data de entrega para consumo – itens de estoque padronizados e comercializados
em Bolsas de Mercadorias, tais como algodão, café, trigo cru, etc., são, às vezes, apropriados à
produção pelo preço de cotação na Bolsa na data de entrega para consumo. Este procedimento
substitui o custo de compra pelo custo de reposição e tem a virtude de apropriar os itens pelo custo
corrente, que é, sem dúvida, mais significativo.
• Custo de mercado ou reposição – através de um sistema pelo qual os ganhos ou perdas, na avaliação
de estoques, sejam registrados separadamente dos lucros operacionais, a administração será informada
sobre os efeitos da variação dos preços nos lucros da empresa e sobre o valor de mercado corrente, útil
na área de planejamento e na de tomada de decisão. Um elemento-chave desse sistema é o valor de
mercado (custo de reposição) dos itens de estoque. O objetivo principal do custo de reposição é
determinar o custo de compra atual de um bem que pode estar no estoque há diversos meses, devendo
prevalecer para fins de determinação inicial do preço de venda.
Programa do 5 S
De acordo com Vicente Falconi Campos (1992 – p 173) “O 5S é um programa para todas as pessoas da
empresa, do presidente até os operadores. O programa deve ser liberado pela alta administração da empresa e
é baseado em educação, treinamento e prática em grupo.”
Ferramenta de trabalho com os conceitos de qualidade que inicia com pequenas atitudes e que tem
resultado rápido, fácil de aplicar e tem aceitação de todos os empregados. Por isto é utilizado em muitas
empresas com muito êxito. Muitas empresas iniciam o processo de qualidade com certificação da ISO 9000
com a implantação dos 5 sensos:
1) Senso de utilização – Seiri
Descarte dos supérfluos, eliminar todas as coisas que não tem utilidade, vendendo, jogando fora, doando,
etc.
2) Senso de ordenação – Seiton
Organização da empresa – lugar certo para a coisa certa, evita acidente, rapidez na localização de objetos,
é a arrumação de tudo.
3) Senso de Limpeza – Seisou
Ambiente limpo, seguro, sadio para todos
4) Senso de Saúde – Seiketsu
Manter todos empregados com a integridade física e mental, para isto programas de medicina no trabalho,
combate a Lér, Aids, Cipas - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, Sipat – Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho. Programas que tem adesão e comprometimento de todos na segurança,
dentro e fora da empresa.
5) Senso de auto-disciplina – Shitsuke
Independência de cada colaborador em realizar os sensos individualmente, sabendo diferenciar o certo do
errado, o justo do injusto, o companheirismo, a criatividade em participar e ajudar a empresa conseguir seus
objetivos.
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Programas de melhorias da qualidade: Motivação; Treinamento; Melhorias / métodos; Aplicações de
técnicas;
C.C.Q. (Circulo de Controle de Qualidade): Pequeno grupo p/ estudar, desenvolver e aplicar as normas;
O controle de qualidade
Todo consumidor, ao adquirir o seu produto ou serviço, deseja duas coisas:
- Qualidade do produto/serviço - satisfaça as suas expectativas quanto a durabilidade, eficiência.
- Preço - seja o menor possível.
O controle de qualidade facilita você prever e eliminar os defeitos. Tem como benefício: aumento do
prestígio de sua empresa no mercado, redução de seus custos de retrabalho (fabricar outro) e reprodução da
devolução de peças com defeito.
De acordo com Antonio Robles Jr (1.996, p.101) “As premissas estratégicas para a utilização plena do
Sistema de Custos da Qualidade são três: 1) para cada falha, sempre haverá uma causa, 2) as causas são
evitáveis e 3) a prevenção sempre é mais barata”.
Por ser uma atividade responsável pela maior fatia do Capital de Giro de uma empresa, comprar bem é tão
importante quanto produzir e vender. As funções são:
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- Conhecer o mercado
- Conhecer o nível de estoque
- Manter atualizado o cadastro de fornecedores
- Estar em sintonia com as áreas de produção, vendas e finanças da empresa.
Preços – pesquise, compare e negocie sempre para reduzir os custos dos produtos, ter um bom preço para o
cliente e vender com certa margem de lucro.
Qualidade – conheça as exigências de seus clientes e compare o que melhor se adapte a eles; procure
melhorar os produtos, evite desperdícios; conferir os produtos nos detalhes e especificações;.
Quantidade – Conheça os estoques mínimos e máximos, compre mais vezes em menos quantidade, evite
ao máximo estoques.
Prazo de pagamento – o prazo de pagamento deverá ser superior ao giro dos estoques e maior que o prazo
de recebimento das vendas.
Seleção de fornecedores – tenha no seu fornecedor um parceiro, onde atende os requisitos de prazo, valor,
confiabilidade e qualidade.
ADM MATERIAIS
LOGÍSTICA
(DISTRIBUIÇÃO)
ANÁLISE
A necessidade do cliente deverá ser analisado e atendido pelo estoque existente ou pela reposição da compra.
O recebimento e armazenamento deverá estar sendo conferido e controlado pela área responsável,
observando a qualidade.
A distribuição dos materiais deverá ser considerada os seguintes fatores: local, prazo, custo, em condições de
qualidade.
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4 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL
O meio empresarial está vivenciando uma fase em que a competitividade esta cada vez mais acirrada
nos diversos segmentos de mercado, isto devido a globalização econômica que tem se acompanhado.
Neste ambiente as empresas têm buscado alternativas para manter sua competitividade através de dois
tipos básicos de vantagem competitiva: menor custo e diferenciação nos serviços.
Portanto, não basta às empresas tentarem se sustentar apenas na marca de seu produto, a qualidade
também é um ponto muito importante. Qualidade entendida não apenas do produto, mas qualidade também no
nível de serviço oferecido aos clientes, isto faz com que surja canais alternativos tal como a logística com o
intuito de auxiliar a empresa tornar-se competitiva.
Para que a logística possa obter êxito é necessário considerar um fator muito importante que é a
capacitação e o treinamento. Deve haver a capacitação de profissionais nesta área para que estes possam
desenvolver e aplicar programas de treinamento aos funcionários destas empresas. Mas, para alcançar o
objetivo proposto, é necessário haver o comprometimento e a conscientização por parte das pessoas
envolvidas no processo.
No que se trata de pesquisas e publicações científicas, encontram-se vários estudos que tratam de
problemas logísticos funcionais, como roteirização e dimensionamento de frota de veículos, localização,
dimensionamento e layout de armazéns, seleção de fornecedores etc. Em contra partida são escassos
estudos direcionados à integração das atividades logísticas na empresa, à quantificação e definição do nível
de serviços aos clientes, transportadores e à integração de todos estes fatores dentro da cadeia logística.
Em outras palavras, a execução das atividades relativas à movimentação de materiais e ao fluxo de
informações, é feita de forma segmentada. Este enfoque fracionado incutido nas empresas traz algumas
conseqüências nocivas:
Ciclos logísticos de maior duração.
Custos logísticos elevados.
Nível de serviço ao cliente aquém do desejado.
Aliado ao tratamento fracionado dado às atividades logísticas, deve-se destacar a falta de profissionais
que dominem e possuam habilidades para planejar, executar e analisar todas as atividades de forma integrada.
A logística busca o elo de ligação entre o mercado e a atividade operacional da empresa, estendendo-
se sobre toda a organização desde a aquisição da matéria-prima até a distribuição do produto ao seu cliente.
O eficiente gerenciamento da cadeia logística pode ser alcançado através da logística integrada, a qual
consiste no reagrupamento das atividades logísticas em um único processo, onde se busca a máxima
coordenação entre as atividades logísticas, desde a entrada da matéria-prima, produção até a entrega do
produto acabado.
As empresas desenvolvem suas atividades no meio de um macroambiente com a qual elas interagem, o
qual condiciona de forma considerável seu funcionamento.
O êxito destas empresas dependerá da sua capacidade em encontrar um ponto de equilíbrio dinâmico e
permanente.
O ambiente não permanece estático ele está em constante mutação de época para época. Se fosse
estabelecida uma comparação com um processo hidrodinâmico para caracterizar o macroambiente, poderia se
distinguir uma mudança de caráter laminar e outra de turbulento (quadro 1).
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Características Ritmo da mudança
Laminar Turbulento
Demanda Crescente e sustentada Variável e restrita
O primeiro caso consiste em um tipo de mudança em que as trajetórias do que está em movimento se
mantêm estáveis com o decorrer do tempo. As previsões são confiáveis, a demanda é sustentada e o foco
passa a ser o volume.
No segundo tipo de mudança, de caráter turbulento, as trajetórias das mudanças não se mantêm
estáveis. A demanda é variável, as previsões tornam-se pouco confiáveis e, por isso, a necessidade de realizar
mais previsões, já que é essencial antecipar-se às mudanças que irão ocorrer para poder reagir com maior
rapidez.
Estas características da mudança do macroambiente condicionam a forma de gerenciar as empresas.
Para que uma empresa possa sobreviver em um ambiente turbulento, precisa oferecer resultados – em
quantidade, variedade, qualidade, preços, prazos – compatíveis com as necessidades e expectativas dos
clientes (fig. 1). Nesse contexto, a logística pode tornar-se um diferencial competitivo para a empresa.
Inputs
Sistema
Produtivo
Outputs
Quantidade Preços
Variedade
Para atingir esses resultados a empresa sofre pressões do ambiente externo com a qual ela mantem inter-
relação, como: políticas do governo, infra-estrutura, religioso, cultural, ecológico, jurídico, sanitário,
financeiro.
Ela é uma atividade muito antiga, porém experimentou uma grande evolução principalmente nas últimas
décadas, como exemplos têm a II Guerra Mundial e mais recentemente na Guerra do Golfo em 1991.
A evolução da logística pode ser dividida em três períodos distintos:
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1) Antes de 1950
Diferentes áreas eram responsáveis pelas atividades logísticas.
• Transporte era responsabilidade da gerência de produção
• Estoque era responsabilidade de marketing, finanças ou produção.
• Processamento de pedido era responsabilidade finanças ou produção.
2) Entre 1950-1970
• Ambiente propício para as novidades na área administrativa ocasionando uma decolagem tanto a
nível prático como teórico.
• Ênfase na importância da distribuição física por parte de professores e estudiosos americanos.
• Mudanças na distribuição física - entregas mais rápidas e minimização de custo de estocagem.
• Adoção de modelos matemáticos e programação linear, teoria de controle de estoques e simulação
para solucionar problemas logísticos.
3) Entre 1970-1990
• Os princípios básicos amplamente estabelecidos começam a proporcionar benefícios as empresas.
• Preocupação na geração de lucros e não no controle de custos.
• Competição mundial dos bens manufaturados, a falta de matérias-primas, elevação do preço do
petróleo e aumento da inflação, filosofia direcionada a gestão dos suprimentos em vez do estímulo à demanda.
O tratamento das atividades logísticas nas empresas pode ser classificado em várias fases, de acordo
com o grau de inter-relação existente entre os diversos agentes da cadeia. Esse relacionamento inicia-se na
fase em que a empresa trata os problemas logísticos somente em sua óptica interna, passa em seguida pelos
primeiros rumos à integração empresa-cliente, progride posteriormente em direção ao tratamento integrado
empresas-fornecedores e atinge a fase da logística integrada
Os fluxos logísticos podem ser definidos como o mapeamento de todo o processo de atendimento ao
cliente, através de um fluxograma.
O processo de atendimento ao cliente vai desde a emissão do pedido, administração de vendas, PCP,
suprimento, fabricação, armazenagem até a distribuição física.
A redução do “lead-time” deste processo trás benefícios e um melhor serviço, proporcionando assim
uma real vantagem competitiva.
São três os fluxos logísticos:
Fluxo material - é o mapeamento através de fluxograma, de como fluem as matérias-primas, produtos
em processo e produtos acabados pelas diversas áreas por onde passam.
Fluxo de Informações - são todas as informações adjuntas ao fluxo material e onde são processadas,
também descritas por meio de fluxograma. O fluxo informativo é que comanda o Fluxo Material.
Fluxo financeiro - também descrito em um fluxograma, demonstra como são feitos os pagamentos e
cobranças que possibilitam a movimentação fluxo material.
O termo logística origina-se no verbo loger que significa alojar. Adotada como estratégia militar, era
responsável pelo: planejamento, transporte, armazenamento e abastecimento das tropas no campo de batalha.
Logística pode ser conceituada como sendo a atividade responsável pela aquisição, movimentação,
armazenamento, produção e distribuição de produtos até o seu cliente final, através dos fluxos que os coloca
em movimento.
De acordo a maior organização profissional de logística no mundo The Council of Logistic
Management dos Estados Unidos, logística é o processo de planejar, implementar e controlar o fluxo e
armazenagem eficiente e efetivo de matérias-primas, estoques em processo, produtos finais, serviços e a
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correspondente informação desde o ponto de origem até o ponto de consumo, incluindo movimentos de
entrada de saída, internos e externos, para os propósitos e tendo em conta os requerimentos dos cliente.
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos
serviços de distribuição aos clientes e consumidores, por meio de planejamento, organização e controles
efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.
A logística, portanto, engloba desde a cadeia de suprimentos (supply chain) até a distribuição física,
procurando administrar eficientemente o fluxo material, financeiro e de informações que os coloca em
movimento.
A missão do profissional da área de logística, é portanto, colocar os bens e serviços certos, no lugar
certo, na hora certa, na quantidade certa e nas condições desejadas, ao menor custo.
A logística empresarial pode ser representada pela seguinte relação:
A logística está presente nos diversos tipos de empresa e para cada o desenho esta tem funções
distintas.
Empresas atacadistas – se caracteriza pelo fato de que os produtos são idênticos aos insumos, uma
vez que não há fabricação, mas apenas comercialização em larga escala.
Banco – apesar da automação bancária, a maior parte das transações implica na emissão de
documentos. O próprio cheque, quando é depositado numa conta corrente, deve chegar à agência
do emitente para conferir assinatura, etc. Dessa forma, a operação bancária exige, com muita
freqüência, o transporte de documentos que deve atender as restrições rígidas de temo (os cheques,
compensados de uma agência devem chegar com tempo suficiente para serem verificados e
retornados à compensação no caso de não terem fundos, quando a assinatura não confere, etc.).
Em Logística, tanto o suprimento quanto a distribuição são igualmente importantes. A maior ênfase num
ou noutro dependerá das características de cada empresa.
A logística para alcançar seus objetivos desempenha atividades primárias e de apoio.
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4.5.1 - ATIVIDADES PRIMÁRIAS
As atividades primárias são essências para a coordenação e realização da tarefa logística:
Transportes:
• É a atividade logística mais importante, pois nenhuma empresa moderna pode operar sem
movimentar suas matérias-primas ou produtos.
• Encontra problemas financeiros quando há a ocorrência de greves e aumento no preço dos
combustíveis, ocasionando atrasos na entrega e deterioração dos produtos.
• Adiciona valor de lugar ao produto.
• Existem vários modais utilizados para movimentar produtos, tais como: rodoviário, ferroviário
e aeroviário.
• Envolve decisões quanto a escolha de modal, roteirização e utilização da capacidade do
veículo.
Manutenção de estoques:
• Agem como amortecedores entre oferta e demanda.
• Agrega valor de tempo ao produto.
• Produtos mais próximos aos consumidores e/ou fábricas.
• Manutenção de baixos estoques provendo disponibilidade de produtos aos clientes.
Processamento de pedidos:
• Elemento crítico em termos de tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes.
• Refere-se a coleta, verificação e transmissão de informações sobre vendas.
• Atividade que inicializa a movimentação de produto e entrega de serviços.
•
Este conjunto de atividades formam o ciclo crítico de atividades logísticas, conforme exposto na figura
abaixo.
CLIENTE
MANUTENÇÃO DE ESTOQUE
Fig. 4 – Relação entre as atividades logísticas primárias para atender clientes – Ciclo Crítico
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Manuseio de materiais: é uma atividade relacionada a armazenagem. Refere-se à movimentação do
produto no armazém. São problemas importantes: seleção do equipamento de movimentação,
procedimentos para formação de pedidos e balanceamento da carga de trabalho (formação de pedidos).
Embalagem de proteção: a embalagem de proteção do produto tem o objetivo de garantir a
movimentação sem quebras, além do que também propiciam o manuseio e armazenagem de forma
eficiente.
Obtenção: Trata do fluxo de entrada (suprimento). Refere-se a seleção das fontes de suprimentos,
quantidades a serem adquiridas, programação de compras e a forma pela qual o produto é comprado.
Programação do produto: A programação trata do fluxo de saída (distribuição). Que quantidades
devem ser produzidas e quando e onde devem ser fabricadas.
Manutenção de informação: essências para o correto planejamento e controle logístico. Fornece
informações importantes sobre custo e desempenho.
Nível
De
Serviço
Fig. 5 – Relações entre as atividades logísticas primárias e de apoio e o nível de serviço planejado.
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A EMPRESA
LOGÍSTICA
Atividades típicas:
PRODUÇÃO Atividades de Atividades de MARKETING
interface: interface:
• Manutenção de
Atividades típicas: estoques Atividades
• Programaçã • Padrões de típicas:
o de • Processamento níveis de
• Controle de de pedidos
qualidade produção serviço
• Localização • Armazenagem • Formação • Promoção/
• Planejamento • Manuseio
industrial de preço propaganda
detalhado de Materiais
• Compras • Embalagem • Pesquisa de
• Manuseio
• Localização mercado
interno
de • Administraçã
• Manutenção de
depósitos o da força de
equipamento
vendas
Interface Interface
Produção/logística Marketing/logística
Fig. 6 – Visão geral das atividades logísticas dentro das atividades tradicionais da empresa.
Segundo o enfoque sistêmico é muito importante a identificação com clareza das relações de causa e
efeito entre os elementos que constituem o sistema.
A logística numa visão moderna procura rearranjar as atividades existentes na firma de modo que o
gerenciamento seja facilitado. Na fig. 6 a logística ocupa posição intermediária entre produção e marketing,
ela procura criar atividades de interface que facilitem a otimização entre os elementos que formam o sistema.
Exemplo: a formação de preços ou embalagens são exemplos de atividades administradas
conjuntamente por logística e marketing. A formação de preço tem componentes tanto geográficos como
competitivos. Já compras e programação de produção são exemplos de áreas de interface entre logística e
produção. A produção deve adquirir bens a custo e qualidade aceitáveis, enquanto a logística se preocupa
com a localização das fontes de suprimentos e os tempos para abastecimento. O setor de compras toma estas
decisões. A programação da produção toma decisões similares. Ela se interessa pela seqüência e tamanho
dos lotes de produção a serem fabricados, enquanto a logística novamente se preocupa com a localização e
os tempos da produção.
Os sistemas apresentam diversas características dentre as quais podem ser destacadas sete.
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Não se pode analisar de modo isolado cada componente do sistema e otimizá-lo separadamente,
como se os outros componentes e o conjunto não existissem. Isso levaria a resultados errôneos e sem
conseqüências práticas.
Para se chegar a sistemas bem projetados, é necessário que seus subsistemas também estejam
otimizados, porém não de forma autônoma, e sim considerando as inter-relações entre eles.
Todo sistema tem pelo menos um objetivo.
Os sistemas de alguma forma têm um ou mais objetivos bem definidos, pois o homem, antes de
mais nada, precisa definir claramente o que ele pretende com a sua criação.
No que se refere aos problemas logísticos, a definição dos objetivos, geralmente implica na
compatibilização de metas conflitantes entre diversos setores, como por exemplo : venda x
produção.
A avaliação do desempenho de um sistema exige medida(s) de rendimento.
As medidas de rendimentos são úteis para nos indicar em que estágio estamos no processo
evolutivo, ou se já alcançamos nosso objetivo. Como medidas de rendimento temos: nível de
serviço, produtividade, qualidade, eficácia, eficiência, etc..
Sistemas criados pelos homens requerem planejamento.
Como a aplicação do enfoque sistêmico não é fácil, deve ser desenvolvido um planejamento,
seguindo as seguintes etapas:
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considerar as restrições externas como fictícias, enquanto estivem no papel, na cabeça ou na boca
dos outros.
Esta postura, de supor fictícia até que se prove em contrário é saudável. As pressões contrárias que
se seguirão, devidamente discutidas e esplanadas, fazem com que o responsável pelo sistema
perceba com segurança as fronteiras do possível, encontrando os verdadeiros limites das restrições.
O nível de serviço logístico é a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado.
De acordo com especialistas, o nível de serviço refere-se especificamente à cadeia de atividades que
atendem as vendas, em geral inicia na recepção do pedido e termina na entrega do produto ao cliente, sendo
que em alguns casos, continua com serviços ou manutenção do equipamento ou outros tipos de apoio técnico.
O nível de serviço está composto dos seguintes fatores: prazo de entrega, avarias na carga, extravios e
reclamações diversas, sendo que cada um destes fatores pode ser medido através de um indicador.
Há três grupos que estão ligados diretamente ao controle da logística os quais são classificados de
acordo com a venda do produto. Estes são:
Elementos de pré-transação: refere-se a políticas ou programas adotados pela empresa (por
escrito) para a realização de um serviço.
Elementos de transação: são elementos que estão diretamente relacionados aos resultados obtidos
com a entrega do produto ao cliente.
Elementos de pós-transação: correspondem aos serviços realizados após a entrega do produto
que se encontra em uso pelo cliente
A reunião de todos estes elementos forma o nível de serviço, e os clientes reagem a todo este conjunto.
Se uma empresa não oferecer um bom nível de serviço ao seu cliente, provavelmente perderá uma grande
fatia do mercado.
A figura 7 representa os elementos do nível de serviço.
NÍVEL DE SERVIÇOS
TRANSAÇÃO
• Política posta por • Nível de estoque
escrito • Habilidade no trato
• Política nas mãos do de atrasos
• Instalação,
cliente • Elementos do ciclo garantias, reparos,
• Estrutura de pedido peças de reposição
organizacional • Tempo • Rastreamento do
• Flexibilidade do • Transbordo produto
sistema • Precisão • Queixas e
• Serviços Técnicos • Conveniência do reclamações dos
pedido clientes
• Substitubilidade do • Embalagem
• produto • Reposição
temporária do
Fig. 7 – Elementos do nível de serviço logístico.
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Um fator muito importante a ser observado é que a medida que a empresa aumenta o seu nível de
serviço o seu custo logístico também tende a aumentar, pois parte-se do pressuposto que melhores níveis de
serviços custam mais caros, figura 8.
Portanto, deve-se estabelecer patamares de nível de serviço que suportem o serviço logístico,
identificando-se quais os elementos que determinam o serviço e estabelecer medidas que permitam a
administração e planejamento deste serviço.
A partir de pesquisas e teorias disponíveis, foi comprovado que as vendas tender a aumentar ser o
serviço for melhorado além daquele oferecido por fornecedores concorrentes. Nota-se na figura 8 que a
curva tem três estágios distintos: limiar, retornos decrescentes e declínio. Cada estágio mostra que
melhorias no nível de serviço não trazem os mesmos ganhos de vendas.
O gerenciamento, controle e minimização dos custos logísticos têm se mostrado cada vez mais
necessário se a empresa quiser competir no mercado.
Um dos grandes desafios da logística está no gerenciamento do binômio custo/nível de serviço.
Isto se deve ao fato de que os clientes têm exigido diariamente melhores níveis de serviço, entretanto
sem querer pagar a mais por isso. Assim o fator preço tem sido o ponto mais importante em relação ao nível
de serviço o qual é considerado como fator secundário, além de que este deve ser capaz de agregar valor aos
seus clientes.
Os seguintes serviços de acordo com a necessidades e características de cada cliente podem agregar
valor:
a) Redução no prazo de entrega de um produto.
b) Disponibilidade de produtos.
c) Confiabilidade na entrega (tempo, n.º de entrega).
d) Entrega do pedido na hora certa.
e) Maior facilidade de colocação do pedido.
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Para atenderem a todas estas exigências e manterem-se competitivas no mercado as empresas têm
segmentado seus canais de distribuição e atendimento.
Os principais custos logísticos são:
a) Transporte: roteirização, frota própria ou de terceiros, número e capacidade de veículos e modo de
transporte.
b) Armazenagem e movimentação: número de armazéns, localização, tamanho, mecanização e
automação próprios e ou de terceiros.
c) Processamento de pedidos: automação, informação.
d) Estocagem: estoque básico, estoque de segurança, freqüência de compras, tamanho do pedido.
e) Custo de produção: programação da produção.
f) Serviço ao cliente: custo da venda perdida.
Assim, a administração integrada de custos logísticos pressupõe “trade-offs”, ou seja, custos
individuais não otimizados para permitir a redução do Custo Total.
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Colocação do pedido
Compras Seleção fontes de suprimento:
Prazo, preço, qualidade
Acompanhar pedidos
Preparação da
ordem de entrega
CIF
FOB
Recepção e inspeção
Estoque Produção
Estoque Revenda.
Fig. 10 - Descrição do canal de suprimento físico
A importância da boa administração de materiais pode ser mais bem apreciada quando os bens
necessários não estão disponíveis no momento correto para atender as necessidades de produção ou operação.
Boa administração significa coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências de
operação. Ou seja, o objetivo da administração de materiais é prover o material certo, no local certo, no
instante correto, em condição utilizável ao menor custo possível.
A administração de materiais atende a poucos clientes sendo que as vezes um único, enquanto que a
distribuição física atende a muitos.
O cliente da administração de materiais é o sistema de operações. Existem duas maneiras de
providenciar os suprimentos:
Suprimentos para produção.
Suprimentos para estoque.
Escolha de Fornecedores
A título de exemplo, imaginemos que uma empresa tenha escolhido os seguintes critérios e aplicado os
respectivos pesos para cada um deles:
Qualidade: peso 3;
Prazo de entrega: peso 3;
Quantidade: peso 2;
Preço: peso 2;
Total: peso 10.
Ao final de um período de tempo, o desempenho do fornecedor foi mensurado da seguinte maneira:
Qualidade : 98% de lotes aprovados x peso 3 = 2,94;
Prazo de entrega: 95% de lotes entregues na hora certa x peso 3 = 2,85;
Quantidade: 100% lotes entregues na quantidade certa x peso 2 = 2,00;
Preço: 95% das vezes competitivo x peso 2 = 1,90;
Total: 9,69.
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A tabela de graduação dos resultados dessa empresa mostra o seguinte:
Resultado de 0 a 7 - reprovado
Resultado de 7,1 a 8 - aprovado
Resultado de 8,1 a 9 - qualificado
Resultado de 9,1 a 10 - certificado
Este fornecedor, portanto, pelos resultados obtidos, teria condições de seguir fornecendo material
para a empresa.
Produto Logístico
Uma empresa pode oferecer dois tipos básicos de produto: bens ou serviços.
O produto serviço é composto de intangíveis como: conveniência, distinção e qualidade. Se o produto
oferecido for um bem físico, ele tem atributos físicos, tais como: peso, volume, forma os quais têm influência
no custo logístico.
Os produtos podem ser classificados em bens de consumo e bens industriais.
Os bens de consumo são dirigidos aos consumidores finais e estes podem ser: de conveniência, de
comparação e de uso especial.
Os bens industriais são dirigidos a indivíduos ou organizações que os utilizam para produzir outros
produtos ou serviços. Os bens industriais podem ser: matérias-primas, edifícios, equipamentos, material de
escritório ou serviços administrativos.
Outro fator muito importante a ser considerado é o ciclo de vida do produto (fig. 11) que passa por
quatro estágios: introdução, crescimento, maturidade e declínio. A cada fase haverá uma estratégia de
distribuição distinta, e isto deve ser acompanhado e ajustado com máxima eficiência.
Tempo
Fig. 11 - Curva do ciclo de vida do produto.
b) Relação valor-peso. O valor do produto que está sendo movimentado e estocado é um fator muito
importante para o desenvolvimento de uma estratégia logística. Custos de estoques são
particularmente susceptíveis ao valor. Quando expressamos o valor com relação ao peso , algumas
compensações óbvias de custos emergem e auxiliam a planejar o sistema logístico.
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c) Substitubilidade. um produto é substituível quando o comprador não percebe muita diferença entre
o produto de uma empresa e de seus concorrentes, caso do “commodities”.
A logística não tem controle sobre a substitubilidade do produto e trata esta situação como vendas
perdidas, através de alternativas como: transporte, estocagem ou ambas.
Embalagem do produto
“Elemento que protege o que vende, além de vender o que protege”.
A embalagem tem por objetivo oferecer aos produtores uma forma que garanta sua integridade, facilite a
armazenagem e manuseio, ao menor custo possível.
O embalamento do produto pode ter os seguintes objetivos:
a) Facilitar o manuseio e armazenagem.
b) Promover melhor utilização do equipamento de transporte.
c) Proteger o produto.
d) Promover a venda do produto.
e) Alterar a densidade do produto.
f) Facilitar uso do produto.
g) Prover valor de reutilização para o consumidor.
Nem todos estes objetivos podem ser atingidos mediante a administração logística, porém alterações na
densidade do produto e em sua embalagem protetora pode fazer diferença.
O custo da embalagem pode ser compensado em forma de fretes, custos de estoques menores e menor
número de quebras.
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b) Usuários intermediários: não consomem o produto, revendem-no para outros consumidores finais.
Ex.: distribuidores, varejistas e usuários finais.
As cadeias de distribuições são canais através dos quais os produtos chegam ao mercado de consumo,
e podem ser:
• Fábrica - consumidor.
• Fábrica – centro de distribuição – consumidor.
• Fábrica – atacado - consumidor.
• Fábrica – varejista – consumidor.
• Fábrica – atacadista – varejista – consumidor.
• Fábrica – centro de distribuição – atacadista – varejista – consumidor.
• Fábrica – operador logístico – consumidor.
• Fábrica – operador logístico – atacadista – varejista – consumidor.
• Venda por catálogo ou correspondência.
ARMAZÉM
Processamento e
montagem do pedido
CLIENTE
Varejista
Distribuidor
FÁBRICA
Entrega Processamento e
montagem do pedido
a partir do estoque ou
produção caso não
haja estoque
Entrega dos itens
faltantes
Os depósitos e armazéns são importantes, devido ser difícil realizar uma previsão de demanda que seja
precisa.
Eles funcionam como um ponto de transição de um fluxo para outro, da manufatura a transferência, ou
transferência a distribuição física.
O armazém é visto como uma componente do sistema logístico global. É o local onde se realizam as
atividades de apoio da logística.
Ele é formado pelos seguintes componentes:
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Recebimento: refere-se ao processo de descarregamento, conferência e encaminhamento das
mercadorias ao ponto de armazenagem.
Movimentação: é o deslocamento interno da mercadoria dentro do armazém até o ponto onde esta
ficará armazenada.
Armazenagem: a armazenagem forma parte deste sistema e pode ter duração de curto período de
tempo a longo período de tempo.
Preparação de pedidos: local específico do armazém onde as mercadorias que estavam
armazenadas são acondicionadas em caixas, pallets, contêineres ou qualquer outro tipo de
invólucro. Nos invólucros deve haver no lado externo a identificação do destinatário, para serem
encaminhados a plataforma de embarque.
Embarque: refere-se ao embarque propriamente dito da mercadoria pronta para ser distribuída ou
transportada em plataforma apropriada.
Circulação externa e estacionamento: são áreas reservadas dentro da própria empresa para a
carga/descarga de mercadorias.
Existem quatro razões básicas para uma empresa utilizar um espaço físico destinado a armazenagem.
Uma empresa que necessita de espaço físico para armazenar seus produtos pode optar pela adoção dos
seguintes tipos de depósitos. São elas: depósito próprio, alugar espaço físico, alugar o depósito e estocar em
trânsito. Cada alternativa oferece diferentes níveis de custo, risco e envolvimento gerencial.
Espaço físico próprio: a maior parte das indústrias e das organizações de serviço possuem espaço
físico próprio para armazenagem em alguma forma. Vantagens: armazenagem mais barata, maior
grau de controle sobre as operações de armazenagem, possessão do terreno, espaço pode ser
convertido para outro uso, o espaço pode servir como base para um escritório de vendas e outros,
produtos que requerem pessoal ou equipamento especializado.
Aluguel de espaço de terceiros: armazéns públicos operam de maneira semelhante aos
transportadores regulares. As taxas de armazenagem são geralmente cotadas para períodos curtos.
Existem muitos tipos de armazéns públicos que oferecem amplo leque de serviços. Dentre os quais
podem ser citados cinco:
1. Armazéns de “commodities”: são aqueles que limitam seus serviços a certos grupos de
mercadorias-padrão. Especializam-se no manuseio e armazenagem de produtos como madeira,
algodão, tabaco e cereais.
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2. Armazéns para granéis: especializados no manuseio e armazenagem de produtos
granelizados como: produtos químicos, petróleo, etc.
3. Armazéns frigorificados: depósitos refrigerados que servem para guardar perecíveis além de
alguns produtos químicos e farmacêuticos.
4. Armazéns para utilidades domésticas e mobiliário: especializados no manuseio e
armazenagem de bens de uso doméstico e mobiliário. Principais clientes: empresas que
distribuem miudezas de uso caseiro.
5. Armazéns de mercadorias em geral: estes manuseiam diverso leque de itens, não exigindo
as facilidades ou equipamentos especializados dos tipos anteriores.
Aluguel de facilidades: representa um estágio intermediário entre o aluguel de espaço físico num
depósito público (medida de curto prazo) e o compromisso de longo prazo representado por um
depósito próprio. Tem como vantagem a possibilidade de obter menores taxas do proprietário do
espaço físico.
Estoque em trânsito: refere-se ao tempo no qual as mercadorias permanecem nos veículos de
transporte durante sua entrega. Este tipo de armazenagem requer coordenação precisa com a
escolha do modal de transporte. Alternativa atrativa para empresas que tratam com estoques
sazonais e transportes por longas distâncias.
A doca é constituída geralmente por uma plataforma elevada (cerca de 1,20m do solo), onde os
caminhões encostam de ré, a um ângulo de 90 graus ou 45 graus.
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4.8.11 – LAYOUT DAS ÁREAS DE RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO
O sistema de transporte pode ser definido como o conjunto de atividades, recursos e instalações
necessárias à movimentação de pessoas, bens ou serviços.
Os principais modais de transportes são identificados a seguir.
Modais de Transporte
• Transporte unimodal: caracteriza-se pela utilização de um único modal de transporte na
movimentação da carga.
Modo Rodoviário: é o modal mais utilizado no Brasil e atinge praticamente todos os pontos do
território nacional. Utilizado no transporte de produtos manufaturados, alimentos, bebidas, móveis
e utensílios, etc.
Este modo de transporte serve rotas de curta distância de produtos acabados ou semi-acabados, a sua
carga média de transporte também é menor devido à capacidade. As vantagens no uso de caminhões são:
• Serviço porta-a-porta.
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• Freqüência e disponibilidade dos serviços.
• Velocidade e conveniência no transporte porta-a-porta.
Transporte hidroviário: este serviço tem sua abrangência limitada por diversas razões. Utilizado
principalmente no transporte de graneis e produtos de baixo valor.
• Velocidade, mais lento que o ferroviário.
• Condições climáticas influenciam disponibilidade e confiabilidade
• usuário deve estar localizado em suas margens ou utilizar outro modal de transporte
combinadamente.
• Custos de perdas e danos são baixos comparado com outros modais.
Transporte aeroviário: apesar do transporte área ter um custo elevado, a sua utilização tem
aumentado devido a rapidez de entrega que ele possibilita nas entregas a longa distância. Mais
utilizado no transporte de produtos de algo valor específico ou que tenham exigências de entrega
expressa. Exemplo: eletrônicos, flores, jóias, etc.
• Velocidade grande em longas distâncias.
• Disponibilidade e confiabilidade são boas sob condições normais de operação.
• Vantajoso em termos de perdas e danos.
Transporte por dutos: o transporte dutoviário oferece um rol muito limitado de serviços e
capacidades. Utilizado mais para o transporte de produtos líquidos ou gasosos, tais como: gás
natural, petróleo bruto e derivados.
• Sua movimentação é bastante lenta, porém contínua (24 horas por dia e sete dias da semana).
• É o mais confiável de todos, existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos
de entrega e as perdas e danos em dutos são baixíssimos.
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4.8.14 - TRANSFERÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO (ENTREGA)
A interação com o ambiente influencia o transporte tanto na origem como no destino, e portanto,
requerem atenção especial, tais como:
Atrasos na viagem: os atrasos na viagem podem ser ocasionados por: quebra de veículos,
consolidação da carga, problemas climáticos, greves e paralisações, etc.
Oscilações nos prazos de entrega: decorrentes de oscilações nos roteiros de entregas; deficiências
na programação ou demora na recepção de mercadorias; deficiências nas operações do depósito,
armazém ou centro de distribuição.
Políticas de estoque: à medida que as características do subsistema transporte varia, ocorre
alterações nos níveis de estoque.
Avarias na carga e na descarga: É nas pontas (carga e descarga) que esse tipo de problema
ocorre, decorrente da manipulação da mercadoria.
Os problemas podem ser reduzidos através do uso de veículos adequados, unitização da carga
(pallets e contêineres), melhor capacitação do pessoal , uso de equipamentos apropriados. etc.
Necessidade de equipamentos especiais para carga e descarga: Certos tipos de produtos
requerem equipamentos especiais para seu manuseio na carga e descarga.
A escolha de equipamentos adequados para o transporte de produtos específicos é de grande
importância para se atingir um nível de serviço satisfatório no que se refere ao sistema logístico.
A decisão da escolha do modal a ser adotado pela empresa deve levar em consideração os seguintes
pontos:
Produto fabricado pela empresa: que tipo de produto a empresa fabrica, é um produto de alto valor
agregado ou de baixo valor agregado?
Periodicidade de entrega: com qual o prazo de entrega eu trabalho com os meus clientes?
Localização geográfica do cliente: onde estão localizados os meus principais clientes?
Avarias na carga: que tipo de avaria poderia ser causado ao meu produto se eu escolhesse um
modal errado?
Frota própria ou de terceiro: é mais vantajoso manter uma frota própria para realizar a entrega dos
produtos ou contratar alguma empresa especializada na área? No caso da contratação de terceiros
com quem posso obter referências sobre seu serviço?
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Custo de transporte: qual a melhor alternativa em custo? Nem sempre a que tem o menor custo é
efetivamente a melhor alternativa.
Capacidade do modal: qual a capacidade máxima que pode ser transportada em cada modal.
Que distância será percorrida e qual será o tempo de ciclo gasto neste percurso?
Administração de Tráfego
A administração de tráfego ou de transportes tem como responsabilidade garantir, todos os dias, que as
operações de transporte sejam executas eficaz e eficientemente.
Para atingir seus objetivos é necessária a seleção do transportador que pode ser através de terceiros ou
por frota própria.
Os principais pontos a serem considerados para a escolha são: custo, desempenho e flexibilidade do
serviço.
Transporte Próprio
Uma empresa pode adquirir meios de transportes através da compra ou do leasing (aluguel) de
equipamentos.
O gerente de tráfego tem como preocupação decisões referente a utilização da frota que fazem parte do dia-
a-dia, tais como: rota ou plano de viagem, roteirização e programação de veículos, despacho de veículos,
seqüenciação de roteiros, balanceamento de viagens com e sem carga.
Plano ou rota de viagem: montar o melhor plano ou rota de viagem é um trabalho que pode ser
realizado manualmente (se não envolver muitas rotas viáveis) ou através de técnicas matemáticos
programáveis em computadores.
• Os pontos de parada ou entrega são previamente conhecidos.
• Utilização do método do caminho mais curto, através de cálculo manual ou por meio de
computadores.
• Outro ponto importante é que a rota pode envolver vários pontos de origens e destinos.
• Determinação do número de veículos envolvidos, sua capacidades
• Pontos de parada para coleta ou entrega em cada roteiro por um dado veículo.
• Seqüência de paradas de entrega e coleta.
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Na figura 21, roteiros que formem um desenho de uma pétala de margarida (os roteiros adjacentes não
se tocam e nenhuma das rotas têm caminhos que se cruzam) representam um roteamento ideal, no caso de o
volume de carga parada ser apenas pequena parte da capacidade do veículo.
DEPÓSITO
Uma primeira divisão dos custos se dá em função de sua relação com a operação.
São elementos que formam o custo do transporte rodoviário de cargas:
c) Custos fixos.
Os custos fixos são:
• Depreciação
• Remuneração do capital
• Salários e obrigações do motorista e ajudante
• Cobertura do risco
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, Vicente Falconi. Controle da Qualidade Total. Ed Fundação Christiano Ottoni.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais. Ed Altas, 4 ed. 1995, 289 p.
MARTINS, Petrônio G.; Laugeni Fernando P. Administração da Produção. Ed Saraiva, 1998, 443 p.
ROBLES, Antonio Jr. Custos da Qualidade. Ed. Atlas, 1996, 135 p.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de materiais. Ed Atlas, 1996.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de produção. Ed Atlas, 1996.
CHIAVENTATO, Idalberto. Administração, Teoria, Processo e Prática. Ed. McGraw-Hill.1987, 381 p.
SLACK, Nigel. Administração da produção. Ed. Atlas. 1997, 726 p.
www.aslog.org.br
www.tecnologistica.com.br
www.abml.org.br
www.pessoal.onda.com.br/razzolini
www.transportes.gov.br
43
Quais são as funções da embalagem em relação as produto.
O que ?
Quais as funções do responsável pela compra dentro da empresa e qual sua importância?
Bens de produção:
( ) geladeira
( )
44