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Alunos:

FABRICAÇÃO DE CIMENTO
Etapas: extração das matérias-primas, Fabricação do cru, Moagem de cimento e
expedição, armazenamento dos sacos de cimento.
Fabricação do cimento

Embora seja um dos mais antigos materiais de construção, o processo de fabricação do


cimento é uma combinação de fórmulas tradicionais e alta tecnologia em equipamentos
para produzir este material usado na construção de casas, hospitais e escolas ao redor
do mundo.
Da extração de calcário à entrega do produto final, veja todas as etapas do processo de
fabricação do cimento:

Processo de fabricação de cimento


Etapa 1: extração das matérias-primas

As matérias-primas necessárias para a produção de cimento


(carbonato de cálcio (94%), sílica (4%), alumínio e minério de
ferro (2%)) são geralmente extraídas de rochas calcárias e
misturadas à argila. Essas matérias-primas são extraídas das
minas por meio de detonações. Em seguida, são trituradas e
transportadas para a fábrica onde são armazenadas e
homogeneizadas. Fábrica de cimento

Etapa 2: Fabricação do cru


A moagem das matérias-primas produz um pó fino
conhecido como cru que é pré-aquecido e em seguida
introduzido em um forno rotativo. O material é aquecido a
uma temperatura de 1.450º C (por uma chama de 2.000º C),
antes de ser subitamente resfriado por rajadas de ar.
Assim é produzido o clínquer, o material básico necessário
para a produção de todos os tipos de cimento.
Interior de um forno de
cimento

Etapa 3: Moagem de cimento e expedição

Uma pequena quantidade de gesso (3 a 5%) é adicionada ao clínquer


para regular como o cimento endurecerá (tempo de pega). A mistura é
então finamente moída para se obter o "cimento puro". Durante esta
fase, diferentes materiais minerais, chamados de "adições", podem
ser adicionados como o calcário, escoria de alto forno e outros.
Usadas em variadas proporções, essas adições, que podem ser
recursos naturais ou subprodutos industriais, dão ao cimento
propriedades específicas como redução de impermeabilidade,
resistência a sulfatos e ambientes agressivos, melhor desempenho e
acabamento.

Finalmente, o cimento é armazenado em silos antes de ser enviado a


granel ou em sacos para os pontos de consumo.
Como devem ser armazenados os sacos de cimento?

O cimento é um produto perecível, portanto é preciso atentar para os cuidados


necessários à sua conservação, pelo maior tempo possível, no depósito ou no canteiro
de obras.

O cimento é embalado em sacos de papel Kraft de múltiplas folhas. Trata-se de uma


embalagem usada no mundo inteiro, para proteger o cimento da umidade e do manuseio
no transporte, ao menor preço para o consumidor. Além disso, o saco de papel é o único
que permite o enchimento com material ainda bastante aquecido, por ensacadeiras
automáticas imprescindíveis ao atendimento do fluxo de produção (ao contrário de
outros tipos de embalagem já testados, como a de
plástico). Mas, o saco de papel protege pouco o
cimento nele contido da ação direta da água.

Se o cimento entrar em contato com a água na


estocagem, ele vai empedrar ou endurecer antes
do tempo, inviabilizando sua utilização na obra ou
fábrica de pré-moldados e artefatos de cimento.

A água é o maior aliado do cimento na hora de


confeccionar as argamassas e os concretos. Mas é
o seu maior inimigo antes disso. Portanto, é
preciso evitar a todo custo que o cimento estocado
entre em contato com a água. A água não vem só da chuva, de uma torneira ou de um
cano furado; também se encontra, sob forma de umidade, no ar, na terra, no chão e nas
paredes.

Por isso, o cimento deve ser estocado em local seco, coberto e fechado de modo a
protegê-lo da chuva, bem como afastado do chão, do piso e das paredes externas ou
úmidas, longe de tanques, torneiras e encanamentos, ou pelo menos separados deles.

Recomenda-se iniciar a pilha de cimento sobre um tablado de madeira, montado a pelo


menos 30 cm do chão ou piso e não formar pilhas maiores do que 10 sacos, se o
cimento for ficar estocado por mais de quinze dias. Quanto maior a pilha, maior o peso
sobre os primeiros sacos da pilha. Isso faz com que seus grãos sejam de tal forma
comprimidos que o cimento contido nesses sacos fique quase endurecido, sendo
necessário afofá-lo de novo, antes do uso, o que pode acabar levando ao rompimento do
saco e à perda de boa parte do material. A pilha recomendada de 10 sacos também
facilita a contagem, na hora da entrega e no controle dos estoques.
É recomendável utilizar primeiro o cimento estocado há mais tempo, deixando o que
chegar por último para o fim, o que evita que um lote fique estocado por tempo
excessivo, já que o cimento, bem estocado, é próprio para uso por três meses, no
máximo, a partir da data de sua fabricação.

A fabricação do cimento processa-se rapidamente. O clinquer de cimento portland sai do


forno a cerca de 80ºC, indo diretamente à moagem, ao ensacamento e à expedição,
podendo, portanto, chegar à obra ou depósito com temperatura de até 60 ºC. Não é
recomendável usar o cimento quente, pois isso poderá afetar a trabalhabilidade da
argamassa ou do concreto com ele confeccionados. Deve-se deixá-lo descansar até
atingir a temperatura ambiente e, para isso, recomenda-se estocá-lo em pilhas menores,
de 5 sacos, deixando um espaço entre elas para favorecer a circulação de ar, o que fará
com que eles se resfriem mais
rapidamente.

Nas regiões de clima frio a temperatura


ambiente pode ser tão baixa que
ocasionará um retardamento do início de
pega. Para que isso não ocorra, convém
estocar o cimento em locais protegidos
de temperaturas abaixo de 12 ºC.

Tomados todos os cuidados na


estocagem adequada do cimento para alongar ao máximo sua vida útil, ainda assim
alguns sacos de cimento podem se estragar. Às vezes, o empedramento é apenas
superficial. Se esses sacos forem tombados sobre uma superfície dura e voltarem a se
afofar, ou se for possível esfarelar os torrões neles contidos entre os dedos, o cimento
desses sacos ainda se prestará ao uso normal. Caso contrário, ainda se pode tentar
aproveitar parte do cimento, peneirando-o. O pó que passa numa peneira de malha de 5
mm (peneira de feijão) pode ser utilizado em aplicações de menor responsabilidade, tais
como pisos, contra pisos e calçadas, mas não deve ser utilizado em peças estruturais, já
que sua resistência ficou comprometida, pois parte dele já teve sua resistência
comprometida.

Enfim, observa-se que é fundamental a estocagem correta, pois não apenas há o risco
de perder-se parte do cimento, como também acaba-se reduzindo a resistência final do
cimento que não chegou a estragar.

Fonte: site da ABCP


Manufacture of cement 

Although one of the oldest building materials, the cement manufacturing process is a
combination of traditional formulas and high tech equipment to produce this material
used in building houses, hospitals and schools around the world. 
Extraction of limestone to the delivery of final product, see all stages of manufacture of
cement: 

  

Cement manufacturing process 

Step 1: extraction of raw materials 


The raw materials required for production of cement
(calcium carbonate (94%), silica (4%), aluminum and iron
ore (2%)) are usually extracted from limestone and mixed
with clay. These raw materials are extracted from the
mines by blasting. They are then crushed and
transported to the factory where they are stored and
homogenised. 
Cement

Step 2: Manufacture of raw 

The grinding of raw materials produces a fine powder


called raw which is preheated and then introduced into a
rotary kiln. The material is heated to a temperature of
1,450 ° C (for a flame of 2,000 degrees Celsius) before
being suddenly cooled by blasts of air. Once the clinker
is produced, the basic material needed to produce all
types of cement. 

Inside cement kiln  

Step 3: Grinding of cement and shipping 

A small amount of gypsum (3-5%) is added to the clinker to regulate how the cement
hardens (takes time). The mixture is then finely ground to obtain the "pure cement.
“During this phase, different mineral materials, called "items" can be added as limestone,
blast furnace slag and others. Used in varying proportions, these additions, which can be
natural or industrial by-products, cement give the specific properties such as reducing
imperviousness, resistance to sulfates and harsh environments, better performance and
finish. 

Finally, cement is stored in silos before being sent in bulk or in bags to the point of
consumption. 
How should they be stored bags of cement? 

The cement is a perishable product, so you need to pay attention to the care needed for
their conservation, as long as possible, warehouse or construction site. 
The cement is packed in Kraft paper bags of multiple sheets. This is a package used
worldwide to protect the cement from moisture and handling in transportation at the
lowest price to the consumer. In addition, the paper bag is the only one that allows the
filling material still quite heated at Automatic Bagging essential to the care of the
production flow (unlike other types of packaging have been tested, such as plastic). But
the little paper bag protects the cement contained within the direct action of water. 
If the cement comes into contact with water in storage, it will pave or harden ahead of
time, preventing their use on site or factory precast concrete and artifacts. 
Water is the main backer of the time of preparing cement mortars and concretes. But is
his greatest enemy before that. Therefore, we must avoid at all costs the cement stored
contact with water. The water comes not only from rain, from a tap or a punctured pipe,
is also in the form of moisture in the air, on land,
on the floor and walls. 
Therefore, the cement should be stored in a dry,
covered and closed so as to protect it from rain
and off the floor, the floor and exterior walls or
damp, far from tanks, pipes and taps, or at
least separate them. 
It is recommended to start the pile of cement on
a wooden platform mounted at least 30 cm from
the ground or floor and do not form piles larger
than 10 bags, the cement is to be stored for
more than fifteen days. The higher the pile, the
greater weight on the first bags of the
stack. This causes the grains to be compressed
so that the cement contained in these bags is almost hardened, being necessary to fluff
it up again, before use, which may eventually lead to disruption of the bag and the loss of
much of the material. The recommended battery of 10 bags also facilitates the count at
the time of delivery and stock control. 

We recommend using the first cement stored for longer, leaving you finally get to the
end, what prevents a lot be stored for too long, because the cement, well stocked, it is
proper to use for three months in maximum from the date of manufacture. 
The manufacture of cement is processed quickly. The portland cement clinker exits the
kiln at about 80 ° C, going directly to the milling, bagging and dispatch to, and therefore
can get to work or storage temperature of 60 ° C. It is not recommended to use the hot
cement, as this may affect the workability of mortar or concrete made with it. You should
let it rest until it reaches room temperature, and for this it is recommended to store it in
smaller cells, 5 sacks, leaving a space between them to facilitate the movement of air,
which causes them to cool down faster. 
In cold climates the temperature can be so low that will cause a slowing of early picks.

To prevent this from occurring, you may want to stock the cement in places protected
from temperatures below 12 °C. 
All care is taken in proper storage of concrete to lengthen its useful life to the fullest, yet
few bags of cement can be damaged. Sometimes the metalling is only superficial. If these
bags are fallen on a hard surface to soften and return, or if you can crumble the clods
contained therein between the fingers, the bags of cement still provide for normal
use. Otherwise, you can still try to enjoy part of the cement, sifting it. The powder
passing through a sieve with 5 mm mesh (sieve beans) can be used for lower liability,
such as floors, counter floors and sidewalks, but should not be used in structural parts,
since its strength was compromised, part because it had already compromised its
strength. 
Anyway, it was observed that proper storage is critical, because not only is there the risk
of losing part of the cement, but also ends up reducing the final strength of the cement
which did not spoil. 
Source: Website of the ABCP 

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