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Grandezas Físicas
1. Grandezas Escalares e Vetoriais
Algumas grandezas físicas exigem, para sua perfeita caracterização, apenas uma intensi
dade.
Essas grandezas são denominadas grandezas escalares. Assim, grandezas físicas, como
massa, comprimento, tempo, temperatura, densidade e muitas outras, são classificad
as como grandezas escalares.
Por outro lado, existem grandezas físicas que, para sua perfeita caracterização, exige
m, além da intensidade, uma orientação espacial (direção e sentido).
Tais grandezas recebem o nome de grandezas vetoriais. Como exemplo de grandezas
vetoriais, podemos citar: força, impulso, quantidade de movimento, velocidade, ace
leração e muitas outras.
2. Vetores
As grandezas vetoriais são representadas por um ente matemático denominado vetor.
Um vetor reúne, em si, o módulo, representando o valor numérico ou intensidade da gran
deza, e a direção e sentido, representando a orientação da grandeza.
É importante salientarmos as diferenças entre direção e sentido: um conjunto de retas pa
ralelas tem a mesma direção.
Para indicar um vetor, podemos usar qualquer uma das formas indicadas abaixo:
Para indicarmos o módulo de um vetor, podemos usar qualquer uma das seguintes notações
:
Podemos multiplicar um vetor por um escalar n (número real), obtendo um novo vetor
.
2. Adição de Vetores
Para a adição de vetores vamos, inicialmente, definir vetor resultante:
Vetor resultante ou vetor soma, de dois ou mais vetores, é o vetor único que produz
o mesmo efeito que os vetores somados.
Para a determinação do vetor resultante, ou seja, para efetuarmos a adição vetorial de d
ois ou mais vetores, podemos utilizar três métodos, denominados:
a) regra do polígono
b) regra do paralelogramo
c) regra dos componentes vetoriais
Regra do Polígono
Resumo
Adição de Vetores
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3Módulo 01. Grandezas Físicas
Dois vetores são opostos quando possuem o mesmo módulo, a mesma direção e sentidos contrár
ios.
5. Grandezas Proporcionais
As intensidades das grandezas físicas podem estar relacionadas proporcionalmente d
e dois modos:
A. Grandezas Diretamente Proporcionais
Duas grandezas x e y são diretamente proporcionais quando a razão entre suas intensi
dades é constante.
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03. Uma substância, mantida a temperatura constante, tem sua massa e volume repres
entados na tabela.
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Resolução
Para construir o polígono, iniciamos por qualquer um dos vetores.
Resolução
Construindo o polígono, obtemos um triângulo eqüilátero, portanto o resultante tem inten
sidade igual à das forças componentes.
Resolução
Traçamos os vetores , pela regra do polígono.
Resolução
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Obs: o vetor resultante terá o mesmo sentido do vetor de maior módulo (no caso o vet
or ).
c) e são ortogonais
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Exercícios Resolvidos
01. Dados os vetores e , obter o vetor nos casos abaixo, onde a = 3 e b = 4.
a)
b)
c)
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Todo vetor , em um plano, pode ser representado por dois outros vetores, chamado
s de componentes retangulares.
Dado um vetor e duas direções de referência OX e OY, determinamos as componentes retan
gulares do vetor através das projeções perpendiculares da origem e da extremidade do v
etor nas direções dadas, conforme figura a seguir.
O vetor pode ser representado pelas suas componentes retangulares x e y, sendo vál
ida a relação
2. Subtração Vetorial
Dados dois vetores e , a operação é realizada através da adição do vetor com o vetor oposto
a , ou seja, com o vetor – .
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• Unir as extremidades de e e o vetor obtido terá sentido apontado para o vetor que
se lê primeiro na expressão , no caso, o vetor .
Resumo
• Adição (método das componentes vetoriais)
ax = a . cos
ay = a . sen
bx = b . cos
by = b . sen
• Subtração Vetorial
Exercício Resolvido
Dados os vetores abaixo, obter o vetor resultante
a = 20 u
b = 42 u
c = 38 u
d = 30 u
sen 37° = cos 53° = 0,6
cos 37° = sen 53° = 0,8
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As resultantes Rx e Ry valem:
Rx = + ax + bx – cx – dx = 16 + 0 – 38 – 18
Rx = – 40 u
Ry = ay + by + cy – dy = 12 + 42 + 0 – 24
Ry = 30 u
Vamos, agora, repetir o experimento com duas barras de plástico atritadas com um p
edaço de lã ou pele de animal. Observamos que as duas barras de plástico repelem-se, d
a mesma maneira que os bastões de vidro do experimento anterior.
As barras de plástico repelem-se após terem sido atritadas com lã.
Finalmente, aproximamos a barra de plástico atritada com lã do bastão de vidro atritad
o com seda. Observamos, agora, uma atração entre eles.
Esses experimentos realizados com o vidro, seda, plástico e lã podem ser repetidos c
om muitos outros materiais. Chegaremos sempre às seguintes conclusões:
1) corpos feitos do mesmo material, quando atritados pelo mesmo processo, sempre
se repelem;
2) corpos feitos de materiais diferentes, atritados por processos diferentes, po
dem atrair-se ou repelir-se.
Os bastões de vidro e as barras de plástico, quando atritados com a seda e a lã, respe
ctivamente, adquirem uma propriedade que não possuíam antes da fricção: eles passam a se
atrair ou a se repelir quando colocados convenientemente um em presença do outro.
Nessas condições, dizemos que os bastões de vidro e as barras de plástico estão eletrizad
os.
Verificamos, então, através de experiências, que os corpos eletrizados podem ser class
ificados em dois grandes grupos: um semelhante ao vidro – eletricidade vítrea – e o ou
tro, semelhante ao plástico – eletricidade resinosa.
Benjamin Franklin, político e escritor americano, por volta de 1750, introduziu os
termos eletricidade positiva e negativa para as eletricidades vítrea e resinosa,
respectivamente.
Para entendermos cientificamente o que ocorre num processo de fricção entre vidro e
seda ou entre plástico e lã, devemos ter alguns conceitos básicos a respeito de carga
elétrica e estrutura da matéria. É do que trataremos neste capítulo.
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É uma região do espaço em torno do núcleo onde gravitam partículas menores, denominadas elé
rons. Os elétrons possuem massa desprezível quando comparada à dos prótons ou dos nêutrons
.
• Elétrons: partículas que, como os prótons, apresentam a propriedade denominada carga e
létrica, isto é, trocam ações elétricas de atração ou repulsão. Os elétrons são partículas
de carga elétrica negativa.
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Exercícios Resolvidos
01. Determine a quantidade de carga elétrica associada a 500 elétrons.
Resolução: Sendo a quantidade de carga elétrica do elétron dada por: e = –1,6 10 –19 C
Assim, a quantidade de carga elétrica associada a 500 elétrons é dada por:
Q= n . e Q = 500 (- 1,6 .10 -19)
Q = - 8,0 10-17 C
02. Determine a quantidade de carga elétrica de um corpo formado por um mol de íons
de fosfato.
Resolução: Sabemos que um mol de íons de fosfato possui, aproximadamente, 6 1023 íons de
fosfato, e que cada íon de fosfato possui 3 elétrons em excesso. Assim, temos:
Q = n . ( - e )
Q = - 6 . 10 23 . 3 . 1,6 . 10 -19
Q = - 2,9 . 105 C
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São materiais que apresentam portadores de cargas elétricas (elétrons ou íons) quase liv
res, o que facilita a mobilidade dos mesmos em seu interior. São considerados bons
condutores, materiais com alto número de portadores de cargas elétricas livres e qu
e apresentam alta mobilidade desses portadores de cargas elétricas.
Observação – Condutor ideal é todo material em que os portadores de cargas elétricas exist
entes se movimentam livres, sem qualquer oposição do meio natural.
B. Isolantes
2. Corrente Elétrica
Dizemos que existe uma corrente elétrica quando portadores de cargas elétricas (posi
tivos e/ou negativos) se movimentam numa direção preferencial em relação às demais.
Exemplos
No estudo da corrente elétrica, dizemos que sua direção é a mesma da dos portadores de c
argas elétricas, sejam positivos ou negativos. Com relação ao sentido, adotamos o sent
ido convencional: o sentido da corrente elétrica é o mesmo do movimento dos portador
es de cargas elétricas positivas ou, por outro lado, sentido contrário ao do movimen
to dos portadores de cargas elétricas negativas.
A intensidade de corrente elétrica (i) é uma grandeza escalar que fornece o fluxo de
portadores de cargas elétricas, através de uma superfície, por unidade de tempo.
A unidade de intensidade de corrente elétrica no Sistema Internacional é o ampère (A).
Nesses casos, para obtermos a intensidade média de corrente elétrica (im), devemos,
inicialmente, determinar a carga elétrica total (Q) correspondente ao intervalo de
tempo de nosso interesse. A carga elétrica total (Q) é dada, numericamente, pela área
sob a curva entre os instantes t1 e t2, conforme mostrado na figura a seguir.
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Resumo
1. Materiais
2. Corrente elétrica
3. Intensidade
Exercícios Resolvidos
01. Determinar a intensidade média de corrente elétrica no intervalo de tempo de 0 a
4,0 s, conforme o gráfico abaixo.
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Leitura Complementar:
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5Módulo 07. Tensão Elétrica
1. Potencial Elétrico
Consideremos um condutor elétrico:
O potencial elétrico (V) representa a energia potencial elétrica por unidade de carg
a, sendo uma propriedade associada, exclusivamente, a um determinado ponto.
Em que:
– V é o potencial elétrico do ponto;
– E p é a energia potencial elétrica de q 0 no ponto;
– q 0 é a quantidade de carga elétrica do portador de carga, colocado no ponto em ques
tão.
No Sistema Internacional de Unidades (S.I.), temos:
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6Módulo 07. Tensão Elétrica
C– Na Eletrodinâmica é comum adotarmos a Terra como referência para a energia potencial
elétrica. Assim, o potencial elétrico da Terra é adotado como zero:
3. Circuito Elétrico
Definimos circuito elétrico como sendo o percurso a ser feito pelos portadores de
carga (corrente elétrica) por meio de um conjunto de elementos elétricos interligado
s.
4. Bipolo Elétrico
Denomina-se bipolo elétrico todo elemento de circuito com dois pólos sujeitos a uma
tensão elétrica.
Neste tipo de associação, os elementos são ligados em seqüência, estabelecendo um único cam
nho de percurso para a corrente elétrica. Na associação em série, o funcionamento dos ap
arelhos elétricos ligados ao gerador ficam dependentes entre si: ou todos funciona
m ou nenhum funciona.
Observemos que o gerador obriga os portadores de carga a se movimentarem através d
os fios condutores, fornecendo a eles energia elétrica, e a passarem através de todo
s os elementos do circuito. Em cada elemento, os portadores de carga perdem ener
gia elétrica, que será transformada em outra modalidade de energia.
Assim, numa associação em série, temos:
1) correntes elétricas iguais em todos os elementos do circuito;
2) U AB = U AC + U CB
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6Módulo 07. Tensão Elétrica
B. Associação em Paralelo
Neste tipo de associação, os aparelhos elétricos são ligados ao gerador independentement
e um do outro. Podem todos funcionar simultânea ou individualmente.
Observamos, nesta forma de associação, que existe uma corrente elétrica para cada apar
elho elétrico, possibilitando o seu funcio-namento independentemente de qualquer o
utro.
Os portadores de carga, forçados pelo gerador a se movimentarem através dos fios con
dutores, dividem-se em dois ou mais grupos; sendo que cada grupo perde sua energ
ia elétrica ao atravessar o respectivo aparelho elétrico.
Portanto, numa associação em paralelo, temos:
1) correntes elétricas diferentes para cada aparelho elétrico, sendo: i T = i1 + i2.
2) ddp’s iguais em todos os aparelhos elétricos:
U AB = U CD = U EF .
C. Associação Mista
Como o nome indica, esta associação é formada por associações em série e em paralelo, conco
itantemente.
D. Potência Elétrica de um Bipolo
Consideremos um bipolo elétrico em cujos terminais existe uma diferença de potencial
U e, através do qual, circula uma corrente elétrica de intensidade i.
Temos que:
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6Módulo 07. Tensão Elétrica
Para o deslocamento das cargas de A para B, há um consumo de energia dada por:
ou seja :
Resumo
1. Potencial
2. Tensão
3. Bipolo
4. Ligações
5. Potência
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6Módulo 07. Tensão Elétrica
Exercícios Resolvidos
01. O que significa dizer: entre os pólos de uma bateria existe uma tensão de 12 V.
Resolução: Significa que, cada coulomb de carga elétrica que atravessa a bateria receb
e da bateria uma energia correspondente a 12 J.
04. Um ferro elétrico foi projetado para funcionar em 120 V com uma potência de 600
W. Em funcionamento normal, determine:
a) a intensidade de corrente elétrica no ferro;
b) a energia elétrica consumida em duas horas de funcionamento. Dar a resposta em
joules e em quilowatt-hora (kWh).
Resolução
a) Sendo P = 600 W; U = 120 V, e sendo o ferro elétrico um bipolo, temos:
Leitura Complementar:
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6Módulo 08. Resistores (I)
1. Conceito
Resistor é todo dispositivo elétrico que transforma exclusivamente energia elétrica em
energia térmica.
Alguns dispositivos elétricos classificados como resistores são: ferro de passar rou
pa, ferro de soldar, chuveiro elétrico, lâmpada incandescente, etc.
2. Resistência Elétrica
A resistência elétrica (R) é uma medida da oposição ao movimento dos portadores de carga,
ou seja, a resistência elétrica representa a dificuldade que os portadores de carga
encontram para se movimentarem através do condutor. Quanto maior a mobilidade dos
portadores de carga, menor a resistência elétrica do condutor.
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Dizemos que um condutor obedece à primeira lei de Ohm quando ele apresenta uma res
istência elétrica constante, quaisquer que sejam U e i.
Nessas condições, o condutor recebe o nome de condutor ôhmico.
Nos condutores ôhmicos, a intensidade de corrente elétrica é diretamente proporcional à
ddp aplicada. Assim, a curva característica de um condutor ôhmico é uma reta inclinada
em relação aos eixos U e i; passando pela origem (0 ; 0).
Por outro lado, os condutores, para os quais a relação U/i não é constante, são chamados d
e condutores não-ôhmicos. A relação entre a intensidade de corrente elétrica e a ddp não ob
dece a nenhuma relação específica, e sua representação gráfica pode ser qualquer tipo de cu
va, exceto uma reta.
Resumo
1. Resistência elétrica
Exercício Resolvido
01.A tabela abaixo apresenta os resultados obtidos com medidas de intensidade de
corrente elétrica e ddp em dois condutores diferentes.
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Leitura Complementar:
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2. Aplicações de Resistores
A. Reostatos
Por definição, reostatos são dispositivos tais que podemos variar a sua forma ou as su
as dimensões, de modo a obter uma resistência variável.
Os reostatos podem ser divididos em duas classes.
Variação Contínua
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b) Potenciômetro Circular
C. Fusíveis Elétricos
O fusível elétrico é um elemento utilizado nos circuitos elétricos como segurança. Trata-s
e de um condutor (resistor) que age como um elemento de proteção aos demais elemento
s de um circuito. Para isto, o fusível suporta, no máximo, um determinado valor de c
orrente elétrica; acima deste valor, o calor produzido por efeito Joule é tal que fu
nde (derrete) o fusível.
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3Módulo 09. Resistores (II)
O material empregado nos fusíveis tem, em geral, baixa temperatura de fusão. Alguns
materiais utilizados são: o chumbo, que apresenta temperatura de fusão da ordem de 3
27 °C; o estanho, com temperatura de fusão da ordem de 232 °C; ou ligas desses metais.
O fio de metal é montado em um cartucho ou em uma peça de porcelana. O fusível é construíd
o de maneira a suportar a corrente máxima exigida por um circuito para o seu funci
onamento. Assim, podemos ter fusíveis de 1 A ; 2 A ; 10 A ; 30 A, etc.
Em circuitos elétricos, os fusíveis são representados pelo símbolo a seguir:
Resumo
Exercício Resolvido
No comércio, os fios condutores são conhecidos por números de determinada escala. A ma
is usada é a AWG (American Wire Gage). Um fio muito usado em instalações domiciliares é
o número 12 AWG. Sua secção reta é de 3,3 mm2. A resistividade do cobre é de
1,7 10–8 m, sendo = 4 10–3 °C–1, ambos a 20 °C.
a) Determine a resistência elétrica de 200 m desse fio a 20 °C.
b) Qual a resistência elétrica desse fio a 100 °C?
Resolução
a) A resistência é dada por . Assim, temos:
Leitura Complementar:
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3Módulo 10. Associação de Resistores (I)
1. Preliminares
Em trabalhos práticos, é freqüente necessitarmos de um resistor de cujo valor de resis
tência elétrica não dispomos no momento, ou que não seja fabricado pelas firmas especial
izadas. Nestes casos, a solução do problema é obtida através da associação de outros resist
res com o objetivo de se obter o resistor desejado.
Podemos associar resistores das mais variadas formas, porém daremos um destaque es
pecial, neste capítulo, às associações em série, paralelo e mista.
É importante observarmos que, qualquer que seja a associação efetuada, estaremos sempr
e interessados em obter o resistor equivalente, ou seja, obter um resistor único q
ue, colocado entre os mesmos pontos A e B de uma associação, fique sujeito à mesma ddp
e seja percorrido por uma corrente de intensidade igual à da associação.
Em circuitos elétricos utiliza-se o conceito de nó, que é a junção de três ou mais ramos de
circuito.
Exemplos
• São nós:
Tal conceito é muito importante no estudo das associações em série e paralelo de element
os de um circuito elétrico.
2. Associação em Série
Um conjunto de resistores quaisquer é dito associado em série quando todos os resist
ores forem percorridos pela mesma corrente elétrica.
Para que tenhamos uma associação em série, é necessário que os resistores sejam ligados um
em seguida ao outro, ou seja, não pode haver nó entre os resistores. A figura abaix
o ilustra uma associação em série de n resistores.
3. Resistor Equivalente
Sendo:
UAB = U1 + U2 + ... + Un
e sendo U = R i
temos: RE . i = R1 . i + R2 . i + ... + Rn . i
ou seja:
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Resumo
Associação em Série
Exercícios Resolvidos
01. Três resistores de resistências elétricas iguais a
R1 = 20 ; R2 = 30 e R3 = 10 estão associados em série e 120 V é aplicado à associação. Dete
minar:
a) a resistência do resistor equivalente;
b) a corrente elétrica em cada resistor;
c) a voltagem em cada resistor;
d) a potência total consumida pelos resistores.
Resolução
a) RE = R1 + R2 + R3
RE = 20 + 30 + 10 RE = 60
b) U = RE i 120 = 60 i i = 2A para todos os resistores.
c) U1 = R1 i U1 = 20 2 U1 = 40 V
U2 = R2 i U2 = 30 2 U2 = 60 V
U3 = R3 i U3 = 10 2 U3 = 20 V
d) PT = P1 + P2 + P3
PT = U1 i + U2 i + U3 i
PT = (40 + 60 + 20) 2 PT = 240 W
Resolução
Como não há nó entre os resistores, eles estão todos em série e, por serem iguais, a resis
tência equivalente é:
RE = n . R RE = 7 . 5
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Sendo:
temos:
ou seja:
O resistor equivalente apresenta uma resistência elétrica cujo inverso é igual à soma do
s inversos das resistências dos resistores que compõem a associação e, conseqüentemente, a
resistência do resistor equivalente é menor que a menor das resistências associadas.
Casos Particulares:
1. No caso dos n resistores apresentarem a mesma resistência, ou seja, R1 = R2 = .
.. = Rn = R, o resistor equivalente terá uma resistência dada por:
ou
ou seja, a resistência equivalente é dada pelo produto dividido pela soma das resistên
cias dos resistores associados.
Portanto, uma associação em paralelo apresenta as seguintes propriedades:
1. a ddp (voltagens) é a mesma para todos os resistores;
2. a corrente elétrica total da associação é a soma das correntes elétricas em cada resist
or;
3. o inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos das resistências ass
ociadas;
4. a corrente elétrica é inversamente proporcional à resistência elétrica, ou seja, na mai
or resistência passa a menor corrente elétrica;
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Resumo
Associação em Paralelo
i = i1 + i2 + i3
U é a mesma para todos os resistores
Regra Prática
Exercícios Resolvidos
01. Três resistores de resistências elétricas iguais a R1 = 60 ; R2 = 30 e R3 = 20 estão
associados em paralelo, sendo a ddp da associação igual a 120 V. Determinar:
a) a resistência do resistor equivalente à associação;
b) a corrente elétrica em cada resistor;
c) a potência total dissipada pela associação.
Resolução
a)
RE = 10
c) PT = P1 + P2 + P3
PT = U i1 + U i2 + U i3
PT = 120 (2 + 4 + 6) PT = 1 440 W
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Determine:
a) a corrente elétrica em cada elemento;
b) a corrente elétrica no pino X do benjamim;
c) o tipo de associação formada pelos elementos e a resistência equivalente da associação.
Resolução
a)
c) Por estarem todas ligadas aos mesmos nós A e B e, portanto, sujeitos à mesma ddp
UAB de 110 V, eles estão associados em paralelo.
No resistor equivalente temos:
UAB =110V e i = 30 A
logo, a resistência equivalente da associação é:
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4Módulo 12. Associação de Resistores (III)
3. Curto-Circuito
Dizemos que um elemento de um circuito está em curto-circuito quando ele está sujeit
o a uma diferença de potencial nula.
Exemplo
No circuito acima, a lâmpada L2 está em curto-circuito, pois ela está ligada nos termi
nais A e B, que apresentam ddp nula devido estarem ligados por um fio ideal. Por
tanto, a lâmpada L2 está apagada, por não passar corrente elétrica através dela. A corrent
e elétrica, ao chegar ao ponto A, passa totalmente pelo fio ideal (sem resistência e
létrica).
Nessas condições, o circuito dado pode ser representado pela figura a seguir.
Exercícios Resolvidos
01. Determine a resistência equivalente da associação a seguir.
Entre os terminais A e B, temos dois nós que, na figura anterior, receberam a deno
minação de C e D. Lançando todos os pontos A, B, C e D numa reta e lembrando que A e B
são os extremos, temos:
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02. A figura representa uma associação mista de resistores, cujas resistências elétricas
estão indicadas.
a) Os resistores de têm nos seus terminais as mesmas letras (AA e BB, respectivame
nte),portanto estão em curto-circuito e podem ser retirados do circuito sem que na
da se altere.
b) Os resistores de têm seus terminais ligados aos mesmos nós (A e B), logo estão em p
aralelo e podemos representá-los assim:
e o resistor equivalente é:
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Conforme o tipo de energia não elétrica a ser transformada em elétrica, podemos classi
ficar os geradores em:
– mecânicos (usinas hidrelétricas)
– térmicos (usinas térmicas)
– nucleares (usinas nucleares)
– químicos (pilhas e baterias)
– foto-voltaicos (bateria solar)
– eólicos (energia dos ventos)
É importante salientar que o gerador não gera carga elétrica, mas somente fornece a es
sas cargas a energia elétrica obtida a partir de outras formas de energia.
Sendo
ET = energia elétrica ou total,
EU = energia elétrica ou útil,
ED = energia dissipada,
pelo princípio da conservação de energia, temos:
Como onde é o intervalo de tempo em que o gerador transformou energia, podemos esc
rever, em termos de potência:
2. Força eletromotriz (fem) de um gerador
Para os geradores usuais, a potência total (PT) ou não elétrica é diretamente proporcion
al à corrente elétrica que o atravessa, assim:
= costante .
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Módulo 13. Geradores Elétricos (I) 1 / 4Módulo 13. Geradores Elétricos (I)
3. Resistência interna do gerador
Quando um gerador está ligado num circuito, as cargas elétricas que o atravessam des
locam-se para o pólo (terminal) onde chegarão com maior energia elétrica do que possuíam
no pólo (terminal) de entrada.
Acontece que, durante essa travessia, as cargas “chocam-se” com partículas existentes
no gerador, perdendo parte dessa energia sob a forma de calor, por efeito Joule,
como num resistor.
A essa resistência à passagem das cargas pelo gerador damos o nome de “resistência inter
na (r)” do gerador.
4. Representação de um gerador
Resumo
PT = PU + PD
Exercícios Resolvidos
01. O bipolo da figura desenvolve uma potência elétrica de 40 W, quando fechamos a c
have Ch do circuito. Sabendo que nessa situação a ddp nos seus terminais é 10 V, deter
mine:
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Módulo 13. Geradores Elétricos (I) 2 / 4Módulo 13. Geradores Elétricos (I)
a) a corrente elétrica no gerador;
b) a potência dissipada em sua resistência interna;
c) a força eletromotriz do gerador.
Resolução
Fechando a chave Ch
a) PU = U i
40 = 10 i
b) PD = r i2 no gerador, logo PD = 0,5 42
c) Sendo U = E – r i
10 = E – 0,5 4
Resolução
Da equação característica do gerador: U = E– r i obtemos as equações abaixo, utilizando v
res da tabela, e montamos o sistema:
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Módulo 13. Geradores Elétricos (I) 3 / 4Módulo 14. Geradores Elétricos (II)
1. Rendimento do Gerador
O rendimento elétrico de um gerador é o quociente entre a potência elétrica (útil) PU e a
potência não elétrica (total) PT.
em que
Em porcentagem fica: = 100%
Note que tg =
para escalas iguais nos eixos.
O ponto A do gráfico representa a situação de circuito aberto para o gerador.
Nesse caso:
i = 0 U = E – r (0)
O ponto B representa a situação em que o gerador foi colocado em curto-circuito (lig
a-se um fio de resistência elétrica desprezível aos seus terminais).
Nesse caso:
U = 0 0 = E – r icc r icc = E
denominada corrente de curto-circuito.
Como então e o gerador irá queimar.
Observação — Não se define rendimento para um gerador em circuito aberto, pois não está hav
ndo transformação de energia.
No caso do gerador em curto-circuito:
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Sendo PT = PU + P D PU = PT – PD ,
ou seja,
construímos o gráfico:
A máxima potência lançada ocorre quando
a)
b)
Resumo
Potências:
PT = E i (não elétrica)
PU = U i (elétrica)
PD = r i2 (calor)
PT = PU + PD
Rendimento:
Gráficos:
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Resolução
a) Do gráfico, temos
b)
então
c)
d) U = E – r i 16 = 20 – 2 i
2 i = 4
02. Dado o gráfico Pu x i, representativo da potência elétrica lançada por um gerador, e
m função da corrente que o atravessa, determine seu rendimento quando i = 1A.
Resolução
Do gráfico, temos:
PU = U i 45 = U 1
mas U = E – r i 45 = 10 r – r 1
45 = 9 r r = 5 e
Como
ou
03. Dado o gráfico abaixo, demonstre que o rendimento do gerador é maior quando atra
vessado pela corrente i1 do que quando atravessado por i2.
Resolução
PU = U i, assim PU = U1 i1 = U2 i2.
Como i1 < i2, então U1 > U2.
Sendo = , então >
Logo
Leitura Complementar :
1
2
3
4Módulo 15. Circuito Gerador – Resistor (I)
1. Circuito Simples (Gerador resistor)
Um circuito elétrico constituído por um único gerador e um único resistor, a ele ligado,
é denominado circuito simples.
Nesse caso, como não há nó, ambos estão em série e a corrente elétrica i que atravessa o ge
ador é a mesma que atravessa o resistor de resistência elétrica R.
Sendo,
– no gerador: UAB = E – r i
– no resistor: UAB = R i
Igualando, temos: R i = E – r i R i + r i = E
(R + r) i = E
expressão esta conhecida como lei de Ohm-Pouillett.
Se fizermos um balanço energético, podemos chegar à mesma expressão, pois toda energia não
elétrica está sendo dissipada na resistência interna do gerador e na resistência elétrica
do resistor.
Assim,
PT = E i (não elétrica)
PD = r i2 (dissipada internamente no gerador)
P'D = R i2(dissipada no resistor)
e como PT = P'D + PD E i = R i2 + r i2
E = (R+r) i
Observação
No caso do gerador ser considerado ideal (r = 0),
a expressão de Ohm-Pouillett fica:
Resumo
Circuito simples
Lei de Ohm-Pouillett
Exercícios Resolvidos
01. Qual a energia não elétrica que o gerador do circuito está transformando, a cada 2
0 s?
Resolução
Determinemos a corrente no circuito:
1
2
Módulo 15. Circuito Gerador – Resistor (I) 1 / 2Módulo 15. Circuito Gerador –
esistor (I)
Sendo:
PT = E i PT = 100 4
Mas
= 8000J é a energia não elétrica transformada durante 20 s.
Igualando I e II.
6 + 12r = 8 + 8r 4r = 2 que substituindo em I fica:
6 + 12 0,5 = E
03. Um circuito simples é constituído por um gerador e um resistor, cujas curvas car
acterísticas estão representadas no gráfico abaixo.
Determine os valores de i e U no gráfico.
Resolução
No circuito simples:
1
2
Módulo 15. Circuito Gerador – Resistor (I) 2 / 2Módulo 16. Circuito Gerador –
esistor (II)
1. Potência Útil Máxima Lançada
Quando, num circuito simples, um gerador estiver lançando PU máxima, a corrente que
o atravessa é , ou seja, .
assim temos:
logo, R + r = 2r
Tal situação, à primeira vista, parece ser interessante pelo fato de o gerador estar l
ançando a máxima potência útil. Ocorre que em termos de rendimento ela é desfavorável, pois
para fazê-lo, o gerador está consumindo, internamente, metade da energia que ele tr
ansforma, já que seu rendimento é de 50%.
Resumo
A. Potência Útil Máxima Lançada
Condição:
Rendimento: = 50 %
B. Circuitos Não Simples com um só Gerador:
RE = resistor equivalente
1
2
2. Sabendo-se que o gerador do circuito está lançando a máxima potência útil, determine o
valor de R.
Redesenhado o circuito
= 0,5
1
2
O gerador equivalente (Eeq, req) gerará a mesma ddp U que a associação, quando percorr
ido pela mesma intensidade de corrente i da associação.
2. Geradores em Paralelo
Devemos tomar cuidado ao associar geradores em paralelo, devendo fazê-lo somente c
om geradores de mesma fem E e mesma resistência interna r, caso contrário, dependend
o dos valores das fem, alguns geradores podem funcionar como receptores de energ
ia, ao invés de fornecê-la.
Vamos considerar somente geradores idênticos (E, r) para manter a associação e, nesse
caso:
– devemos ligar pólo positivo com pólo positivo e pólo negativo com pólo negativo.
– seus terminais estarão ligados aos mesmos nós.
1
2
3
4
Resumo
1) Série:
2)
Exercícios Resolvidos
01. (UMC-SP) O diagrama representa, esquematicamente, o circuito de uma lanterna
: três pilhas idênticas ligadas em série, uma lâmpada e uma chave interruptora. Com a ch
ave Ch aberta, a diferença de potencial elétrico entre os pontos A e B é 4,5 V. Quando
se fecha a chave Ch, a lâmpada, de resistência RL = 10 , acende-se e a diferença de p
otencial entre A e B cai para 4,0 V. Resolva:
a) Qual é a força eletromotriz de cada pilha?
b) Qual a corrente que se estabelece no circuito quando se fecha Ch?
c) Qual é a resistência interna de cada pilha?
Resolução
a) Substituímos os geradores em série da associação pelo gerador equivalente.
Com a chave Ch aberta: U = Eeq = 4,5 V
Como Eeq = n E (n = 3 geradores) 4,5 = 3 E,
então em cada gerador.
b) Fechando a chave Ch, na lâmpada, temos U = RL i
4,0 = 10 i, então
02. Todos os geradores mostrados na figura abaixo são idênticos, possuem fem de 1,5
V e resistência interna de 0,3 . Determine o gerador equivalente da associação.
1
2
3
4
Em cada ramo:
Eeq = 2 E = 2 1,5 V
Eeq = 3,0 V
req = 2 r = 2 0,3
req = 0,6
2o passo: Determinando o gerador equivalente da associação paralela obtida.
3. Receptores Ativos
Nos receptores ativos (motores elétricos), ocorrem perdas de energia nos fios de s
uas bobinas internas e que, assim, podemos representar esquematicamente:
em que:
PT (potêncial total): quantidade de energia elétrica fornecida ao receptor por unida
de de tempo.
Pu (potêncial util): quantidade de energia não elétrica obtida do receptor por unidade
de tempo.
Pd (potência dissipada): quantidade de energia elétrica dissipada na forma de calor,
por efeito Joule, por unidade de tempo.
1
2
3
4
6. Representação do Receptor
Nesta representação, o traço maior representa o pólo de maior potencial elétrico (positivo
) e, o traço menor, o de menor potencial elétrico (negativo).
A corrente elétrica circula, no receptor, do maior (+) para o menor (–) potencial.
Lembrando que se trata de um bipolo, a potência elétrica total pode ser calculada po
r:
ou em porcentagem
0 1
Resumo
Equação característica:
1
2
3
4
Módulo 18. Receptores Elétricos 2 / 4Módulo 18. Receptores Elétricos
Rendimento:
Gráfico: U x i
Exercícios Resolvidos
01. (Mackenzie-SP) A tensão nos terminais de um receptor varia com a corrente, con
forme o gráfico abaixo.
Resolução
Sendo a equação característica do receptor:
U = E’ + r’ i , do gráfico extraímos os valores de U e i e montamos o sistema:
E resolvendo o sistema:
02. Um motor elétrico de fcem 100 V e resistência interna 0,25 está operando com um re
ndimento de 80%. Determinar:
a) a ddp a que está submetido;
b) a corrente elétrica que o atravessa;
c) as potências: total, útil e dissipada nessa situação.
Resolução
a) Sendo 0,8 = U =
c) PT = U i PT = 125 100
Pu = E’ i
Pd = r’ i2
ou Pd = PT – Pu = 12 500 – 10 000
Pd = 2 500 W
Leitura Complementar:
1
2
3
4
Toda potência elétrica fornecida pelo gerador será consumida pelo receptor e pelo resi
stor.
Assim:
Pu = P u + P"
(gerador) (recptor) (resistor)
Importante
• Como todos os elementos estão em série, esse é o valor da corrente em cada um.
• Sendo i > 0 e R + r + r’ > 0, então E – E’ > 0 ou
seja E > E’
• Tal fato é significativo na determinação do sentido da corrente elétrica que:
– no gerador (E) vai do (–) para o (+)
– no receptor (E’) vai do (+) para o (–)
Podemos generalizar para um número qualquer de geradores, receptores e resistores,
ligados de modo que a corrente elétrica tenha um único caminho a seguir, ou seja, l
igados em série.
Resumo
Generalizando:
Exercícios Resolvidos
01. Dado o circuito, determine o sentido e a intensidade da corrente elétrica em c
ada elemento do circuito.
1
2
3
Módulo 19. Circuito Gerador – Resistor – Receptor 1 / 3Módulo 19. Circuito G
erador – Resistor – Receptor
Resolução
A corrente elétrica é no sentido horário, pois o elemento de maior fem (100 V) é o gerad
or.
Como :
Importante
Após determinados o sentido e a intensidade da
corrente elétrica, podem-se determinar quaisquer outras grandezas, tais como: potênc
ias, ddps e rendimentos.
02. Dado o circuito, determinar:
a) o sentido da corrente elétrica;
b) a intensidade da corrente elétrica;
c) qual gerador está apresentando maior rendimento?
Resolução
0,92 ou 92%
– no gerador de fem E = 100 V:
U = 100 – 5 2 U = 90 V
0,9 ou 90%
1
2
3
Representação:
2. Amperímetro
Ao utilizarmos um galvanômetro em um circuito, para medirmos intensidade de corren
te elétrica, devemos levar em conta que:
– por possuir uma alta resistência elétrica interna rg ele dever ser ligado em série no
ramo no qual se quer medir a corrente, estará influenciando o valor da corrente a
ser medido;
– a intensidade i da corrente elétrica a ser medida, em geral, tem valor maior que a
corrente de fundo de escala ig do galvanômetro.
Solucionamos ambos os problemas associando, em paralelo ao galvanômetro, um resist
or de baixíssima resistência elétrica Rs, denominado shunt.
Ao conjunto “galvanômetro com shunt” denominamos amperímetro propriamente dito.
Representação:
Sendo i = ig + is
então, is = i – ig e, pela lei de Ohm, temos:
UAB = rg ig e UAB = rs is ou UAB = rs (i – ig)
Assim, rg ig = rs (i – ig)
rg ig = rs i – rs ig
rs ig + rg ig = rs i
(rs + rg) ig = rs i
1
2
3
4
Módulo 20. Medidores Elétricos – (I) 1 / 4Módulo 20. Medidores Elétricos – (I)
onde
i valor real da corrente a ser medida
ig valor lido na escala do galvanômetro
Fs fator de multiplicação
Como a resistência interna rA do amperímetro é a resistência equivalente do conjunto, po
demos escrever:
Quanto menor o valor de rs, menor será a resistência interna rA do amperímetro e maior
sua corrente de fundo de escala.
3. Voltímetro
A ddp a ser medida por um galvanômetro, utilizando a escala em unidades de ddp, é:
U = rg i
Ocorre que a ddp a ser medida no circuito deve ser a mesma no galvanômetro e, por
isso, deve ser ligado em paralelo, não devendo influenciar o valor a ser medido.
Apesar de ser alta a resistência interna rg do galvanômetro, ele desviará uma parte da
corrente que atravessa o elemento, nos terminais do qual quer se medir a ddp.
Como i’ < i, pois parte (ig) desvia para o galvanômetro, então U AB < UAB e o galvanômet
ro estará medindo um valor menor (U AB)que o real (UAB).
Para se evitar o problema, associamos, em série com o galvanômetro, um resistor de e
levadíssima resistência elétrica (Rm), denominada resistência multiplicadora.
Ao conjunto “galvanômetro com multiplicadora” denominamos voltímetro.
Representação:
onde
UAB ddp real a ser medida
Ug ddp lida na escala do galvanômetro
Fm fator de multiplicação
Como a resistência interna rv do voltímetro é a resistência equivalente do conjunto, pod
emos escrever:
rv = Rm + rg
Módulo 20. Medidores Elétricos – (I) 2 / 4Módulo 20. Medidores Elétricos – (I)
Para se medir a intensidade da corrente elétrica i e a ddp U nos terminais do resi
stor R do circuito abaixo, utilizando-se um amperímetro e um voltímetro:
onde
– o amperímetro, em série com R, mede a mesma corrente que o atravessa.
– o voltímetro, em paralelo com R, mede a mesma ddp nos seus terminais.
4. Medidores Ideais
Seriam aqueles elementos que, ao serem instalados num circuito, jamais alteraria
m as medidas a serem feitas.
Apesar da elevada precisão dos aparelhos medidores de hoje, na prática, não existem me
didores ideais.
Um amperímetro ideal deveria ter resistência interna nula (rA = 0), enquanto que um
voltímetro ideal deveria ter resistência interna infinita .
Resumo
Amperímetro:
– sempre ligado em série no ramo em que se quer medir a corrente.
– baixíssima resistência interna rA.
Voltímetro:
– sempre liagdo em paralelo ao elemento no qual se quer medir a ddp.
– elevada resistência interna rV.
Exercícios Resolvidos
01. Um galvanômetro de fundo de escala 5 mA e resistência interna 100 deve ser trans
formado em amperímetro de fundo de escala 20 A.
Como devemos proceder?
Resolução
Para tanto, devemos associar em paralelo um shunt de resistência rs.
Cálculo de rs:
Resolução
Como os medidores são ideais, eles não alteram os valores de intensidade de corrente
e ddp no circuito; assim
No resistor de 15 :
1
2
3
4
Módulo 20. Medidores Elétricos – (I) 3 / 4Módulo 21. Medidores Elétricos (II)
1. Ponte de Wheatstone
Podemos medir a resistência elétrica R de um resistor, medindo a corrente elétrica i e
a ddp U nos seus terminais.
Pela lei de Ohm:
Ocorre que os valores de i e U , medidos com amperímetro e voltímetro não ideais, não são
precisos, gerando, dessa forma, imprecisão no cálculo da resistência elétrica R .
Uma maneira bastante precisa de se medir o valor de R é montando o circuito abaixo
, denominado ponte de Wheatstone, constituído de um gerador, um galvanômetro, um reo
stato (resistor de resistência arbitrariamente variável) e dois outros resistores de
resistências elétricas conhecidas.
2. Ponte de Fio
Substituindo-se os resistores R2 e R3 por um fio homogêneo de secção transversal const
ante, sobre o qual desliza um cursor P conectado ao galvanômetro, obtemos uma vari
ante da ponte de Wheatstone, conforme a figura abaixo.
1
2
3
Módulo 21. Medidores Elétricos (II) 1 / 3Módulo 21. Medidores Elétricos
(II)
Resumo
Ponte de Wheatstone
No equilíbrio: ig = 0
(Produto cruzado)
Ponte de fio
No equilíbrio: ig= 0
(produto cruzado)
Exercícios Resolvidos
01. Abrindo-se ou fechando-se a chave Ch do circuito, não ocorre alteração na leitura
do amperímetro ideal. Determine o valor da resistência x.
Resolução
O fato de a posição da chave Ch não interferir na leitura do amperímetro indica que no r
esistor R não passa corrente, e o circuito constitui uma ponte de Wheatstone equil
ibrada.
Assim:
Do equilíbrio:
(x + 1) 8 = 3 16
x + 1 = 6
1
2
3
Resolução
Do equilíbrio (ig = 0)
R 80 = 30 40
1
2
3
VA – VB = – E ou VB – VA= – E
2. Determinação da ddp
Conhecidas as correntes num circuito, podemos determinar a ddp entre dois pontos
quaisquer, bastando para isso:
1o) adotar um sentido de percurso a, por exemplo de A para B na figura abaixo;
2o) formar, algebricamente, as ddps dos elementos entre A e B.
i1 + i2 + i5 = i3 + i4
1
2
3
Resumo
Lei dos nós:
VA – VB + VB – VC + VC – VD + VD – VA = 0
VA – VB = –E1
VB – VC = –R i
VC – VD = –R’ i
VD –VA= +E2 – r2 i
Exercícios Resolvidos
Dado o circuito, determinar a leitura no amperímetro ideal e a ddp entre os pontos
M e N.
Resolução
1o passo: Adotamos sentidos arbitrários para as correntes elétricas nos ramos e apli
camos a lei dos nós.
1
2
3
Assim VM – VN = – 4 3 – 8
1
2
3
2. Campo Magnético
Quando um piloto de avião em vôo utiliza uma bússola para orientar-se, ou quando um pr
ego é atraído por um ímã, notamos uma ação à distância, pois os movimentos da agulha da bús
do prego ocorrem sem que sejam tocados. Esses fatos evidenciam a existência de cam
po magnético.
Essas interações, entretanto, não são somente de atração, pois, quando aproximamos as extre
idades de dois ímãs, observamos que podem atrair-se ou repelir-se, dependendo das ex
tremidades próximas.
Apesar de o magnetismo ser conhecido dos chineses bem antes do século VI a.C., foi
o engenheiro militar francês Pierre de Maricourt que, em meados de 1269, denomino
u pólo norte e pólo sul às extremidades de um ímã, baseando-se na orientação natural da agu
da bússola. Ele também percebeu que a agulha da bússola não apontava exatamente para o
norte geográfico da Terra e ainda fez as seguintes descobertas:
– As ações se manifestam nas proximidades das extremidades dos pólos, não ocorrendo, no ímã
o espaço entre as mesmas.
– Partindo-se um ímã ao meio, obtemos dois novos ímãs com polaridades iguais ao do ímã orig
l.
1
2
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4
5
Sabe-se hoje que as cargas elétricas apresentadas pelos corpos eletrizados, na rea
lidade, correspondem ao excesso de prótons ou elétrons existente neles, pois são estes
os verdadeiros portadores de cargas elétricas.
Tendo cargas de sinais contrários, prótons e elétrons se atraem o tempo todo e é essa at
ração que mantém o elétron em “órbita” em torno do núcleo do átomo, onde se situam os próto
1
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4
5
Resumo
Forças de campo
Campo magnético
– Polaridades (propriedades)
• Pólos de mesmo nome se repelem.
• Pólos de nomes diferentes se atraem.
• Partindo-se um ímã ao meio, obtém-se dois novos ímãs com a mesma polaridade do in
cial.
• A Terra é um grande ímã com o pólo magnético sul próximo ao geográfico norte e o
gnético norte próximo ao geográfico sul.
Campo elétrico
Exercícios Resolvidos
01. Têm-se três ímãs em forma de barra: XY, AB e CD. Fazem-se as seguintes experiências:
– Aproximando-se a extremidade Y do primeiro da extremidade C do terceiro, nota-se
uma atração.
– Aproximando-se a extremidade X do primeiro da extremidade A do segundo, nota-se
uma atração.
Podemos afirmar que:
a) aproximando-se A de C ocorrerá repulsão.
b) aproximando-se B de D ocorrerá repulsão.
c) aproximando-se A de D ocorrerá atração.
d) aproximando-se B de C ocorrerá repulsão.
e) aproximando-se X de C ocorrerá atração.
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5
Portanto, temos:
– B e C têm pólos iguais.
– A e D têm pólos iguais.
– A e C têm pólos diferentes.
– B e D têm pólos diferentes.
Então, aproximando-se B de C, ocorrerá repulsão.
Resposta: D
02. Um corpo A eletrizado atrai um outro corpo B eletrizado que, por sua vez, at
rai um terceiro corpo C, também eletrizado, que repele outro corpo D. Podemos afir
mar que:
a) A atrai C.
b) B repele D.
c) A atrai D.
d) B atrai D.
e) D atrai C.
Resolução
I – Como A e B se atraem, então suas cargas elétricas têm sinais diferentes.
II – Como B e C se atraem, então suas cargas elétricas têm sinais diferentes.
Assim, concluímos que A e C têm cargas de mesmo sinal e, como C repele D, então as car
gas de A e D também têm mesmo sinal.
O único com carga de sinal contrário ao dos demais é o corpo B.
Logo, B atrai D.
Resposta: D
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5
Pelo fato de esse valor ser muito pequeno, é necessário que a massa de pelo menos um
dos corpos seja muito grande para que percebamos a força gravitacional entre eles
.
Quando um corpo encontra-se próximo à superfície da Terra, a força-peso ou, simplesmente
, peso, aplicada pela Terra, prevalece sobre outras forças gravitacionais de corpo
s próximos, pois a massa da Terra sempre é muito maior que a massa desses corpos.
A constante da gravitação universal G não deve ser confundida com a aceleração da gravidad
e local g, pois esta, entre tantas razões:
– varia conforme a altitude e a latitude local;
– varia de planeta para planeta, ou de estrela para estrela;
– é uma grandeza vetorial.
2. Gráfico: F = f(d)
Variando-se somente a distância d entre os dois corpos, observamos uma variação na int
ensidade F da força gravitacional.
Como:
F d2 = G M m (constante)
1
2
3
Exercícios Resolvidos
01. (UFMA-MA) Seja F a força de atração do Sol sobre um planeta. Se a massa do Sol se
tornasse três vezes maior, a do planeta, cinco vezes maior, e a distância entre eles
fosse reduzida à metade, a força de atração entre o Sol e o planeta passaria a ser:
a) 3 F
b) 15 F
c) 7,5 F
d) 60 F
Resolução
A força de atração do Sol é :
Com as alterações, a nova força de atração F’ passaria a ser:
Assim, temos:
Resposta: D
Resolução
Como as massas dos corpos permanecem constantes, então:
F d2 = G M m = constante, e assim:
F 22 = 1 122 , ou seja,
e
4 d2 = 1 122 , ou seja, d2 = 36, então:
Leitura Complementar:
1
2
3
1
2
3
Podemos entender esses conceitos para outros astros celestes e verificar que o c
ampo gravitacional na superfície de qualquer astro depende:
• diretamente da massa (M) do astro;
• inversamente do quadrado de seu raio (R).
5. Gráfico: g = f(d)
1
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3
Módulo 25. Campo Gravitacional 2 / 3Módulo 25. Campo Gravitacional
Resumo
Exercício Resolvido
01. Sendo g0 a intensidade do campo gravitacional na superfície da Terra, suposta
esférica, de raio R, determine a que altitude situa-se o ponto no qual a intensida
de do campo é a metade da intensidade do campo na superfície.
Resolução:
Como (campo na superfície), g = (campo a uma altitude h) e, sendo , então,
02. Sendo a massa da Terra oitenta vezes a massa da Lua, e a distância entre a Lua
e a Terra igual a 60R, onde R é o raio da Terra, determine a que distância do centr
o da Terra localiza-se o ponto no qual é nulo o campo gravitacional resultante dos
campos da Lua e da Terra.
Resolução:
Como:
Leitura Complementar:
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3
Módulo 25. Campo Gravitacional 3 / 3Módulo 26. Satélite em Órbita Circular
Introdução
Ao redor da Terra existem vários satélites artificiais em órbita, lançados pelo homem, p
ara a comunicação, meteorologia, astronomia e pesquisas científicas quer do espaço, quer
da Terra.
Suas órbitas são elípticas, mas de excentricidade tão pequena que podemos considerá-las pr
aticamente circulares.
Em decorrência desse fato, a pequena variação apresentada pela sua velocidade linear s
erá desconsiderada e assim seu movimento será uniforme.
Dessa forma estaremos estudando os satélites descrevendo Movimento Circular Unifor
me ao redor da Terra.
Acontece que essa força gravitacional pode ser considerada única, tendo em vista ser
em desprezíveis as demais e, assim, ela atuará como resultante centrípeta sobre o satéli
te.
3. Satélites geo-estacionários
São satélites utilizados para comunicação e necessitam estar sempre no mesmo ponto do céu,
para o qual estão voltadas as antenas parabólicas de emissão e recepção de sinais de rádio
televisão e microondas (telefonia).
Acontece que a Terra gira em torno de seu eixo, completando uma volta a cada 24
horas e, assim sendo,
1
2
3
Módulo 26. Satélite em Órbita Circular 1 / 3Módulo 26. Satélite em Órbita Cir
cular
esses satélites devem girar no mesmo sentido de rotação da Terra e pelo mesmo período, o
u seja, 24 horas.
Eles estão localizados de tal modo que suas órbitas e a linha do equador estão no mesm
o plano.
Tsatélite = TTerra = 24 h
Resumo
Velocidade orbital:
Período de translação:
Exercício Resolvido
Sendo a massa da Terra igual a 6,0 1024 kg e considerando a constante de gravitação
universal G = 7 10–11 N m2/kg2, determine para um satélite estacionário:
a) o raio de sua órbita;
b) sua velocidade de translação.
Adote = 10
Resolução
a) Sendo o período de translação do satélite estacionário: T = 24 h = 86,4 103 s
Leitura Complementar:
1
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2. Teoria Geocêntrica
No início da era cristã (século II), Cláudio Ptolomeu propôs, como tantos outros o haviam
feito, um sistema que era capaz de explicar e prever esses movimentos com razoável
precisão.
Esse sistema recebeu o nome de Sistema Geocêntrico e situava a Terra como centro d
o universo, em torno da qual se moviam em trajetórias circulares: a Lua, Mercúrio, Vên
us, o Sol, Marte, Júpiter e Saturno, nessa ordem.
Para explicar o retrocesso de alguns planetas durante seu movimento, Ptolomeu ju
stificava que o movimento dos planetas era circular em torno de um ponto C (movi
mento denominado: “epiciclo”), e este é que girava ao redor da Terra, conforme a figur
a.
3. Teoria Heliocêntrica
No século XVI, surge um astrônomo polonês de nome Nicolau Copérnico (1473-1543), propond
o um novo modelo para explicar a organização do universo.
Esse modelo recebeu o nome de Sistema Heliocêntrico, pois propunha ser o Sol o cen
tro do universo (idéia já proposta, antigamente, por Aristarco e rejeitada pelos out
ros astrônomos gregos), em torno do qual circulam todos os planetas e a Terra, que
também é um planeta. Ao redor da Terra circula a Lua, que é seu satélite.
No sistema de Copérnico havia ainda uma esfera imóvel, na qual situavam-se as estrel
as “fixas”, já que ele não conseguira perceber que se movimentam, pois estão muito distant
es da Terra.
Tycho Brahe (1546-1601), um astrônomo dinamarquês que passou a maior parte de sua vi
da observando o céu noturno, propôs em 1585 um modelo que, em parte, conciliava os m
odelos de Ptolomeu e Copérnico.
Seu sistema também era geocêntrico, tendo a Terra como centro, os planetas girando a
o redor do Sol e este ao redor da Terra, tudo num mesmo plano.
Em 1600, Tycho Brahe recebeu Johannes Kepler (1571-1630), um jovem astrônomo alemão,
a quem encarregou de estudar a órbita de Marte e ajudá-lo a organizar dados coletad
os durante vinte anos de observações.
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4
5
Os planetas descrevem, ao redor do Sol, órbitas elípticas pouco excêntricas, das quais
o Sol ocupa um dos focos.
Tal lei era coerente com o sistema de Copérnico, só discordando deste quanto à forma d
a órbita dos planetas ao redor do Sol, pois para que houvesse coerência com os dados
encontrados, a órbita de Marte só poderia ser uma elipse e não uma circunferência.
Pela 2a lei de Kepler observamos que o planeta, no mesmo intervalo de tempo, per
corre o arco de elipse entre as posições 1 e 2 com uma velocidade média maior do que a
quela que tem entre as posições 3 e 4.
Assim, na posição de periélio (mais próximo do Sol) a velocidade linear do planeta é máxima
e na posição afélio (mais distante do Sol) sua velocidade linear é mínima.
1
2
3
4
5
Sendo T o intervalo de tempo gasto pelo planeta para completar uma volta ao redo
r do Sol, denominado “período de translação”e R o “raio médio” de sua órbita, tal que : , p
escrever:
Tal expressão é condizente com a lei dos períodos de Kepler, considerando-se que as órbi
tas dos planetas são circunféricas de raio igual a R.
Observe que o valor da constante é: e que só depende da massa M do Sol.
Para os planetas do sistema solar, temos:
O período de translação do planeta Mercúrio é o menor de todos, pois é o planeta que se enc
ntra mais próximo do Sol, já o período de translação de Plutão é o maior de todos, pois é o
eta que está mais distante do Sol.
Resumo
Leis de Kepler
1
2
3
4
5
Exercícios Resolvidos
01. Dois planetas X e Y gravitam ao redor de uma estrela e suas órbitas são tais que
o raio médio RX da órbita de X é nove vezes o raio Ry da órbita de Y. Qual a razão entre
os períodos de translação dos planetas?
Resolução
02. Entre zero hora do dia 1o de janeiro e zero hora de 21 de janeiro, o segment
o imaginário que une a Terra ao Sol varre uma área A1 no espaço. Entre zero hora de 11
de abril e zero hora de 21 de maio varre uma área A2. A razão vale:
Resolução
Entre zero hora de 1o de janeiro e zero hora de 21 de janeiro temos = 20 dias e
entre zero hora de 11 de abril e zero hora de 21 de maio temos = 40 dias.
Pela 2a lei de Kepler:
Resposta: D
Leitura Complementar:
1
2
3
4
5
3. Lei de Coulomb
Em 1874 o físico francês Charles Augustin Coulomb (1736-1806), valendo-se de uma bal
ança de torção de extrema sensibilidade, comprovou experimentalmente a relação existente e
ntre as forças de interação de corpos eletricamente carregados, as cargas elétricas de c
ada um e a distância entre eles, obtendo a expressão abaixo, conhecida como Lei de C
oulomb:
Balança de Coulomb. A medida da intensidade da força de atração ou repulsão entre as esfer
as carregadas A e B é feita pela torção do fio.
Tal expressão fora prevista por Priestley dez anos antes, baseado na Lei da Gravit
ação Universal de Newton.
1
2
Módulo 28. Força Elétrica (I) 1 / 2Módulo 28. Força Elétrica (I)
o vácuo, seu valor, em unidades do SI, é:
denominada
“constante eletrostática do vácuo”.
4. Gráfico F = f(d)
Para duas cargas Q e q distanciadas de r, no vácuo, estudando como varia a intensi
dade da força elétrica ,conforme variamos a distância entre elas, obtemos a tabela a s
eguir.
Resumo
– Lei de Dufay:
– Lei de Coulomb:
Exercícios Resolvidos
01. Fuvest
Duas partículas, eletricamente carregadas com + 8,0 10–6 C cada uma, são colocadas no
vácuo a uma distância de 30 cm, onde . A força de interação eletrostática entre essas carga
é:
a) de repulsão e igual a 6,4 N.
b) de repulsão e igual a 1,6 N.
c) de atração e igual a 6,4 N.
d) de atração e igual a 1,6 N.
e) impossível de ser determinada
Resolução
Como ambas as cargas são positivas, pela Lei de Dufay a força entre elas é de repulsão e
pela Lei de Coulomb:
onde Q = +8,0 10–6 e r = 30 cm = 3 10–1 m,
Resposta: A
1
2
Módulo 28. Força Elétrica (I) 2 / 2Módulo 29. Força Elétrica (II)
Força elétrica de várias cargas
Consideremos a distribuição de cargas elétricas da figura.
A lei de Coulomb permite calcular a intensidade da força de interação entre duas carga
s elétricas.
Assim, observamos que as cargas em questão interagem duas a duas entre si, e dessa
forma podemos calcular a resultante das forças sobre cada uma delas.
Resumo
Em que:
e
Exercícios Resolvidos
01. Três cargas elétricas puntiformes localizam-se nos vértices de um triângulo retângulo
conforme mostra a figura abaixo. Sendo o meio vácuo , determine a intensidade da r
esultante das forças de Q1 = 5,4C e Q2 = –12,8C sobre a carga q = 1C .
Resolução
Q1 e q se repelem e Q2 e q se atraem, assim:
1
2
Módulo 29. Força Elétrica (II) 1 / 2Módulo 29. Força Elétrica (II)
Cálculo das forças individuais sobre a carga q.
a) d) –; +; 3
b) e) +; +; 9
c)
Resolução
Como o equilíbrio é estável as cargas QA e QB são positivas pois caso contrário, ao desloc
armos a carga q sobre a canaleta, ela não mais retorna à posição inicial.
Resposta: B
1
2
Módulo 29. Força Elétrica (II) 2 / 2Módulo 30. Campo Elétrico (I)
1. Campo Elétrico
A Lei da Gravitação Universal de Newton originou o conceito de campo gravitacional,
ou seja, a região de influência à distância de uma massa em outra. Ocorre que para que p
ercebamos o campo gravitacional, uma das massas deve ser exageradamente grande,
o mesmo não acontecendo no eletromagnetismo.
Foi Faraday quem, na primeira metade do século XIX, propôs o conceito de campo pela
necessidade de explicar essas ações à distância.
Quando aproximamos um bastão eletrizado de um pêndulo eletrostático notamos que, enqua
nto a distância entre ambos é grande, nada indica que exista alguma coisa entre eles
. A partir de uma certa distância torna-se evidente a existência de algo que origina
uma interação entre ambos, ou de atração ou repulsão.
Essa região de influência do bastão, devido à sua carga elétrica, na qual ocorrem as inter
ações, indica a existência de um campo elétrico.
Assim sendo, se quisermos comprovar a existência ou não de um campo elétrico numa dada
região, basta colocarmos na mesma uma carga de prova. Se ela ficar sujeita a uma
força (ação) de natureza elétrica podemos afirmar que existe campo elétrico na região em qu
está, caso contrário não.
2. Vetor Campo Elétrico
Para representar o campo elétrico num ponto qualquer de uma região definimos o vetor
campo elétrico .
A figura abaixo representa uma região onde se suspeita existir um campo elétrico no
ponto X.
Colocamos uma carga de prova q positiva e observamos que fica sujeita à ação da força elét
rica .
Podemos afirmar que no ponto X existe um campo elétrico, representado pelo vetor c
ampo elétrico , tal que:
1
2
3
4
5
Módulo 30. Campo Elétrico (I) 1 / 5Módulo 30. Campo Elétrico (I)
– intensidade:
Dessa forma temos: = = ..... = constante, fato este que evidencia a pré-existência d
o campo elétrico no ponto X e sua independência da carga de prova q, ali colocada.
Colocando-se uma carga de prova q, positiva, no ponto X notamos que fica sujeita
a uma força de repulsão, o que nos permite concluir que em X já existia um campo elétri
co devido à carga elétrica Q (geradora do campo).
Mesmo que troquemos a carga q por outra q’ negativa, o vetor não sofre alteração, mas a
força passa a ser de atração.
Vamos agora substituir a carga geradora Q positiva por uma outra geradora Q nega
tiva sendo a carga de prova q, positiva.
1
2
3
4
5
Módulo 30. Campo Elétrico (I) 2 / 5Módulo 30. Campo Elétrico (I)
não se altera, mas a força passa a ser de repulsão.
Resumindo
de I e II vem
e cancelando em ambos os membros da igualdade (fato que evidencia a independência
da carga de prova no cálculo da intensidade do campo elétrico), temos:
5. Gráfico: E = f(r)
Variando-se a distância r do ponto à carga Q, obtemos o gráfico abaixo:
Módulo 30. Campo Elétrico (I) 3 / 5Módulo 30. Campo Elétrico (I)
Resumo
Vetor campo elétrico
– intensidade:
Gráfico: E = f(r)
E1 r21 = E2 r22 = ... = constante
Exercícios Resolvidos
01. Uma partícula de carga q = –2,010–6 C e massa m = 5,010–4 kg, colocada no ponto X da
figura, adquire uma aceleração horizontal, para a direita, de 4,0103 m/s2. Despreza
ndo as ações gravitacionais:
a) caracterize o campo elétrico no ponto X.
b) qual a intensidade da força que atuaria sobre uma carga q = +3,010–8 C colocada n
o ponto X?
Resolução
Módulo 30. Campo Elétrico (I) 4 / 5Módulo 30. Campo Elétrico (I)
02. (Vunesp-SP) A figura a seguir representa uma carga elétrica pontual positiva n
o ponto P e o vetor campo elétrico no ponto 1 devido a essa carga.
No ponto 2, a melhor representação para o vetor campo elétrico devido à mesma carga em P
será:
Resolução
Sendo = constante e como a distância do ponto 2 ao ponto P é o dobro da distância do p
onto 1 ao ponto P, onde se localiza a carga Q, tem-se:
Resposta: C
1
2
3
4
5
Módulo 30. Campo Elétrico (I) 5 / 5Módulo 31. Campo Elétrico (II)
Campo Elétrico num Ponto devido a Várias Cargas Elétricas
Quando numa região do espaço existir mais de uma carga elétrica, os pontos dessa região
sofrem influência dos campos elétricos devidos a essas cargas.
Nesse caso, num único ponto X, existirá mais de um campo elétrico e o campo elétrico res
ultante no ponto será a soma vetorial de todos esses campos.
Sendo:
Resumo
Exercícios Resolvidos
01. Calcular a intensidade e representar o vetor campo elétrico resultante no pont
o X devido às cargas elétricas QA e QB da figura, sabendo-se que estão imersas no vácuo.
Dado:
Resolução
Determinando
Módulo 31. Campo Elétrico (II) 1 / 2Módulo 31. Campo Elétrico (II)
02. Dada a distribuição de cargas da figura, determinar a abscissa do ponto localiza
do no eixo x, no qual o campo elétrico resultante, devido às cargas elétricas puntifor
mes QA e QB, é nulo.
Resolução
O ponto P, no qual o campo elétrico é nulo, deve
estar localizado entre as cargas, pois à esquerda de
QA ou à direita de QB os campos elétricos
devido a elas, têm mesmo sentido e o campo resultante nesses casos nunca é nulo.
No ponto P temos ,
logo EA = EB
1
2
Módulo 31. Campo Elétrico (II) 2 / 2Módulo 32. Campo Elétrico (III)
1. Linhas de Força
Com o conceito de campo cada vez mais fortalecido no sentido de explicar a ação à distân
cia entre corpos com cargas elétricas, Michael Faraday, observando o espectro form
ado por limalhas de ferro espalhadas numa folha de papel colocada sobre um imã (co
nforme a figura abaixo), propôs um conceito correlato para o campo elétrico. Para el
e, as linhas formadas pelas limalhas de ferro, embora invisíveis, realmente existi
am e, através delas era possível visualizar o formato do campo na região e mais ainda,
pois a maior ou menor concentração dessas linhas indicava a maior ou menor intensid
ade de força a que outros corpos ficavam sujeitos naquela região. A essas linhas Far
aday deu o nome de “Linha de Força”.
Define-se “linha de força”como a linha imaginária que tangencia o vetor campo elétrico em
cada ponto da região, conservando seu sentido.
No caso da carga elétrica positiva, as linhas de força são retas concorrentes na carga
, tendo sentido de afastamento, como se “nascessem” na carga.
Observe também que quanto mais próximas entre si estiverem as linhas de força, mais in
tenso é o campo elétrico.
1
2
3
4
Módulo 32. Campo Elétrico (III) 1 / 4Módulo 32. Campo Elétrico (III)
As linhas de força de uma carga elétrica negativa têm sentido de aproximação, como se “morr
ssem” na carga.
Resumo
Linhas de Força
Exercícios Resolvidos
01. Duas esferas estão eletrizados com cargas QA e QB, e a figura representa as li
nhas de força na região.
1
2
3
4
Módulo 32. Campo Elétrico (III) 2 / 4Módulo 32. Campo Elétrico (III)
Podemos afirmar que:
a) QA é positiva; QB é negativa e |QA| > |QB| .
b) QA é positiva; QB é positiva e |QA| < |QB|.
c) QA é negativa; QB é positiva e |QA| > |QB|.
d) QA é negativa; QB é positiva e |QA| = |QB|.
e) QA é negativa; QB é negativa e |QA| < |QB|.
Resolução
Como as linhas de força “nascem” em QB e “morrem” em QA, então, QA é negativa e QB é positi
As linhas de força em torno de QA estão mais próximas entre si do que em torno de QB,
isto significa que o campo elétrico ali é mais intenso, logo |QA| > |QB|.
Resposta: C
02. Uma partícula de massa m e carga elétrica q permanece suspensa em equilíbrio numa
região de campo elétrico uniforme, representado na figura adiante. Sendo g a aceleração
da gravidade, pode-se afirmar que o sinal da carga q e a intensidade do campo elét
rico local são, respectivamente:
a) positivo;
b) negativo;
c) negativo;
d) positivo;
e) negativo;
Resolução:
Resposta: B
1
2
3
4
Módulo 32. Campo Elétrico (III) 3 / 4Módulo 33. Potencial Elétrico (I)
1. Potencial Elétrico
Seja a região do espaço representada abaixo, na qual existe um campo elétrico e seja X
um ponto qualquer dessa região.
Uma carga de prova q situada nesse ponto X adquire uma energia potencial elétrica
. Podemos concluir que o ponto X tem a propriedade de dotar de energia potencial
elétrica qualquer carga elétrica nele situada.
Essa propriedade, que é denominada Potencial Elétrico V, é somente do ponto, independe
da carga de prova e pode ser medida pela expressão:
A medida do potencial elétrico V nos diz quanto de energia potencial elétrica o pont
o X é capaz de dotar por unidade de carga elétrica q nele situada.
Cada ponto da região tem um potencial elétrico que, por ser uma grandeza escalar, não
poderá ser representado geometricamente como o fizemos com o vetor
campo elétrico.
1
2
3
Módulo 33. Potencial Elétrico (I) 1 / 3Módulo 33. Potencial Elétrico (I)
Tal fato evidencia que o sistema de cargas adquiriu energia potencial elétrica.
Demonstra-se, através do cálculo integral, que essa energia potencial elétrica pode se
r calculada pela expressão:
(I) onde K é a constante eletrostática do meio entre as cargas.
Mas essa energia potencial elétrica também pode ser calculada por:
= q V (II)
4. Gráfico V = f(d)
Para uma carga Q isolada, variemos a distância d do ponto à carga. Dessa forma temos
:
V = e V d = K Q = constante
logo V e d são inversamente proporcionais e dessa forma obtemos os gráficos:
Resumo
Potencial elétrico de um ponto X
É a grandeza escalar que mede a energia potencial elétrica por unidade de carga elétri
ca:
unidade: 1V =
1
2
3
Módulo 33. Potencial Elétrico (I) 2 / 3Módulo 33. Potencial Elétrico (I)
Potencial elétrico devido a uma carga elétrica Q isolada.
Exercícios Resolvidos
01. O potencial elétrico de uma nuvem pode chegar a
40 000 000 V (4 107V). Qual a energia potencial elétrica de uma partícula dessa nuve
m, dotada de carga igual à carga elementar?
Resolução
Sendo V = 4 107V e q = 1e ou seja q = 1,6 10–19C temos:
= q V = 1,6 10–19 4 107
02. Uma carga elétrica puntiforme Q = 12C encontra-se fixa no vácuo a 3,0 cm de um p
onto X. Pede-se determinar:
a) o potencial elétrico do ponto X;
b) o potencial elétrico de um outro ponto Y, situado a 6,0 cm da carga Q;
c) o potencial elétrico de um ponto Z situado a 9,0 cm de Q;
d) o esboço do gráfico do potencial elétrico V em função da distância d do ponto à carga el
a Q.
Resolução
Em todos os cálculos devemos utilizar as grandezas em
unidades do Sistema Internacional, assim:
Q = 12 10–6C
a) ponto X: dx = 3,0 cm = 3,0 10–2m
d) gráfico V = f(d):
Leitura Complementar:
1
2
3
Módulo 33. Potencial Elétrico (I) 3 / 3Módulo 34. Potencial Elétrico (II)
Potencial Elétrico devido a Várias Cargas
Seja a região do espaço representada abaixo, na qual existe um campo elétrico gerado p
elas cargas Q1, Q2 e Q3, e seja X um ponto qualquer dessa região.
Cada uma das cargas estará gerando um potencial elétrico parcial no ponto X que será c
alculado por
V = K , assim temos:
V1 = K , V2 = K e V3 = K
O potencial elétrico resultante no ponto X é obtido pela soma algébrica (levam-se em c
onsideração os sinais) desses potenciais parciais.
No caso de termos n cargas elétricas, o potencial elétrico resultante num ponto qual
quer do campo elétrico devido a essas cargas é:
Resumo
Potencial elétrico num ponto X devido a várias cargas puntiformes.
Exercícios Resolvidos
01. Três cargas elétricas puntiformes Q1 =2,0 C,
Q2 = 7,5 C e Q3 = –6,0 C encontram-se fixas nos vértices de um retângulo, como mostra
a figura. Sendo o meio o vácuo , determine o valor do potencial elétrico no vértice do
retângulo que não contém carga elétrica.
Resolução
Para calcularmos o potencial elétrico no vértice X, devemos primeiro calcular a distân
cia d2 entre o vértice X e a carga Q2.
(d2)2 = 32 + 42 = 25
d2 = 5 cm = 5 10–2 m
1
2
Módulo 34. Potencial Elétrico (II) 1 / 2Módulo 34. Potencial Elétrico (II)
Cálculo dos potenciais elétricos parciais no ponto X:
V1 = k0 V1 = 9,0 109 = 4,5 105 V
V2 = k0 V2 = 9,0 109 = 13,5 105 V
V3 = k0 V3 = 9,0 109 = –18 105 V
a) 0,2 m
b) 0,3 m
c) 0,4 m
d) 0,6 m
e) 1,0 m
Resolução
Consideremos o ponto X da figura, tal que Vx = 0.
Então, V1 + V2 = 0, ou seja,
K + K = 0
K + K = 0
K = K = 0
1,2 – x = 3x
4x = 1,2 então,
Resposta: B
1
2
Dessa forma, qualquer ponto em torno da carga elétrica Q, que distar d da mesma, t
erá o mesmo potencial elétrico V e todos pertencerão à mesma superfície eqüipotencial.
Não é difícil imaginar essa superfície, pois ela seria uma superfície esférica de centro na
carga Q e raio d.
Para cada valor de d, temos uma superfície esférica diferente. Dessa forma, as super
fícies eqüipotenciais são cascas esféricas, uma dentro da outra, com centro na carga elétr
ica Q.
1
2
3
Resumo
Superfície Eqüipotencial
– Todos os seus pontos têm o mesmo potencial elétrico.
– No caso de uma carga elétrica isolada, são superfícies esféricas (cascas) de centro na c
arga.
– As Linhas de Força (L.F) são sempre perpendiculares a elas.
– Percorrendo-se uma Linha de Força (L.F) no seu sentido, encontramos Superfícies Eqüipo
tenciais (S.E) com potenciais elétricos cada vez menores.
Exercício Resolvido
01. As linhas a seguir representam superfícies eqüipotenciais de uma região de campo e
létrico. Desenhe os vetores campo elétrico nos pontos A e B.
Resolução
As linhas de força são perpendiculares às superfícies eqüipotenciais e os potenciais elétri
os decrescem com o sentido das linhas de força. O vetor campo elétrico é tangente às lin
has de força (e por isso, perpendiculares às superfícies eqüipotenciais) e no mesmo sent
ido delas.
1
2
3
Um agente externo movimenta uma outra carga elétrica puntiforme q e a faz passar p
elos pontos X e Y.
3. Trabalho Nulo
Se os pontos X e Y pertencerem à mesma superfície eqüipotencial, ou seja, a carga q ao
deslocar-se, acaba retornando à mesma superfície eqüipotencial, o trabalho da força elétr
ica é nulo.
= q (V< sub=""> – VY)
Como VX = VY, então, VX – VY = 0
e assim, = q 0<>
1
2
– Movimento espontâneo:
> e > 0
– Movimento forçado:
< e > 0
– Trabalho nulo:
Sempre que a carga retorna à mesma superfície eqüipotencial, temos = 0.
Exercício Resolvido
Uma carga elétrica puntiforme q = 4,0 C é deslocada do ponto A até o ponto B do campo
elétrico, devido à carga elétrica puntiforme Q = –2,0 C, imersa no vácuo , conforme a figu
ra abaixo.
Leitura Complementar:
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4
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2
3
4
Em aviões a jato, instalam-se hastes metálicas finas nas extremidades das asas, volt
adas para trás, justamente para permitir a descarga do excesso de cargas elétricas (
eletricidade estática) que se forma sobre a superfície da fuselagem devido ao atrito
com o ar durante o vôo.
O campo elétrico nas proximidades da ponta da haste torna-se tão intenso que ioniza
os átomos dos elementos que compõem o ar (que naturalmente é isolante), tornando-o con
dutor.
6. Blindagem Eletrostática
Qualquer que seja o condutor, oco ou maciço, o campo elétrico em pontos internos é nul
o, não importando se o mesmo encontra-se eletrizado, ou não.
Quaisquer aparelhos detectores de cargas elétricas não funcionam lá dentro, pois não sof
rem influência das cargas elétricas externas ou na superfície do condutor.
Costuma-se dizer que a superfície do condutor funciona como uma blindagem eletrostát
ica para os aparelhos que se encontram lá dentro.
Resumo
1. Condutores e Isolantes
1
2
3
4
Exercícios Resolvidos
01. (Unifor – CE) Analise as afirmativas abaixo.
I. Na superfície de um condutor eletrizado, em equilíbrio eletrostático, o campo elétric
o é nulo.
II. Na superfície de um condutor eletrizado, em equilíbrio eletrostático, o potencial
elétrico é constante.
III. Na superfície de um condutor eletrizado, em equilíbrio eletrostático, a densidade
superficial de cargas é maior em regiões de menor raio de curvatura.
Está(ão) correta(s):
a) apenas a I.
b) apenas a II.
c) apenas a III.
d) apenas II e III.
e) todas elas.
Resolução
Afirmativa I – incorreta
O campo elétrico só é nulo em pontos do interior do condutor.
Afirmativa II – correta
Para todos os pontos de um condutor em equilíbrio eletrostático o potencial elétrico é c
onstante.
Afirmativa III – correta
A densidade superficial de carga é inversamente proporcional à área da superfície e quan
to menor o raio de curvatura, menor a área da superfície local, logo maior será a dens
idade superficial de carga.
Resposta: D
02. Na figura abaixo temos um condutor eletrizado negativamente, em equilíbrio ele
trostático. Com relação às intensidades dos campos elétricos dos pontos X e Y e à leitura d
voltímetro eletrostático V , podemos afirmar que são:
a) EX = EY = 0 e U = 0
b) EX = 0 ; EY 0 e U = 0
c) EX 0 ; EY = 0 e U 0
d) EX 0 ; EY 0 e U 0
e) EX = EY = 0 e U 0
Resolução
O ponto X, sendo interno, tem campo elétrico nulo:
EX = 0
O ponto Y é ponto da superfície do condutor, logo:
EY 0
Como o condutor está em equilíbrio eletrostático, então os potenciais elétricos de X e Y sã
iguais. Assim, VX = VY 0 e a leitura no voltímetro é:
U = VX – VY = 0
Resposta: B
1
2
3
4
ou seja
1
2
3
4
5
6
7
Todos os pontos internos e da superfície do condutor têm mesmo potencial elétrico, afi
nal ele se encontra em equilíbrio eletrostático e nesse caso temos:
1
2
3
4
5
6
7
Como V = K e sendo C = ,
temos: C =
Dessa forma
Sendo C =
1
2
3
4
5
6
7
ou também
Exercícios Resolvidos
1
2
3
4
5
6
7
3. Qual deveria ser o raio de uma esfera condutora, imersa no vácuo, para que sua
capacidade eletrostática fosse de 1 F? Considere k0 = 9 109 S.I.
Resolução
Como C = , então R = C K0
Observação – O raio da Terra é R = 6,4 106 m, logo, o raio desse condutor seria, aproxim
adamente 1.400 vezes o raio da Terra.
1
2
3
4
5
6
7
Essas placas podem ser metálicas e tão próximas que o campo elétrico entre elas pode ser
considerado um campo elétrico uniforme. Entre elas coloca-se uma material isolant
e denominado dielétrico que pode ser papel, vidro, isopor, cortiça, borracha ou até me
smo o ar e dessa forma temos o que se chama capacitor plano.
1
2
3
Módulo 39. Campo Elétrico Uniforme 1 / 3Módulo 39. Campo Elétrico Uniforme
Resumo
Campo Elétrico Uniforme
1
2
3
Módulo 39. Campo Elétrico Uniforme 2 / 3Módulo 39. Campo Elétrico Uniforme
e
Trabalho da força elétrica:
Exercícios Resolvidos
01. A figura representa um campo elétrico uniforme no qual uma carga de prova q =
2 desloca-se segundo a trajetória CBA. Determinar:
a) a intensidade do campo elétrico, em volt, por metro;
b) o potencial elétrico do ponto C;
c) o trabalho da força elétrica atuante sobre a carga q;
d) o tipo de movimento da carga (forçado ou espontâneo).
Resolução
a) Considerando os potenciais elétricos dos pontos A e B, temos: U =
U = 20 – 12 U = 8 V
Sendo a distância entre as respectivas superfícies eqüipotenciais: d = 20 cm ou 0,2 m.
Então: U = E d 8 = E 0,2
Resolução
Estando a esfera em equilíbrio (encontra-se suspensa), as forças peso e elétrica que a
gem sobre ela se equilibram, logo:
F = P q E = m g e, sendo U = E d
400 – (– 200) = E 0,12 E = 5 000 V/m
Então:
Como o vetor campo elétrico e o vetor força elétrica têm sentidos opostos, a carga elétric
a q tem sinal negativo.
1
2
3
A eletrização por atrito é mais intensa entre corpos isolantes do que entre condutores
, pois nos isolantes as cargas elétricas em excesso permanecem na região atritada, a
o passo que nos condutores, além de se espalharem por todo ele, há uma perda de carg
a para o ambiente.
Vejamos uma experiência fácil de ser feita.
Materiais, inicialmente, eletricamente neutros:
– tubo de vidro (tubo de ensaio, por exemplo)
– pedaço de lã
Procedimento
Esfrega-se vigorosamente o pedaço de lã no tubo de vidro, tomando o cuidado de fazê-lo
sempre na mesma região.
Em seguida, separamos os dois e notamos que há, entre eles uma força de atração:
Isso se deve ao fato de a lã ter retirado elétrons do tubo de vidro, tornando-o elet
rizado positivamente, enquanto ela eletrizou-se negativamente.
Repetindo a experiência só que atritando um pedaço de lã com um pedaço de seda, notamos qu
e a seda retira elétrons da lã, o que nos permite concluir que dependendo do materia
l com o qual será atritada, a lã pode adquirir carga positiva ou negativa.
Tal fato levou à elaboração de uma tabela denominada série triboelétrica, na qual a substân
ia que se lê primeiro adquire carga positiva e a seguinte carga negativa.
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4
Como o condutor A está eletrizado negativamente, todos os seus pontos estão com o me
smo potencial elétrico negativo ao passo que o condutor B tem potencial elétrico nul
o, pois está eletricamente neutro.
Ao estabelecermos o contato entre ambos através de um fio condutor, haverá passagem
de cargas elétricas (elétrons livres) num único sentido (corrente elétrica) pelo fio, po
is uma de suas pontas estará com o potencial elétrico negativo de A e a outra com o
potencial nulo, ou seja, haverá uma diferença de potencial elétrico (ddp) nos terminai
s do fio.
Os elétrons irão, espontaneamente, do menor potencial elétrico (negativo) para o maior
potencial elétrico (nulo), ou seja, do condutor A para o condutor B.
A cada elétron que A perde, seu potencial elétrico aumenta. O condutor B, por sua ve
z, a cada elétron que ganha, tem seu potencial elétrico diminuído.
Essa troca de elétrons continuará acontecendo enquanto houver diferença de potencial e
létrico nos terminais do fio, isto é, enquanto os potenciais elétricos de A e B forem
diferentes.
Quando os potenciais elétricos se igualarem, dizemos que se atingiu o equilíbrio ele
trostático e o condutor B, que antes estava neutro, agora está eletrizado, cessando
a troca de elétrons.
Como os potenciais elétricos finais são iguais, os dois condutores terão cargas elétrica
s de mesmo sinal e se forem esféricos, essas cargas serão diretamente proporcionais
aos respectivos raios.
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Caso os condutores tenham mesmas dimensões, suas cargas elétricas finais serão iguais.
Importante – Como só há troca de cargas elétricas entre os dois condutores, temos um sis
tema eletricamente isolado e dessa forma podemos aplicar o princípio da conservação da
s cargas elétricas.
Resumo
Processos de Eletrização
– Por atrito
• Mais fácil de ocorrer entre corpos isolantes.
• Após o processo, suas cargas finais têm sinais opostos.
• Vale o princípio da conservação das cargas elétricas.
• Na série triboelétrica, a substância que se lê primeiro fica eletrizada positivamente e
a seguinte negativamente.
– Por contato
• Somente entre condutores
• Após o processo, suas cargas finais têm mesmo sinal.
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• Caso os condutores tenham mesmas dimensões, suas cargas finais serão iguais. Proprie
dade válida também para mais de dois condutores.
• Vale o princípio da conservação das cargas elétricas:
Exercícios Resolvidos
01. Dada a série triboelétrica: vidro – lã – algodão – enxofre, e estando inicialmente neut
, podemos afirmar que:
a) atritando vidro com enxofre, ambos adquirem cargas positivas.
b) atritando lã com algodão, ambos adquirem cargas negativas.
c) atritando vidro com algodão, o vidro adquire carga negativa e o algodão carga pos
itiva.
d) atritando lã com enxofre, a lã adquire carga positiva e o enxofre carga negativa.
e) atritando vidro com lã, o vidro adquire carga negativa e a lã carga positiva.
Resolução
Na série triboelétrica, a substância que se lê primeiro fica eletrizada positivamente e
a seguinte negativamente.
A única alternativa em que as substâncias satisfazem essa propriedade é a alternativa
D.
Resposta: D
02. Duas esferas condutoras idênticas A e B têm cargas elétricas respectivamente iguai
s a QA = – 4Q e
QB = + 14Q. Quais serão suas cargas elétricas finais, após terem sido colocadas em con
tato?
Resolução
Sendo suas cargas elétricas finais Q’A e Q’B iguais, pois eles são idênticos (mesmas dimen
sões), e pelo princípio da conservação das cargas elétricas, temos:
Q’A + Q’B = QA + QB
Q’A + Q’B = – 4Q + 14 Q
Q’A + Q’B = + 10Q
Sendo: Q’A = Q’B
então: Q’A + Q’A = + 10Q
2Q’A = + 10Q
Logo:
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Vimos anteriormente que todo ímã tem dois pólos, denominados norte e sul, que possuem
propriedades de atração e repulsão quando em presença de outros ímãs, conforme os nomes das
polaridades próximas.
Essa interação não ocorre somente entre ímãs, mas entre um ímã e pedacinhos de ferro que sã
aídos pelas extremidades (pólos) do ímã.
Tal fato é explicado pela alteração causada pelo ímã na região que o envolve.
O aparecimento de força magnética sobre partículas de ferro e outros ímãs nos leva a concl
uir que o ímã gera ao redor de si um campo magnético.
Esse campo magnético é facilmente visualizável ao colocarmos um pedaço de papel sobre um
ímã em forma de barra e jogarmos limalha de ferro sobre o papel. As partículas de lim
alha de ferro irão se dispor conforme a foto acima, formando linhas que partem dos
pólos do ímã.
Essas linhas evidenciadas pelas partículas serão utilizadas para representar o campo
magnético, tal como o fizemos com as linhas de força do campo elétrico.
Por convenção, vamos orientá-las do pólo norte para o pólo sul do ímã.
Costuma-se dizer que:
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Importante:
Assim como no campo elétrico, quanto mais próximas entre si estiverem as linhas de i
ndução magnética, mais intenso é o campo magnético na região.
A Bússola e o Vetor Campo Magnético
Quando colocamos uma bússola numa região de campo magnético, sua agulha tende a alinha
r-se tangencialmente às linhas de indução do campo magnético, com o pólo norte no mesmo se
ntido do campo, ou seja, a agulha simula o vetor campo magnético , já que a linha de
indução tem sentido norte-sul.
Nesse caso, podemos até chamar, coloquialmente, o vetor campo magnético de "vetor ag
ulha".
Resumo
Linhas de Indução Magnética
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– O campo magnético é uniforme quando o vetor é constante para todos os pontos do campo.
Nesse caso, as linhas de indução magnética são retas paralelas e eqüidistantes.
Exercício Resolvido
1) Seis bússolas, quando colocadas nas proximidades de uma caixa que contém um ímã, orie
ntam-se conforme a ilustração. O posicionamento correto do ímã é:
Resolução
Desenhando as linhas de indução utilizando o conceito de "vetor agulha":
Resposta: C
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Como o condutor B não recebeu nem cedeu elétrons, ele continua eletricamente neutro,
apesar de ter sofrido uma separação de cargas e estar, dessa forma, polarizado.
O condutor A, que provoca a indução, é denominado indutor e o condutor B, que sofre in
dução, é denominado induzido.
Na fase de eletrização ligamos, através de um fio condutor (fio terra), qualquer ponto
do condutor B (induzido) à Terra e observamos que ocorrerá novamente movimento orde
nado de elétrons livres, pois entre esse ponto do condutor B (VB 0) e a Terra
(V = 0) haverá uma diferença de potencial elétrico (ddp),
até que seja novamente atingido o equilíbrio eletrostático, ou seja, até que o potencial
elétrico de B se iguale ao da Terra.
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2. Indução Total
Um caso particular de indução ocorre quando todas as linhas de força estão unidas ao ind
utor e ao induzido. Nesse caso dizemos que a indução é total e a carga induzida é igual,
em quantidade, à carga indutora.
A figura representa um condutor A, eletrizado, que foi colocado no interior de u
m outro condutor oco B, eletricamente neutro.
Todas as linhas de força do indutor A estão unidas ao induzido B e sendo –Q a carga elét
rica de A , as cargas induzidas em B serão +Q e –Q.
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Resumo
– No processo de eletrização por indução, o induzido adquire carga elétrica com sinal co
trário ao da carga elétrica do indutor.
– Na indução total, as cargas elétricas induzidas são iguais, em quantidade, à carga elé
ca do indutor.
– Condutores eletricamente neutros podem sofrer atração eletrostática devido à indução e
rostática.
Exercícios Resolvidos
01. (PUC-SP) Colocando um corpo carregado positivamente numa cavidade no interio
r de um condutor neutro, conforme a figura, a polaridade das cargas na superfície
externa do condutor, bem como o fenômeno responsável pelo seu aparecimento, serão, res
pectivamente.
a) Negativa; contato.
b) Positiva; fricção.
c) Negativa; indução.
d) Positiva; indução.
e) Neutra, pois o condutor está isolado, pelo ar, do corpo carregado.
Resolução
O condutor irá sofrer indução eletrostática total, ficando com carga elétrica negativa na
sua superfície interna e carga elétrica positiva na superfície externa.
Resposta: D
Leitura Complementar:
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2. Capacitor Plano
É constituído por duas placas iguais, planas e paralelas que, ao serem conectadas a
um gerador, adquirem cargas elétricas, como mostra a figura.
O símbolo do capacitor é constituído por duas barras iguais e planas que representam a
s armaduras do capacitor plano.
Qualquer que seja o tipo de capacitor, sua representação será a mesma do capacitor pla
no.
Quando as placas das armaduras estão eletricamente neutras, dizemos que o capacito
r está descarregado.
Ao conectarmos o capacitor a um gerador, ocorre um fluxo ordenado de elétrons nos
fios de conexão, pois inicialmente há uma diferença de potencial entre a armadura e o
terminal do gerador ao qual está ligada.
Na figura ao lado, a armadura A tem, inicialmente, potencial elétrico nulo e está co
nectada ao terminal positivo da pilha; logo, os elétrons migram da armadura para a
pilha, já a armadura B, que também tem potencial elétrico nulo, está conectada ao termi
nal negativo da pilha, e assim elétrons migram do terminal da pilha para a armadur
a B.
Acontece que, enquanto a armadura A está perdendo elétrons, ela está se eletrizando po
sitivamente e seu potencial elétrico está aumentando; o mesmo ocorre na armadura B,
só que ao contrário, ou seja, B está ganhando elétrons, eletrizando-se negativamente, e
seu potencial elétrico está diminuindo.
Esse processo cessa ao equilibrarem-se os potenciais elétricos das armaduras com o
s potenciais elétricos dos terminais do gerador, ou seja, quando a diferença de pote
ncial elétrico (ddp) entre as armaduras do capacitor for igual à ddp nos terminais d
o gerador, e nesse caso dizemos que o capacitor está carregado com carga elétrica máxi
ma.
Num circuito, só há corrente elétrica no ramo que contém o capacitor enquanto este estiv
er em carga ou em descarga.
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4. Energia Armazenada
O gráfico abaixo representa a carga elétrica Q de um capacitor em função da ddp U nos se
us terminais.
Como, nesse caso, Q e U são grandezas diretamente proporcionais, o gráfico correspon
de a uma função linear, pois a capacidade eletrostática C é constante.
Resumo
Capacitor
Capacidade
Energia Armazenada
Exercícios Resolvidos
01. Carrega-se um capacitor de capacidade eletrostática 5 µF com carga elétrica de 20 µC
. Calcule a energia potencial elétrica armazenada no capacitor.
Resolução
Calculando a ddp U nos terminais do capacitor:
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02. Um capacitor armazena 8 10–6 J de energia elétrica quando submetido à ddp U. Dobra
ndo-se a ddp nos seus terminais, a energia armazenada passa a ser:
a) 1 10–6 J
b) 4 10–6 J
c) 8 10–6 J
d) 16 10–6 J
e) 32 10–6 J
Resolução
Sendo:
constante,
então:
Resposta: E.
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Esse campo elétrico tem intensidade constante, logo a ddp U entre as placas é propor
cional à distância d entre elas:
Resumo
Capacitor Plano
• O campo elétrico entre as placas é uniforme, logo:
Exercícios Resolvidos
01. Um capacitor plano é conectado a uma pilha de força eletromotriz constante, como
mostra a figura, adquirindo carga elétrica Q. Mantendo-o conectado à pilha, afastam
-se as placas até que a distância entre as mesmas seja o triplo da inicial. Ao término
do processo, sua carga elétrica será:
a) Q/3 d) 3 Q
b) Q e) 9 Q
c) 2 Q/3
Resolução
A capacidade eletrostática inicial do capacitor é .
Como no ramo que contém o capacitor carregado não passa corrente, a ddp U nos seus t
erminais é igual à força eletromotriz E da pilha (gerador em circuito aberto).
U = E = constante e, sendo C = ,
então: = U = constante
Triplicando-se a distância entre as placas, a nova capacidade
eletrostática do capac
itor passa a ser e ele adquire nova carga elétrica Q , tal que:
=
Resposta: A
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Dois ou mais capacitores estarão associados em série quando entre eles não houver nó, fi
cando, dessa forma, a armadura negativa de um ligada diretamente à armadura positi
va do outro.
Ao estabelecermos uma diferença de potencial elétrico nos terminais da associação, haverá
movimentação de elétrons nos fios que unem os capacitores até que estes estejam completa
mente carregados.
Observemos a figura abaixo representando essa associação.
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Dois ou mais capacitores estão associados em paralelo quando seus terminais estão li
gados aos mesmos nós e, conseqüentemente, sujeitos à mesma diferença de potencial U.
Na figura abaixo, os capacitores estão com seus terminais ligados aos mesmos nós A e
B.
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– essa carga elétrica é igual à quantidade de carga elétrica movimentada pela pilha das ar
maduras positiva para as negativas dos capacitores da associação;
– por ser uma associação em paralelo, a ddp U nos terminais A e B da associação é a mesma p
ra todos os capacitores.
Calculemos a capacidade eletrostática do Capacitor Equivalente dessa associação.
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Série – Dois ou mais capacitores estão em série quando entre eles não há nós.
– Todos os capacitores adquirem a mesma carga elétrica Q.
– U = U1 + U2 + U3
– Regra prática válida somente para dois capacitores em série de cada vez:
Paralelo – Dois ou mais capacitores estão em paralelo quando seus terminais estão liga
dos aos mesmos nós.
– Todos os capacitores estão sujeitos à mesma ddp U.
– Q = Q1 + Q2
–
CIrcuito com Capacitor
Circuito RC-paralelo:
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Resolução
Trata-se de um circuito RC-paralelo e, para calcular a ddp U nos terminais do re
sistor, devemos primeiro calcular a corrente no circuito.
Sendo i = i = i = 5A
Como a ddp U nos terminais do resistor e do capacitor é a mesma:
U = R i U = 20 5 U = 100 V
No capacitor, a carga elétrica é:
Q = C U U = 0,2 µF 100V
E a energia armazenada é:
Resposta: E
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Durante seu movimento, por cada ponto que passar, a partícula estará dotada das segu
intes energias:
– energia cinética:
Vejamos o exemplo de uma partícula eletrizada com carga q = 1,2 µC e massa 0,2 g que
é abandonada num campo elétrico uniforme, num ponto A em que o potencial elétrico é VA
=20 V, ficando sujeita somente a forças de natureza elétrica.
Vamos descobrir sua velocidade ao passar por um ponto B do campo elétrico, cujo po
tencial elétrico é VB = – 10 V, conforme a figura abaixo.
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Resumo
– Energia Eletromecânica:
– Energia Cinética:
– Energia Potencial Elétrica:
– Quando só agirem forças conservativas:
Exercícios Resolvidos
1) A figura representa uma partícula de massa m = 5 g, eletrizada com uma carga elét
rica q = 3 µC , deslocando-se entre os pontos X e Y de um campo elétrico e sujeita s
omente às forças desse campo.
Sendo as velocidades nesses pontos, respectivamente iguais a Vx = 2 m/s e Vy = 1
0 m/s, podemos afirmar que o trabalho das forças elétricas e a diferença entre os pote
nciais elétricos de X e Y valem, respectivamente:
Resposta: C
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a) b)
c) d)
e)
Resolução
A figura acima apresenta o ponto B no qual a partícula pára após percorrer a distância d
.
O trabalho da força elétrica no campo elétrico uniforme pode ser calculado por:
= –q E d (A força elétrica é contrária ao movimento.)
Pelo Teorema da Energia Cinética temos:
e igualando as expressões temos:
–q E d = – e assim,
Resposta: A
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Uma situação especial a que um corpo pode estar sujeito é o caso de termos duas forças p
aralelas (de mesma direção), mesma intensidade, sentidos opostos, mas com linhas de
ação não coincidentes. Nesse caso, esse sistema de forças, denominado Binário ou Conjugado
, tem a capacidade de fazer o corpo girar.
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Módulo 46. Equilíbrio de Corpo Extenso (I) 1 / 4Módulo 46. Equilíbrio de Corpo
Extenso (I)
Consideremos o binário da figura abaixo atuando sobre um corpo.
Adotando um ponto P qualquer como pólo e convencionando o sentido anti-horário como
positivo, calculemos o momento resultante dos momentos de cada uma das forças.
Importante
– Se o sentido adotado como positivo fosse o horário, o sinal do binário seria positiv
o
– A resultante das forças sobre o corpo é nula, ou seja, não há aceleração de translação, m
rpo entra em movimento de rotação acelerado.
Resumo
– Momento de uma Força
– Binário ou Conjugado
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Módulo 46. Equilíbrio de Corpo Extenso (I) 2 / 4Módulo 46. Equilíbrio de Corpo
Extenso (I)
Exercício Resolvido
O quadrado de lado 0,2 m da figura está sujeito às três forças, cujos módulos são:
F1 = 10 N; F2 = 20 N e F3 = 15 N.
Em relação ao vértice P, tomado como pólo, fazem-se as afirmações:
I – O momento de tem intensidade 1 N m.
II – O momento de é nulo.
III – O momento de tem intensidade 3 N m.
O momento de é: M1 = F1 d M1 = 10 0,1
M1 = 1 N m
Como as linhas de ação das forças e passam pelo pólo P, seus momentos são nulos.
Resposta: C
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Módulo 46. Equilíbrio de Corpo Extenso (I) 3 / 4Módulo 47. Equilíbrio de Corpo
Extenso (II)
Equilíbrio Estático do Corpo Extenso
Um corpo extenso, sujeito à ação de várias forças, está em equilíbrio estático quando não e
ndo nem movimento de translação nem movimento de rotação, em relação a um referencial.
Vejamos o caso de uma barra homogênea em equilíbrio estático, apoiada sobre dois supor
tes horizontais e sujeita a uma força , conforme a figura.
Onde e são as reações normais dos apoios A e B sobre a barra e é o peso da barra que, po
r ser homogênea, tem seu centro de massa coincidente com o seu centro geométrico O (
ponto médio da barra).
Adotando o sentido horário como positivo e pólo no ponto O, as condições de equilíbrio são:
– F y + NA x – NB x = 0
NA x = NB x + F y
Resumo
• Condições de equilíbrio estático do corpo extenso:
– Para não transladar
– Para não girar (qualquer que seja o pólo considerado)
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Resolução
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Módulo 47. Equilíbrio de Corpo Extenso (II) 2 / 3Módulo 49. Campo Magnét
ico (I)
Campo Magnético
Foi no ano de 1820 que o físico dinamarquês Hans Christian Oersted, durante um exper
imento de aquecimento de um fio quando percorrido por corrente elétrica, percebeu
que a agulha de uma bússola próxima ao fio sofrera deflexão e que tal acontecia só quand
o havia corrente elétrica no fio. Esse fenômeno de produção de campo devido à existência de
corrente elétrica ficou conhecido como “efeito Oersted”.
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Módulo 49. Campo Magnético (I) 1 / 4Módulo 49. Campo Magnético (I)
Como em eletromagnetismo as direções dos vetores muitas vezes são reversas, faz-se nec
essário adotar uma representação vetorial para vetores cuja direção é perpendicular ao plan
da folha.
Essa representação é a baseada no vetor abaixo.
– Intensidade:
– Unidade no SI: tesla ( T )
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Módulo 49. Campo Magnético (I) 2 / 4Módulo 49. Campo Magnético (I)
Resumo
Campo devido a um condutor retilíneo percorrido por corrente elétrica:
Direção: perpendicular ao plano determinado pelo ponto e pelo condutor.
Sentido: dado pela regra da mão direita.
Intensidade:
Exercícios Resolvidos
1. A figura representa um fio retilíneo e longo, situado no plano da folha e perco
rrido por corrente elétrica de intensidade 5 A. Sendo o meio
o vácuo (), determine as intensidades e os sentidos do campo magnético nos pontos X
e Y do plano do papel e Z do fio.
Resolução
Pela regra da mão direita, determinamos o sentido do campo magnético nos pontos X e
Y, lembrando que, se o condutor retilíneo está no plano da folha, que é o mesmo plano
de X e Y, o vetor campo magnético é perpendicular ao plano do papel
Como o ponto Z encontra-se sobre o condutor e este não gera campo magnético sobre si
mesmo, a intensidade do campo no ponto Z é zero.
Calculando as intensidades dos campos nos pontos X e Y.
Sendo
e B1 = B2, então:
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Módulo 49. Campo Magnético (I) 3 / 4Módulo 50. Campo Magnético (II)
Campo Magnético no Centro de uma Espira Circular
Quando uma espira circular condutora, de raio R, é percorrida por uma corrente elétr
ica de intensidade i, verifica-se o aparecimento de um campo de indução magnética (efe
ito Oersted) no centro da espira.
Esse campo magnético tem, conforme mostra a figura abaixo:
Quando essa bobina é percorrida por uma corrente elétrica de intensidade i, gera no
centro um campo de indução magnética que tem como características:
Direção: perpendicular ao plano das espiras.
Sentido: dado pela regra da mão direita.
Intensidade: B = n
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Módulo 50. Campo Magnético (II) 1 / 4Módulo 50. Campo Magnético (II)
Resumo
Intensidade do vetor indução magnética
No centro de uma espira circular:
em que R é o raio da espira.
No centro de uma bobina chata:
em que n é o número de espiras
de raio R.
No interior de um solenóide:
em que n é o número de espiras e d é o comprimento do solenóide.
A razão é denominada densidade linear de espiras.
Exercícios Resolvidos
01. Duas espiras circulares acham-se no vácuo, em planos perpendiculares entre si,
com seus centros coincidindo. O raio de cada espira vale cm e as correntes elétri
cas que as percorrem têm intensidades Determine o vetor indução magnética no centro das
espiras e esboce um desenho da situação.
É dada a permeabilidade magnética do vácuo:
Resolução
Fazendo a representação do descrito, temos:
– para a espira horizontal
Como os raios das espiras são iguais e elas são percorridas por correntes iguais, a
intensidade do campo magnético no centro de cada uma é a mesma para ambas e vale:
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Módulo 50. Campo Magnético (II) 2 / 4Módulo 50. Campo Magnético (II)
O vetor indução magnética resultante no centro é:
e sua intensidade:
02. Qual deve ser a intensidade de corrente elétrica que circula em uma bobina cha
ta constituída por 50 espiras circulares de 5 cm de raio, imersa no vácuo
(), no instante em que o campo de indução magnética no seu centro é de 2 10–3 T?
Resolução
Sendo , a intensidade do campo de indução magnética no centro da bobina chata, vem:
03. Qual deve ser a densidade linear de espiras, em espiras por metro, de um sol
enóide para que, quando imerso no vácuo () e percorrido por corrente elétrica de inten
sidade 0,5A, o vetor indução magnética ao longo de seu eixo tenha intensidade
4 10–4 T?
Resolução
Como a densidade linear de espiras é , temos:
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Módulo 50. Campo Magnético (II) 3 / 4Módulo 51. Força Magnética (I)
1. Força Magnética (Força de Lorentz) sobre Carga Lançada em Campo Magnético
Quando uma carga puntiforme positiva q penetra com velocidade numa região do espaço
onde existe um campo magnético caracterizado pelo vetor indução magnética , fica sujeita
à ação de uma força que atua lateralmente na carga, chamada força magnética ou força magné
de Lorentz, como mostra a figura.
Observação – Quando a carga q for negativa, o sentido da força magnética será oposto ao que
seria se a carga fosse positiva, conforme a figura a seguir, permanecendo inalte
radas a direção e a intensidade, qualquer que seja a regra utilizada.
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Módulo 51. Força Magnética (I) 1 / 6Módulo 51. Força Magnética (I)
2. Carga Elétrica Lançada em Campo Magnético Uniforme
Quando uma carga elétrica puntiforme q (positiva, por exemplo) e massa m é lançada com
velocidade num campo magnético uniforme, três situações podem ocorrer em função do ângulo
lançamento.
a) Lançada paralelamente às linhas de indução magnética do campo, ou seja, o vetor velocid
ade é paralelo ao vetor . Nessa situação, a força magnética é nula e a carga descreve movim
nto retilíneo uniforme.
Sendo a força magnética perpendicular à velocidade durante todo o movimento, sua atuação t
em característica de ação centrípeta, ou seja, varia somente a direção da velocidade, obrig
ndo a carga a descrever um movimento circular uniforme de raio R.
Assim, temos: FMagnética = FCentrípeta
Sendo o MCU um movimento periódico, podemos calcular seu período T (tempo gasto para
dar uma volta), admitindo que a carga fique aprisionada nesse campo.
Como a velocidade pode ser calculada por:
assim,
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Módulo 51. Força Magnética (I) 2 / 6Módulo 51. Força Magnética (I)
Para facilitar o estudo desse movimento, vamos decompor a velocidade em duas com
ponentes perpendiculares e , que têm direções, respectivamente, perpendicular e parale
la às linhas de indução.
Podemos estudar o movimento helicoidal uniforme da partícula como sendo resultante
da composição de dois movimentos:
a) Na direção perpendicular às linhas de indução temos um movimento circular uniforme, poi
s e são perpendiculares ( = 90°).
Resumo
Força Magnética (Força de Lorentz) sobre Carga Lançada em Campo Magnético
Sobre a carga q, lançada com velocidade , formando ângulo com o vetor atua a força mag
nética que tem:
– Direção: perpendicular ao plano determinado pelas direções de e .
– Sentido: dado pela regra da mão esquerda ou regra do tapa.
– Intensidade:
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Módulo 51. Força Magnética (I) 3 / 6Módulo 51. Força Magnética (I)
Carga Elétrica Lançada em Campo Magnético Uniforme:
• Lançada paralelamente às linhas de indução magnética:
Exercícios Resolvidos
01. Uma partícula carregada negativamente penetra com velocidade v = 2 103 m/s no
ponto X de um campo magnético uniforme, descrevendo a trajetória semicircular XY da
figura.
Sendo o módulo de sua carga elétrica igual a 5 µC e sua massa igual a 10 g, determine:
a) a intensidade, direção e sentido do vetor indução magnética que fez a partícula descreve
a trajetória indicada;
b) o tempo necessário para descrever esse percurso.
Resolução
a) Como a trajetória é circular, a força magnética tem direção radial e é perpendicular à v
dade ; logo, o vetor indução magnética tem direção perpendicular ao plano da folha. Aplica
ndo a regra da mão direita ou a do tapa determinamos o sentido do vetor indução.
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Módulo 51. Força Magnética (I) 4 / 6Módulo 51. Força Magnética (I)
Dessa forma, vem:
Outra forma de calcular é observar que esse tempo corresponde ao de meio período (me
ia-volta):
02. Um elétron e um próton penetram com a mesma velocidade num campo magnético uniform
e delimitado pela linha tracejada, segundo as trajetórias da figura abaixo.
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Módulo 51. Força Magnética (I) 5 / 6Módulo 52. Força Magnética (II)
1. Força Magnética sobre Condutores Retilíneos
No módulo anterior, pudemos observar que uma partícula dotada de carga elétrica, em mo
vimento num campo magnético, pode sofrer ação de uma força magnética.
Estudemos agora o que acontece com um fio metálico retilíneo, percorrido por corrent
e elétrica, quando imerso em um campo magnético.
Por ser um condutor de 1 classe, a corrente elétrica é constituída pelo movimento orden
ado dos elétrons-livres e, assim, sobre cada um deles atua uma força magnética, quando
o fio não se encontra paralelo às linhas de indução magnética do campo.
Essa força magnética sobre os elétrons tem sentido determinado pela regra da mão esquerd
a ou do tapa, conforme mostra a figura abaixo.
Se ao invés de cargas negativas a corrente elétrica fosse constituída de cargas positi
vas, movendo-se no sentido convencional da corrente, o resultado seria o mesmo (
figura abaixo).
Para facilitar o estudo, vamos supor o condutor sendo percorrido por corrente co
nstituída por cargas elementares positivas.
Vejamos o caso em que um condutor retilíneo de comprimento , percorrido por corren
te elétrica i, encontra-se imerso em um campo magnético uniforme , de modo a formar ân
gulo com as linhas de indução do campo.
Sobre cada partícula portadora de carga elétrica elementar +e, que constitui a corre
nte elétrica, atua uma força elétrica e, assim, ao longo do condutor, teremos inúmeras f
orças .
Dessa forma, o condutor estará sujeito à ação de uma força magnética , que é a resultante d
odas essas forças sobre cada partícula, forças estas que agem como que tentando retira
r, pela lateral do condutor, as partículas que constituem a corrente elétrica, confo
rme indica a figura abaixo
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Módulo 52. Força Magnética (II) 1 / 4Módulo 52. Força Magnética (II)
Como em cada carga elementar a força magnética tem intensidade f = e v B sen, mesma
direção e mesmo sentido que nas demais, a resultante de todas elas tem intensidade:
e como a corrente elétrica no condutor tem intensidade , a força que age no condutor
é:
Essa força magnética tem:
Direção: perpendicular ao plano determinado pelo condutor e pelo vetor indução magnética ,
ou seja, perpendicular ao condutor e ao vetor .
Sentido: dado pela regra da mão esquerda ou do tapa, substituindo-se a velocidade
pela corrente elétrica i, conforme mostram as figuras abaixo.
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Módulo 52. Força Magnética (II) 2 / 4Módulo 52. Força Magnética (II)
Acontece que o campo tem intensidade dada por: e dessa forma, a força no condutor é:
Do mesmo modo, demonstra-se que a força sobre o condutor 1 tem essa mesma intensid
ade, devido ao campo originado pela corrente i2.
Apesar de as forças entre os condutores terem a mesma direção e intensidade, e de seus
sentidos serem contrários, elas não são de ação e reação.
Quando as correntes nos condutores têm mesmo sentido, a força entre eles é de aproximação
e quando as correntes têm sentidos contrários, a força entre eles é de afastamento.
Resumo
Força Magnética sobre Condutores Retílineos
Resolução
Desenhando as forças sobre os corpos vem:
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Módulo 52. Força Magnética (II) 3 / 4Módulo 52. Força Magnética (II)
Aplicando a regra da mão esquerda ou do tapa, determinamos o sentido da corrente n
o condutor como sendo de Y para X.
02. Qual das alternativas abaixo representa corretamente o sentido do vetor indução
magnética , da corrente elétrica i e das correspondentes forças entre os dois condutor
es retilíneos e paralelos ?
Resolução
Lembrando que, quando as correntes têm mesmo sentido, a força é de atração e, quando têm se
tidos opostos, é de repulsão, eliminamos as alternativas a e e.
Aplicando a regra da mão esquerda ou do tapa, percebemos que a única resposta corret
a é:
Resposta: D
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A figura representa uma superfície plana imersa num campo magnético. Nela observamos
que três linhas de indução atravessam a superfície e outras quatro não, dessa forma dizem
os que há um fluxo magnético através dessa superfície.
Esse fluxo é tanto maior quanto mais linhas de indução estiverem atravessando a superfíc
ie.
Para tanto, podemos:
– aumentar a intensidade B do campo de indução magnética, o que condiz com uma diminuição d
espaço entre as linhas de indução, ou seja, estando mais próximas entre si, maior o númer
o de linhas que atravessam a superfície;
– aumentar a área A da superfície, o que aumenta o número de linhas de indução que a atrave
sam;
– girar a superfície, variando o ângulo entre o vetor e um vetor ( sempre perpendicula
r à superfície) que serve como orientador da posição dela em relação ao vetor .
Observe na figura abaixo que nenhuma linha de indução magnética atravessa a superfície.
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Observe na figura abaixo que o número de linhas de indução magnética que atravessam a su
perfície é máximo.
2. Indução Eletromagnética (II)
Com base no efeito Oersted (1820), em que uma
corrente elétrica gera campo de indução magnética, alguns físicos do início do século XIX c
ram a pesquisar a possibilidade de que o inverso ocorresse, ou seja, de que um c
ampo magnético podia ocasionar corrente elétrica.
A questão era saber como isso poderia ser feito e foi Faraday que, em 1831, descob
riu como fazê-lo, ao perceber que o segredo estava na variação do fluxo magnético através
de uma superfície condutora.
Vejamos o seguinte experimento realizado com uma espira circular que se aproxima
de um ímã.
Temos três linhas de indução atravessando a espira no instante t1, cinco no instante t
2 e sete no instante t3 .
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Lei de Faraday
Essa corrente induzida é decorrente de uma força eletromotriz induzida na espira que
pode ser expressa como sendo a rapidez com que acontece essa variação de fluxo.
A lei que descreve essa rapidez de variação, proposta por Faraday, é:
Se verificarmos as unidades dessas grandezas no Sistema Internacional de Unidade
s, podemos escrever:
, ou seja, .
Lei de Lenz
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Resumo
Fluxo do Campo Magnético
Indução Eletromagnética
Lei de Faraday
Lei de Lenz
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Resolução
Situação I
O número de linhas de indução que atravessam a espira está aumentando, ou seja, o fluxo
está aumentando.
Esse aumento do fluxo é decorrente do aumento da área hachurada que corresponde à área A
efetivamente atravessada pelas linhas de indução.
Para manter o fluxo constante, surge uma corrente induzida, ocasionando um fluxo
no sentido contrário ao daquele que está aumentado.
Assim, o campo induzido tem que ter sentido contrário ao de , ou seja, deve estar
saindo do plano da folha.
Pela regra da mão direita, verificamos que o sentido da corrente induzida i0 é anti-
horário.
Situação II
Nesta situação, o número de linhas de indução que atravessam a espira permanece constante,
ou seja, o fluxo é constante e, desse modo, não há corrente elétrica induzida na espira
( i0 = 0 ).
Situação III
O número de linhas de indução que atravessam a espira está diminuindo, ou seja, o fluxo
está diminuindo.
Essa diminuição do fluxo é decorrente da diminuição da área hachurada que corresponde à áre
fetivamente atravessada pelas linhas de indução.
Para manter o fluxo constante, surge uma corrente induzida, ocasionando um fluxo
no mesmo sentido daquele que está diminuindo.
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b) Sendo a velocidade da espira 30cm/s, ela demora 0,5 s para estar inteiramente
fora do campo magnético, ou seja, para o fluxo passar de máximo para zero.
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Esse fluxo é tanto maior quanto mais linhas de indução estiverem atravessando a superfíc
ie.
Para tanto, podemos:
– aumentar a intensidade B do campo de indução magnética, o que condiz com uma diminuição d
espaço entre as linhas de indução, ou seja, estando mais próximas entre si, maior o númer
o de linhas que atravessam a superfície;
– aumentar a área A da superfície, o que aumenta o número de linhas de indução que a atrave
sam;
– girar a superfície, variando o ângulo entre o vetor e um vetor ( sempre perpendicula
r à superfície) que serve como orientador da posição dela em relação ao vetor .
Observe na figura abaixo que nenhuma linha de indução magnética atravessa a superfície.
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Módulo 54. Indução Eletromagnética (I e II) 1 / 7Módulo 54. Indução Eletromagné
(I e II)
2o caso: Fluxo magnético máximo
Quando o ângulo for igual a 0°, temos:
= B . A . cos 0° e, como cos 0° = 1, então o fluxo é máximo.
Observe na figura abaixo que o número de linhas de indução magnética que atravessam a su
perfície é máximo.
Temos três linhas de indução atravessando a espira no instante t1, cinco no instante t
2 e sete no instante t3 .
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Lei de Faraday
Essa corrente induzida é decorrente de uma força eletromotriz induzida na espira que
pode ser expressa como sendo a rapidez com que acontece essa variação de fluxo.
A lei que descreve essa rapidez de variação, proposta por Faraday, é:
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Resumo
Fluxo do Campo Magnético
Indução Eletromagnética
Lei de Faraday
Lei de Lenz
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Situação II
Nesta situação, o número de linhas de indução que atravessam a espira permanece constante,
ou seja, o fluxo é constante e, desse modo, não há corrente elétrica induzida na espira
( i0 = 0 ).
Situação III
O número de linhas de indução que atravessam a espira está diminuindo, ou seja, o fluxo
está diminuindo.
Essa diminuição do fluxo é decorrente da diminuição da área hachurada que corresponde à áre
fetivamente atravessada pelas linhas de indução.
Para manter o fluxo constante, surge uma corrente induzida, ocasionando um fluxo
no mesmo sentido daquele que está diminuindo.
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b) Sendo a velocidade da espira 30cm/s, ela demora 0,5 s para estar inteiramente
fora do campo magnético, ou seja, para o fluxo passar de máximo para zero.
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Dessa forma, há uma diferença de potencial entre os terminais X e Y do fio e que cor
responde a uma força-eletromotriz induzida E.
A força sobre cada elétron é constante e realiza um trabalho calculado por:
= f d, ou seja, = e v B
Acontece que esse trabalho também pode ser calculado por:
= e (Vx – Vy), ou ainda, = e E e, assim, temos:
E = v B
Importante observar que sobre o condutor age uma força magnética com sentido oposto
ao do movimento da haste, que pode ser determinado utilizando-se a regra da mão es
querda ou a do tapa, e que condiz com a lei de Lenz. Portanto, para que a haste
se movimente, é necessária a ação de um agente externo que a faça atravessar o campo magnét
co.
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Módulo 55. Indução Eletromagnética (III) e Corrente Alternada 1 / 4Módulo 55. In
dução Eletromagnética (III) e Corrente Alternada
2. Corrente Alternada
Transformadores
Resumo
Condutor Retilíneo em Campo Magnético Uniforme
Força eletromotriz induzida:
Corrente Alternada
Transformadores:
As potências elétricas no primário e no secundário são iguais: P1 = P2.
Exercícios Resolvidos
01. Qual a ddp entre as pontas das asas de um avião metálico, voando horizontalmente
com velocidade escalar constante de intensidade 900 km/h, sobre uma região de cam
po magnético uniforme vertical, de intensidade
B = 2 10–5 T? Sabe-se que a distância entre as pontas das asas é 20 m.
Resolução
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b) Como , então,
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Dessa forma, há uma diferença de potencial entre os terminais X e Y do fio e que cor
responde a uma força-eletromotriz induzida E.
A força sobre cada elétron é constante e realiza um trabalho calculado por:
= f d, ou seja, = e v B
Acontece que esse trabalho também pode ser calculado por:
= e (Vx – Vy), ou ainda, = e E e, assim, temos:
E = v B
Importante observar que sobre o condutor age uma força magnética com sentido oposto
ao do movimento da haste, que pode ser determinado utilizando-se a regra da mão es
querda ou a do tapa, e que condiz com a lei de Lenz. Portanto, para que a haste
se movimente, é necessária a ação de um agente externo que a faça atravessar o campo magnét
co.
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Resumo
Condutor Retilíneo em Campo Magnético Uniforme
Força eletromotriz induzida:
Corrente Alternada
Transformadores:
As potências elétricas no primário e no secundário são iguais: P1 = P2.
Exercícios Resolvidos
01. Qual a ddp entre as pontas das asas de um avião metálico, voando horizontalmente
com velocidade escalar constante de intensidade 900 km/h, sobre uma região de cam
po magnético uniforme vertical, de intensidade
B = 2 10–5 T? Sabe-se que a distância entre as pontas das asas é 20 m.
Resolução
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b) Como , então,
c) As potências no primário e no secundário são iguais, logo, P1 = P2 .
Assim, P1 = U1 i1 1.500 = 200 i1
Leitura Complementar
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