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Quanto maior for o número de marcas ou espiras cheias maior será a fluidez do
metal fundido. Para uma liga de determinada composição, quanto maior for o
superaquecimento acima da temperatura de fusão (a rigor acima da temperatura
liquidus) maior será sua fluidez.
Para cada processo de fundição (moldagem em areia, molde permanente,
fundição de precisão) e liga a vazar o superaquecimento do metal fundido acima da
temperatura liquidus deve ser ajustado em função das perdas inerentes ao sistema de
transporte do metal do forno até o local de vazamento além de poder variar com a
dimensão e espessura média das peças a vazar.
Tv = Tv - Tf
Tv = superaquecimento
Tv = temperatura de vazamento
Tf = temperatura de fusão do metal.
Tv = Tv - Tl
Tl = temperatura líquidus.
Tl – Ts = intervalo de solidificação
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Um líquido com alta viscosidade cinemática flui com mais dificuldade que um
de baixa. Assim, o alumínio (com viscosidade cinemática, 1,27) flui com mais
dificuldade que o ferro fundido cinzento (viscosidade cinemática igual a 0,45) ou o
chumbo (0,22), ou o mercúrio (0,15) o que é confirmado na prática.
ν = NR (número de Reynolds)
V.D/ν
Conclusões:
O escoamento de um metal de baixa viscosidade cinemática torna-se turbulento
a uma velocidade mais baixa que um metal de alta viscosidade cinemática, nas mesmas
condições.
Um metal com uma determinada viscosidade tem a tendência de fluir de modo
turbulento para mais baixas velocidade, à medida que aumenta o diâmetro do canal.
b. Turbulência menos severa: que é aquela que não chega a romper o filme de óxido,
deixando de ser danosa.
Para ligas altamente oxidáveis (ligas cobre-zinco, latões, ligas de magnésio,
certas ligas de alumínio, etc.) o sistema de canais de alimentação deve ser dimensionado
de modo a se obter escoamento laminar ou de fraca turbulência. Caso contrário, como já
mencionado, aumenta o risco de se ter inclusões além do tolerável. Além disso, o
regime turbulento tende a aumentar a erosão do molde, provocando os conseqüentes
defeitos de fundição.
Figura 3.3 Escoamento em curvas: a) com cantos vivos. b) com raios de concordância.
Equação da continuidade
Figura 3.6
PB= d.g.h
Onde:
d= densidade do metal.
g= aceleração da gravidade.
h= altura do ponto B à superfície livre do líquido.
interior do molde, sobre os quais o metal líquido exerce um empuxo de baixo para cima
(princípio de Arquimedes).
As principais conseqüências das forças resultantes da pressão metalostática,
sobre a técnica de fundição, podem ser enumeradas:
Equação de Bernoulli.
Onde:
p = energia de pressão.
d . v2 /2 = energia cinética.
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i= h h + pa / notar v=0
h= vx2/2g
vx = 2gh
vx = velocidade de saída=m/s