You are on page 1of 11

Liandriel estava bem, pelo menos no físico. Estava ainda no templo de Lena.

As
paredes brancas, e límpidas, exalando um ar de limpeza. Se preparava para ir.
Pegava mochila, cantil, sabre, e tudo mais. Na verdade, era uma das unicas
que estava armada, e, desses, apenas ela era uma mulher. Helena ajuda-a a
colocar suas coisas, e simplesmente diz:
<Helena> -- “Sabe que pode ficar aqui pelo tempo que quiser.”
<Liandriel> Jogou a mochila nas costas e voltouse para Helena – “Já fiquei
tempo demais...” <Helena> -- “Mas... e se aquilo piorar, menina? Não vai
estar conosco para poder cuidar de você!”
<Liandriel> Sorriu para a amiga –“ Você e Gildeon já fizeram muito por
mim, amiga... E agradeço, de coração...” Desviou o olhar, e o sorriso
desapareceu dos seus lábios. Contudo, disfaçar,a fingindo verificar se
tinha pego tudo. – “Não quero continuar sendo um peso para vocês
aqui...”
<??> Uma voz familiar vem de algum lugar e diz –“ Mas é claro que não é
peso para nós!”
<Liandriel> Olhando ao redor e procurando o dono da voz
Gildeon se aproxima, fazendo sonoro barulho, com suas passadas com grevas.
Era muito bonito, para falar a verdade. Loiro, com cabelos compridos, e olhos
cheios de compaixão. Usava um pano na frente da armadura, exibindo o
simbolo sagrado de Lena. Ele adentra a sala, e se senta na cama aonde
passara tanto tempo.
<Gildeon> -- “Se tu pensas que é um peso para nós, está equivocada,
menina. Não a impedirei de ir. Mas, pelo menos, gostaria de deixá-la num local
seguro.”
<Liandriel> Olha seria para Gildeon – “Agradeço suas palavras e sua
preocupação, Gildeon, mas não é necessário. Não tenho um destino
definido... Além do mais, ainda considero que já abusei demais de sua
boa vontade...” Sorri de leve para o paladino de lena
[00:01] ** NPC: <Gildeon> -- Não abusa nem um pouco, Liandriel. Estamos
apenas preocupados com você. Quero deixá-la num lugar seguro, aonde sei
que posso ficar tranquilo. Pois se não, ficarei inquieto com a sua condição. Por
favor...
[00:08] <Liandriel> *seu sorriso desvanecia novamente nos lábios... Por
mais grata que estivesse, estava cansada de vê-los preocupados com
ela...* -- Então será sua sina ficar inquieto, meu amigo, assim como é
minha sina conviver com a morte espreitando em minhas veias... *sua
voz saíra mais agressiva do que pretendia, a atenuava...* Não
pretendo ir para um lugar seguro, ou ficar num lugar seguro, apenas
esperando minha hora chegar. E é pelo mesmo motivo que decidi
partir daqui... Você fizeram o que podiam por mim, amigos, e serei
eternamente grata... Mas existem outros precisando da ajuda e
cuidados de vocês, e está na hora de seguir meu caminho... Meu lugar
não é aqui... Se não sou um peso para vocês, ficar aqui está sendo um
peso para mim... Por favor, entendam. Fiquei trancafiada durante
muito tempo. Mas agora quero ser livre... *seus olhos ficavam úmidos
enquanto falava, e as lágrimas lutavam para escapar...*
[00:09] ** NPC: <Gildeon> -- Bom... se é assim...
[00:10] «!» Ele se levanta, devagar, e lhe dá um abraço. Um pouco incomodo,
já que a armadura pinica muito, mas, ainda afetuoso. Ele dá um beijo em sua
testa, e simplesmente diz:
[00:10] ** NPC: <Gildeon> -- Então boa viagem, minha menina. Se precisar
de ajuda nossa, sabe a quem procurar...
[00:13] <Liandriel> *Ela o recebe e o aperta forte, por mais inútil que
isso pudesse ser pela armadura... Não se importava com o metal
gelado em sua pele... Encostava a cabeça em seu peitoral, deixando
as primeiras lágrimas escaparem...* -- Obrigada, Gildeon...
[00:14] <Liandriel> *Se afastava dele, o soltando, e se voltava para
Helena, se aproximando da clériga e a abraçando da mesma forma
afetiva* -- Obrigada por tudo, amiga...
[00:14] «!» Helena não se contém, e lhe aplica um abraço também. Um tanto
forte, se levar em consideração que ela é uma senhora que não está mais na
flor da idade.
[00:15] ** NPC: <Helena> *snif* -- Sentiremos sua falta. E não esqueça de
aparecer de novo aqui. *snif*
[00:15] «!» A senhora não consegue deixar de chorar, depois daquilo.
[00:18] <Liandriel> *sorri com no abraço de Helena...* -- Voltarei para
vê-los... Pode ter certeza... *Mantinha firme o abraço, deixando-a
chorar em seu ombro... Estava feliz por ter encontrado amigos como
eles depois de tudo o que vivera e passara... Após algum tempo, solta
Helena e se afasta também, olhando para os dois...* -- Agradeço tudo
o que fizeram por mim... E os carregarei sempre comigo... *leva a mão
direita até o peito, pousando-a sobre o coração...* -- Aqui... *As
lágrimas insistiam em correr, mas a elfa sorria, radiante, como não
fazia por muito tempo... Era um sorriso sincero...*
[00:20] «!» CUT PARA O MITAE
[00:24] «!» Ehläna caminhava pela cidade de Valkaria. Com a queda do
Imperador Thormy, a cidade de Valkária não tinha o brilho que achava que
teria. Havia muito mais mendigos na rua, mais ladrões. O Sol era forte, e
fritava sua carne sem piedade.
[00:24] «!» >>
[00:25] Ehlanä ainda lembrava de sua última "aventura", não lhe
rendera muito mais do que algumas peças de cobre. O suficiente para
poder pagar sua estadia em alguma estalagem pobre e tomar uma
caneca de vinho. Talvez tivesse mais sorte em algum outro bairro da
cidade.
[00:26] Ehlanä decide seguir para algum lugar um pouco mais nobre,
não estava exatamente suja e fedendo, mas estava bem o suficiente
para se apresentar em uma estalagem de frequência melhor, onde
pudesse conseguir algum emprego decente, viver como punguista não
estava mais nos seus planos.
[00:31] «!» Mesmo na parte nobre da cidade, nada estava muito diferente.
Caminhando, com todo seu esplendor de elfa, via aqueles pobres coitados.
Mesmo os ricos, não tinham a mesma riqueza de outrora, e os menos
abastados, estavam em condições quase subhumanas. Então, ela sente algo.
Como um puxão, em sua saia, de leve. Virando para olhar, percebe-se um
garoto. Maltrapilho, com dentes faltando, sujo, e com alguns machucados. Ele
ergue a mão, como a quem pede uma esmola.
[00:33] <Ehlanä> -- Sinto garoto, mas não estou em uma situação
muito melhor que a sua. "Que Nimb quisesse que eu estivesse, os
dados que ele tem rolado para mim não estão sendo muito bons
ultimamente."
[00:34] Ehlanä fica um pouco preocupada, e resolve checar se sua
algibeira ainda está devidamente presa ao cinto, depois volta a
procurar uma estalagem frequentada, ao menos poderia encontrar
algum grupo de aventureiros ou alguém que estivesse procurando
aventureiros.
[00:38] «!» Ao mexer na algibeira, você percebe que está tudo em ordem.
Nenhum tíbar a mais, ou a menos. Ao passar para ir a uma estalagem
frequentada, você vê um homem. Alto, de porte imponente, uma capa
comprida, armadura e espada na cintura. Seus cabelos são negros, embora,
com vários fios brancos. Pelas orelhas, um elfo. E pela cicatriz em seu olho,
parecia um homem de armas.

[00:39] Ehlanä se anima um pouco ao ver o homem, não consegue


conter a alegria deixando com que suas longas orelhas balancem um
pouco no ar, e um pequeno sorriso no canto da boca apareça para
quem prestar atenção.
[00:40] <Ehlanä> "Sorte! Nimb desta vez tirou bons números! Se este
homem não é um aventureiro, então ele deve conhecer algum... no
máximo é um guarda, talvez trabalhar um tempo como membra da
milícia não seja tão ruim..."
[00:40] Ehlanä se aproxima to tal elfo, tentando ser discreta e não
chamar muita atenção para si.
[00:41] <Dalos> < ao perceber a aproximação da elfa, sorri > " Bom dia
milady."
[00:42] <Ehlanä> -- Bom dia senhor. - Faz uma pausa - Posso chamá-lo
de senhor certo? Sou uma aventureira, ao menos estou tentando esta
carreira, e procuro por algum serviço que eu possa executar. Conhece
algum contratante, ou então o senhor possa estar precisando de algo.
*tinha uma expressão um pouco alegre*
[00:44] <Dalos> " Pode me chamar de Dalos. - responde mantendo o olhar
fixo" < olha para a elfa de cima a baixo > " Podemos tratar disso ali dentro" <
aponta para alguma estalagem/taverna >
[00:44] <Ehlanä> -- Tudo bem, a propósito... me chamo Eliza.
[00:45] Ehlanä segue o homem, avaliando se poderia confiar nele ou
não, e olhando muito bem a estalagem a qual o mesmo tinha indicado,
evitando uma possível armadilha para viajantes incautos.
[00:45] <Dalos> < mantem o olhar > " Encantado".
[00:45] <Dalos> < toma o caminho a fente de Eliza, ao aproximar-se da porta
a abre, permitindo que a elfa entre por primeiro >
[00:50] «!» A taverna aonde Dalos a leva, parece bem alegre. Apesar de não
estar abarrotada de pessoas, estava com bastante gente. Ao fundo, uma
musica alegre, de um menestrel pequenino, tocada com o bandolim. A musica
era estranha, aos ouvidos de vocês, e bem pouco profunda. Falava
simplesmente sobre bebidas e comida. Haviam pouquissimas mesas vagas, e
havia o balcão, aonde tinham um ou dois homens, bebendo. Não pareciam
brutamontes, ou bêbados qualqueres. Mais, aventureiros mesmo.
Conversavam entre si.
[00:51] <Dalos> < indica uma mesa vaga > " Por gentileza, ali." < faz um
gesto para o taverneiro indicando que gostaria de ser atendido >
[00:53] Ehlanä estava parada próxima a porta sempre com a mão
próxima a espada, enquanto isso olhava ao redor, analisando cada um
dos presentes. Segue ao comando sem pensar, distraída em sua
avaliação do lugar, se senta e fica observando o elfo por algum tempo
esperando que falasse.
[00:53] ** NPC: <Taverneiro> -- Certo... Certo... Tudo bem...
[00:54] <Dalos> < senta-se em frente a Eliza, a encara com o unico olho bom
> "Então, milady, o que sabes fazer?" < fica de olho no taverneiro para pedir-
lhe o vinho e três copos >
[00:55] «!» O taverneiro era um humano. Rechonchudo, bigodudo, com a face
muito gorda. Vestia-se com roupas de camponês, e vêm correndo, de maneira
cambaleante até vocês. Se aproximando, ele pergunta:
[00:55] ** NPC: <Taverneiro> -- O que vão querer, elfos?
[00:55] <Ehlanä> -- É um contratante? *percebe que o homem fala
como os nobres, então procura evitar falar como a população geral*
[00:55] <Ehlanä> -- Um cálice de vinho apenas, obrigada.
[00:56] <Dalos> " Uma garrafa de vinho, e três copos." < sem tirar os olhos de
Eliza > " Depende do que sabe fazer..."
[00:56] «!» O taverneiro olha, com curiosidade para o elfo. Ao ouvir os pedidos
dos dois, ele se apressa, e diz:
[00:56] <Ehlanä> -- Três?
[00:56] ** NPC: <Taverneiro> -- Algo para comer?
[00:57] <Ehlanä> -- Por enquanto não.
[00:58] <Dalos> "Dispenso!" < olha para Eliza > "Sim três." < diminui o tom
de voz > " A comida aqui é uma porcaria."
[00:58] Ehlanä retribui a informação com um sorriso
[00:58] <Ehlanä> -- Pois bem... quanto as minhas habilidades *fica
encarando o taverneiro até que o mesmo decida sair de perto*
[00:59] <Ehlanä> *após o homem se afastar* -- Onde estávamos? A
sim! Minhas habilidades...
[00:59] «!» O taverneiro se retira, da maneira cambaleante dele.
[00:59] <Ehlanä> -- Sou o que vocês de Valkaria chamam de ladina.
Sabe como é, abrir fechaduras, evitar armadilhas... este tipo de coisa.
[01:00] <Dalos> "Mãos leves então?" < da um sorriso e vulgarmente tateia a
cintura verificando se as moedas estão ali > "Entendo, o tipo de pessoa que
procuro por dois motivos."
[01:01] <Ehlanä> -- Me ofende me comparando a uma punguista
vulgar. Confesso que já tive de roubar para sobreviver, mas lhe
garanto que se quisesse te roubar, o senhor já estaria desacordado
em um beco qualquer completamente nu.
[01:02] <Ehlanä> -- Respondendo a pergunta, não tenho mãos leves,
ainda que saiba roubar. Apenas sei fazer o que um idiota com uma
espada e uma armadura não conseguiria.
[01:03] <Ehlanä> -- Mas por que procura alguém com minhas
habilidades?
[01:03] <Dalos> < desata a sacola de moedas, pega 1 tibar de ouro, amarra a
sacola denovo na cintura > "O que dizia mesmo?"
[01:04] <Dalos> "Ahh sim, primeiro antes de mais nada, estou com planos de
formar um grupo, para conseguir dinheiro."
[01:04] Ehlanä matinha as pernas cruzadas, mas desta vez cruza os
braços esperando que o homem comece a falar com seriedade, sua
expressão facial não é nenhum pouco alegre ainda...
[01:05] <Dalos> "E segundo, procuro uma pessoa discreta e calma, que possa
localizar alguém aqui em Valkária."
[01:05] <Dalos> < faz uma expressão séria e encara Eliza > "Consegue
manter a calma?"
[01:06] <Ehlanä> -- Não me lembro de estar sendo testada...
[01:06] <Ehlanä> -- De qualquer forma, procura alguém em específico,
ou alguém com alguma habilidade em especial?
[01:08] <Dalos> < balança a cabeça em negação > "Procuro alguém que
consiga localizar uma pessoa especifica para mim, e alguém com habilidades
como as suas, para trabalhos em conjunto."
[01:09] Ehlanä se curva um pouco na mesa, apoiada nos cotovelos de
forma que pudesse esconder o pouco decote que usava, evitando
"problemas" enquanto tratava de negócios.
[01:10] <Ehlanä> -- Continue...
[01:10] «!» CUT PARA O LEON
[01:14] «!» Leon via aquela cidade linda, que fora a Valkária de sua infância,
agora uma pocilga. Com a ascensão de Shivara Sharpblade, e a deposição de
Thormy, parece que não fez nada bem a Valkaria.
[01:16] «!» Ali, haviam muitas pessoas, morando agora na rua. Os ricos
começaram a perder muito de seu dinheiro, e os pobres, muitos deles tiveram
que passar a morar na rua. Agora, Valkária estava sem seu brilho. Podre.
[01:19] «!» Leon, nem percebe, ao ver uma criancinha puxando sua capa. Era
maltrapilha, com dentes faltando, vestida em andrajos. Ele faz um gesto, como
a quem pede uma esmola. Os olhos chorosos dele, são de cortar o coração, e
mostram uma mágoa grande. Não dele, ou de ninguém. Mas do mundo...
[01:21] <Leon Braço Forte> *Andando pelas ruas e chutando vez ou outra
alguma sujeira que estivera no chão* "Olha só que isso se tornou! Nem parece
a mesma cidade de sempre" *Ao sentir sua capa sendo puxada, vira-se para a
criança manhosa* -- O que quer garoto?
[01:22] ** NPC: <Criança> -- Dá algum dinheiro pá eu comê... nem que seja
um tibar...
[01:24] <Leon Braço Forte> *Olhando nos olhos da criança se sentia
levemente culpado pela falta de sorte da mesma* -- Não vou de dar dinheiro
filho! Mas te pago algo para comer... Venha comigo antes que eu mude de
ideia! * Procura uma taverna próxima*
[01:27] «!» O rosto do menino se ilumina quando ouve aquilo. Parecia que,
finalmente, iria comer, coisa que, pela maneira que a criança estava magra,
não era comum. Ao procurar com os olhos, dá pra ver uma taverna ali perto.
Não estava lotada, mas, pelo menos, pelo som que saia de dentro, parecia ter
um ar alegre ali. Coisa rara de se ver, naquela cidade naquela situação...
[01:28] <Leon Braço Forte> -- Vamos lá rapazinho! *Faz um leve carinho na
cabeça cascuda da criança e adentra a taverna olhando ao redor*
[01:29] <Leon Braço Forte> -- O que você quer comer? *Peguntando ao
garoto*
[01:31] «!» Quando adentra a taverna, vê um lugar, com um palco, aonde um
pequeno halfling termina uma musica no bandolim, várias mesas, no momento,
com apenas uma mesa desocupada, e um balcão, aonde um taverneiro
rechonchudo limpava um copo, e servia mais de uma cerveja espumante a dois
homens que estavam ali.
[01:32] ** NPC: <Criança> -- O que puder pagar!
[01:32] ** NPC: <Criança> -- Qualquer coisa pra mim tá ótimo.
[01:33] <Leon Braço Forte> *Faz um sinal com a mão para o taverneiro e se
dirige ao lugar desocupado*
[01:33] <Leon Braço Forte> -- Vamos ver o que tem hoje!
[01:34] ** NPC: <Criança> (Há bastante lugares no balcão, e uma unica
mesa, perto de um casal de elfos)
[01:35] <Leon Braço Forte> *Segue para mesa perto dos elfos* -- Vamos nos
sentar ali, ai a gente pede o que tiver!! Essa conversa ta me deixando com
fome também
[01:36] <Leon Braço Forte> -- Por favor tarverneiro!
[01:36] ** NPC: <Criança> -- Tá!
[01:37] «!» O taverneiro, olhou, confuso por um cavaleiro em armadura
completa estar com um simples mendigo, ainda uma criança. Mas, não deixou
de ir, apressado, até o cavaleiro e seu pequeno "escudeiro".
[01:38] ** NPC: <Taverneiro> -- Vão querer o que?
[01:39] <Leon Braço Forte> *Se senta ajeitando a capa* -- Nos veja um pedaço
de carne! Para mim um vinho para beber! E você rapaz?
[01:40] «!» Dalos e Liandriel detectam a presença do cavaleiro, e de um
menininho, que ambos haviam escorraçado, sentarem-se numa mesa
adjacente. O menino está feliz, com um olhar diferente do que vocês o viram
antes. O taverneiro, está perigosamente perto de sua mesa, com uma distância
de no maximo um metro. Poderia ouví-los facilmente...
[01:41] <Dalos> < fica em silêncio e encara o taverneiro >
[01:41] Ehlanä observa o taverneiro... observa o garoto... observa o
cavaleiro...
[01:41] <Dalos> Por sinal Vrikos, o vinho ja foi trazido.
[01:41] «!» (sim, há um tempo)
[01:42] <Ehlanä> -- Me diga, para que três copos?
[01:42] <Ehlanä> -- Estamos esperando mais alguém?
[01:42] <Dalos> < sorri para Eliza > Paciência. < serve uma taça para si e
outra para a elfa >
[01:43] ** NPC: <Taverneiro> -- Certinho. Um momento, que eu trago.
[01:44] Ehlanä leva com delicadeza a taça até os lábios e toma um
pouco do conteúdo, averiguando o gosto lambendo os lábios sem
maquiagem, um luxo que não se permitia desfrutar.
[01:45] <Dalos> < leva a taça perto do nariz, balança a de leve, sente o cheiro
> " Vinho de segunda..." < bebe um pouco > "Então, te interessa no que tenho
a propor, se consegues é claro localizar pessoas."
[01:46] <Ehlanä> -- Vou esperar a terceira pessoa para lhe dar a
resposta, que tal?
[01:47] «!» O taverneiro sai correndo, meio cambaleante, pronto para trazer a
comida e a bebida aos dois jovens.
[01:47] <Leon Braço Forte> *Olhando para o garoto, chega a fazer um leve
sorriso ao ver que o menino parecia feliz* -- Filho! Me diga seu nome?
[01:47] <Leon Braço Forte> -- Obrigado Senhor!
[01:48] <Dalos> < sorri denovo > "Claro" < continua sorrindo > "Mas
conseguirias tu, localizar alguém aqui em Valkária?"
[01:48] ** NPC: <Criança> -- Me chamo Angel. Obrigado, de verdade, senhor.
[01:49] <Leon Braço Forte> -- Angel ahn! Certo, não agradeça a mim,
agradeça a Valkaria por essa adorável refeição! * Com a mão no queixo*
[01:49] <Ehlanä> -- Com tempo e paciência encontro alguém no
Reinado.
[01:50] <Ehlanä> -- Desde que ela exista...
[01:51] <Leon Braço Forte> -- Vamos fazer uma oração à Valkaria
agradecendo por mais um dia de vida e pela comida de hoje, de acordo?
[01:51] ** NPC: <Angel> -- Certo!
[01:52] <Dalos> < suspira > "Certamente, mas ela esta mais especificamente
aqui em Valkária... a quanto tempo habita essa cidade?"
[01:52] <Dalos> < beberica o vinho denovo e presta atenção na mesa ao lado
>
[01:53] «!» Os dois elfos não podem deixar de ouvir, o entusiasmo do
guerreiro, e da criança. O menino, quando ambos o viram, estava triste,
minguando cada vez mais. Agora, com aquele cavaleiro, estava com o
entusiasmo de um verdadeiro humano.
[01:53] <Ehlanä> -- É realmente importante? *tentando ignorar a cena
ridícula que está se passando na mesa ao lado* "Deve ser um
paladino... não é possível..."
[01:55] <Dalos> -- " Se vou lhe contratar para fazer esse serviço, é importante
conheçer quem contrato. Sempre bom saber com quem anda."
[01:55] «!» (mais alguns minutos, e eu vou passar pra liandriel)
[01:55] <Dalos> --" Ou um clérigo de Valkária."
[01:55] <Dalos> --" Por falar nisso. Procuro alguém assim."
[01:56] <Dalos> < aguarda Leon terminar a oração para então poder abordá-
lo >
[01:56] <Leon Braço Forte> -- Certo faça conforme eu faço! * Se ajoelha e
cruza as mãos numa posição de suplica, fechando os olhos ele começa a fazer
uma prece a Deusa da Humanidade* -- "Minha amada Dama da Ambição,
obrigado por mais esse dia em que respiro com entusiasmo e por essa
saborosa refeição e vinho que desfruto, que Vossa Donzela seja Louvada!"
[01:58] «!» O garoto ri, um pouco, da atitude exagerada do paladino, mas
começa a fazer o mesmo. Parece renovado, mesmo sem ter comido ainda nada
[01:58] <Ehlanä> -- Muito bem, então neste caso irei esperar para
descobrir quem é a tão misteriosa terceira pessoa. Quer saber muito
de mim, e sei apenas seu nome.
[01:59] Ehlanä fica apenas bebendo o vinho devagar, como se
realmente estivesse apreciando. A situação ao lado estava começando
a se tornar incômoda.
[01:59] <Dalos> < encara Eliza > " O que deseja saber?"
[02:00] <Dalos> < ao perceber que a prece ao lado terminou, levanta o tom
de voz > "Hey servo de Valkária, tem um minuto?"
[02:00] <Leon Braço Forte> *Retorna a mesa* -- Desculpe meu exagero Angel,
paladinos tem o habito de serem sempre exaltados! *Sorri*
02:00] <Leon Braço Forte> *Ao ouvir sendo chamado a atenção vira-se para o
mesmo* -- Pois não?
[02:01] <Dalos> -- "Aventureiro, Soldado ou Missionário?"
[02:01] <Ehlanä> -- Bem... *ao ver que o elfo tinha se dirigido ao
paladino da mesa ao lado, começa a prestar atenção nas outras
pessoas da taverna, talvez houvesse alguém mais interessante que
pudesse lhe oferecer serviço.
[02:01] <Ehlanä> *
[02:01] <Leon Braço Forte> -- Soldado!
[02:02] «!» O taverneiro chega com um prato enorme, com uma carne de
porco, bastante cheirosa. Com ele, um copo de vinho, e um copo de água, para
dar a criança.
[02:02] <Dalos> -- "Serve ao exército, tem grupo ou procura um?"
[02:03] «!» (deixarei vocês conversando por mais uns minutinhos, e devolver a
cena para a Liandriel)
[02:03] <Leon Braço Forte> -- A única fileira à que pertenço sãos as de
guerreiro de Valkaria nada mais!
[02:04] <Dalos> --< sorri > "Entendo, procuro combatentes para formar um
grupo, se estiver interessado, fale comigo " < volta a atenção a Ehlana >
"Então, o que quer saber a meu respeito?"
[02:04] «!» O taverneiro então coloca aquele enorme pedaço de porco na
mesa do paladino e da criança, com dois pratos, talheres, e um copo de vinho,
e um de água. O taverneiro ficou ofegante, apenas por carregar aquilo.
[02:05] <Leon Braço Forte> -- Pensarei com calma cavalheiro! *volta a dar
atenção a Angel*
[02:06] <Ehlanä> -- Primeiro... virá conosco ou realmente é apenas um
contratante?
[02:06] <Dalos> -- Irei junto.
[02:06] <Ehlanä> -- E quais são as SUAS habilidades?
[02:07] «!» O garoto parece maravilhado, com aquela enorme quantidade de
comida. E, não faz cerimônia em cortar enormes nacos, e colocar em seu
prato, e passar a comê-los.
[02:07] <Dalos> --" Sou um sacerdote."
[02:07] <Ehlanä> -- De que Deus?
[02:08] <Leon Braço Forte> *Sorri levemente ao ver a satisfação de Angel,
toma um gole de vinho e corta um humilde pedaço para si* -- Fique a vontade
Angel!
[02:08] «!» CUT PRA LIANDRIEL
[02:19] «!» Liandriel saiu do templo, cheia de esperança. Estava em Tyrondir,
um reino que, infelizmente, recebia um nome horrível: O Reino dos
Goblinóides. Liandriel sabia que o melhor lugar para ir, era Valkária, a capital
de todo o Reinado. Não era longe. No maximo, umas duas semanas de viagem
de lá. Seria rápido, e sem muitas dificuldades. Com alguns aldeões, ela
descobriu uma estrada longa, que levava até uma cidade, perto da Mata dos
Galhos Perdidos, já nos limites de Deheon. Seria um bom lugar, que não
demoraria mais do que uns dois dias...
[02:26] «!» Com mais alguns dias, você chega finalmente àquela cidade.
Parece um lugar extremamente imundo, casas de sapé, pessoas pobres,
amontoando-se umas com as outras. O cheiro de pão fresco atinge-lhe suas
narinas, e lhe fazem perceber como estava com fome. Pois então, você tem
uma sensação estranha. Parece, com a sensação, de ser observada.
[02:28] <Liandriel> *Após a viagem, o cheiro de pão era bem vindo.
Contudo, a sensação de estar sendo vigiada a atinge em cheio... Olha
ao redor, tentando ser discreta, fingindo estar perdida, mas
procurando quem pudesse estar vigiando-a...*
[02:31] «!» Mesmo sendo vigilante, procurando a quem poderia estar vigiando-
lhe, não havia nada. E, uma coisa que Liandriel percebera, fora pessoas com
expressões vazias. Completamente vazias, como se não tivessem alma dentro
de si. Mas, parece impressão, pois, logo depois, os vê normalmente.
[02:33] <Liandriel> "Que sensação estranha..." *Tentava se convencer
que estava meio paranoica... Tentando ignorar a sensação, procura de
onde emanava aquele aroma gostoso de pão... Talvez tivesse uma
taverna com algum bom padeiro trabalhando lá...*
[02:40] «!» Não fora muito dificil de encontrar de onde vinha o cheiro. Havia
uma taverna ali perto, e o cheiro parecia vir de lá. De longe, dá pra ver que há
pouca gente, naquela humilde taverna. Era pequena, com quatro mesas, uma
escadaria para o fundo, um balcão, com várias bebidas, e uma portinhola, de
onde vinha o cheiro, por trás dele.
[02:43] «!» Lá, haviam apenas 3 pessoas, dois clientes, de maneiras rudes de
se vestir, jogando dados, e um homem, magro, com rosto um pouco ossudo, e
cabelos um pouco desgrenhados. Usava um avental, e, estava, em uma
bandeja em suas mãos, alguns pedaços de pão quente. Após colocar a bandeja
no balcão, ele a nota.
[02:48] <Liandriel> *Entrava na taverna sem cerimônia, com um sorriso
confiante nos lábios. Andava de modo altivo e bem feminino, como se
quisesse chamar a atenção... Se aproximava do balcão, olhando a
bandeja de pão, e depois olha para o homem de avental, acreditando
ser o dono ou funcionário do lugar...* -- Quanto é um pedaço desse
pão, bom amigo? *perguntava, sem rodeios, se debruçando levemente
sobre o balcão...*
[02:49] «!» O homem passou a olhar, de maneira brincalhona e disse:
[02:50] ** NPC: <Padeiro> -- São 3 tíbares de cobre cada um.
[02:52] <Liandriel> -- Hm... 3 tíbares de cobre... *repetira, com o mesmo
tom brincalhão...* -- Sem problema... *Sorria para o homem de modo
simpático* -- Posso? *pergunta, aproximando uma mão da bandeja,
como se fosse pegar um pedaço...*
[02:53] ** NPC: <Padeiro> -- Claro! *diz com um sorriso no rosto*
[02:54] <Liandriel> *ficava mais sorridente com a permissão e pegava
um pedaço daquele pão, levando-o à boca e experimentando-o sem
cerimônia...*
[02:55] «!» Delicioso, como o cheiro que sentia. Era até estranho ver um pão
tão gostoso, com tão poucas pessoas naquele lugar.
[02:57] <Liandriel> -- Hmmm!... O aroma não é enganador!... *elogiava,
sorrindo, quando terminara de deglutir a mordida que dera. Por
enquanto iria deixar de lado as coisas estranhas que notava..* --
Bem... Pode me servir uma bebida para acompanhar?
[02:58] ** NPC: <Padeiro> -- Muito obrigado, menina.
[02:58] ** NPC: <Padeiro> -- É muito gentil...
[03:00] ** NPC: <Padeiro> -- É claro. O que deseja beber? Não tenho um
grande acervo, mas tenho algumas coisas bem interessantes...
[03:02] <Liandriel> -- Qualquer coisa não muito amarga e que me faça
dançar no lugar após algumas doses... *ria... Ainda havia bebido
nenhuma bebida alcoólica, mas tinha vontade de experimentar...*
[03:04] ** NPC: <Padeiro> -- Certo... certo... Posso lhe oferecer um vinho,
então?
[03:04] <Liandriel> -- É aquela bebida feita de uvas, neh?... Está ótimo!
*dava outra mordida no pão...*
[03:06] ** NPC: <Padeiro> -- Isso. * Ele passa a colocar vinho àquela jovem
elfica, em uma taça*
[03:06] <Liandriel> -- Me diga... O que há de errado com as pessoas
daqui?... *pergunta sem rodeios enquanto ele serve o vinho...*
[03:08] «!» Parece um pouco confuso, com a declaração da Elfa. Mas, logo se
apressa a dizer pra ela.
[03:10] ** NPC: <Padeiro> -- Na verdade, nada de muito importante. Eles
apenas estão receosos com a vinda da Igreja de Lena aqui, querendo fazer
mais uma de suas instituições para insanos. Pensam que poderão-lhes fazer
mal...
[03:13] <Liandriel> -- Como assim?... Os clérigos de Lena não fazem
mal às pessoas... Apenas tentam ajudá-las e curá-las dos problemas
que os assolam, quando possível... *falava, agora mais séria...
Beberica um pouco do vinho servido, sentindo seu gosto, parecendo
meio receosa ainda, meio curiosa...*
[03:14] ** NPC: <Padeiro> -- Não me entenda mal. Não é aos clérigos a
quem temem. Mas sim, aqueles que eles querem cuidar aqui na cidade.
[03:15] <Liandriel> -- Hm... Entendi...
[03:16] <Liandriel> -- Bem, isso não deveria tirar a fome ou a vontade
de comer deles, deveria?
[03:16] <Liandriel> *olha com um olhar inquisidor para o homem,
pegando outro pedaço de pão na bandeja...*
[03:17] ** NPC: <Padeiro> -- No caso, mexer com insanos não é uma coisa
que as pessoas conseguem compreender muito bem. E, sempre pensam que
eles possam se soltar, e causar mal a cidade.
[03:19] <Liandriel> -- Concordo plenamente... Seria semelhante a
implantação de uma prisão, por exemplo... Embora considere uma
prisão mais perigosa que uma instituição para insanos...
[03:20] ** NPC: <Padeiro> -- É puro medo. Não sei do que a temem. Pelo
menos, os insanos estão em segurança, com pessoas boas, que cuidam deles.
[03:20] <Liandriel> -- Disso também não tenho como discordar... *sorri.
Realmente sabia disso por experiência própria...* -- Bem, mas isso
ainda não responde minha dúvida mais importante...
[03:21] <Liandriel> *continua com um tom inquisitivo, quase urgente na
voz...*
[03:21] <Liandriel> *como se tivesse visto algo muito sério ou errado...*
[03:21] <Liandriel> *bebia um gole de vinho... Havia adorado aquilo...*
[03:23] «!» O padeiro fica olhando, confuso. Não havia entendido a situação
direito, então, tratou logo de perguntar:
[03:24] ** NPC: <Padeiro> -- Mas...qual sua duvida, menina?
[03:25] <Liandriel> *olhava para o homem, bem séria, como se tivesse
uma dúvida de real importância... Talvez até vital ou urgente... Ou as
duas ao mesmo tempo...*
03:28] <Liandriel> -- Como pode esta taverna estar vazia e esta bandeja
de pão delicioso ainda estar praticamente inteira do meu lado, com
apenas dois pedaços faltando? Pedaços esses que eu peguei... Eu
senti o cheiro do pão lá de trás e achei que fosse ter que brigar para
conseguir um pedaço... *parecia realmente indignada...* -- No entanto
eles estão aqui, abandonados... Essas pessoas não tem fome ou
olfato?... *seu tom sério deixava transparecer um brincalhão em
segundo plano, assim como seu olhar... Tomava um longo gole de
vinho, esvaziando a taça...* -- Quero mais vinho...
[03:30] «!» O padeiro fica com um olhar bem mais aliviado, e, se apressa em
responder:
[03:31] ** NPC: <Padeiro> -- Isso é uma pergunta, sem resposta. Antes,
haviam pessoas que compravam sempre. Mas, no decorrer dos meses, as
pessoas pararam de comprar.
[03:32] <Liandriel> -- Devem ter perdido o olfato então... *comentava
mais sozinha do que com o homem* -- Devia levar seu pão para uma
vizinhança melhor então...
[03:33] <Liandriel> *terminava com o pedaço que estava mordendo e
pegava outro pedaço... Estava satisfeita, mais a gula havia induzido-a
a pegar o terceiro pedaço...*
[03:33] ** NPC: <Padeiro> -- Estou a pensar em realmente fazer isso. Me
mudar para Valkária ou Villent, onde certamente terei bons clientes.
[03:34] <Liandriel> -- Faça isso... Aposto que lá seu pão será
reconhecido como deve... *sorria novamente por um instante,
voltando a ficar séria...* -- Ainda quero mais vinho... *apontava para a
taça vazia...*
[03:37] «!» O padeiro passa então a colocar mais vinho a ela, então, ouve um
chamado de um daqueles brutamontes da taverna. Após atendê-los, algo
acontece: quando o padeiro se aproxima, o homem subitamente se joga no
chão, tendo convulsões poderosas.
[03:37] «!» (Homem= brutamontes)
[03:38] <Liandriel> *Se levanta de seu lugar, se aproximando
rapidamente do brutamontes...* -- O que está acontecendo? *estava
preocupada...*
[03:41] «!» Ao se aproximar, vê o homem começa a se debater com força,
derrubando cadeiras, e até mesas. Então, começa a tentar puxar ar para seus
pulmões, cada vez mais, até que, simplesmente, tomba morto. O padeiro fica
horrorizado com a situação, e, cai de joelhos ao chão, de olhos esbugalhados,
em choque. Mas o que estava acontecendo? O que estava acontecendo...?

You might also like