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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO

CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS

MANUAL DO ALUNO

CAPÍTULO I

HISTÓRICO DO CFAP

1.1 - Histórico do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

I - A Unidade Escola de Praças da Polícia Militar foi criada pelo decreto


Lei nº 1469 de 08 de Maio de 1973, com a denominação de Centro de Formação e
Aperfeiçoamento, tendo como primeiro Comandante o então Maj PM JOACYR
SEBASTIÃO DA SILVA. Este Centro iniciou suas primeiras atividades no Quartel do
1º BPM em substituição ao antigo Centro de Instrução Militar (CIM), que durante 22
anos prestara seus serviços à PM, formando Oficiais, Sargentos e Cabos ao longo
dessas décadas. Entretanto, a organização do CIM tornara-se acanhada para os
nossos efetivos Policiais quase triplicados e necessitando de ampliação no campo
do adestramento de praças para o serviço cada vez mais complexo.
II - É bem verdade que o CFAP não obteve grande êxito no decurso de
seus primeiros anos de funcionamento, pois ficara ele como o antigo Centro, em
duas acanhadas salas de aulas no velho Quartel da rua 15 de Novembro,
produzindo pouco até 1977, quando foi desativado. Como a demanda de formação e
aperfeiçoamento de praças crescia vertiginosamente, dado o surto migratório,
invadindo todas as áreas de um novo Mato Grosso, necessitando sempre de
maiores e mais hábeis efetivos Policiais, o Capitão ALTAIR DAS NEVES
MAGALHÃES, acionou o Centro no Quartel da 3ª CIPM em Rosário Oeste - MT,
suprindo os quadros de praças na medida do possível até 1979, época em que um
Quartel - Escola estava sendo construído na cidade de Várzea Grande - MT, e
nesse mesmo ano, no dia 18 de Setembro eram inauguradas as instalações do novo
Quartel, onde o CFAP veio acomodar-se, já com essa denominação: Centro de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
III - O sistema de ensino adotado pelo CFAP, tem por finalidade a
formação do caráter básico, visando habilitação ao exercício dos cargos ou funções
peculiares as primeiras graduações da hierarquia da Polícia Militar; o
aperfeiçoamento, destinado à atualização e ampliação de conhecimentos
necessários ao exercício de cargos ou funções inerentes as graduações superiores.
IV – Atualmente o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
(CFAP) está localizado na Rodovia Helder Cândia s/ nº. Km 2 Bairro Vale dos Lírios,
Cuiabá - MT, CEP. 78.000-000

FINALIDADE

O ensino no CFAP, inspirado nos preceitos constitucionais e ideais de


solidariedade humana, tem por finalidade o desenvolvimento e o preparo dos
servidores militares estaduais para o exercício da profissão, tendo como parâmetros
os fundamentos da polícia comunitária, direitos humanos, disciplina e hierarquia.

São princípios da educação no CFAP:

I - integração a educação nacional;


II - seleção pelo mérito;
III - profissionalização continuada e progressiva;
IV - avaliação integral, contínua e cumulativa;
V - pluralismo pedagógico;
VI - aperfeiçoamento constante dos padrões éticos, morais, culturais e de
eficiência;
VII - titulações e certificações próprias ou equivalentes as do sistema de
ensino civil.
CAPÍTULO II

Das aplicações

Art. 1º - As prescrições deste MANUAL deverão ser aplicadas


estritamente aos Alunos dos Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
desta Unidade Escola, sem prejuízo das demais Leis, Regulamentos, Portarias,
Normas, Manuais e disposições particulares em vigor na Polícia Militar do Estado de
Mato Grosso.

NORMAS GERAIS DA AÇÃO DO CFAP

Art. 2º - O CFAP subordina-se a Diretoria de Instrução e Pesquisa da


Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, que tendo em vista o disposto no Art. 83
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de
l996, manterá sistema próprio de ensino, com a finalidade de qualificar recursos
humanos necessários à ocupação de cargos e para o desempenho de funções
previstas na Lei de Organização Básica (LOB) da Polícia Militar Estado de Mato
Grosso. E busca através da Formação técnica e profissional, de nível pós médio, do
Quadro de Praças da PMMT, desenvolver nos profissionais de Segurança Pública
os seguintes valores:

I - MORAL: caracteriza pelo mais alto sinal de honra, de disciplina e de


responsabilidade profissional;
II - INTELECTUAL: Traduzida por aprimorada cultura, que coloque o
aluno a altura da missão social;
III - TÉCNICO PROFISSIONAL: Consubstanciada por conhecimento
indispensável ao exercício da (Profissão Policial Militar).

Art. 3º - As normas de ações gerais do CFAP objetiva as atividades de


educação, instrução, pesquisa, extensão e educação à distância.

Art. 4º - Atualização e ampliação de conhecimentos técnicos e


profissionais dos subtenentes e sargentos, através do Curso de Aperfeiçoamento de
Sargentos (CAS);
Art. 5º - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), visando a
ampliação e atualização de conhecimentos técnico-profissionais de sargentos, com
carga-horária de, no mínimo, 360 (trezentos e sessenta) horas-aula;

Art. 6º - Cursos de Formação de Sargentos (CFS), visando a formação


básica técnico-profissional, necessária ao exercício das diversas funções e
atividades inerentes às graduações de sargentos, com carga horária mínima de 400
(quatrocentas) horas-aula;

Art. 7º - Cursos Formação de Cabos (CFC), visando a formação técnico-


profissional, necessária ao exercício das diversas funções e atividades inerentes à
graduação de cabo, com carga horária de, no mínimo, 300 (trezentas) horas-aula;

Art. 8º - Curso de Formação de Soldados (CFSD), visando a formação


básica técnico-profissional, necessária ao exercício das diversas funções e
atividades inerentes à graduação de soldado, com uma carga horária mínima de 800
(oitocentas) horas-aula;

Art. 9º - Estágio de Adaptação de Praças do Quadro Especial (EAPQE),


visando a ampliação de conhecimentos técnico-profissionais necessários ao
exercício das diversas funções e atividades inerentes às graduações de cabo e
sargento, com carga horária mínima 60 (sessenta) horas-aula;
CAPÍTULO III

SÍMBOLOS

BRASÃO DA PMMT

BANDEIRA DA PMMT

BRASÃO DO CFAP
INSIGNIAS DE POSTOS E GRADUAÇÕES DA PMMT
LEGENDAS
PMMT – Policia Militar do Estado de Mato Grosso.
DEIP – Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa.
APCMV – Academia de Policia Militar Costa Verde
CFAP – Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
CEL PM – Coronel Policial Militar
TEN CEL PM – Tenente Coronel Policial Militar
Maj PM - Major Policial Militar
CAP PM – Capitão Policial Militar
1º TEN PM – Primeiro Tenente Policial Militar
2º TEN PM – Segundo Tenente Policial Militar
SUB TEN PM – Sub Tenente Policial Militar
1º SGT PM – Primeiro Sargento Policial Militar
2º SGT PM – Segundo Sargento Policial Militar
3º SGT PM – Terceiro Sargento Policial Militar
CB PM – Cabo Policial Militar
SD PM – Soldado Policial Militar
ORGANOGRAMA DO CFAP

CMT DO CFAP
Ten Cel PM

SUB-CMT DO CFAP
Maj PM

Divisão de Ensino Corpo de Alunos Divisão Administrativa Dto. de Ed. Física


Maj PM Cap PM Cap PM Cap PM

Seção Técnica de CAS Seção de Rel.


Ensino 1º Ten PM Públicas
Cap PM 1º Ten PM

CFS
1º Ten PM Seção de meios
Seção Pedagógica de
1º Ten PM
Ensino -
Civil ou Cap PM
CFC
1º Ten PM

Biblioteca
1º Ten PM CFSD
1º Ten PM

CAPÍTULO IV

Da Alvorada

Art 1º - Em situação normal o toque de alvorada, feito de acordo com o


horário da Unidade, a partir das 06 horas, por ordem do Oficial de dia, indica o
despertar e o começo da atividade diária;
Art 2º - Ao terminar o toque de alvorada, o plantão de cada alojamento
providenciará para que todos os Policiais Militares que tenham pernoitado na
unidade deixem seus leitos.

Do Silêncio
Parágrafo único - O toque de silêncio, executado de acordo com o
horário da Unidade, por ordem do Oficial de dia, indica o fim da atividade diária, que
será às 22:00 horas.

Da Parada Diária
Art 3º - A parada diária interna, às 07h30min, é uma formatura destinada
a revista do pessoal para o serviço diário que é contado de parada a parada.
Art 4º - Realiza-se a pé firme, em hora e local definidos pelo Comandante
da Unidade.
Art 5º - O Sargento Adjunto ou o Cabo Cmte da Guarda que estiver de
serviço deverá colocar o efetivo de serviço em forma, 5 (cinco) minutos antes do
horário previsto para a recepção, instrução, revista e a chamada.

Da Instrução
Art 6º - A instrução como objeto prioritário da vida da Unidade,
caracteriza-se nas fases mais importante da jornada, não devendo ser prejudicada
pelos demais trabalhos, serviços e normas extraordinárias, salvo serviço de justiça e
as atividades decorrentes das situações anormais.

DO PROCEDIMENTO EM SALA DE AULA OU OUTRO LOCAL


DESTINADO A
INSTRUÇÃO

Art. 7º – Semanalmente será designado pelo Cmt da turma, um


xerife por ordem
numérica, cujas responsabilidades e atribuições encontram-se
estabelecidas no Manual do Aluno.
Parágrafo Único - O aluno que não desempenhar bem o
xerifado, poderá repeti-lo tantas vezes seja julgado necessário, para o seu
aprendizado.
Art. 8º - Em sala de aula, os alunos deverão se sentar com a
postura correta e manter a compostura, evitando conversas paralelas que
possam desviar a atenção das atividades desenvolvidas, devendo também
ser observado o seguinte:
I – os alunos só poderão manusear materiais pertinentes à
instrução que estiver sendo ministrada;
II – ao término de qualquer verificação escolar realizada em sala
de aula, os alunos deverão permanecer nas imediações da área cívica
desta Escola;
III – todos os alunos que não estiverem em atividade deverão
permanecer nas respectivas salas de aula, respeitando o silêncio;
Art. 9º – É proibida a prática de quaisquer tipos de jogos e
utilização de aparelhos
eletro-eletrônicos, revistas, livros, gibis, não pertinentes à
atividade desenvolvida em sala de aula, ou atividades escolares, salvo,
quando autorizado pelo instrutor / professor.
Art. 10 – Havendo atividades escolares ou não, é vedado à saída
dos alunos da sala de aula, exceto em caso de emergência, mediante
autorização do Instrutor, Cmt do respectivo Pelotão, Cmt do C.A. ou Chefe
da S.T.E.
Art. 11 – É proibido o acesso de alunos à sala de aula de outras
turmas, salva autorização do Instrutor, Cmt do respectivo Pelotão, Cmt do
C.A. ou Chefe da S.T.E.
Art.12 – O xerife da turma informará ao instrutor / professor da
disciplina quando
faltarem 05 (cinco) minutos para o término da aula, e
comunicará ao Instrutor, Cmt do respectivo Pelotão, ou Cmt do C.A. ou
Chefe da S.T.E. quando for ultrapassado o horário previsto para o
encerramento da instrução.
Art. 13 – O xerife da turma é responsável em manter, após a
instrução, o quadro,
bem como o ambiente da sala de aula, auditório ou qualquer
outra área em que haja atividades escolares limpos e arrumadas.
Art. 14 – Os alunos não poderão realizar atividades inerentes às
aulas de Educação Física, desporto ou defesa pessoal, na ausência do
instrutor ou monitor. No caso da presença só deste último, haverá
atividade somente com a autorização prévia do instrutor e, aquiescência
Cmt do respectivo Pelotão, Cmt do C.A. ou Chefe da S.T.E.
Art. 15 – Quando houver televisão e DVD em sala de aula, estes
só poderão ser utilizados em atividades escolares, ou quando autorizado
somente com ciência prévia do Cmt do respectivo Pelotão, ou Cmt do
C.A. ou Chefe da S.T.E.

DESLOCAMENTO PARA O REFEITÓRIO E PROCEDIMENTO NO SEU


INTERIOR

Art. 16 – Para ingresso no refeitório, em todas as alimentações,


deverá ser observada a antiguidade entre os cursos e o rodízio entre as
turmas do mesmo curso.
§ 1º – O deslocamento para o café da manhã e jantar, será a
vontade, observando os horários previstos pelo aprovisionamento da
Escola.
§ 2º - Para o almoço, as turmas deverão ser deslocadas das suas
respectivas salas de aula para a área cívica da escola, onde entrarão em
forma, e posteriormente se deslocarão para o refeitório, observando-se o
previsto no caput deste artigo, atendendo os horários previstos pelo
aprovisionamento da Escola.
Art. 17 – No interior do refeitório deverá ser observado o
seguinte:
I – disciplina e compostura;
II –conversa em tom de voz moderado;
III- os alunos de serviço, bem como aqueles que tenham
instrução externa,
terão prioridade nas refeições;
IV- qualquer solicitação deverá ser dirigida ao mais antigo
presente.

TÍTULO VIII

Das Faxinas

Art. 1º - Faxinas são todos os trabalhos de utilidade geral, executados no


quartel ou fora dele, compreendendo limpeza, lavagem, capinação, arrumação,
transporte, carga ou descarga de material e outros semelhantes.
Art. 2º - Cabe ao aluno a manutenção e organização da limpeza
das salas de aula, corredores da área que dá acesso às salas, alojamentos
e banheiros, previamente escalado pela Unidade Discente.

DO ALOJAMENTO
Art. 3º – Cada aluno é responsável pela manutenção da limpeza,
higiene e conservação da cama e dos armários que lhe forem destinados.
§ 1º - O aluno deverá manter sua cama com o padrão diário
estabelecido pela Unidade Discente;
§ 2º - o aluno não poderá deixar seu armário sem tranca;
§ 3º - A limpeza dos alojamentos e banheiros, bem como
arrumação dos beliches ficará a cargo dos alunos escalados para faxina,
em horários previstos pela Unidade Discente, sob fiscalização do aluno de
dia ou mais antigo;
§ 4º - O aluno de dia ou mais antigo, providenciará o fechamento
do alojamento a fim de que os alunos escalados possam realizar a faxina;
§ 5º - Não é permitido colocar qualquer material pessoal ou sob
sua responsabilidade em janelas e parapeitos, ou deixá-los fora dos
armários;
§ 6º – Todo e qualquer material encontrado nas situações
previstas no parágrafo anterior, será recolhido ao almoxarifado.
Art. 4º - Não é permitido ao aluno entrar ou sair do alojamento
em trajes íntimos, enrolado em toalhas de banho, roupões, ou atentatórios
à moral e aos bons costumes.
Parágrafo Único – O aluno não poderá transitar no alojamento
despido.
Art. 5º - Os alunos deverão dormir de pijama ou com traje
análogo (camiseta e
short).
Art. 6º – O aluno de dia deverá observar as instalações dos
alojamentos e informar, de pronto, à Unidade Discente, qualquer alteração
encontrada.
Art. 7º – O aluno de dia deverá apagar as luzes dos alojamentos
às 22 h, com exceção das do banheiro, desde que não prejudiquem o
descanso de quem ali esteja.

DO INTERNATO, DA REVISTA DO RECOLHER, PERNOITE, DO


SILÊNCIO E ALVORADA

Art. 8º – O regime dos cursos de formação será de externato,


podendo ser transformado em internato por conveniência ou necessidade
da administração, desde que atendidos os requisitos definidos neste
manual.
§ 1º - Quando em regime de internato, haverá a revista do
recolher, onde todos os alunos entrarão em forma às 21 horas, para
conferência;
Art. 9º – Os alunos, durante a revista do recolher, usarão o
uniforme de Educação
Física, devendo entrar em forma na área cívica da Escola, no
mesmo local onde é realizada as paradas diárias.
Art. 10 - Entre as 22 h e 06 h deverá ser observado o silêncio
por todos os alunos nas dependências do CFAP.
Art. 11 – A alvorada será às 06 h nos dias úteis, sendo
dispensada nos sábados,
domingos e feriados, salvo quando necessário e autorizado por
oficial da Unidade Discente.
Parágrafo Único – O Diretor do CFAP poderá modificar o horário
da alvorada, bem como realizá-la no período dispensado conforme caput
deste artigo, quando houver atividades escolares ou militares.

QUADRO DE HORARIO SEMANAL DE INSTRUÇÕES:

Parada Diária 07:30 às 07:55


1ª aula 08:00 às 08:50
2ª aula 08:50 às 09:40
Intervalo 09:40 às 09:50
3ª aula 09:50 às 10:40
4ª aula 10:40 às 11:30
Intervalo 11:30 às 13:30
5ª aula 13:30 às 14:20
6ª aula 14:20 às 15:10
Intervalo 15:10 às 15:20
7ª aula 15:20 às 16:10
8ª aula 16:10 às 17:00
9ª aula 17:00 às 17:50

Obs: Período de aulas semanal - 2ª, 3ª, 4ª e 6ª feiras das 07:30 às 17:50 horas
5ª feira das 07:30 às 12:20 horas

CAPÍTULO V

DEVERES DO PROFESSOR

Art 1º - São deveres do docente, além daqueles previstos em lei e


regulamentos:
a) Cumprir os horários de aulas;
b) Usar adequadamente os tempos de aula;
c) Preparar as aulas;
d) Fiscalizar as presenças em aula, conferindo os números lançados
nos registros diários de aulas que lhe forem apresentados pelos controladores de
aula, fazendo constar as faltas e os atrasos à aula;
e) Manter a ordem e a disciplina durante as aulas, tomando as
providências legais na ocorrência de eventual ato contrário aos regulamentos;
f) Adequar a matéria ministrada ao objetivo do curso, usando exemplos
do dia-a-dia do policial militar, para facilitar o entendimento;
g) Respeitar o aluno, suas dúvidas e seus posicionamentos sobre
qualquer assunto;
h) Providenciar em tempo hábil, o material necessário ao
desenvolvimento de sua matéria;
i) Cumprir o estabelecido no currículo;
j) Fazer o devido registro do assunto ministrado após a aula ou sessão:
k) Comunicar com antecedência mínima de 48 (vinte e quatro) horas, a
seção responsável pela confecção do QTS, qualquer motivo que impossibilite
comparecer às atividades escolares programadas;
l) Comunicar os seus impedimentos que influam na elaboração do
quadro de trabalho semanal (QTS), com a devida antecedência;
m) Realizar freqüentes pesquisas de aprimoramento e atualização de
sua matéria;
n) Participar das reuniões programadas pela Divisão de Ensino ou pelo
respectivo Departamento de Ensino;
o) Fazer estudo crítico da situação do ensino, enumerando possíveis
falhas, com sugestões tendentes a resolvê-las;
p) Conhecer e divulgar aos alunos a forma de avaliação de sua matéria
ou unidade didática;
q) Orientar o aluno quanto a técnica mais apropriada para estudo da
matéria;
r) Elaborar as propostas de provas nos prazos estipulados pela seção
de avaliação;
s) Após a realização das verificações (provas), retirar a prova na seção
de avaliação, para correção e verificar se é o caso de elaboração de 2ª chamada;
t) Entregar propostas de 2ª chamada se houver, em 48 (quarenta e
oito) horas após a realização da verificação; e
u) Devolver à seção de avaliação, devidamente corrigidas, as VC em
72 (setenta e duas) horas, as VF em 48 (quarenta e oito) horas e 2ª épocas em 24
(vinte quatro) horas, após as respectivas realizações.

CONDUÇÃO DAS AULAS

Art. 2º - Para conduzir de forma satisfatória uma aula, o docente deve:


a) Fazer resumo da aula anterior;
b) Informar o assunto e objetivo da aula;
c) Fazer a motivação inicial;
d) Fazer a verificação imediata do assunto ministrado;
e) Utilizar adequadamente o tempo, evitando usar o tempo do intervalo ou
da aula seguinte;
f) Fornecer fontes de consulta, quando a administração de ensino não o
fez;
g) Manter contato visual sobre todos os alunos;
h) Articular bem as palavras, usando a dicção e intensidade de voz
adequada;
i) Usar linguagem sem erros ou vícios;
j) Variar a intensidade de voz e gesticular normalmente, a fim de manter a
atenção dos alunos;
k) Usar um ritmo de fala que permita que os alunos acompanhem bem o
assunto;
l) Movimentar-se com naturalidade de forma a ter acesso a todos os
alunos;
m) Utilizar adequada e convenientemente os meios auxiliares de instrução
e elaborando-os bem;
n) Demonstrar segurança no assunto, não se atrapalhando ao dar
explicações;
o) Evitar divagações, fugindo do assunto da aula;
p) Adequar o assunto e a forma de explicá-lo ao nível geral dos alunos;
q) Permitir e incentivar a participação do aluno durante a aula;
r) Abordar em sala de aula somente o assunto referente a unidade
programada da matéria; e
s) Lembrar-se que ele é um exemplo para os alunos, logo deve também
atentar para a correção do seu uniforme.

DIREITOS DOS PROFESSORES

Art. 1º - Os Professores e instrutores gozarão no que for peculiar


e durante o exercício de suas atividades, das prerrogativas conferidas aos
Oficiais, para efeito de respeito e disciplina, perante os alunos do
Estabelecimento.

- Receber pagamento condizente com sua qualificação e


capacitação técnica.

CAPITULO VI

DEVERES DOS ALUNOS

DO REGIME ESCOLAR

O regime será de externato, podendo esse regime ser mudado para


internado pelo Comandante do CFAP, desde que asseguradas às condições de
alojamento e alimentação.

DA FREQUÊNCIA

Art. 1º - A freqüência dos trabalhos escolares é obrigatória, considerada


serviço Policial Militar, não podendo o professor dispensar o aluno desses trabalhos.
Art. 2º - Nenhum Aluno Soldado poderá perder mais de 25% (vinte e
cinco por cento) da carga horária prevista para cada matéria, devendo o número de
faltas, ser publicado em Boletim Interno do CFAP, a cada de mês.

DA APRESENTAÇÃO PESSOAL
ALUNO DO SEXO MASCULINO
DO CORTE DE CABELO

Art 1º - Todos os Policiais Militares deverão usar seus cabelos aparados,


em corte formal tipo militar, por máquina de corte de cabelo ou tesoura, desbastando
gradualmente o volume de baixo para cima, mantendo bem nítidos os contornos
junto às orelhas e o pescoço.
§ 1º - É obrigatória a manutenção do comprimento curto para os cabelos,
devendo estes ficar, no máximo, com um volume que não se pronuncie para além da
borda da cobertura, findando na parte superior do pescoço em corte redondo ou
quadrado.
§ 2º - Na parte superior da cabeça, o cabelo deverá ser desbastado o
suficiente para harmonizar-se com o resto do corte e com o uso da cobertura.
§ 3º - Não será permitido o uso de penteados extravagantes, com topetes
e/ou desfiados.
§ 4º - As costeletas poderão ter o comprimento até a altura
correspondente à metade do pavilhão auricular, não sendo permitido o uso de
costeletas inclinadas ou pronunciadas para abaixo da linha média da cavidade
auricular.

DA BARBA

Art 2º - O aluno soldado não poderá usar bigode;

Art 3º - A barba deverá ser mantida raspada.

Art 4º - Não é permitido o uso de cavanhaque

Art. 5º - Os Alunos usarão seus cabelos em corte de meia cabeleira curta,


conforme se segue:
I – deverá ser cortado à máquina com corte n° 2 (dois), nas partes
parietais e occipitais do crânio, isto é, na transição do couro cabeludo, mantendo-se
bem nítidos os contornos junto às orelhas e o pescoço;
II - disfarçando o corte, gradativamente, de baixo para cima, com a
tesoura, até a altura correspondente à borda da cobertura;
III - na parte superior da cabeça, o cabelo deverá ser desbastado o
suficiente para harmonizar-se com o resto do corte e com o uso da cobertura;
IV - o penteado não poderá cobrir a testa, ainda que parcialmente.
V - na nuca, o cabelo deverá ser acabado em linha reta ou de forma
arredondada, mas aparado à máquina com corte n° 2 (dois).

Art. 6º - Para a manutenção do corte no padrão acima descrito, o Policial


Militar deverá cortar o cabelo em períodos de no máximo de 10 dias, devendo
constar da ficha de controle de corte de cabelo para cada aluno em formação.

Art. 7º - Salvo os casos especificados neste Regulamento, é vedado ao


Policial Militar o uso de jóias, bijuterias, contas, miçangas ou patuás, quando
uniformizado.

ALUNO DO SEXO FEMININO

DO PENTEADO

Art. 8º- O padrão de penteado exigido para todas as Policiais Militares


Femininas, quando uniformizadas, é o coque.
Art. 9º - A Policial Militar poderá utilizar o cabelo solto, quando este for
curto, não podendo seu cumprimento ultrapassar a altura do colarinho, quando
uniformizada. Com esses critérios se inclui como permitido o penteado com trança
embutida.
Art. 10 - Admite-se o uso de cabelos com corte longo ou médio. Nestes
casos devem estar presos em coque, com rede, a qual deverá ser da cor preta.
§ 1º – a rede mencionada deverá ser discreta, observando a formalidade
do uniforme. Não poderá conter brilho, laços de adorno ou qualquer outro adereço.
§ 2º - O penteado deve ser totalmente preso. Caso haja necessidade, a
Policial Militar deverá utilizar gel ou outro cosmético do gênero para ajudar na
fixação dos fios, desde que não contenha qualquer tipo de brilho.
Art. 11 - Em qualquer das hipóteses previstas nesta Portaria, o penteado
não deve impedir o correto posicionamento da cobertura.
Art. 12 - Fica vedado o uso de penteado exagerado (cheio ou alto) e/ou
cobrindo a testa, ainda que parcialmente.
Art. 13 - Durante a participação nas atividades de Educação Física, é
facultado o uso dos cabelos presos, no estilo rabo-de-cavalo ou trança.

DA MAQUIAGEM E UNHAS

Art. 14 - A maquilagem discreta é permitida, sendo vedado o uso de


cosmético em quantidade excessiva e/ou em cores vivas e contrastantes com a
tonalidade da pele.
Parágrafo Único. Entende-se por cosmético e maquilagem, o batom e o
esmalte de unhas, dentre outros.
Art. 15 - É proibida às Policiais Militares permanecerem com as unhas
longas (que ultrapassem a falange distal), bem como utilização de esmalte com
cores escuras, quando uniformizadas.

DO USO DE ADORNOS

Art. 16 -. É facultado, o uso de brincos de metal ou acrílico, com ou sem


pedras ou pérolas, observando o diâmetro máximo de 1,5 cm.
Art. 17 - Quando da utilização de brincos, hão que ser colocados em
ambas às orelhas.
§ 3º - É vedado o uso de brinco de argolas ou pingentes ou que
ultrapassem o lóbulo da orelha, bem como piercings ou similares que fiquem
expostos.
§ 4º - Mesmo quando a Policial Militar tiver mais de um furo por orelha,
ser-lhe-á permitido utilizar um único brinco no lóbulo.
Art. 18 - Os brincos de ambas as orelhas devem ser idênticos, sendo
assim, proibido o uso de brincos de modelo e cores diferentes.
Art. 19 - Salvo os casos especificados neste Regulamento, é vedado a
Policial Militar o uso de jóias, bijuterias, contas, miçangas ou patuás, quando
uniformizado.
Art. 20 - É Vedado uso de relógio de pulso, quando na Unidade Escola
Art. 21 - É vedado o uso de anéis, exceto da aliança, podendo ser
utilizados em mãos distintas ou em uma só mão.
Art. 22 - Não é permitido o uso de piercing ou congêneres, quando
visíveis durante o uso do fardamento.
Art. 23 - É vedado o uso de lentes de contato coloridas de qualquer
espécie e que alterem as características naturais constantes na Identidade
Funcional, cabendo salientar que as lentes de contato de correção visual prescritas
por médico oftalmologista deverão ser idênticas a cor natural dos olhos.
§ 1º - Os óculos de sol poderão ser utilizados apenas quando o Policial
Militar estiver em ambientes externos e exposto a raios solares.
§ 2º - Não será admitido o uso de óculos de sol quando o Policial Militar
estiver em dispositivo de formatura, salvo se expressamente comprovada
necessidade, através de prescrição médica.
§ 3º - Ao se dirigir ao superior hierárquico, ao seu camarada e à
comunidade em geral, o (a) Policial Militar deverá retirar os óculos de sol.
Art. 24 - É vedado o uso de óculos de sol com estilo modernista,
espelhados ou com qualquer aparência exuberante.
Parágrafo Único - Não será permitido uso do telefone celular quando em
dispositivo de formatura ou estando integrado a qualquer fração de tropa.

DAS DISPOSIÇÕES COMUNS A AMBOS OS SEXOS

Art. 25 - Quando da utilização de bolsa ou mochila, esta deverá ser em


material sintético ou couro, sempre na cor preta.
Art. 26 - O uso correto dos uniformes é fator primordial para a boa
apresentação individual e coletiva do Aluno Soldado Policial Militar, contribuindo
para o fortalecimento da disciplina e do bom conceito da Instituição perante a
opinião pública.
Art. 27 - Constitui obrigação de todo Aluno Soldado Policial Militar zelar
pela correta apresentação e utilização dos seus uniformes. Entre estes cuidados
estão a limpeza, a manutenção do polimento das peças metálicas, o brilho dos
calçados e a boa apresentação das peças de fardamento, além de cuidados
especiais com a higiene pessoal.
Art. 28 - O Policial Militar ao trajar seus uniformes, deverá estar com a
sua apresentação pessoal impecável, atentando sempre para que, salvo nos casos
da imperiosa necessidade do serviço, apresente-se asseado e com os cabelos
penteados.
Art. 29 - É proibido aos Policiais Militares permanecerem com as unhas
longas (que ultrapassem a falange distal). As unhas deverão ser aparadas em
tamanho curto e mantidas sempre higienizadas.

Art. 30 - Não é permitido o uso de tatuagens aparentes.


Art. 31 - Não é permitido ao Policial Militar o uso de uniformes em
circunstâncias ou condições diferentes das que são estabelecidas em legislação
específica ou neste Regulamento.
Art. 32 - As peças de uniformes deverão ser utilizadas de maneira que
proporcionem agilidade e conforto não sendo, pois, permitido o uso de peças
demasiadamente justas ou folgadas.
Art. 33 - As peças dos fardamentos deverão ser conforme o que
prescreve o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar (RUPM).
Parágrafo Único. A saia do uniforme 3º feminino deverá ter o
comprimento que seja suficiente para, ajustada à cintura, ficar 1cm abaixo da linha
inferior dos joelhos.
Art. 34 - Deverá ser rigorosamente observado o que prescreve o RUPM
quanto ao corte da calça destinada a todos os fardamentos, que deverá ser
conforme o modelo tradicional com o cós na linha da cintura, não sendo permitida a
utilização de calças com cós diferenciado, seja cós baixo ou alto.
Art. 35 - O modelo do sapato previsto para os uniformes 1º, 2º e 3º
feminino será o escarpim fechado (sapato fechado, com salto de 5 a 7 cm e uma
linha que se afina em direção ao bico), na cor preta, sem adornou ou enfeites.
Art. 36 - Os casos não previstos neste Manual serão resolvidos por ato do
Comandante do CFAP.
CAPÍTULO VII

DOS DIREITOS DOS ALUNOS

DOS RECURSOS

Art. 1º - O Aluno Soldado que se julgar prejudicado ou injustiçado é


assegurado o direito de recursos:
I - na esfera disciplinar, nos termos do que dispõe o RDPMMT;
II - na esfera administrativa, nos termos legais do que dispõe o Estatuto
dos Policiais Militares do Estado de Mato Grosso;
III - Na esfera escolar, através do pedido de revisão de prova pleiteando
retificação de grau obtido, nos termos das normas específicas baixadas pelo
Comandante Geral.
Art. 2º - O pedido de revisão de prova em que é pleiteada a retificação de
grau obtido é admissível nas verificações constantes de processo de avaliação da
aprendizagem.
Art. 3º - O pedido de revisão será dirigido:
I - ao professor da disciplina em primeira instância;
II - Ao comandante do CFAP, em segunda e última instância.
§ 1º - No caso do inciso II deste artigo, será nomeada uma Comissão de
Ensino para emissão de parecer;

§ 2º - A decisão final caberá ao Comandante do CFAP, com base no


parecer emitido pela Comissão de Ensino.
§ 3º - Da decisão do Comandante do CFAP não será admitido qualquer
recurso.
Art. 4º - A Comissão de Ensino será composta dos seguintes membros:
I - Subcomandante do CFAP;
II - Chefe da Seção Técnica de Ensino;
III - Outro professor da disciplina em que o aluno requereu a revisão, sem
vínculo com a banca examinadora.
§ os membros a que se refere o item três do parágrafo anterior serão
designados pelo Comandante do CFAP;
§ 1º Os trabalhos da Comissão de Ensino serão presididos pelo
Subcomandante e secretariados pelo Chefe da Seção Técnica de Ensino.
§ 2º Antes de seu julgamento a comissão ouvirá o professor da matéria
das alegações apresentadas pelo requerente.
Art. 5º - O processamento do pedido de revisão, os procedimentos a
adotar e os formulários serão regulados pelo Regime Interno do CFAP.

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Art. 6º - A avaliação do rendimento da aprendizagem será feita através


dos seguintes processos de medida:

I - VERIFICAÇÃO CORRENTE (VC), visa avaliar o progresso do aluno


em certa faixa do programa, sua duração não deve exceder a 2 (duas) horas,
devendo constar do quadro de trabalho Semanal ( QTS).
II - VERIFICAÇÃO FINAL (VF) tem por finalidade de avaliar a consecução
dos objetivos da totalidade dos assuntos, ao final de carga horária da matéria; sua
duração não deve exceder a 4 (quatro) horas. Sua realização deve constar do
Quadro de Trabalho Semanal (QTS);
III - VERIFICAÇÃO DE SEGUNDA ÉPOCA (VSE), visa a oferecer nova
oportunidade aos alunos soldados que forem reprovados em até 2 (duas) matérias.
VSE é realizada com intervalo mínimo de 72 (setenta e duas) horas após a
divulgação do resultado de Verificação Final (VF);
IV - VERIFICAÇÃO DE SEGUNDA CHAMADA é a oportunidade facultada
ao Aluno Soldado que, por restrição médica, luto ou requisição judicial, não possa
submeter-se a qualquer das verificações. Deve ser solicitada mediante.
Requerimento ao Comandante da CFAP e aos Pólos de Formação de Soldado, tão
logo se apresente o Aluno Soldado e será realizada no prazo de 10 (dez) dias, a
contar da data em que o Aluno tiver condições de realizá-la.
Art. 7º - Todas as verificações devem ser feitas através de provas
escritas ou práticas, quando a matéria assim exigir.
Art. 8º - As avaliações serão expressas por uma nota numérica variável
de 0 (zero) a 10 (dez) com aproximação até centésimo, efetuando-se os
arredondamentos necessários ( por excesso ou falta), de acordo com as normas em
vigor.
Art. 9º - Será atribuída peso 3 (três) a VF e peso 2 (dois) a média
aritmética das demais verificações, tendo como divisor 5 (cinco).

DA CLASSIFICAÇÃO DO ALUNO

Art. 10 - Ao término do Curso de Formação de Soldado haverá uma


classificação geral.
Art. 11 - Os alunos submetidos a VSE não concorrerão com os
respectivos graus para classificação final, prevalecerão os graus obtidos na VF;
Art. 12 - Em caso de empate na classificação serão aplicados,
respectivamente, os seguintes critérios:

a) melhor conceito;
b) maior idade;

DA EXCLUSÃO E REMATRÍCULA

Art. 1º - Será excluído do curso o aluno que:

I - tiver seu requerimento de exclusão do curso deferido;

II - faltar a mais de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária de


qualquer disciplina;
III - revelar conduta incompatível com a profissão de militar estadual, de
acordo com os preceitos estabelecidos no Estatuto dos Militares do Estado de Mato
Grosso;

IV - cometer falta disciplinar incompatível com sua permanência no curso


ou estágio;

V - for reprovado por nota;

VI - ingressar no comportamento “MAU”;

VII - incidir em qualquer condição de incapacidade física para o serviço ou


para o prosseguimento do curso ou estágio, devidamente comprovado pela Perícia
Oficial;

VIII - falecer;

IX - for encontrado utilizando-se de meio fraudulento na realização de


qualquer verificação, devidamente apurado em sindicância.

§ 1º - Nas hipóteses de exclusão previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e IX


será assegurado ao aluno o direito de defesa e ao contraditório, por meio do devido
processo legal.

§ 2º - O Aluno excluído do CFSd, será excluído também da Corporação,


salvo nos casos previstos no inciso VII, para acidentes ocorridos em ato de serviço
ou instrução, onde permanecerá sob acompanhamento da Diretoria de Gestão de
Pessoas, sem prejuízos financeiros.

DA REMATRÍCULA
Art 1º - A rematrícula para o CFSD é garantida nos casos de
incapacidade física para o serviço ou para o prosseguimento do curso ou estágio,
quando adquirida em ato de serviço ou decorrente deste, e dar-se-á na edição
seguinte ao curso do qual o aluno foi desligado, cessados os motivos que
determinaram a exclusão e que seja julgado apto pela Perícia Oficial.

Art. 2º - O aluno rematriculado deverá repetir todas as matérias previstas


no currículo do curso do qual foi desligado, independente das médias alcançadas
anteriormente, sendo considerado repetente, conforme regulamentos específicos.

CAPÍTULO VIII

ASPECTOS MILITARES

DO ESCALONAMENTO HIERARQUICO
Art. 1º - A hierarquia e a disciplina são as bases institucionais das
corporações militares estaduais.
Art. 2º - A hierarquia militar é a ordenação da autoridade em níveis
diferentes, dentro da estrutura das instituições militares estaduais.
Art. 3º - A autoridade e a responsabilidade do militar estadual crescem
juntamente com o grau hierárquico.
Parágrafo Único - A ordenação é feita por posto ou graduação.
Art. 4º - Posto é o grau hierárquico do oficial conferido por ato do
Governador do Estado, sendo expedida a respectiva Carta Patente.
Art. 5º - Graduação é o grau hierárquico conferido pelo Comandante-
Geral da respectiva instituição militar estadual aos Subtenentes PM/BM, Sargentos
PM/BM, Cabos PM/BM e Soldados PM/BM.
Paragrafo Único - Os alunos Soldados estão situados hierarquicamente
no primeiro patamar da Graduação das praças conforme o Estatuto da PM e
seguirão todas as normas, instruções e regulamentos vigentes na PMMT.
POSTOS E GRADUAÇÕES DA PMMT

CEL PM – Coronel
TEN CEL PM – Tenente Coronel
CAP PM – Capitão
1º TEN PM – Primeiro Tenente
2º TEN PM – Segundo Tenente
SUB TEN PM – Sub Tenente
1º SGT PM – Primeiro Sargento
2º SGT PM – Segundo Sargento
3º SGT PM – Terceiro Sargento
CB PM – Cabo
SD PM – Soldado

CONTINENCIA E SINAIS DE RESPEITO

Art- 1º - A continência é impessoal; visa a autoridade e não a pessoa.

A Continência realiza-se:

a) Com cobertura: em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado da


cobertura, tocando com a falangeta do indicador a borda da pala, um pouco adiante
do botão da jugular, ou lugar correspondente, se a cobertura não tiver pala ou
jugular; a mão no prolongamento do antebraço, com a palma voltada para o rosto e
com os dedos unidos e distendidos; o braço sensivelmente horizontal, formando um
ângulo de 45º com a linha dos ombros; olhar franco e naturalmente voltado para o
superior. Para desfazer a continência, baixa a mão em movimento enérgico,
voltando à posição de sentido;

b) sem cobertura: em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado


direito da fronte, procedendo similarmente ao descrito na alínea “b”, no que couber;
c) a continência é feita quando o superior atinge a distância de três
passos do mais moderno e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno
de um passo;

§ 1º - A continência parte sempre do militar de menor precedência


hierárquica; em igualdade de posto ou graduação, quando ocorrer dúvida sobre qual
seja o de menor precedência, deve ser executada simultaneamente.

§ 2º - Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é


prestada; se uniformizado, presta a continência individual; se em trajes civis,
responde-a com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal ou
descobrindo-se, caso esteja de chapéu.

Art 2º - São elementos essenciais da continência individual: a atitude, o


gesto e a duração, variáveis conforme a situação dos executantes:

I - atitude - postura marcial e comportamento respeitoso e adequado às


circunstâncias e ao ambiente;

II - gesto - conjunto de movimento do corpo, braços e mãos, com ou sem


armas;

III - duração - o tempo durante o qual o militar assume a atitude e executa


o gesto acima referido.

Art 3º - No mesmo posto ou graduação, poderá ser empregado o


tratamento “você”, respeitadas as tradições e peculiaridades de cada Força Armada.

§ 1º - Para falar a um mais moderno, o superior emprega o tratamento


“você”.

Todo militar, quando for chamado por um superior, deve atendê-lo o mais
rápido possível, apressando o passo quando em deslocamento.

§ 2º - Nos ranchos de praças, ao neles entrar o Comandante, Diretor ou


Chefe da Organização Militar ou outra autoridade superior, a praça de serviço, o
militar mais antigo presente ou o que primeiro avistar aquela autoridade comanda:
“Rancho Atenção!” e anuncia a função de quem chega; as praças, sem se
levantarem e sem interromperem a refeição, suspendem toda a conversação, até
que seja dado o comando de “À vontade”.

CONTINÊNCIA EM MOVIMENTO

Art 1º - Mais moderno deslocando-se e superior parado, ou deslocando-


se em sentido contrário:

Parágrafo Único - Se está se deslocando em passo normal, o mais


moderno mantém o passo e a direção do deslocamento; se em acelerado ou
correndo, toma o passo normal, não cessa o movimento normal do braço esquerdo;
a continência é feita a três passos do superior, como prescrito no inciso I, alíneas “b”
e “c” , encarando-o com movimento vivo de cabeça; ao passar por este, o mais
moderno volta a olhar em frente e desfaz a continência;

Art 2º - Mais moderno e superior deslocando-se em direções


convergentes:

§- Omais moderno dá precedência de passagem ao superior e faz a


continência como prescreve o Artigo 1 desta seção, porém sem tomar a posição de
sentido;

b) - mais moderno, deslocando-se, alcança e ultrapassa o superior que se


desloca no mesmo sentido:

c) o mais moderno, ao chegar ao lado do superior, faz-lhe a continência


como prescrito no inciso I, alíneas “b” e “c” , e o encara com vivo movimento de
cabeça; após três passos, volta a olhar em frente e desfaz a continência;

d) - mais moderno deslocando-se, é alcançado e ultrapassado por


superior que se desloca no mesmo sentido:

e) - o mais moderno, ao ser alcançado pelo superior, faz-lhe a


continência, como prescrito no inciso I, alíneas “b” e “c” , desfazendo-a depois que o
superior tiver se afastado um passo;

f) - em igualdade de posto ou graduação, a continência é feita no


momento em que os militares passam um pelo outro ou se defrontam.
Todo militar faz alto para a continência à Bandeira Nacional, ao Hino
Nacional e ao Presidente da República.

§ 1º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia religiosa, o militar


participante da cerimônia não faz a continência individual, permanecendo em atitude
de respeito.

§ 2º Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente não


faz a continência, nem durante a sua introdução, permanecendo na posição de
“Sentido” até o final de sua execução.

Art 3º - Ao fazer a continência ao Hino Nacional, o militar volta-se para a


direção de onde vem a música, conservando-se nessa atitude enquanto durar sua
execução.

§ 1º - Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia à Bandeira ou ao


Presidente da República, o militar volta-se para a Bandeira ou para o Presidente da
República.

§ 2º - Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia militar ou cívica,


realizada em ambiente fechado, o militar volta-se para o principal local da cerimônia
e faz a continência como estipulado no inciso I do Art. 20 ou nos Arts. 21, 22 ou 23,
conforme o caso.

Art. 4º - Ao fazer a continência para a Bandeira Nacional integrante de


tropa formada e parada, todo militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz a
continência individual, retomando, em seguida, o seu deslocamento; a autoridade
passando em revista à tropa observa o mesmo procedimento.

Art. 5º - No interior das Organizações Militares, a praça faz alto para a


continência a oficial-general e às autoridades enumeradas nos incisos III a VIII,
inclusive, do Art. 15.

Art. 6º - O Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar tem,


diariamente, direito à continência prevista no artigo anterior, na primeira vez que for
encontrado pelas suas praças subordinadas, no interior de sua organização.
Art. 7º - Os militares em serviço policial ou de segurança poderão ser
dispensados dos procedimentos sobre continência individual constantes deste
Regulamento.
Art. 8º – Ao entrar na sala de aula, oficial, instrutor ou professor
civil, o Xerife da
turma dará voz de “ATENÇÃO”, momento em que todos os
alunos tomarão a posição de descansar, ao passo que comandará
“SENTIDO” e anunciará a presença, dizendo a função do oficial, ou a
disciplina ministrada pelo instrutor/professor, posicionando-se frente a
este, e apresentará a turma. Após a apresentação, depois de autorizado,
comandará “À VONTADE”, quando todos sentarão.
§ 1º - O instrutor militar com graduação inferior à dos alunos terá
direito à voz de atenção e anúncio da sua presença;
§ 2º - Quando os alunos estiverem em instrução em ambiente
diverso de sala de aula, o procedimento será o mesmo exposto no caput e
§ 1º deste artigo;
Art. 9º - Durante palestras e reuniões em auditório, será
adotado o seguinte procedimento:
I - Quando a autoridade chegar ao local, o aluno mais antigo
presente comandará “ATENÇAO!”; os militares presentes levantam-se e
tomam a posição de sentido; anunciará sua presença, com o posto e
função, e depois de autorizado, comandará “A VONTADE!”
Art. 10º - Durante a passagem de superior hierárquico ou tropa,
o aluno, estando
sentado, deverá em sinal de respeito, levantar, tomar a posição
de sentido e restar-lhe a continência devida, conforme prescrições do
Decreto nº 2.243, de 03 de junho de 1997
(Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas).
Art. 11 – Deverão ser observados pelos alunos as prescrições
referentes a sinais de respeito constadas no R-2 (Regulamento de
Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas.
CAPÍTULO IX

DAS ESCALAS DE SERVIÇO

Art. 1º - A escala de serviço é a relação de pessoal ou das frações de


tropa que concorrem na execução de determinado serviço, tendo por finalidade a
distribuição eqüitativa de todos os serviços da Unidade.
Art. 2º - Serviço de escala é todo o serviço não atribuído
permanentemente à mesma pessoa, ou fração de tropa, e que não importa em
delegação pessoal ou escolha, tendo início, das 07h00min as 19h00min 1º turno e
das 19h00min h as 07h00min para o 2º turno, a escala do SARC acompanha os
mesmos horários da Guarda do Quartel. As escalas extras serão informadas com
antecedência e somente serão exigidas quando as condições e necessidades do
serviço requeiram prorrogação.
Art. 3º – Ficam estabelecidos os seguintes serviços, conforme os
cursos:
a. Sentinela
b. Plantão
c. Telefonia
§ 1º - As escalas de serviço serão confeccionadas pela Unidade
Discente;
§ 2º - Os serviços serão diários, inclusive aos sábados, domingos
e feriados, em turnos de 12h. Podendo a Direção do CFAP modificá-la,
caso ocorra prejuízo às atividades escolares.

CAPÍTULO X

DOS SERVIÇOS
Art. 1º - O serviço abrange todos os trabalhos necessários ao
funcionamento da Unidade, através de suas Cias e Pels e compreende
exclusivamente o serviço Administrativo e Operacional.

DO SOBREAVISO E DA PRONTIDÃO

Art. 1º – O serviço de sobreaviso consistirá na possibilidade de


pronto emprego do corpo discente, diante da necessidade do serviço,
grave perturbação da ordem pública, desastre, manifestações populares,
invasões de movimentos organizados, dentre outros, através do plano de
chamada feito pela Unidade Discente.
Art. 2º – A prontidão consistirá no aquartelamento do corpo
discente, para pronto
atendimento, em situações previstas no artigo anterior.
Art. 3º – O sobreaviso e a prontidão serão estabelecidos pelo
Diretor do CFAP ou
por decisão superior.
Art. 4º – A duração do sobreaviso e da prontidão perdurará
enquanto houver qualquer das situações previstas no art. 1º.

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Paragrafo Único - Os alunos em curso poderão ser empregados
no serviço operacional, a título de instrução, objetivando o exercício
prático das técnicas e conhecimentos teóricos aprendidos nas disciplinas
curriculares, independente da carga horária prevista no currículo do curso.

DA PALESTRA

A palestra possui caráter pedagógico e consistirá no


senvolvimento de um tema pré-estabelecido pela Unidade Discente, com o
fim de exercitar a oratória em público.
I - A palestra será realizada pelos alunos previamente indicados
ou sorteados
pela Unidade Discente, nas paradas diárias, observando-se a
antecedência mínima de 48
(quarenta e oito) horas.
II - O aluno que não obtiver sucesso na sua palestra poderá
repeti-la, tantas vezes quanto seja necessário, sob julgamento do Oficial
da Unidade Discente.
SOLENIDADES DO CURSO DE FORMAÇÃO

Art. 1º – A formatura dos alunos será o momento solene da


conclusão do Curso de Formação ou Aperfeiçoamento.
Parágrafo Único- A solenidade de formatura será militar ou em
ambiente fechado.
Art. 2º – Os alunos formarão comissões, pró-formatura, sob
orientação da STE e
controle da Unidade Discente.

CAPÍTULO XI

DOS AFASTAMENTOS E DISPENSAS MÉDICAS

Art. 1º - Os afastamentos para consultas médicas e/ou dentárias


serão permitidas apenas nas tardes em que o efetivo for liberado ou após
o término do expediente da Escola;
Parágrafo Único – os alunos em regime de internato ou com
Licença Cassada deverão retornar imediatamente a Escola munidos dos
respectivos atestados de comparecimento, se autorizados forem.
Art. 2º – O aluno que por motivo de força maior estiver impedido
de comparecer a
quaisquer atividades ou instrução da Escola, deverá
antecipadamente dar ciência ao Cmt do Pelotão, ou a qualquer Oficial do
CFAP e se dirigir imediatamente para a Escola. Exclusivamente em casos
de internação hospitalar, um portador devidamente autorizado poderá
trazer de imediato o devido atestado para exame e homologação. Em
quaisquer das hipóteses, o atestado deverá constar o horário de chegada
e saída do atendimento.
Parágrafo Único – O aluno que não cumprir o disposto neste
artigo, receberá a visita onde estiver do Cmt do Pelotão ou do Oficial do
CFAP, que o trará de volta a Unidade Escola para os devidos cuidados
médicos, sendo encaminhado ao Ambulatório PM.
Art. 3º - Os alunos dispensados das atividades físicas deverão
assistir a todas as
atividades escolares da sua turma, salvo se resultar de doença
infecto-contagiosa.
Art. 4º – As dispensas médicas dos alunos deverão ser
cumpridas na Escola, exceto as contidas no artigo anterior, podendo a
juízo da Unidade Discente ser domiciliar.

DA LICENÇA CASSADA

Art. 1º – A Licença é o afastamento concedido ao aluno pelo


Diretor da Escola, ao término das atividades escolares.
Parágrafo Único – Havendo regime de internato, a licença será
concedida no último dia útil da semana.
Art. 2º – Terá a Licença Cassada (atividade programada extra
curricular) para afastamento do CFAP, o aluno que descumprir normas
gerais deste manual, ou quaisquer outras que caracterizem-se em
Transgressões Disciplinares Escolar.
§ 1º - O aluno cumprindo Licença Cassada permanecerá no CFAP,
e responderá a revista do recolher, pelo período que durar a cassação da
sua licença.
§ 3º - Durante a Licença Cassada o aluno deverá elaborar um
trabalho escrito sobre assunto que já tenha sido estudado em sala de aula,
conforme planejamento da Unidade de Desenvolvimento Educacional.

DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES- ESCOLARES

Art. 1º – As transgressões disciplinares-escolar são violações aos


princípios da
ética, dos deveres e das obrigações policiais militares, atinentes
a formação, especialização e aperfeiçoamento nesta Escola, estabelecidos
nestas normas desde que não constituam em transgressões previstas no
Estatuto dos Policiais Militares e/ou crimes militares definidos em lei.
Art. 2º – São transgressões disciplinares:
I. Utilizar-se de processos ou meios ilícitos durante avaliação
escolar a que estiver submetido;
II. Consultar ou auxiliar outrem para solução de exames,
questões ou obrigações escolares individual a que estiver submetido;
III. Contribuir, por ação ou omissão, para que outrem tente ou
consiga obter, de forma ilícita, as questões nas avaliações individuais;
IV. Dormir em sala de aula ou em qualquer ambiente que esteja
em atividade pedagógica;
V. Falta de postura ou compostura no ambiente escolar ou em
instrução;
VI. Portar-se, desrespeitosamente, perante professor, instrutor,
monitor ou qualquer superior hierárquico, quando da execução de
qualquer atividade pedagógica ou faltar-lhes com respeito;
VII. Faltar ou chegar atrasado, injustificadamente, a qualquer
atividade escolar;
VIII. Ausentar-se da sala de aula durante a instrução ou horário
vago, sem autorização da Unidade Discente;
IX. Deixar, na condição de xerife, de manter a ordem, a disciplina
e o controle da turma;
X. Deixar de cumprir ordem legal do xerife de turma;
XI. Fazer uso inadequado do material escolar;
XII. Falta de zelo com o patrimônio do CFAP;
XIII. Afastar-se do local em que deva permanecer, por força da
lei, decretos, regulamentos, portarias, ordem legal de autoridade
competente, escala de serviço ou medida administrativa;
XIV. Fumar, bem como utilizar qualquer tipo de bebida alcoólica
ou substância alucinógena, nas dependências do CFAP;
XV. Faltar com zelo na apresentação pessoal, inclusive com
asseio e higiene;
XVI. Faltar com postura e compostura nas paradas, formaturas
ou solenidades militares;
XVII. Apresentar-se na Escola com odor etílico ou qualquer outro
sinal de uso de bebida alcoólica ou substância alucinógena;
XVIII. Deixar de cumprir os deveres e obrigações escolares;
XIX. Deixar de cumprir os padrões de corte e uso de cabelo.
XX. Deixar de prestar as saudações regulamentares e sinais de
respeito aos pares, superiores e aos símbolos nacionais;
XXI. Trajar-se com uniforme não previsto ou alterado, ainda que
dispensado de participar da instrução, salvo se devidamente autorizado;
XXII. Trocar uniformes em local diverso de alojamento ou
banheiro.
Art. 3º - Qualquer ato contrário à ordem do convívio escolar, não
previsto nestas normas disciplinares, competirá ao Diretor da Escola
apreciar e decidir sobre a questão.

TÍTULO XXII
FUNÇÕES:

1) Sub Comandante
a. O Sub Comandante segue as normas de ação definidas pelo CMT;
b. O Sub Comandante é o Chefe do Estado Maior (DIVE);
c. O Sub Comandante substitui o Comandante na ausência deste.

2) Chefe da Divisão Sistêmica:


2.1- Seção( P-1) – pessoal
a. Manutenção do efetivo do Batalhão Escola:
1) controle do potencial humano;
2) registros e relatórios de pessoal e
3) escalas de serviço.
b. Administração de pessoal;
c. Elaboração de documentos, como as NGA, boletins, etc.

2.2- 2ª Seção (P-2) inteligência


a. Produção de Informações – direção de coleta busca e processamento
de informes e informações, difusão das informações e informes;
b. Contra – inteligência;
c. Análise da área de operações.

2.3- 3ª Seção (P-3) – operações

O chefe de operação é responsável pela organização, instrução e


principalmente operações.
a. Organização
b. Instrução
1) a instrução é realizada através de uma série contínua de
programas de acordo com as necessidades da organização.
2) as diretrizes da instrução do escalão superior e as necessidades
da organização constituem as bases do programa da instrução. Os fatores as seguir
deverão ser considerados na elaboração de um programa de instrução:
a) efetivo existente da unidade;
b) situação atual da instrução da unidade e individual;

c. Operações

1) Elaboração de estudos de situação de operações: o oficial de


operações realiza uma análise continuada da situação tática com que se defronta a
organização para esclarecer os fatos e apresentar suas propostas ao comandante
2) O oficial de operações planeja, coordena e integra as operações.

2. 4 – 4ª Seção (P-4) – logística

a. Suprimento
1) Determinação das necessidades de suprimento;
2) Supervisão da distribuição de armamento.
b. Manutenção
1) Supervisão das atividades de manutenção.
c. Transporte
2) Coordenação da utilização de todos os tipos de transporte da UPM.
d. Evacuação e Hospitalização

2.5 - Chefe da 5ª Seção ( P–5) – assuntos civis

O P-5 é responsável pelos assuntos relativos às relações do


comando com a população, autoridades civis e imprensa. São suas
responsabilidades:

a. Cumprir normas relativas à política de assuntos civis;


b. Observar e analisar as tendências da Opinião Pública;
c. Manter uma mútua cooperação com a sociedade em
geral;
d. Elaborar cerimoniais.

Guardas do Quartel

a) Manter a segurança do Quartel;


b) Manter os Policiais Militares punidos nos locais
determinados;
c) Não permitir a entrada de bebidas alcoólicas, inflamáveis, explosivos e
outros artigos proibidos pelo Comandante da Unidade, exceto os que constituírem
suprimento para a Unidade;
c) Identificar todo veículo que se aproximar desta Unidade
Escola, só liberando sua entrada após a identificação do condutor;
d) Levar à presença do Adjunto de Dia as Praças de outras
Unidades PM que pretendam entrar no recinto do Quartel;
e) Impedir a entrada de civis estranhos ao serviço da
Unidade, sem prévio conhecimento do Adjunto de Dia;
f) Dar conhecimento ao Adjunto de Dia, de todo Policial
Militar que queira adentrar a Unidade após as 22:00 (vinte e duas)
horas;
g) Prestar as continências regulamentares;
h) Proibir a permanência de civis, ou de praças estranhas a
Guarda do Quartel, próximas da sentinela da hora;
l) Não abandonar sua arma e mantê-la sempre pronta para
ser empregada;
m) Não fumar quando em serviço de sentinela da
hora.

Recepcionista/Telefonista

a) Recepcionar o público visitante com cortesia


e educação, usando sempre os termos “BOM DIA, BOA
TARDE ou BOA NOITE”;
b) Atender ao telefone de maneira cortês,
utilizando os seguintes termos: “CFAP, BOM DIA, Al
SOLDADO PM FULANO DE TAL”;

c) Quando a pessoa chamada não estiver na


Unidade ou na impossibilidade de atender ao telefone, o
telefonista deverá anotar com clareza em impresso próprio
todo recado recebido, com o máximo de esclarecimento
possível;
d) Comunicar imediatamente ao Adjunto de
Dia acerca de telefonema recebido relativo a ocorrências ou
informações diversas;
e) Zelar pelo perfeito funcionamento,
manutenção e limpeza dos aparelhos sob sua
responsabilidade;
f) Quando da passagem do serviço, transmitir
a seu substituto todos os recados e informações pendentes.

Auxiliar do Rancho

a) Auxiliar o Rancheiro de Dia durante as


refeições;
b) Auxiliar o Rancheiro de Dia após as
refeições;

CAPÍTULO XV

Da Formatura Semanal

Art. 19 - É toda reunião do pessoal em forma, armado ou desarmado e


pode ser geral ou parcial, da Unidade ou Subunidade, ordinária ou extraordinária,
com a finalidade de ouvir as palavras proferidas pelo Comandante da Unidade,
ocasião em que será cantado o Hino Nacional ou o Hino da PMMT.

Art. 20 - Será realizada uma vez por semana – Quinta – Feira, tendo
início às 07:45 horas e término previsto para aproximadamente 09:30 horas.
Art. 21 – O Sargenteante receberá a apresentação dos respectivos
Pelotões.

Art. 22 – O Sargenteante da UPM fará a apresentação do efetivo ao Sub


Comandante da Unidade.
Art. 23 - Uma vez por mês a formatura semanal, será acompanhada pela
Banda de Música da PMMT.

CAPÍTULO XVI

Do Hasteamento do Pavilhão Nacional

Art. 24 - Cada Unidade terá sob sua guarda uma Bandeira Nacional,
símbolo da Pátria, destinada a estimular, entre os que se grupam em torno dela, o
elevado sentimento de sacrifício no cumprimento do dever de cidadão e de Soldado.

Art. 25 - A forma, apresentação e uso da Bandeira Nacional são


regulados em Legislação específica;

Art. 26 - Diariamente o hasteamento da Bandeira Nacional será de


responsabilidade da Guarnição de serviço.

Art. 27 - Nos finais de semana e feriados, o hasteamento será feito com a


presença de todo efetivo de serviço a Comando do Oficial de Dia.

CAPÍTULO XVII

Do Cerimonial

Art. 28 - Ficará responsável pelo Cerimonial das formaturas semanais,


juntamente com o Oficial, um 1º Sargento PM.

Art. 29 - O auxiliar do P-5 das respectivas UPM, confeccionará os


convites das autoridades civis ou militares, os cartões de aniversariantes do mês,
bem como a lista dos mesmos, fará também a seqüência da solenidade a ser
seguida na cerimônia.
Art. 30 – O Auxiliar do P-5 será função de Sargenteante da Unidade.

CAPÍTULO XVIII

Do Rancho

Art. 41 - Terá acesso ao rancho para fazer as refeições, os Policiais


arranchados 24 horas antes e mediante ordem do Oficial de Dia, após receber a
apresentação do Adjunto.
Art. 42 - O traje será o de instrução, não sendo permitido trajes civis.

Art. 43 - O PM que arranchar e faltar a refeição, sofrerá as sanções


disciplinares previstas, além do ressarcimento à Unidade Escola do valor referente
ao custo da refeição.
Art. 45 – Não será permitido durante as refeições no rancho, qualquer
forma de algazarra.

CAPÍTULO XVIII

Do Alojamento

Art. 46 - É o lugar destinado à guarda de uniformes e outros pertences


alheios a sala de aula, nele podendo permanecer nos horários de intervalo.

Art. 47 - Não é permitido deixar qualquer tipo de material que prejudique


o bom aspecto do alojamento, o bem estar de seus ocupantes ou que constitua
perigo a seus detentores e à coletividade bem como, fumar em seu interior e no
banheiro.
Parágrafo Único - As camas e armários deverão ser identificados através
de etiquetas com nome de guerra.

CAPÍTULO XIX

Da Apresentação Pessoal

Art. 49 - É vedado aos PM, o uso de brincos, pulseiras, correntes,


piercing ou outros que se assemelhem, deverão seguir o Regulamento de
Apresentação Pessoal.

Art. 50 - Quanto à utilização de brincos, batons, anéis, esmalte e


maquiagem facial, por parte das PMF, é permitido somente com a devida discrição.
Art. 51 - O PM deverá primar pelo asseio, higiene e postura individual.
Art. 52 - Para o PM o padrão de cabelo é o estabelecido pela legislação
especifica.
Art. 53 - Para as PMF o cabelo deverá estar preso atrás do coque ou feito
rabo de cavalo e devidamente fixado com gel.

CAPÍTULO XX

Do Acesso ao CFAP

Art. 54 - O PM somente poderá adentrar na Unidade de Ensino, utilizando


o portão principal.
Art. 55 - O PM que possuir veículos automotores, motocicleta ou bicicleta
deverá estacioná-los em locais previamente definidos.

CAPÍTULO XXI

Da Visita aos PMs


Art. 56 - Os PM terão o intervalo do almoço para receberem visitas de
familiares, exceto casos excepcionais.
Art. 59 - Não será permitida a entrada nesta Unidade de pessoas do sexo
feminino, trajando short curto, mini-saias, roupas decotadas e/ou transparentes, bem
como do sexo masculino trajando bermuda, camiseta regata ou sem camisa.

CAPÍTULO XXII

Da Cadeia de Comando

Art. 60 - O CB PM ou SD PM mais antigo deverá passar todas as


alterações que for do seu conhecimento, ao Sargento PM de serviço de adjunto.
Art. 61 - Toda informação, solicitação ou participação deverá ser feita
diretamente ao Sub comandante do respectivo Pelotão.
Art. 62 - É proibido a todo aluno CFSD/PM dirigir-se a qualquer seção
desta Unidade Escola, sem autorização do Sub comandante ou Comandante do
respectivo Pelotão.
Art. 63 - O aluno que tiver algum assunto a ser tratado com o
Comandante do Pelotão, deverá procurar o chefe de turma e este levará ao
conhecimento do Sub comandante do Pelotão.
Art. 64 - É proibido a todo aluno CFSD/PM, dirigir-se a qualquer superior
hierárquico, com a finalidade de tratar de assuntos relativos ao curso ou mesmo
particulares, sem a autorização do respectivo Comandante de Pelotão.

CAPÍTULO XXIII

Do Uniforme

Art. 65 - Durante o expediente, os AL SD PM trajarão o uniforme 4º A


com camiseta branca devidamente identificada com seu nome.
Parágrafo Único - Nas atividades de Educação Física Militar utilizarão o
tênis preto, meia totalmente branca e camiseta branca devidamente identificada com
seu nome.

CAPÍTULO XXIV

Das Punições

Art. 66 - O PM poderá ser punido administrativa e disciplinarmente, nos


termos do RDPM e ESPM - MT.
Art. 67 - No âmbito interno, o PM poderá ser punido com os estabelecidos
na NGA.
Art. 68 - Em se tratando de faltas leves, as punições poderão ser de
advertência ou repreensão a critério do Comandante.
Art. 69 – O PM será punido por qualquer violação dos princípios da ética,
dos deveres e das obrigações, Policiais Militares, na sua manifestação elementar e
simples e por qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em leis,
regulamentos, normas ou disposições,

desde que não constituam crime, competindo ao Comandante da


Unidade a classificação dessas transgressões, de acordo com a legislação
pertinente.

Art. 70 – Nas transgressões de natureza grave, o PM será submetido a


Processo Administrativo Disciplinar Militar, bem como a Inquérito Policial Militar,
podendo ainda ser lavrado Auto de Fragrante Delito, na qual constará em suas
alterações.

CAPÍTULO XXV

Do Recurso Administrativo
Art. 71 – O PM que ser julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato
administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor
pedido de reconsideração de ato, queixa, ou representação, segundo a legislação
vigente e regulamentos da Corporação.

Parágrafo Único - Serão oportunizados o direito a ampla defesa e o


princípio do contraditório no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar do recebimento
do deveis de informar ou libelo acusatório.

CAPÍTULO XXVI

Das Proibições

Art. 72 - Dirigir-se a qualquer seção do CFAP, exceto nos casos em que


estiver cumprindo ordem de superior hierárquico ( AL SD ).
Art. 73 - Atender telefonemas durante o expediente, salvo em caso de
urgência, mediante autorização do Adjunto ou Oficial de Dia ( AL SD )
Art. 74 - Ausentar-se da Unidade sem prévia autorização do Oficial de Dia
ou Chefe de Seção.
Art. 75 - Participar ou promover jogos de azar.
Art. 76 - Utilizar telefone celular durante as instruções, palestras e
formaturas militares.
Art. - Fumar em instalações fechadas;

Art. 77 - Ao PM do sexo masculino, adentrar ou permanecer nas


imediações das instalações do alojamento feminino.
Art. 78 - A PM do sexo feminino adentrar ou permanecer nas imediações
das instalações do alojamento masculino.
Art. 79 - Portar, trazer consigo, ou ingerir bebidas alcoólica, bem como
adentrar ou apresentar-se embriagado para ato de qualquer serviço ou instrução.
Art. 80 - Adentrar ou sair da UE, por qualquer lugar que não seja o Corpo
da Guarda.
Art. 81 - Sair da Unidade com qualquer material pertencente a mesma
sem autorização de quem de direito.
Art. 82 - Utilizar camiseta/fardamento fora da Unidade, salvo em casos
devidamente autorizado pela Comando.
Art. 87 - Usar brincos, pulseiras, anéis, batons, correntes, piercing e
similares.
Art. 88 - Portar armas de qualquer tipo em sala de aula, ou no âmbito
desta Unidade Escola, salvo nos casos de instrução.
Art. 89 - Portar arma de qualquer tipo ou calibre, sem os cuidados de
manuseio devidos.
Art. 90 - Promover qualquer tipo de manifestação coletiva, no interior
desta Unidade Escola, salvo aqueles de camaradagem e companheirismo sem
caráter reivindicatório, político/partidário e quando devidamente autorizado. (Ex:
comemoração de aniversário).

Do Estafeta
Art. 91º – Estafeta é o policial cujas incumbências estão previstas no
Artigo 74 do RISG, executando principalmente o serviço de entrega de
correspondências da Polícia Militar.
Do Oficial Médico
Art. 92º – É o responsável perante o Cmt pelo estado de Saúde geral dos
membros componentes desta UE.
Art. 93º – É o responsável por preceitos de vigilância sanitária, de higiene
em geral e de profilaxia das doenças infecto contagiosas transmissíveis ou evitáveis,
com o fim de preservar a saúde dos componentes desta UE.
Art. 94º – Proceder periodicamente (mês do aniversário) a revista
sanitária da tropa pronta.
I – visitar, pessoalmente, no mínimo uma vez por semana os Oficiais e
Praças internados em hospitais civis ou no Hospital da Polícia Militar, se não o for,
quando escalado pelo Cmt;
II - proceder como perito em exames de corpo de delito e de sanidade
mental ou encaminhar para junta de Saúde; e
III – proceder a prova técnica do Atestado de Origem quando for da área
médica, quando necessário.
Art. 95º – Por determinação do Cmt em hora e local pré-determinado,
com remuneração hora/aula, ministrar para Oficiais e Praças, palestras sobre
higiene, doenças sexualmente transmissíveis e de combate as drogas.
Art. 96º – Dar ciência ao Scmt diariamente de elementos doentes, em
observação na enfermaria, em LTS e baixados. Nos casos de LTS médica prescrita
na residencia, deverá colher autorização do Cmt imediato do referido PM.
Art. 97º – Ter sob sua guarda e responsabilidade os medicamentos de
uso controlado que porventura venham a ser utilizados.
Art. 98º – Realizar em todo o efetivo da Unidade exames
clínicos,laboratoriais e subsidiário se necessário, para avaliação do elemento para
atividade física, TAF e treinamentos esportivos.
I – verificar sanidade mental e física de todos os elementos da Unidade
para fins de porte de arma de fogo;
II – realizar, cuidar e zelar pela documentação inerente á área médica,
cientificando se houver seu superior hierárquico ou mais antigo como chefe da
unidade médica.
III - encaminhar para Junta de Saúde, casos clínicos ou cirúrgicos que
necessitem do referido encaminhamento.
Art. 99º – O médico pode prorrogar o tempo de convalescença e nesse
caso, o Policial Militar deverá ser obrigatoriamente examinado pela Junta de Saúde.
Do Oficial Dentista
Art. 100º – É o responsável perante o Cmt pela Saúde Oral de todo o
efetivo desta UE.
ART. 101º – Atendimento diário de emergências odontológicas ou não
dos componentes do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
I – proceder periodicamente a vistoria da saúde oral (mês do aniversário)
dos componentes desta UE;
II – realizar exames odontológicos e preenchera Ficha de Identificação
Odonto Legal de cada componente desta UE.
III – proceder como Perito Odonto Legal, se convocado pelo Cmt ou
requisitado por autoridade competente; e
IV – preencher a prova técnica do Atestado de Origem, quando este
estiver relacionado com a área odontológica e com traumatologia Buco Maxilo
Facial.
Art. 102º – Encaminhar para Junta de Saúde, casos clínicos cirúrgicos
odontológicos que necessitem de mais de 15 (quinze) dias de convalescença.
Art. 103º – Por determinação do Cmt em hora e local pré-determinado,
com remuneração hora/aula, ministrar a Oficiais e Praças, palestras sobre higiene
oral, Saúde Orais e em Traumatologia Buco Maxilo Facial.
Art. 104º – Comunicar ao Scmt diariamente os policiais que por
problemas odontológico estejam baixados em hospitais.
Art. 105º – Ter sob sua guarda e responsabilidade todo o material e
medicamentos de uso e prática diária da Odontologia.
I – organizar, manter em dia e em ordem a escrituração inerente a área
odontológica; e
II – zelar pela ordem, asseio e disciplina no âmbito de suas atribuições de
seus auxiliares.
Art. 106º – Enviar relatório mensal de atendimento e procedimento ao
Centro Odontológico da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.
I – só serão encaminhados ao Centro Odontológico procedimentos
especializados que não são realizados neste Gabinete Odontológico, mas, claro fica
que o primeiro atendimento de urgência ou não que o paciente apresentar será
realizado neste Gabinete Odontológico desta UE; e
Art. 107º - Realizar, cuidar e zelar pela documentação inerente a área
odontológica, cientificando se houver seu superior hierárquico ou o mais antigo
como chefe odontológico.
Dos Auxiliares do Médico
Art. 108º – compete-lhe o que for aplicável, os deveres e atribuições da
enfermagem desta UE.
I – encarregar-se de toda a escrituração relativa ao Serviço;
II – estar sempre a par dos serviços e ocorrências na enfermaria e
participar ao Médico as alterações que ocorrem;
III - acompanhar o médico em todas as fases a executar, com exatidão e
presteza cumprindo, todas as ordens quer de natureza técnica ou administrativa;
IV - zelar pela conservação, asseio e boa ordem das dependencias
(Gabinete Médico e enfermaria), bem como de todo o material e instrumental a ele
distribuído; e
V – guardar sob sua responsabilidade os medicamentos simples, só
fornecendo qualquer medicamento mediante ordem escrita do médico ou
adontológo;
VI – organizar e elaborar a estatística mensal de atendimento médico e
envia-la ao Centro Médico no prazo previsto.

Art. 109º - Manter sempre conservado os materiais de urgência para uso


em ambulância.
I – nas formaturas estacionar a Viatura ambulância em local visível, de
fácil acesso pelo público e de capacidade para rápido acionamento e locomoção da
mesma.
Do Auxiliar Odontológico
Art. 110º – Compete-lhe no que for aplicável os deveres e atribuições de
auxiliar do gabinete odontológico desta Unidade Escola.
I - encarregar-se de toda escrituração relativa ao serviço odontológico;
II – organizar nota mensal para publicação em Boletim Interno referente a
vistoria da saúde oral dos elementos desta UE;
III – conhecer e estar sempre a par dos serviços e ocorrencias no
gabinete odontológico e comunicar ao Oficial Dentista as alterações que ocorrerem;
IV – acompanhar o Oficial Dentista em todas as fases a executar com
exatidão e presteza, todas as ordens, quer de natureza técnica ou administrativa;
V – zelar pela conservação, asseio e boa ordem do gabinete odontológico
bem como de todo material, instrumental e equipamentos á ele distribuído; e
VI – guardar sob sua responsabilidade os medicamentos odontológicos
utilizados no atendimento diário do gabinete odontológico.
Art. 111º – Não aplicar, exercer e não fornecer nenhum material,
instrumental ou medicamento a nenhum componente do efetivo desta UE.
Art. 112º – Auxiliar o Oficial Dentista durante o atendimento diário dos
pacientes.
I - registrar em livro próprio todos os atendimentos efetuados diariamente
no gabinete odontológico;
II – auxiliar nos exames odontológicos, ficando sob sua responsabilidade
a relação das Fichas Odonto Legais; e
III – organizar em ordem crescente de RE as Fichas Odonto Legais.
Art. 113º – As convalescenças de casos de Odontologia, tais como
cirurgias orais complexas, fica a critério do cirurgião dentista sua convalescença em
casa ou não, até 15 (quinze) dias, se necessário, devido à dificuldade de
alimentação no quartel e da necessidade de medicação especifica para o caso.
Art. 114º – Os funcionários civis não tem direito de convalescença
prescrita por médico ou cirurgião dentista militar, pois, regidos pela CLT devem
procurar o Serviço de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso.
Art. 115º – No tratamento médico ou odontológico, as restrições devem
ser cumpridas e respeitadas por Oficiais, Praças, Comandantes de Pelotões, seções
e setores, sob a responsabilidade do agravamento ou piora do quadro clínico
cirúrgico apresentado pelo portador da restrição, estando sujeito à citação e/ou
punição pelo não acatamento da restrição prescrita.
Art. 116º – Os funcinários civis que obtiverem restrição médica ou
odontológica de Oficiais da Saúde Militares ficarão cobertos pelo item anterior.
Art. 117º – As restrições médica ou odontológica, por serem transitórias,
possuem tempo determinado e não necessitam de encaminhamento à JS.
Art. 118º – O Atestado de Origem (AO) sempre será elaborado quando
qualquer elemento pertinente ao CFAP, sofrer no trabalho, a caminho ou no trajeto
de saída deste, trauma médico ou adontológico.
Art. 119º – Os AO serão sempre abertos com a solicitação do Oficial ou
Praça mais antigo que constatou o acidente, acompanhado de 3 (três) testemunhas,
submetido a avaliação e autorização para abertura do Atestado de Origem.
Art. 120º – No Atestado de Origem o médico ou o cirurgião dentista
preencherá a prova técnica e/ou o exame de sanidade de acidentado em ato de
serviço público, este se o tratamento for realizado pelos médicos desta UE. Após
isto a prova testemunhal preenchida e a prova de autenticidade assinada pelo Scmt
e pelo Cmt da unidade encaminhar a JS.
Da Ambulância
Art. 121º – O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças deverá
dispor de 1 (uma) ambulância na sede em perfeito estado de uso, possuindo suporte
e equipamentos para emergência, remoção hospitalar e transporte de pessoas para
atendimento médico odontológico.
Art. 122º – O médico ficará responsável por:
I – manutenção e reposição de equipamentos e insumos das Viaturas, em
especial o Oxigenio, o ambu, o estetoscópio e o esfgnomanômetro;

II – fiscalização, controle e encaminhamento para manutenção das


Viaturas à empresa competente;
III – autorização para uso, critério de utilização e condução das Viaturas
ambulância.

Art. 123º – A presente NGA entra em vigor a partir desta data ficando
revogados todos os dispositivos em contrário.

Os casos omissos serão solucionados pelo Comandante do CFAP.

ANTÔNIO RIBEIRO DE MORAIS – TEN CEL PM


COMANDANTE DO CFAP

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