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15.02.

2011

Fundamentos constitucionais

1. Função administrativa e separação de poderes – freios e contrapesos.

Funções – típicas e atípicas – presentes em todos os órgãos da Adm.

2. Princípios constitucionais da Administração Pública – Qual o papel dos princípios no ordenamento


jurídico?

Teoria da Argumentação jurídica – Alexy

Fases (bonavides): jusnaturalista (parâmetros éticos); Positivista (faz parte da legislação nacional, mas
com função secundária, casos omissos); pós-positivista; reconstitucionalização (atual).

2.1. Legalidade – permissão, determinação, função. Pressuposto do Estado de Direito, diferente do


direito privado em que a base jurídica é da prevalência do princípio da autonomia da vontade.

2.2. Impessoalidade – Pressuposto que o exercício da adm ser fundado em interesse público,
vedando o favoritismo e a perseguição no exercício da função administrativa. Ligação,
portanto, com o princípio da moralidade, art. 37, parágrafo primeiro (proibição da propaganda
pessoal, de autopromoção). Outro prisma – atos praticados pelos agentes no exercício de suas
funções são imputados a pessoa jurídica em nome de quem o agente atua, contudo, quando não
está no exercício de suas funções, o Estado tem direito de regresso. (17.02.2011)

2.3. Moralidade – Na CF/88 é princípio autônomo e não depende diretamente do princípio da


legalidade (17.02.2011)

2.4. Publicidade – art. 97 CF/88 – art. 93, I da CF/88 (reforçado). Objetivo: Isonomia – evitando o
desvio do interesse público e melhor proposta à ADM.

O ato que ignore o princ. Da publicidade gera como conseqüência a nulidade do mesmo.

Ex: “atos secretos do senado” – Sarney – nomeação de cargos em comissão sem publicação
no diário oficial.
Ex: Lei estadual exigindo a publicação do casto do executivo com propaganda. STF entendeu
inconstitucional baseado no principio da proporcionalidade, visto que a lei se dirigia apenas
ao Executivo. (22.02.2011)

2.5. Eficiência- Criado pela emenda nº 19/98. Art. 41 da CF/88. Período probatório, alterado pela
emenda de dois para três anos. Parágrafo 4ª; parágrafo 1º, III.

Ex: STJ. Direito a nomeação dentro do nº de vagas.

3. Supremacia do Interesse público sobre o particular – implícito – Qual a relevância em relação aos
definidos na CF/88? Não há hierarquia, encontram-se no mesmo patamar. Obs: não confundir como
caráter autoritário de alguns órgãos públicos, a demonstração do interesse público sempre decorrerá de
LEI. (22.02.2011)

4. Autotutela – Poder da Adm. Rever seus próprios atos sem necessidade de apreciação pelo judiciário.
Critérios para revogabilidade; oportunidade e conveniência – efeito ex nunc – não é retroativo!

Critério para anulação; Ilegalidade – efeito ex tunc – retroativo! Como se o ato nunca houvesse
existido. (22.02.2011)

5. Razoabilidade há uma preocupação da doutrina de separar este principio do principio da


proporcionalidade, contudo, não há produção relevante da prática, visto que o próprio STF utiliza
como sinônimos.

Função de identificar se determinada medida é adequada ou necessária para se atingir o fim pretendido
pelo Estado e exercer controle sobre os atos do Poder de polícia, a ex.

Serve como parâmetro de verificação do “excesso” por parte da ADM. (24.02.2011)

6. Segurança jurídica – inerente a idéia básica de Estado de Direito. O “poder contar com”, “prever”, as
ações do Estado.

Ex: Alteração por emenda de processo eleitoral com efeito retroativo. Art. 17 CF/88.

Ex: INFRAERO provimento de processo seletivo sem concurso público. Consolidação há anos,
aparência de legalidade. Início da CF/88 polêmica sobre a obrigatoriedade ou não dos concursos
públicos para empresas estatais. Os atos não foram anulados em nome da Segurança Jurídica, a
favor do administrado. Convalidaram-se as nomeações. (24.02.2011)

7. Motivação – Adm. Deve expor as razões de fato e de direito de suas decisões. Dever de motivação,
presente nos poderes judiciário e administrativo. Lei nº 9874/99 – processo administrativo no âmbito
federal. Motivação de determinados atos listados, sob pena de nulidade – é o fundamento dos PAD’s.
Instrumento de controle sob a Administração Pública. (24.02.2011)

8. Continuidade do serviço público – resposta a segunda pergunta do TRABALHO I: legalidade do


direito de greve dos servidores e o princ. Da continuidade dos serviços públicos: adotou-se a Lei de
greve do setor privado, por analogia, a espera da regulamentação pelo senado art. 37, VIII. Contudo, o
STF excluiu algumas categorias, como a polícia civil, que para efeitos de greve se equipara a polícia
militar. É proibido o direito a greve àquelas categorias que exercem funções típicas do ESTADO, a
exemplo dos juízes federais, que exercem funções típicas do poder judiciário. Contudo, a categoria
pretende fazer greve, é aguardar o posicionamento do STF. (24.02.2011)

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