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Coordenação de História
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
Rio de Janeiro
2010
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
Leonardo Gomes, Letícia Peron, Marcus Vinícius, Thaís Lacerda
2304
Rio de Janeiro
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2010
SUMÁRIO
1.CAPA ........................................................................................................................... 1
2.CONTRA CAPA ........................................................................................................... 2
3.SUMÁRIO ..................................................................................................................... 3
4.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
4.1.OBJETIVOS DA PESQUISA ..................................................................................... 5
4.2.QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO ............................................................................. 5
4.3.JUSTIFICATIVA DE RELEVÂNCIA ........................................................................... 6
4.4.METODOLOGIA DE PESQUISA E FONTE .............................................................. 6
4.5.CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO .......................................................................... 7
5.SURGIMENTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS ................................................ 8
5.1.TAYLORISMO,FORDISMO,PÓS FORDISMO ........................................................ 10
6.AS MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO ................................................... 11
7.AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS DO ESPORTE ................................................. 13
8.INOVAÇÃO X DESIGUALDADE ............................................................................... 18
9.AVANÇO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA ..................................................... 20
10.CONCLUSÃO .......................................................................................................... 22
11.BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 23
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1. INTRODUÇÃO
As mudanças ocorridas desde a década de 70 até os dias atuais são inúmeras, e elas
interferem nas questões políticas e econômicas. Hoje em dia, ninguém se imagina mais sem
o mundo tecnológico, porém ninguém se preocupa com o seu surgimento e com o que nos
levou a ficar tão dependentes dessas maquinas.
A pesquisa sobre a mudança tecnológica é vista como um processo que envolve
principalmente a inovação e a difusão de novos produtos. O Brasil e todos os países vêm
sofrendo constantes mudanças na economia, na política e na vida cultural. O processo de
inovações tecnológicas, a produção de bens e serviços, o mercado de trabalho e a educação
estão intimamente relacionados e essas relações tornam a análise econômica mais
complexa. Esse é um assunto que nos permite perceber os benefícios e as contradições de
toda essa tecnologia. A década de 1980 vai marcar o processo de globalização. A partir
dessa época, o desenvolvimento da informática ligada às telecomunicações facilitou a
circulação de mercadorias e de capitais.
A partir de 1990, começam a surgir os computadores, essas máquinas complementam as
tarefas mais abstratas realizadas pelos trabalhadores qualificados e tem pouco impacto nas
tarefas manuais e a partir daí, as mudanças são cada vez maiores.
A questão fundamental é como isso afeta os paises mais pobres e aqueles que estão em
desenvolvimento, como o Brasil e os impactos sociais provocados.
É notório, que as classes médias vão ser beneficiadas, e os ricos vão ficando cada vez mais
ricos. Enquanto isso é gerada uma desigualdade, pois aqueles que não têm acesso a essas
tecnologias ficam cada vez mais pobres em relação aos ricos. Os laços familiares também
são afetados, são diminuídos, principalmente por parte dos jovens e adolescentes, na
maioria das famílias o diálogo entre pais e filho é afetado por esse mundo tecnológico, que
faz com que as pessoas se prendam cada vez mais as máquinas. A vida das pessoas fica
mais corrida, do trabalho para casa, e quando estão em casa com tempo livre, as crianças
jogam videogame, os pais consultam os e-mails, os adolescentes ficam em sites de
relacionamentos, isso afasta os laços familiares.
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As dificuldades de alguns de lidar com essas mudanças são grandes, pois são muitas
novidades que muitos não conseguiram acompanhar. Isso vai gerar uma parcela de
excluídos, que não vão ter mão de obra qualificada pra atender o novo mercado.
Na área cultura, vai surgir uma cultura global, que vai prevalecer os norte-americanos por
possuírem um crescimento mais acelerado.
2. OBJETIVOS DA PESQUISA
3. QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO
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4. JUSTIFICATIVA DE RELEVÂNCIA DA PESQUISA
Todos nós estamos passando por períodos de mudanças, é importante saber que mudanças são
essas, como elas surgiram, e como nos estamos fazendo parte desse mundo globalizado, qual é o
nosso papel em toda essa história.
Essas mudanças vão ser refletidas na economia do país, e é interessante relacioná-las as
crises, aos planos políticos criados, ao aumento do consumo, dentre outros fatores.
A pesquisa se fará através de fontes da Internet. Irá conter fotos com todas as mudanças ocorridas
dentro das fabricas, mostrando os diferentes modos de produção, e as novas maquinas que surgem
e também terá vídeos mostrando o processo de globalização.
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Tempo/ Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro
Atividade
Finalização X
do Projeto
Localização X
das Fontes
Primárias
Pesquisa X
em
Bibliotecas
e Arquivos
Leitura da X
Bibliografia
Análise das X
fontes
primárias
Reunião X
com
Orientador
Redação X
do
Trabalho
Final
Formatação X
do Produto
Final
Entrega do X
Trabalho
Final
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Henry Ford, na primeira metade do século XX, em Detroit, coloca em prática as teorias
de Taylor, lançando a produção em série, depois seguida por Alfred Sloan da General
Motors. Ao contrário da produção artesanal, nessa concepção o cliente não tem
escolha. Os fabricantes elaboram produtos para suprirem o gosto do maior número de
pessoas possíveis. O produto é "empurrado" para a população. Ele reduz a jornada de
trabalho, aumenta os salários e consequentemente há um aumento no consumo.
Esse modelo ira durar ate o final da Segunda Guerra Mundial, quando também numa
fábrica de automóveis no Japão, aparece outro sistema de produção - o toyotismo, que
se caracterizou pela concepção “enxuta”.
Ao contrário do sistema de massa, essa outra concepção de produção delega aos
trabalhadores a ação de escolher qual a melhor maneira de exercerem seus trabalhos,
assim eles têm a chance de inovar no processo de produção. Com isso, o trabalhador
deve ser capacitado, para qualificar suas habilidades e competências, que antes não
eram necessárias. Dessa forma, os industriais investem na melhoria dos funcionários,
dentro e fora das indústrias.
A Toyota, ao adotar a concepção "enxuta" e rompendo com a produção em série,
possibilitou oferecer um produto personalizado ao consumidor. As ferramentas
utilizadas eram de acordo com cada proposta demandada pelo cliente. Inclusive,
passou a produzir automóveis em larga escala de cores, sem gerar custos adicionais.
A produção é Just in time (de acordo com a demanda), surgem trabalhos temporários e
começa um processo de desconcentração industrial, que para reduzir custos, as
indústrias buscam novos fatores locacionais.
A Terceira Revolução Industrial surgiu imediatamente após a II Guerra Mundial e
somente agora está começando a ter um impacto significativo no modo como a
sociedade organiza sua atividade econômica. Robôs com controle numérico,
computadores e softwares avançados estão invadindo a última esfera humana – os
domínios da mente. Adequadamente programadas, estas novas "máquinas inteligentes"
são capazes de realizar funções conceituais, gerenciais e administrativas e de
coordenar o fluxo da produção, desde a extração da matéria-prima ao marketing e à
distribuição do produto final e de serviços.
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Taylorismo
Fordismo
Pós Fordismo
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AS MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO
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Embora as condições de trabalho em instalações reestruturadas e automatizadas
estejam aumentando o estresse e comprometendo a saúde dos trabalhadores, a
mudança na natureza do trabalho também está contribuindo para sua insegurança
econômica. Muitos trabalhadores já não conseguem encontrar empregos de período
integral e estabilidade a longo prazo.
Trabalhadores temporários, por contratos e em meio período agora constituem mais de
25% da força de trabalho nos Estados Unidos. Esses números devem aumentar
drasticamente até o final da década.
O movimento pelo trabalho contingencial é parte de uma estratégia de longo prazo das
empresas para reduzir salários e evitar os autos custos de benefícios tais como
assistência médica, aposentadoria, licenças médicas pagas e férias. Ao todo, os
encargos trabalhistas correspondem a quase 45% do total pago pelo trabalho por
empregados fixos em período integral. E também, como cada vez mais as empresas
estão enfrentando uma economia altamente competitiva e volátil, muitas empresas
estão reduzindo seu núcleo de trabalhadores fixos e contratando temporários, para
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terem a agilidade de aumentar ou diminuir o número de trabalhadores rapidamente, em
resposta às variações sazonais, até mesmo mensais ou semanais do mercado.
O principal impacto das mudanças tecnológicas é na composição da força de trabalho.
De um modo geral, as novas tecnologias demandam trabalhadores mais qualificados.
Um bom nível educacional facilita a readaptação da mão de obra. Uma educação
precária dificulta. Muitas vezes, novos postos de trabalho ficam abertos por falta de
trabalhadores com o preparo adequado, criando a obsolescência do capital humano.
Estamos vivendo uma era em que a ciência aplicada ao esporte deixa de se apresentar
como novidade, para tornar-se uma necessidade.
Os conhecimentos de treinamento, fisiologia, biomecânica e medicina, aplicados ao
esporte fazem parte de um planejamento geral que devem ser rigorosamente
executados, a fim de obtermos os melhores resultados possíveis, dentro de uma
organização pré-estabelecida e bem definida.
O esporte de alto nível sem a aplicação da ciência dependerá sempre do surgimento de
atletas considerados “gênios”, para que se obtenham resultados internacionais
expressivos. Sabemos que esta possibilidade é pequena e não permite o crescimento
continuo de um determinado esporte.
O questionamento que se apresenta neste momento de recessão econômica que
atravessamos é o “quanto custa” este investimento em ciência do treinamento.
A nosso ver, precisamos analisar dois aspectos distintos em relação à aplicação da
ciência no esporte de alto nível: o primeiro diz respeito à organização dos profissionais
e das atividades que deverão ser realizadas a curto, médio e longo prazo, de modo a
não haver interrupções no processo e também aproveitar-se o maior potencial possível
dos profissionais envolvidos, o que determina a credibilidade do trabalho para a
comunidade esportiva; o segundo refere-se ao custo financeiro de um projeto científico
para o esporte e que, conforme o que podemos observar através das publicações
expostas no IX SIMPÓSIO MUNDIAL DE BIOMECÂNICA NA NATAÇÃO, realizado no
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último mês de junho, pode ser dimensionado de acordo com as possibilidades
orçamentárias de cada país.
Atualmente verificamos que existem avanços tecnológicos altamente dispendiosos, mas
também outros mais acessíveis que podem ser utilizados, desde que se faça uma
metodologia criteriosa. É óbvio que quanto maior a sofisticação tecnológica empregada,
mais facilmente se atinge os objetivos propostos, o que não impede de se obter ótimos
resultados com tecnologias mais simples.
Dinheiro é necessário ao esporte. Não há dúvida. O valor é discutível. Hoje, quando se
pensa em esporte de alto nível, não se pode deixar a ciência de lado e, o quanto vai se
gastar em ciência depende obviamente do que se dispõe e do objetivo real de se atingir
a elite.
Com certeza não estamos no nível dos países ricos e desenvolvidos no esporte, que
produzem ciência sob um alto custo financeiro, mas seguramente somos um país que
tem algum investimento no esporte. É fundamental utilizarmos estes recursos de forma
criteriosa, com um planejamento e uma metodologia criados para longo prazo, de forma
a nos possibilitar a obtenção de dados objetivos que servirão de parâmetros para a
orientação de profissionais e atletas.
O objetivo constante de treinadores e atletas é alcançar a performance máxima. Para
isso, além de treinamentos físicos, técnicos, táticos e psicológicos, eles lidam com a
inserção de recursos tecnológicos no seu dia-a-dia. Assim, conseguem receber
avaliações em tempo real sobre determinada maneira de atuar, e, se necessário,
corrigir erros.
As inovações tecnológicas nos esportes ajudaram também a reduzir trapaças e fazer
com que haja mais precisão nos resultados obtidos. Seguem abaixo algumas
reportagens sobre este assunto.
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A maior inovação tecnológica da São Silvestre até hoje, o uso de chips que monitoram
o atleta pelo percurso, vai fazer do corredor da 76ª edição da prova o mais vigiado em
toda a história.
Com o chip acoplado aos cadarços dos atletas, a organização da São Silvestre espera
fazer da edição deste ano aquela com a avaliação mais fiel dos desempenhos.
Assim que cruzar a linha de chegada, o corredor saberá sua colocação final por meio
da leitura de um código de barras no número da camiseta. Para que isso aconteça,
porém, o corredor deverá ter passado por três pontos que vão "ler" o chip _a largada,
um local não revelado pela organização da prova no trajeto e a chegada.
"Com o chip, nós vamos acabar com aquela história de uma pessoa conseguir furar o
bloqueio e correr apenas um pequeno trecho da prova, chegando na frente de outros",
diz Agberto Guimarães, diretor da prova.
Para a edição deste ano, serão usados cerca de 14 mil chips para monitorar os atletas.
Por conta do número limitado de chips e pela limitação do espaço da avenida Paulista,
a direção da prova decidiu fixar em 14 mil o número de participantes, "expulsando"
quem não conseguiu se inscrever a tempo.
da Folha de S.Paulo
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FÍSICOS EXPLICAM AERODINÂMICA DA JABULANI, A BOLA DA COPA
"Embora a FIFA tenha normas rígidas sobre o tamanho e o peso das bolas, eles não
dispõem de regulamentação sobre a superfície externa das bolas.
"A Jabulani tem uma textura com pequenos sulcos e 'aero ranhuras', e representa uma
ruptura radical com a bola Teamgeist ultra-suave, que foi utilizada na última Copa
do Mundo”, disse o professor Leinweber.
Diferenças da Jabulani
"A Teamgeist foi uma grande tacada na última Copa do Mundo. Como ela era muito lisa
- muito mais lisa do que uma bola de futebol comum - ela tinha uma tendência a seguir
uma trajetória mais curva do que a bola convencional, e a cair mais repentinamente no
fim da sua trajetória.
"A expectativa é que a Jabulani faça mais curvas do que qualquer bola encontrada
anteriormente. Os jogadores também estão descobrindo novas oportunidades para
lançar a bola de maneira errática, para desespero dos melhores goleiros do mundo. Ao
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atingir o goleiro, a Jabulani terá desviado e mergulhado, chegando com mais força e
energia do que a Teamgeist," conclui o físico.
A ideia de fabricar airbags individuais não é nova. O acessório é muito utilizado por
esportistas.
Um airbag pessoal funciona criando uma onda de pressão no interior de um tubo, que
perfura um cartucho de gás, fazendo com que os sacos de proteção inflem. O
volume adicional criado ao redor da pessoa protege-a do impacto e da queda. No
caso dos esquiadores na neve, a flutuabilidade extra muitas vezes evita que o
esquiador seja enterrado pela neve.
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INOVAÇÃO X DESIGUALDADE
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(menos 4 reais). Cerca de 75% da população pobre mundial vive em áreas rurais e
mais da metade da população extremamente pobre depende do trabalho nas lavouras e
fazendas. Mais de 2 bilhões de pessoas sofrem de anemia, quase 2 bilhões tem uma
alimentação deficiente em iodo e 254 milhões de crianças em idade pré-escolar
apresentam deficiência de vitamina A. De 146 milhões de crianças em países em
desenvolvimento, uma a cada quatro crianças com menos de cinco anos estão abaixo
do peso e correndo graves riscos de morte prematura. São l0 milhões de crianças
abaixo de 5 anos que morrem todo ano. Cerca de 100 milhões de crianças em idade
escolar primária não chegam à escola. Impressiona saber que 800 milhões de pessoas
no mundo não têm as habilidades básicas de alfabetização e 2/3 delas são mulheres,
de acordo com o Banco Mundial.
Mas, qual a relação entre esse mundo tecnológico e inovador e os dados da
ONU. Acontece que ao induzir a inovação, pelas regras do mercado, o Estado relega
sua função essencial através da qual regula as forças objetivas de desenvolvimento,
sob sua responsabilidade. Julgamos que a maioria de desenvolvimento não depende
de inovação, mas de informação elementar, há muito conhecida, relativa a
procedimentos de melhoria de processos internos e agregação de valor aos produtos, o
que pode acontecer com um processo de interação dos diferentes agentes interessados
no desenvolvimento e o setor produtivo, articulando e, assim, aproximando a relação
entre o ambiente interno e externo às unidades produtivas mais carentes.
Para compreender porque pessoas passam fome e isso acontece também no
campo é preciso saber da complexidade que é produzir alimentos num país como o
Brasil, que começa com a especificidade da região produtora e tem vários fatores
propulsores e outros tantos limitantes. Todo o risco fica por conta do produtor, e a
possibilidade de falir e/ou perder a propriedade é constante. Mesmo diante de boa
produção, geralmente o processo se estrangula na componente logística, que requer
práticas de intercâmbio tecnológico que oferte informação boa, que apresente soluções
corretas na hora certa. E isso não acontece e os prazos são curtos. Somente a primeira
parte deste complexo, a produção, está sob domínio do agricultor, que luta sempre com
os fatores incontroláveis, como as condições do tempo e do mercado, por exemplo.
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Inovação, neste circuito que lida com muitos fatores imponderáveis, é um
componente que por si não resolve os problemas das pequenas unidades produtivas ou
de comunidades de risco. Afinal, não se pode negligenciar que a mudança tecnológica
resulta em algum tipo de impacto que está condicionado pelo controle social sobre os
meios de produção e pela organização do processo de trabalho e da divisão social da
mão de obra. De um lado, portanto, as tecnologias fruto da inovação são poderosas
ferramentas de mudança social, mas, por outro, podem ser apenas um argumento, um
discurso que esconde uma parcela significativa dos agudos problemas mundiais que
exclui parte da sociedade, a que passa ao largo das evoluções. Estreitar essa realidade
é, sim, o desafio de sempre, mas que deve ser assumido como prioridade.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
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