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1. APRESENTAÇÃO 3
2. EMENTA 3
3. REVISANDO OS TERMOS - CHAVES 4
4. REVENDO OS FUNDAMENTOS DA AMP 8
4.1. PARADIGMAS 8
4.2. PESSOAS X ORGANIZAÇÃO 10
4.3. TRABALHANDO EM EQUIPE 12
5. PLANEJANDO A MELHORIA 20
5.1. CICLO PDCA 20
5.2. PLANEJAMENTO 22
5.3 ORGANIZAÇÃO 23
5.4. CONTROLE 24
6. ESTUDANDO AS FERRAMENTAS 26
6.1. POR QUE UTILIZAR 26
6.2 FERRAMENTAS NÃO ESTATÍSTICAS 27
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UM DIAGRAMA DE CAUSA E
EFEITO 33
6.3. FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS 42
7. CRIANDO UM PLANO DE MELHORIA 45
7.1.ESCOLHENDO O PROCESSO 45
8. APLICANDO A METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE
PROBLEMAS – MASP 46
8.1. CONCEITO 46
8.2. ETAPAS 47
8.3. PLANO DE AÇÃO E ITEM DE CONTROLE 49
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 50
2
1. Apresentação
2. EMENTA
3
Desempenho organizacional: Qualidade, Produtividade e
Capacidade.Elementos dos processos. Conceitos da Qualidade Total.
Modelo de gestão de processos. Ferramentas e Métodos de Análise e
Melhoria de Processos: Ferramentas Estatísticas e ferramentas não
Estatísticas. Ciclo PDCA na melhoria de processos. Fatores Críticos
de Sucesso (FCS). Desenho e redesenho de processos.
Reengenharia.
a) Qualidade
Adequabilidade para o uso.- (Juran)
Possui qualidade o produto que satisfaz o cliente.(Ishikawa)
Fazer certo a coisa certa, já na primeira vez, com excelência no
atendimento.
É o encontro do Estado e do setor produtivo – que cumprem com
eficiência suas missões – com a sociedade organizada – que também se
sente responsável pelo desenvolvimento do País.
(Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade -PBQP)
b) Processo
Conjunto de ações pelas quais insumos transformam-se em bens ou
serviços.
Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que transforma
insumos (entradas) em serviços ou produtos (saídas).
Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que recebe
insumos transforma-os, de acordo com uma lógica preestabelecida e
4
com agregação de valor, em serviços ou produtos para responderem às
necessidades dos clientes.
Conjunto de recursos – humanos e materiais – dedicados às atividades
necessárias à produção de um resultado final específico,
independentemente de relacionamento hierárquico.
c) Processos de apoio
São os processos que dão suporte (apoio) a alguma atividade de
natureza finalística da organização. São conjunto de atividades também
denominados atividades-meio, e, em geral, concentram-se nos setores
responsáveis pela gestão interna do órgão ou entidade. Exemplos
clássicos de processos de apoio são os relacionados com a gestão de
pessoas, com a gestão dos recursos da organização, com o planejamento
e o acompanhamento das ações institucionais, com o setor de compras
etc.
d) Processo Crítico
Processo de natureza estratégica para o sucesso institucional. Por
interferirem total ou parcialmente em 1 ou mais fator crítico de sucesso
- FCS. Em geral são assim denominados os principais processos
finalísticos, embora alguns processos de apoio (processos-meio) possam
ser considerados críticos pela importância ou impacto que têm nos
resultados institucionais.
e) Processos finalísticos
São os processos técnicos que compõem as atividades-fim da
organização, diretamente envolvidos no atendimento às necessidades
dos seus clientes.
5
processos bem definida possibilita à organização operar como uma rede
de serviços, com poucos níveis hierárquicos, agregando valor ao
cliente.
g) Cliente
São as pessoas físicas e/ou jurídicas (públicas ou privadas), que
demandam ou utilizam diretamente serviços ou produtos fornecidos por
organizações públicas. São também denominados usuários.
Em geral, os clientes que demandam ou utilizam serviços finalísticos da
organização são denominados clientes externos, enquanto que os
servidores ou segmentos da organização, que utilizam os resultados
parciais de processos internos (subprodutos ou serviços intermediários)
como insumo em outro processo de natureza interna, são chamados
clientes internos. São clientes internos de uma unidade as demais
unidades que dependem dos serviços/produtos por ela gerados para
darem prosseguimento às suas atividades.
h) Fornecedor
Indivíduo ou organização que fornece insumos para os processos da
organização, que podem ser tanto informações ou orientações quanto
prestação ou fornecimento de serviços/produtos. No setor público, as
relações entre organização e fornecedor, que envolvem a aquisição de
bens ou serviços mediante processo de compra, são regulamentadas por
lei e regidas por contrato administrativo com peculiaridades em relação
aos contratos privados comuns. A principal é a exigência de realização
de uma prévia licitação, só dispensável em situações expressamente
previstas em lei, mediante o parecer oficial do setor jurídico da
organização.
i) Cadeia cliente-fornecedor
Conjunto de processos integrados que compõem a organização,
caracterizado pelo fato de que um processo ora é cliente do processo
6
que lhe antecede, ora é fornecedor do processo ou sub-processo que lhe
sucede.
j) Gerência de processos
Conjunto de ações sistemáticas que permite manter estável a rotina e
implantar melhorias na qualidade dos processos.
l) Padrão
Objetivo estabelecido como referência de comparação ou o nível de
desempenho desejado e em relação ao qual um processo é avaliado.
Registro de especificações, métodos, procedimentos, tecnologias e
habilidades escolhidos como referencial de comparação para a gerência
de processos.
m) Requisitos do cliente
Especificações que definem claramente como o cliente deseja receber o
produto ou o serviço de seu fornecedor.
n) Normalização
Atividade sistemática que objetiva estabelecer e utilizar padrões.
Processo de formulação e aplicação de regras para atingir o
desenvolvimento ordenado de uma atividade específica, para o benefício
e com a cooperação de todos os envolvidos.
(ISO 9000)
o) Indicadores
São formas de representação, preferencialmente quantificáveis, de
características de produtos e processos, utilizados para acompanhar e
melhorar resultados.
p) Indicadores de processos
São formas de representação objetiva de características do processo que
devem ser acompanhadas ao longo do tempo para avaliar e melhorar o
seu desempenho. Medem o esforço que é realizado nas atividades do
7
processo. Conhecidos como Itens de Controle do processo – IC, ou Itens
de Controle de Qualidade – ICQ, medem a satisfação do cliente em
relação ao produto (ou ao serviço) recebido. Dentro do processo,
quando se monitoram resultados de ações inteiras, são chamados de
Itens de Verificação – IV, ou Itens de Verificação da Qualidade – IVQ.
q) Problema
Diferença encontrada entre uma situação desejada e a situação do
momento, isto é, entre o que se quer e o que se mediu, sendo o que se
quer a meta que se deseja alcançar.
Resultado ou efeito indesejado de um processo.
4. Revendo
Revendo os Fundamentos da AMP
4.1. Paradigmas
a) Conceito
“Padrão ou modelo”.
"Paradigmas são conjuntos de regras e regulamentos que estabelecem
limites e que nos dizem como ter sucesso resolvendo problemas dentro desses
limites".Joel A. Barker – Futurista.
Paradigmas são "verdades", "princípios" ou "valores" que balizam o
comportamento das pessoas, levando-as a ter uma visão de mundo e dos fatos
objetivos que as cercam condicionada às suas experiências individuais ou
coletivas.
Denomina-se “efeito paradigma" o fenômeno pelo qual uma pessoa tenta
ignorar tudo que não se ajuste ao seu modo de entender a realidade. O efeito
paradigma pode ser construtivo quando concentra a atenção e aumenta a
confiança das pessoas para resolver problemas. No entanto, pode ser
extremamente nocivo, quando provoca resistência às mudanças impedindo as
pessoas de preverem o futuro e bloqueando sua criatividade, de maneira a
buscarem sempre, nas experiências do passado, as soluções para os problemas do
presente.
8
1
René Descartes assim sintetizou o método lógico para a análise de um
paradigma:
4- Fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais que possa
estar seguro de nada haver omitido.”
b) Mudança de paradigmas
A mudança de paradigmas requer informação, disposição interior e
compromisso pessoal uma vez que implica:
Aceitação de mudanças;
1
DESCARTES, René. O discurso do método. Nova cultural. Rio de Janeiro. RJ.1996.
9
Compreensão de que o ponto de vista dos outros é tão parcial quanto
os nossos;
4.2.1. Reciprocidade
10
Contam, desesperadamente, os dias que faltam para a aposentadoria?
Não têm perspectiva?
Esperam desenvolver-se como pessoas e profissionais?
Têm expectativas positivas sobre as possibilidades de evolução
funcional?
4.2.2. Motivação
4.2.3. Criatividade
11
"É o processo que resulta em um produto novo, que é aceito como útil e/ou
satisfatório por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo". -
(Stein)
"É o processo de produção, pelo qual uma pessoa produz um maior número
de idéias, pontos de vista, hipóteses, soluções, opiniões originais e eficazes do
que as demais pessoas, num espaço mais curto de tempo”.(Osborn)
4.2.4. Ousadia
12
No entanto, para que o trabalho em equipe ocorra eficazmente é necessário
que se desenvolva uma nova atitude e algumas novas habilidades; é preciso a
instalação de um processo de aprendizado permanente, por intermédio do qual as
pessoas aprendam a colocar o objetivo em comum acima do objetivo individual e,
ao invés de competir uns com os outros, ter respeito pelas suas idéias; aprender a
ouvir sem interromper, discernir o momento certo de falar e calar e a empreender
discussões eficazes.
Aparentemente, todas as atividades da equipe são associadas à realização
de uma meta, projeto ou plano estratégico bem sucedido. Se essas fossem,
realmente, as únicas preocupações de uma equipe, o progresso seria bem rápido,
entretanto, quando as pessoas se reúnem para trabalhar juntas, sempre aparecem
interesses ocultos que afastam os membros da equipe de suas tarefas óbvias
interpondo-se ao progresso real, criando problemas de relacionamento interno e
ocasionando a perda de tempo em disputas pelo controle e discussões
intermináveis.
É, portanto, fundamental que as equipes usem certo tempo com algumas
atividades que não estão diretamente relacionadas com a tarefa principal da
equipe, mas que dizem respeito ao tratamento das suas necessidades internas.
Entretanto, para que esta tarefa seja executada com sucesso é necessário
que os membros da equipe desenvolvam um bom nível de interação interna,
resolvam suas diferenças pessoais, harmonizem os compromissos dessa nova
tarefa com os da sua rotina diária e aprendam como efetivar as melhorias.
Todo início de trabalho em equipe requer uma adaptação dos seus membros
à dinâmica grupal. Não existe equipe sem problemas. Existem aquelas que
desenvolveram habilidades e são capazes de agir de forma positiva de modo a
evitar ou reduzir problemas na condução dos seus trabalhos.
O desenvolvimento destas habilidades para a ação requer os seguintes
passos:
Definição clara da missão da equipe;
Definição de papéis e regras de funcionamento;
Construção ou consolidação do relacionamento entre seus membros;
Utilização da abordagem científica;
Realização de reuniões eficazes.
13
4.3.1. Identificando os principais tipos de equipe
15
São listados a seguir, os problemas que se manifestam com maior
freqüência durante os trabalhos em equipe, e as formas mais eficazes de lidar
com eles.
Características pessoais dos participantes:
Participantes hesitantes ou relutantes;
Participantes dominadores;
Participantes autoritários;
Participantes antagônicos.
Menosprezo a declarações que "caem no vazio".
Devaneios, digressões e tangentes.
Pressa em finalizar a tarefa.
Aceitação de opiniões como fatos.
Atribuição.
Digressões e mudanças de enfoque.
Confusão entre opiniões e fatos.
Falta de tempo;
Não assumir o problema;
Falta de reconhecimento;
Erro como meio de vida,
Desconhecimento da importância do problema;
Crença de que ninguém é capaz de fazer alguma coisa para resolver
determinados problemas;
Precário equilíbrio, determinado pela alta gerência, entre programação,
custo e qualidade;
Pessoas que tentam se proteger;
Postura gerencial de caça aos culpados.
17
Permita às pessoas "pegarem carona" - desenvolverem idéias dadas
por outros membros do grupo;
Escreva todas as idéias, de modo que o grupo todo possa examiná-las
posteriormente.
2) Brainwriting
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3. Consenso
É a concordância formal de opiniões entre pessoas sobre um assunto
que está sendo discutido (analisado). Consenso não significa unanimidade.
Existe consenso quando todos os integrantes do grupo, incluindo o líder
aceitam uma decisão. Mesmo que um dos membros considere que a decisão
não é, de seu ponto de vista, a melhor, ele a percebe como sendo a melhor
opção para o grupo todo. A meta de qualquer grupo deve ser chegar a
decisões que melhor reflitam o pensamento de todos os membros do grupo.
Chamamos a isto "chegar a um consenso".
O consenso é o método mais adequado à tomada de decisões em
grupo, trazendo, entre outras, as vantagens de que:
As pessoas se dispõem a aceitá-las.
Os grupos reúnem mais informações que os indivíduos;
Os grupos, na maioria das vezes, decidem (resolvem problemas)
melhor que os indivíduos;
As decisões, tomadas por este método, são mais acertadas.
O consenso permite:
Que o grupo explore as discordâncias, ao invés de evitá-las;
Que sejam ouvidos todos os interessados;
O acréscimo de informações pertinentes;
A cada participante ouvir o ponto de vista dos outros;
Que sejam consideradas muitas possibilidades;
Desenvolver o espírito de equipe.
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É desejável que, as decisões sejam tomadas mediante consenso, mas
na utilização deste método, devem ser, sempre, considerados os seguintes
aspectos:
Tempo disponível para a decisão
A história do grupo, ou seja, sua experiência na tomada de
decisão.
A tarefa a ser cumprida;
Clima de trabalho estabelecido no grupo;
Nível de participação de cada membro;
A capacidade individual de abandonar posições a favor do grupo.
5. Planejando a melhoria
A Definir P
Metas
Agir
Corretivamente
Estabelecer
Estratégias
Educar
Treinar
C Verificar D
Executar
20
O ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) é composto de quatro momentos
"planejar, executar, verificar e agir corretivamente".
21
PLANEJAR (P) - definir metas, horizontes, métodos e técnicas. Pode ser
um planejamento estratégico, um plano de ação, um conjunto de padrões ou
cronograma.
5.2. Planejamento
2) Identificação do cliente
Identifique o grupo que é o próximo a participar no processo de
trabalho.
Identifique a pessoa, dentro do grupo.
22
Verifique se há clientes indiretos.
Verifique a seqüência do processo até chegar ao cliente final.
5.3 Organização
23
3 3) Determinação da Capacidade do Processo
Verifique se o processo atende aos requisitos do cliente, a um custo de
não-conformidade zero.
Assegure-se de que o processo escolhido seja efetivamente capaz de
produzir o resultado desejado.
Avalie se as variações do processo permitem atender plenamente aos
requisitos do cliente.
5.4. Controle
2) Retificação do Processo
Se os padrões não foram seguidos, a decisão será a de treinar os
colaboradores envolvidos no processo.
3) Reciclagem do Processo
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Adote uma metodologia de análise e solução de problemas, se a avaliação indicar a
existência de um resultado indesejado do processo.
Recicle o processo.
25
6. Estudando as ferramentas
6.2.1. Fluxograma
É a representação esquemática, da seqüência (setas) das etapas (caixas) de
um processo, e tem por objetivo ajudando-nos a perceber sua lógica. O
fluxograma serve para compreender e melhorar o processo de trabalho, criar um
procedimento padrão de operação e mostrar como o trabalho deverá ser feito.
É utilizado também, como ferramenta de comunicação, de compreensão,
aprendizado e auxílio à memória; possibilita identificar instruções incompletas,
"loops" perigosos e serve como roteiro de controle e padronização. É muito útil
na identificação e resolução de problemas e na operacionalização, no controle e
na melhoria de um processo.
Na construção de um fluxograma são utilizados símbolos variados, e os
mais comuns são os apresentados a seguir:
Indica a seqüência do fluxo, devendo ser numerado para que não se perca a ordem de
execução.
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INÍCIO
IDENTIFICAR PASSOS
PRINCIPAIS
RELACIONAR, ORDENANDO
OS PASSOS PRINCIPAIS
SIM
HÁ MAIS
ALGUM PASSO
PRINCIPAL?
NÃO
SIM
EXISTEM RELACIONAR, ORDENANDO ORGANIZE A ROTINA
SUB-PASSOS? OS SUB-PASSOS PARA CADA INTERNA DE CADA PASSO
PASSO PRINCIPAL PRINCIPAL
NÃO
DETERMINE SIMBOLOS
2
1
DESENHE O FLUXOGRAMA
IDENTIFIQUE
MELHORIAS
TESTE FLUXOGRAMA
SIM
MUDAR O
FLUXOGRAMA ?
NÃO 2
ESTÁ
CORRETO?
NÃO
SIM FIM
28
6.2.2. Folha de Verificação
29
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
ERROS ENCONTRADOS NAS CORRESPONDÊNCIAS
Letras trocadas
Omissão de palavras
Repetição de palavras
Folhas invertidas
Total
Responsável: Data da Verificação:
Local: Hora da Verificação:
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1a. Sem. 2a. Sem. 3a. Sem. 4a. Sem.
30
6.2.4. Checklist de Aderência
Extremamente Extremamente
Bastante Bastante
Levemente Levemente
PONTUAÇÃO
PRINCÍPIOS Marque com um “X” a opção conveniente
5 4 3 2 1 0
1. Satisfação dos clientes
2. Comprometimento de
todos
3. Gestão Participativa
4. Gerência de Processos
5. Desenvolvimento de R.H.
6. Constância de propósitos
7. Aperfeiçoamento
contínuo
8. Não aceitação de erros
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É uma ferramenta utilizada para apresentar a relação existente entre o
resultado de um processo (efeito) e os fatores (causas), que possam afetar este
resultado; estudar processos e situações, e como ferramenta de planejamento.. É
também conhecido como diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa.
Desenvolvido no J apão, em 1943, por Kooru Ishikawa, permite, ainda,
representar a relação entre problema e todas as possibilidades de causas que
podem implicar neste efeito.
Para facilitar a construção do diagrama, Ishikawa idealizou quatro
categorias de causas conhecidas como 4M. Outras categorias foram propostas e
nada impede que cada pessoa proponha suas próprias categorias, não esquecendo,
todavia, que a simplicidade é o segredo para o bom funcionamento desta
ferramenta.
As categorias mais comuns, para agrupamento das causas podem ser:
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Processo de elaboração de um Diagrama de Causa e Efeito
REUNIÕES NÃO
PRODUTIVAS
REUNIÕES NÃO
PRODUTIVAS
REUNIÕES NÃO
PRODUTIVAS
MÉTODO GERÊNCIA
33
4. Relacione, como espinhas médias, as causas secundárias, terciárias e
quaternárias. Para cada causa primária (dentro dos retângulos)
MÃO DE OBRA
Competição
REUNIÕES NÃO
PRODUTIVAS
Competição
Falta de Falhas de
Antagonismos Não distribuição da pauta treinamento Liderança
com antecedência
Desconhecimento
Despreparo de técnicas de Não cumprimento da pauta
condução de reuniões
Desconhecimento do assunto
Descontrole emocional
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EXEMPLO
PLANO DE AÇÃO
PROCESSO:
PROBLEMA: CAUSA FUNDAMENTAL
SOLUÇÃO ADOTADA:
35
6.2.6. 5 W2H
36
6.2.7. 5 WHY
MATRIZ GUT
VALOR G U T G x U x T
GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA
5 Os prejuízos ou É necessária uma S e n a d a fo r f e i t o , 125
d i fi c u l d a d e s s ã o ação imediata. a situação irá
extremamente piorar
graves. rapidamente.
4 Muito graves Com alguma Vai piorar em 64
urgência. p o u c o t e mp o .
3 Graves O mais cedo Vai piorar a 27
p o s s í ve l médio prazo.
2 Pouco graves Pode esperar um Vai piorar em 8
pouco. l o n go p r a z o .
1 Sem gravidade Não tem pressa Não vai piorar e 1
pode até
melhorar.
6.2.9.Técnica nominal de grupo
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É uma técnica de priorização que se aplica a situações diversas, tais como:
problemas, soluções, processos, atividades, etc. Diferentemente de outras
técnicas, o critério de priorização é absolutamente subjetivo, o que torna
recomendável que sua utilização seja precedida de ampla discussão sobre os
assuntos a serem priorizados.
Na técnica nominal de grupo os valores a serem atribuídos no
preenchimento da matriz não são estabelecidos “a priori", sendo que o maior
valor é sempre igual ao número de itens a serem priorizados. No preenchimento
da matriz, cada avaliador começa atribuindo o maior valor ao item que considera
mais prioritário; não é permitido a um único avaliador atribuir o mesmo valor a
dois ou mais item.
Exemplo:
LISTAGEM DAS SOLUÇÕES
SOLUÇÕES AVALIADORES SOMA CLASS
A B C D E F G
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O procedimento utilizado é o de, após a geração de uma série de idéias por
um grupo, o coordenador solicitar, aos participantes, para votar naquelas que
consideram as mais importantes, de acordo com as seguintes regras:
• O número de votos por participante é limitado a 20%, do total de idéias;
• Não é permitido dedicar mais de um voto para uma mesma idéia por
participante.
As idéias mais votadas, que devem estar na faixa dos 20% do total de
idéias geradas, são as consideradas prioritárias.
objetivo Principal
(verbo + complemento) Para quê? (Por quê?)
DIMINUIR A BAIXA FREQÜÊNCIA EM REUNIÕES DAS EQUIPES DE QUALIDADE
WHY
39
Concessão de
Certificados
Incentivos à
participação
Dispensas
Apoio da
gerência
Medidas Prioridade
preventivas Convocação feita
pela alta gerência
Propaganda
Prêmios individuais
Premiação por
participação Prêmios em grupo
Baixa freqüência
em reuniões Funcionário do mês
Controle de
freqüência
P1 P2 P3 P4 P5 P6
PROFISSIONAIS
ATIVIDADES
A1
A2
A3
A4
A7
40
6.2.13 -Investigação de um processo fora de controle
Quanvo você encontra um processo fora de controle é recomendável usar um
conjunto de perguntas:
Sim Não Pergunta
Existem diferenças na exatidão dos instrumentos de medição utilizados?
Existem diferenças nos métodos utilizados por operadores diferentes
O processo é afetado pelas condições ambientais?
Ocorrem variações ambientais significativas?
O professo foi afetado por desgaste de ferramentas?
No período investigado, havia operadores não treinados no processo?
Ocorreram mudanças nas fontes de matéria prima?
O processo foi afetado pela fadiga do operador?
Ocorreram mudanças nos procedimentos de manutenção?
O equipamento tem sido ajustado com frequência?
As amostras são retiradas de diferentes equipamentos? Turnos? Operadores?
Os operadores receiam das “más notícias”?
e
41
6.3. Ferramentas estatísticas
6.3.1.Histogramas
25 FREQUÊNCIAS
10
FREQUENCIA
20
15
15 20
10 14
5 10
0 9
1 2 3 4 5 6
TEMPO
42
6.3.2. Diagrama de Pareto
PROBLEMAS
75 100%
A 30 40%
90%
B 28 77%
60 80%
C 10 91%
70%
D 3,5 95%
45 60%
E 3,5 100%
50%
30 40%
30%
15 20%
10%
0 0%
A B C D E
Problemas
A - Falta de Treinamento
B - Não cumprimento de rotinas
C - Poucas fontes de consulta
D - Excesso de reuniões
E - Telefonemas
F - Outros
43
DESDOBRAMENTO DE DIAGRAMAS DE PARETO
6.3.3. Estratificação
44
DESMOTIVAÇÃO DOS SERVIDORES DO ÓRGÃO “X”
70 A 65
60 B 35
50
S 35
40
P 40
30
G 30
20
A 10
10
0
A B S P G A
25
Corpo Permanente
Requisitados
20 S 25 8
15 P 15 20
10 G 22 4
5 A 5 2
0
S P G A
7.1.Escolhendo o processo
45
A seguir são listadas algumas dicas para seleção de processos:
8.1. Conceito
46
8.2. Etapas
47
METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
5W2H 5W2H
A 7 – Padronização
8 – Conclusão
Diagrama da Árvore
5W2H
Diagrama da Árvore
5W2H
48
8.3. Plano de Ação e Item de Controle
Exemplo:
Após a implantação do Plano de Melhoria da pág 41 deve-se verificar, em cada uma das reuniões
subseqüente se está vendo diminuição na baixa freqüência em reuniões, utilizando-se do Item de
Controle:
Número de participantes
IC: = X 100
Número de convidados
- KAORU ISHIKAWA -
49
9. Referências bibliográficas
bibliográficas
50