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ECONOMIA X MEIO AMBIENTE

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(Discussão de Alguns Métodos de Valoração Ambiental Referente à Recursos Hídricos)

Cláudia Regina Soares Magnani


Mestranda em Gestão Econômica do Meio Ambiente – UnB
e-mail: crs2011@terra.com.br

Jorge Madeira Nogueira


Coordenador do Mestrado em Gestão Econômica do Meio Ambiente – Deptº de Economia – UnB

RESUMO

Este ensaio tem o objetivo de apresentar os métodos de valoração mais utilizados no que
abrange o meio ambiente. Sendo abordados os: método de valoração contingente (MVC);
método custos de viagem (MCV); método de preços hedônicos 2 (MPH) (Bateman e
Turner, 1992) e demanda “tudo ou nada” (Carrera-Fernandez, 1997), pois os mesmos
são utilizados para racionalizar o uso da água, reconhecê-la como bem econômico e
indicar o seu valor real (preço ótimo e o custo efetividade). A primeira parte consiste em
um breve relato da água como um bem ambiental, alguns problemas da valoração
econômica e alguns exemplos internacionais e nacionais. Já na segunda parte, citaremos
a economia neoclássica e a discrição dos métodos de valoração escolhidos, falando de
suas vantagens, desvantagens e exemplos práticos. Finalmente, algumas considerações
a serem refletidas.

1. INTRODUÇÃO

Os recursos naturais possuem funções importantes como: matérias-primas para o


desenvolvimento econômico, serviços de capacidade de suporte para ecossistemas,
assimilação de resíduos do processo de produção e consumo, regulação climática,
biodiversidade, entre outros (Merico, 1996, p.85 apud Nogueira, 1998).

1
Ensaio apresentado no curso de mestrado em Gestão Econômica do Meio Ambiente – UnB, em janeiro de
2003.
2
Hedônico: doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível.

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Como a água é um bem ambiental, antes de ser um bem econômico, fica difícil valorá-la.
Muitas de suas utilizações não são comercializadas no mercado e os preços dos bens
econômicos não refletem o verdadeiro valor da totalidade dos recursos usados na
produção.

Com relação ao Brasil o mercado das águas não deve, ser considerado como uma
metodologia para definição de preços para a cobrança do uso da água, mesmo porque
sua adoção não é permitida pela legislação brasileira atual, Lei n.º 9.433/97 e nem pode
ser inserido em sua regulamentação, pois é inconstitucional. Como o mercado de águas
pressupõe que a água possa ser um bem privado, a sua criação foi eliminada pela
Constituição de 1988, através da definição de que a água é um bem público, cujo domínio
é intransferível e pertencente à União e aos Estados.

Ficando claro que o problema prático com valoração econômica é obter estimativa
plausível a partir de situações reais, utilizando dados técnicos, sociais e econômicos,
onde não existam “mercados aparentes” ou existam “mercados muito imperfeitos”.

A economia ambiental está em fase de estruturação, principalmente no que tange a


valoração de recursos hídricos, existem muitas pesquisas na área e algumas
experiências, principalmente internacionais. Mas, não existe uma classificação
universalmente aceita sobre as técnicas de valoração econômica.

Entre as experiências internacionais e nacionais podemos citar: i) na Alemanha a base de


cálculo para a cobrança visa financiar os custos de tratamento da parcela da chuva que
escoa superficialmente (Santos, 2002); ii) na Holanda como parâmetro de base de cálculo
de uma cobrança que tem como objetivo específico financiar obras de defesa contra
inundações e intrusão salina, além de financiar os custos de gestão. Quando o terreno
esta vazio é utilizado o valor venal do imóvel (LabHid, 2001 a); iii) na França é cobrada
uma taxa dos agentes poluidores franceses – a redevance – é determinada pelo volume
de poluição lançado ou pela degradação gerada sobre os corpos d’água (Reydon &
Cavini, 2000 apud Martins e Felicidade, 200?); e iv) no Brasil, mais específico na Bahia
(Carrera-Fernandez, 1997) optou-se explicitamente pelo critério dos preços públicos3.

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Metodologia proposta, ainda não aplicada.

2
As principais metodologias têm como objetivos principais à racionalização do uso da
água, o reconhecimento da água como bem econômico e a indicação do seu real valor (o
preço ótimo4 e o custo-efetividade5).

Contudo, percebeu-se que, de maneira geral, utiliza-se à teoria econômica apenas como
base conceitual para a estimativa inicial dos preços unitários, sendo a sua definição final
resultado de um processo político de negociação. É justamente pôr essa razão que a
maioria dos países implementou a cobrança de forma gradativa, iniciando o processo com
preços unitários baixos e aumentando-os ao longo do tempo (Formiga-Johnsson, 2002).

2. MÉTODOS DE VALORAÇÃO AMBIENTAL

Os métodos de valoração econômica ambiental são técnicas para quantificar os impactos


econômicos e sociais de projetos cujos resultados numéricos vão permitir uma avaliação
mais abrangente. As bases intelectuais desses procedimentos encontram-se na teoria
neoclássica, economia do bem-estar (Hufschmidt et al.,1983 apud Nogueira, 1998).

Segundo Muller (1996), a economia ambiental neoclássica6 evolui em dois ramos


independentes: 1 – a teoria da poluição; e 2 – teorias dos recursos naturais. A teoria da
poluição utiliza modelos de equilíbrio geral7 e de equilíbrio parcial para efetuar a análise
ambiental. Enquanto a teoria de recursos natural, desenvolve tratamentos teóricos
particulares para recursos renováveis e não renováveis. Muller (1996) reconhece que as
metodologias de valoração econômica encontram muitos problemas, principalmente
decorrentes das inter-relações entre a economia e o meio ambiente no mundo real.
Os métodos que serão descritos a seguir refere-se a métodos de valoração ambiental
utilizados para estimar curvas de benefícios e custos externos. Estes métodos fornecem
subsídios para cálculos do preço unitário dos mecanismos de cobrança com o objetivo

4
Preço ótimo é aquele que induz à maximização da diferença entre os benefícios totais e os custos totais, e é representado
pelo ponto onde os benefícios marginais se igualam aos custos marginais (Ferguson, 1990).
5
Custo-efetividade, a quantidade ótima é definida de forma acordada pela sociedade (Cánepa et al, 1999). A aplicação
desta metodologia fornece o custo mínimo para atingir a quantidade ótima acordada, atendendo ao objetivo da eficiência
econômica - daí o nome custo-efetividade.
6
Muller (1996), traz algumas abordagens críticas muito interessantes sobre a economia neoclássica.
7
Subdivididos em modelos estáticos e dinâmicos.

3
principal de racionalização do uso da água, reconhecendo a água como bem econômico,
a alocação ótima em termos de eficiência econômica, ou seja, a maximização dos
benefícios econômicos para a bacia. É importante destacar que as metodologias do
preço ótimo e do custo-efetividade podem também atender ao objetivo da cobrança da
água com fins de financiamento.

Os métodos abordados neste ensaio são: o método de valoração contingente (MVC);


método custos de viagem (MCV); método de preços hedônicos (MPH) (Bateman e Turner,
1992) e demanda “tudo ou nada” (Carrera-Fernandez, 1997). Este último método “um
pouco radical”, estaremos trazendo a título de apresentação.

2.1. MÉTODO DE VALORAÇÃO CONTINGENTE (MVC)

O método de valoração contingente (MVC) foi originalmente proposto em 1963, em um


artigo escrito por R. Davis relacionando economia e recreação. Durante as décadas de
70, 80 e 90 houve uma grande utilização acarretando desenvolvimento da técnica a nível
teórico e empírico, (Hanley e Spash, 1993, p.53).

O método consiste, na realização de entrevistas com os indivíduos afetados pela


disponibilidade do recurso hídrico, no caso em questão. Nas entrevistas os indivíduos
responderão questionários (conversas estruturadas) sobre a sua disposição a pagar
(DAP) para conservar ou melhorar a disponibilidade do recurso ou sobre o valor mínimo
que estariam dispostos a receber compensação (DAC) pela perda ou degradação do
recurso hídrico. Após um tratamento das respostas com técnicas econométricas 8, pode-se
definir a curva de benefícios ou a curva de custos externos através das preferências
expressa pois procura determinar as preferências individuais de cada indivíduo (Nogueira,
1998).
O termo MVC é utilizado porque os indivíduos devem revelar suas preferências quando
confrontados com um mercado hipotético, ou eventual, construído a partir de uma série de
contingências (hipóteses). Por exemplo, pergunta-se a um empresário quanto ele estaria
disposto a pagar caso tivesse a vazão do rio que atravessa sua indústria aumentada em

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2 m3 /s. No caso dos custos externos, os usuários situados à jusante da empresa seriam
questionados sobre quanto estariam dispostos a aceitar como compensação caso o
empresário consumisse 2 m3 /s de água.

O método valoração contingente transformou-se no mais amplamente usado devido a sua


flexibilidade e sua capacidade de estimar a VET9 (Valor Econômico Total) como um todo
e, em particular, o valor de existência. Segundo Nogueira, (1998) crítica e desvantagens
existem quanto à consistência teórica das estimativas obtidas pelo método. A primeira
preocupação é quando o uso do MVC tem a tendência de superestimar pagamentos
hipotéticos. A segunda desvantagem refere-se ao seu custo, pois envolve: a elaboração
de questionários, o treinamento de pesquisadores, o processamento e análise dos dados
obtidos. A terceira refere-se ao fato de que, mesmo questionários bem elaborados e
aplicados, não revelam precisamente o quanto o usuário estariam realmente dispostos a
pagar pelo uso da água. Alguns usuários podem imaginar que declarando um valor menor
poderiam obter algum benefício extra.

2.2. METODO CUSTOS DE VIAGEM (MCV)

Este método consiste basicamente na apropriação dos gastos que os indivíduos têm para
se deslocar até um local de recreação. Ele assume que estes gastos refletem, de certa
forma, o valor de recreação daquele local (Nogueria, 1998). Por exemplo, ao se construir
uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), a qualidade da água de um determinado
rio se tornará melhor e alguns indivíduos serão incentivados a utilizá-lo para lazer (pesca,
mergulho, entre outros). Logo, calculando-se os gastos destes indivíduos para se deslocar
até o rio, pode-se avaliar uma parte do benefício da construção daquela ETE. Os mesmos
gastos poderiam representar o custo externo de poluir um rio que antes era limpo.

No entanto, é simplista considerar que os gastos totais efetuados representam o valor


recreacional do local (Tavares et al, 1999). É preciso investigar alguns fatores tais como:

8
Econometria: parte da Economia voltada à descrição de relações econômicas por meios de modelos matemáticos e à
estimação dos parâmetros desses modelos, com uso de dados estatísticos.
9
Valor Econômico Total (VET) = valor de uso + valor de opção + valor de quase opção + valor de existência. Para maiores
detalhes sobre o assunto consultar Nogueira, (1998) em seu artigo Valoração Econômica do Meio Ambiente: Ciência ou
Empirismo?

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a forma como foram feitos estes gastos, à distância de deslocamento, o número de visitas
feitas por ano, o tempo gasto nessas visitas e, se possível, a motivação. Portanto, apesar
do método ser atrativo por basear as preferências dos indivíduos em variáveis que
possuem real valor econômico, sua aplicação deve ser realizada com cautela pois os
resultados dependerão do conhecimento profundo dos diversos fatores citados que
influenciam os gastos.

2.3. METODO DE PREÇOS HEDÔNICOS (MPH)

Este é um dos métodos de valoração econômica mais antigos e dos mais utilizados
(Freeman III, 1993). O método de preços hedônicos tem como base, a alteração na
disponibilidade de um recurso ambiental pode influenciar os preços de alguns mercados.
Um mercado utilizado com freqüência por este método é o imobiliário. Considera-se que
os preços dos imóveis são definidos por uma série de fatores ambientais e não-
ambientais. Entre os primeiros destacam-se: a disponibilidade de água, em quantidade e
qualidade e a proximidade às fontes de poluição, como lixões, valas negras, entre outros.
Já os fatores não-ambientais consideram o tamanho do imóvel, a facilidade de transporte,
o acesso aos locais de trabalho, entre outros.

O método parte do princípio de que, depois de isoladas todas as variáveis não-


ambientais, a diferença de preço remanescente poderia ser explicada pelas diferenças
ambientais. Utilizando o exemplo do caso anterior, ao invés de avaliar o benefício da
construção da ETE através dos custos de viagem, poder-se-ia analisar a valorização dos
imóveis situados na margem do rio beneficiado pela sua construção. No caso do rio ser
limpo e se tornar poluído, seria avaliada a desvalorização dos imóveis. No entanto, há
uma grande dificuldade em conseguir isolar as variáveis ambientais das não-ambientais.
Dessa forma, é necessário efetuar um cuidadoso tratamento econométrico dos dados.
Segundo Pearce (1993) o método de preços hedônicos, tem aplicação apenas nos casos
em que os atributos ambientais possam ser capitalizados nos preços de residências ou
imóveis.

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2.4. DEMANDA “TUDO OU NADA”

Este método baseia-se na hipótese de uma interrupção na disponibilização da água para


os usuários. Nessa situação hipotética os usuários teriam que buscar uma solução
alternativa de forma a suprir as suas necessidades de água. Uma cidade que não
pudesse mais captar água do rio teria, por exemplo, que furar um poço ou comprar água
de um carro-pipa. Supõe-se neste método que, conhecendo o custo da solução
alternativa mais barata, denominado preço de reserva, pode-se calcular a máxima
disposição a pagar pelo uso da água de cada usuário. A máxima disposição a pagar pelo
uso da água de um usuário será um valor entre o que esse usuário já paga pelo uso da
água e o seu preço de reserva.

Para cada setor é determinado então o preço de reserva em função de suas soluções
alternativas específicas. Com base nos preços de reserva, estima-se as funções de
demanda “tudo ou nada” e as correspondentes funções de demanda ordinária, obtidas
através da derivação das primeiras. As funções de demanda ordinária constituem a curva
de benefícios.

Pode-se argumentar, no entanto, que apesar de existir uma solução alternativa para suprir
as necessidades de água de um usuário, ele pode não estar disposto a pagar o custo
desta solução. Imaginemos uma cidade que capta água gratuitamente de um rio. Caso
não fosse mais possível captar água deste rio, será que a cidade estaria disposta a pagar
3
cerca de R$ 10,00/m para ser abastecida por carros-pipa? Portanto, a curva de
benefícios obtida por este método pode não representar precisamente a realidade
(Carrerra-Fernandez, 1997).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O limitado uso de métodos de valoração econômica do meio ambiente no Brasil, tem


impossibilitado a avaliação das suas vantagens e desvantagens. O motivo principal de ter

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escolhido os métodos descritos neste ensaio, foi por eles apresentarem abordagens com
curva de demanda, o que nos fornece subsídios para cálculos do preço unitário dos
mecanismos de cobrança com o objetivo principal de racionalização do uso da água,
reconhecendo a água como bem econômico e a maximização dos benefícios econômicos
para a bacia.

O método de custos de viagem (MCV), método de preços hedônicos (MPH), e demanda


“tudo ou nada”. Cada um desses métodos utiliza preços de mercados substitutos ou
complementares como caminho para se chegar a estimar um valor monetário para o bem
ou serviço ambiental em questão. Enquanto o método de valoração contingente (MVC)
pressupõe chegar a estimativa monetária utilizando pesquisas de mercados hipotéticos.

Todos os métodos apresentados geram dúvidas quanto à consistência e à coerência dos


resultados, o MVC (valoração contingente) tem a tendência de superestimar pagamentos
hipotéticos, além de ter custo de aplicação elevado.O MCV (custos de viagem) tem as
incertezas na escolha dos parâmetros analisados e dificuldades estatísticas decorrentes
da amostra de entrevistados. O MPH (preços hedônico) tem grande dificuldade em isolar
as variáveis ambientais das não-ambientais. Dessa forma, é necessário efetuar com
cuidado o tratamento econométrico dos dados. Já o método de demanda “tudo ou nada”,
a curva de benefícios não pode representar a realidade, pois cada segmento de consumo
vai dar uma solução diferente ao problema dificultando o resultado.

Ao se realizar um trabalho de pesquisa, várias questões e dúvidas surgem, ao trabalhar


com a valoração da água devemos tentar abranger todas as variáveis possíveis para se
chegar a um preço “real”. A seguir apresentamos algumas questões que surgiram no
decorrer deste ensaio:
1 – Qual o objetivo da cobrança? (financiamento ou racionalização de consumo)
2 – Qual método de valoração econômica ambiental que será mais eficiente?
3 – Deve-se usar métodos de valoração mistos?
4 – Como caracterizar o impacto causado por um determinado usuário aos demais
usuários na bacia hidrográfica?
5 – Para a valoração econômica eficiente quais os parâmetros que devem ser levados em
conta:
 Tipos de usuários;

8
 Enquadramento de corpos d’água;
 Escassez da outorga;
 Padrões de qualidade da água (física, química e biológica);
 SIG - Sistema de informação geográfica (imagem satélite de dez ou vinte anos);
 Transporte de sedimentos;
 Vazão de consumo;
 Vazão de captação;
 Vazão de diluição (A diluição a conversão de vazão de diluição dos metais
pesados, é dificultada pela complexidade de caracterização do seu processo de
sedimentação);
 Tipos de mananciais;
6 – Qual preço queremos chegar, preço público ou preço médio?
7 – Definir o nível geográfio de solidariedade financeira, tem que ser aplicados com
transparência e de preferência na bacia em questão para que haja credibilidade e impeça
a falsa idéia de que se trata de mais um imposto.
8 – O preço deve ser único com a utilização de vazão para todos os usos? Ou ser um
preço para cada tipo de usuário ou manacial?

4. REFERÊNCIAS

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Tribunais, 1998.

9
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10
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