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Prelúdio

Segunda-feira, 26 de julho de 2010

02h13min

Nasci em uma cidade estado chamada


Kalud. Kalud é uma cidade que sempre está
no caminho de alguma guerra, ponto
estratégico para todos os lados, conhecida
por ser a principal fornecedora de materiais
bélicos e suprimentos.

Meu Pai nasceu e cresceu nesta cidade, logo


cedo aprendeu o oficio de Armeiro e Armoreiro, trabalhava intensamente sobre a forja,
aprendeu o oficio com meu avô. O único prazer que ele tinha era se refrescar no rio, depois de
encarar o calor da Forja. Um dia nestas idas ao rio conheceu a mulher mais linda que ele havia
visto, se apaixonou imediatamente, pensou nos filhos que teria somente de olha em seus
olhos. Ele se aproximou e perguntou seu nome. Ela disse que se chamava Galadriel, ele
respondeu que era o humilde ferreiro Vox, para meu pai até o nome dela era a coisa mais
linda, ele perguntou se ela estava de passagem, ela disse que procurava um homem como ele,
de bom coração e trabalhador
para ser seu futuro marido,
ele ficou pasmo com a
resposta e perguntou como
ele poderia se tornar pai de
seus filhos, ela respondeu,
venha todos os dias nesta
posição do sol ao rio, para
que possamos nos conhecer.

E assim meu pai o fez, todos


os dias, ele ia ao rio para
encontrar Galadriel. Ela não
falava muito, mas gostava de
ouvir as histórias de meu Pai.
Depois de varias semanas de
encontros ele a pediu em
casamento, ela aceitou, ele
perguntou sobre seus pais,
para pedir sua mão em
casamento e ela disse que era
Órfã, bastava marcar a data.
Assim foi feito. Eles se casaram e tiveram
dois filhos Ravier, meu Irmão mais velho
e Eu. Minha mãe estava sempre muito
distante, falava muito pouco e adorava a
natureza.

Quando meu irmão fez o seu 18º Outono,


apareceu uma criatura das trevas, a
criatura matou meu pai e levou embora o
meu irmão, minha mãe chorou muito,
mas disse que quando eu tivesse meu 18º
inverno, eu poderia vingar meu pai e ir
buscar de meu irmão apesar dela saber
que ele não seria mais o mesmo.

Não entendi as palavras de minha mão


até meu 18º inverno, fui comemorar em
uma taverna, lá ocorreu uma briga, um
de meus amigos levou uma garrafada,
senti um enorme ódio crescer dentro do
meu peito estendi a mão na direção do
desgraçado com o intuito de ò agarrar,
mas de repente...

Saiu um raio escuro de minhas mãos que o atingiu matando o imediatamente, todos me
olharam com desconfiança, alguns gritavam bruxo, vamos queimá-lo, corri desesperado para
casa, em busca de explicações.

Minha mãe me contou toda a verdade, que ela era uma ninfa e para salvar seu povo de um
demônio. Aceitou um acordo, ela deveria ter um filho com um humano de bom coração e
deveria entregá-lo para experiências
sobre o resultado da mistura de raças. A
princípio a única coisa que consegui
fazer foi correr da li para bem longe, isto
era loucura para mim, o que eu era a
final, um resto de um pacto com um
demônio?

Passei a vagar sozinho e assustado, mas


de algum modo esquisito e inesperado,
eu comecei a entender que aquilo era
verdade, eu senti aquele raio sair da
minha mão, foi quando parei para
pensar como ocorreu, quando
concentrei todo o meu ódio em uma
única direção ele se materializou, fiz
uma experiência contra uma árvore a
noite...

Realmente aquilo existia não era sonho


ou loucura de minha mãe, eu agora
tinha que aceitar minha nova realidade, magia existia, criaturas das lendas também e o pior
minha mãe era uma delas, e eu não poderia mais voltar a minha cidade natal. E pensar que
meu pai só pode me ensinar à arte de fazer armaduras...

Comecei a pesquisar sobre lendas, para poder encontrar algo a que começar, eu descobri que
na cidade estado de Havalushi havia uma biblioteca e que muitos iam a este lugar para buscar
diversos tipos de respostas, depois de meses de pesquisar sobre Ciências proibidas e lendas
tive uma noção sobre a verdade e onde continuar minha busca.

Em um dos livros encontrei


informações sobre a lenda de um
templo que continha todo o
conhecimento mágico de meu mundo,
e que ele ficava escondido na floresta
de Akamek, tive que trabalhar o dobro
como auxiliar de forja, para conseguir
dinheiro suficiente para me juntar a
um grupo de aventureiros dispostos a
buscar tesouros nesta lenda.

O grupo era formado por um


rastreador, um guerreiro e um ladino,
todos secos por riquezas, me juntei a
eles em minha busca, infelizmente
cada dia que passava meu poder só
aumentava e a maldade em mim.
Queria muito me vingar de tudo e de todos.

Foram dias de viagem até Akamek, foi quando no lado leste da floresta encontramos o que
pensávamos ser um monte, mas na verdade era um templo abandonado, o lugar estava
repleto de armadilhas, que a principio foram facilmente desarmadas pelo ladino, mas nós não
contávamos com as armadilhas mágicas, O primeiro a morrer foi o ladino ao ler uma runa. O
segundo foi o rastreador, quando tentava nos guiar para fora do lugar pisou em uma pedra
que o transformou em pó, eu e o guerreiro ficamos vagando por aqueles tuneis por bastante
tempo até que encontramos uma porta com a seguinte inscrição, aquele que quiser obter o
conhecimento do universo terá que oferecer o
maior dos sacrifícios e colocá-lo no altar.

O guerreiro não entendeu que o sacrifício que


estava escrito na porta era uma vida humana,
pensei em tudo o que havia ocorrido para
conseguir chegar até ali e fiz minha escolha,
disse ao guerreiro que era melhor
descansarmos, pois não conseguia mais andar e
estava com medo. Disse que ficaria de guarda
enquanto ele descansava, quando ele começou
a roncar.

Concentrei-me em todas as desgraças que


haviam me ocorrido mirei minhas mãos em sua
cabeça e a estourei com um raio de energia.
Coloquei seu corpo em frente à porta e passei
seu sangue sobre as letras, elas brilharam e
uma luz consumiu o corpo, a porta se abriu e
havia vários
livros e
instrumentos
esquisitos,
estudei o lugar
por algum
tempo, e notei
que havia sobre
uma das mesas
um diário,
entendi que ali
era o local de
estudo e um
mago
Taumaturgo, a
partir deste
diário entendi como fazia para controlar toda a magia contida naquele lugar e foi assim que
sobrevivi durante meses estudando os livros, descobrindo como fazia para utilizar os
instrumentos mágicos, seus tipos e formas havia um estante só com pergaminhos me dediquei
a entendê-los.

Ali passou a ser minha casa, descobri que havia um espaço ao qual poderia treinar a minha
mira, uma sala mágica especial, que gerava alvos mágicos temporários. Neste lugar encontrei
mais um diário que contava a história do grupo deste mago, eles eram conhecidos como Os
Garras de Prata, e que eram conhecidos até em outros planos de existência.

Essa frase, me fez pesquisar sobre pergaminhos de transporte planar, para poder achar o
plano de existência daquele demônio maldito. Ocorreu uma forte explosão após varias
tentativas sem sucesso e agora estou em plano desconhecido...

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