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23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

de energia. É importante ressaltar que essa produção poderá ser mais ou menos vantajosa de acordo com os
aspectos aqui já abordados.

Tecnologia
Combustíveis
B.E.M.
Coleta
Seleção
Seletiva Geração de
Incineração
Geração de Eletricidade
Resíduos Recicláveis Vapor
Não
Sólidos Combustíveis
Não Aquecimento
Recicláveis Gaseificação

Distribuição
do gás
GDL
Lixo Aterro Fermentação
(Gás do Lixo)

Figura 1: Rotas energéticas dos resíduos sólidos.

COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOS


Transcrevemos, aqui, uma comparação realizada por OLIVEIRA (2000), que estabelece os níveis de produção
de energia para cada método. Os dados descritos a seguir, detalhados na Tabela 2, consideram como base de
cálculo o fornecimento de 13 milhões de toneladas anuais de resíduos sólidos.

Tabela 2: Comparação entre os métodos


Método Incineração GDL B.E.M
Potencial de geração 6,8 2,1 22
de energia (TWh/ano)
Fonte: Oliveira (2000)

CONCLUSÕES
Com base no trabalho realizado, concluiu-se que:

As pesquisas sobre geração de energia através de resíduos sólidos têm se multiplicado, realizando
significativos avanços nesta área, como alternativa, frente aos métodos tradicionais que ora estão em escassez.

Apesar disso, ainda são poucas as iniciativas, especialmente no Brasil, de utilização desta energia. Isso se deve
ao fato, especialmente, dos elevados custos de implantação, operação e manutenção destas tecnologias. Aliado
a isso, soma-se uma grande pressão por parte das empresas que detém o poder de exploração dos combustíveis
fósseis, a fim de não perderem mercado.

A questão ambiental exige a pesquisa e a aplicação dos métodos apresentados como alternativas necessárias,
devido ao aumento da produção de resíduos sólidos e a escassez dos combustíveis fósseis no mundo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no lixo. São Paulo. Humanitas Publicações, 1999.
2. CLEMENTINO, L. D. A Conservação de energia Por Meio da Co-Geração de Energia Elétrica. São
Paulo: Érica, 2001.
3. HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. 3. ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2003.
4. MAY, P. H., LUSTOSA, M. C., VINHA, V. da (Org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2003.
5. NOGUEIRA, L. A. H.; LORA, E. E. S. Dendrologia: fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 2003.

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6. OLIVEIRA, L. B. Aproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos e abatimento de emissões de


gases do efeito estufa. Rio de Janeiro, 2000. Tese – Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE.
7. RIFKIN, Jeremy. A economia do Hidrogênio. São Paulo, M. Books, 2003.
8. TOLMASQUIM, M. T. (Org.). Fontes renováveis de energia no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência,
2003.

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