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Epinefrina (adrenalina)

A Epinefrina é um fármaco adrenérgico; antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco, de


administração intramuscular ou subcutânea.

Indicações

Tratamento de broncoespasmo, reações anafiláticas e parada cardíaca. Coadjuvante


de anestésicos locais, aumentando a duração de efeito e diminuindo a toxicidade sistêmica dos
anestésicos. Glaucoma de ângulo aberto.

Eeitos colaterais

agitação psicomotora; alucinação; angina; ansiedade; arritimia cardíaca; hioertensão arterial;


confusão mental; nervosismo; desconforto ocular; desmaio; desorientação; insônia; dor de
cabeça; erupção na pele; excitablidade; depressão respiratória; náusea; vomito, lacrimejamento
do olhos; irritação da conjuntiva; diminuição da memória; nervosismo; palidez; edo: diminuição
da memória; tendência suicida; tontura; tremor; visão borrada; apinéia do sono.

Contra-indicações

Arritmia; arterioesclerose cerebral; choque; crianças prematuras e recém nascidos; dano


cerebral orgânico; dilatação cardíaca; glaucoma; durante o trabalho de parto; hipersesnibilidade
a simpatomiméticos; em associação à anestesia local; nos dedos dos pés ou das mãos,
orelhas, nariz ou genitais.

Mecanismo de ação

A epinefrina é o principal hormônio simpatomimético produzido pela medula adrenal.


Apresenta ação adrenérgica inespecífica, estimulando receptores a, b1 e b2 e exercendo
numerosas ações farmacológicas, o que limita o seu uso a circunstâncias especiais. Como
agonista de receptores aadrenérgicos, causa constrição dos vasos sangüíneos, inibe a
liberação de histamina induzida por antígenos na anafilaxia e antagoniza diretamente a
constrição bronquiolar induzida pela histamina. Como agonista de receptores b1 adrenérgicos
cardíacos, aumenta a freqüência cardíaca e a força de contração do miocárdio. No pulmão, age
em receptores b2, relaxando o músculo liso brônquico e aliviando o broncoespasmo.
Diminui a pressão intraocular por diminuição de produção de humor aquoso e
aceleração do fluxo. Determina midríase, pois contrai o músculo radial da íris.
Cuidados de enfermagem
1. Monitorize a função respiratória, cardíaca (faça ECG); se for administrado por causa de
hipotensão, controle a pressão sangüínea até estabilizar.
2. Se for usado em períodos prolongados, avalie a resistência. Descansar por 2 a 3
dias e recomeçar a terapia.
3. Agitar a solução antes de aspirar.
4. Para prevenir necrose no tecido subcutâneo quando administrado pela via S.C.,
mude o local da injeção.
5. Administre a dose recomendada porque pode ocorrer reação adversa, ou perda do
efeito.
6. Relate e comunique ao médico reações adversas, tais como: sonolência, ansiedade,
náusea, vômito.
7. Se ocorrer sonolência e tontura, oriente o paciente para não dirigir veículos.
8. Proteja a droga da luz, altas temperaturas, não congelar, não usar se a droga mudar
de cor.
9. I.V.: administre 10 mg sem diluir, por mais de 2 minutos. A droga está sujeita a
oxidação.

ATROPINA
Nome comercial: Tropacol
Grupo Farmacológico medicamento anticolinérgico ou antiparasimpático (parassimpático)
Reações Adversas
PODEM OCORRER REACOES GASTRINTESTINAIS (NAUSEA, VOMITO, AZIA,
CONSTIPACAO); CARDIOVASCULARES (PALPITACAO, BRADICARDIA, TAQUICARDIA);
DE HIPERSENSIBILIDADE; OCULARES (MIDRIASE, FOTOFOBIA, VISAO DISTORCIDA);
NO SNC (CEFALEIA, SONOLENCIA, FADIGA, NERVOSISMO, CONFUSAO MENTAL);
RETENCAO URINARIA; IMPOTENCIA; CONGESTAO NASAL; SUPRESSAO DA LACTACAO,
DIMINUICAO DE SUDORESE.

- Contra-indicações
E CONTRA-INDICADO EM PACIENTES COM HIPERSENSIBILIDADE AOS MEDICAMENTOS
ANTICOLINERGICOS; ASMA; GLAUCOMA OU TENDENCIA AO GLAUCOMA; ADESAO
ENTRE A IRIS E O CRISTALINO; TAQUICARDIA; INSTABILIDADE CARDIOVASCULAR EM
HEMORRAGIA AGUDA, ISQUEMIA DO MIOCARDIO; ENFERMIDADES OBSTRUTIVAS
GASTRINTESTINAIS E GENITURINARIAS; ILEO PARALITICO; ATONIA INTESTINAL EM
PACIENTES GERIATRICOS OU DEBILITADOS; COLITE ULCERATIVA SEVERA;
MEGACOLON TOXICO ASSOCIADO A COLITE ULCERATIVA; ENFERMIDADES
HEPATICAS E RENAIS SEVERAS; MIASTENIA GRAVE.

- Indicações
E INDICADO COMO COADJUVANTE NO TRATAMENTO DE ULCERA PEPTICA, DOENCAS
ESPASTICAS DO TRATO GASTRINTESTINAL E BILIAR; NO TRATAMENTO DA
HIPERMOTILIDADE DO APARELHO GENITURINARIO. OUTRAS INDICACOES: COMO
MEDICACAO PRE-ANESTESICA PARA REDUZIR A SALIVACAO E A SECRECAO DO
TRATO RESPIRATORIO E PARA BLOQUEAR O REFLEXO INIBITORIO VAGAL NO
CORACAO DURANTE A INDUCAO DA ANESTESIA E INTUBACAO; NO TRATAMENTO DE
ARRITMIAS OU BRADICARDIA SINUSAL SEVERA E SINCOPE DEVIDO A
HIPERATIVIDADE DO REFLEXO SINO-CAROTIDEO; NO CONTROLE DO BLOQUEIO
CARDIACO ATRIOVENTRICULAR DECORRENTE DE UM AUMENTO DA ATIVIDADE
VAGAL; COMO COADJUVANTE EM RADIOGRAFIAS GASTRINTESTINAIS; NO
TRATAMENTO DE PARKINSONISMO; NA PROFILAXIA E TRATAMENTO DE
INTOXICACOES POR INIBIDORES DA COLINESTERASE.

POSOLOGIA
Arritmias:
• Adultos: 0,4 a 1 mg (via intravenosa), a cada 1 a 2 horas, até no máximo 2 mg.
• Crianças: 0,01 a 0,03 mg/kg (via intravenosa).

Cuidados de enfermagem
Observar alterações cardíacas, pois o fármaco pode precipitar fibrilação ventricular,
Monitorizar: função cardíaca e neurológica, balanço hídrico devido à possibilidade de retenção
urinaria. A droga deve ser administrada de preferência em acesso de grosso calibre

Amiodarona
amiodarona é uma droga antiangina e antiarrítmica
Nome comercial Ancoron
Indicações:
Arritmias ventriculares. Flutter atrial e fibrilação atrial. Profilaxia de taquiarritmias em portadores das
síndromes de pré-excitação.

Posologia:
100mg a 200mg VO, 2 a 3 vezes ao dia. Recomenda-se a interrupção da administração durante 2 dias na
semana, em tratamentos mais prolongados.

Contra indicação:
Hipersensibilidade à amiodarona. Gravidez. Lactação. Doença do nó sinusal. Acentuada bradicardia
sinusal sem marca-passo instalado. Bloqueio sinoatrial. Bloqueio AV de segundo e terceiro graus. Hipo ou
hipertireoidismo.

Efeitos adversos:
Náusea, vômito, constipação e alterações do paladar. Ataxia, tremores, parestesias e fraqueza muscular.
Cefaléia, insônia e tonturas. Fibrose pulmonar e pneumonite intersticial. Depressão. Reações de
fotossensibilidade. Bradicardia. Hipotensão. Bloqueios atrioventriculares e sinoatriais. Deposição de
cristais de amiodarona na córnea.

Monitorizar as funções vitais, o Controle da função cardíaca deve ser


feito através do eletrocardiograma, atentar quanto às reações adversas em
especial bradicardia e hipotensão.

Essas reações ocorrem geralmente em administração de alta dose,


quando suspensa seu efeito é reversível. O medico deve ser comunicado
quantos essas reações

Bicarbonato de sódio
Indicação
O bicarbonato de sódio é indicado para acidose metabólica, restabelecendo o equilíbrio
ácido-base do organismo; no tratamento de cálculos renais, causados por ácido úrico, é
indicado como coadjuvante para reduzir a cristalização deste (uso oral); no tratamento
de diarréia onde a perda de bicarbonato é severa; no tratamento de certas intoxicações
por medicamentos, incluindo barbitúricos e salicilato ou álcool metílico.

Contra indicação
O bicarbonato de sódio é contra-indicado em pacientes com edemas. Não é
recomendado como antídoto depois da ingestão de ácidos minerais fortes; em pacientes
com alcalose metabólica, perda de cloretos devido a vômitos, hipocalcemia, toxemia de
gestação, disfunção renal ou hipertensos.

Efeito colateral
Em doses excessivas pode causar edemas em pacientes com tendências à retenção de
sódio. Alcalose com sintomas gatrintestinais consistindo em inapetência, náusea e
vômitos.
POSOLOGIA
POSOLOGIA: Via Intravenosa: - Adultos e crianças maiores (em parada cardíaca): inicialmente 1mEq por kg de
peso, podendo-se repetir dose de 0,5mEq por peso a cada 10 minutos. - Adultos (em acidose metabólica): 2 a
5mEq por kg de peso pelo período de 4 a 8 horas.

Cuidado de Enfermagem: Cuidados na administração, administrar em via


separada de aminas vasoativas ou adrenalina, pois inativa tais substâncias. A
gasometria deve ser avaliada, pois a infusão rápida pode causar acidose
respiratória, o gotejamento deve ser controlado e o acesso avaliado, pois em
caso de extravasamento, pode ocorrer celulite, necrose e ulceração
Sulfato de magnésio
Cuidado de Enfermagem: Monitorizar: função respiratória, reflexos,
caso esteja diminuído não administrar a droga, pois pode causas problemas
respiratório. Função intestinal pode causar diarréia, atentar aos sinais de
hipermagnesemia como: sudorese, hipotensão, rubor, hipertermia. Não deve
ser administrar junto com bloqueador neuromuscular, a interação
medicamentosa potencializa o bloqueiador.

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