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JUDICIÁRIO – ÁREA
ADMINISTRATIVA
2006
TRE/SP
1. Direito constitucional
2. Justiça Eleitoral
3. Direito Eleitoral
4. Servidores públicos
5. Administração Pública
6. Direito Administrativo
7. Direito Civil
8. Direito Processual Civil
9. Direito Penal
10. Direito Processual Penal
11. Administração Financeira e Orçamentária
DIREITO CONSTITUCIONAL
CONSTITUIÇÃO
Conceito e objeto
1. Quanto ao conteúdo:
- material – conjunto de regras materialmente constitucionais, codificadas
ou não em um único documento (matérias constitucionais: estrutura do
Estado, direitos e garantias individuais etc.).
- formal – é a consubstanciada em um único documento solene
estabelecido pelo poder constituinte originário.
2. Quanto à forma:
- escrita – conjunto de regras sistematizado em um único documento;
- não escrita – conjunto de regras não reunidas em um texto solene, mas
baseado em leis esparsas, costumes, jurisprudência e convenções (ex.:
Constituição inglesa).
4. Quanto à origem:
- promulgada (também chamada democrática ou popular) – deriva do
trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte, de poder constituinte
originário, composta de representantes do povo, eleitos com a finalidade de
sua elaboração.
- outorgada – elaborada sem a participação popular (é dessa modalidade
a constituição cesarista, cuja outorga depende de referendo popular).
5. Quanto à estabilidade:
- imutável – que não admite alteração alguma;
- rígida – pode ser alterada, mas por processo legislativo mais solene e
dificultoso do que o usado para outras normas.
- flexível – pode ser alterada pelo processo legislativo ordinário;
- semiflexível (ou semi-rígida) – na qual algumas regras podem ser
alteradas por processo legislativo mais solene e dificultoso, enquanto outras
regras podem ser alteradas pelo processo legislativo ordinário.
1
6. Quanto à extensão e finalidade:
- sintética – prevê somente os princípios e as normas gerais de
regência do Estado, organizando-o e limitando seu poder, por meio da
estipulação de direitos e garantias fundamentais;
- analítica – regulamenta todos os assuntos que entende importantes à
formação, destinação e funcionamento do Estado.
É ela:
- formal
- escrita
- dogmática
- promulgada
- rígida (não só porque para emendá-la é necessário quorum de 3/5 em 2
turnos de votação em cada uma das 2 Casas do Congresso Nacional, como
também pelo fato de ter matérias que não podem ser alteradas, as
chamadas cláusulas pétreas).
- analítica
2
defesa nacional, família, idosos, índios etc.), que podem vir a envolver-
se numa relação de conflito ou colisão.
• Para solucionar esse conflito, devem-se compatibilizar as normas
constitucionais, a fim de que todas tenham aplicabilidade; por outras
palavras, a aplicação das regras de interpretação deverá buscar a
harmonia do texto constitucional com suas finalidades essenciais,
adequando-as à realidade e pleiteando a maior aplicabilidade dos
direitos, garantias e liberdades públicas.
Supremacia da Constituição
Princípios fundamentais
1. independência nacional;
2. prevalência dos direitos humanos;
3. autodeterminação dos povos;
3
4. não-intervenção;
5. igualdade entre os Estados;
6. defesa da paz;
7. solução pacífica dos conflitos;
8. repúdio ao terrorismo e ao racismo;
9. cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
10. concessão de asilo político.
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DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Direitos - são bens e vantagens concedidas pela norma jurídica, ou seja, pela
lei.
Garantias – são os meios destinados a fazer valer esses direitos, são os
instrumentos pelos quais se asseguram o exercício e gozo daqueles bens e
vantagens.
Assim, pode-se dizer que, para cada direito, corresponde uma garantia,
ou seja, um instrumento suficientemente eficaz para fazer valer aquele direito.
Feitos esses esclarecimentos conceituais, já pode ser estudado o art. 5°
da Constituição Federal, norma importantíssima, porque traz um extenso rol
de direitos individuais e coletivos e os instrumentos para assegurá-los
(garantias).
Alguns direitos são chamados de individuais porque se referem ao
indivíduo, ao ser humano voltado para si mesmo e que deve ser respeitado
dentro do grupo social em que vive. Dessa forma, como exemplos desses
direitos, podem ser citados aqueles que estão no “caput” (isto é, na “cabeça”)
do art. 5°:
- direito à vida;
- direito à liberdade;
- direito à igualdade;
- direito à segurança;
- direito à propriedade.
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DIREITOS GARANTIAS
( liberdade de religião)
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- direito à intimidade, ao recesso do - ninguém nela podendo penetrar
lar – a casa é o asilo inviolável do sem consentimento do morador,
indivíduo. salvo em caso de flagrante delito
ou desastre, ou para prestar
socorro, ou durante o dia, por
determinação judicial.
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Constituição Federal.
- coisa julgada.
- direito de acesso às
informações registradas em
bancos de dados. Direito de
retificação de dados.
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- direito à probidade e moralidade da - Qualquer cidadão é parte
Administração. legítima para propor ação
popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado
participe, à moralidade
administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o
autor , salvo comprovada má-
fé, isento de custas judiciais e
do ônus da sucumbência.
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- o direito adquirido (direito que integra definitivamente o patrimônio da
pessoa);
- o ato jurídico perfeito (ato totalmente concluído – ex: contrato
assinado);
- a coisa julgada (sentença irrecorrível, isto é, da qual não caiba mais
nenhum recurso para tentar alterá-la).
- a plenitude de defesa
- o sigilo das votações
- a soberania dos veredictos
- a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida
(exemplos de tais crimes: homicídio, aborto).
(6) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação (imposição) legal.
Um ato só pode ser considerado crime se a lei já o descreve como tal e fixa
pena para quem o praticar; essa previsão legal do ato como crime e sua pena
já deve existir no momento em que for praticado (essa lei jamais poderá ser
posterior à tal prática).
a- prática de tortura
b- tráfico de entorpecentes
c- terrorismo
d- crimes hediondos (crimes hediondos são os que causam grande
repulsão á sociedade e é a lei que os enumera. Ex. seqüestro seguido
de morte).
Graça e Anistia são benefícios que um réu preso recebe desde que
atendidas certas condições, colocando-o em liberdade.
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Obs: crime imprescritível – prescrição é a perda do direito; em
termos penais, prescrição seria a perda, pelo Estado, do direito de
punir o criminoso, ou do direito de executar a pena imposta, perda
que ocorre após um prazo que é estabelecido na lei; crime
imprescritível é aquele não sujeito a tal limitação, isto é, pode ser
apurado a qualquer tempo e seu autor, condenado.
(10) A pessoa civilmente identificada (isto é, que tem R.G) não será
submetida a identificação criminal (perante a polícia), salvo nas hipóteses
previstas em lei;
- a lei penal não retroagirá (isto é, não voltará no tempo), salvo para
beneficiar o réu.
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(16) Não haverá prisão civil, por dívida; salvo: por descumprimento
(inadimplência):
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Remédios Constitucionais
☺ “Habeas corpus” é uma expressão latina que quer dizer “tomai o corpo”;
e, obviamente, tal remédio só pode ser destinado em favor de pessoas físicas
(e nunca pessoas jurídicas, que são, na verdade, uma ficção da lei).
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constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
b) para retificação (isto é, correção) de dados, quando não
ser prefirível fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
administrativo.
Exemplo: pessoa não consegue financiamento em bancos ou instituições
financeiras e desconfia que o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) não passe
boas informações sobre sua situação econômica quando alguma daquelas
entidades solicita; vai, então, ao SPC para saber quais os dados que constam
de sua ficha cadastral e aquele Serviço se nega a fornecer tais informações; a
pessoa, assim, vê-se obrigada a ingressar na justiça para obter uma ordem
judicial (“habeas data”) contra o SPC para que lhe sejam fornecidos os dados
que deseja e eventualmente corrigir (retificar) aqueles que estiverem inexatos
ou imprecisos.
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☺ Prazo para requerer MS: 120 dias, contados da ciência, pelo
interessado, do ato impugnado.
☺ O MS coletivo terá por objeto a defesa dos mesmos direitos que podem
ser objeto do MS individual, porém direcionado à defesa dos interesses
coletivos em sentido amplo (dos membros ou filiados à entidade), desde que
presentes os atributos da liquidez e certeza do direito.
Exemplos de interesses coletivos em sentido amplo: de uma categoria
profissional, de moradores de um bairro ou região, de consumidores.
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injunção a fim de requerer ao juiz que determine aquela participação,
independentemente do fato de ainda não existir a mencionada norma (lei).
☺ Quem pode mover a ação? Qualquer cidadão, ou seja, aquele que está no
gozo dos direitos políticos (portanto, as pessoas jurídicas – qualquer uma,
incluindo os partidos políticos – e os estrangeiros não podem movê-la).
☺ Para o cidadão mover a ação popular não é preciso pagar custa judicial
alguma, mesmo que venha a perdê-la, salvo se estiver agindo com
comprovada má-fé (e, aí sim, terá de pagar aquelas custas).
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Da Nacionalidade
Brasileiro:
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1 – Presidente e Vice da República;
2 – Presidente da Câmara dos Deputados (note-se
que um naturalizado não pode ser Presidente da
Câmara, mas pode ser deputado federal);
3 – Presidente do Senado Federal;
4 – Ministro do STF;
5 – Carreira diplomática;
6 – Oficial das Forças Armadas;
7 – Ministro de Estado da Defesa (limitação que não
existe para os demais Ministros de Estado).
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Dos Direitos Políticos
• Soberania popular (o poder exercido pelo povo) será
exercida.
• Pelo voto (sufrágio) universal, direito e secreto.
• E, nos termos da lei, mediante:
1 – nacionalidade brasileira;
2 – pleno exercício dos direitos políticos;
3 – alistamento eleitoral;
4 – domicílio eleitoral na circunscrição (ou seja, o candidato tem
de residir na cidade ou no Estado pelo qual quer se eleger);
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5 – filiação partidária: atualmente, (o eleitor tem de estar filiado a
partido político até 1 ano antes da eleição para ser candidato);
6 – idade mínima de: a) 35 anos para Presidente e Vice da
República e Senador;
b) 30 anos para Governador e Vice;
c) 21 anos para Prefeito e Vice, Deputados
Federal, Estadual ou Distrital, e juiz de paz;
d) 18 anos para Vereador.
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- irmão de governador candidato a Deputado Federal ou
Estadual no mesmo Estado (tal candidatura, contudo
será possível se ocorrer por outro Estado).
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estiver de evidente má fé, responderá ele por isto na
forma da lei).
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PODER EXECUTIVO
Presidente da República
(Vice-Presidente)
Ministros
(sempre maiores
de 21 anos e no Conselho da Conselho de
exercício dos República defesa Nacional
direitos políticos)
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• Impedimento (ou vacância do cargo) do Presidente e do Vice:
Serão chamados para assumir o exercício da Presidência,
sucessivamente:
1° o Presidente da Câmara;
2° o Presidente do Senado;
3° o Presidente do STF.
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- se a vacância ocorrer nos dois últimos anos do mandato, ocorrerá
eleição pelo Congresso Nacional, no prazo de 30 dias depois de
aberta a última vaga.
NOTA: em qualquer das duas situações acima, os eleitos não terão novo
mandato; apenas completarão o mandato de seus antecessores.
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fundada em hipóteses taxativamente previstas na Constituição, e que
visa à unidade e preservação da autonomia da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios.
Em regra, a União somente poderá intervir nos Estados
membros e D.F., enquanto os Estados somente poderão intervir nos
Municípios integrantes de seu território.
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Suspensão do Presidente de suas funções:
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PODER LEGISLATIVO
- Exercido pelo Congresso Nacional, composto:
a) pela Câmara dos Deputados;
b) pelo Senado Federal.
CONGRESSO NACIONAL1
I – Competência subordinada à sanção do Presidente da
República (isto é, à sua aprovação).
1
A reunião conjunta do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
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Algumas matérias:
1) autorizar o Presidente da República a declarar guerra e a
celebrar a paz;
2) aprovar o estado de defesa e a intervenção federal (nos
Estados), autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer
dessas medidas;
3) autorizar o Presidente e o Vice a se ausentarem do País,
quando a ausência exceder a 15 dias;
4) fixar os subsídios do Presidente, do Vice e dos Ministros;
5) sustar (suspender) os atos normativos do Poder Executivo
exorbitantes do poder regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa que foram conferidos a esse Poder;
6) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da
República;
7) fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo (tanto da
administração direta como indireta);
8) escolher 2/3 dos membros do Tribunal de Contas da União
(TCU) (a escolha do 1/3 restante cabe ao Presidente da
República, subordinada à aprovação prévia do Senado
Federal);
9) autorizar referendo e convocar plebiscito;
Composição
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• Bancada máxima por Estado ou do DF: 70 deputados (por ex.:
São Paulo)2
• Bancada invariável por Território: 4 deputados (atualmente não
existem Territórios na Federação)
• Duração do mandato: 4 anos
Senado Federal
Composição
• Total de senadores: 81 (cada senador é eleito com 2 suplentes)
• Bancada invariável por Estado e DF: 3 senadores
• Duração do mandato: 8 anos
• Renovação do Senado: de 4 em 4 anos, alternadamente, por 1/3
e 2/3 3.
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3) fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais
para o montante da dívida consolidada da União, dos Estado,
do DF e dos Municípios.
Deputados e Senadores
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b) aceitar ou exercer, nas entidades acima, cargo, função ou
emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis
“ad nutum” (isto é, demissíveis a qualquer momento).
Perda do mandato
Casos:
1) ocorrência de uma das proibições mencionadas;
2) procedimento declarado incompatível com o decoro parlamentar;
3) não comparecimento, em cada sessão legislativa, a terça parte
das sessões ordinárias da casa, salvo licença ou missão por esta
autorizada;
Nos 3 casos acima a perda do mandato será decidida pela Casa
respectiva, por voto secreto e maioria absoluta, mediante
provocação da Mesa Diretora ou de partido representado no
Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
REUNIÕES
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• Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria
para a qual foi convocado, ressalvada a existência de medidas provisórias para serem apreciadas, caso
em que serão incluídas automaticamente na pauta de convocação.
• Não há mais pagamento de parcela indenizatória em virtude da convocação extraordinária (ou seja,
os parlamentares não ganham nada a mais por isso).
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- decretação de estado de defesa ou de intervenção federal;
- pedido de autorização para decretação de estado de sítio;
- compromisso e a posse do Presidente e Vice da República.
Competência
1) discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do
regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso
de um décimo (1/10) dos membros da Casa;
2) convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre
assuntos inerentes a suas atribuições.
PROCESSO LEGISLATIVO
LEIS
5
A discussão e votação de seus projetos terão inicio na Câmara dos Deputados.
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1) sobre criação de cargos, funções e empregos na
administração direta ou autárquica, ou aumento de sua
remuneração;
2) sobre o regime jurídico dos servidores da União e Territórios;
3) sobre o regime jurídico dos militares das Forças Armadas;
4) sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da
administração pública federal;
5) organização do MP e da Defensoria Pública da União, DF e
Territórios.
Medidas Provisórias
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O Presidente poderá solicitar urgência para apreciação dos projetos de sua iniciativa. Se a Câmara, em
até 45 dias, e depois o Senado, em até 45 dias, não efetuarem a referida apreciação, serão sobrestadas
(suspensas) todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa até que se ultime a votação do
projeto encaminhado pelo Presidente, com exceção das deliberações que tenham prazo fixado na
Constituição para serem apreciadas. Os prazos (45 dias + 45 dias) não correm nos períodos de recesso
do Congresso Nacional (de 23/12 a 01/02 , e de 18/07 a 31/07) e não se aplicam aos projetos de código.
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• Medida provisória pode instituir ou majorar impostos?
Sim, mas só produzirá efeitos no exercício financeiro
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia
daquele em que foi editada.
Contudo, a medida provisória, na área tributária, poderá
produzir efeitos jurídicos no mesmo ano financeiro de sua edição
quanto aos seguintes impostos:
- sobre importação;
- sobre exportação;
- sobre produto industrializado (IPI);
- sobre operações de crédito, câmbio e seguro e valores
mobiliários;
- impostos extraordinários em caso de guerra externa.
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Leis Delegadas
1º: O projeto, aprovado por uma Casa, será revisto pela outra em
um só turno de discussão e votação, e enviado para a sanção
ou promulgação do Presidente da República, se a Casa revisora o
aprovar; se ela o rejeitar, será arquivado.
• Sendo o projeto emendado na Casa revisora, voltará à
Casa iniciadora para discussão e votação das emendas efetuadas.
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Derrubado o veto, isto é, não mantido o veto, será o projeto
devolvido ao Presidente da República para que, em 48 horas, o
promulgue (se não o fizer, o projeto será promulgado pelo
Presidente do Senado ou, na falta deste, pelo Vice do Senado).
Notas Importantes:
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RESUMO ESQUEMÁTICO
Apreciação do
Arquivamento Veto veto pelo
(total ou parcial) Congresso
rejeição Nacional (sessão
Rejeição
conjunta)
do veto
Sanção
Projeto Presidente Promulgação Promulgação
Revisão pela outra aprovação
de da LEI da Lei
Casa em um único
lei República
turno
Aprovação
pela Casa
Prazo de 15 dias
iniciadora
úteis para sanção
ou veto
Se emendado
41
FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL
42
Composição do TCU
1. brasileiro;
2. mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade;
3. idoneidade moral e reputação ilibada;
4. notórios conhecimentos jurídicos, contábeis,
econômicos e financeiros ou de administração
pública;
5. mais de 10 anos de exercício funcional ou
profissional que exija os conhecimentos acima.
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PODER JUDICIÁRIO
Disposições Gerais:
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antigüidade dessa entrância (ou seja, o juiz deve estar
no grupo dos primeiros 20% dos magistrados mais
antigos da mesma entrância a que pertence aquele
juiz – quinta parte = 20%).
É obrigatória a promoção do juiz que figure por 3
vezes consecutivas ou 5 alternadas na lista de
merecimento
• Acesso aos tribunais de segundo grau (TRT, TRF, TJ, menos TRE que
tem regra própria)
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Ex. juiz comete falta grave; ele só pode ser removido, colocado à disposição ou
aposentado por decisão da maioria absoluta do tribunal de 2ª instância ao qual
ele pertenceou da maioria absoluta do CNJ.
• Órgão Especial
☺A Constituição Federal determina que 1/5 (um quinto), ou seja, 20%, do total
de membros dos TRF’s e TJ’s seja constituído por advogados e membros
do Ministério Público (promotores de justiça), tanto uns como outros
indicados, em lista sêxtupla (isto é, com seis nomes), pelos órgãos de
representação das respectivas classes (no caso dos advogados, a OAB, e, no
caso dos promotores de justiça, a Associação do Ministério Público).
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- Requisitos para a indicação:
- O tribunal, recebida a lista sêxtupla, forma uma lista tríplice (isto é, com três
nomes) e envia-a para o Poder Executivo, que, nos 20 dias seguintes,
escolherá um nome ( no caso dos TRF’s, o Poder Executivo é o Presidente
da República e, no caso dos TJ’s, o Governador do Estado).
I – Vitaliciedade;
II- Inamovibilidade;
I- Vitaliciedade
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II- Inamovibilidade
- garantia segundo a qual o juiz não pode ter a quantia que ele
ganha mensalmente (subsídio) reduzida, diminuída;
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Observações finais
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em que não houver expediente forense, normal, juízes em plantão
permanente ;
- Custas e emolumentos recolhidos pela Justiça
- Destinados exclusivamente ao custeio dos serviços da própria
Justiça.
• Justiça de Paz
- encarregada de celebrar casamentos e resolver questões relativas a ele;
- exercida por cidadãos eleitos pelo voto direto universal e secreto, com
mandato de 4 anos (eles recebem remuneração para isso);
- os juízes de paz podem exercer atribuições conciliatórias (isto é, tentar
celebrar acordo entre partes que discutem um direito) sem, porém, caráter
jurisdicional( ou seja, um juiz de paz não tem o mesmo poder de um juiz de
direito).
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• Juizados Especiais
- para julgamento de causas cíveis de menor complexidade e infrações
penais de menor potencial ofensivo, mediante procedimentos oral e
sumaríssimo (isto é, o julgamento deve ocorrer rapidamente, em poucas
fases, sem demora).
- tais Juizados (conhecidos popularmente como Juizados de Pequenas
Causas) são exercidos por juízes togados (isto é, de carreira, concursados),
ou por leigos (e, neste caso, o juiz leigo só pode tentar a conciliação, estando
proibido de julgar: o julgamento so cabe a juiz togado).
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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)
Compõe-se de 11 ministros, nomeados pelo Presidente da República, depois
de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Requisitos:
• cidadão (brasileiro nato) com mais de 35 anos e menos de 65 anos;
• notável saber jurídico;
• reputação ilibada.
COMPETÊNCIA DO STF
(algumas matérias)
1) a guarda da Constituição;
2) processar e julgar originariamente:
• a ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) de lei ou ato normativo
federal ou estadual (mas não municipal) e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal (tanto lei como ato
federais);
• nos crimes comuns, o Presidente e o Vice-Presidente da República, os
membros do próprio STF, o Procurador-Geral da República e os
membros do Congresso Nacional;
• nos crimes comuns e de responsabilidade, os Ministros de Estado, os
Comandantes das 3 Forças Armadas (menos quando os primeiros e os
segundos cometem crime de responsabilidade com o Presidente e o
Vice da República, caso em que todos são julgados pelo Senado
Federal);
• nos crimes comuns e de responsabilidde, os membros dos Tribunais
Superiores, os do TCU e os chefes de missão diplomática permanente;
3) litígio entre Estado estrangeiro (ou organismo internacional) e a União, o
Estado e o DF e o território (e não o Município);
4) as causas e os conflitos entre a União e os Estados/ a União e o DF/ ou
entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades de administração
indireta;
5) os conflitos de competência entre o STJ e quaisquer tribunais, entre os
Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal.
1) o Presidente de República;
2) a Mesa do Senado Federal;
3) a Mesa da Câmara dos Deputados;
4) a Mesa de Assembléia Legislativa (ou Câmara Legislativa do DF);
5) o Procurador-Geral da República;
6) o Conselho Federal da OAB;
7) partido político com representação no Congresso Nacional;
8) o Governador do Estado (ou do DF);
9) confederação sindical ou entidade de classe do âmbito nacional.
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Súmula Vinculante
Competência do CNJ
(algumas matérias)
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1) o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes;
2) zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da
Magistratura;
3) zelar pela legalidde dos atos administrativos dos membros ou órgãos do
Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se
adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei sem prejuízo
da competência do TCU ( o CNJ tem, portanto, poder sobre atos
administrativos do Judiciário, mas não sobre atos judiciais - decisões em
processos judiciais que podem ser questionados apenas por recursos e outros
meios processuais)
4) receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder
Judiciário (inclusive contra seus serviços auxiliares); tais reclamações serão
recebidas pelo Ministro-Corregedor do Conselho.
• Ministério Público
• Advocacia Pública
• Advocacia
• Defensoria Pública
. Príncípios institucionais da MP
1) - a unidade;
2) - a indivisibilidade;
3) - a independência funcional.
Ministério Público
(composição dada pela Constitução Federal)
- MP da União:
1) MP Federal (MPF)
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2) MP do Trabalho (MPT)
3) MP Militar (MPM)
4) MP do DF e territórios (MPDF)
MP da União
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- 2 juízes, 1 indicado pelo STF e outro pelo STJ;
- 2 advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;
- 2 cidadãos de notavel saber jurídico e reputação ilibada (1 indicado pela
Câmara e 1 pelo Senado).
. Mandato: 2 anos, admitida uma recondução.
Competência do CNMP
(algumas matérias)
ADVOCACIA PÚBLICA
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (AGU)
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ADVOCACIA
. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por
seus aos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
DEFENSORIA PÚBLICA
É a instituição incumbida da orientação jurídica e a defesa, em todos os graus,
dos necessitados (essa assistência jurídica é prestada pelo Estado
gratuitamente).
. Defensores Públicos da União e do DF e dos Territórios: ingresso na
carreira por concurso de provas e títulos.
. Defensores Públicos da União:
- tem a garantia de inamovibilidade;
- o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais é proibido.
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JUSTIÇA ELEITORAL
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Nota: Juiz de Direito = de 1ª Instância (Vara)
Desembargador = final de carreira.
Notas: sobre a e b: os juízes dos tribunais eleitorais servirão no mínimo por dois
anos, prorrogáveis no máximo por outros dois.
c) Juízes Eleitorais
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componente de seus quadros neles ingressou por concurso público específico para
exercer a respectiva jurisdição (por outras palavras, não existe o chamado “Juiz de
carreira” na órbita eleitoral).
d) Juntas Eleitorais
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ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indispensáveis (art. 127) ele também marca presença nas três instâncias eleitorais:
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A competência dos órgãos judiciais eleitorais abarca praticamente todos os
detalhes relacionados à matéria, desde o alistamento dos eleitores (emissão do título
eleitoral) até a própria impugnação dos candidatos eleitos violadores de
determinadas posturas legais, passando pelo registro de candidatos, propaganda
nos meios de comunicação, atos preparatórios da votação, contagem dos votos etc.
Lembre-se, ainda, que as três instâncias eleitorais (Junta ou Juiz
Eleitoral/TRE/TSE) apresentam 2 tipos de competência:
a) originária: atribuições que, pela Constituição ou lei, de início, cabem ao órgão
cumprir, isto é, destinadas primeiramente a esse órgão e a nenhum outro.
Exs.:
1) registro de candidatos – se a eleição é municipal, tal atribuição caberá ao Juiz
Eleitoral da cidade, se estadual, ao T.R.E. e se federal ao TSE.
2) Os conflitos de competência entre os Juízes Eleitorais do Estado
3) Mandado de Segurança (MS) em matéria administrativa contra atos do
Presidente, Corregedor ou qualquer membro do TRE, de Juiz Eleitoral e
Promotor Eleitoral: o TRE é originariamente competente para julgar esse
tipo de MS
Compete ao TSE:
• registro (ou sua cassação):
a) de partidos políticos (Diretórios Nacionais);
b) de candidatos a Presidente e Vice da República;
• julgamento de seus membros e dos membros dos TRE’s por crimes eleitorais
e os crimes comuns que forem conexos (ligados);
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proposta de criação de novas Zonas cabe ao T.R.E.; por outras palavras, o
T.R.E. propõe a divisão ou a criação ao TSE, que aprovará ou não).
63
- sobre crimes eleitorais e comuns que lhe forem conexos (ligados), praticados
na Zona Eleitoral da qual ele é titular, ressalvadas a competência originária
do TSE (que julga, por ex., Deputados Federais, Senadores, Governadores
de Estados por crimes eleitorais e comuns conexos) e dos TRE’s (que julgam,
por ex., Prefeitos, os próprios Juízes Eleitorais, Promotores Eleitorais e
Deputados Estaduais, por crimes eleitorais e comuns conexos): de tais
decisões proferidas pelos Juízes Eleitorais cabe recurso ao TRE competente.
64
já visto); o período (da convenção homologatória à apuração de eleição) será
descontado do prazo bienal.
- Se a recondução (para o segundo biênio) se operar antes do final do primeiro
biênio, não haverá necessidade de nova posse, vale a data da primeira
posse. Se, porém, houver interregno do exercício entre os dois biênios, será
necessária nova posse, e o período exercido também será contado para efeito
de antiguidade.
- Após haver servido dois biênios consecutivos, nenhum juiz efetivo poderá
voltar a integrar o TRE/SP, ainda que em classe diversa, salvo se transcorridos
2 anos do término do segundo biênio (consideram biênios consecutivos não
apenas aqueles que se sucedem imediatamente, mas também quando houver
ocorrido, entre eles, uma interrupção inferior a 2 anos).
65
ALGUMAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRE/SP
66
CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL
(algumas atribuições)
67
DIREITO ELEITORAL
Alistamento e Voto
I – quanto ao alistamento:
a) os inválidos;
b) os maiores de 70 anos;
c) os que se encontram fora do País.
d) os maiores de 16 e menores de 18 anos.
II – quanto ao voto:
a) os enfermos;
b) os que se encontram fora do seu domicílio;
c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os
impossibilite de votar.
• O eleitor que não votar nem se justificar perante o Juiz Eleitoral até 60 dias
após a realização da eleição: pagará multa de 3 a 10% sobre o salário
mínimo (arbitrada pela Justiça Eleitoral). Já o eleitor que se encontrar fora
do país à data da eleição terá 30 dias, a contar de seu regresso, para
justificar-se.
• O eleitor que não votou na última eleição, não justificou e nem pagou
multa, tem os seguintes impedimentos:
68
Qualificação e Inscrição
• Processamento do RAE:
69
meses no novo domicílio eleitoral e de 1 ano de alistamento ou última
transferência);
2. se, até 150 dias antes da eleição, provar que mudou de residência
dentro do mesmo município ou para lugar muito distante da Seção em
que se acha inscrito.
Cancelamento e exclusão
70
• Processamento da exclusão – fases:
1. Autuação da petição ou representação;
2. Publicação de edital com prazo de 10 dias
3. Apresentação de defesa, no prazo de 5 dias, pelo interessado ( a
defesa também poderá ser efetuada por delegado de partido ou outro
eleitor)
4. Dilação probatória, de 5 a 10 dias, se requerida, (isto é, prazo adicional
para produção de provas);
5. Sentença do Juiz, da qual caberá recurso, no prazo de 3 dias, ao TRE,
interposto pelo excluendo ou delegado de partido.
Observação: se se tratar de falecimento de conhecimento notório, serão
dispensadas as formalidade de publicação do edital e dilação probatória.
Revisão de eleitorado
71
PROCESSO ELEITORAL
(Alguns aspectos)
I – VOTAÇÃO
1- Seção Eleitoral:
-membros nomeados pelo Juiz Eleitoral, por edital, até 60 dias antes da eleição.
3-Votação Eletrônica:
-na hipótese de falha na urna eletrônica e sendo possível sua substituição, serão
retirados da urna defeituosa o disquete e o “cartão de memória” com os dados da
votação e colocados na substituta (não sendo possível a substituição da urna
eletrônica, o presidente da mesa passará ao processo de votação por cédulas)
72
senha própria do presidente a fim de prosseguir a votação, considerando-se nulo o
voto majoritário (mesmo assim, o eleitor receberá comprovante de votação).
-Garantias Eleitorais:
-nenhum eleitor poderá ser preso ou detido desde 5 dias antes até 48 horas
depois de encerrada a votação, salvo em flagrante delito ou em virtude de
condenação por crime inafiançável ou, ainda, por desrespeito a salvo conduto
(expedido por Juiz Eleitoral ou presidente da mesa em favor do eleitor que sofrer
violência, moral ou física, na sua liberdade de votar).
III – APURAÇÃO
3-No caso de apuração de votação por cédula, também será utilizada a urna
eletrônica pela Junta, digitando-se os números dos candidatos, dos partidos políticos
ou coligações, no respectivo microterminal, após a leitura do voto.
4-Havendo mais de uma Junta Eleitoral constituída, a uma delas será atribuída a
tarefa de totalização dos votos (para tanto, essa Junta receberá os dados pro
transmissão eletrônica ou por disquete levado por pessoa autorizada).
73
PARTIDOS POLÍTICOS
Disposições preliminares
74
Qualquer alteração no estatuto ou no programa do partido deverá ser
registrada no cartório (ofício) civil competente, e, depois, encaminhada,
também para registro, ao TSE.
Obtenção de
apoiamento de
eleitores ao estatuto
partidário
Registro Civil correspondente, (no
mínimo, a 0,5% dos Registro do
para nascimento
votos na eleição para estatuto no TSE
do partido
político dep. fed., distribuídos
em 1/3 dos Estados,
com, pelo menos, 0,1%
do eleitorado que tenha
votado em cada um
desses Estados)
+
Designação dos
dirigentes partidários
75
FILIAÇÃO PARTIDÁRIA
I - morte;
II- perda dos direitos políticos;
III - expulsão do partido;
IV- outras formas previstas no estatuto partidário, com comunicação
obrigatória ao filiado desligado do partido no prazo de 48 horas da
decisão desse desligamento.
76
5) Dupla filiação
77
LEI ELEITORAL 9504, DE 30/09/1997 (normas para as eleições)
Regras Gerais
78
Em municípios com até 200.000 eleitores, estará eleito o candidato a
Prefeito que obtiver qualquer maioria de votos nunca havendo
necessidade de segundo turno.
COLIGAÇÕES
• Propaganda da coligação:
79
REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL
80
• Se nenhum partido ou coligação alcançar o quociente eleitoral (QE),
considerar-se-ão eleitos, os candidatos nominalmente mais votados
(portanto, não se faz nova eleição).
• Situação exemplificativa:
81
SERVIDORES PÚBLICOS
Normas constitucionais
1. salário mínimo;
2. garantias de salário (nunca inferior ao mínimo para os que ganham
remuneração variável);
3. décimo terceiro salário (com base na remuneração integral);
4. remuneração superior do trabalho noturno;
5. salário-familia;
6. limites da jornada de trabalho (não superior a 8 horas diárias e 44
horas semanais);
7. repouso semanal remunerado;
8. remuneração superior do serviço extraordinário (no mínimo, 50%
superior à do normal);
9. férias anuais (com pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal);
10. licença à gestante (duração de 120 dias);
11. licença-paternidade (duração 5 dias);
12. proteção do mercado de trabalho da mulher;
13. redução dos riscos inerentes ao trabalho;
14. proibição de diferença de salários, de exercícios de funções e de
critérios de admissão, por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
15. direito a livre associação sindical;
16. direito de greve.
Ex: a lei exige aptidão física para os candidatos à Policia Militar, pois, não teria
sentido permitir o mesmo de um deficiente físico que não pudesse exercer
as funções do cargo; esse requisito diferenciado não representa
discriminação e sim limitação decorrente da natureza do cargo e imposta
por lei.
82
- Essa regra de limite de remuneração vale tanto para os servidores da
Administração Direta (ou seja, dos três Poderes: Executivo,
Legislativo e Judiciário), como da Administração Indireta (autarquias
e fundações).
83
Obs.: o regime básico de previdência tem caráter contributivo e
solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos
servidores ativos e inativos, e dos pensionistas; para o cálculo do
benefício previdenciário, serão consideradas as remunerações utilizadas
como base para as contribuições do servidor os regimes público e geral
da previdência social.
Ex: a lei não pode permitir que férias não usufruídas sejam contadas em
dobro para efeito de aposentadoria.
84
aposentadoria próxima , em valores, daquilo que o servidor ganhava
quando em atividade).
III. Voluntariamente,
85
1. ter tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício público
(ou seja de serviço público, podendo-se somar, como já se
disse período das 3 esferas – federal, estadual e municipal);
86
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado (isto é,
sentença contra a qual, não caiba mais recurso algum); Ex:
servidor furtou computador da repartição pública onde trabalha e
foi criminalmente processado por isso e, ao final, condenado,
sendo que a sentença determina a perda do cargo que ele
exerce; qual tal sentença, esgotados todos os recursos possíveis
contra ela, se torna definitiva, o servidor perde o cargo.
87
Regime Único dos Servidores Públicos Civis da União
A – PROVIMENTO
• Provimento é a investidura em cargo público. Diz-se que um cargo está provido
quando é ele ocupado por pessoa habilitada de acordo com os requisitos da lei.
I – nomeação
II – promoção
III – readaptação
IV – reversão
V – aproveitamento
VI – reintegração
VII – recondução
I – Nomeação
Ë far-se-á de 2 maneiras:
a) em caráter efetivo: quando se trata de cargo isolado de provimento efetivo ou
de carreira e sempre dependente de prévia habilitação em concurso público
de PROVAS ou de PROVAS e TÍTULOS, obedecidos a ordem de
classificação e o prazo de sua validade.
b) em comissão: para cargos de confiança vagos ( ex: um deputado nomeia um
parente seu como chefe de seu gabinete).
88
Ë Concurso público: pode ter validade de até 2 anos e pode ser prorrogado uma
única vez, por igual período.
Exs: concurso válido por 2 anos, podendo ser prorrogado por outros 2
anos; ou válido por 1 ano e podendo ser prorrogado por mais 1 ano.
ËPosse: dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, do qual deverão constar: os
seguintes aspectos relativos ao cargo ocupado (os quais não poderão ser
unilateralmente alterados, salvo por previsão da própria lei):
- atribuições
- deveres;
- responsabilidades; e
- direitos.
89
O servidor não aprovado no estágio probatório:
• será exonerado (desligado definitivamente do cargo);ou
• se estável em cargo anteriormente ocupado, a este
reconduzido (ex: técnico judiciário do TRE, reprovado em
seu estágio probatório, ocupava cargo no qual já se
encontrava estável no Ministério da Fazenda, para o qual
retorna).
90
mandado embora”, exceto naqueles 3 casos previstos na
Constituição Federal para perda do cargo: por sentença
judicial transitada em julgado, por processo administrativo
disciplinar em que seja lhe assegurada ampla defesa ou por
insuficiência de desempenho).
Só pode se tornar estável o servidor ocupante do cargo de
provimento efetivo (assim, um servidor ocupante de cargo de
confiança não tem direito a estabilidade em virtude da
natureza transitória de sua função: enquanto a autoridade que
o nomeou confiar nele, o servidor se manterá no cargo;
perdida essa confiança, é ele exonerado).
Esquema didático
II – Readaptação
• É a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental
verificada em inspeção médica (ex: fiscal que efetua serviço externo sofre acidente
que reduz sua capacidade de locomoção; ele é readaptado para uma função
burocrática interna).
• Se, de acordo com a inspeção médica, o servidor readaptando é julgado incapaz
para o serviço, deverá ser aposentado.
III – Reversão
• É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta
médica oficial, forem declarados insubsistentes (ou seja, inexistentes) os motivos
de sua aposentadoria.
• Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos de idade
(mesmo que o servidor aposentado por invalidez possa retornar à atividade por não
mais existir motivo que provocou sua aposentadoria, se já tiver 70 anos não poderá
retornar porque essa idade é o limite máximo para exercício de cargo de provimento
efetivo: atingida essa idade, só cabe aposentadoria).
IV – Reintegração
• É a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado (ou no
cargo resultante de sua transformação), quando invalidada a sua demissão por
decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
Ex: servidor desligado por ter sido acusado de um ato ilícito tem sua inocência
reconhecida por decisão administrativa ou judicial – sendo ele já estável no
cargo que ocupava, volta para este, recebendo os salários (vencimentos) que
deixara de ganhar desde o seu afastamento (é ele reintegrado no cargo).
91
• Se o cargo que o servidor desligado, quando de sua reintegração, estiver
extinto, ele ficará em disponibilidade, aguardando seu reaproveitamento em
outro cargo semelhante.
V – Recondução
• É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
1 – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo (ex:
funcionário já estável no TRE/SP, ocupante do cargo de técnico, passa
no concurso para fiscal federal; toma posse e inicia exercício no novo
cargo, porém é reprovado no estágio probatório: pode, então, ser
reconduzido para o cargo que anteriormente ocupava);
2 – reintegração do anterior ocupante do cargo (um servidor
afastado por ato ilícito retorna, por decisão, ao cargo – ver item
“reintegração” –; se alguém estiver ocupando esse cargo, será
obrigado a sair dele e, se já era servidor estável em outro cargo,
poderá voltar para esse).
B – VACÂNCIA
I – exoneração
II – demissão
III– promoção – promovido a outro cargo, o servidor desocupa o seu cargo
anterior;
IV– readaptação – readaptado para outro cargo (forma de provimento), o
servidor desocupa o seu cargo anterior;
V – aposentadoria
VI– posse em outro cargo inacumulável - a Constituição Federal só permite
3 possibilidades de acumulação de cargo públicos (2 cargos de professor; 1 de
professor com outro de técnico ou cientifico; ou 2 cargos ou empregos
privativos de profissionais da saúde); fora dessas situações, não é possível
acumular cargos.
VII – falecimento
Ë Exoneração:
• de cargo efetivo – 2 formas: a) a pedido do servidor
b) de ofício (de iniciativa da Administração)
quando: não satisfeitas as condições do estágio
probatório (reprovação); ou
92
o servidor tomou posse, mas não iniciou o exercício
dentro do prazo legal (15 dias).
93
SERVIDORES PÚBLICOS
REGIME DISCIPLINAR
Penalidades disciplinares:
I) advertência;
II) suspensão, não podendo exceder de 90 dias;
III) demissão;
IV) cassação de aposentadoria ou disponibilidade (nos casos punidos com
demissão);
V) destituição de cargo em comissão ou de função comissional.
94
profissional ou sindical, ou a partido político;
8 - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro ou parente até 2º grau;
9 - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
95
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
1 - SINDICÂNCIA
- prazo para conclusão: até 30 dias, com prorrogação por igual período (já o
prazo para a conclusão do processo disciplinar é de até 60 dias, com uma
prorrogação igual);
2 - PROCESSO DISCIPLINAR
Fases:
96
- Indiciamento do acusado: se a comissão concluir pela tipificação da
infração disciplinar, promoverá a indiciação do servidor (ou seja,
declaração de que há indícios do fato e de que aquele servidor é o seu autor).
97
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Estrutura Administrativa
98
Atividade administrativa
1. legalidade
2. moralidade Expressamente previstos na
3. impessoalidade (ou finalidade) Constituição Federal
4. publicidade
5. eficiência
6. razoabilidade
7. proporcionalidade
8. ampla defesa
9. contraditório Decorrentes do sistema jurídico
10. segurança jurídica
11. motivação
12. supremacia do interesse público
1. Legalidade
2. Moralidade
99
3. Impessoalidade (ou finalidade)
4. Publicidade
5. Eficiência
6. Razoabilidade
100
evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte da Administração
Pública, com lesão aos direitos fundamentais.
- É a observância do critério de adequação entre os meios e fins na
atuação da Administração Pública.
7. Proporcionalidade
8. Ampla defesa
9. Contraditório
101
11. Motivação
102
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Na centralização, o Estado atua diretamente por meio de seus órgãos que dele
não se distinguem, pois são suas repartições internas. Há distribuições internas de
competências, ou seja, “desconcentrações” administrativas.
103
• Distinção entre descentralização e desconcentração
104
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
ENTES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
1 - AUTARQUIAS
2 – FUNDAÇÕES PÚBLICAS
3 – EMPRESAS PÚBLICAS
4 – SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA
5 – DEMAIS ENTIDADES CONTROLADAS DIRETA OU
INDIRETAMENTE PELA UNIÃO, ESTADO, DF E MUNICÍPÍOS.
Observações Importantes
105
disponibilidade de recursos para cumprimento das metas de contrato de
gestão, o qual terá prazo mínimo de um ano).
106
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Principais: I – de eficiência
II – de prestar contas
III – de probidade
I – Dever de eficiência
1 – A eficiência funcional abrange a produtividade do exercente do cargo ou
da função, e a perfeição do trabalho e sua adequação técnica aos fins
visados pela Administração.
2 – O descumprimento desse dever possibilita a dispensa (demissão) do
servidor público estável mediante procedimento de avaliação periódica
de desempenho, na forma da lei complementar.
3 – Se o servidor está em estágio probatório, a verificação de sua eficiência
é condição para aquisição de estabilidade (essa avaliação de desempenho
é feita por comissão especialmente instituída para esse fim).
107
3 – A prestação de contas é feita ao órgão legislativo de cada entidade
estatal através do Tribunal de Contas competente, que auxilia o controle
externo da administração financeira (na esfera federal, por ex., a prestação
é feita ao Congresso Nacional, auxiliado pelo TCU).
4 – A própria exigência de publicidade dos atos e contratos da Administração
está a indicar que o administrador público deve contas de toda sua atuação
aos administrados.
108
patrimônio ou da receita anual (se for menos de 50%, a sanção
patrimonial limitar-se-á à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos
cofres públicos).
c) entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou
creditício, de órgão público (neste caso, a sanção patrimonial também se
limitará à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos).
Uso do poder
1 – Usar normalmente o poder é empregá-lo segundo as normas legais, a
moral da instituição, a finalidade do ato e as exigências do interesse
público.
2 – Abusar do poder é empregá-lo fora da lei, sem utilidade pública.
3 – O uso do poder é lícito; o abuso, sempre ilícito, gerando a nulidade do
ato abusivo, por excesso ou desvio de poder.
Abuso do poder
1 – Ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato,
ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades
administrativas.
2 – Espécies do gênero abuso de poder (abuso de autoridade)
a) Excesso de poder – ocorre quando a autoridade, com culpa ou dolo, vai
além do permitido por lei e exorbita no uso de suas faculdades
administrativas. O ato que pratica é nulo. Ex: fiscal municipal tem
competência para, no máximo, multar, mas acaba determinando o
fechamento do estabelecimento comercial.
b) Desvio de finalidade – dá-se quando a autoridade pratica o ato por
motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo
interesse público. É a violação moral da lei, quando o administrador
público pratica um ato aparentemente legal, mas por motivos imorais. Ex:
quando a autoridade decreta uma desapropriação alegando utilidade
pública, mas, na realidade, visa a satisfazer interesse pessoal próprio ou
favorecer terceiros.
NOTA: O ato administrativo praticado como abuso de poder (excesso de
poder ou desvio de finalidade) deve ser declarado nulo, cabendo,
quando tiver havido prejuízo ao administrado, direito a indenização.
PODERES ADMINISTRATIVOS
109
II – Conforme o objetivo de ordenamento da Administração ou de punição
daqueles que se vinculam a ela:
3) poder hierárquico
4) poder disciplinar
1) Poder vinculado
- É aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de
determinado ato, mas fixa certos elementos (ou requisitos) que deverão ser
necessariamente obedecidos.
- Três elementos de qualquer ato administrativo são sempre vinculados (ou
seja, regrados pela lei): competência, finalidade e forma.
- E se a lei fixa todos os requisitos do ato, é ele absolutamente vinculado.
- Se o administrador não observar qualquer dos requisitos fixados em lei, o
ato será nulo (tal nulidade pode ser declarada pela própria Administração
ou pelo Poder Judiciário)
2) Poder discricionário
- É o concedido, por lei, para que a Administração pratique determinado ato
com liberdade de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.
- A discricionariedade é sempre parcial, pois há sempre 3 requisitos
(elementos) do ato administrativo (competência, forma e finalidade)
fixados por lei e sobre os quais o administrador não exerce poder algum de
alteração. Se alterar qualquer desses três requisitos, o ato passa a ser
arbitrário.
- O Poder Judiciário só pode interferir, na aplicação do ato discricionário,
quanto àqueles 3 requisitos e não quanto à conveniência, oportunidade e
conteúdo, cuja avaliação cabe ao administrador.
Ex: a lei orçamentária destina verba para construção de hospital, cabendo ao
Prefeito escolher a região para sua construção. O ato dele será discricionário,
mas ele não poderá utilizar esse dinheiro para outro objetivo ainda que
relacionado à saúde (ex: compra de remédios) e terá de abrir concorrência
para habilitar uma construtora para executar o serviço, sem favorecer ninguém.
110
Se, porém, a lei fixasse todos os elementos do ato a ser executado, inclusive
quanto à conveniência, oportunidade e conteúdo, o ato passaria a ser
vinculado (no exemplo acima, a lei estabeleceria o prazo máximo e o exato
local para a construção do hospital e até quais especialidades ele teria).
3) Poder hierárquico
- É o que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus
órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a
relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de
pessoal.
- Assim é que o superior tem faculdades decorrentes do poder hierárquico,
tais como: dar ordens, fiscalizar, delegar atribuições, rever atos.
4) Poder disciplinar
- É a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos
servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração.
- Tal poder é correlato com o poder hierárquico, mas com ele não se
confunde. No uso do poder hierárquico a Administração Pública distribui e
escalona as funções de seus agentes; no uso do poder disciplinar ele
controla o desempenho deles, responsabilizando-os pelas faltas cometidas.
5) Poder regulamentar
- É a faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo (nas 3 esferas:
federal, estadual e municipal) de explicar a lei para sua correta execução
(o chamado regulamento de execução) ou de expedir decretos
autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por
lei (o chamado regulamento autônomo).
- É um poder indelegável a qualquer subordinado.
- Se o regulamento for imprescindível para a execução da lei e o chefe do
Poder Executivo competente não o tiver expedido, o beneficiário poderá
utilizar-se do mandado de injunção para obter a norma regulamentadora.
6) Poder de polícia
- É a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e
restringir o uso e gozo de bens e direitos individuais, em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.
- A finalidade do poder de polícia é a proteção ao interesse público.
- Sanções do poder de polícia: multa, interdição de atividade, fechamento
de estabelecimento, demolição de construção, embargo de obra, destruição
de objetos, inutilização de gêneros, proibição de fabricação ou comércio de
certos produtos, vedação de localização de indústrias ou de comércio em
determinadas zonas.
111
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATOS ADMINISTRATIVOS
CARACTERÍSTICAS
112
II) Imperatividade
III) Auto-executoriedade
- atributo pelo qual o ato adm. pode ser posto em execução pela própria
Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder
Judiciário;
IV) Exigibilidade
113
Exemplo: a intimação para que o administrado construa calçada
defronte de sua casa ou terreno não apenas impõe esta obrigação
(atributo da IMPERATIVIDADE), mas é exigível porque, se o
particular desatender ao mandamento, pode ser multado sem que a
Administração necessite ir ao Judiciário para que lhe seja atribuído ou
reconhecido o direito de multar. Ainda mais: a Administração pode
construir a calçada, por conta própria, e debitar o custo dessa obra ao
administrado (é a chamada "execução de ofício"), igualmente sem
necessidade de socorrer-se das vias judiciais para realizar esta
construção (atributo da EXIGIBILIDADE). Entretanto, não pode
obrigar materialmente, com coatividade, o particular a realizar a
construção da calçada (falta, aí, o atributo da AUTO-
EXECUTORIEDADE)
Exemplos de auto-executoriedade: quando a Administração, por si
mesma:
• dissolve uma passeata;
• interdita uma fábrica;
• se apossa de bens indispensáveis ao consumo da população em caso
de urgência ou calamidade pública;
• apreende medicamento cujo prazo de validade se expirou;
• destrói alimentos deteriorados postos à venda;
• interna compulsoriamente uma pessoa portadora de moléstia infecto-
contagiosa em época de epidemia.
V) Tipicidade
I) A lei 4717/65 (Lei da ação popular), cujo art 2º indica os atos nulos,
menciona os 5 elementos dos atos administrativos:
1) competência;
2) forma;
3) objeto;
4) motivo;
5) finalidade.
114
a condição;
o modo (encargo).
Nota Importante:
- pelo termo, indica-se o dia em que inicia ou termina a eficácia do ato;
- o modo é um ônus imposto ao destinatário do ato:
- a condição é a cláusula que subordina o efeito do ato a evento futuro e
incerto, podendo ser:
• suspensiva : quando suspende o início da eficácia do ato;
• resolutiva: quando, verificada, faz cessar a produção de efeitos
jurídicos do ato.
1) Sujeito
• É aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato.
• competência - conjunto de atribuições das pessoas jurídicas, órgãos e
agentes, fixadas pelo direito positivo.
• a competência:
a) decorre sempre da lei;
b) é inderrogável (quer pela vontade da Adm., quer por acordo com 3ºs),
pois é conferida em benefício do interesse público;
c) pode ser objeto de delegação ou de avocação desde que não se trate
de competência conferida com exclusividade, pela lei, a determinado
órgão ou agente;
A rigor, não havendo lei, entende-se que é competente o Chefe do Poder
Executivo, já que ele á a autoridade máxima da organização administrativa
(contudo, a Lei 9784/99 - que dispõe sobre o processo administrativo no âmbito
federal - adotou, em seu art.17, critério diverso, determinando que, inexistindo
competência legal específica, o processo adm. deverá ser iniciado perante a
autoridade de menor grau hierárquico para decidir).
115
2) Objeto (ou Conteúdo)
3) Forma
4) Finalidade
116
5) Motivo
117
LICITAÇÃO
PRINCÍPIOS
1) Princípio da Igualdade
2) Princípio da Legalidade
118
3) Princípio da Impessoalidade
5) Princípio da Publicidade
119
julgamento das propostas há de ser feito de acordo com os critéiros fixados
no edital (at.45).
120
OBRIGATORIEDADE DE LICITAÇÃO
DISPENSA
HIPÓTESES DE DISPENSA
Quatro categorias:
a) em razão de pequeno valor;
b) em razão de situações excepcionais;
c) em razão do objeto;
d) em razão da pessoa.
- Para outros serviços e compras de valor até 10% do limite previsto do art
23, II a (R$ 80.000,00), e para alienações, nos casos previstos na Lei
121
(art.17), desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço
compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma
vez só.
Hipóteses:
1) os casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
122
7) quando houver possibilidade de comprometimento da segurança
nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da
República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional;
c) Em razão do objeto
123
6) para a aquisição de bens destinados exclusivamente à pesquisa
científica e tecnológica com recursos concedidos por Instituições
Oficiais de Pesquisa.
d) Em razão da pessoa
HIPÓTESES DE INEXIGIBILIDADE
124
pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal ou por entidades
equivalentes);
TIPOS DE LICITAÇÃO
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
1) Concorrência
2) Tomada de preços
3) Convite
4) Concurso
5) Leilão
6) Pregão
125
1) Concorrência
é obrigatória:
¾ nas contratações de obras, serviços e compras dentro do limite de valor
fixado pelo ato competente ( tais limites são diferentes para obras e
serviços de engenharia e para outros serviços e compras);
¾ na compra e alienação de bens imóveis e concessão de direito real de
uso, independentemente do valor do contrato.
2) Tomada de preços
3) Convite
4) Concurso
5) Leilão
126
6) Pregão
A grande vantagem dessa mais nova modalidade licitatória, criada pela Lei
nº 10520/02; (em relação às demais modalidades previstas na Lei nº
8666/94) é a de inverter a ordem procedimental: procura-se verificar
primeiro quem venceu a etapa comercial, para depois conferir os
documentos de habilitação do vencedor; se este não for habilitado, de
acordo com as exigências constantes do edital, será verificada a
documentação do classificado em 2° lugar, e assim subseqüentemente
(suprime-se, assim, tempo precioso despendido no exame da
documentação de concorrentes que foram eliminados no julgamento das
propostas).
Nota importante:
127
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Conceito
128
Duas modalidades de inexecução contratual
1. força maior
2. caso fortuito
129
3. fato do príncipe
4. fato da Administração
5. interferências imprevistas
130
subterrânea de canalização ou dutos não revelados no projeto em
execução.
Conseqüências na inexecução
131
DIREITO CIVIL
PESSOAS NATURAIS
Absolutamente incapazes:
• os menores de 16 anos;
• os enfermos e deficientes mentais que não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos;
• os que não puderem exprimir sua vontade, mesmo por causa
transitória
132
• a interdição por incapacidade absoluta ou relativa
• a sentença declaratória de ausência e de morte presumida
PESSOAS JURÍDICAS
1. Classificação
Pessoas jurídicas:
• de direito público :
- externo
- interno:
- a União
- os Estados, o D.F. e os territórios
- os municípios
- outras entidades públicas criadas por lei
• de direito privado:
- as associações
- as sociedades
- as fundações
- as organizações religiosas (a quem o poder público
não pode negar reconhecimento)
- os partidos políticos
133
3. Pessoas jurídicas de direito privado
DOMICÍLIO
2. da pessoa JURÍDICA:
a) da União, o domicílio será o DF/(Distrito Federal)
b) dos Estados e Territórios, serão as respectivas capitais;
c) do município, o lugar onde funciona a administração municipal;
d) das demais pessoas jurídicas, o lugar em que estão as respectivas
diretorias e administrações ou o lugar constante dos seus
estatutos como domicílio;
- se a pessoa jurídica tiver estabelecimentos em lugares diferentes,
cada um deles será considerado domicílio para os atos nele
praticados
- se tiver sede no estrangeiro, o domicílio será o lugar do
estabelecimento situado no Brasil onde ela tiver agência (filial) e ter
sido essa agência a contraente da obrigação.
134
BENS
Bens IMÓVEIS:
- o solo;
- tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente;
- os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; Para efeitos
- o direito à sucessão aberta; legais
- as edificações que, separadas do solo, mas considerando a sua
unidade, forem removidas para outro local;
- os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se
reempregarem;
Bens MÓVEIS:
3. Bens DIVISÍVEIS
135
4. Bens SINGULARES/ COLETIVOS
- Benfeitorias:
a) voluptuárias – as de mero deleite ou recreio, que NÃO aumentam o
uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de
elevado valor;
b) úteis – as que aumentam ou facilitam o uso do bem;
136
c) necessárias – as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se
deteriore.
137
ATO JURÍDICO (NEGÓCIO JURÍDICO )
1 – A validade do negócio jurídico requer:
I – agente capaz;
II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III – forma prescrita ou não defesa (proibida) em lei.
5 – Escritura pública:
Não dispondo a lei em contrário, ela é essencial à validade dos negócios
jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de
direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário
mínimo vigente no país.
No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este é da substância do ato.
138
REPRESENTAÇÃO
1 – Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.
139
4 – Se a condição for resolutiva, enquanto esta se não realizar, vigorará o
negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele
estabelecido.
Sobrevindo a condição resolutiva, EXTINGUE-SE, para todos os efeitos,
o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução
continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não
tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a
natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé. Ex.: pagarei
mesada para meu filho enquanto ele estudar, ou seja, até ele parar de
estudar; se ele parar de estudar, resolver-se-á o seu direito a mesada, ou seja,
se extingue).
TERMO
(evento futuro e certo)
5 – Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exeqüíveis desde logo,
salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo.
ENCARGO
(ônus que se outorga a uma parte favorecida)
140
2 – Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir
o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio
jurídico.
1) Erro ou ignorância
2) Dolo
3) Coação
4) Estado de perigo
5) Lesão
6) Fraude contra credores
1) Erro ou ignorância
I – São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade
emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de
diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
141
2) D O L O
1 – Os negócios jurídicos são anuláveis por DOLO, quando este for a sua
causa.
4 – Dolo de terceiro – pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de
terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter
conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o
terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
5 – Dolo:
3) COAÇÃO
3.1 – A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável:
- à sua pessoa;
- à sua família, ou
- aos seus bens.
- o sexo;
- a idade;
- a condição; DO PACIENTE
- a saúde;
- o temperamento e
- todas as demais circunstâncias que possam influenciar na gravidade dela
142
3.3 – Não se considera coação:
3.4 – Coação exercida por terceiro vicia o negócio jurídico, se dela tivesse ou
devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responder
solidariamente com aquele por perdas e danos.
4) ESTADO DE PERIGO
4.1 – Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da
necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano
conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
5) LESÃO
5.1 – Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta.
143
(credores que não têm nenhuma espécie de garantia a seu favor) como lesivos
dos seus direitos.
- Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar INSUFICIENTE.
- Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a
anulação deles.
144
6 – Além dos casos expressamente declinados na lei, o negócio jurídico é
ANULÁVEL:
a) por incapacidade relativa das partes;
b) por vício resultante de erro:
- dolo;
- coação;
- estado de perigo;
- lesão ou
- fraude contra credores.
9 – A anulabilidade:
• Não tem efeito antes de julgada por sentença (já a nulidade retroage ao
próprio ato);;
• Não se pronuncia de ofício (já a nulidade pode sê-lo);
• Só pode ser alegada por interessados e aproveita exclusivamente aos que
a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade (quanto à
nulidade, qualquer interessado ou o MP pode alegá-la).
145
13 – Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um
incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga.
ATOS ILÍCITOS
146
PROVA DO FATO JURÍDICO
1 – Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser
provado mediante:
a) confissão;
b) documento;
c) testemunha;
d) presunção;
e) perícia.
a) Confissão
- não tem eficácia se provém de quem não é capaz de dispor do direito a que
se referem os fatos confessados;
- se feita a confissão por um representante, somente é eficaz nos limites em
que este pode vincular o representado;
- é irrevogável, mas pode ser anulada se decorrer de: a) erro de fato; b)
coação.
b) Documento
147
- Telegrama – quando lhe for contestada a autenticidade, faz prova mediante
conferência com o original assinado.
- Cópia fotográfica de documento (conferida por tabelião de notas) – valerá
como prova de declaração de vontade, mas impugnada sua autenticidade,
deverá ser exibido o original.
A prova resultante dos livros e fichas não é bastante nos casos em que a lei
exige escritura pública ou escrito particular revestido de requisitos especiais e
pode ser ilidida pela comprovação da falsidade ou inexatidão do lançamento.
c) Testemunha
148
- Ninguém pode ser obrigado a depor sobre fato:
a) a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar segredo;
b) a que não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, parente
em grau sucessível, ou amigo íntimo;
c) que o exponha, ou à pessoas referidas, no item b), a perigo de vida, de
demanda, ou de dano patrimonial imediato.
d) Presunção
As presunções, que não as legais, não se admitem nos casos em que a
lei exclui a prova testemunhal.
e) Perícia
Aquele que se nega a submeter-se a exame médico necessário não
poderá aproveitar-se de sua recusa.
A recusa à perícia médica, ordenada pelo juiz, poderá suprir a prova
que se pretendia obter com o exame.
149
CONTRATOS EM GERAL
I. Disposições preliminares
1) VÍCIO REDIBITÓRIO
Conceito: defeito oculto da coisa, que a torna imprópria ao fim a que se
destina, ou lhe diminui o valor, de tal forma que o contrato não
seria realizado se esse defeito fosse conhecido.
Redibitório - vem de redibição (anulação): venda é anulada,
tornada sem efeito.
Efeito: quando tal vício se torna conhecido, o contratante prejudicado
tem duas opções: devolver a coisa defeituosa para seu antigo
dono (alienante) ou ficar com ela mas com abatimento de
preço.
150
151
Decadência do direito do obter a redibição ou abatimento do preço:
- se coisa móvel: 30 dias (a contar da entrega efetiva)
- se coisa imóvel: 1 ano (a contar da entrega efetiva)
Obs.: esses prazos caem pela metade e são contados a partir da data
de alienação (venda), se o adquirente já estava na posse do bem.
Se o adquirente não exercer tal direito dentro do prazo, o
perderá.
2) EVICÇÃO
Ex. de evicção:
B vende carro para C. Contudo, A, se achando dono do carro, move
ação judicial contra B para tê-lo. O carro já está com C. A ganha a ação
e o juiz manda que C entregue o carro a A.
B – alienante
C – evicto
A – evictor
adquirente NÃO pode demandar pela evicção, se sabia que a coisa era
alheia ou litigiosa.
152
IV. Promessa de fato de terceiro
V. Contratos aleatórios
153
VII. Contrato com Pessoa a Declarar.
154
ATOS PROCESSUAIS
Formas dos Atos Processuais
I) Atos em geral
- Os atos e termos processuais NÃO dependem de forma determinada,
senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que,
realizados de outro modo, preenchem a finalidade essencial estabelecida
pela própria lei (princípio da FORMA LIVRE ou LIBERDADE DAS FORMAS).
- REGRA GERAL: PUBLICIDADE dos atos processuais. Eles são
públicos (ou seja, qualquer pessoa pode ter ciência deles), salvo se estiverem
sob segredo de Justiça
154
2 – DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – ato pelo qual o juiz, no curso do
processo, resolve questão incidente
(questão incidente é a que aparece ao
longo do processo e a questão de mérito
é a principal, que fez nascer o processo e
será resolvida no final);
Lembrete:
- JUNTADA – é a colocação, nos autos do processo, de qualquer
petição ou documento;
- CONCLUSÃO – faz-se necessária quando há alguma questão a ser
decidida pelo juiz;
- VISTA – é a abertura de oportunidade para que as partes (por seus
advogados), Ministério Público (MP) e outros sujeitos do processo se
manifestem nos autos do processo, quando lhes for permitido pelo
juiz ou por lei.
155
Tempo dos Atos Processuais
CITAÇÃO – é o ato que chama o réu para responder uma ação que lhe é
movida
PENHORA - é o ato pelo qual o juiz manda apreender os bens do
devedor para garantir o pagamento de uma dívida que está
sendo cobrada - executada na Justiça.
2 Regra Geral
156
e) causas de alimentos provisionais [isto é, pedido de pensão urgente,
deferido (aprovado) pelo juiz logo no início do processo];
f) nomeação ou remoção de TUTORES ou CURADORES;
g) causas que devem ser processadas pelo RITO SUMÁRIO (RITO mais
rápido do que rito ordinário);
h) causas que a lei FEDERAL determinar.
2 Há 3 tipos de CARTA:
157
Obs: em todas as cartas, o juiz declarará o prazo dentro do qual elas
deverão ser cumpridas.
NULIDADES
158
4 Exemplos de nulidade do processo:
Casos:
a) se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já
ajuizada.
Ex: locador move ação de despejo contra locatário. Na
Comarca da cidade existem 10 Varas Cíveis e a ação de
despejo é distribuída para a 6ª Vara Cível. Depois, locador
move nova ação, só que para cobrar os aluguéis em atraso. A
distribuição dessa ação será por dependência e, portanto, ela
será encaminhada à 6ª Vara também.
159
reconvinte e o autor reconvindo) ou intervenção de 3º, o juiz, de
ofício, mandará proceder à respectiva anotação pelo distribuidor.
160
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
- Prazo Dilatório
Mas o juiz poderá, nas comarcas onde foi difícil o transporte, prorrogar
quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 dias (esse prazo ainda
poderá ir além de 60 dias em caso de calamidade pública).
161
feriado ou em dia em que:
Ex.: no exemplo acima, imaginemos que o último dia do prazo (29) caia num
feriado, uma quarta-feira. Esse último dia terá de ser prorrogado para o 1º dia
útil seguinte, ou seja, a quinta-feira.
Obs.: Decorrido (isto é, terminado) o prazo, o direito de praticar o ato extingue-
se INDEPENDENTEMENTE de declaração judicial o juiz não precisa declarar a
sua extinção), salvo se a parte provar a ocorrência de JUSTA CAUSA (evento
imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si
ou mandatário); provada tal causa o juiz marcará novo prazo para o ato.
- O serventuário tem:
• 1) o prazo de 24 horas para remeter os autos conclusos ao juiz; e
• 2) o prazo de 48 horas para executar os atos processuais.
162
(devolver) no prazo legal (ou no prazo de 24 horas, se intimado para devolver):
• perderá o direito à vista fora do cartório,
• pagará multa de meio salário mínimo e
• o juiz ainda mandará desentranhar (retirar) as petições que o advogado
apresentar.
2) juiz:
163
desembargador indicado como relator da representação poderá designar
outro juiz para decidir a causa.
CITAÇÃO OU INTIMAÇÃO
• - pelo correio;
• - pelo oficial de justiça;
• - carta de ordem;
• - carta precatória;
• - carta rogatória e
• - edital.
CITAÇÃO
- deverá ser promovida nos 10 dias seguintes ao despacho que a ordenar; se,
nesse prazo, o réu NÃO for citado, o juiz prorrogará esse prazo até o máximo
de 90 dias.
I - pelo correio;
II - por Oficial de Justiça e
III - por Edital.
164
De qualquer dessas 3 formas, constará a advertência de que não contestada
a ação, se presumirão tidos pelo réu, como verdadeiros, os fatos alegados
pelo autor, por outras palavras: se o réu NÃO contesta os fatos alegados pelo
autor, eles são tidos como verdadeiros, como aceitos por ele.
Regra Geral: A citação será feita pelo Correio (carta registrada, com aviso
de recebimento), exceto em 6 casos:
165
CITAÇÃO POR EDITAL (publicação em jornal)
- Far-se-á em 3 casos:
Obs. Importante:
. A citação VÁLIDA produz os seguintes efeitos:
• 1) torna o juízo prevento (prevenção é o fenômeno pelo qual um juízo,
com a mesma competência de outros para julgar determinada ação, ao
decidir primeiro questão desse processo, afasta a competência daqueles
outros juízos);
• 2) induz litispendência (isto é, uma ação não pode ser proposta se
outra, igual, já estiver em andamento);
• 3) faz litigiosa a coisa (isto é, a coisa fica submetida à justiça).
INTIMAÇÃO
166
partes:
• pessoalmente, se o advogado tem domicílio na sede do juízo;
• por carta registrada se o advogado tem domicílio FORA do juízo.
PROVAS
- O ônus de produzir a prova incumbe:
1) ao Autor, quanto ao FATO CONSTITUTIVO de seu direito;
2) ao Réu, quanto ao FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO ou EXTINTIVO do
direito do Autor.
I - DEPOIMENTO PESSOAL
167
2) a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo; esta regra não
se aplica às ações de :
• filiação;
• desquite;
• anulação de casamento.
II - CONFISSÃO
- O juiz pode ordenar que a parte exiba DOCUMENTO ou COISA, que se ache
em seu poder.
- O juiz NÃO admitirá a recusa da exibição:
• 1) se o requerido tiver OBRIGAÇÃO LEGAL de exibir;
• 2) se o requerido se referiu ao documento ou à coisa, no processo, com
o objetivo de CONSTITUIR PROVA;
• 3) se o DOCUMENTO for COMUM às PARTES.
IV - PROVA DOCUMENTAL
168
V - PROVA TESTEMUNHAL
1) os INCAPAZES:
I - os loucos (interditos por demência);
II - os enfermos (doentes) físicos e mentais;
III - o menor de 16 anos;
IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes
faltam.
2) os IMPEDIDOS
I - o cônjuge, o ascendente (pai, avô), e o descendente (filho, neto) e o
colateral até 3º grau (sobrinho ou tio), salvo se o exigir o interesse público ou
nas ações de estado da pessoa (ex.: ação de separação judicial e divórcio).
II- o que é PARTE na causa;
III - o que intervém em nome de uma parte (tutor, advogado) ou o juiz.
3) os SUSPEITOS
I - condenado por crime de FALSO TESTEMUNHO;
II - aquele que NÃO for digno de fé;
III -o inimigo capital da PARTE, ou o seu amigo íntimo;
IV- o que tiver interesse no litígio.
VI - PROVA PERICIAL
169
LAUDO.
- O juiz NÃO está adstrito (limitado)ao laudo pericial, podendo formar a sua
convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos.
170
- Preclusão: é a perda da possibilidade de praticar um ato processual pelo
decurso de prazo (ex.: o réu tem 15 dias para constestar a ação que lhe é
movida e não o faz, precluindo assim seu direito de contestar).
RECURSOS
APELAÇÃO:
AGRAVO:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO:
171
pronunciar-se.
172
2) a União (e suas autarquias);
3) o Estado ( e suas autarquias);
4) o Município (e suas autarquias);
5) os que gozam de isenção legal (ex.: os declarados pobres, que recebem
assistência judiciária gratuíta.)
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
- Cabem tanto contra decisão de juiz (1º grau) como contra decisão de
tribunais.
173
MINISTÉRIO PÚBLICO
. Compete ao MP intervir:
JUIZ
- Produção de provas:
• o juiz poderá, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as
provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências
inúteis ou meramente protelatórias.
174
IMPEDIMENTOS E SUSPEIÇÕES
Casos de impedimento:
Nota:
- o juiz, o membro do MP e o perito podem declarar-se suspeitos por motivo
íntimo, sem aguardar que uma das partes faça a argüição da suspeição;
- a parte deverá argüir o impedimento ou a suspeição na primeira oportunidade
que tiver de falar nos autos, o argüido será ouvido no prazo de 5 dias e o
tribunal (2ª instância) decidirá (acolhida a argüição, o impedido ou o suspeito
será afastado do processo).
175
PARTES E PROCURADORES
PARTES:
- Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para
estar em juízo.
Cônjuge:
- necessita do consentimento do outro para propor ações que versem sobre
direitos reais imobiliários;
- ambos os cônjuges devem ser necessariamente citados para as ações
que interessem a ambos ( ex.: dívidas comuns, aquisições comuns, vendas
comuns etc.);
- quando necessária a autorização do marido (autorização marital) ou a
outorga da mulher (outorga uxória) para a prática de um ato e um deles se
recusar a fazê-lo, o cônjuge prejudicado pode ir à Justiça para que essa
autorização (ou outorga) seja suprida judicialmente.
PROCURADORES
176
dias seguintes à notificação, o advogado continuará atuando para evitar
prejuízo ao mandante).
Despesas processuais
Verbas de sucumbência:
177
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
CPC – Arts. 139 a 212 do Código de Processo Civil
AUXILIARES DA JUSTIÇA
1 Escrivão;
2 Oficial de Justiça;
3 Perito;
4 Depositário;
5 Administrador;
6 Intérprete.
178
3 PERITO
4 DEPOSITÁRIO E ADMINISTRADOR
179
DIREITO PENAL
a) crime: infração penal mais grave, punida com reclusão (ou detenção)
e/ou multa. Ex.: homicídio, roubo.
b) contravenção: comportamento criminal mais leve, punido com prisão
simples e/ou multa. Ex.: jogo do bicho, mendicância.
Assim, se alguém alveja com arma de fogo seu inimigo, que vem a
falecer, podemos identificar neste fato um crime, porque houve ação
(efetuar o disparo da arma), que corresponde ao tipo do crime (descrição
legal do crime) de homicídio, pois sobreveio o resultado morte (como
descrito no art. 121 do Código Penal: “matar alguém”) havendo, portanto,
tipicidade. Tal conduta é contrária ao direito e, pois, antijurídica, porque
180
não existe causa de exclusão da ilicitude (legítima defesa, estado de
necessidade, etc.), bem como culpável, porque realizada por pessoa
imputável (ou seja, com maturidade e capacidade de entendimento e
auto-governo), tendo consciência da ilicitude e sendo exigível
comportamento conforme ao direito.
Sujeito ativo:
181
Capacidade penal e imputabilidade são conceitos diferentes.
Sujeito passivo:
TIPICIDADE
Tipo - é o conjunto dos elementos descritivos do crime contidos na lei penal. Varia
segundo o crime considerado.
Ex.: o tipo do crime de furto (art. 155 do Cód. Penal) é o conjunto dos
elementos da conduta punível definido pela lei: “Subtrair, para si ou para outrem,
coisa alheia móvel”.
182
b) subjetivos – concernentes ao estado anímico (vontade) ou psicológico
do agente, quanto ao fim desejado pelo agente, sua intenção, o intuito que o
encoraja na execução do fato.
ILICITUDE (ANTIJURIDICIDADE)
1. Estado de Necessidade
Exs.:
- violação de domicílio para salvar vítimas de crime ou desastre;
- subtração de alimentos para salvar alguém de morte por inanição;
- subtração de salva-vidas de um disputante para salvar a própria vida em
caso de naufrágio;
- caso de canibalismo entre náufragos ou perdidos na selva;
- médico que deixa morrer um paciente para salvar outro, não tendo meios
de atender a ambos;
- aborto praticado por médico quando não há outro meio de salvar a vida de
gestante;
- dois náufragos nadam em direção a uma tábua de salvação e A, para
salvar-se, mata B;
183
2. Legítima Defesa
Exs:
- A está prestes a atirar no pai de B; B, então, para salvá-lo, atira em A
matando-o;
- A está perseguindo B, para atacá-lo a golpes de faca; B consegue pegar
um revólver e dispara contra A.
Exs.:
- prisão em flagrante pelo policial;
- morte do inimigo no campo de batalha;
Exs.:
- direito dos pais em castigar moderadamente os filhos;
- violência esportiva, desde que se verifique obediência irrestrita às regras
da competição;
- liberdade de opinião, ainda que desfavorável, em crítica literária, artística
ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou caluniar.
CULPABILIDADE
184
- São, portanto, elementos de juízo de reprovação (culpabilidade):
a) imputabilidade;
b) possibilidade de conhecimento do ilícito;
c) exigibilidade de comportamento conforme o direito.
IMPUTABILIDADE
Ocorrendo uma delas, o agente (quem pratica fato que a lei define como crime) é
inimputável e, portanto, isento de pena.
Em tais circunstâncias não há crime.
185
CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA
Feito o pagamento do tributo (ou contribuição social) devida, desde que antes do
recebimento da denúncia pelo juiz, o agente não será punido, embora tivesse
cometido o crime (lembre-se que a ação penal, neste caso pública e, portanto,
proposta pelo Ministério Público, inicia-se com o recebimento da denúncia, que
é a peça acusatória, pelo juiz).
186
CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTAÇÃO EM GERAL
PECULATO
Há 4 tipos de peculato:
1. Peculato-Apropriação
2. Peculato-Desvio
3. Peculato-Furto
4. Peculato-Culposo
5. Peculato-Estelionato
1. Peculato-Apropriação
2. Peculato Desvio
187
3. Peculato-Furto
4. Peculato-Culposo
CONCUSSÃO
Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
188
PREVARICAÇÃO
Há 3 modalidades:
Não haverá este crime se o agente retarda ou omite ato de ofício que, se
praticado, poderia acarretar a responsabilidade penal ou administrativa
dele próprio (ex.: retardar a prestação de contas para encobrir seu próprio
desfalque).
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA
Há duas modalidades:
ADVOCACIA ADMINISTRATIVA
189
CORRUPÇÃO PASSIVA
Solicitar ou receber, para si ou para outrem, em razão da função (ainda que fora
dela ou antes de assumi-la), vantagem indevida ou aceitar promessa de tal
vantagem.
EXCESSO DE EXAÇÃO
Duas modalidades:
VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA
190
VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL
Revelar ou facilitar a revelação de fato de que tem ciência em razão do cargo e que
deva permanecer em segredo.
Não haverá crime se o funcionário houver tido ciência do fato por motivo diverso
que não em razão do cargo.
Ex.: Funcionário, membro da banca examinadora do concurso para escrevente, em
razão do cargo, tem acesso ao gabarito das provas e o revela a um amigo.
RESISTÊNCIA
DESOBEDIÊNCIA
DESACATO
Desacatar (ofender, humilhar) por palavras, gestos ou vias de fato. (Ex.: vias
de fato - soco no rosto) funcionário público no exercício da função ou em razão
dela.
EX.: A pessoa xinga oficial de justiça que vai citá-la – é crime.
Mas não será crime se ela o encontra no bar e, após uma conversa amigável, eles
se desentendem e ela o ofende. Aqui, poderá ser crime contra honra (calúnia,
injúria ou difamação), mas não desacato, pois o oficial de justiça não estava no
exercício da função.
191
• Não haverá crime se o funcionário houver dado causa ao desacato: será
retorsão ou justa repulsa.
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Ex.: Pedro recebe de José uma quantia em dinheiro com a desculpa de pedir a um
funcionário do DETRAN que “apague” as multas do carro de José, dos
computadores do Departamento.
Se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário: a
pena é aumentada.
CORRUPÇÃO ATIVA
É um crime formal.
Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a
praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
192
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
FRAUDE PROCESSUAL
EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO
193
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
194
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (principais tipos penais)
Nota preliminar:
O tipo penal, isto é, a descrição de um crime, pode aparecer de 3 formas
diferentes:
• Figura simples – é a descrição básica da infração penal
• Figura qualificada – é a mesma descrição acompanhada de circunstância
agravante, que faz aumentar a pena
• Figura privilegiada – é também o tipo penal básico, porém, acompanhado de
circunstância atenuante, que faz diminuir a pena.
DANO
FURTO
Furto simples – subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia (energia elétrica ou outra
de valor econômico equipara-se a coisa móvel)
ROUBO
Roubo Próprio – subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la por qualquer meio, reduzida à
impossibilidade de resistência.
195
Roubo impróprio – quando a violência ou a grave ameaça são empregadas contra a
pessoa logo depois da subtração, para assegurar a impunidade de crime ou a detenção
de coisa subtraída.
EXTORSÃO
APROPRIAÇÃO INDÉBITA
196
Apropriação indébita qualificada: ocorre quando o autor do crime recebeu a coisa:
1- na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante,
testamenteiro ou depositário judicial;
2- em razão de profissão, emprego ou ofício;
3- em depósito necessário.
ESTELIONATO
RECEPTAÇÃO
197
2 – Imunidade penal relativa
Embora a ação penal, nesses crimes, seja pública (ou seja, movida pelo
Ministério Público), estará ela condicionada à representação do ofendido se o
crime tiver sido praticado em prejuízo de:
a) cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
b) irmão (legítimo ou não)
c) de tio e sobrinho, com quem o agente mora em comum (coabita).
NOTA IMPORTANTE
198
DIREITO PROCESSUAL PENAL
NOTITIA CRIMINIS
DENÚNCIA
AÇÃO PENAL
1) Ação Penal Pública :Qualquer pessoa do povo, nos casos em que caiba
ação pública, poderá provocar a iniciativa do MP. Há duas modalidades de
ação penal pública:
199
sedução etc.) , sendo a vítima pobre, ela poderá representar ao MP para que
este denuncie (se ela tiver recursos é caso de queixa-crime).
b) condicionada:
I - a representação do ofendido (depois de oferecida a denúncia, o ofendido
não pode desistir da representação), esta se torna irretratável.
II - a requisição do Ministro da Justiça
Ação Penal exclusivamente privada: nela, o MP não pode aditar queixa para
incluir fato sujeito à iniciativa do ofendido ou para incluir co-réu; mas
deverá zelar pela INDIVISIBILIDADE, propondo que o querelante adite a
queixa para a inclusão de co-réu, se ainda não ocorreu a decadência, sob pena
de considerar renúncia extensiva a todos.
(ação penal privada subsidiária: promovida pelo particular, vítima ou seu
representante, quando o MP, incumbido de fazer a denúncia, não toma a
iniciativa).
200
outro.
Se o ofendido é menor de 18 ou mentalmente enfermo e não tem
representante legal ou há colidência de interesses entre eles, o juiz nomeará
curador especial para decidir se propõe a ação penal ou não (o mesmo vale
para o perdão judicial).
PRISÃO EM FLAGRANTE
PRISÃO PREVENTIVA
PRISÃO TEMPORÁRIA
201
elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
3- quando houver fundadas razões de autoria (ou participação) em crimes
como homicídio doloso, roubo, extorsão (simples e mediante seqüestro),
estupro, quadrilha ou bando, tráfico de drogas, entre outros.
COMPETÊNCIA
202
de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos
casos de punição disciplinar.
203
Orçamento Público
Conceitos e Princípios
204
- Apreciação dos projetos de lei sobre plano plurianual, LDO e LOA: pelo
Congresso Nacional (em sessão conjunta), após parecer da Comissão
mista permanente.
205
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra
incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.
a) plano plurianual;
b) LDO;
c) Lei Complementar 101/00
a) crédito:
• com finalidade imprecisa ou
• com dotação ilimitada.
206
Ciclo Orçamentário
207
1 - Mensagem
2 - Projeto da LO
3 - Tabelas Explicativas
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
4 - Especificações dos Programas de
Trabalho, custeados por dotações
globais.
Previsões Plurianuais
208
Das Previsões Anuais
209
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a
receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo
eventuais insuficiências de tesouraria.
210
I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II - a nota de empenho;
211
ORÇAMENTO-PROGRAMA
212
Despesas Públicas
Conceituação e Classificação
I – Despesas de Custeio
DESPESAS CORRENTES
II – Transferências Correntes
I – Investimentos
DESPESAS DE CAPITAL II – Inversões Financeiras
III - Transferências de Capital
213
III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de
seguros.
I – Pessoal Civil
II - Pessoal Militar
DESPESAS DE III – Material de Consumo
CUSTEIO IV – Serviço de Terceiros
V – Encargos Diversos
I – Subvenções Sociais
214
I – Obras Públicas
II – Serviços em Regime de
Programação Especial
III - Equipamentos e Instalações
INVESTIMENTOS
IV – Material Permanente
V – Participação em Constituição ou
Aumento de Capital de Empresas ou
Entidades Industriais ou Agrícolas
I – Aquisição de Imóveis
II – Participação em Constituição ou
Aumento de Capital de Empresas ou
Entidades comerciais ou Financeiras
III – Aquisição de Títulos
INVERSÕES Representativos de Capital de
DESPESAS DE FINANCEIRAS Empresas em Funcionamento
CAPITAL IV – Constituição de Fundos
Rotativos
V – Concessão de Empréstimos
I – Amortização da Dívida
215
Despesas com Pessoal
Definições, limite e controle
Judiciário 6%
União: 50%
(destinando-se 3% para as despesas de
Executivo 40,9%
pessoal com Amapá e Roraima)
MP Federal 0,6%
Judiciário 6%
Estados: 60% Nos Estados onde houver TCM, 3% sobe
Executivo 49% para 3,4% e 49% para 48,6% (art. 20,
parag. 4, LC 101/00)
MP Estadual 2%
216
4) com inativos, ainda que por meio de fundo específico, custeadas pelos
seguintes recursos:
a) arrecadação de contribuições dos segurados;
b) compensação financeira havida entre os regimes de
previdência;
c) demais receitas arrecadadas diretamente pelo fundo
(produto da alienação de bens, direitos e ativos, superávit
financeiro etc);
217
3 – contratar operações de crédito, salvo as destinadas.
218
Dívida pública
- dívida flutuante
- dívida fundada (ou consolidada)
Créditos adicionais
219
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da
existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de
exposição justificativa.
Regime de adiantamento
(Suprimento de fundos)
220
1.despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais que
exijam pronto pagamento em espécie;
2. despesa feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em
regulamento;
3. despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em
cada caso, não ultrapasse limite estabelecido em Portaria do Ministro da
Fazenda.
Esquema sintético
Empenho do
Liquidação Ordem de PAGAMENTO
Ordenação da crédito para
(apuração) da pagamento da da despesa
despesa pagá-la (Nota
despesa despesa
de Empenho)
221
DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS
RESTOS A PAGAR
Ex.: despesa programada para ser paga em 2004, mas não o foi; é inscrita
como “Restos a pagar” em 2005 ; não sendo seu pagamento reclamado ao
longo de 2005, sua inscrição como “Restos a pagar” é cancelada depois de 31
de dezembro de 2005, mas poderá ser ainda paga enquanto não prescrever
(a dívida passiva relativa aos restos a pagar prescreve em 5 anos) com
recursos vindos da dotação destinada, na LOA, a título de “despesas de
exercícios anteriores”.
222
Obs. Importante:
223