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OLORUM

Olorum não é propriamente um orixá. Não tem filhos na Terra e por isso não se manifesta, isto é, 
não “baixa” em ninguém. Não participa do cerimonial do candomblé, não exige oferendas nem 
comidas caprichadas ou vestimentas especiais. Na verdade Olorum, que alguns chamam de 
Olodumaré, está acima dessas e de outras necessidades.
Senhor de todas as coisas, ele é o princípio criador. Sem sua permissão, Odudua, orixá que se 
apresenta ora como homem ora como mulher, não teria gerado o mundo, nem Oxalá poderia dar 
vida aos orixás e aos homens.
Ele não é homem nem mulher, não tem características humanas, nem se envolve nos problemas do 
dia a dia. Sua única ligação com os homens acontece por intermédio dos orixás e do arco­íris, que 
ele criou especialmente para esse fim, em apenas quatro dias. Depois, retirou­se para o merecido 
descanso. Elemento: Ar.
Nota: Jurema Oliveira (jurema_oliveira@yahoo.com.br) 13/05/2008: Correção. Seu site está muito 
bonito, gostei. Porém: Solicito que faça uma correção na sua página Religião Candomblé onde você 
diz Orixás – “deuses”, orixás não são deuses, são ancestrais divinizados. O único Deus para os 
membros do candomblé é Olorum também chamado de Olodumare. Um abraço.
http://candomblenobrasil.blogspot.com/2008/04/candombl­culto­dos­orixs­de­origem.html
OMULU
A história de Omulu é, de longe, a mais triste do candomblé. Adolescente, foi expulso de casa pela 
mãe Nanã, senhora mais antiga do candomblé, por se envolver com prostitutas e contrair as mais 
variadas doenças venéreas. Quando Iemanjá o acolheu, oferecendo­lhe cuidado e proteção, era tarde 
demais. As feridas da alma de Omulu já estavam abertas e nunca mais iriam fechar.
Essa fase de sua vida iria marcá­lo para sempre, fazendo dele um deus amargo, solitário, pessimista, 
com tendências auto­destrutivas, Omulu costuma provocar doenças, que depois ajuda a curar graças 
à intervenção de Nanã. É o pai dos que sofrem com problemas crônicos na pele, é o senhor das 
epidemias. Seus filhos, sem exceção, são hipocondríacos, melancólicos e negativistas. Incapazes de 
identificar os aspectos positivos das próprias desgraças para aprender com elas, as pessoas 
consagradas a Omulu vivem se queixando.
Isso claro, não os ajuda a sair das situações difíceis em que se envolvem, nas quais não faltam 
decepções, frustrações, desencontros amorosos. “Pesados”, carrancudos, sem nenhum charme ou 
elegância, afastam os poucos que tentam se aproximar. Omulu usa uma vestimenta de palha­da­
costa (capim claro e maleável), que vai até a cintura e lhe cobre o rosto. Inspira respeito, medo e é 
considerado um deus solitário.
Elemento: Terra. Dia: segunda. Cor: vermelho.
OSSAIM
“Kosi ewe, kosi orixá”, esse ditado popular do candomblé, que significa: “sem folhas não há 
orixás”, expressa bem a medida da importância das plantas, portadoras do axé, o poder e o princípio 
vital. Sem elas não haveria a vida. É por isso que Ossaim (ou Ossanha), deus das plantas, é tão 
venerado. Ossaim rege as plantas medicinais e tudo o que cresce livremente.
As folhas tem o dom de curar, matar, alucinar e acalmar. Produzem a fertilidade, mas também 
acabam com ela. Vem do reino vegetal as oferendas e os instrumentos dos orixás. E tudo isso 
depende do reino governado por Ossaim, que como seus filhos, é vegetariano.
Introvertidos e imprevisíveis, pais e filhos são no geral calados, discretos e cheios de mistérios. 
Muitos se tornam médicos ou cientistas, sob a benção do orixá. São pacientes, tolerantes e amam os 
animais. Principalmente os pássaros. Adora brilhar e que tudo gire em torno de si, sua palavra­chave 
é a admiração.
Acima de tudo, porém, Ossaim e seus filhos prezam a liberdade, marca aliás, de todos os deuses das 
florestas. As pessoas consagradas a Ossaim são gentis e delicadas e possuem quase sempre uma 
saúde frágil. Na velhice, podem ficar mancos ou aleijados. Ossaim, por sinal, se faz acompanhar 
sempre por Aroni, anão de um braço, uma perna e um olho, que lembra o saci­pererê ou o Caipora.
Elemento: Terra. Dia: segunda. Cor: verde. Signo: Leão.
OXALÁ
Orixá maior na mitologia africana, seu nome é providência. Contam as lendas que Oxalá, primeiro 
filho de Olorum, foi confiado a tarefa de criar o mundo. O deus supremo lhe deu um punhado de 
terra dentro de um camaleão e uma galinha de cinco patas para que ele executasse sem problemas a 
missão.
Mas Oxalá, sempre altivo e obstinado, recusou­se a fazer oferendas a Exu, o “mensageiro” do 
Candomblé, que jurou vingança e o deixou com uma sede terrível. Para saciá­la, Oxalá bebeu da 
seiva de uma palmeira e embriagado por ela, acabou se esquecendo da missão sagrada, então 
executada por Odudua, seu irmão mais novo e grande rival.
Quando a bebedeira passou, Oxalá, inconformado pela trapaça, foi contar a Olorum o que 
acontecera. Então o grande pai, para consolá­lo, encarregou­o de criar o homem e tudo o que povoa 
o mundo. Foi o que ele fez, modelou os corpos em argila e insuflou neles o Ar da vida.
No entanto, às vezes ele voltava a se embriagar com a seiva, mesmo durante o trabalho. Com isso, 
acabava esculpindo figuras deformadas ou as retirava do forno antes do tempo. Por esse motivo, 
todas as pessoas com defeitos físicos contam com a sua proteção.
Elemento: Ar. Dia: sexta­feira. Cor: branco. Signo: Capricórnio.
OXALUFÃ
É a representação de Oxalá mais velho. Sempre calmo, é respeitado por todos os filhos e como todo 
bom pai experiente, é também um tanto teimoso.
OXÓSSI
Guerreiro destemido, viril e aventureiro, senhor das matas e dos espíritos da floresta, Oxóssi é o 
mais belo dos orixás masculinos. Indomável, ele conquista o coração das mulheres, mas mostra­se 
indiferente às investidas amorosas, pois, é que Oxóssi acredita no amor estável, por isso, só quando 
ama revela sua face de amante sincero e dedicado.
Dizem que, quando Oxum o rejeitou, ele se refugiou na floresta, triste e solitário. Exatamente a 
atitude que se poderia esperar de um orixá discreto, introvertido e acima de tudo, honesto consigo e 
com os outros.
Sua franqueza, no entanto, chega a ser constrangedora. Ele não tem jogo de cintura e não se 
incomoda com isso. Não faz questão de ser hábil no trabalho com as pessoas. O que lhe importa é a 
sinceridade, a verdade, custe o que custar e doa a quem doer.
Modesto, um filho de Oxóssi, como o pai, jamais tentará fazer sua opinião prevalecer, tampouco, se 
considerará sábio, apesar do vasto conhecimento adquirido graças à sua intensa atividade 
intelectual. Refinado, tem bom gosto, o que confere elegância e nobreza a seu charme natural.
Essa fineza quase aristocrática, no entanto, pode muitas vezes levar à impressão de se estar diante 
de alguém sem interesse nem entusiasmo, não poderia haver engano maior. Oxóssi é cheio de 
iniciativa e sabe o que quer. Para o orixá lunar que acolhe e alimenta, a palavra­chave é a proteção.
Elemento: Terra. Dia: quinta. Cor: azul­turquesa. Signo: Câncer.
OXUM
Vaidosa e dengosa, Oxum é a mais bela das orixás. Adora se arrumar, toda a hora admira a própria 
beleza diante do espelho, não é para menos. Elegante e graciosa, ela usa esses artifícios para 
conseguir o que quer. Está sempre cercada de admiradores, que resolvem todos os seus problemas.
Doce e meiga, Oxum também pode ser preguiçosa, indecisa e superficial, o que acaba se tornando 
uma virtude. Não interfere na vida de ninguém e adora crianças. É símbolo da maternidade e da 
gestação, protege as mulheres grávidas e seus bebês.
Essa Oxum maternal, no entanto, contrapõe­se à Oxum sedutora, que age com falsidade para atingir 
seus objetivos, principalmente no amor. Identificada com a deusa do amor, curte o luxom e riqueza, 
mais os prazeres da mesa, sua palavra­chave é o valor.
Como ninguém, ela sabe esconder seu lado negativo, passa só a imagem de mulher maternal e 
agradável, amada por todos.
Elemento: Água. Dia: sábado. Cor: amarelo. Signo: Touro.
OXUMARÉ
Nunca ouse confiar num filho de Oxumaré, esse orixá do movimento que, a exemplo de Logum­
Edé, o orixá adolescente, passa metade do ano como princesa e a outra metade como príncipe, ou 
como um demônio terrível, como afirmam os que já provaram de seu sarcasmo e falsidade. Porque 
Oxumaré derrama­se em gentilezas e sorrisos pela frente para depois maldizer pelas costas.
Elegantes, irônicos, amantes da riqueza e do luxo, Oxumaré e seus filhos tem o ar de superioridade 
e desdém de quem se acha o máximo. Adoram as fofocas e são extremamente divertidos. Não há 
quem resista a suas histórias, que eles sabem contar como ninguém.
Apesar de tudo isso, Oxumaré tem um lado forte e generoso. Força que governa a vida, orixá da 
fertilidade, da arte, da cura e da abundância, ele tem como símbolo uma serpente que morde a 
própria cauda, o que simboliza a perpetuação da espécie. Como arco­íris, liga a Terra dos homens 
ao órun, mundo sobrenatural dos orixás. Criou as montanhas, traçou o curso dos rios e escavou 
canais. E, ao girar em torno da Terra, põe os corpos celestes em movimento.
Elemento: Terra. Dia: terça. Cores: amarelo, verde, vermelho e preto. Signo: Escorpião.
XANGÔ 
Quem tem a proteção de Xangô sabe que não há nada nem ninguém que destrua um filho desse 
orixá. Podem até conseguir levá­lo ao fundo do abismo, mas depois de algum tempo ele renasce 
com mais vigor e volta a enfrentar o mundo de peito aberto, sem medo. Essa é uma característica 
herdada do pai Xangô, a entidade mais forte do candomblé brasileiro.
São dele a força, o poder e a capacidade de fazer e desfazer todas as coisas. Mas ele não age sem 
uma boa razão. O impetuoso senhor dos raios e trovões tem a justiça como lema, pois Xangô tem 
um senso de justiça muito acentuado. Não tolera a mentira, a desonestidade e a corrupção. Por isso, 
ao lidar com seus filhos, pode tanto trazer a segurança e a lealdade, como criar um clima de medo 
no relacionamento. É que pai e filhos são absolutamente severos e implacáveis com quem se porta à 
sua imagem e semelhança.
Orgulhoso, dono de uma dignidade própria de um príncipe, vinda de sua origem como senhor de 
um império africano, Xangô não perdoa a fraqueza. Autoritário e dominador, o filho de Xangô tem 
um humor instável e é muito ciumento. Exige exclusividade, mas nunca consegue resistir a uma 
aventura. Segue os passos do pai, marido de muitas esposas, das quais as prediletas são a dengosa 
Oxum e a guerreira Iansã, esta, a parceira ideal, pois o acompanha a todas as frentes de batalha, luta 
sempre ao seu lado, ajudando­o a derrotar os inimigos.
São essas as características que os filhos de Xangô exigem dos parceiros. Ousados e cheios de 
iniciativa, quando se apaixonam, fazem o impossível para conquistar o ser amado. São diretos, sem 
rodeios, vão logo ao que interessa. Muito atrevidos, não descansam enquanto não conseguem o que 
querem. E adoram variar as relações amorosas.
Xangô é o próprio Fogo, energia inesgotável, devastadora. Ninguém fica imune ou indiferente a sua 
passagem. Não há como ignorar a pompa e a altivez desse integrante da alta aristocracia africana 
que um dia, encurralado pelas lutas em torno do poder, acabou se suicidando em plena selva. 
Preferiu a morte a perder a dignidade.
Além disso, Xangô nunca suportou disputas pelo poder. Tem consciência de que só ele possui as 
qualidades necessárias para exercê­lo com vigor e justiça. Porque não conhece o significado das 
palavras obediência, submissão e medo. 
Elemento: Fogo. Dia: quarta. Cor: vermelho vibrante. Signo: Sagitário.
Máximos postais emitidos em 1982 que mostram o “Orixá Oxumaré” (lado esquerdo da tela) e o 
“Orixá Xangô” (lado direito), ambos obliterados por carimbo comemorativo CBC Salvador – Bahia 
(BA).
   
 

Umbanda é a religião dos negros iorubás na Bahia que consiste sobretudo em grandes festas aos 
orixás...

UMBANDA
A palavra Umbanda é um vocábulo sagrado da língua Abanheenga, que era falada pelos integrantes 
do tronco Tupy. Diferentemente do que alguns acreditam, este termo não foi trazido da África pelos 
escravos...
Na verdade, encontram­se registros de sua utilização apenas depois de 1934, entre os cultos de 
origem afro­ameríndia. Antes disto, somente alguns radicais eram reconhecidos na Ásia e África, 
porém sem a conotação de um Sistema de Conhecimento baseado na apreensão sintética da 
Filosofia, da Ciência, da Arte e da Religião.
O termo Umbanda, considerado a “Palavra Perdida” de Agartha, foi revelado por Espíritos 
integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais.
Estes espíritos são Seres que há muito não encarnam por terem atingido um alto grau de evolução, 
mas dignam­se em baixar nos templos de Umbanda para trazer a Luz do Conhecimento, em nome 
de Oxalá – O Cristo Jesus.
Utilizam­se da mediunidade de encarnados previamente comprometidos em servir de veículos para 
sua manifestação.
Os radicais que compõem o mote UMBANDA são, respectivamente: AUM – BAN – DAN. Sua 
tradução pode ser comprovada através do alfabeto Adâmico ou Vattânico revelado ao Ocidente pelo 
Marquês Alexandre Saint­Yves d'Alveydre, na sua obra “O ARQUEÔMETRO”.
AUM significa “A DIVINDADE SUPREMA”
BAN significa “CONJUNTO OU SISTEMA”
DAN significa “REGRA OU LEI”
A UNIÃO destes princípios radicais, ou AUMBANDAN, significa “O CONJUNTO DAS LEIS 
DIVINAS”.
Portanto, o AUMBANDAN ou CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS é a PROTO­SÍNTESE 
CÓSMICA, encerra em si os princípios geradores do Universo, que são a SABEDORIA e o AMOR 
DIVINOS.
Estende­se ao Ser Humano como a PROTO­SÍNTESE RELIGIO­CIENTÍFICA que contem e dá 
origem aos quatro pilares do conhecimento humano, ditos como FILOSOFIA, CIÊNCIA, ARTE E 
RELIGIÃO.
Pelo acima exposto, entendemos que a Umbanda é patrimônio dos Seres Espirituais de Alta 
Evolução que governam o Planeta Terra, os Seres Humanos encarnados e desencarnados são 
herdeiros deste Conhecimento­Uno.
Entretanto, a aquisição deste conhecimento cósmico depende de condições ou pré­requisitos que o 
indivíduo deve possuir para que possa compreender a extensão e significado deste patrimônio. Deve 
ser, também, capaz de participar efetivamente da marcha evolutiva do Planeta como um espírito de 
horizontes largos e consciência cósmica.
Os sete nomes principais que atribuíamos aos Orixás Ancestrais na Umbanda Esotérica: Oxalá, 
Ogum, Oxossi, Xango, Yemanjá, Yori e Yorimá.
Têm raízes de etnias africanas Bantu e Sudanesa, bem como raiz da raça Tupi­Guarani brasileira e 
raízes de Egípcio­Heleno­Semita, compondo os Três Pilares da Umbanda Esotérica, constituindo­se 
na Filosofia das Forças Vitais da Natureza.
Orisa Orunmila Ifa na Umbanda Esotérica tem a denominação de “Yorimá”, o qual, neste credo, é 
“patrono” da Falange dos “Pretos­velhos”... Primeiramente, existia a figura do Orisa Obaluaiye, o 
Senhor da Terra da Vida, e, acima dele, a do Orisa Orunmila Ifa, o Senhor dos Destinos Humanos...
A denominação “Yori” atribuída à Falange das “Crianças” da Umbanda e cujos “patronos” são São 
Cosme e São Damião, havia eclipsado os Gêmeos Sagrados Ibeji, chamados Taiwo e Kehinde. 
Também os Ere e os Tobossi africanos haviam sido sincretizados no terceiro gêmeo africano – 
Idowu – aquele que, na Umbanda, é conhecido por “Doum”.
A partir dessa síntese, em termos de Umbanda Esotérica, as denominações Tupan, Zambi, Olorun e 
Jeovah são nomes diferentes nos quais diferentes raças expressam o mesmo conceito de Deus Único, 
Onipotente e Onipresente!
E quer os chamemos por Guaracy, Yacy e Rudá – Xangô, Yemanjá e Yori – São Gerônimo, N.S. da 
Conceição e São Cosme e São Damião, todos são Seres Espirituais de Origem Divina para os que 
assim os chamam e que todos eles, incluídos os demais restantes, eu posso agrupar sob a 
denominação genérica e atual de Orixás Ancestrais, sem com isso estar ofendendo, por diminuir ou 
engrandecer, nenhuma corrente religiosa. O ponto de semelhança entre eles é inquestionável em sua 
grandeza: Deus!

Para saber mais:
Umbanda – www.umbanda.org
Aumbhandan – www.aumbhandan.org.br
Aldeia da Mata – Alameda Eduardo Prado, 254 (esquina com a Av. Rio Branco). Tel: (11) 6865­
2418 (Maria Tereza) ou 3333­4403 (Elias). Xamanismo, Animal de Poder, Ritual de Agradecimento, 
entre outros. Participei no dia 07/03/04.
Desde a antiguidade, segundo registros, existem rituais onde os homens e animais se faziam 
presentes. Hoje os encontramos em nosso dia a dia na astrologia, na alquimia, nas cartas de tarô 
entre outros. Existem algumas maneiras de se descobrir o animal que está presente em nosso 
interior, seja através de ritual, concentração ou mesmo da intuição.
Conhecido como Animal de Poder, Espírito Protetor, Totem ou Animal Guardião, estão mais 
próximos da Fonte Divina...
Quando tomamos a consciência de sua existência, fortificamos os poderes que estão escondidos em 
nosso interior, pois há um aumento de nossa resistência a doenças e de nossa auto­confiança. Cada 
animal traz uma essência espiritual e, através dela, cada um com seu próprio modo ou estilo de vida, 
com sua própria medicina, nos leva a crescer e transmite­nos a sua sabedoria.
Os animais estão mais próximos do que nós da Fonte Divina por serem míticos, oníricos. Ao 
compartilharmos de sua consciência animal transcendemos o tempo e o espaço, as leis de causa e 
efeito. A relação entre homem e animal é puramente espiritual, pois nosso instinto animal é mais 
forte e menos racional por serem manifestações dos poderes arquétipos do ser humano. Fortificam o 
vigor físico e mental, aumentando a disposição e o conhecimento, auxiliando ainda no diagnóstico 
de doenças e na realização de desafios.
Existem rituais, auxiliados pelo tambor que auxiliam na conexão com o animal, onde também são 
realizadas as Danças do Animal, que é uma forma de invocação. Cada animal possui uma essência, 
e assim cada um possui sua própria medicina e sabedoria.
VEJA MAIS NA PÁGINA CARTAS MEDICINAIS DOS BICHOS...

Nota: Axôgum é quem sacrífica os animais sagrados (Flavio)...

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