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Estatística Experimental
Delineamento Inteiramente Casualizado 27
Repetições
Tratamento 1 2 3 ... j ... r Total Média
1 y11 y12 y13 ... ... ... y1r y 1+ y 1+
2 y21 y22 y23 ... ... ... y2r y 2+ y 2+
3 y31 y32 y33 ... ... ... y3r y 2+ y 2+
. . . . . ... . . . .
. . . . . ... . . . .
. . . . . ... . . . .
i . . . . yij . . . .
. . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
k yk1 yk2 yk3 ... ... ... ykr y k+ y k+
y ++ y ++
N=rk
Convenções:
• y i + e y i + representam, respectivamente, o total e a média do i-
ésimo tratamento, respectivamente,
• y + + e y + + representam, respectivamente, o total geral (soma de
todas as observações) e a média geral de todas as observações.
∑r µ i i
µ= i =1
, com µ i a média populacional do i-ésimo tratamento;
N
• τ i o efeito do i-ésimo tratamento na variável dependente Y e mede o
afastamento da média µ i em relação a µ , isto é, τ i = µ i − µ ; e
• eij é um erro casual não observável.
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τ3
τ1
τ2
µ1 µ2 µ µ3
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Repetições
Tratamento 1 2 3 ... j ... r Total Média
1 y11 y12 y13 ... ... ... y1r y 1+ y 1+
2 y21 y22 y23 ... ... ... y2r y 2+ y 2+
3 y31 y32 y33 ... ... ... y3r y 2+ y 2+
. . . . . ... . . . .
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i . . . . yij . . . .
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. . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
k yk1 yk2 yk3 ... ... ... ykr y k+ y k+
y ++ y ++
N=rk
( y ij − y + + ) = ( y ij − y i + ) + ( y i + − y + + ) ,
a qual diz que a “ a variação de uma observações em relação à média
geral amostral é igual à soma variação desta observação em relação à
média de seu grupo com a variação da média do i-ésimo tratamento em
que se encontra esta observação em relação à média geral amostral “.
Elevando-se ao quadrado os dois membros da identidade acima e
somando em relação aos índices i e j, obtemos:
k ri k ri k
∑ ∑ ( y ij − y + + ) 2 = ∑ ∑ ( y ij − y i + ) 2 + ∑ ri ( y i + − y + + ) 2 ,
i =1 j =1 i =1 j =1 i =1
∑ ∑( y ij − y ++ )2 ,
i =1 j =1
Estatística Experimental
Delineamento Inteiramente Casualizado 30
∑ ∑( y ij − y ++ ) = 0 .
i =1 j =1
A parcela:
k ri
∑ ∑( y ij − yi+ ) ,
i =1 j =1
∑( y ij − y i + )2
j =1
∑( r i − 1 ) = kr − k = N − k .
i =1
k
A componente ∑r ( y i i+ − y + + ) 2 , mede a variabilidade entre as médias dos
i =1
tratamentos e por isso é denominada de Soma de Quadrados Entre
Tratamentos, representada por SQTr. Quanto mais diferentes entre si
forem as médias dos tratamentos, maior será a SQTr. Desde que temos k
tratamentos e a restrição de que
k
∑r (y i i+ − y ++ ) = 0 ,
i =1
A SQTr possui k - 1 graus de liberdade. Com esta notação, podemos
escrever que:
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Delineamento Inteiramente Casualizado 31
QMTr
Fc = ,
QMR
a qual, deve ser próximo de 1 se H0 for verdadeira, enquanto que valores
grandes dessa estatística são uma indicação de que H0 é falsa. A teoria nos
assegura que Fc tem, sob H0 distribuição F – Snedecor com (k -1) e (N – k)
graus de liberdade. Resumidamente, indicamos:
Fc ~ F( k −1 , N −K ) , sob H 0 .
Rejeitamos H0 para o nível de significância α se
Fc > F( k −1 , N − K ,α ) ,
sendo, F( k −1 , N −K , α ) o quantil de ordem (1 − α ) da distribuição F-Snedecor
com (k -1) e (N – k) graus de liberdade. Graficamente temos:
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Delineamento Inteiramente Casualizado 32
Fonte de g.l. SQ QM Fc
variação
ri
Yi 2+ ( Y+ + ) 2 QMTr =
SQTr QMTr
Entre k-1 ∑
i =1 r i
−
N k −1 QMR
Tratamentos
k r
( Yi + ) 2 k SQR
Resíduo N-k ∑ ∑Y − ∑ ij
2 QMR =
r N−k
(dentro dos i =1 j =1 i =1
tratamentos)
k r
( Y+ + ) 2
TOTAL N-1 ∑ ∑ Yij2 −
i =1 j =1 N
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Delineamento Inteiramente Casualizado 33
• Graus de liberdade:
Total = N − 1 = 12 − 1 = 11; Trat . = k − 1 = 3 − 1 = 2
Re s = N − k = 12 − 3 = 9
( 40 ,68 ) 2
• CM = = 137 ,91
12
• SQT = (1,59 ) 2 + (1,73 ) 2 + ... + ( 5 ,39 ) 2 − CM = 153 ,18 − 137 ,18 = 15 ,28
Fonte de g.l. SQ QM Fc
variação
Entre 2 10,30 5,15 9,31
Tratamentos
Resíduo 9 4,98 0,55
(dentro dos
tratamentos)
TOTAL 11 15,28
Das tabelas das distribuições F, temos que
F( 2 ,9 , 0 ,05 ) = 4 ,257 e F( 2 ,9 , 0 ,01 ) = 8 ,022 . O valor Fc=9,31 é maior do que
estes valores tabelados, então rejeitamos a hipótese nula H0 a um nível
α = 0 ,01, ou 1% de probabilidade (se é significativo a 1%, logo também é
significativo a 5%).
Estatística Experimental
Delineamento Inteiramente Casualizado 34
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Delineamento Inteiramente Casualizado 36
Fonte de g.l. SQ QM Fc
variação
Entre 3 4226,348 1408,783 165
Tratamentos
Resíduo 15 128,50 8,557
(dentro dos
tratamentos)
TOTAL 18 4354,698
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Delineamento Inteiramente Casualizado 37
∑ ∑( y
i =1 j =1
ij − yˆ ij ) 2
k
Em relação a µ e τ i , i=1, 2, ...k, sujeito a restrição ∑r τ i i = 0 . Assim
i =1
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Delineamento Inteiramente Casualizado 38
8 ,557
IC ( µ i ; 95%) = y i + ± 2 ,1314 = y i + ± 1,31, para i = 1,2 , e 4
5
8 ,557
IC ( µ i ; 95%) = y i + ± 2 ,1314 = y i + ± 1,46 , para i = 3
4
Dieta 1 Dieta 2 Dieta 3 Dieta 4
µi 60,62 69,30 100,35 86,24
IC ( µ i , 95%) (59,31; 61,93) (67,99; 70,61) (98,89 101,81) (84,93; 87,55)
0 ,553
IC ( µ i ; 95%) = y i + ± 2 ,262 = y i + ± 0 ,841
4
Nível baixo Nível médio Nível alto
de glicose de glicose de glicose
µi 2,23 3,44 4,50
IC ( µ i , 95%) (1,389; 3,071) (2,599; 4,281) (3,659; 5,341)
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Delineamento Inteiramente Casualizado 39
Estatística Experimental
Delineamento Inteiramente Casualizado 40
Estatística Experimental
Delineamento Inteiramente Casualizado 41
.999
.99
.95
.80
Probability
.50
.20
.05
.01
.001
Estatística Experimental
Delineamento Inteiramente Casualizado 42
Descriptive Statistics
Variable: eij
Mean 0.000000
StDev 0.672806
Variance 0.452668
Skewness 0.964946
Kurtosis 1.89E-02
-0.6 0.0 0.6 1.2
N 12
Minimum -0.64250
1st Quartile -0.57188
Median -0.17000
3rd Quartile 0.50937
95% Confidence Interval for Mu Maximum 1.40750
95% Confidence Interval for Mu
-0.42748 0.42748
-0.5 0.0 0.5 95% Confidence Interval for Sigma
0.47661 1.14234
95% Confidence Interval for Median
95% Confidence Interval for Median
-0.57145 0.50606
Estatística Experimental
Delineamento Inteiramente Casualizado 43
Bartlett's Test
Levene's Test
0 1 2 3 4 5
Estatística Experimental
Delineamento Inteiramente Casualizado 44
15. RESUMO. O DIC é mais útil onde não existe nenhuma fonte de
variação identificável entre as unidades experimentais, exceto às dos
efeitos dos tratamentos. É o mais flexível com respeito ao arranjo físico das
unidades experimentais. Ele maximiza os graus de liberdade para a
estimação da variância por unidade experimental (erro experimental ou erro
residual) e minimiza o valor da estatísca F requerido para a significância
estatística.
Leitura complementar:
Estatística Experimental