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A farsa da propaganda homofóbica e o risco da apologia pedófila.
“No fundo, todos nós, gays (...) alimentamos em nossa imaginação um tipo ideal
do homem que gostaríamos de amar e ter do lado. (...) No meu caso, para dizer a verdade, se
pudesse escolher livremente, o que eu queria mesmo não era um "homem" e sim um
meninão. Um "efebo" do tipo daqueles que os nobres da Grécia antiga diziam que era a
coisa mais fofa e gostosa para se amar e foder (...). Queria mesmo um moleque no frescor da
juventude, malhadinho, com a voz esganiçada de adolescente em formação. De preferência
inexperiente de sexo, melhor ainda se fosse completamente virgem e que descobrisse nos
meus braços o gosto inebriante do erotismo. Sonho é sonho, e qual é o problema de querer
demais?! (...) Queria que esse meu príncipezinho encantado fosse apaixonado pela vida,
interessado em aprender comigo tudo o que de melhor eu mesmo aprendi nestes 50 e poucos
anos de caminhada. Que gostasse de me ouvir, que se encantasse com tudo que sei fazer (...),
querendo tudo aprender para me superar em todas minhas limitações. Que acordasse de
manhã com um sorriso lindo, me chamando de painho (...). Honesto, carinhoso, alegre e
amigo. Que me respondesse sempre ao primeiro chamado, contente de ser minha cara
metade. (...)Ah, meu menino lindo!” (“Meu Moleque Ideal”, de Luiz Mott, Antropólogo,
fundador do Grupo Gay da Bahia, e que esteve em Aracaju na última terça-feira para
promover a aprovação do PL 122/2006, o chamado PL da Mordaça Gay).
Peço perdão, inicialmente, aos leitores por começar este artigo com tamanha
violência simbólica contra nossos filhos, nossas famílias, disfarçada em pretensa crônica
literária, absolutamente contaminada de polução moral, quiçá fruto de “delirium tremens” de
um sujeito declaradamente priápico, com um apetite (distúrbio?) sexual que, na linguagem de
Machado de Assis, poderíamos dizer que se trata, o autor ou o personagem, de um ser que
tem “fauces hiantes” por crianças e adolescentes. Estou a fazê-lo, porque, infelizmente, o
nosso Estado, cada vez mais, coloca-se – a pretexto de “combater” a farsa da homofobia,
tantas vezes já desmascarada por nós aqui neste diário e por outros tantos intelectuais de
naipe, como o Filósofo Olavo de Carvalho, o Prof. Rodorval Ramalho (da UFS) e outros tantos
jornalistas sérios, como Reinaldo Azevedo, e etc. – na rota do que denominei na epígrafe
deste ensaio como “a farsa da propaganda homofóbica e o risco da apologia pedófila”.
Explico os porquês abaixo.
Não bastasse tudo isso, esta semana, esteve mais uma vez em Aracaju para
participar do Seminário “Homofobia em Debate”, promovido pela Sociedade Semear, o Sr. Luiz
Mott, autor do texto inicial deste artigo. Este Sr. Luiz Mott já foi acusado de apologia à
Pedofilia por intelectuais que militam contra a violência contra crianças e adolescentes e, ato
contínuo, denunciado ao Ministério Público Federal na Bahia, conforme noticia o site
internacional http://www.lifesitenews.com/news/archive/ldn/2007/jul/07073011 . Depois tentou explicar
o inexplicável e nunca mais tocou no tema. O interessante é que, o seu site na internet onde
estavam hospedados textos como esse, já não está mais (talvez tenha sido retirado do ar por
determinação do MPF: http://br.geocities.com/luizmottbr/cronica6.html). Por outro lado, os textos dos
que o acusaram de pedofilia e que inclusive o denunciaram, continuam na internet desde 2007
(MSM, http://migre.me/4nM1p; CACP, http://migre.me/4nM32; Blog Jael Savelli, http://migre.me/4nM50;
Blog Júlio Severo, http://migre.me/4nM62), o que parece demonstrar que há um grande fundo de
verdade nas denúncias feitas. Exatamente por isso, preocupa-me o fato de, em Sergipe,
estarmos dando crédito a um ser humano que, segundo seus acusadores, defende a pedofilia.
Será que Sergipe, a pretexto de estar combatendo a homofobia, está entrando na rota
daqueles que defendem abertamente a pedofilia?
À Sociedade Semear fica a idéia de, na próxima vez que forem debater sobre o
que chamo de farsa da propaganda homofóbica, convidarem, também, outros intelectuais e
pensadores que não se renderam ao establisment pró-gayzista. E sobre o Sr. Luiz Mott,
aprofundem este tema com o mesmo, investigando e perguntando-lhe se ele é, ou não, a
favor da legalização da pedofilia no Brasil, se ele é, ou não, um “childlovers”. Antecipo que já
há, no Brasil, pensadores, no próprio meio acadêmico universitário, que defendem
abertamente tão aberrante prática, fazendo uma distinção inescrupulosa entre Pedofilia e
Pedofobia, esta última sendo inadmitida e a primeira liberada, nos termos que propôs Luiz
Mott: Ah, meu menino lindo!