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PROGRAMA NACIONAL DE
HUMANIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
Brasília
2001
© 2001. Ministério da Saúde
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Série C. Projetos, Programas e Relatórios, n. 20
Tiragem: 300 exemplares
ISBN
2
PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZA« O
DA ASSIST NCIA HOSPITALAR
SUM¡ RIO
Apresentação ..................................................................................................................... 7
Histórico ............................................................................................................................ 9
Justificativa...................................................................................................................... 11
Objetivos ......................................................................................................................... 14
Público-alvo .................................................................................................................... 15
Metodologia .................................................................................................................... 16
Rede Nacional de Humanização Hospitalar.................................................................... 17
Avaliação e Mapeamento Nacional das Iniciativas de humanização.............................. 18
Sistema de Incentivos e Concessão do Prêmio Hospital Humanizado ........................... 19
Materiais e Estratégias de Suporte do PNHAH .............................................................. 20
Comitê Técnico de Humanização ................................................................................... 21
Grupos de Multiplicadores de Humanização Hospitalar................................................. 21
Cronograma..................................................................................................................... 35
Detalhamento das Etapas do Cronograma ...................................................................... 36
3
4
PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZA« O
DA ASSIST NCIA HOSPITALAR
José Serra,
Ministro da Saúde
Evidentemente, todos esses aspectos são importantes para a qualidade do sistema; porém,
as tecnologias e os dispositivos organizacionais, sobretudo numa área como a da saúde, não
funcionam sozinhos – sua eficácia é fortemente influenciada pela qualidade do fator humano e
do relacionamento que se estabelece entre profissionais e usuários no processo de atendimento.
Nos últimos anos, tem-se visto que um hospital, com uma boa direção e uma boa equipe,
funciona bem. Com condições idênticas de trabalho, um hospital consegue melhores resultados
que outro se houver compromisso da liderança, qualidade na gestão, competência e criatividade
da equipe. Os bons resultados dependem, em grande medida, da capacidade de o hospital
oferecer um atendimento humanizado à população. Para tanto, é necessário cuidar dos próprios
profissionais da área da saúde, constituindo equipes de trabalho saudáveis e, por isso mesmo,
capazes de promover a humanização do serviço. E, por profissionais de saúde, consideram-se
aqui todas as pessoas que trabalham nas unidades de saúde e não apenas médicos e
paramédicos.
5
A iniciativa de criação deste programa expressa uma decisão firme do Ministério de
enfrentar os grandes desafios de melhoria da qualidade do atendimento público à saúde e de
valorização do trabalho dos profissionais desta área. O programa convoca os profissionais de
saúde, para que trabalhem com afinco nessa direção. Devemos criar as condições para que as
demandas da população se imponham como determinante maior do direcionamento e da
qualidade dos serviços.
6
PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZA« O
DA ASSIST NCIA HOSPITALAR
ApresentaÁ„o
7
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HistÛrico
1
Ver Anexo II – Projeto-Piloto de Humanização da Assistência Hospitalar.
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Justificativa
No campo das relaÁı es humanas que caracterizam qualquer atendimento ‡ sa˙ de, È
essencial agregar ‡ eficiÍncia tÈcnica e cientÌfica uma Ètica que considere e respeite a
singularidade das necessidades do usu rio e do profissional, que acolha o desconhecido e
imprevisÌvel, que aceite os limites de cada situaÁ„o.
2
Ver Anexo I – Relatório de Avaliação do Projeto-Piloto de Humanização da Assistência Hospitalar
11
O grande número de iniciativas de humanização em andamento nos hospitais, das mais simples
às mais criativas e complexas, demonstra que esta necessidade de mudança na forma de gerir a
relação entre usuário e profissional de saúde e na forma de gerir a própria instituição de saúde,
vem sendo amplamente reconhecida. No entanto, todas as iniciativas encontradas são setoriais,
uma vez que pelo próprio conceito de humanização utilizado nas instituições, se concentram
em áreas, departamentos ou atenções específicas, sem conseguir o envolvimento do todo das
organizações. Nestes casos, a despeito dos resultados favoráveis das ações de humanização,
persiste um desconhecimento destas propostas pelas próprias instituições e pelo público que o
utiliza, bem como uma impossibilidade de mudança da cultura institucional em relação à
humanização, mudança essa vital para darmos um passo definitivo na transformação do
atendimento em saúde no Brasil.
Através das secretarias estaduais, articuladas às secretarias municipais e com apoio das
equipes de capacitadores do Ministério da Saúde, serão formados os Grupos de Multiplicadores
de Humanização Hospitalar, distribuídos nas cinco regiões do país. Esses grupos,
acompanhados pelas equipes de capacitadores, trabalharão na formação, no treinamento e na
capacitação dos agentes que levarão o processo de humanização aos hospitais.
12
própria instituição e represente o todo da organização. Dessa forma, o trabalho produzido
ganha força e permanência ao longo do tempo.
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Objetivos
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P˙ blico Alvo
1.a fase:
- Hospitais participantes do Projeto-Piloto de Humanização;
- Hospitais integrantes do Programa dos Centros Colaboradores;
- Hospitais que desenvolvem programas de humanização na área da Saúde
da Mulher;
- Hospitais que integrarão a Rede Nacional de Humanização da Assis-
tência Hospitalar.
2.a fase:
- Hospitais da rede pública de saúde do Brasil.
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Metodologia
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Rede Nacional de HumanizaÁ„o
• Rede presencial
Composta pelo Comitê Técnico de Humanização, pelos Grupos de Multiplicadores de
Humanização Hospitalar (Secretarias Estaduais articuladas às Secretarias Municipais com
apoio das Equipes de Capacitadores do Ministério da Saúde) e pelos Grupos de Trabalho de
Humanização Hospitalar, presentes em cada um dos hospitais participantes.
• Rede eletrÙnica
Composta pelo site de Humanização da Assistência Hospitalar, sob coordenação do
Comitê Técnico de Humanização e pela equipe de Multiplicadores Eletrônicos, responsáveis
pela ali-mentação do site com informações, experiências e debates relevantes ao PNHAH.
• Rede audiovisual
Inclui pacotes audiovisuais de informação e capacitação: manuais, vídeos, relatórios, publica-
ções oficiais.
Serão produzidos 6.500 pacotes audiovisuais de forma a atender a todos os hospitais que
compõem a rede SUS: na fase inicial 500 e, progressivamente, conforme a necessidade, serão
produzidos os demais.
17
AvaliaÁ„o e mapeamento nacional das iniciativas de humanizaÁ„o
Pesquisa de avaliaÁ„o do grau de satisfaÁ„o dos usu rios e dos profissionais de sa˙ de
18
Sistema de Incentivos e Concess„o do PrÍmio Hospital Humanizado
Com esse intuito, o PNHAH concederá o título de “Hospital Humanizado”, pelo prazo de
um ano, aos hospitais cujo padrão de assistência e funcionamento global estejam em
conformidade com os indicadores de humanização e os princípios e diretrizes do PNHAH.
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Materiais e EstratÈgias de Suporte do PNHAH
• Incentivos:
- criação de prêmio anual “Hospital Humanizado”;
- congresso Nacional de Humanização.
• Internet:
- Rede Nacional de Humanização Hospitalar;
- implantação de home page sobre humanização;
- Mapa Nacional de Programas de Humanização Hospitalar;
- páginas eletrônicas da Web (sites) com links entre si e acesso a outros links de
interesse para humanização da Saúde;
- bancos de dados de documentos de referência sobre saúde, humanização da
assistência à saúde e do PNHAH e endereços eletrônicos dos participantes da Rede
Nacional de Humanização;
- grupos de discussão sobre implantação, desenvolvimento e avaliação de projetos;
- palestras, conferências e supervisões de projetos à distância;
- boletim eletrônico;
- agenda eletrônica de eventos de interesse para a área de Saúde.
20
ComitÍ TÈcnico de HumanizaÁ„o
21
Grupos de Multiplicadores de HumanizaÁ„o Hospitalar
Nos Grupos de Multiplicadores será feita a capacitação dos profissionais indicados pelas
secretarias para o desenvolvimento do Programa Nacional de Humanização da Assistência
Hospitalar, dos profissionais indicados pelos hospitais que compõem o Programa dos Centros
Colaboradores, dos hospitais que desenvolvem programas de humanização na área da Saúde da
Mulher e dos hospitais-piloto.
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• FunÁı es das Equipes TÈcnicas de CapacitaÁ„o para HumanizaÁ„o Hospitalar
Além dessas funções que estarão sob a responsabilidade das Equipes de Capacitação
como um todo, cada equipe terá um representante responsável especialmente pelas seguintes
funções:
a) estar presente nas reuniões com o Comitê, como representante da sua equipe, de
forma a manter uma unidade de informações nas discussões realizadas;
b) repassar aos demais integrantes de seu grupo qualquer material distribuído nas
reuniões;
c) transmitir informações sobre as questões conceituais e metodológicas discuti-das
nos encontros;
d) estar presente em outras reuniões nas quais a equipe deve estar representada;
e) transmitir ao Comitê as questões, sugestões e relatórios de seu grupo.
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• DistribuiÁ„o nacional dos Grupos de Multiplicadores de HumanizaÁ„o Hospitalar
Amazonas - 3 hospitais
Acre - 2 hospitais
Rondônia - 1 hospital
Roraima - 2 hospitais
Pará - 3 hospitais
Amapá - 1 hospital
Núcleo 1:
Fortaleza (atende a 8 hospitais do Programa dos Centros Colaboradores para a Qualidade da
Gestão e Assistência Hospitalar, 1 hospital-piloto e 2 hospitais Prêmio Galba de Araújo).
Ceará - 6 hospitais
Rio Grande do Norte - 2 hospitais
Piauí - 1 hospital
Maranhão - 2 hospitais
Núcleo 2:
Recife (atende a 8 hospitais do Programa dos Centros Colaboradores para a Qualidade da
Gestão e Assistência Hospitalar, 1 hospital-piloto e 1 hospital Prêmio Galba de Araújo).
Bahia - 4 hospitais
Sergipe - 2 hospitais
Alagoas - 1 hospital
Pernambuco - 2 hospitais
Paraíba - 2 hospitais
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REGIÃO CENTRO-OESTE – 1 NÚCLEO: Belo Horizonte (atende a 11 hospitais do
Programa dos Centros Colaboradores para a Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar 1
hospital-piloto e 6 hospitais Prêmio Galba de Araújo).
Goiás - 3 hospitais
Mato Grosso - 4 hospitais
Tocantins - 1 hospital
Mato Grosso do Sul - 1 hospital
Distrito Federal - 2 hospitais
Minas Gerais - 8 hospitais
Núcleo 1:
São Paulo – capital, grande SP e litoral (atende a 6 hospitais do Programa dos Centros
Colaboradores para a Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar, 4 hospitais-piloto e 1
hospital Prêmio Galba de Araújo).
Núcleo 2:
São Paulo – interior (atende a 6 hospitais do Programa dos Centros Colaboradores para a
Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar e 1 hospital-piloto).
Campinas - 2 hospitais
Vinhedo - 1 hospital
São José do Rio Preto - 1 hospital
Franca - 1 hospital
Botucatu - 1 hospital
Marília - 1 hospital
Núcleo 3:
Rio de Janeiro (atende a 10 hospitais do Programa dos Centros Colaboradores para a Qualidade
da Gestão e Assistência Hospitalar, 1 hospital-piloto e 2 hospitais Prêmio Galba de Araújo):
REGIÃO SUL – 1 NÚCLEO: Porto Alegre (atende a 8 hospitais do Programa dos Centros
Colaboradores para a Qualidade da Gestão Assistência Hospitalar, 1 hospital-piloto e 3
hospitais Prêmio Galba de Araújo).
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• Atividades dos Grupos de Multiplicadores de HumanizaÁ„o Hospitalar
5 Encontros mensais com representantes das secretarias e dos hospitais para acompanha-
mento, supervisão e avaliação do processo de implantação do Programa (1.ª fase).
26
DistribuiÁ„o regional dos Workshops (1.™fase)
27
O processo de capacitação deverá ir além do simples ato de oferecer informações e
orientações definidas unicamente pela Equipe Técnica de Capacitação. Deverá orientar
caminhos operacionais a partir do levantamento de um conjunto de necessidades e
oportunidades específicas de cada realidade local, criando ou selecionando ações definidas por
meio de um consenso compartilhado entre formadores, representantes das secretarias e
hospitais.
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Etapas de CapacitaÁ„o
1ª etapa
Objetivos:
• apresentar e discutir o PNHAH, seus objetivos e sua metodologia;
• apresentar e discutir o apoio técnico e operacional oferecido pelo Ministério da Saúde aos
Grupos de Multiplicadores de Humanização Hospitalar através das Equipes Regionais de
Capacitação;
• proporcionar troca de informações e experiências sobre a realidade, as necessidades e as
oportunidades dos hospitais;
• iniciar o trabalho de capacitação para o desenvolvimento de projetos de humanização e de
criação de Grupos de Trabalho de Humanização Hospitalar;
• divulgar os materiais de suporte e de metodologia para o desenvolvimento de novos Grupos
de Multiplicadores de Humanização Hospitalar.
29
DistribuiÁ„o regional do 1. encontro
30
2.ª etapa
Curso teórico/prático
Duração:
72 horas (40 teóricas e 32 de supervisão)
9 encontros mensais de 8 horas (4 horas de aula teórica e 4 horas de discussão de
caso/supervisão)
Objetivos
Gerais:
• oferecer atualização profissional;
• capacitar recursos humanos em saúde;
• oferecer oportunidade de vivência institucional que subsidie reflexões teóricas e motive o
aprendizado;
• desenvolver competências interativas e relacionais;
• preparar o profissional para a implantação de programas de humanização e intervenção nos
hospitais.
Específicos:
• capacitar os hospitais-piloto para tornarem-se Centros de ReferÍncia de HumanizaÁ„o da
AssistÍncia Hospitalar;
• capacitar os profissionais dos Centros Colaboradores e dos hospitais que desenvolvem
programas de humanização da Saúde da Mulher para:
- desenvolvimento de programas de humanização;
- identificação, otimização e avaliação de programas já implantados;
- adequação de programas de humanização à diretriz proposta pelo PNHAH;
• capacitar os profissionais indicados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, de
forma a torná-los Grupos de Multiplicadores de Humanização Hospitalar.
Público-Alvo:
Profissionais das 5 regiões (8 Grupos) que desenvolverão o trabalho de humanização nos
hospitais participantes. Serão indicados dois profissionais por hospital do Programa Centro
Colaborador, dois membros dos Grupos de Trabalho de Humanização Hospitalar dos hospitais-
piloto e dois profissionais por hospital que desenvolve programas de humanização da Saúde da
Mulher, um representante das Secretarias Municipais participantes e um das Secretarias
Estaduais; perfazendo um número variável segundo a região.
Processo de Seleção:
Os profissionais serão indicados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, e
pelos hospitais participantes. Os critérios de escolha serão: experiência prévia no serviço
hospitalar, perfil do profissional e compromisso com atividades de humanização.
Processo Formador:
Combinará abordagem teórica, introdução de novos conceitos e propostas técnicas de
intervenção institucional com supervisão, análise e reflexão da vivência institucional dos
participantes.
31
horas, das quais 40 serão de trabalho teórico e 32 de supervisão. Essa distribuição visa a
viabilizar o deslocamento do pessoal e o aproveitamento máximo do tempo dos encontros entre
formadores e formandos. A modalidade pedagógica pressupõe, como ponto de partida, a
valorização da experiência prática dos formandos, incorporando gradativamente conteúdos
teóricos e finalmente retornando à reflexão da prática sob a nova ótica produzida. Tal método é
considerado fundamental para atingir o objetivo de produzir mudanças interativas e relacionais
nos profissionais em formação.
Sistema de Avaliação:
A avaliação será personalizada, contemplando-se aspectos como a freqüência às aulas e
às supervisões, incorporação de conteúdos teóricos e transformação da postura profissional. A
avaliação do processo de capacitação será realizada em conjunto com o Comitê Técnico de
Humanização com a finalidade de subsidiar as mudanças necessárias para o aprimoramento dos
programas futuros.
32
Grupos de Trabalho de HumanizaÁ„o Hospitalar
Planos de IntervenÁ„o
O processo de intervenção dos Grupos de Trabalho de Humanização Hospitalar se expressa em
quatro planos distintos:
• pedagógico – contribuir para a educação continuada, promoção de eventos
educativos, treinamento de áreas ou profissionais, divulgação de temas de interesse
da coletividade;
• político – propiciar a democratização das relações de trabalho, concedendo voz aos
setores que normalmente não teriam condições de superar as barreiras de hierarquia
e competência técnica. Para isso, deverá manter um relacionamento estrito com
cada setor, ouvindo reclamações, sugestões e buscando soluções para problemas
específicos;
• subjetivo – sustentar um processo de reflexão contínua sobre as vivências no mundo
do trabalho, o como e para quÍ se trabalha numa organização hospitalar;
• comunicativo – criando fluxos de informações relevantes para profissio-nais, dando
a conhecer os projetos de humanização em curso no hospital.
33
Cronograma
Etapa 1 ñ maio de 2001 – Encontro com as Secretarias Estaduais e Encontro Conjunto das
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, com o objetivo de informar sobre o suporte ofere-
cido pelo MS para a implantação do PNHAH e divisão de competências e responsabilidades de
cada instância.
Etapa 4 ñ julho de 2001 – Contato inicial com os hospitais para apresentação do PNHAH.
• Níveis da Rede:
Rede presencial
- Comitê Técnico de Humanização (seis consultores do MS responsáveis pela condu-
ção, coordenação e avaliação do PNHAH).
- Grupos de Multiplicadores de Humanização Hospitalar (Secretarias Estaduais
articuladas às Secretarias Municipais com apoio de oito Equipes de Capacitadores
do Ministério da Saúde e; esses grupos são responsáveis pela formação, treinamento
e capacitação dos agentes que desenvolverão o processo de humanização junto aos
Grupos de Trabalho nos hospitais).
- Grupos de Trabalho de Humanização Hospitalar.
Rede eletrônica
- Construção do site.
- Coordenação do site: Comitê Técnico de Humanização.
- Condução do site: um Webmaster.
- Multiplicadores eletrônicos: profissionais responsáveis pela alimentação das
informações, das experiências, das conferências e dos debates.
- Os hospitais interessados em participar receberão, via site, informações para acesso
aos dispositivos da rede eletrônica (Banco de Projetos, Mapa Nacional de
Humanização, grupos de discussão, palestras, conferências e supervisão à distância)
e a todo material disponível para capacitação audiovisual (pacotes e workshops).
Rede audiovisual
Pacotes de materiais de informação e capacitação:
- distribuídos pelos Grupos de Multiplicadores aos hospitais e secretarias
participantes da rede presencial e distribuídos por meio de workshops às
instituições que queiram receber informações para utilização do pacote e para
participação na rede eletrônica;
- usados de acordo com metodologia construída pelos Grupos de Multiplicadores
com apoio técnico das Equipes de Capacitação;
- Workshops regionais para instruções do uso do pacote.
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Etapa 14 ñ março e abril/2002 – Pesquisa de avaliação final (satisfação do usuário e do
profissional) nos hospitais incluídos na primeira etapa do PNHAH – utilização dos indicadores
de humanização.
Etapa 17 ñ maio a novembro/2002 – Nesta 2.ª fase do Programa será feita a implantação da
metodologia (aprimorada na 1.ª fase) de multiplicação do trabalho de humanização em outros
hospitais.
O apoio técnico das Equipes de Capacitação do Ministério da Saúde, oferecido na 1.ª fase do
Programa aos Grupos de Multiplicadores, será adaptado às necessidades dessa nova
metodologia de multiplicação. Tal adaptação permitirá às Equipes o acompanhamento e
avaliação da implantação do processo de capacitação dos novos hospitais integrantes da
segunda fase do Programa.
37
Etapa 20 ñ dezembro/2002 – Avaliação final do PNHAH.
38
ANEXO I
IntroduÁ„o
O presente documento pretende trazer uma visão global do que foi a experiência do
Projeto-Piloto de Humanização da Assistência Hospitalar realizada em dez hospitais da rede
pública de saúde, na qual se buscou iniciar um processo de humanização e colher subsídios que
favorecessem a disseminação da experiência para os demais hospitais que integram o serviço
de saúde pública no Brasil.
Essa iniciativa representou a um sÛ tempo, uma abertura histÛrica nas polÌticas p˙ blicas
de sa˙ de e uma forma de engajamento corajoso.
Abertura histórica porque ofereceu a quantos se interessam pela saúde pública no Brasil a
oportunidade de propor, discutir e empreender um processo de mudanças na cultura de atendi-
mento vigente nos hospitais. Engajamento corajoso porque, ao pretender mudar a cultura vi-
gente, permitiu que um projeto desse porte fosse plantar no coração das instituições uma
cultura de mudanças.
A promoÁ„o de sa˙ de, em ato, comporta uma dimens„o Ètica e subjetiva. Este foi o foco
do Programa de HumanizaÁ„o da AssistÍncia Hospitalar.
MudanÁa no modo de ser e fazer das organizaÁı es de sa˙ de. MudanÁa e transformaÁ„o,
para o bem comum de profissionais de sa˙ de e seus usu rios.
• Encontro de capacitaÁ„o
A equipe de profissionais que implantou o Projeto-Piloto reuniu-se em São Paulo
juntamente com o Comitê Técnico de Humanização, em junho de 2000, para um
encontro de capacitação específica em torno dos objetivos do programa.
Produziu-se, nesta oportunidade, uma intensa e rica reflexão sobre os diversos temas
concernentes ao Programa: diretrizes gerais; conceito de humanização; aspectos estratégicos,
logísticos e táticos da intervenção a ser iniciada nos hospitais.
Sob a coordenação do Comitê Técnico, contou com a presença dos supervisores das
respectivas equipes que compõem o Projeto-Piloto e com uma delegação de representantes das
diretorias e membros dos Grupos de Trabalho de Humanização Hospitalar.
• Encontro de avaliaÁ„o
Próximo ao término das atividades do Projeto-Piloto, as equipes intervenientes voltaram
a encontrar-se em São Paulo, em novembro de 2000, para uma reunião final de
avaliação dos trabalhos.
40
An lise do percurso evolutivo das intervenÁı es nos hospitais
41
protagonistas pudessem criar uma “cultura de grupalidade”, pouco desenvolvidas nas orga-
nizações.
A busca de novos valores para a vida institucional passa pela democratizaÁ„o dos mode-
los de gest„o destes coletivos e plena vigÍncia dos direitos humanos, tanto dos profis-
sionais quanto dos usu rios.
42
AvaliaÁ„o crÌtica das organizaÁı es hospitalares sob a Ûtica da humanizaÁ„o
É por demais conhecida de todos os que militam na área da saúde a noção de que os
hospitais encontram-se entre as organizações mais complexas que existem. Complexidade esta
que deriva não apenas dos desafios impostos pela organização do trabalho em si, da
necessidade de harmonizar o processo com o produto final almejado (promoção de saúde e
bem-estar), mas também das exigências da condução desse processo, que significa coordenar
as ações específicas de cada parte envolvida no trabalho, dando a cada uma delas um sentido
geral.
Mesmo reconhecendo os avanços alcançados nos últimos anos que advém das novas
políticas públicas que visam a reestruturar o sistema de saúde como um todo (aprimoramento
gerencial, aumento da eficácia e eficiência dos serviços, aporte tecnológico, racionalização dos
recursos, etc.) havia, no entanto, um pressuposto básico essencial a ser considerado: os
profissionais de saúde têm como principal objeto de seu trabalho a vida e o sofrimento dos
indivíduos da coletividade.
No espaÁo de intersecÁ„o entre trabalhador de sa˙ de e usu rio ergue-se toda a cadeia de
significados sociais que s„o a raz„o de ser dos hospitais.
Sem zelar pela qualidade desse espaço intercessor (profissional-usuário), sem edificar
uma ética para as relações de acolhimento e vínculo, promovendo o respeito à dignidade
humana, valerá menos corrigirmos os desequilíbrios estruturais e financeiros que ainda afetam
o sistema hospitalar público.
Para que se avance nessa direção, faz-se necessária uma análise, ainda que provisória, da
dinâmica institucional e dos diversos aspectos da micropolítica do processo de trabalho nos
hospitais. O que, em verdade, dificulta uma assistência humanizada? Se é preciso humanizar,
que caminhos poderíamos trilhar?
Os comentários que se seguem são uma tentativa inicial de apontar questões relevantes,
com respeito ao desafio de pensar as possibilidades de melhoria efetiva e ações concretas de
humanização.
43
Dentre os diferentes matizes de gestão, variáveis de hospital para hospital, encontra-se,
muitas vezes, uma tendência à verticalização excessiva, que denota uma racionalidade geren-
cial burocrática e formalista.
A humanização guarda íntima relação com a mudança dos paradigmas de gestão dos
coletivos hospitalares. Democratizar as relações no trabalho pressupõe a existência de espaços
públicos que facultem e estimulem a livre expressão, o debate sobre a vida institucional, suas
dificuldades, angústias frente ao mundo do trabalho e metas a serem alcançadas; pressupõe que
os profissionais participem, em alguma medida, na tomada de decisões, na definição de tarefas
e na construção de projetos que lhe digam respeito.
Uma característica marcante é que essas iniciativas não são adequadamente conhecidas
do restante do hospital, configurando uma situação de isolamento e baixa ressonância junto aos
demais setores. Isso, restringe o alcance das ações e dificulta sua consolidação como política
verdadeiramente institucionalizada.
A sustentaÁ„o dos projetos de humanizaÁ„o j existentes deve ser analisada n„o apenas
sob o prisma da vida interna das instituiÁı es, em sua din‚ mica prÛpria, mas tambÈm
num contexto mais amplo: o das polÌticas p˙ blicas que lhe garantam apoio e legitimidade.
Mas não se trata aqui da comunicação como mero fluxo de informes operacionais, de
comandos que alimentam a rotina gerencial da organização. Essa comunicação instrumental,
por assim dizer, funciona razoavelmente bem.
44
A comunicação deficitária diz respeito ao mundo vivido pelos profissionais em seu dia-a
-dia e aos acontecimentos que poderiam interessá-los, que poderiam motivá-los, enquanto
sujei-tos e agentes de sua prática. Não há comunicação eficaz no sentido de instituir um campo
simbólico de trocas que possibilitem uma interpretação das situações vividas na assistência.
Essas forças viram na iniciativa do Ministério da Saúde um sopro revitalizador, mais que
isso, uma possibilidade real de mudança das instituições.
45
Existe a necessidade de clara demonstraÁ„o do interesse e do empenho do MinistÈrio da
Sa˙ de, bem como das demais inst‚ ncias do setor p˙ blico, em garantir todo o apoio ao
processo de humanizaÁ„o.
• DefiniÁ„o
Os Grupos de Trabalho de Humanização Hospitalar definem-se como espaços coletivos
organizados, participativos e democráticos, que funcionam à maneira de um órgão colegiado e
se destinam a empreender uma política institucional de resgate dos valores humanitários na
assistência, em benefício dos usuários e dos profissionais de saúde.
• ConstituiÁ„o
O trabalho das equipes técnicas do Projeto-Piloto de Humanização convergiu para a
formação de um grupo estável de lideranças expressivas, altamente compromissadas
com os princípios da humanização e representativo do coletivo de profissionais.
A constituição deste grupo-base, bem como sua ulterior capacitação específica, exigiu
das equipes intervenientes um delicado trabalho de análise e condução assistida, visando dotar
este conjunto de um “espírito de grupo”, que é bastante frágil nas organizações.
46
claramente dos seus similares oficiais (as Comissões existentes na estrutura organizacional)
cuja gênese é radicalmente outra.
O processo de criação dos Grupos de Trabalho transcorreu de diversos modos nos dez
hospitais do Projeto-Piloto, revelando a influência de fatores locais e dinâmicas singulares.
Refletiu a permeabilidade dos coletivos à proposta de humanização; o compromisso real dos
gestores com o processo; por vezes, o viés autoritário ou paternalista dos gestores da
organização.
• AÁı es
No sentido geral, o papel dos Grupos de Trabalho é conduzir um processo permanente
de mudança da cultura de atendimento à Saúde, promovendo o respeito à dignidade
humana.
Para que os Grupos de Trabalho estejam aptos a enfrentar estes desafios, ser necess rio
dot -los de variados instrumentos de consolidaÁ„o institucional e de autonomia para
realizar suas tarefas.
47
FormaÁ„o de Rede entre as InstituiÁı es Hospitalares voltadas para a HumanizaÁ„o dos
serviÁos
A construção de uma rede entre as instituições públicas de saúde, estabelecida por meio
de seus respectivos Grupos de Trabalho, representa uma medida fundamental para a conso-
lidação do processo de humanização nos hospitais.
48
ANEXO II
ApresentaÁ„o
É inegável que os serviços na área da saúde têm alcançado um enorme avanço científico
e tecnológico, assim como um grau de desenvolvimento de conhecimento invejável para
qualquer ciência que pretenda cuidar do ser humano. Exemplos desse avanço são os sofistica-
dos aparelhos de diagnóstico, as técnicas cirúrgicas cada vez mais avançadas, a multiplicidade
de medicamentos e o desenvolvimento de ações de medicina preventiva.
Vários aspectos estão envolvidos nesta situação. Alguns deles são mais facilmente
reconhecidos, outros possuem natureza bastante complexa e precisam ser mais observados e
sistematizados. Entre eles, estão questões ligadas a uma ampla gama de necessidades, tais
como: contratação de profissionais em número suficiente para atender à demanda da
população; aquisição de novos equipamentos médico-hospitalares; abertura de novos serviços e
recuperação e adequação da estrutura física das instituições; revisão da formação dos
profissionais, com reestruturação do currículo das faculdades da área de saúde; capacitação
permanente dos profissionais e melhoria de condições de trabalho; melhoria da imagem do
serviço público de saúde, não só junto aos usuários, mas também aos próprios profissionais de
saúde (que pode interferir diretamente na forma de demanda dos usuários e na qualidade do
atendimento dos profissionais); melhoria do relacionamento entre o profissional de saúde e o
usuário, independentemente da dimensão subjetiva intrínseca a qualquer contato humano,
portanto, presente em toda prestação de serviço em saúde.
O profissional que se sente respeitado pela instituiÁ„o ‡ qual pertence est mais apto a
atender com eficiÍncia
50
Neste Programa, entendemos o serviço de saúde sob dois ângulos interdependentes:
humanizaÁ„o do atendimento ao p˙ blico (cuidar do usu rio) e humanizaÁ„o das
condiÁı es de trabalho do profissional de sa˙ de (cuidar de quem cuida).
O conjunto de iniciativas será proposto com base nessa dupla direção, pressupondo que a
sustentação do Programa dependerá fundamentalmente do desenvolvimento de uma nova
cultura de atendimento público à saúde por parte das instituições de saúde e da comunidade.
Espera-se que essa nova cultura resgate a responsabilidade da comunidade pela qualidade do
atendimento à saúde, assim como fortaleça, em cada instituição de saúde, uma política de
respeito e valorização da vida humana.
51
O que significa humanizar?
A complexidade de sua definição decorre da sua natureza subjetiva, visto que os aspectos
que a compõem têm caráter singular e sempre se referem a pessoas e, portanto, a um conjunto
contraditório de necessidades.
Humanizar È resgatar a import‚ ncia dos aspectos emocionais, indissoci veis dos aspectos
fÌsicos na intervenÁ„o em sa˙ de.
52
O profissional de sa˙ de deve valorizar os sentimentos despertados na sua pr tica di ria e
incorpor -los como instrumentos valiosos no atendimento ‡ sa˙ de.
A influência subjetiva mútua que existe na relação entre o profissional e o usuário não
deve ser negada nem subestimada. Ao contrário, humanizar significa considerá-la um eficiente
instrumento de compreensão e manutenção da saúde do usuário e do profissional diante das
exigências de seu trabalho. Humanizar é, portanto, alcançar benefícios mútuos para a saúde do
usuário e do profissional. No entanto, para que esta medida se torne, de fato, um dispositivo de
recuperação e manutenção da saúde, não bastam abertura, intuição e boa vontade. É preciso
incluí-la, sistematicamente, na prática profissional, com critérios e métodos a serem
permanentemente avaliados.
O serviÁo de sa˙ de ser tanto mais eficaz e consistente quanto mais articular o
conhecimento teÛrico e tÈcnico da ciÍncia mÈdica aos aspectos afetivos, sociais, culturais e
Èticos da relaÁ„o entre o profissional e o usu rio.
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A humanização dos serviços de saúde envolve, ainda, três outros aspectos fundamentais:
1) a capacitação permanente dos profissionais de saúde e a criação de condições para que
participe efetivamente na identificação das melhorias que considerem necessárias às suas
condições de trabalho; 2) a criação de condições para que o usuário participe na avaliação da
qualidade dos serviços que lhe são oferecidos; 3) o empenho da comunidade organizada e sua
efetiva participação como parceira dos agentes públicos de saúde, em ações de apoio e
acompanhamento dos serviços.
Tudo isto deve contribuir para o estabelecimento de uma nova cultura de respeito à vida
humana e de valorização desta no atendimento público à saúde.
Objetivos
P˙ blico-alvo
• Equipes dos hospitais, incluindo os profissionais de primeiro contato, que atuam nas
áreas de segurança, recepção, marcação de consultas, de atendimento em consulta
médica, atendimentos ambulatorial e de internação, atendimentos de rotina e de
urgência, procedimentos clínicos e cirúrgicos, atendimento em enfermagem, exames
laboratoriais, distribuição de medicamentos e encaminhamento e as áreas de direção e
administração desses hospitais.
Equipe de Trabalho
• Multiplicadores (20):
coordenação do trabalho nos hospitais;
levantamento de informações;
sugestão de estratégias;
acompanhamento da implantação das ações e da capacitação dos profissionais;
avaliação.
• Supervisores (7):
coordenação e supervisão do trabalho dos multiplicadores;
levantamento de estratégias de ação de multiplicadores e da equipe hospitalar;
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análise das informações coletadas no hospital;
produção de relatórios das atividades (diagnóstico e encaminhamento);
avaliação permanente dos trabalhos.
• Comitê (6):
elaboração do Projeto-Piloto;
reflexão e reformulação ao longo do desenvolvimento do trabalho;
novas propostas e estratégias;
avaliação permanente;
súmula dos relatórios apresentados pelos supervisores.
• Coordenação:
acompanhamento geral do projeto;
sistematização das avaliações e propostas;
relatório Final.
Metodologia
Etapa I – SensibilizaÁ„o
Esta etapa será realizada por meio de uma ação conjunta da alta administração de cada
hospital e de dois profissionais previamente treinados para capacitação de atendimento humano
na saúde. Essa parceria tem como objetivo alcançar um real empenho dos dirigentes do
hospital e, com isso, garantir o comprometimento deste na implantação e manutenção
permanente do Programa.
Objetivos:
Estão previstas reuniões dos multiplicadores com a alta direção do hospital, reuniões dos
multiplicadores com os supervisores, e dos supervisores com o Comitê Técnico, para
apresentação do projeto e reconhecimento do hospital.
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discutidas as melhorias e vantagens que o Programa poderá trazer e a maneira pela qual ele
poderá responder às necessidades de cada hospital.
Estão previstas reuniões dos multiplicadores com a alta direção do hospital e/ou seus
representantes para levantamento de demandas e necessidades específicas; adequação do
Programa de Humanização ao hospital (preparação para a reunião de grupo dos hospitais
participantes; empenho dos profissionais que participarão desta reunião).
Está prevista reunião do grupo de hospitais (alta direção e chefias) e dos multiplicadores,
supervisores e Comitê, para troca de experiências e elaboração conjunta de diretrizes para um
plano de ação.
Está prevista reunião dos multiplicadores com a alta direção de cada hospital, para
discussão da reunião de grupo dos hospitais.
Estão previstas reuniões dos multiplicadores com a alta direção do hospital, dos multipli-
cadores com os supervisores e dos supervisores com o Comitê Técnico para discussão de
conceitos e indicadores básicos de qualidade no atendimento humano à saúde do usuário e às
condições de trabalho do profissional de saúde e objetivos e metas do plano de ação específico
para cada hospital.
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Estão previstas reuniões dos multiplicadores com as lideranças do hospital, dos
multiplicadores com os supervisores, e dos supervisores com o Comitê Técnico, para exposição
e discussão do Programa de Humanização com as lideranças (realizada pelo hospital).
Estão previstas reuniões dos multiplicadores com o Grupo de Trabalho, dos multipli-
cadores com os supervisores e dos supervisores com o Comitê Técnico, para escolha das
lideranças e discussão da forma de funcionamento do Grupo de Trabalho, identificação de
mecanismos de comprometimento do hospital e estratégias de comunicação interna.
Nesta etapa, será elaborado o plano concreto de humanização de cada hospital, de acordo
com as suas características e necessidades específicas.
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A elaboração, implantação e avaliação do Programa feitas com a participação da comu-
nidade, do profissional de saúde e da instituição hospitalar, representam o início da efetiva
implantação de uma política de resgate do valor da vida humana e respeito por seu sofrimento e
suas necessidades.
Na prática, isso começa a se efetivar quando a condução do Programa é feita pela lide-
rança do hospital e coordenada pela dupla de capacitadores. A escolha de estratégias, recursos
e áreas a atingir será organizada e realizada pelo Grupo de Trabalho, em cooperação com a
dupla de capacitação. Nesta etapa, caberão a esta última a supervisão, a coordenação e o acom-
panhamento do processo, assim como o levantamento e o desenvolvimento de estratégias,
técnicas e recursos de atuação.
Estão previstas reuniões dos multiplicadores com o Grupo de Trabalho, dos multiplica-
dores com os supervisores e dos supervisores com o Comitê Técnico.
Estão previstas reuniões dos multiplicadores com o Grupo de Trabalho, dos multiplica-
dores com os supervisores, e dos supervisores com o Comitê Técnico.
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Etapa VI – Replanejamento do Programa
Com base nos resultados da avaliação, será feito o replanejamento do ciclo de trabalho,
tendo em vista a identificação de estratégias de melhoria.
Estão previstas reuniões dos multiplicadores com o Grupo de Trabalho, dos multiplica-
dores com os supervisores e dos supervisores com o Comitê Técnico.
SustentaÁ„o do Programa
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