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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CAMPUS- MONTES CLAROS (MG)


Curso Técnico em higiene e segurança do trabalho

Estudante:------------------------------------------------------------------------------------------

Estatística aplicada
Elaborado por: Fátima Almeida

Outubro/2010

1
Capítulo 1
Introdução
O cidadão comum pensa que a estatística se resume apenas a
apresentar tabelas de números em colunas esportivas e ou econômicas de jornais e
revistas, ilustradas com gráficos, pilhas de moedas, etc. ou quando muito associam
a estatística na previsão de resultados eleitorais. Mas estatístico de hoje não se
limita a compilar tabelas de dados e os ilustrar graficamente. Pois a partir de 1925,
com os trabalhos de Fisher, a estatística iniciou-se como método científico, então, o
trabalho do estatístico passou a ser o de ajudar a planejar experimentos, interpretar
e analisar os dados experimentais e apresentar os resultados de maneira a facilitar a
tomada de decisões razoáveis. Deste modo, podemos então definir estatística como
sendo a ciência que se preocupa com a coleta, organização, apresentação, análise
e interpretação de dados.
Didaticamente podemos dividir a estatística em duas partes: a
e statística descritiva e a inferência e statística. A estatística descritiva se refere a
maneira de apresentar um conjunto de dados em tabelas e gráficos, e ao modo de
resumir as informações contidas nestes dados a algumas medidas. Já a infe rência
e statística baseia-se na teoria das probabilidades para estabelecer conclusões
sobre todo um grupo (chamado população), quando se observou apenas uma parte
(amostra) desta população.´
Faz-se necessário perceber que a estatística é uma ferramenta para o
pesquisador, nas respostas dos por quês" de seus problemas e que para ela ser
bem usada é necessário conhecer os seus fundamentos e princípios, e acima de
tudo que o pesquisador desenvolva um espírito crítico e jamais deixe de pensar.

1.1. Orige m da Estatística:


O termo estatística foi empregado, de início para definir conjunto de
dados de interesse do estado, daí o termo estatística que deriva-se de “status=
estado+ tica= ciência ou saber. Esses dados referiam-se a estudo sobre transações
comerciais internas e com outros países, controle de mortalidade, taxação e
controle de tarifas e impostos.

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Hoje, podemos definir estatística como um método de observação, descrição,
mensuração e interpretação dos fenômenos coletivamente típicos e da indagação de
suas uniformidades e relações.
A estatística encontra como campo de atuação os fenômenos que
apresentam regularidades de massa de casos embora uma parte de seus processos
encontre aplicação no domínio dos fenômenos atípicos.
A teoria estatística permite que possa ser tomadas decisões com base em
informações limitadas e incompletas sobre os mais variados fenômenos que
ocorrem no mundo. É a ciência da indução lógica, isto é, das generalizações de
características de um conjunto, de cujos elementos se tem um subconjunto.
Os métodos estatísticos conduzem a conclusões sobre causa e efeito e
permite testar hipóteses sobre teorias relativas à riscos e sucessos nas mais
diversas áreas de atividades humanas.
1.2. A Estatística e seus principais ramos de abrangência
Estatística descritiva:
Compreende a organização, o resumo e, em geral, a simplificação de
informações que podem ser muito complexas;
Teoria das probabilidades:
É um ramo de grande utilidade para analisar situações que envolvem o
acaso, ou seja, eventos não-determinístico como: Jogos de dados e de cartas ou
lançamento de uma moeda para o ar, etc.
Estatística indutiva:
É o ramo que trata da inferência a partir dos resultados obtidos pela
estatística descritiva.
1.3. Por onde come çar, quando se te m um proble ma e statístico?
Nos estudos em que disponibilizamos os métodos estatísticos para
conclusão de resultado, com a aplicação adequada da estatística sabemos que
jamais podemos eliminar a incerteza, mas poderá minimizar o risco de tomar uma
decisão errada, se tiver informações detalhadas sobre os fatos. Assim, os métodos
estatísticos servem para ajudar as pessoas ocupantes das mais diversas funções,
nas tomadas de decisões garantindo-lhes maior possibilidade de acerto. Ao
definirmos estatística, nos remete a seguinte pergunta. Quem estará envolvido nesta
pesquisa? Logo pensamos nas pessoas, objetos ou animais a cerca de quem se

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está pensando estudar comportamento, característica, natureza, etc. Daí, surge a
necessidade de definir a população envolvida.
1.4. População ou Univ e rso
É o conjunto de objetos, pessoas, coisas ou itens que apresentam uma
certa característica, que interessa à determinada pesquisa. A população ou
conjunto universo não se limita apenas às pessoas, mas sim, a todos os conjuntos
com características próprias: produção, vendas, salários, população de uma cidade,
etc. O conjunto universo pode ser finito ou infinito conforme o número de seus
elementos.

População Finita: é aquela que se consegue enumerar todos os elementos


que a formam. Refere-se a um universo limitado em uma dada unidade de tempo.
Exemplificando pode-se dizer que a quantidade de automóveis produzidos por uma
fábrica em um mês, a população de uma cidade, o número de alunos de uma sala
de aula são exemplos de uma população finita.

População Infinita: é aquela cujos elementos não podem ser contados.


Refere-se a um universo não delimitado. Os resultados (cara ou coroa) obtidos em
sucessivos lances de uma moeda, o conjunto dos números inteiros, reais ou naturais
são exemplos de populações infinitas.
Dentre todos os elementos desta população, a que podemos considerar
elementos que compõe o universo da pesquisa, muitas das vezes, em função do
custo, do tempo, da praticidade ou quaisquer outros fatores, tornam inviável
pesquisar toda a população, daí a necessidade de utilizar parte desta população a
que denominamos amostra e que servirá para compor os dados que responderão
por toda a população. Devido a amostra ser apenas uma parte da população que
será pesquisada, faz-se necessário o uso de algumas técnicas para que esta
seleção seja considerada aleatória e para garantir que todos os elementos desta
população tenha a mesma probabilidade de ser escolhido e os resultados da análise
seja fidedigno às características da população. Estas técnicas são chamadas de
técnicas de seleção da amostra ou técnicas de amostragem.
1.5. Amostrage m x Amostra
Amostragem é uma ferramenta que permite a você analisar um
subconjunto de uma população, objetivando levantar informações sobre os fatos

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relativos a esse subconjunto, com a intenção de inferir o comportamento da
população. A amostra é um número limitado de informações tiradas de um conjunto
da mesma natureza denominado população. Amostra é uma parte, um subconjunto
de um espaço amostral. Uma amostra deverá reunir as características básicas de
uma população.
A importância de uma amostra está na avaliação de grandezas
desconhecidas de uma população e a qualidade desta avaliação depende
basicamente da representatividade da amostra e a representatividade de uma
amostra depende da sua capacidade de reproduzir as características básicas da sua
população. Muito provavelmente você não será capaz de entrevistar toda uma
população de pessoas ou examinar todo um conjunto de objetos, então você se
orienta por um pequeno grupo retirado desta população/conjunto. É o conjunto de
objetos, pessoas, coisas ou itens que apresentam uma certa característica. A
população ou conjunto universo não se limita, apenas às pessoas, mas sim a todos
os conjuntos, com características próprias: produção, vendas, salários, população de
uma cidade, etc. Diversos fatores justificam os trabalhos com amostras, no lugar de
estudar a respectiva população, entre os quais, destacam-se: Custo: as despesas
com a operacionalização estatística da população são geralmente bem maiores que
com a averiguação de uma amostra. Ve locidade : as pesquisas realizadas com
amostras são mais rápidas, em virtude de conter um menor número de unidades.
Praticabilidade : conforme o próprio conceito, às vezes, a dimensão da população
torna as pesquisas impraticáveis.

1.6. Amostrage m Ale atória


É uma técnica que visa selecionar os integrantes de uma amostra de tal
forma que cada elemento de uma população tem a mesma probabilidade de ser
incluído na amostra. A amostragem aleatória se subdivide em: Amostragem aleatória
simples, amostragem aleatória proporcional estratificada e amostragem aleatória
sistemática.

1.6.1. Amostrage m Ale atória Simple s


A amostragem aleatória simples é um processo que visa selecionar
amostras de tamanho n entre os N elementos da população. Uma das formas de

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seleção aleatória simples é selecionar os elementos da população por meio de
tabela de números aleatórios como segue o exemplo abaixo:
Deseja-se selecionar 15% das residências de um bairro X que tem 300 casas
para uma pesquisa de campo. Para isso será sorteadas as residências cujos
números estão de acordo com a tabela de Snedeccor cuja representação está na
última página da opostila. Vamos adotar como critério utilizar os valores
correspondentes das 4 primeiras casas dos agrupamentos de cada coluna seguindo
as linhas a partir da 1ª linha da esquerda para a direita.
As residências deste bairro começam no número 153 e vai até 1128. Assim
qualquer número da tabela inferior a 153 ou superior a 1128 será rejeitado e
continua a seleção até complete as 70 casas(20%) da população.
Observado a tabela percebemos que teremos a seguinte seqüência de casas
selecionadas:
0399 - 1046 – 0995 – 0625 – 07586 - 0683 – 0423 – 0649 – 0315 – 1027 – 0907 –
0378 – 1026 - 0414 – 0473 – 0492 - 0631- 0504 – 0882 – 0752 – 0740 - 0218- 0358
- 1122 – 0739 – 1062 - 0533 - 0450 - 0403 – 0748 – 0191 - 0188 - 0762- 1113 –
0758 - 0532 – 0712 – 0634 – 0927 – 065 – 0546– 0793 – 1108 - 0833 –1006 –
0211.
Outra maneira de fazer a seleção é por meio de roletas ou globo de bingo.

1.6.2. Amostrage m Ale atória Proporcional Estratificada


Este processo é utilizado quando se percebe que a população pode ser
dividida em subconjuntos distintos, grupos distintos, estratos que podem possuir
diferentes idéias sobre o fato: população heterogênea. A participação de cada
estrato em uma amostra será igual à sua participação em sua população. Assim,
utiliza-se de regra de três para determinar o tamanho de cada extrato e em seguida
seleciona por meio de tabela de números aleatórios ou outro meio de sorteio, a
quantidade de elementos correspondente a cada estrato.
A regra de três fica assim:
n º elementos ( total ) amostra n º elementos ( extratoA )
n º elementos população n º total elementos ( doextrato )

Exemplo:

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Suponha que deseja fazer uma pesquisa numa indústria que possua 5
setores divididos de acordo com as funções: Recursos humanos, Produção,
almoxarifado,contabilidade e vendas e transportes para saber o nº médio de
acidentes leves ocorridos na empresa durante a quinzena anterior. Se tomarmos as
amostras sem levar em consideração o número de empregados de cada setor,
estaríamos cometendo um erro grave por inflar a média ou mesmo reduzi-la em
função de que as amostras poderão ser sorteados e sair todas no mesmo setor.
Para isso usamos a amostragem aleatória estratificada proporcional. Assim:
Se tivéssemos:
35 empregados no Setor de Recursos humanos, 890 empregados no setor de
produção, 60 empregados no setor de contabilidade e vendas, 15 empregados no
almoxarifado e 120 empregado no setor de transportes e desejássemos uma
amostra de 448 pessoas teríamos:
Estrato 1: Recursos humanos
448 x
x = 14 funcionários sorteados.
1120 35

Estrato2: Produção
448 x
x = 356 funcionários sorteados.
1120 890

Estrato 3: Contabilidade e Vendas


448 x
x = 24 funcionários sorteados.
1120 60

Estrato 4: Almoxarifado

448 x
x = 6 funcionários sorteados
1120 15

Estrato 5 :Transportes
448 x
x = 48 funcionários sorteados.
1120 120

O método de seleção utilizada para cada estrato é o processo de escolha


aleatória por meio de tabelas de números aleatórios ou sorteio por globo de bingo
ou qualquer outro mecanismo de seleção aleatória.

1.6.3. Amostrage m Ale atória Siste mática

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A amostragem sistemática consiste em selecionar aleatoriamente um
número inicial “a” e depois selecionar cada item da população dentro de um certo
intervalo. O processo consiste na definição de uma progressão aritmética: a, a + r, a
+ 2r, a + 3r, ..., an +r. Calcula-se o intervalo de amostragem: h = N/n e faz-se “r” igual
à parte inteira de h, (r = h). Neste tipo de amostragem a população deve ser
numerada.

Exemplo: O Setor de Recursos Humanos que saber o grau de satisfação com


a função ocupada pelos empregados da linha de produção da empresa. Se esta
empresa tem as fichas dos empregados de produção enumeradas de 01 a 2000 e
deseja retirar uma amostra aleatória de 40 funcionários para responder o
questionário ela poderá lançar mão deste mecanismo da seguinte forma:
Calcula a razão h = 2000/40 ; h= 50( esta é a razão a ser somada ao 1º
número sorteado)
Sorteia de 1 a 50, o número que for sorteado será a 1ª amostra;
Soma a razão(h) à 1ª amostra e encontra a 2ª, a razão à 2ª amostra e
encontra a 3ª e assim sucessivamente, até chegar ao 2000.
Supondo que o número sorteado foi o 3, teremos:
3; 53; 103; 153, 203; 253; 303; 353; 403; 453; 503; 553; 603; 653; 703; 753; 803;
853; 903; 953; 1003; 1053; 1103; 1153; 1203; 1253; 1303; 1353; 1403; 1453;
1503; 1553; 1603;1653; 1703; 1753; 1803; 1853; 1903; 1953.

1.6. M étodo Estatístico


O método estatístico reúne as técnicas básicas de observação dos
fenômenos coletivos, bem como a quantificação e a qualificação de suas
características. Estas técnicas ensinam-nos como colher dados numéricos, sintetizá-
los e exprimi-los de maneira simples e descrever e interpretar os acontecimentos
fazendo previsões e conclusões.
Exe rcícios
1. Marque a opção correta:

1.1. População ou univ e rso é:


a) Conjunto de pessoas
b) Conjunto de pessoas apresentando uma característica especial.
c) Conjunto de pessoas, objetos ou animais apresentando uma característica
comum que é objeto de estudo.

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1.2. A v ariáv e l é discre ta quando:
a) dados dois valores reais, podemos encontrar pelo menos um valor entre eles.
b) a menor diferença não nula entre dois valores dados for nula.
c) dados dois valores reais, a diferença entre eles for zero.

1.3. Amostra é:
a) parte da população que é objeto de pesquisa direta ou indiretamente.
b) Parte da população selecionada para fazer parte diretamente da pesquisa e ter
influência sobre os dados.
c) parte das pessoas envolvidas.

Problema 002

Proble ma 003

Proble ma 004

9
Proble ma 005.

Proble ma 006

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2. Estudo do fe nôme no _ Plane jame nto
O planejamento é o processo de estabelecer os objetivos e as linhas de
ação adequadas para alcançá-los. Os objetivos são importantes por que
proporcionam senso de direção, focalizam os esforços, guiam os planos e as
decisões e ajudam a avaliar o progresso, no âmbito dos objetivos. O que queremos?
Formulação de objetivos. O que fazer? Linhas de ação adequadas para alcançar os
nossos objetivos. Como fazer? Os meios necessários para atingir os objetivos.
Quais as características do fenômeno que interessam à pesquisa? Visão sistêmica
do fenômeno. Análise ambiental. Fase do diagnóstico. O que somos capazes de
fazer? Fase da identificação das variáveis da pesquisa. O que fazer para obter o que
queremos?

2.1. Organização, resumo e apresentação de dados estatísticos.

Os métodos estatísticos:
Envolvem a análise e interpretação dos números, assim, o processo de descrição de
dados prepara o caminho para análise adicional sob forma de inferências a respeito de uma
população.

Dados versus informação:


O processamento dos dados constitui uma ajuda porque reduz a quantidade de
detalhes.

Dados estatísticos:
Se obtêm mediante um processo que envolve a observação ou outra mensuração de
itens diversos de uma pesquisa.

Como coletar os dados:


Os dados são obtidos a partir de uma pesquisa feita por meio de amostra da
população(pesquisa estatística) ou a partir de pesquisa de cada indivíduo da
população(censo).

Como elaborar um questionário para pesquisa estatística

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Definição dos objetivos:
Definir o que será pesquisado, em que setores geográficos será feita
a pesquisa, qual o grau de precisão exigido, qual o tipo de amostragem, qual a amplitude
de tamanho, qual o tempo disponível e qual o custo previsto.
Preparo do plano
Deverá seguir o seguinte lema:” O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES
COM UM MÍNIMO DE ERROS E DESPESAS”.
Um bom questionário deve ser:
Completo - Conter todas as informações que pretendemos obter;
Concreto - Conter perguntas claras e objetivas;
Secreto - Não conter a identificação pessoal do entrevistado;
Discreto - Não conter perguntas que possa ferir o entrevistado;

Sempre que possível devemos evitar perguntas abertas.


Sondagem
Uma vez confeccionado o questionário e antes de ser utilizado na pesquisa devemos
fazer o pré-teste ou pesquisa-piloto.

2.2. Tabulação dos dados


A escolha do processo a utilizar na análise ou descrição dos dados depende
do tipo de dados considerados.
Devem-se escolher adequadamente entre quatro tipos de variáveis:
Variáveis contínuas:
São aquelas que entre qualquer intervalo a variável pode assumir qualquer valor.
Variáveis discretas:
Assumem valores inteiros, são resultados de contagem de item.
Variáveis nominais
Surgem quando se definem categorias e se conta o número de observações
pertencentes a cada categoria.
Variáveis por postas:
Consistem de valores relativos atribuídos para denotar ordem: 1 º , 2º, 3º, etc.

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2.3. Análise
Estando de posse dos resultados da pesquisa, poderemos proceder à análise dos
resultados, que pode ser a determinação de uma característica( ex. receptividade de uma
campanha publicitária) ou ainda a estimação e a verificação dos parâmetros da população(
ex. número médio de acidentes em determinado setor empresarial).

Exe rcícios
Curso:
Grupo:

1. Escolha um tema para uma pesquisa estatística cuja população seja alunos
desta turma.

2. Defina os objetivos da pesquisa

3. Elabore o questionário que atenda aos objetivos propostos.

2.4. Cole ta de dados


A coleta de dados é a busca das informações necessárias à pesquisa.
É a fase operacional da pesquisa. Momento de levantar as informações necessárias
para a pesquisa.

2.5. Sumarização do fe nôme no


É a fase da organização das informações coletadas e a da
apresentação do fenômeno em estudo, por meio de tabelas e gráficos.

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2.6. De scrição numérica do fe nôme no
É a fase da realização de cálculos que darão o suporte necessário para
a interpretação dos dados, visando uma análise coerente, uma conclusão
sedimentada, em primeiro momento, com base em dados concretos e em segundo,
com base nas flutuações do mercado e as perspectivas, que envolvem todas as
variáveis que interessam a empresa, definem as metas a serem alcançadas, no
próximo período.

.2.7. Análise e Pre v isão


Obtida a descrição numérica do fato observado, do fenômeno em
estudo, do problema em análise, inicia-se a última etapa do processo, visando definir
o perfil do problema estudado, suas variações e tendências.

3. Núme ros índice s


Introdução
De uma forma simplificada, podemos dizer que o índice ou número índice é
um quociente que expressa a variação relativa entre os valores de qualquer medida.
Mais especificamente, vamos lidar com índices que medem variações verificadas em
uma dada variável ao longo do tempo.
Quando lidamos com grandezas simples (um único item ou variável), o índice
é chamado índice simples; por outro lado, quando pretendemos fazer comparações
de um conjunto de produtos ou serviços, estamos lidando com o que é chamado
índice sintético ou composto. É neste segundo caso que temos a parte mais
complexa do problema, uma vez que desejamos “uma expressão quantitativa para
um conjunto de mensurações individuais, para as quais não existe uma medida
física comum”.
Índices Relativos: Os relativos (ou índices simples) fazem comparação
entre duas épocas - época atual e época base - para um único produto ou atividade.

Neste material destinado às nossas aulas, nossa ênfase está nos índices
ligados à saúde, higiene e segurança do trabalho, que envolvem indicadores
definidos por uma legislação vigente.

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For matados: M arcadores e
3.3.1.I NDICADORES UTILIZADOS PARA MEDIR O RISCO NO TRABALHO numeração

Há diversos indicadores que podem ser construídos visando medir o risco no


trabalho. A OIT utiliza três indicadores para medir e comparar a periculosidade entre
diferentes setores de atividade econômica de um país (ILO, 1971): o índice de
freqüência, o índice de gravidade e a taxa de incidência.

Já a NBR nº 14.280/99, sugere a construção dos seguintes indicadores:


taxas de freqüência (total, com perda de tempo e sem perda de tempo de atividade),
taxa de gravidade e medidas de avaliação da gravidade (número médio de dias
perdidos em conseqüência de incapacidade temporária total, número médio de dias
perdidos em conseqüência de incapacidade permanente, e tempo médio
computado). Vários estudos elaborados por especialistas sugerem, ainda, a adoção
de um indicador que permita avaliar o custo social dos acidentes do trabalho.

É importante ressaltar que a recomendação internacional é que, no cálculo


dos indicadores, devem ser incluídos os acidentados cuja ausência da atividade
laborativa tenha sido igual ou superior a uma jornada normal, além daqueles que
exercem algum tipo de trabalho temporário ou informal, situação em que o
acidentado não se ausenta formalmente do trabalho, porém fica impedido de
executar sua atividade habitual.

Os indicadores de acidentes do trabalho, além de fornecerem indícios para a


determinação de níveis de risco por área profissional, são de grande importância
para a avaliação das doenças profissionais. Além disso, são indispensáveis para a
correta determinação de programas de prevenção de acidentes e conseqüente
melhoria das condições de trabalho no Brasil. Alguns indicadores são de interesse
especial para a área de saúde do trabalhador (tais como a taxa de mortalidade e a
taxa de letalidade). Outros são vitais para o estabelecimento de ações de controle
por parte do Ministério do Trabalho e Emprego (como, por exemplo, a incidência
acumulada). O objetivo deste material é apresentar um conjunto de indicadores que
combine a freqüência e a gravidade dos acidentes, bem como o custo gerado com o
pagamento de benefícios pela Previdência Social.

Desta forma, dentre uma série de indicadores sugeridos, três foram eleitos
como básicos para análise: índices de freqüência, gravidade e custo. A seguir é

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definida a conceituação e a metodologia de cálculo adotada para cada um dos
indicadores, considerando as peculiaridades dos dados disponíveis sobre acidentes
do trabalho no Brasil, e os objetivos de avaliação e controle dos acidentes, e o re-
enquadramento das atividades econômicas por grau de risco.

3.1.Tipos de indicadore s de se gurança


A caracterização dos indicadores de segurança faz-se:
● pelo número e representatividade;
● pelo conteúdo essencial dos aspectos e dos fatores tidos em conta.
Existem vários tipos de indicadores, como vamos examinar em seguida.
Indicadore s Principais
Expressam e quantificam fatores fundamentais relativos ao nível de
segurança existente, como por exemplo:
● investimento econômico alocado à segurança;
● percentagem de pessoal a colaborar na área da segurança (ligado a toda a
organização);
● custo dos acidentes.
Indicadore s Comple me ntare s
Demonstram a medida dos aspectos e fatores parciais ou secundários na
repercussão do nível de segurança existente.
Por instância:
● número de incidentes registrados;
● número de pessoas que participaram em ações de segurança de âmbito
geral;
● período de tempo decorrido sem paralisação da atividade produtiva
provocada por acidentes.
Indicadore s Te mporais
Estes indicadores englobam os seguintes parâmetros:
● Econômicos:
• custo de prejuízos materiais causados por incêndio;
• valor médio de perdas por acidente, avarias ou incidentes;
• número e custo das horas de produção perdidas por acidentes, avarias ou
incidentes.
● Técnico-organizativ os;

16
• quantificação de avarias;
• quantificação das emissões de produtos e matérias perigosas e ou
contaminantes;
• características e tipo de máquinas mais geradoras de acidentes;
• componentes mais afetados por danos elétricos;
• outros dados, variáveis de acordo com a atividade.
Se gurança
● período de tempo decorrido sem acidentes com baixa;
● período de tempo transcorrido sem avarias ou acidentes;
● período de tempo de produção conseguida sem perdas por avarias ou
acidentes.

Indicadore s de Pre v e nção


Estes indicadores dividem-se em quatro tipos:

● Econômicos:

• custo de prejuízos materiais causados por incêndio;

• valor médio de perdas por acidente, avarias ou incidentes;


• número e custo das horas de produção perdidas por acidentes, avarias ou
incidentes.

● Técnico-organizativos:
• quantificação de avarias;
• quantificação das emissões de produtos e matérias perigosas e ou
contaminantes;
• características e tipo de máquinas mais geradoras de acidentes;
• componentes mais afetados por danos elétricos;
• outros dados, variáveis de acordo com a atividade.

● Le gais – normativos:
• número de reclamações de consumidores;
• número de denúncias efetuadas por trabalhadores.

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● Imate riais
• prejuízos para a imagem da empresa, motivados por certos tipos de
acidentes;
• área afetada por eventuais derrames de contaminantes.

Re quisitos dos Indicadores de Segurança


● serem representativos da entidade, fator ou sistema a medir;
● serem objetivos;
● serem compreensíveis para quem consulta;
● serem quantificáveis;
● serem consistentes, estáveis ao longo do tempo;
● serem fáceis de obter.

São várias as formas como podem ser medidos os indicadores de segurança


principais:
Segurança

3.1. 1. Índice de Fre qüência (If)

É recomendável que se faça o levantamento do número dos acidentados vítimas de


lesão sem afastamento, calculando a respectiva taxa de freqüência (ver 2.9.1.7 e
2.13).
Essa prática apresenta a vantagem de alertar a empresa para causas que
concorram para o aumento do número de acidentados com afastamento.
O cálculo deve ser feito da mesma forma que para os acidentados vítimas de lesão
com afastamento, devendo ser o resultado apresentado, obrigatoriamente, em
separado.
O registro do número de acidentados vítimas de lesão sem afastamento é de grande
importância como elemento informativo do grau de risco e da qualidade dos serviços
de prevenção, permitindo, inclusive, pesquisar a variação da relação existente entre
acidentados com afastamento e sem afastamento.
O Índice de Freqüência (I f ) mede o número de acidentes que geraram algum
tipo de benefício, ocorridos para cada 1.000.000 de homens-horas trabalhadas,
podendo ser escrito como

Número total de acidentes de trabalho que geraram benefício


If * 1.000.000 , (1)
HHT

onde HHT representa o número total de homens-horas trabalhadas, sendo


calculado pelo somatório das horas de trabalho de cada pessoa exposta ao risco de

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se acidentar, aproximado pelo produto entre o número de trabalhadores, jornada de
trabalho diária, e número de dias trabalhados no período em estudo, ou seja,

Número de trabalhadores * 8 horas/dia * Número de dias trabalhados no


período considerado.

O número de trabalhadores é obtido a partir do número médio de vínculos no


ano. Desta forma, pessoas que mantiveram o vínculo empregatício ao longo dos 12
meses do ano, contribuem com uma unidade na média, enquanto que aquelas que
trabalharam apenas uma quantidade y de meses, contribui com y/12 unidades na
média, garantindo a correta mensuração de exposição ao risco. A informação de
número de dias trabalhados no período considerado deve ser estimada. Se for
utilizada uma média de 22 dias úteis como estimativa de dias trabalhados por mês.
Como o período de análise considerado é anual, o total de dias trabalhados adotado
deverá ser de 264, ou seja, 12 meses no ano * 22 dias por mês = 264 dias.

O numerador do índice inclui apenas os acidentes do trabalho que geraram


algum tipo de benefício previdenciário (aposentadoria por invalidez, auxílio-doença,
auxílio-acidente e pensão por morte), a fim de não penalizar as empresas com boa
declaração de sinistralidades, e favorecer aquelas que só declaram os acidentes
mais graves (os quais, obrigatoriamente, envolvem a necessidade de registro
oficial). Se o numerador considerasse todos os acidentes registrados, empresas com
grande número de notificações apresentariam resultados mais elevados, ainda que
não causasse ônus para o sistema previdenciário.

Assim, considerando que numa empresa em que houve 35 notificações de


acidentes que geraram benefício da Previdência Social durante o ano. Esta
empresa teve durante o ano 400 funcionários que trabalharam durante todo o ano 8
horas por dia e tiveram 15 funcionários que tiveram vínculo durante 4 meses do ano
com a mesma carga horária diária e 12 funcionários tiveram vínculo durante 2
meses do ano na mesma situação de carga horária diária. Calcule o Índice de
Freqüência de acidentes dessa empresa.

Número total de acidentes de trabalho que geraram benefício


If * 1.000.000
HHT

19
35
If X 1000 . 000
22 x 8 x12 x ( 400 15 x 4 / 12 12 x 2 / 12 )

35
If X 1000 . 000
2112 x 407

35
If x1000 . 000
859584

If 0 , 0000407173 7026 X 1000 . 000

If 40 , 71737026

Significa que para 1000.000 de funcionários dessa empresa, a média de


acidentes de trabalho é de 40,7 acidentados.

3.1.2. Índice de Grav idade (Ig)

O Índice de Gravidade (I g) mede a intensidade de cada acidente ocorrido, a


partir da duração do afastamento do trabalho, permitindo obter uma indicação da
perda laborativa devido à incapacidade, sendo dado por

Número total de dias perdidos


Ig * 1.000 . (2)
HHT

Segundo a OIT, esse indicador deve ser multiplicado por 1.000 (ILO, 1971), tal
como apresentado acima. A NBR 14.280/99, por outro lado, recomenda a multiplicação por
1.000.000. A metodologia sugerida pela OIT foi a adotada, por gerar índices de gravidade da
mesma ordem de grandeza que os índices de freqüência.

É recomendado que no numerador sejam computados os dias perdidos em


função de todos os acidentes ocorridos no período, incluindo os afastamentos por
menos de 15 dias e o tempo de permanência como beneficiário de auxílio-doença.
Além disso, devem ser computados os dias perdidos em função de acidentes que
causaram a morte, a incapacidade total permanente e a incapacidade parcial
permanente. Neste último caso, o cálculo do número de dias perdidos deve seguir
normas preestabelecidas.

20
Segundo a 6a Conferência Internacional de Estatísticas do Trabalho,
realizada em 1947, cada acidente que resultasse na morte ou na incapacidade total
permanente deveria ser computado como 7.500 dias de trabalho perdidos.
Entretanto, o cálculo desse índice não era feito uniformemente. Cada país utilizava
um fator para cálculo dos dias perdidos. Desta forma, a 10 a Conferência
Internacional de Estatísticas do Trabalho determinou que futuras pesquisas
deveriam ser elaboradas a fim de fixar um parâmetro para uso internacional (ILO,
1971).

A NBR 14.280/99 determina que cada ocorrência de morte ou incapacidade


permanente total seja computada como equivalente a 6.000 dias de trabalho
perdidos. Este é o critério adotado pela grande maioria dos países, tal como propõe
o American National Standards Institute, e foi o critério aqui considerado na
metodologia de cálculo do índice de gravidade. É importante destacar, entretanto,
que esse valor foi obtido a partir de uma estimativa conjunta entre duas variáveis:
idade ao se acidentar e expectativa média de vida.

Com a recente queda da mortalidade verificada na população, e os


conseqüentes ganhos na expectativa de vida 1, poderia ser avaliada, em um futuro
próximo, a possibilidade de revisão desse valor.

Em caso de incapacidade parcial permanente, os dias a


debitar, segundo a NBR 14.280/99, devem obedecer a critérios pré-
definidos conforme a parte do corpo atingida, ainda que o número de dias
realmente perdidos seja maior ou menor do que o número de dias a
debitar, ou até mesmo quando não haja dias perdidos.

NOTA - Esta taxa visa a exprimir, em relação a um milhão de horas-homem de


exposição ao risco, os dias perdidos por todos os acidentados, vítimas de
incapacidade temporária total, mais os dias debitados relativos aos casos de morte
ou incapacidade permanente. Deve ficar claro que nos casos de morte ou
incapacidade permanente não devem ser considerados os dias perdidos, mas
apenas os debitados, a não ser no caso do acidentado perder número de dias
superior ao a debitar pela lesão permanente sofrida.

Veja a tabela:

1
Para maiores det alhes, vide CARVALHO, José Albert o M. A t ransição demográfica no Brasil: aspect os
relevant es para a Previdência. Previ dênci a em Dados, Rio de Janeiro, v.10, n.3/4, p.5-17, jul/dez. 1995.

21
Morte 6000

Incapacidade total 6000

Perda de membro:

a)superior:

Do punho até o cotovelo, inclusive 3500

Do cotovelo até a articulação do ombro, inclusive 4500

b) Mão:

Amputação Quirodátilos (dedos da mão)


atingindo todo
1/polegar 2/indicador 3/médio 4/anular 5/mínimo
o osso ou parte

3ª falange- - 100 75 60 50
distal

2ª falange- 300 200 150 120 100


medial(distal
para o polegar)

1ª falange- 600 400 300 240 200


proximal

Metacarpiano 900 600 500 450 400

Mão no 3000
punho(carpo)

c) Membro inferior:

Acima do joelho 3600

Acima do tornozelo até a articulação do joelho, inclusive 4500

d) Pé:

Amputação atingindo todo o osso ou parte Pododátilos

(dedos dos pés)

1/ Cada um dos

22
demais

3ª falange-distal 35

2ª falange-medial( distal para o 1º pododátilo. 150 75

1ª falange-proximal 600 150

Metatarsiano 300 350

Pé, no tornozelo(tarso) 2400

IV-Pertubação funcional:

Perda de visão de um olho, haja ou não visão no outro 1800

Perda de visão de ambos os olhos, em um só acidente 6000

Perda de audição de um ouvido, haja ou não audição no outro 600

Perda de audição de ambos os ouvidos em um só acidente 3000


1) Se o osso não é atingido, usar somente os dias perdidos e classif icar como incapacidade temporária.

3.5 Dias a computar por incapacidade permanente e incapacidade te mporária


de corre nte s do me smo acide nte
Quando houver um acidentado com incapacidade permanente parcial e
incapacidade temporária total, independentes, decorrentes de um mesmo acidente,
contam-se os dias correspondentes à incapacidade de maior tempo que deve ser a
única incapacidade a ser considerada.

3.6 M e didas optativ as de av aliação da grav idade


Os números médios, a seguir, podem ser admitidos como informação adicional.

3.6..1 Número médio de dias pe rdidos e m conse qüência de incapacidade


te mporária total
Resultado da divisão do número de dias perdidos em conseqüência de incapacidade
temporária total pelo número de acidentados correspondente. É calculado pela
seguinte expressão:

MD = D/N
onde:
MD é o número médio de dias perdidos em conseqüência de incapacidade
temporária total;
D é o número de dias perdidos em conseqüência de incapacidade temporária total;
N é o número de acidentados correspondente.

3.6..2 Número médio de dias de bitados e m conse qüência de incapacidade


pe rmane nte

23
Resultado da divisão do número de dias debitados em conseqüência de
incapacidade permanente (total e parcial) pelo número de acidentados
correspondente. É calculado pela seguinte expressão:

Md = d/N

onde:

Md é o número médio de dias debitados em conseqüência de incapacidade


permanente;
d é o número de dias debitados em conseqüência de incapacidade permanente;
N é o número de acidentados correspondente.

3.6.3 Te mpo computado médio


Resultado da divisão do tempo computado pelo número de acidentados
correspondente. É calculado pela seguinte expressão:
N
Tm = T/N
Onde:
Tm é o tempo computado médio;
T é o tempo computado;
N é o número de acidentados correspondente.
NOTA - Este número pode ser calculado dividindo-se a taxa de gravidade pela taxa
de freqüência de acidentados; como mostra a expressão:

T =G/Fl

3.7 Re gras para a de te rminação das taxas


3.7.1 Pe ríodos
O cálculo das taxas constantes nesta Norma deve ser realizado por períodos
mensais e anuais, podendo-se usar outros períodos quando houver conveniência.

3.7.2 Acide nte de traje to


O acidente de trajeto deve ser tratado à parte, não sendo incluído no cálculo usual
das taxas de freqüência e de gravidade.
Exe mplo de aplicação:

Calcule o índice de gravidade anual de uma área da empresa que possui 550
funcionários dos quais 300 funcionários trabalham 8 horas por dia e 250 funcionários
trabalham 6 horas por dia, dado que durante o ano tiveram 15 acidentes de corte de
dedo médio direito com amputação do osso ou parte, 3 da 3ª falange-distal e duas
mortes.

24
3.1.3. Índice de Custo (Ic)

A elaboração do Índice de Custo (I c) tem como objetivo estabelecer uma


comparação entre os gastos da Previdência Social com pagamento de benefícios
decorrentes de acidentes do trabalho e as contribuições de 1%, 2% e 3%.
Entretanto, o uso destas contribuições como base de cálculo do índice traria
resultados passíveis de gerar enquadramentos equivocados, uma vez que são
determinadas segundo a classe da CNAE associada. A alternativa adotada para
contornar esse problema foi utilizar a contribuição total da empresa como base de
cálculo, desprezando, portanto, o grau de risco associado àquela atividade
econômica. O índice de custo assim calculado seria, então, uma medida do
pagamento de benefícios acidentários e do salário-de-contribuição dos empregados,
sendo expresso pela relação

Gastos com pagamento de benefícios por acidente do trabalho


Ic * 100 . (3)
Contribuiç ão total das empresas

Os gastos com pagamentos de benefícios por acidente do trabalho é dado


pela soma do valor da concessão de benefícios decorrentes de acidentes do
trabalho com uma estimativa dos pagamentos efetuados com os benefícios já em
estoque.

3.1.4. Indicador Único (Iu)

A construção de um indicador único a partir dos índices de freqüência,


gravidade e custo, tem como objetivo permitir o estabelecimento de um
ordenamento único das atividades econômicas segundo o risco de acidentes de
trabalho. A ponderação aplicada a esses três índices, para cálculo do indicador,
deve ser analisada com cautela. Mais do que uma simples relação matemática, esse
indicador traduz a prioridade na análise dos acidentes do trabalho. Ou seja, qual
deve ser o fator prioritário na determinação do risco de uma atividade? O número de
óbitos ocorridos, o número bruto de acidentes, o custo gerado na indenização dos
acidentados, os dias perdidos de trabalho, o número de casos de invalidez
permanente ou outros fatores? Certamente os interesses são distintos para
diferentes tipos de análise. Por exemplo, o Ministério do Trabalho e Emprego,

25
responsável pelas medidas preventivas e de redução dos acidentes, adotaria, como
prioridade, critérios que envolvam número de ocorrências e gravidade dos sinistros.
Análises epidemiológicas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde demandariam a
priorização de variáveis como mortalidade e letalidade. Já o Ministério da
Previdência e Assistência Social, responsável pela indenização dos acidentados,
tem como prioridade o custo dos acidentes. Se

● Índice de Frequência dos Acidentes de Trabalho (If)


Representa o número de acidentes por cada milhão de horas de homem
trabalhadas.
● Índice ou Taxa de Incidência dos Acidentes de Trabalho (Ii)
Representa o número de acidentes com baixa por cada mil trabalhadores.
Este indicador é utilizado quando não se conhece o número exato de horas
trabalhadas, nem a quantidade exata de trabalhadores expostos. Reporta-se a um
período de um ano.
● Duração M édia das Baixas
Representa o tempo médio, expresso em número de dias de trabalho, que se
perde como conseqüência de um acidente com baixa.
● Pe rda Média por Acidente
Fornece o custo médio, em unidade monetária, dos acidentes registrados.
● Índice de Gravidade dos Acidentes
Representa o número de dias perdidos (não trabalhados) devido a acidentes
de trabalho. Significa o número de dias perdidos por cada mil horas
trabalhadas..oportaldaconstrucao.com da Construço
● Custos Totais da Segurança e m relação aos custos totais da empresa
Refletem o empenho econômico da empresa em manter em funcionamento
os sistemas de segurança (equipamentos, pessoal, instalações, organização).
● Custo da Segurança por Trabalhador
Quantifica o custo médio por empregado em matéria de segurança.
● Cobertura de equipamentos de detecção extinção de incêndios
Extinção por meios automáticos e manuais - percentagem de superfície
construída da empresa coberta por detecção automática de incêndios.
• Meios de Extinção Automática: área coberta por detecção e extinção
automática a dividir pela área total construída vezes cem;

26
• Meios de Extinção Manual: área coberta por detecção e extinção manual a
dividir pela área total construída vezes cem.
● Custo da formação em se gurança por trabalhador
Os Custos de Formação em Segurança equivalem aos custos de formação
em segurança a dividir pelo número total de trabalhadores (que tenham recebido ou
não formação).

● Cobertura da formação em se gurança


Indica a percentagem de trabalhadores que receberam formação em
segurança em relação ao total da empresa. A Cobertura de Formação em
Segurança é igual ao número de trabalhadores com formação em segurança a
dividir pelo número total de trabalhadores vezes 100.

● Participação voluntária dos trabalhadores e m segurança


Percentagem da participação voluntária é igual ao número de sugestões em
segurança a dividir pelo número total de trabalhadores vezes cem.

● Índice indicativo do número de sugestões e reclamações provenientes


dos trabalhadores (excluindo os dos se rviços de segurança).
Exercício 1
Em uma empresa no mês de setembro ocorreram 3acidentes.
a) Dia 3, o acidentado voltou ao trabalho dia 4.
b) Dia 10, o acidentado voltou ao trabalho dia 15.
c) Dia 15, o acidentado voltou ao trabalho dia 23, mas resultou na perda do
polegar(DD=600).
O número de horas homens trabalhadas foi 500.000 Calcule CF e CG.
Exercício 2:
DEm uma empresa no mês de setembro ocorreram 3 enacidentes
a) Dia 5, o acidentado voltou ao trabalho dia 15.
b) Dia 11, o acidentado voltou ao trabalho dia 12.
c) Dia 18, o acidentado voltou ao trabalho dia 26, mas resultou na perda da visão de
um olho (DD= ver tabela).
O número de horas homens trabalhadas foi 6000.000 Calcule CF e CG. tre

27
Exercício 3
Em uma empresa no mês de setembro ocorreram 3r acidentes.
a) Dia 5, o acidentado voltou ao trabalho dia 6.
b) Dia 10, o acidentado voltou ao trabalho dia 18.
c) Dia 12, o acidentado voltou ao trabalho dia 29, mas resultou na perda do dedo
mínimo(DD=tabela).
O número de horas homens trabalhadas foi 10.000.000 Calcule CF e CG. an
Treino

arança

Tre ino com a calculadora cie ntífica

Operações básicas com o uso da calculadora


Adição e subtração
( Nas operações que envolvam números negativos usar a tecla ).

1) Utilizando a calculadora, vamos efetuar as seguintes expressões:


a) 2 + 5 + 4 +1 + 8= g) 5 + 6 + 7 + 5- 12=
b) 2 – 1 + 4 – 2 – 3= h) -14 + 9 =
c) -5 + 2 – 1 + 4 – 12 = i) – 8 - 15 - 22 =
d) -8 + 4 – 6 + 3 –1- 2= j) -250 + 49 – 65 + 134 =
e) -8 _ 1,25 + 9,2 – 3,15 = k) -625+ 22,8 – 4,3 – 14,5=
f) 9 – 12+ 5,9 – 3,25= l) – 6,05 + 9,25 – 6,30=

Multiplicação e divisão:

a) 5. 12= h) 8 . (-5) =
b) 9 . 5 . 32= i) -61 . 35 =
c) 18 . 7 . 28 = j) - 3 . (-9) . 25 =
d) 9 . 7. 2 – 4 . 5 = k) -28 : 4 + 5. (-7) =
e) 5 . 8 : 2 . 5= l) -7 . 54 : 18 + 5 =
f) -18,2 . 25,4 = m) – 28,4 : 7,1 + 2,9. 5, 12 =
g) 33,62 : 12,4 = n) 18,6 : (-3,4) – 5,1 . 9,2 =

Expressões numéricas com as quatro operações básicas:

a)2 – 3 . ( 5 + 2)= h) [-9 . (-5-4)+ 7] : 11 + 6 =


b) 2 – 3 . 5 + 2 = i) -3 : (-9 +8) - 4 . 5=
c) -5 . 12: 4 . (5 + 9) = j) 28,08 : 3,12 – 5,2 .(-4,3) =
d) -5 . (12:4) . 5 + 9 = k) -25,3 + (15,5 . 2,4) : 4 =
e) – 5 . 12 : 4 . 5 + 9 = l) 18,6 . (-2,6+ 1,08) =
g) 8. {-3 +9.[ -3+9] -2(-4. 5)}: 4 = m) 18,6 . (-2,6) + 1,08 =

Potenciação:
Tecla yx.

28
a) 2² = g) -25 – (-2) 5 =
b)
55 = h) –((-3) 2) 3 =
c)
(-6) 5 = i) (-3) -4 + 5 2 =
d)
(-8+3) 4 = j) 2 -3 + 4 -2 – 53 =
e)
5-1 = k) -(-62)3 - 6²3 =
f)
(2/5) -3= l) -8-2 + (-8) 2 =

Encontre o inverso do resultado:


1
Tecla ou tecla yx, em que x seja negativo.
x

a) 3 f) 9/5 – 2/3 =
b)
-3 g) -4/9 + 3/6 =
c)
(-4) h) -2³ + 2-3 =
d)
3/2= i) (-2)³ + ( 4/5) -3 =
e)
-2/5= j) (-3 + 8) =
Raiz enésima de um número:
Tecla x y .

a) 6 ½ = i) ( 8³ +729 1/7 ) =
b) 9 1/3 =
c) 124 1/9
= j) -128 1/3 + 9 3/2 =
d) 1/3
(2/3) =
e)
5 3/2 = k) 225 ½ - 5³ =
f)
25 ¾ =
g)
1930 1/3 = l) 6251/5 + 2501/4 =
h)
2048 1/11 = m)(– 32) 1/5=

Cálculo do seno, cosseno e tangente de um ângulo dado:


Teclas: sin, cos ou tan.

a) 30º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________


b)
20º: seno= ______ cosseno =________tangente = __________
c)
32º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________
d)
90º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________
e)
1350º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________
f)
130º: seno= ______ cosseno =________tangente = __________
g)
40º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________
h)
60º: seno= ______ cosseno =________tangente = __________
i)
42º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________
j)
145º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________
k)
15º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________
l)
220º: seno= ______ cosseno =________tangente = ___________
m)
640º: seno= ______ cosseno =________tangente = __________

29
Cálculo do ângulo em graus, dado o seno ou cosseno ou a tangente:

Teclas: sin-1 , cós -1, tan-1.

a) Ângulo: _____ seno= 0,573 cosseno =________tangente = ___________


b) Ângulo :_____ seno= ______ cosseno =_0,85_______tangente = __________
Ângulo: _____ seno= ______ cosseno =________tangente = __1_________
c) Ângulo :_____ seno= ___0,42___ cosseno =________tangente = __________
Ângulo: _____ seno= ______ cosseno =__0,65______tangente = ___________
d) Ângulo :_____ seno= ______ cosseno =________tangente = __0,9________ Ângulo:
_____ seno= ______ cosseno =___0,315_____tangente = ___________
e) Ângulo :_____ seno= __0,52____ cosseno =________tangente = __________
Ângulo: _____ seno= ______ cosseno =__0,68______tangente = ___________
f) Ângulo :_____ seno= ______ cosseno =________tangente = __1,428________
Ângulo: _____ seno= __0,645____ cosseno =________tangente = ___________
g) Ângulo :_____ seno= ______ cosseno =__0,782______tangente = __________
Ângulo: _____ seno= ______ cosseno =________tangente = _2,89__________
h) Ângulo :_____ seno= ______ cosseno =________tangente = _7,38_________
Ângulo: _____ seno= ______ cosseno =_0,245_______tangente = ___________
i)
Ângulo :_____ seno= ______ cosseno =________tangente = 225,98__________

Cálculo de logaritmos decimais:


Tecla: log.

a) log 2 =
b) log3=
c) log 4 =
d) log 5 =
e) log 248=
f) Log 1295 =
g) Log 9 + log 34 =
h) Log 27 – log 4 =
i) Log 625 + log 224=

Cálculos com o uso da memória:


Teclas: M+, M-, RM ou M, X-M e MR.

a) Imagine como Vamos efetuar os valores correspondentes as vantagens recebidas


mensalmente no contracheque menos(-) os descontos devidos:
- salário base: 568, 43
- Horas extras: 225, 32
-Adicional insalubridade: 56,84
- INSS: 79,60
- faltas: 34,95
Valor Líquido a receber:____________________

30
b) Vamos calcular o valor da prestação de um financiamento de 8.000,00 em 48 meses
em prestações fixas à taxa mensal de juros de 2,25%a.m:

P = [Vr. (1 + i) n . n] Em que:
[(1+i) n - 1] Vr: valor total
i : taxa unitária de juros
n: prazo
P: valor de cada prestação.

c) repita a fórmula e faça os cálculos com:

c1) vr: 12.500,00 ; n= 10 anos e taxa de juros: 12% a.a

c2) vr: 120.000,00 ; n= 6 anos e taxa de juros: 9,4% a.a

c3) vr: 36000,00 ; n= 2 anos e taxa de juros: 1,2% a.m.

c4) vr: 30.500,00 ; n= 50 meses e taxa de juros: 1,8% a.m

c5) vr: 11.200,00 ; n= 5 anos e taxa de juros: 15% a.a

4. Variáv e is adotadas
Diante de tantos índices para serem calculados, o técnico em segurança do
trabalho deve lançar mão da coleta de dados para análise e cálculo desses índices.
Para tal, exige-se conhecer a importância da escolha da variável que será foco de
estudo e o processo de escolha das amostras para compor os dados que
qualificarão esta variável. A necessidade de utilizar variáveis aleatórias se devem ao
fato de que as peças amostradas mesmo não sendo o total do universo da pesquisa,
devem conter todas as características deste universo e para isto, é imprescindível a
representatividade da amostra através da quantidade amostrada e da aleatoriedade
da coleta que garanta a mesma probabilidade de ocorrência das características
contidas na população, para cada peça selecionada. Além disso, a escolha de
variável discreta ou contínua vai depender de características próprias de cada
pesquisa que permita utilizar a variável discreta ou a variável contínua
adequadamente.
4.1. Variáv e is Ale atórias

31
As variáveis podem ser discre tas ou contínuas.

4.1.1.Variáv e l Ale atória Discre ta


É aquela que pode assumir apenas um conjunto limitado de valores em
qualquer escala de medida e, em geral inteiros, sendo obtida mediante alguma
forma de contagem. É uma variável cujos valores podem ser todos relacionados.

4.1.2. Variáv e l Ale atória Contínua


É aquela que pode assumir qualquer valor numa escala de valores e
resulta freqüentemente de uma medição, sendo usada em geral, em alguma forma
de medida, e se trata geralmente de valor aproximado. As medidas de comprimento,
peso, altura, volume, etc, são exemplos típicos de variável contínua.
Estas variáveis serão vistas detalhadamente em capítulos posteriores, mas
para sua melhor visualização faz-se necessário a compreensão e utilização das
normas de apresentação tabulares e gráficas adequadamente.

5. NORM AS DE APRESENTAÇÃO TABULAR E GRÁFICA


5.1. Introdução

5.2. Conce itos Básicos de Tabe las

topo

ce ntro

32
rodapé

5.2.1. Organizando as Informaçõe s

5.2.2. M ode lo de uma Tabe la

5.4. Série s / Tabe las Estatísticas

Época:

Local:

33
Espécie :

5.4.1. Série s Simple s


A Série Te mporal

A Série Ge ográfica,

A Série Espe cífica,

5.4.2. Série s Compostas

5.4.3. Ele me ntos Esse nciais de uma Série

Título

Cabe çalho

Corpo

34
Coluna Indicadora
Dado
Numérico

5.4.4. Ele me ntos Comple me ntare s de uma Série

Fonte

Nota Ge ral

Título

Cabe çalho

Corpo

Coluna Indicadora
Dado
Numérico

5.4.4. Ele me ntos Comple me ntare s de uma Série

Fonte

35
Nota Ge ral

Nota Espe cífica

Chamada

Tabela 1 - Quantidade de acidentes do trabalho urbano registrados por


motivo no Brasil no período de 1981 a 1994.
Ano Total Típico Trajeto Doença do
trabalho

1981* 1270465 1215539 51722 3204


1982* 1178472 1117832 57874 2766
1983* 1003115 943110 56989 3016
1984* 961575 901238 57054 3283
1985* 1075165 1007864 63320 3981
1986* 1154480 1079015 69545 5920
1987* 1138286 1067100 64832 6354
1988* 992737 927424 60284 5029

1989* 895213 831683 58692 4838

1990* 695673 633965 56490 5218


1991* 640520 587560 46679 6281
1992** 532514 490916 33299 8299

1993** 412293 374167 22709 15417


1994*** 388304 350210 22824 15270

Fonte: * - Coordenadoria de Informática da Secretaria de Planejamento do INSS


(Dados compilados do Boletim Estatístico de Acidentes do Trabalho - BEAT,
fornecido pela Assessoria Estadual de Comunicação Social do INSS em São Paulo.).
** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1993 (p. 404).
*** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1994 (tabela 33.1).
Notas - 1. No ano de 1985 os dados do mês de dezembro para Pernambuco e de
setembro a dezembro para o Rio Grande do Sul são valores estimados.
2. No ano de 1986 os dados do Rio Grande do Sul referem-se ao período de janeiro a
julho.

36
3. No ano de 1987 os dados do mês de dezembro para Minas Gerais e de novembro e
dezembro para o Amazonas são valores estimados.
4. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social de 1994, os dados de 1993 e
1994 são parciais, estando sujeitos a correções. Não foram informados os meses de
abril a dezembro de 1993 para os estados da Paraíba e Pernambuco, julho a dezembro
de 1993 para os estados do Acre e Rio de Janeiro, outubro a dezembro de 1993 para
os estados de Sergipe e Mato Grosso, abril a dezembro de 1994 para o Rio Grande do
Sul, junho a dezembro de 1994 para o Distrito Federal, outubro a dezembro de 1994
para o Ceará, e janeiro a dezembro de 1994 para os estados do Acre e Rondônia.

Aplicação Conce itual 011.

série e spe cífica e histórica

local fixo
te mporal e e spe cífica

Aplicação Conce itual 012.

37
Tabela 2 - Acidentes Típicos Novos em 1996.

Região Taxa
Norte 11,9
Nordeste 14,4
Sudeste 23,7
Sul 30,1
Paraná 28,8
Santa Catarina 29,6
Rio Grande do Sul 31,6
Centro-Oeste 13,1
Ignorado -

Fonte: MPAS/SPS - DATAPREV/DIGI.E

Esta tabela é uma série de dupla entrada (categórica e geográfica) pois


representa o tempo fixo e variando a taxa e as regiões onde incidem as taxas.
A tabela apresenta os casos novos de acidentes por 1000 trabalhadores
segurados, segundo o local de registro de ocorrência.
A região sul foi a que mais apresentou casos novos em 1000.
O Rio Grande do Sul foi o estado que mais contribuiu para esta estatística
com 31,6 novos casos por 1000 trabalhadores.
Apesar da Região Sul possuir uma população economicamente ativa menor
do que a região sudeste, a mesma teve um número maior de casos novos em 1996.
O setor metal mecânico é o de maior importância para a economia brasileira,
mas também é o que apresenta maior índice de acidentes.

5.5. Gráficos Tradicionais

5.5.1. Introdução

38
5.5.2. Técnicas para a Construção de Gráficos

Y
X
Tabela 2 - Acidentes Típicos Novos em 1996.

Região Taxa
Taxa de Acidentes novos no Brasil-1996
Norte 11,9
Nordeste 14,4
35
Sudeste 23,7 30
Taxa

25
Sul 30,1 20
15
Paraná 28,8 10
5
Santa Catarina 29,6 0

l
Su
a

te
Rio Grande do Sul 31,6

rin
e


te

es
st

Su
st

do
ta
or

ra
de
de

-O
a
N

Centro-Oeste 13,1 Pa

e
C
or

Su

tro
nd
N

en
ra
Ignorado - nt

G
Sa

C
io
R
Região
Fonte: MPAS/SPS - DATAPREV/DIGI.E

Tabela 3 - Quantidade de acidentes de trabalho urbanos liquidados por


conseqüência no Brasil no período de 1981 a 1994.
CONSEQUÊNCIA
Ano Total Assistênci Incapacidade temporária Incapacidade Óbito
a médica permanente
Total Menos de Mais de 15
15 dias dias
1981* 1309535 166613 1108193 679581 29921 4808
428612
1982* 1218922 140123 1042487 635316 407171 31816 4496

1983* 1050477 124134 891963 527825 364138 30166 4214

1984* 1009616 131179 845201 492742 352459 28628 4598


1985* 1088981 152504 904804 376879 527925 27283 4390
1986* 1142186 159144 954274 558423 395851 24190 4578
1987* 1174850 170613 975849 571976 403873 23150 5238

1988* 1012176 147415 839370 502444 336926 20775 4616

1989** 933132 145547 763210 459532 303678 19821 4554

1990** 745575 61235 660107 399595 260512 18878 5355

1991*** 677539 114152 538888 334107 204781 19972 4527

39
1992*** 534710 90602 423886 255277 168609 16706 3516

1993*** 402832 50329 332498 214682 117816 16895 3110

1994**** 358289 41259 307939 190525 117414 5962 3129

Fonte: * - Coordenadoria de Informática da Secretaria de Planejamento do INPS


(Dados compilados do Boletim Estatístico de Acidentes do Trabalho - BEAT,
fornecido pela Assessoria Estadual de Comunicação Social do INSS em São
Paulo).
** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1992 (p. 234 - 237).
*** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1993 (p. 406).
**** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1994 (tabela 33.2).
Notas referentes aos dados da Tabela 2:
1 - O ano de 1981 inclui 80 óbitos ocorridos em 1980.
2 - No ano de 1985 os dados do mês de dezembro para Pernambuco e do período de
setembro a dezembro para o Rio Grande do Sul são valores estimados.
3 - No ano de 1986 os dados do Rio Grande do Sul referem-se ao período de janeiro a
julho.
4. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social de 1994, os dados de 1993 e
1994 são parciais, estando sujeitos a correções. Não foram informados os meses de
abril a dezembro de 1993 para os estados da Paraíba e Pernambuco, julho a dezembro
de 1993 para os estados do Acre e Rio de Janeiro, outubro a dezembro de 1993 para os
estados de Sergipe e Mato Grosso, abril a dezembro de 1994 para o Rio Grande do
Sul, junho a dezembro de 1994 para o Distrito Federal, outubro a dezembro de 1994
para o Ceará, e janeiro a dezembro de 1994 para os estados do Acre e Rondônia.
5 - No ano de 1994 os dados de incapacidade permanente referem-se ao período de
janeiro a junho.

5.5.2.1. Gráficos de Linhas

40
41
Tabela 4- Número de acidentes segundo atividade da empresa
Atividade da empresa %
Met alúrgica

Mecânica

Cut elaria

Mat erial de Transporte

Forjaria

NI

Fundição 2,81
Siderúrgica

Total 100
A Tabela acima apresenta o número de acidentes segundo a atividade da
empresa conforme os resultados obtidos das 3.773 CATs cadastradas no banco de
dados. A indústria metalúrgica foi a que mais apresentou acidentes, seguido pelo
setor mecânico e cutelaria. Veja a representação no gráfico abaixo.

Percntuais de acidentes
segundo atividades da empresa
25
Taxa porcentual

20
15
10
5
0
te
or

ca
ia Cu a

er o
Tr ria

ria

I
ic

ã
sp

gi

e la

rja
ân

an

úr
nd
l d te

Fo
ec

Fu
M

id
S
er
at
M

Atividades

Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco.

42
2.5.2.3. Este re ograma

43
2.3.2.4. Gráfico de Se tore s

Fre qüência dos acide nte s se gundo o dia da se mana

44
Frequência de acidentes em relação aos
dias da semana

2% Segunda-feira
1%
4% Terça-feira
24%
13% Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
17% 21% Sábado
18% Domingo
NI

5.6. Proble mas para Re v isão Conce itual


Proble ma 001

45
Proble ma 002.

Proble ma 003

46
Proble ma 004.

Proble ma 005.

Proble ma 006

Proble ma 007.
s resultados da
biomonitorização no ambiente de trabalho devem ser comparados com os Limites

47
Biológicos de Exposição. No Brasil, esse limite é denominado Índice Biológico
Máximo Permitido (IBMP) e é equivalente ao Biological Exposure Index (BEI) da
ACGIH. Segundo Della Rosa et al. (2008), esses limites devem ser vistos como
níveis de advertência, propostos com base no conhecimento da relação dose-
resposta, e não como valores que separam exposições seguras de exposições de
risco.

O dióxido de carbono (CO2) é um metabólico expelido naturalmente como


subproduto da respiração humana. Além disso, o CO2 também é gerado em
processos de combustão e em veículos motores (Gioda, 2003).
Este é um gás incolor e inodoro, cuja concentração típica em ambientes
internos varia entre 700 e 2.000 ppm.
O CO2 é um asfixiante, que também pode atuar como irritante no sistema
respiratório. Entretanto, é necessária exposição a concentrações extremamente
altas (acima de 30.000 ppm) para que ocorram danos significantes à saúde humana.
Em concentrações moderadas, o CO2 pode causar a sensação de desconforto e de
que o ambiente está “abafado”. Acima de 30.000 ppm, os efeitos da sua presença
são dores de cabeça, tontura e náusea (Jones, 1999).
Ambientes com alto grau de ocupação e baixa ventilação são mais propícios
para a transmissão de doenças de via aérea.
Assim, mais do que um contaminante, o CO2 também pode ser considerado
um bom indicador da qualidade da ventilação de um ambiente fechado, por estar
diretamente relacionado com o grau de ocupação do mesmo.

48
No transporte público, os seus usuários podem chegar a passar algumas
horas por semana em um ambiente com taxa de ocupação extremamente alta, em
horários de pico. Essa alta taxa de ocupação pode acarretar em uma maior
exposição a doenças respiratórias portadas pelos próprios ocupantes do meio de
transporte.
No transporte privado automotivo, falhas no sistema de ventilação podem
acarretar em uma contaminação do ambiente interno veicular por gases de
combustão do próprio veículo, aumentando o risco de exposição ao CO2, entre
outros gases. Também é sabido que o meio externo é uma fonte de poluição para
ambientes internos.
Entretanto, Chan (2003) comprovou que os níveis de concentração de CO2
dentro de ônibus de transporte público da cidade de Hong Kong com sistemas de ar
condicionado dependem fortemente no número de passageiros, mas não da
concentração deste no meio externo. Este mesmo autor determinou que, nos
momentos de pico de ocupação, as concentrações de CO2 podem chegar a um
nível dez vezes superior à concentração no ambiente externo.
A resolução RE no 9, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
(BRASIL, 2003) recomenda determinados padrões referenciais de qualidade do ar
interior em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo. Dentre
outros parâmetros, o dióxido de carbono tem seu valor máximo de concentração
definido nesta resolução em 1000 ppm e é definido como indicador de renovação de
ar externo, recomendado para conforto e bem-estar. Para a temperatura, o padrão
estabelecido é de 23oC a 26oC e para umidade relativa do ar, 40% a 65%.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O nível de exposição ao dióxido de carbono dentro de veículos e ônibus em
diversas rotas na região de Florianópolis (SC) durante o verão de 2007/2008 foi
avaliado. As concentrações de CO2 mantiveram-se abaixo do limite preconizado
pela resolução RE no 9 da ANVISA (BRASIL, 2003) nos casos em que se utiliza
ventilação natural por janelas abertas em carros e veículos.
Observou-se que os níveis de concentração deste composto são elevados
substancialmente quando se utiliza o sistema de climatização dentro dos meios de
transporte, sejam eles veículos de pequeno porte ou ônibus de transporte público.
Em um dos casos estudados, os dados obtidos demonstram que houve um aumento
de 431 ppm de CO2 no ambiente interno para cada 1oC de resfriamento produzido.

49
No estudo da concentração em ônibus interestadual, detectaram-se altas
concentrações de CO2, mesmo com uma taxa de ocupação muito baixa no veículo
(30% das poltronas), evidenciando a grande deficiência na taxa de renovação de ar
local.
Admite-se que as concentrações de CO2 mantenham-se elevadas durante
todo o percurso em veículos climatizados e aumente progressivamente enquanto
não se alterar a taxa de ventilação por entrada de ar externo no veículo. Assim, se
ressalta a importância do estabelecimento de normas para a ventilação de veículos
de transporte público climatizados, especialmente em viagens de longa duração.
Percebe-se que o sistema de climatização veicular, assim como o predial, não
propicia uma boa taxa de renovação de ar no ambiente interno, e a concentração de
dióxido de carbono aumenta constantemente durante viagens em veículos
climatizados. A saúde dos usuários dos meios de transporte urbanos pode ser
afetada pela exposição a outros compostos presentes no ambiente, mesmo que as
concentrações de CO2 não atinjam níveis tóxicos. Este é um fator indicador do risco
de contaminação química e microbiológica pela alta taxa de ocupação do ambiente.
Fonte: ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Am biental

Faça os cálculos da quantidade de CO2 que uma pessoa fica exposta ao


viajar em veículo climatizado à 22ºc todos os dias durante 3 horas por dia.
(considere a temperatura ambiente de 30ºc e considere também a exposição
em condições normais variando de 500 a 1.000ppm. Calcule os limites mínimos e
máximos atingidos).

CAPÍTULO 6
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS
6.1. Introdução

6.2. Dados Brutos

50
6.3. Rol

Aplicação Conceitual 001.

6.4. Amplitude Total

Aplicação Conce itual 002.

Aplicação Conce itual 003.

51
6.5. Núme ro de Classe s (Sturge s)

K = 1 + 3,3 log n

K = 1 + 3,3 ln n / ln
10

6.6. Inte rv alo de Classe s

Aplicação Conce itual 005.

_ _

52
Aplicação Conce itual 006.

_
_
_

53
6.7. Distribuição de Fre qüências

Aplicação Conce itual 007

54
6.8. Ele me ntos de uma Distribuição de Fre qüência
6.8.1. Classe /Grupo/Nív e l

6.8.2. Limite s de Classe

Li Ls

6.8.3. Amplitude Total da Classe

6.8.4. Amplitude Total da Distribuição

6.8.5. Ponto M édio de uma Classe

55
xi = (Limite sup + Limite inf) / 2

6.8.6. Distribuição de Fre qüência Re lativ a

6.8.7. Distribuição de Fre qüência Acumulada

abaixo de ” “acima
de ”

A distribuição de fre qüência acumulada cre sce nte , (fac)

A distribuição de fre qüência acumulada de cre sce nte , ( fad )


É

“acima de ” " igual ou


supe rior "

56
6.9. Re pre se ntação Gráfica de uma Distribuição de Fre qüências

6.9.1. Histograma de Fre qüência

fre qüência
e amplitude

6.9.2. Polígono de Fre qüência

57
3.9.3.
Ogiv as de Galton
X
Y

SALÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DA EM PRESA DAVES KELLER


BELO HORIZONTE, M ARÇO - 2.004. EM REAIS

58
6.10. Proble mas para Re v isão Conce itual

Problema 001.

Proble ma 002.

59
Proble ma 003

60
Proble ma 004

61
roble ma 005

Proble ma 010

62
Proble ma 011

Proble ma 012 AFRF-2000.

Proble ma 018
Empre sa M are s do Sul: Um Estudo de Caso.

63
1. Situação da Empre sa no 1º se me stre /2.006

64
CAPÍTULO 7
M EDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
7.1. Introdução

7.2. M e didas Simple s de Te ndência Ce ntral

M édia Aritmética:

7.2.1. M édia Aritmética Simple s

xi n

65
Aplicação Conce itual 001

M édia Ge ral
n1 x1 n2 x2 ... nk xk
X
n1 nk nk ... nk

Em que n1, n2, n3,... é o total de elemento de cada n1+n2+n3...nk


série e x 1 , x 2 , x 3 ,... x k são as médias respectivas das séries.

Exemplo: Calcule a média geral das séries:


1) x { 4, 5, 6, 6, 8}; n1= 5 e n2= 6 n3= 2 n4= 7 e n5= 3

4 x5 5 x6 6x2 6 x7 8 x3 20 30 12 42 24 128
x =
5 6 2 7 3 23 23

2) X={1,2,3} ; n1= 3, n2 = 5 e n3= 2

3) X={9, 10, 11, 12, 13} ; n1= 5 , n2 = 4, n3=11, n4 = 3 e n5= 6

M édia Ge ométrica –Dados agrupados

Mg= n x1 f 1. x 2 f 1. x 3 f 3 ... xk fk
ou log Mg = f1.logx1+ f2.logn2+ f3.logn3+...fn.log
x
n

66
De acordo com a tabela dada do número de casos de acidentes com instrumentos
cortantes no semestre calcule a média geométrica da variável e compare –o com a
média aritmética.
Casos Quantidade
ocorridos pessoas
2 16
3 5
8 2
9 4
10 1

Média Harmônica

Mh= ___________n__________
f 1/x1 + f 2/x2 + f 3/x3. ..+ f n/xn

Exemplo: Calcular a média harmônica para :

a) x: {2, 5, 8}

Mh= _____3____ → Mh=___3____ → Mh= 3,64


½ + 1/5 + 1/8 33/40

b)
xi fi
3 2
4 1
5 3
Mh=___6________ → Mh = ___6______ → Mh= 6.60/91 → Mh= 360/91 →
2/3 + ¼ + 3/5 40+15+36
60

Mh= 3,956 ou Mh= 4.

M EDIDAS SEPARATRIZES
5.1. Introdução
As medidas separatrizes são medidas de posição e têm por finalidade dividir
um conjunto numérico, relativo a um fenômeno, em K partes iguais. ( K = 1, 2, 3, 4,
...). Por outro lado você pode dividir um conjunto em partes iguais ou não mas, em
todas você sempre usará uma medida para generalizar a amplitude de cada parte.

67
Você poderá dividir um conjunto em três partes de tal forma que a primeira
envolva 15% do universo; a segunda envolva 25% do universo e a terceira parte
60%. Em todas, você usará os percentis para facilitar os seus cálculos. A primeira
parte será definida entre o P0 e o P15; a segunda parte será definida entre o P15
e o P40 e a terceira parte do P40 ao P100.

5.2. M e diana
Se estivermos interessados em dividir um conjunto numérico em duas partes
iguais, devemos recorrer à mediana. Por exemplo, podemos dividir um conjunto
salarial de uma Empresa em duas partes iguais: salário bom e salário ótimo e a
mediana será o divisor destes salários.

5.3. Quartis
Por extensão do conceito da mediana, podemos dividir um conjunto em 4
partes iguais. Cada parte representará 25% do conjunto, surgindo assim a
designação de quartil. Veja a figura abaixo:

Na figura acima, visualiza-se com facilidade que: o primeiro quartil: o Q1 é um


número onde abaixo dele se situam 25% dos casos e acima, é óbvio, se situam
75%. O segundo quartil: o Q2 = Md, pois abaixo ou acima dele se situam 50% dos
casos. O terceiro quartil: o Q3 é um número onde abaixo dele se situam 75% dos
casos e acima 25%.
Para calcular os três quartis: Q1, Q2 e Q3 de dados não agrupados, o método
mais prático é o de utilizar o princípio do cálculo da mediana para os três quartis. Na
realidade serão calculadas "três medianas" em uma mesma série ordenada.

Para dados agrupados pela variável contínua, aplica-se a fórmula:


n .i
( fac ( anterior )) xh
Qi li 4
fi ( Qi )

68
para aplicar a fórmula você deverá localizar a classe quartílica pela fórmula
n .i
4

Aplicação Conce itual 001.


Calcule os quartis da série: { 5, 2, 6, 9, 10, 13, 15 }.
O primeiro passo a ser dado é o da ordenação (crescente ou decrescente)
dos valores: { 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15 }
Se n for ímpar, a md é o valor central do rol: 4º número O valor que divide a
série acima em duas partes iguais é igual a 9, logo a M d = 9 que se rá = Q2. Temos
agora {2, 5, 6 } e {10, 13, 15 } como sendo os dois grupos de valores iguais.
Para o cálculo do primeiro quartil e do terceiro quartil, basta calcular as
medianas de cada uma das partes.
Em { 2, 5, 6 } a mediana é 5 ou seja: Q1 = 5 e em {10, 13, 15 } a mediana é
13 ou seja: Q3 = 13.
Aplicação Conce itual 002.
Calcule os quartis da série: { 1, 1, 2, 3, 5, 5, 6, 7, 9, 9, 10, 13 }.
A série já está ordenada, então calcularemos o Quartil 2 = Md = ( 5 + 6 ) / 2 =
5,5
O primeiro quartil será a mediana da série à esquerda de Md: { 1, 1, 2, 3, 5,
5}=>Q1 = ( 2 + 3 ) / 2 = 2,5
O terceiro quartil será a mediana da série à direita de Md : {6, 7, 9, 9, 10, 13
}=> Q3 = ( 9 + 9 ) / 2 = 9
Observe que aplicamos o critério de variável discreta que basta localizar o
valor.
Aplicação Conce itual 003
Calcule os quartis da série: {1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10,12,14,16,18,20,24, 25,28 }
A série já está ordenada e n é par. Se n for par, a md será a média dos dois
valores centrais. Calculando a média entre o oitavo valor e o nono valor teremos a
mediana.
Calculando a mediana ou o Q2 = Md = ( 10 + 12 ) / 2 = 11
A mediana dividiu os valores desta variável em dois conjuntos com os
mesmos números de elementos.
A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10 }.e B = {12, 14, 16, 18, 20, 24, 25, 28 }

69
A mediana do primeiro conjunto define o primeiro quartil da variável X e a
mediana do segundo conjunto define o terceiro quartil desta variável.
O primeiro quartil é a Mediana da série à esquerda de
Md:{1,2,3,4,5,6,8,10 }.
Observe que n é par, logo a mediana será a média dos dois valores centrais,
então Q1 = ( 4 + 5 ) / 2 = 4,5 O terceiro quartil é a Mediana da série à direita de Md
{12, 14, 16, 18, 20, 24, 25, 28 } Observe que n é par, logo a mediana será a média
dos dois valores centrais, então Q3 = ( 18 + 20 ) / 2 = 19
Aplicação 4:
Calcule o 1º e 3º quartil da distribuição abaixo:
Classes fi fac xi
3├ 7 12 12 5
7├ 11 15 27 9
11├ 15 13 40 13
15├ 19 11 51 17
19├ 23 12 63 21
∑ 63

Q1→ ni/4 → 63x1/4=15,75≈16º elemento da fac.

Q3→ni/4→63x3/4 = 47,25 ≈ 48º elemento da fac.

Observe:
(15 , 75 12 ) x 4
Q1 7 →Q1 = 7 + 1→Q1= 8.
15

( 47 , 25 40 ) x 4
Q3 = 15 →Q3 = 15 +29/11→Q3 = 15 + 2,64→ Q3= 17,64.
11

5.4. De cis
Podemos dividir um conjunto em 10 partes iguais. Cada parte conterá 10% do
conjunto , surgindo assim a designação de decis. Veja figura abaixo.

70
Na figura anterior, verifica-se que o D1 será um número onde abaixo dele se
situam 10% dos casos. Já sabemos que Q2 = Md = D5, pois o D5 é um número
onde abaixo dele encontra-se 50% das observações.
Para variável contínua, aplicamos a fórmula:
n .i
( fac ( anterior )) xh
Di= li 10
fi ( Di )

Para aplicar esta fórmula, devemos localizar a classe decílica pela fórmula:
n.i/10 na fac.

5.5. Pe rce ntis


Todas as medidas separatrizes poderão ser calculadas através dos Percentis,
isto é, da divisão do conjunto em 100 partes iguais. Por exemplo, se desejamos
dividir uma produção em 5 partes iguais: Ruim, Boa, Muito Boa, Ótima e Excelente,
devemos recorrer aos percentis P20 , P40 , P60 e P80. Observe a figura abaixo.

Observando a figura acima, percebe-se que a produção Ruim envolverá


valores de P0 a P20. A produção Boa envolverá valores de P20 a P40. A produção
Muito Boa envolverá valores de P40 a P60. A produção Ótima de P60 a P80 e a
produção Excelente de P80 a P100. Uma produção será classificada como ótima se
seu valor estiver compreendido entre P60 e P80 e será considerada excelente toda
produção cujo valor for acima de P80. Quando os dados estiverem em uma
distribuição de freqüências, podemos generalizar o cálculo das medidas separatrizes
através dos percentis, usando a fórmula para o cálculo da mediana, com as
correções necessárias, em virtude da posição do valor calculado.
Na fórmula da mediana:

71
usamos 50% dos casos porque estamos
interessados em determinar a mediana: valor que divide o conjunto de observações
em duas partes iguais. Dividindo o conjunto em cinco partes iguais,
usaremos no lugar de 50% de n, os valores 20%, 40%, 60%, 80%.

Para calcular o percentil numa distribuição de variável continua, utilizamos a


fórmula:

n .i
( fac ( anterior )) xh
100
Pi = li
fi ( Pi )

Antes de aplicar esta formula devemos localizar a classe percentílica com a


fórmula n.i/100 através da fac.

Diretor da Empresa deseja classificar as suas vendas diárias, para uma análise
constante de suas vendas, em quatro conceitos básicos: Vendas regulares, Boas
Vendas, Ótimas Vendas e Vendas Excelentes:
Dividir as vendas em 4 grupos iguais representa:( 100 / 4 = 25 ) usar quatro
grupos de 25% das vendas.
Para identificar os quatro grupos, calculamos P25, P50 e o P75.
a) O primeiro grupo englobará todas as vendas abaixo de P25.
b) O segundo grupo englobará as vendas entre os valores de P25 e P50.
c) O terceiro grupo envolverá as vendas entre os valores de P50 a P75.
d) O quarto grupo envolverá as vendas iguais ou superiores ao P75.

72
a) Cálculo do P25.
b) Em 1º lugar, calcular 25%. n = 25 x 80 / 100 = 20 e
c) 2º lugar, localizar a classe que contém fac = 20 .
d) Qual será a primeira classe cuja frequência acumulada
crescente contém 20 observações: é a 3ª classe.
Nesta classe, temos: lir= 400, f = 16, h = 100 e fac (anterior) = 17.
Então,

.
Podemos concluir que 25% das vendas do mês estão abaixo de R$
418,7. pertence ao primeiro grupo as filiais com vendas de R$ 200.000,00 a
R$ 418.700,00.

b) Cálculo do P50.
Em 1º lugar, calcular 50% n = 50 x 80 / 100 = 40 e em 2º lugar, localizar a classe
que contém o P50 = Md. Qual será a primeira classe cuja frequência acumulada
crescente contém 40 observações: é a 4ª classe. Nesta classe, temos: li = 500, h
= 100, f = 20 e faca = 33. Logo:

Podemos concluir que 50% das filiais alcançaram vendas abaixo de


535.000,00. Pertencem ao segundo grupo as filiais com vendas de 418.700,00 a
535.000,00.

c) Cálculo do P75.
Em 1º lugar, calcular 75% n = 75 x 80 / 100 = 60 e em 2º lugar, localizar a classe
que contém o P75. Por ordem crescente, qual é a 1ª classe cuja freqüência
acumulada crescente contém 60 observações: é a 5ª classe. Nesta classe, temos
os valores: lir = 600, h = 100, f = 13 e faca = 53.
Então,

73
Pode-se concluir que todas as
filiais com faturamento de 535 mil reais a 653,85 mil reais estarão classificadas no
terceiro nível de vendas. Desta forma, pode-se concluir que todas as filiais com
faturamento de 653,85 até 1.000 mil reais englobam o quarto nível de vendas.

5.6. Proble ma para Re v isão Conce itual


Na Empresa Sul Minas registrou em março 120 pedidos de revendedores,
com sede nas principais cidades cujos valores foram registrados na tabela abaixo.

VENDAS POR PEDIDOS EM PRESA SUL M INAS M ARÇO 2.006 - M G EM


M IL REAIS

Com base nas vendas da Empresa Sul Minas, no mês de março de 2.006,
resolva os problemas abaixo.

Proble ma 001. A Empresa dividirá os seus pedidos, relativos ao mês de


março, em cinco grupos iguais, visando classificá-los, segundo seus valores em
Regular, Bom, Muito Bom, Ótimo e Excelente. Quais os limites de vendas de cada
grupo?

Proble ma 002 A empresa deseja identificar 10% de seus clientes que


realizaram as menores compras, pois desativará os seus pedidos. Calcule os limites
de vendas que vão definir a desativação de um cliente?

Problema 003 Se por outro lado, a empresa deseja premiar 15% das filiais de
melhores vendas, quais seriam os limites de vendas que darão o direito ao prêmio?

74
Problema 004 Se a empresa dividir o faturamento das suas filiais em quatro
grupos iguais, quais serão os limites de venda de cada grupo? E qual será a
expectativa de vendas de cada grupo?

Proble ma 005 Calcule a estimativa de vendas de uma filial que não é


superada por 80% das filiais.
Problema 006. Calcule a estimativa de vendas de uma filial que é superada
por cerca de 80% das filiais..

Proble ma 007. Calcule a estimativa de vendas de uma filial que não é


superada por 60% das filiais.

Proble ma 008. Calcule a estimativa de vendas de uma filial que não é


superada por 10% das filiais.

Proble ma 009. A empresa deseja selecionar 30% das suas filiais que
alcançaram as melhores vendas. Quais os limites de vendas dessas filiais?

Proble ma 010 A empresa deseja selecionar 50 filiais que alcançaram as


melhores vendas. Quais os limites
de vendas dessas filiais?

Problema 011. A empresa deseja dividir suas filiais em quatro grupos de tal
forma que os dois grupos extremos envolvem 30% de suas filiais e os dois grupos
centrais tenham cada um 20% de suas filiais. Estes grupos serão classificados em
regulares, bons, ótimos e excelentes. Calcule os limites das filiais de cada grupo.
Quantas filiais existem em cada grupo? Qual será a perspectiva de vendas de cada
grupo.

Proble ma 012. AFRF. Em um ensaio para o estudo da distribuição de um


atributo financeiro (X), foram examinados 200 itens de natureza contábil do balanço
de uma empresa. Esse exercício produziu a tabela de freqüências abaixo. A coluna
Classes representa intervalos de valores de X em reais e a coluna P é a freqüência

75
relativa acumulada. Não existem observações coincidentes com os extremos das
classes.

Após os seus
cálculos, verifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras ou não.
a). Todas as vezes que a freqüências desejada coincidir com a frequência
acumulada, a resposta desejada será o limite superior da respectiva classe, então o
percentil cinco será P5 = 90.

b). O primeiro decil envolve 10% das informações do conjunto, logo o primeiro
decil será D1 =100
c). Observando coluna da frequência acumulada crescente relativa,
verificamos que, na 2ª classe, 15% dos valores da variável estão abaixo de 110, logo
P15 = 110, porque todas as vezes que a frequência desejada coincidir com a
frequência acumulada, a resposta desejada será o limite superior da respectiva
classe.
d). O primeiro quartil ou percentil 25 envolve 25% das informações do
conjunto. Observe que de 15% a 40% dos valores estão na 3ª classe. Então, em um
intervalo de 20 temos 25% das informações e em um intervalo X que será somado
ao 110, temos 10% o que falta para completar os 25% desejados. Nesta regra
de três, o valor de X será 8 e a resposta será P25 = 110 + 8 = 118. Aplicando
a fórmula:

O valor 118 envolve 25% dos valores e não envolve 75% dos valores da
variável. .

76
e). Observando coluna da frequência acumulada crescente relativa,
verificamos que, na 3ª classe, 40% dos valores da variável estão abaixo de 130, logo
P40 = 130, porque todas as vezes que a frequência desejada coincidir com a
frequência acumulada, a resposta desejada será o limite superior da respectiva
classe.

f) A mediana envolve 50% dos valores da variável. variável Até a 3ª classe,


temos 40% dos valores da variável, então, na 4ª classe, desejamos apenas 10%. Na
4ª classe há 30% dos valores da mas queremos apenas 10% dos valores desta
classe. Se tivermos 30% e desejamos 10%, logo desejamos a terça parte do
valor do intervalo que vale 20. Esta parte 6,67 somada à 130 define o valor da
mediana: Md = 130 + 6,67 = 136,67. Aplicando a fórmula encontraremos
P50 = D5=136,6.

g). Observando coluna da freqüência acumulada crescente relativa,


verificamos que, na 4ª classe, 70% dos valores da variável estão abaixo de 150, logo
P70 = 150, porque todas as vezes que a freqüência desejada coincidir com a
freqüência acumulada, a resposta desejada será o limite superior da respectiva
classe.

h). O terceiro quartil ou percentil 75 envolve 75% da s informações da variável


aleatória. Até a 4ª classe, temos 70% dos valores da variável, então, na 5ª classe,
desejamos apenas 5%. Na 5ª classe há 15% dos valores da variável mas queremos
apenas 5% dos valores desta classe. Se tivermos 15% e desejarmos
5%, logo desejamos a terça parte do valor do intervalo h = 20, que somada à
150 define o valor do percentil setenta e cinco. P75 = 150 + 6,67 = 156,67. Aplicando
a fórmula, encontraremos P75 = Q3=156,67 i). Observando coluna da frequência
acumulada crescente relativa, verificamos que, na 5ª classe, 85% dos valores da
variável estão abaixo de 170, logo P85 = 170, porque todas as vezes que o valor
desejado coincidir com a frequência acumulada, a resposta desejada será o limite
superior da respectiva classe.

j). O nono decil ou percentil 90 envolve 90% das informações do conjunto. Até
a 5ª classe, temos 85% das informações abaixo de 170, então necessitamos tirar da

77
6ª classe que contém 10%, apenas 5% que é a metade. Desejando a metade das
freqüências, desejamos a metade do intervalo, logo P90 = 170 + 10 = 180.

Proble ma 013 AFRF / 2.003. Considere a tabela de freqüências seguinte


correspondente a uma amostra da variável X. Não existem observações
coincidentes com os extremos das classes.

Calcule a estimativa do valor X da distribuição amostral de X, acima definida


a) que não é superado por cerca de 80% das observações.
b). que não é superado por cerca de 16% das observações.
c). que é superado por cerca de 23% das observações.

Proble ma 014. Se desejarmos dividir os valores da tabela anterior em três


grupos de tal forma que os dois grupos extremos envolvem 29% e 23% dos valores
e o grupo central tenha 48% dos valores de da variável X e classificar tais grupos em
bons, ótimos e excelentes, quais serial os limites de cada grupo?

Problema 015.. Leia as afirmativas abaixo e marque F ou v, conforme o seu


entendimento.
a). Se uma empresa deseja desativar 10% de suas filiais que alcançaram as
menores vendas, então você deverá calcular o percentil 10 e todas as filiais com
vendas abaixo deste valor serão desativadas.
b). Se uma empresa desejar premiar 15% das filiais de melhores vendas,
então você deverá calcular o percentil 85 e todas as filiais com vendas acima deste
valor serão premiadas.
c). Se desejarmos 20% das filiais de menores vendas, calcularíamos o P20 e
se desejarmos 20% das filiais de melhores vendas, calcularemos o P80.
d). A empresa deseja premiar 18% das filiais com as melhores vendas, então
os limites de vendas que darão o direito ao prêmio serão definidos do P82 ao P100.

78
e). Se desejarmos 18% das filiais de menores vendas, calcularíamos o P18.

CAPÍTULO 6
M EDIDAS DE DISPERSÃO
6.1. Introdução
As medidas de dispersão têm por finalidade avaliar o grau de concentração
dos diversos valores de um conjunto numérico de observações em torno de uma
medida de tendência central. À medida em que o valor da dispersão for reduzindo, o
conjunto numérico vai se tornando mais denso, mais concentrado, mais homogêneo,
porque os valores se concentram em torno de uma medida de tendência central com
afinidade. A concentração, em torno de uma medida de tendência central, poderá
ser mais ou menos densa, dependendo do valor da medida de dispersão que medirá
o grau de dispersão dos diversos valores
que integram o conjunto de observações. Entre as medidas de dispersão,
estudaremos a variação total, a variância o desvio padrão e o coeficiente de
variação.

.6.3. Variância
Variância é a média aritmética dos quadrados dos desvios. A variância é uma
medida de variabilidade ou dispersão que visa medir a concentração quadrática dos
diversos valores de um conjunto em torno da média aritmética. Logo, dividindo a
variação total por n, tem-se o conceito da variância, mas para se obter uma variância
não tendenciosa, devemos usar divisor (n –1) e não (n). A variância de uma amostra
ou de uma população é uma medida quadrática e as demais medidas básicas
média, mediana e moda são medidas lineares, logo necessitamos de extrair a raiz
quadrada da variância. A raiz quadrada da variância é denominada de desvio
padrão. A variância multiplicada por (n – 1 ) nos dará a variação total desta amostra.
Pode-se tentar eliminar a tendenciosidade da variância, multiplicando a
variância estimada por n, dividindo o resultado por ( n – 1). Aplicando-se o fator de

79
correção sobre a estimativa da variância da população, teremos um estimador da
variância da população mais eficiente e não-viesado.

6.3.1. Variância para Dados Isolados


A variância é a média aritmética dos quadrados dos desvios calculados entre
cada valor do conjunto e a sua respectiva média. A variância mede a dispersão
média quadrática, em torno da média:

Observe que estas expressões podem ser substituídas por:

Em todas as fórmulas da variância, o numerador será denominado de


variação total e no denominador, usaremos (n – 1), para todos os casos. Dividindo-
se a variação total por ( n –1 ), tem-se a variância.
Para definir estimadores não tendenciosos da variância populacional,
devemos corrigir a variância, multiplicando a variância da amostra por n e dividindo o
resultado por (n – 1).

Aplicação Conce itual 001. As quatro filiais da Empresa RKG, em abril,


venderam 7, 10, 14 e 17 milhões de reais. Calcule a variância das vendas destas
filiais.
a) Usando as fórmulas (1) e (2) da variância. Calculando o faturamento médio
de uma filial da empresa:

Calculando os desvios entre as vendas de cada filial e o faturamento médio


- X : d1 = 7 - 12 = -5 d2 = 10 - 12 = -2
d3 = 14 - 12 = 2 d4 = 17 - 12 = 5
A soma dos desvios com base na média é nula. Observe que: (-5) + (-2) + (2)
+ (5) = 0. Mas elevando cada desvio ao quadrado, a sua soma é denominada de

80
variação total que dividida por ( n – 1 ) nos dará a variância das vendas de cada
filial:

Usando o
fator de correção, a variância será ( 19,33 x 4 ) / 3 = 25,77
b) Usando a fórmula (3) da variância, devemos em primeiro plano definir o
somatório de X².

Sabemos que a média é x = 12 e elevando-a ao quadrado

Usando o fator de correção, a variância será ( 19,33 x 4 ) / 3 = 25,77

c) Usando a fórmula (4) da variância.

Com a correção, a
variância será 19,33 x 4 / 3 = 25,77.

6.3.2. Variância para Dados Agrupados

Se os valores X1 , X2,, X3 ... Xn ocorrerem com as freqüências f1, f2 , f3, ....


fn vezes, respectivamente, então a variância será definida por:

81
Na fórmula (1), necessitamos do produto do quadrado de cada desvio pela
respectiva freqüência simples.
Na fórmula (2), necessitamos da soma do produto de cada freqüência pelo
respectivo quadrado de cada um dos valores de x, além da soma dos produtos de
cada freqüência pelo respectivo valor de x. A variância é uma medida quadrática e a
sua raiz quadrada nos dará uma nova medida denominada de desvio padrão.

6.4. De sv io Padrão
O desvio padrão, decorrência lógica da variância, mede a variação ou
dispersão das observações, em torno da média aritmética. O desvio padrão é a raiz
quadrada positiva da variância e o indicador usado para avaliar o risco de um ativo,
de uma carteira de investimentos, pois ele mensura a dispersão, o risco em
torno do valor esperado. O desvio padrão medirá o grau de homogeneidade,
densidade, concentração, risco, confiabilidade e dispersão dos diversos valores, em
torno da média.

= ²

6.5. Proprie dade s do De sv io Padrão / Variância


a) Prime ira Proprie dade .
A variância e o desvio padrão de valores constantes é nulo. Var(C) = 0.
Aplicação Conce itual 004.
Calcule a variância da variável aleatória V que assume os valores: 4, 4, 4, 4,
4, 4 e 4. Como temos uma série de valores constantes, então a variância e o desvio
padrão serão nulos.

b) Se gunda Proprie dade .

82
Somando-se ou subtraindo-
de um conjunto, o desvio padrão e a variância não alteram o seu valor. Var(X + C) =
Var(X).
Aplicação Conce itual 005.
Calcule a variância da variável X cujos valores são: 1, 2, 3, 4 e 5 e a de Y
cujos valores são: 11,12,13,14,15..A média de X é 3 e a de Y é 13. Os
desvios de X e de Y, são (-2 ), ( -1 ), ( 0 ), ( 1 ) e ( 2 ).
A soma destes desvios é nula. A soma dos quadrados destes desvios é
Sxx = 4 + 1+ 0 +1+ 4 = 10. A variância da variável X será Var ( x ) = 10 / 4 =
2,5 e a de Var ( y ) = 10 / 4 = 2,5. Somar uma constante 10 a cada um dos valores
do conjunto, a variância não altera o seu valor.

c) Te rce ira Proprie dade


Multiplicando/dividindo-se cada um dos valores de uma variável aleatória, por

constante e a variância ficará multiplicada ou dividida pelo quadrado da constante:


Var(CX) = C²Var(X).

Aplicação Conce itual 006.


Considere a seguinte situação: nesta data, a idade média dos alunos desta
turma é de 22 anos com um desvio padrão de 2 anos. Após seis anos, a idade
média desta turma será de 22 + 6 = 28 anos e o desvio padrão não altera o seu
valor. Justifique porque.

e ) Sétima Proprie dade


Em uma distribuição normal - uma distribuição é normal quando os diversos
valores de uma variável aleatória forem simétricos em torno da média, onde ocorre o
seu ponto máximo, a função definida pela variável é continua e crescente de menos
infinito à média e decrescente da média a mais infinito e o seu gráfico tem forma de

dos x é igual a 1.

83
e ) Sétima Proprie dade
Em uma distribuição for normal - uma distribuição é normal quando os
diversos valores de uma variável aleatória forem simétricos em torno da média, onde
ocorre o seu ponto máximo. A função definida pela variável é continua e crescente
de menos infinito à média e decrescente da média à mais infinito e o seu gráfico tem

pelo eixo dos x é igual a 1.


A curva abaixo é um exemplo de uma curva normal:
a) A região sob a curva normal, entre a média mais ou menos um desvio
padrão envolve uma área equivalente a 68,26% das observações do fenômeno em

b) A região sob a curva normal, limitada pelo eixo dos X, compreendida entre
a média mais ou menos dois desvios padrões envolve uma área equivalente 95,45%

c) A região sob a curva normal, limitada pelo eixo dos X, compreendida entre
a média mais ou menos 3 desvios padrões envolve uma área equivalente 99,72%
a 99,72%.

6.6. Coe ficie nte de Variação


O coeficiente de variação é a razão existente entre o desvio padrão e a média
e tem como finalidade comparar a dispersão entre dois ou mais conjuntos. O
coeficiente de variação define o grau de homogeneidade, concentração,
confiabilidade, densidade entre os conjuntos em análise. O CV é definido por

O desvio padrão mede a dispersão absoluta de um conjunto, em torno da

84
média, enquanto que o coeficiente da variação mede a dispersão relativa, em
torno da média. O coeficiente de variação é o desvio padrão relativo de uma variável
e o coeficiente de variação elevado ao quadrado representa a variância relativa
desta variável. A importância do CV está no estudo comparativo entre dois
ou mais variáveis. Aquela variável que tiver o menor CV será a mais
homogênea, mais densa, mais confiável, a que apresenta menor risco, pois os seus
valores estão concentrados e muito próximos da média. Quanto maior for o
coeficiente de variação, maior será o risco, maior será a incerteza de resultado,
maior será o ganho ou a perda financeira. Quanto mais certo for o retorno, menor
será a sua dispersão, a sua variabilidade e risco.

Aplicação Conce itual 012.


A produção média diária de sapatos de uma Empresa é de 480 unidades com
um desvio padrão de 30 e a produção média diária de bolsas é de 400 unidades
com um desvio padrão de 40. Observa-se que a produção de calçados mostra uma
menor dispersão absoluta ( desvio padrão ) que a produção de bolsas, mas para
uma eficiente comparação, usaremos o coeficiente de variação.
Sapatos:

Bolsas:

Desta forma, a produção de bolsas tem uma maior dispersão relativa que a de
sapatos, então a produção de sapatos é mais homogênea, mais constante, mais
confiável, mais concentrada.

Aplicação Conce itual 013.


Em 2.005, você aplicou em dois ativos. O primeiro lhe rendeu 4% ao mês
com um desvio padrão de 0,4% e o segundo lhe rendeu 6% ao mês com um desvio
padrão de 0,3%. Qual foi o ativo que lhe proporcionou um menor risco?

85
Em uma análise envolvendo apenas o desvio padrão, o menor risco está
implícito no menor desvio padrão mas o maior grau de tranqüilidade está definido no
menor coeficiente de variação.

Desta forma, pode-se concluir que o ativo 2 proporcionou ao investidor um


menor risco porque apresentou o menor desvio padrão e o maior grau de
tranqüilidade porque apresentou o menor coeficiente de variação.
Por outro lado, pode-se concluir levando-se em consideração, apenas, o
Coeficiente de variação.

6.7. Erro Padrão da média


Serve para detectar em um conjunto de valores amostrais um intervalo de
confiança para a média populacional, somando e subtraindo o erro padrão da média
do valor da média amostral calculada.

s
Sx
n

Assim, sempre que calculamos a média amostral estamos tentando encontrar


um valor próximo da média real. Para termos uma estimativa intervalar da média
populacional (ou real) devemos somar à média amostral o seu erro padrão positivo e
negativo e obter um Intervalo de Confiança (I.C):
x t sx x t Sx
2 2

Esta fórmula representa uma estimativa, pelo fato de que trabalhamos com
um conjunto amostral para estimar a média populacional, daí faz-se necessário
multiplicarmos o erro padrão pelo valor de tabela(t) de acordo com o nível de
significância preestabelecido2 e o grau de liberdade da distribuição3.

7. Assime tria:
Numa distribuição às vezes temos a concentração de valores em torno da
média, mas na sua maioria existe uma tendência de que os dados sejam
2
Ní vel de significância é o percentual de erro aceitável e preestabelecido na pesquisa, result ante de flut uações
dos dados.
3
Grau de l iberdade (GL) é calculado pelo total da amostra menos um:.(n-1).

86
influenciados por alguns valores muito altos ou muito baixos e alterar para maior ou
menor a média. Isto nos remete a pensar se os maiores números de dados estão
tendendo a valores maior ou menor que a média. Esta análise pode ser feita através
dos cálculos de assimetria.
A assimetria é calculada pela fórmula:

X média
x Mo
As = Em que : Mo mod a
s
s desviopadr ão

Quando temos a assimetria positiva indica que maior parte dos valores da
distribuição tende a ser superiores a média.
As >0
Quando temos assimetria negativa indica que maior parte dos valores da
distribuição tende a ser inferiores a média.
As< 0
Quando temos distribuição simetria indica que a maioria dos dados maiores e
menores que a média se concentram em torno dela o que torna a curva em forma de
sino.
As= 0.

8. Curtose s
Mede o grau de afilamento ou achatamento de uma distribuição.
Q3 Q1
K=
2 ( P 90 P 10 )

Sua classificação é feita com base no índice 0,263. Assim:


Para K< 0,263 a curv a é le ptocúrtica.

Para K> 0,263 a curv a é platicúrtica.

87
Para K= 0,263 a curv a é me socúrtica.

Proble ma 005.
Em uma empresa com 600 funcionarios foi feito uma coleta de amostras
aleatórias de 40 funcionários de um determinado setor em que houve alguns
acidentes durante o ano para saber a média estimada de horas perdidas pelos
empregados durante o ano devido a acidentes de qualquer natureza.
A tabela abaixo está representando o número de dias perdidos e a quantidade
de funcionários correspondentes.

Quantidades Número de
de dias funcionários
perdidos
1 6
3 4
6 12
10 8
12 4
15 6

a) Calcule a média amostral de dias perdidos.


b) Calcule a média amostral de horas perdidas.
c) Qual a quantidade mediana de dias perdidos?
d) Qual a quantidade modal de dias perdidos?
e) Encontre o desvio padrão e o erro padrão da amostra .
f) Estime um intervalo de confiança para a média de horas perdidas na
empresa durante o ano.
g) Calcule as medidas separatrizes: Q1, Q3, P10, P30, P60, P80 e D9.

88
h) Para que você acha necessário fazer estes cálculos? Qual a interpretação
que podemos fazer desta situação?

Proble ma 006
Para fazer análise de risco de acidente em uma determinada área, um técnico
fez inspeção em 30 equipamentos de trabalho dentre os 100 equipamentos
existentes e em uso contando o número de irregularidades encontradas por
equipamentos que poderiam causar acidentes. O quadro abaixo está representando
as quantidades de erros e o número de equipamentos correspondentes a estes
números.

Irregularidades Quantidade de
e quipame ntos
0 2 12
2 ├ 4 8
4 ├ 6 6
6 ├ 8 3
8 ├ 10 1

a) Calcule a média de irregularidades encontradas no lote amostrado.


b) Calcule a quantidade mediana de irregularidades.
c) Calcule a quantidade modal de irregularidades.
d) Calcule o erro padrão das irregularidades da amostra.
e) Calcule o intervalo de confiança para a média populacional de
irregularidades. Comente o seu significado.
f) Calcule a assimetria da distribuição.
g) Calcule a curtose da distribuição e classifique a distribuição.
h) Escreva um relatório de conclusão da sua observação desta amostra.
i) Considerando que o valor permitido de irregularidades estabelecido pelas
normas de segurança da empresa seja de até quatro, qual a probabilidade

89
de um funcionário que execute alguma tarefa num destes equipamentos,
venha a se acidentar?

M e diana:

M e diana Simple s

Aplicação Conce itual 002.

Aplicação Conce itual 003.

M oda:

90
M oda Simple s

Aplicação Conce itual 004.


Calcule

Aplicação Conce itual 005

Aplicação Conce itual 006.

Aplicação Conce itual 007.

91
7.3. M e didas Ponde radas de Te ndência Ce ntral

M édia Aritmética Ponde rada:

a média aritmética ponde rada

92
Aplicação Conce itual 001.

Aplicação Conce itual 002

Aplicação Conceitual 003.

Aplicação Conce itual 004.

93
Aplicação Conce itual 005.

Aplicação Conce itual 007.

94
7.4. M edidas de Te ndência Central para as Distribuições de Freqüências
7.4.1. M édia Aritmética: Proce sso do Ponto M édio
(Aplicado para distribuição pe la v ariáv e l contínua)

Aplicação Conceitual 001.

95
Aplicação Conce itual 002

7.4.3. M e diana nas distribuiçõe s de Fre quências


,

Aplicação Conce itual 005

96
7.4.4. M oda nas Distribuiçõe s de Fre qüências

97
Aplicação Conce itual 006

7.5. Proprie dade s da M édia Aritmética


a) Prime ira Proprie dade .

b) Se gunda Proprie dade .

d) Te rce ira Proprie dade .

98
e ) Quarta Proprie dade .

f) Quinta Proprie dade

X
Y YXV

7.7. Proble mas para Re v isão Conce itual

Proble ma 001

Proble ma 002

99
Proble ma 003

Proble ma 004

Proble ma 005

100
Proble ma 006

CAPÍTULO 8
M EDIDAS SEPARATRIZES
8.1. Introdução

8.2. M e diana

8.3. Quartis

101
Aplicação Conce itual 001

9
M d = 9 que se rá = Q2

Aplicação Conce itual 002.

102
Aplicação Conce itual 003

8.4. De cis

8.5. Pe rce ntis

103
104
a) Cálculo do P25.

b) Cálculo do P50.

c) Cálculo do P75.

105
8.6. Proble ma para Re v isão Conce itual

VENDAS POR PEDIDOS EM PRESA SUL M INAS M ARÇO 2.006 - M G EM


M IL REAIS

Proble ma 001.

106
Proble ma 002

Problema 003

Problema 004

Proble ma 005.
A

Proble ma 006. AFRF.

Classes

107
108
Proble ma 013 AFRF / 2.003

109
Proble ma 014.

Proble ma 015

Tabe la 1 - Quantidade de acidentes do trabalho urbano registrados por motivo no


Brasil no período de 1981 a 1994.

Ano Total Típico Trajeto Doença do


trabalho

1981* 1270465 1215539 51722 3204


1982* 1178472 1117832 57874 2766
1983* 1003115 943110 56989 3016
1984* 961575 901238 57054 3283
1985* 1075165 1007864 63320 3981
1986* 1154480 1079015 69545 5920
1987* 1138286 1067100 64832 6354
1988* 992737 927424 60284 5029

110
1989* 895213 831683 58692 4838

1990* 695673 633965 56490 5218


1991* 640520 587560 46679 6281
1992** 532514 490916 33299 8299

1993** 412293 374167 22709 15417


1994*** 388304 350210 22824 15270

Fonte: * - Coordenadoria de Informática da Secretaria de Planejamento do INSS


(Dados compilados do Boletim Estatístico de Acidentes do Trabalho - BEAT,
fornecido pela Assessoria Estadual de Comunicação Social do INSS em São Paulo.).
** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1993 (p. 404).
*** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1994 (tabela 33.1).
Notas - 1. No ano de 1985 os dados do mês de dezembro para Pernambuco e de
setembro a dezembro para o Rio Grande do Sul são valores estimados.
2. No ano de 1986 os dados do Rio Grande do Sul referem-se ao período de janeiro a
julho.
3. No ano de 1987 os dados do mês de dezembro para Minas Gerais e de novembro e
dezembro para o Amazonas são valores estimados.
4. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social de 1994, os dados de 1993 e
1994 são parciais, estando sujeitos a correções. Não foram informados os meses de
abril a dezembro de 1993 para os estados da Paraíba e Pernambuco, julho a dezembro
de 1993 para os estados do Acre e Rio de Janeiro, outubro a dezembro de 1993 para
os estados de Sergipe e Mato Grosso, abril a dezembro de 1994 para o Rio Grande do
Sul, junho a dezembro de 1994 para o Distrito Federal, outubro a dezembro de 1994
para o Ceará, e janeiro a dezembro de 1994 para os estados do Acre e Rondônia.

Problema 016:
De acordo a tabela 2:
a)Calcular o valor médio anual do período, pago em assistência médica considerando
um gasto de R$450,00 por pessoas.

b) Considere incapacidade temporária superior a 15 dias e calcule o valor médio gasto


anualmente pela previdência social com pagamento de auxílio doença no valor de um
salário mínimo por assegurado.
c) Calcule a média anual do total de conseqüência de acidentes no trabalho.

d) Qual o ano modal em acidentes com incapacidade permanente?

Tabela 2 - Quantidade de acidentes de trabalho urbanos liquidados por conseqüência


no Brasil no período de 1981 a 1994.
CONSEQUÊNCIA
Ano Total Assistênci Incapacidade temporária Incapacidade Óbito

111
a médica permanente
Total Menos de Mais de 15
15 dias dias
1981* 1309535 166613 1108193 679581 29921 4808
428612
1982* 1218922 140123 1042487 635316 407171 31816 4496

1983* 1050477 124134 891963 527825 364138 30166 4214

1984* 1009616 131179 845201 492742 352459 28628 4598


1985* 1088981 152504 904804 376879 527925 27283 4390
1986* 1142186 159144 954274 558423 395851 24190 4578
1987* 1174850 170613 975849 571976 403873 23150 5238

1988* 1012176 147415 839370 502444 336926 20775 4616

1989** 933132 145547 763210 459532 303678 19821 4554

1990** 745575 61235 660107 399595 260512 18878 5355

1991*** 677539 114152 538888 334107 204781 19972 4527

1992*** 534710 90602 423886 255277 168609 16706 3516

1993*** 402832 50329 332498 214682 117816 16895 3110

1994**** 358289 41259 307939 190525 117414 5962 3129

Fonte: * - Coordenadoria de Informática da Secretaria de Planejamento do INPS


(Dados compilados do Boletim Estatístico de Acidentes do Trabalho - BEAT,
fornecido pela Assessoria Estadual de Comunicação Social do INSS em São
Paulo).
** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1992 (p. 234 - 237).
*** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1993 (p. 406).
**** - MPS/Anuário Estatístico da Previdência Social/1994 (tabela 33.2).
Notas referentes aos dados da Tabela 2:
1 - O ano de 1981 inclui 80 óbitos ocorridos em 1980.
2 - No ano de 1985 os dados do mês de dezembro para Pernambuco e do período de
setembro a dezembro para o Rio Grande do Sul são valores estimados.
3 - No ano de 1986 os dados do Rio Grande do Sul referem-se ao período de janeiro a
julho.
4. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social de 1994, os dados de 1993 e
1994 são parciais, estando sujeitos a correções. Não foram informados os meses de
abril a dezembro de 1993 para os estados da Paraíba e Pernambuco, julho a dezembro
de 1993 para os estados do Acre e Rio de Janeiro, outubro a dezembro de 1993 para os
estados de Sergipe e Mato Grosso, abril a dezembro de 1994 para o Rio Grande do

112
Sul, junho a dezembro de 1994 para o Distrito Federal, outubro a dezembro de 1994
para o Ceará, e janeiro a dezembro de 1994 para os estados do Acre e Rondônia.
5 - No ano de 1994 os dados de incapacidade permanente referem-se ao período de
janeiro a junho.

Bibliografia básica:
BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1986, 3. Ed.
FONSECA, Jairo Simon; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1988.
KAZMIER, Leonard J. Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: McGraw-
Hill, 1982.
Bibliografia complementar
BLEVINE, D.M.; Berenson, M.L.; Stephan, D. Estatística: Teoria e Aplicações. Livros Técnicos
e Científicos Editora S.A. Rio de Janeiro, RJ. 2000.
MOORE, David. A Estatística Básica e sua prática. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.
Rio de Janeiro, RJ.2000.
SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1993.
STEVENSON, Willian J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 1981.
TRIOLA, Mario F. Introdução à Estatística. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Riode
Janeiro, RJ.1999.

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