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CURSO DE AGRONOMIA
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Aos meus pais Ajax Batista Tosta e Dionuza Barbosa, por toda
dedicação e empenho na minha educação.
Ao meu tio Hermes Tosta, pelo apoio e ajuda financeira durante a
faculdade.
À minha avó Lizomira Dias da Costa pelo carinho e compreensão na
realização deste trabalho.
À Embrapa Hortaliças, pelo suporte e oportunidade de realizar o estágio
e este trabalho.
A minha companheira Lili (in memoriam), que sempre me ajudou nos
momentos mais difíceis.
Ao Dr. Valter Rodrigues Oliveira, pelos ensinamentos, orientação deste
trabalho e, principalmente, a oportunidade dada.
Ao Dr. Agnaldo Donizete Ferreira de Carvalho, pelo auxílio na condução
do experimento de campo.
Ao professor Júlio Cesar, pelos ensinamentos e por ter aceitado o
convite de ser meu examinador
A Dr. Nirlene Junqueira Vilela, pela ajuda dada ao longo do estágio na
Embrapa Hortaliças.
Aos funcionários de campo da Embrapa Hortaliças Antonio Ribeiro
Pereira (Tonhão) e Rivadalvo Pereira Gomes (Riva), pela contribuição durante
o experimento de campo.
Aos amigos Gustavo e Cléia, pelo apoio e amizade ao longo dos
trabalhos.
A todos os professores da FTB que ministraram disciplinas durante o
decorrer do curso.
Aos demais colegas e amigos da FTB e da Embrapa Hortaliças, pela
amizade e colaboração.
Finalmente, a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a
realização e sucesso deste trabalho.
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................11
2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................13
2.4. CLIMA.........................................................................................................15
3. MATERIAL E MÉTODOS..............................................................................22
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................25
5. CONCLUSÕES..............................................................................................29
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................30
1. INTRODUÇÃO
Com relação aos recursos hídricos, já se pode prever uma crise mundial
de água potável em um futuro próximo. Segundo Meirelles (2000), a irrigação
responde por 73% do consumo mundial de água, ficando 21% para uso
industrial e os 6% restantes para uso doméstico. Para Chaves & Oliveira
(2004), aproximadamente 70% de toda a água potável do planeta, utilizada
pelo homem, é destinada à irrigação e 40% dos alimentos são produzidos sob
este sistema.
11
esforços na busca de cultivares menos exigentes neste insumo. Diversos
programas de melhoramento de plantas vêm buscando desenvolver novos
materiais, mais adaptados a condições edafoclimáticas estressantes, tais como
temperaturas elevadas, solos ácidos, baixa disponibilidade de nutrientes e
déficit hídrico (Terra, 2008). No entanto, ainda são incipientes os resultados
concretos em termos de novas cultivares com caracteres morfofisiológicos que
promovam maior eficiência no uso de insumos utilizados no processo
produtivo.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
14
Paulo e Minas Gerais), faz-se a semeadura no período de fevereiro a maio e a
colheita de julho a novembro (Costa et al., 2007).
2.4. Clima
15
2.5. Importância da Irrigação
16
fonte de instabilidade do rendimento das hortaliças em áreas sujeitas a tal
condição (Lazar et al., 1995).
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A deficiência hídrica pode provocar perdas significativas à cebolicultura,
pois as taxas de transpiração, fotossíntese e crescimento são reduzidas por um
leve grau de falta de umidade do solo. A cebola é mais sensível ao estresse
provocado pela seca do que muitas outras culturas (Brewster, 1990).
Para a maioria das hortaliças, o teor de água deve ser mantido próximo
à capacidade de campo para obter-se produtividade máxima. Naturalmente,
isso depende da espécie, sendo as hortaliças folhosas as mais exigentes,
seguindo-se as hortaliças produtoras de frutos e as tuberosas (Filgueira, 1982).
18
estádio de bulbificação e reduzindo nos estádios de maturação e colheita
(Embrapa, 2009).
19
2.9. Estratégias de Resistência ao Estresse Hídrico
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concentração de solutos nas células, o que dificulta a perda de água (Taiz &
Zeiger, 2004), pois nesta condição existe um potencial osmótico menor. Esse
ajuste osmótico nas células auxilia na manutenção do balanço hídrico na
planta. As mesmas podem ainda promover a abscisão foliar, devido à síntese
do fitormônio etileno, reduzindo a sua superfície transpirante.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
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Os bulbos, depois de colhidos, foram levados para laboratório e
classificados pelo diâmetro transversal nas classes 1-chupeta (< 35mm); 2 (35
50mm); 3 (50 70mm); 4 (70 90mm); 5 (> 90mm), conforme
portaria no 529 de 18/08/1995 (Brasil, 1995), obtendo-se a massa fresca de
bulbos.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quanto a massa seca das folhas, não houve efeito significativo (Teste F,
P<0,01) da interação genótipos x níveis de água e nem do fator nível de água,
mas houve efeito significativo de genótipos (Tabela 1). De acordo com a Tabela
2, o genótipo Grano TX 08 foi o que apresentou a maior massa seca de folhas,
com 6,12 g/parcela, e diferiu significativamente apenas do híbrido Optima F1,
que apresentou a menor biomassa seca de parte aérea (3,09 g/parcela).
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produção e massa média de bulbo, a concentração de matéria seca nos bulbos
decresceu linearmente com o aumento da disponibilidade de água no solo
(Figura 4). O teor de massa seca no bulbo oscilou entre 8,94 e 17,68% nos
genótipos, com destaque para o híbrido 433Ax480B, o genótipo com maior
concentração de matéria seca (17,68%), que diferiu significativamente de
Grano TX 08 e „Granex Ouro‟, que apresentaram teores de matéria seca de
8,94 e 10,40%, respectivamente (Tabela 2).
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tratamentos que receberam irrigações pesadas e freqüentes, sem, no entanto,
interferir na incidência de defeitos ou anomalias, e que a irrigação contribui
marcadamente para a produção de bulbos de maior tamanho.
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ocorrendo mudanças nas funções metabólicas e no comportamento da planta
como um todo.
Mengel & Kirkby (1982) relatam que, quando uma tensão hídrica externa
se traduz em déficit hídrico, ocorre uma série de mudanças fisiológicas e
metabólicas na cebola, resultando, de imediato, na redução do crescimento e
conseqüentemente menores quantidades de matéria seca na parte aérea. Taiz
& Zeiger (2004) apontam que uma das maneiras para a planta se adaptar ao
estresse hídrico consiste em desenvolver mecanismos para minimizar a perda
de água, como o fechamento estomático para reduzir a evapotranspiração e
aumento da espessura da cutícula. Estes mecanismos provavelmente
ocorreram no presente estudo, embora não tenham avaliados.
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5. CONCLUSÕES
Com base nos resultados obtidos no presente trabalho, pode-se concluir que:
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
30
CARLESSO, R. Absorção de água pelas plantas: água disponível versus
extraível e a produtividade das culturas. Revista Ciência Rural, Santa Maria,
v. 25, p.183-188, 1995.
KUMAR, S.; IMTIYAS, M.; KUMAR, A.; SINGH, R. Response of onion (Allium
cepa L.) to different levels of irrigation water. Agricultural Water Management
- Central Institute of Post Harvest Engineering and Technology, Abohar, Punjab
– India, 2007. 15p.
LECOEUR, J.; SINCLAIR, R.T. Field pea transpiration and leaf growth in
response to soil water deficits. Crop Science, Madison, v. 36, p. 331-335,
1996.
32
LUDLOW, M. M.; MUCHOW, R. C. A critical evaluation of trits for improving
crop yields in water-limited environments. Advance in Agronomy, San Diego,
v.43, p.107-153, 1990.
33
RESENDE, G. M.; COSTA, N. D.; SOUZA, R. J. Cultivo de Cebola no Nordeste
Disponível em: <
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cebola/CultivoCebo
laNordeste/clima.htm> - Acesso em: 25/ 11/ 2009
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Trad. SANTARÉM, E.R.., 3.ed., Porto
Alegre: Artmed, 2004. 719p.
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Tabela 1. Resumo das análises de variância, relativas à massa fresca de bulbos totais (diâmetro 35 mm), massa média de
bulbos totais, massa seca de folhas e teor de massa seca dos bulbos de seis genótipos de cebola cultivados em cinco níveis de
água no solo. Brasília - DF, Embrapa Hortaliças, 2009.
Quadrado Médio
Fonte de Variação G. L. Massa fresca de bulbos Massa média/bulbo Massa seca de folhas Teor de massa seca no
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Tabela 2. Massa fresca de bulbos totais (diâmetro 35 mm), massa média de bulbos totais, massa seca de folhas e teor de massa
seca nos bulbos de seis genótipos de cebola cultivados em diferentes níveis de água no solo. Brasília - DF, Embrapa Hortaliças,
2009.
Genótipos Massa fresca de bulbos Massa média/bulbo Massa seca de folhas Teor de massa seca no
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FIGURA 1. Detalhes do experimento em casa de vegetação.
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Massa fresca de bulbos (g)
200
150
100 Y = 77,24+1,28**x
R2 = 0,84
50
0
40 50 60 70 80
Níveis de água no solo (%)
35
30
25
20 Y = 12,99+0,21**x
15 R2 = 0,84
10
5
0
40 50 60 70 80
Níveis de água no solo (%)
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Teor de massa seca no bulbo
14,5
Y = 15,14-0,038ns x
14
R2 = 0,72
13,5
(%)
13
12,5
12
40 50 60 70 80
Níveis de água no solo (%)
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