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II JEPEX - JORNADA DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAO UFPE-CAA

Educação, Cultura e Tecnologia: direito de todos

Universidade Federal de Pernambuco


Design
Comunicação oral

INTERVENÇÕES ERGONÔMICAS NA PRODUÇÃO DA MODA PLUS SIZE: O


CASO DO FABRICO DE MALHARIA RURAL NO MUNICÍPIO DE CARUARU-PE

Vanessa Galdino da Silva - vanessa_galdino1@hotmail.com


Isabela K. M. Ferreira – isabellakarim@yahoo.com.br
Rosiane Pereira Alves - rosipereiraa211@yahoo.com.br

Introdução

O objetivo deste artigo é relatar parte da experiência de intervenções no fabrico de


produção de roupas femininas para tamanho G e XG na comunidade rural de Peladas no
município de Caruaru-PE. Trata-se do resultado de investigações e intervenções no referido
fabrico, desenvolvidas como parte das ações do projeto de Extensão da Universidade Federal
de Pernambuco – Centro Acadêmico do Agreste: “Diálogo com fabricos e facções rurais do
município de Caruaru-PE em parceria com o Instituto de Pesquisa Agronômica – IPA com
intervenções no âmbito do Design de moda.” O intuito principal desse projeto é estabelecer
um canal de comunicação com as indústrias de confecções e nelas estudar e intervir nas ações
referentes ao design de moda, entendidas aqui como as novas atividades em curso no meio
rural, cuja importância econômica tem sido maior do que as atividades primárias. Fato que
tem convergido para si intervenções governamentais, a exemplo do Programa Nacional de
Financiamento da Agricultura Familiar – PRONAF.
Em muitas dessas confecções, inclusive, algumas das máquinas de costura têm sido
adquiridas, de acordo com IPA, mediante financiamento do PRONAF B - linha de crédito do
Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, que também integra as atividades não-
agrícolas. Entretanto, com a obtenção de tais equipamentos foi percebida a necessidade de
intervenções que repercutam na melhoria da organização do trabalho, do processo produtivo e
na qualidade do produto final.
Nestes termos, considerou-se na construção do referido projeto as características
endógenas da região do Agreste, enquanto integrante de um Arranjo Produtivo Local de
confecções (ALVES, 2009) em consonância com os escritos de autores que tratam das novas
atividades em curso em espaços rurais, a exemplo de Veiga (2003). Desse modo, foram feitas
investigações nas comunidades para direcionar as intervenções extensionistas na perspectiva
das ergonomias física, cognitiva e organizacional.

2. Metodologia:

No intuito de apreender os anseios das comunidades rurais, optou-se pela metodologia


dialógica numa aborgadem qualitativa, segundo Lakatos e Marconi (2004), esta leva em
consideração o comportamento humano e seus significados. Nesta perspectiva, foram
instituídos como procedimentos metodológicos, a seqüência procedimental traçada por
Câmara (2009, p.182) para a pesquisa centrada na ação:

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1. Montagem da pesquisa: localizou-se a população a ser investigada – fabrico de roupas
femininas em malhas para tamanhos G e XG, mediada pelo IPA-Caruaru.
2. Diagnóstico: construído por meio do diálogo com as comunidades, visitação ao
fabrico; registro iconográfico e entrevistas semi-estruturadas. Foram realizadas quatro
visitas: duas para levantamentos de dados, seguida de intervenções direcionadas.
3. Análise dos problemas encontrados: realizada por meio de discussões com os
integrantes do projeto, articulando teoria com a realidade encontrada.
4. Plano de Ação comunitária: as ações de intervenção foram planejadas antes do retorno
à comunidade, aliado aos testes com protótipos, conforme o caso.
5. Feedback: foi realizada análise conjunta do efeito das ações no fabrico até o momento,
subsidiada pela aplicação de uma entrevista as confeccionistas do fabrico de malhas
para tamanhos G e XG.

3. Referencial teórico:

2.1. Ergonomia no processo investigativo e interventivo.


A Associação Brasileira de Ergonomia (Abergo) conceitua ergonomia como:

“o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização


e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar,
de forma integrada e não-dissociada, a segurança, o conforto, o bem-
estar e a eficácia das atividades humanas.” (ABERGO, 2000 apud
SANTOS, 2009, p.41)

A partir do referido conceito, foram realizadas discussões permeadas pelas ergonomias


física, cognitiva e organizacional, que são áreas de aplicação da ergonomia. Segundo Santos
(2009, p.42) a ergonomia física considera as características da anatomia humana,
antropometria, fisiologia, e biomecânica relacionadas à atividade física. Aplicado ao trabalho
seriam as posturas adotadas, manuseio de ferramentas e materiais, movimentos repetitivos,
distúrbios musculoesqueléticos, projeto do posto de trabalho e segurança do trabalhador.
Enquanto, a ergonomia cognitiva trata dos aspectos mentais, como percepção, memória,
raciocínio e resposta motora, analisando as pessoas e sua relação com os ambientes do
sistema, permite a analise da carga mental durante os processos de trabalho, a tomada de
decisões, a interação humano – máquina, o estresse e o treinamento.
A ergonomia organizacional está relacionado à otimização dos sistemas sócio-
técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. Analisando as
comunicações, projeto de trabalho, organização temporal, trabalho em grupo, projeto
participativo, cultura organizacional.
Para direcionar as intervenções, foram considerados aspectos das ergonomias de
correção, conscientização e de participação. Para Santos (2009) a Ergonomia de correção se
aplica em situações reais da rotina de trabalho para resolver problemas de segurança, fadiga,
quantidade e qualidade de produção; a Ergonomia de conscientização, busca capacitar os
próprios colaboradores para a identificação e correção dos problemas; Enquanto a Ergonomia
de participação envolve o usuário do sistema/ equipamento na solução de problemas
ergonômicos.
Os problemas encontrados inicialmente no fabrico de malharia para tamanhos G e XG
estavam relacionados a problemas físicos posturais, de manuseio de materiais relacionados ao
posto de trabalho. No âmbito organizacional foram encontrados problemas referentes ao
projeto de trabalho e cognitivo, mas neste artigo iremos tratar apenas das intervenções
relacionadas à tomada de decisão, motivação e treinamento.

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Quanto aos processos de trabalho, vale salientar que referido fabrico faz parte do
segmento de moda denominado de Plus Size, termo em inglês que em tradução literal seria
tamanho extra. De acordo com Batista (2010) o evento Plus Size brasileiro é inspirado no
evento Full Figured Fashion - desfile sediado na cidade de Nova Iorque em julho de 2009. O
Fashion Weekend Plus Size foi o primeiro evento no Brasil composto por marcas dedicadas
apenas ao público XG reunindo 10 grifes de todo o país. Neste desfilaram modelos com
manequins entre 44 e 50. O que denota a percepção das empresas do segmento de vestuário
para a oportunidade de mercado, visto que segundo pesquisa divulgada no ano passado pelo
Ministério da Saúde, 43,3% dos moradores das capitais têm excesso de peso. Destes, 13% são
obesos.

2.2. Design de moda sob a ótica da ergonomia

Os processos de construção de roupas tamanho extra no fabrico em estudo


correspondem às fases do design de moda, ou seja, envolve processos de criação e construção
da moda popular. Nesse sentido, mesmo que o conceito de moda esteja ligado ao de inovação,
ela vai se concretizar, de acordo com Solomon (1998) por meio da difusão social e de sua
adoção por alguns grupos de consumidores. Essa adoção acontece em diferentes fases:
introdutória - adotada por um número pequeno de inovadores; de aceitação - adotada por
grande parte da população; de regressão - quando a roupa, por exemplo, atinge seu estado de
saturação social, entra em declínio e fica obsoleta, sobretudo quando surge outra inovação.
Desse modo, segundo a visão difusionista é no estado de maturação que a moda se torna
popular.
Entretanto no que se refere à moda disponível para tamanhos G e XG, mesmo que
alguns profissionais já apresentem trabalho nesta área, a exemplo da grife italiana Elena Miró,
ainda é um nicho pouco explorado. Sobretudo no Brasil, onde tem aumentado a obesidade
feminina. E segundo Brugnera (2006) essas mulheres têm encontrado dificuldades na
aquisição de roupas confortáveis e esteticamente agradáveis.
Revela-se, portanto, um mercado onde existe uma necessidade de se projetar vestuário
que além de atender a fatores estéticos, levem em consideração fatores sociais, econômicos,
tecnológicos e ergonômicos, recomenda Niemeyer (1998 apud SANCHES, 2008). Martins
(2008) acrescenta que do ponto de vista ergonômico, o corpo humano e suas dimensões é o
ponto de partida para criação e projeto do vestuário.
Para Brugnera (2006) muitas das dificuldades de caimento e acomodação no corpo se
encontram na parte projetual, sobretudo na forma, definida na modelagem. Esta, segundo
Treptow (2007) pode ser feita por métodos planos ou tridimensionais. As tridimensionais são
denominadas de moulage ou draping, cuja forma, segundo Souza (2008) é moldada sobre o
manequim técnico. Assim, esta técnica, por permitir um maior conhecimento da estrutura
corpórea, se apresenta a nosso ver como uma opção viável para estudo das diferentes
proporções anatômicas dos corpos com sobrepeso. É o caso das peças produzidas pelo fabrico
de malharia de Peladas/Caruaru.

4. Resultados

4.1- O diagnóstico

O fabrico de malharia tamanho em estudo está localizado na comunidade de Peladas


do 1º Distrito do município do Caruaru no Agreste de Pernambuco. Trata-se de uma pequena
empresa de origem familiar, que produz roupas para o segmento feminino há
aproximadamente 15 anos. Seus produtos são blusas e vestidos nos tamanhos G e XG,
comercializadas na feira da Sulanca. A opção em produzir tamanhos maiores se deu segundo

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as entrevistadas, em função da anatomia das próprias produtoras e da carência de oferta de
manequins grandes na feira.
Quanto ao espaço produtivo e projeto de trabalho, apresentaram algumas fragilidades
no âmbito da ergonomia organizacional e da ergonomia cognitiva, tais como motivação,
tomada de decisões e treinamento. Desse modo, as primeiras discussões em torno do cenário
apresentado tomaram como referência a ergonomia organizacional e cognitiva, considerando
parte delas, o projeto de trabalho e neste os processos referentes ao design de moda, que
segundo Moura (2008) inclui as etapas da criação e do projeto do vestuário. Assim, por meio
do inquérito procurou-se saber como se dava tais fases.
A confeccionista (2010) relatou durante entrevista que, antes de produzir, procuram
por peças em revistas, nas telenovelas e em lojas locais, numa tentativa de direcionar a
produção de acordo com o gosto do seu público alvo. Esse processo, a nosso ver, apresentou
problemas na técnica de uso das informações, quer dizer, ao invés de filtrar os elementos para
produção de uma coleção, por exemplo, seu uso era feito na integra – o que caracteriza a
cópia, ou seja, a reprodução de um produto que já existe no mercado.
No referente à parte projetual, a modelagem era planificada de forma intuitiva, ou
seja, desenhada em papel Kraft com referência em uma roupa pronta. Em seguida, montava-
se a peça piloto e na seqüência - a prova em uma das costureiras do fabrico, que possui
medidas (ampliadas), considerada representantes do público para o qual fabricam. As
confeccionistas (2010) afirmaram também que, “[...] se ficar bom nela, fica bom nas outras
[...]”. Ou seja, se a peça-piloto for aprovada, são produzidas cerca de vinte peças. Estas são
expostas na feira e se a aceitação for satisfatória, são produzidas em maior quantidade.
Depois de produzidas as peças – elas são comercializadas na feira da Sulanca de
Caruaru, cujo público-alvo - são consumidoras finais e, em suas maiorias revendedoras – que
segundo as entrevistadas, priorizam os preços baixos. A procura ocorre pela moda que já se
popularizou, quer dizer, pela roupa que foi vista em alguma vitrine ou na novela. Entende-se,
portanto que as produtoras conhecem suas consumidoras e as descrevem como um público
que busca por informação de moda em meios de comunicação massificados - nas telenovelas,
nas ruas, nas vitrines de lojas da região. Este fato é um indicativo da dificuldade imposta pelo
contexto em comercializar produtos que não correspondam à forma estética difundida por
estes meios.

4.2- As intervenções

Com base no diagnóstico descrito e nas ergonomias de correção e conscientização


foram realizadas intervenções nos processos de trabalho - criação e construção do produto de
moda. Vale salientar que nos 15 anos de experiência do fabrico há práticas empíricas
realizadas por suas proprietárias, como a decisão dos modelos a ser produzidos, que se
assemelha aos processos formais de desenvolvimento de uma coleção. No entanto, no
processo de seleção se opta por modelos já difundidos no mercado. Assim, a comodidade da
cópia, dificulta o diálogo quando o assunto em questão é a criação.
Na tentativa de aprofundar o tema, procuramos motivar a discussão por meio da
análise conjunta de outras realidades similares, a exemplo da reportagem exibida pelo Globo
Rural, na qual uma comunidade de agricultoras do Rio Grande do Sul intermediadas pelo
SEBRAE contribuiu para formação de um grupo de artesãs intitulado “Lã Pura”. O objetivo
dessa exibição foi estimular a inclusão de mudanças nos processo de trabalho.
Nossa atuação incluiu ainda pesquisa de modelos e formas que favorecem a silhueta
feminina com sobrepeso e obesidade. Foram indicadas algumas fontes de informação de
moda, como revistas e sites especializados e expostas as formas e os elementos que são
tendência para próxima estação. Também foram discutidas como fazer a leitura das imagens
expostas pela mídia, como sintetizá-las e reconvertê-las em novos produtos favoráveis as
silhuetas maiores.

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Enquanto na parte projetual, havia uma tendência em modelar e pilotar de forma
intuitiva, mencionado anteriormente, por isso, optamos em demonstrar a técnica da moulage.
A demonstração se deu sobre o corpo de uma das proprietárias que tem formas aumentadas –
ela já era a manequim de prova da peça-piloto, assim foi possível unir a prática existente com
pequenas inclusões de outras técnicas (Figura 1).

Figura 1: intervenção nos processos de trabalho (criação e construção do vestuário). Fotos das autoras

Referente à ergonomia cognitiva, a proposta de aplicação da técnica da moulage se


deu por identificarmos que a prática já existente de provar as peças confeccionadas, remete ao
processo de modelar sobre o corpo, privilegiando aspectos intuitivos presente no cotidiano
das confeccionistas. Isso facilitou a compreensão e a articulação de saberes. O resultado foi
satisfatório, pela receptividade das confeccionistas. Para Souza (2008) essa aceitação se
justifica porque segundo ela algumas pessoas têm mais aptidão para representações
tridimensional e outras para bidimensionais. Na seqüência, as confeccionistas demonstraram a
aplicação da técnica por meio da construção de um produto.
Depois de uma seqüência de intervenções, discutimos a respeitos das ações realizadas
pelo projeto. Segunda as confeccionistas (2010), os diálogos estabelecidos foram
compensadores, mesmo tendo que parar algumas horas o serviço. Afirmaram também que as
informações foram relevantes, pois anteriormente não havia nenhuma modelagem base para
os seus modelos, e que agora já são capazes de fazer a base. Considerou as dicas sobre
tendência de moda úteis, e disse ter se motivado a cursar modelagem para melhorar a
qualidade do produto.

5. Considerações finais

De maneira geral a intervenção da universidade no fabrico rural só está sendo possível


mediante a parceria com o IPA-Caruaru, cuja relação de confiança já havia sido estabelecida
entre a comunidade e essa instituição. Além disso, há grande demanda para assistência técnica
nas comunidades que trabalham com atividades não-agrícolas. Apresenta-se, portanto como
um campo vasto de atuação para diferentes profissionais, além de possibilitar o aprendizado,
por meio da articulação entre teoria, prática e realidade social para os envolvidos no projeto.
Assim, se por um lado são encontradas dificuldades permeadas por uma cultura da
desconfiança, da comodidade da cópia e da pouca expectativa em atingir diferentes públicos
consumidores, por outro, a capacidade empreendedora, criativa e perceptiva das pessoas que
atua no mercado do vestuário na região são ingredientes desafiadores para ações
extensionistas - pois não é à toa a identificação que fizeram da carência de oferta de roupas
nos tamanho G e XG dentro da feira.

Referências

ALVES, Rosiane P. Moda e desenvolvimento local: reconversões culturais na criação e


confecção do jeans em Toritama – PE. 99f. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural e
Desenvolvimento Local) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2009.

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