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JUL 1995 NBR ISO 3046/1

Motores de combustão interna


alternativos - Desempenho -
ABNT-Associação
Brasileira de
Parte 1: Condições-padrão de referência
Normas Técnicas e declarações de potência e de
Sede:
Rio de Janeiro
consumos de combustível e óleo
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
lubrificante
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico: Origem: Projeto 05:002.03-005/1993
NORMATÉCNICA
CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos Similares
e Autopeças
CE-05:002.03 - Comissão de Estudo de Motores de Combustão Interna
NBR ISO 3046/1 - Reciprocating internal combustion engines - Performance -
Part 1: Standard reference conditions and declarations of power, fuel consumption
and lubricating oil consumption
Descriptors:Internal combustion engine. Reciprocating engine. Non-vehicle engine
Esta Norma é equivalente à ISO 3046/1:1986, incluindo a Emenda 1 de 15.12.1987
Copyright © 1995, Válida a partir de 30.08.1995
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Motores de combustão interna. Motores
Impresso no Brasil
alternativos. Motores não veiculares 15 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 1 Objetivo
1 Objetivo
2 Campo de aplicação Esta Norma especifica as condições-padrão de referência
3 Referências e os métodos de declaração de potência e de consumos de
4 Unidades e termos combustível e óleo lubrificante para motores de combustão
5 Condição-padrão de referência interna alternativos que utilizam combustíveis líquidos ou
6 Componentes auxiliares gasosos. Quando necessário são fornecidos requisitos
7 Declarações de potência individuais para aplicações particulares do motor.
8 Declarações de consumo de combustível
9 Declarações de consumo de óleo lubrificante
10 Ajuste de potência efetiva líquida para as condições
2 Campo de aplicação
ambientes
11 Ajuste de consumo de combustível para as condições Esta Norma cobre motores de combustão interna alter-
ambientes nativos para uso terrestre, ferroviário e marítimo, excluindo
12 Informações a serem fornecidas pelo cliente os motores utilizados para propulsão de tratores agrícolas,
13 Informações a serem fornecidas pelo fabricante do mo- veículos rodoviários e aeronaves.
tor
ANEXO A - Exemplos de componentes auxiliares que po- Esta Norma pode ser aplicada a motores utilizados para
dem ser montados propulsão de máquinas de construção de estradas e de
ANEXO B - Determinação do fator de ajuste da potên- movimentação de terra, veículos industriais e em outras
cia (α) aplicações onde não exista uma Norma adequada para es-
ANEXO C - Determinação do fator de ajuste do consumo tes motores.
de combustível (ß)
ANEXO D - Determinação da taxa da potência indicada (k) 3 Referências
ANEXO E - Determinação da taxa de pressão do ar seco
ANEXO F - Determinação da pressão do vapor de água
ANEXO G - Exemplos de cálculo de ajuste de potência e ISO 1000 - SI units and recommendations for the use
de consumo de combustível of their multiples and of certain other units(1)

(1)
Norma ABNT correspondente: NBR 12230.
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2 NBR ISO 3046/1/1995

ISO 1204 - Reciprocating internal combustion engines Itens montados no motor e sem os quais o motor não pode
- Designation of the direction of rotation operar em quaisquer circunstâncias na sua potência decla-
rada são considerados como componentes essenciais do
ISO 1205 - Reciprocating internal combustion engines motor e não são, portanto, considerados como compo-
- Designation of the cylinders nentes auxiliares.

ISO 2710 - Reciprocating internal combustion engines (Itens como bomba injetora de combustível, turboalimen-
- Vocabulary tador e pós-arrefecedor estão na categoria de componen-
tes essenciais do motor).
ISO 3046/2 - Reciprocating internal combustion engines
- Performance - Part 2: Test methods 6.2 componente auxiliar dependente: Item do equipa-
mento, cuja presença ou ausência afeta a potência final do
eixo do motor.
ISO 3046/4 - Reciprocating internal combustion engines
- Performance - Part 4: Speed governing
6.3 componente auxiliar independente: Item do equipa-
mento que utiliza potência fornecida por outra fonte que
ISO 3046/6 - Reciprocating internal combustion engines não a do motor.
- Performance - Part 6: Overspeed protection
6.4 componente auxiliar essencial: Item do equipamento
4 Unidades e termos que é essencial para a operação contínua ou repetida do
motor.
4.1 As unidades utilizadas são as do Sistema Internacional
de Unidades (Unidades SI), descritas na ISO 1000. 6.5 componente auxiliar não essencial: Item do equi-
pamento que não é essencial para a operação contínua ou
4.2 Os termos gerais de motor utilizados são aqueles de- repetida do motor.
finidos na ISO 2710.
7 Declarações de potência
5 Condição-padrão de referência
7.1 Introdução
Com a finalidade de determinar a potência e o consumo de
combustível dos motores, devem ser utilizadas as seguintes 7.1.1 Finalidade da indicação de potência
condições-padrão de referência:
As indicações de potência são necessárias para as duas
Pressão barométrica total: finalidades principais descritas a seguir:

pr = 100 kPa a) A declaração dada por um fabricante do valor da


potência que seu motor fornecerá sob um dado
conjunto de circunstâncias. Este valor declarado é
Temperatura do ar:
conhecido como “potência nominal”.

Tr = 298 K (25ºC)
b) A verificação por medição que o motor fornece à
potência que foi declarada no item a), sob o mesmo
Umidade relativa: conjunto de circunstâncias ou após ter sido feita a
devida concessão para qualquer diferença nas
φr = 30% circunstâncias.

Temperatura do fluido de arrefecimento do ar de ali- Para especificar o conjunto de circunstâncias sob as quais
mentação: o valor declarado de uma potência deverá ser alcançado, a
declaração deve estabelecer:
Tcr = 298 K (25ºC)
a) a indicação do tipo de potência (ver 7.4) e, se ne-
NOTA - A umidade relativa de 30% à temperatura de 298 K cessário, as condições ambientes e de operação
corresponde a uma pressão de vapor de água de 1 kPa. Portanto, (ver 7.4.2);
a correspondente pressão barométrica seca é 99 kPa.
b) o tipo de potência de saída (ver 7.3);
6 Componentes auxiliares
c) o tipo de potência (ver 7.2);
6.1 Introdução
d) a velocidade angular correspondente do motor.
Com a finalidade de apresentar claramente as condições
sob as quais a potência é determinada, é necessário dis- NOTAS
tinguir os componentes auxiliares que afetam a potência
final no eixo do motor e também aqueles necessários para 1 Os termos utilizados nos itens a) a c) podem ser combinados,
o uso contínuo ou repetitivo do motor. como, por exemplo, potência efetiva contínua líquida a plena carga.
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2 Onde apropriado à aplicação do motor e ao método de fabricação, de ser significativa. Nestes casos, a potência exigida por
a potência atingida pode estar sujeita a uma tolerância sobre a eles deve ser declarada.
potência declarada. A existência desta tolerância e sua amplitude
devem ser estabelecidas pelo fabricante. NOTA - Com a finalidade de orientação, exemplos típicos de com-
ponentes auxiliares estão relacionados no anexo A. Estas relações
3 A medição das potências referidas nesta devem ser determinadas não são necessariamente completas.
de acordo com a ISO 3046/2.
7.2.3 Potência efetiva líquida
7.1.2 Unidades de potência
A potência efetiva líquida é a potência efetiva medida quando
A potência deve ser expressa em quilowatts (kW). o motor está usando somente os componentes auxiliares
relacionados em 7.2.2.1a).
7.1.3 Potência e torque
7.3 Tipos de potência de saída
Para motores fornecendo potência por um eixo ou eixos,
7.3.1 Potência contínua
qualquer potência nesta Norma é uma quantidade
proporcional ao torque médio, calculado ou medido, e para
Potência contínua é a potência que um motor é capaz de
a velocidade angular média do eixo ou eixos que estão
fornecer continuamente, entre os intervalos normais de
transmitindo esse torque.
manutenção estabelecidos pelo fabricante, na velocidade
angular e nas condições ambientes estabelecidas, sendo
Para motores fornecendo potência de outra forma que não realizada a manutenção prescrita pelo fabricante.
por um eixo ou eixos, deve ser feita referência à norma
apropriada à máquina dirigida.
7.3.1.1 Potência de sobrecarga

7.1.4 Velocidade angular do motor Potência de sobrecarga é a potência que é permitida a um


motor fornecer nas condições ambientes estabelecidas, ime-
A velocidade angular de um motor é a velocidade angular diatamente após operar na potência contínua.
média da(s) sua(s) árvore(s) de manivela(s) em rotações
por minuto, exceto no caso de motores de “êmbolos livres”, A duração e a freqüência do uso da potência de sobrecar-
nos quais a velocidade é o número de ciclos por minuto dos ga permitida dependerão do tipo de aplicação, mas a tole-
componentes alternativos. rância adequada deve ser feita no ajuste do limitador de
combustível do motor, para permitir que a potência de
7.1.5 Motor com transmissão incorporada sobrecarga seja fornecida satisfatoriamente. A potência de
sobrecarga deve ser expressa como porcentagem da
Quando se estabelece a potência de um motor montado potência contínua, juntamente com a duração e a freqüência
com um dispositivo de aumento ou de redução de velocidade permitidas e a velocidade angular apropriada do motor.
incorporado (montado), a velocidade angular na extremi-
dade do eixo motor também deve ser dada na velocidade A menos que estabelecido de outra forma, uma potência de
angular declarada do motor. sobrecarga de 110% da potência contínua, em uma velo-
cidade correspondente à aplicação do motor, é permitida
7.2 Tipos de potência por um período de 1 h, com ou sem interrupções, dentro de
um período de operação de 12 h. Este período também se
7.2.1 potência indicada: É a potência total desenvolvida aplica a qualquer potência de sobrecarga até 110% da
nos cilindros em operação, como resultado da pressão de potência contínua.
combustão atuando sobre os êmbolos.
NOTAS
7.2.2 potência efetiva: A potência ou soma das potências
no(s) eixo(s) motor(es). 1 A potência dos motores principais de propulsão marítima é
normalmente limitada à potência contínua, de modo que a potência
de sobrecarga não possa ser atingida em serviço. Contudo, para
7.2.2.1 Qualquer estabelecimento de potência efetiva deve
aplicações especiais, motores principais de propulsão marítima
ser acompanhado pela seguinte lista de componentes
podem desenvolver potência de sobrecarga em serviço.
auxiliares:
2 Se a aplicação do motor não for estabelecida, o fabricante do
a) componentes auxiliares essenciais dependentes, motor deve especificar a potência de sobrecarga e a correspondente
como definido em 6.2 e 6.4; velocidade angular do motor.

b) componentes auxiliares essenciais independen- 7.3.2 Potência a plena carga (limite)


tes, como definido em 6.3 e 6.4;
Potência a plena carga é a potência que um motor é capaz
c) componentes auxiliares não essenciais depen- de fornecer durante um período estabelecido, correspon-
dentes, como definido em 6.2 e 6.5. dente à sua aplicação, na velocidade angular e nas con-
dições ambientes estabelecidas, com o combustível limi-
A potência absorvida pelos componentes auxiliares es- tado, de modo que a potência a plena carga não possa ser
senciais independentes e não essenciais dependentes po- excedida.
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7.4 Tipos de declarações de potência d) a natureza e a quantidade de supervisão requerida;

7.4.1 Potências ISO e) toda informação relevante à operação do motor


em serviço (ver capítulos 12 e 13).
7.4.1.1 Potência ISO
8 Declarações de consumo de combustível
Potência ISO é a potência determinada sob as condições
de operação da bancada de ensaio do fabricante e ajusta- 8.1 Definições
da às condições-padrão de referência do capítulo 5.
8.1.1 Consumo de combustível
7.4.1.2 Potência ISO padrão
Consumo de combustível é a quantidade de combustível
Esse é o nome dado à potência efetiva contínua líquida,
consumida por um motor por unidade de tempo, a uma dada
que o fabricante declara que um motor é capaz de fornecer
potência e sob condições ambientes estabelecidas.
continuamente, entre os intervalos normais de manutenção
estabelecidos pelo fabricante, e sob as seguintes condições:
A quantidade de combustível líquido deve ser expressa em
unidades de massa (kg) ou em unidades de energia (J).
a) a uma velocidade angular estabelecida sob as
condições de operação da bancada de ensaio do fa-
A quantidade de combustível gasoso deve ser expressa
bricante do motor;
em unidades de energia (J).
b) com a potência declarada ajustada às condições-
padrão de referência do capítulo 5; 8.1.2 Consumo específico de combustível

c) realizando-se as manutenções prescritas pelo fa- Consumo específico de combustível é o consumo de com-
bricante do motor. bustível por unidade de potência.

7.4.2 Potência de serviço 8.1.3 Consumo específico ISO de combustível

Potência de serviço é a potência determinada sob as Esse é o nome dado ao consumo específico de combustí-
condições ambientes e de operação de uma aplicação do vel na potência ISO padrão.
motor.
Caso não especificado de outra forma pelo fabricante, um
Para se estabelecer a potência de serviço devem ser consumo específico de combustível declarado deve ser
consideradas as seguintes condições: considerado como consumo específico ISO de combus-
tível.
a) as condições ambientes, ou quaisquer condições
ambientes nominais de acordo com os requisitos 8.2 Poder calorífico de combustíveis
especiais da inspeção e/ou autoridades legislativas
e/ou sociedades classificadoras, conforme especi- 8.2.1 Motores de combustíveis líquidos
ficado pelo cliente (ver capítulo 12);
Qualquer consumo específico de combustível declarado,
NOTA - Por exemplo, as seguintes condições ambientes de um motor de combustível líquido, deve estar relacio-
nominais se aplicam a motores ACI (alternativos de com- nado a um combustível tipo destilado de referência, com
bustão interna) principais e auxiliares de navios, para ser- um poder calorífico inferior de 42000 kJ/kg (10030 kcal/kg).
viço irrestrito pela Associação Internacional de Sociedades
Classificadoras (IACS): 8.2.2 Motores a gás

Pressão barométrica total: Qualquer consumo específico de combustível declarado,


de um motor a gás, deve estar relacionado a um poder
px = 100 kPa
calorífico inferior estabelecido para o gás. O tipo de gás
deve ser declarado.
Temperatura do ar:

8.3 Declarações do consumo específico de combustível


Tx = 318 K (45ºC)

Umidade relativa: O consumo específico de combustível de um motor deve


ser declarado para:
φr = 60%
a) a potência ISO padrão;
Temperatura da água do mar
(entrada de água do pós-arrefecedor): b) (se requerido por acordo especial) quaisquer
outras potências declaradas e para velocidades an-
Tcx = 305 K (32ºC) gulares especificadas do motor apropriadas à sua
aplicação particular.
b) o serviço normal do motor;
A menos que estabelecido de outra forma, é permitido um
c) o intervalo previsto entre os períodos de manu- desvio de + 5% para o consumo específico do combustível
tenção; na potência declarada.
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9 Declarações de consumo de óleo lubrificante Tr é a temperatura absoluta do ar padrão de referência;

9.1 Esta é a quantidade de óleo lubrificante consumida por Tcr é a temperatura absoluta padrão de referência do
um motor por unidade de tempo. Essa quantidade é utili- fluido de arrefecimento do ar de alimentação;
zada para orientação e deve ser expressa em litros ou qui-
logramas por hora de operação do motor na potência e ve- pra é a pressão barométrica total de referência substi-
locidade angular declaradas. tuta dada pela fórmula (5);

9.2 O consumo de óleo lubrificante deve ser declarado após Tra é a temperatura absoluta de referência substituta do
um período estabelecido de amaciamento. ar, a ser estabelecida pelo fabricante;

Tcra é a temperatura absoluta de referência substituta


9.3 O óleo removido durante a troca de óleo do motor não
do fluido de arrefecimento do ar de alimentação, a ser
deve ser incluído na declaração do consumo de óleo lu-
estabelecida pelo fabricante;
brificante.
πr é a razão de pressões do turboalimentador na
9.4 O óleo lubrificante utilizado deve ser declarado.
potência declarada sob as condições-padrão de refe-
rência a ser estabelecida pelo fabricante;
10 Ajuste de potência efetiva líquida para as
condições ambientes πmáx. é a razão máxima disponível de pressões do turbo-
alimentador, a ser estabelecida pelo fabricante;
10.1 Quando for requerido que o motor seja operado sob
condições diferentes das condições-padrão de referência α é o fator de ajuste da potência;
dadas no capítulo 5, a potência efetiva líquida de saída
deve ser ajustada para ou a partir das condições-padrão k é a taxa da potência indicada;
de referência pelas seguintes fórmulas (ver nota 1):
ηm é o rendimento mecânico (ver nota 4);
Px = α Pr ... (1)
Px é a potência efetiva sob as condições consideradas;

 1  px é a pressão barométrica total da condição con-


α = k - 0,7 (1 - k)  − 1 (ver nota 2) ... (2) siderada;
 ηm 
psx é a pressão de saturação do vapor sob as condições
m n q consideradas;
 p + a φx psx   Tr   Tcr 
k= x      ... (3)
 pr + a φr psr   Tx   Tcx  φx é a umidade relativa da condição considerada;

Tx é a temperatura absoluta do ar considerada;


10.2 No caso de motores turboalimentados nos quais os
limites da velocidade angular do turboalimentador e a tem- Tcx é a temperatura absoluta do fluido de arrefecimento
peratura de entrada de sua turbina não tenham sido atingidos do ar de alimentação na entrada do pós-arrefecedor.
na potência declarada sob as condições-padrão de refe-
rência, o fabricante pode declarar condições substitutas de O fator a e os expoentes m, n e q têm os valores numéricos
referência para ou a partir das quais seja feito o ajuste da dados na tabela 1 (ver nota 5).
potência.
NOTAS
As seguintes fórmulas (4) e (5) deverão então ser utilizadas
no lugar da fórmula (3): 1 Para a conveniência dos usuários dessas fórmulas, pode ser
feita referência às tabelas dos anexos B a F, e também aos
m n q
exemplos numéricos do anexo G.
p  T  T 
k =  x   ra   cra  ... (4)
 pra   Tx   Tcx  2 Quando as condições ambientes são mais favoráveis que as
condições-padrão de referência, a potência declarada sob as
condições ambientes pode ser limitada pelo fabricante à potência
πr declarada sob as condições-padrão de referência.
pra = pr . ... (5)
π máx.
3 Se a umidade relativa não for conhecida, um valor de 30% deverá
ser assumido nas referências de fórmulas A, E e G da tabela 1.
Nas fórmulas (1), (2), (3), (4) e (5)
Para todas as outras referências de fórmulas, o ajuste da potência
Pr é a potência efetiva sob as condições-padrão de é independente da umidade ( a = 0).
referência;
4 O valor do rendimento mecânico deve ser estabelecido pelo
pr é a pressão barométrica total padrão de referência; fabricante do motor. Na ausência deste estabelecimento será
assumido o valor de ηm = 0,80.
p sr é a pressão de saturação do vapor sob as
condições-padrão de referência; 5 Quando da declaração da potência ISO padrão, o fabricante do
motor deve estabelecer qual das referências de fórmulas da ta-
φr é a umidade relativa padrão de referência; bela 1 é aplicável.
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6 NBR ISO 3046/1/1995

Tabela 1 - Valores numéricos para o ajuste da potência

Referência Expoentes
Tipo do motor Condição de fórmula Fator

a m n q

Potência limitada
por excesso de ar A 1 1 0,75 0
Não turboalimentados
Potência limitada
Motores de por razões B 0 1 1 0
ignição por térmicas
compressão
e motores Turboalimentados
bi-combus- sem pós- Motores de quatro
tíveis arrefecedor tempos de C 0 0,7 2 0
baixa e média
Turboalimentados velocidade
com pós- D 0 0,7 1,2 1
arrefecedor

Motores de Não turboalimentados E 1 0,86 0,55 0


ignição por
centelha Turboalimentados Motores de quatro
usando com pós- tempos de F 0 0,57 0,55 1,75
combustível arrefecedor baixa e média
gasoso velocidade

Motores de
ignição por
centelha Naturalmente G 1 1 0,5 0
usando aspirados
combustível
líquido

NOTA - Os fatores e expoentes dados na tabela 1 foram estabelecidos, de modo geral para serem representativos, através de ensaios sobre
um número de motores, e devem ser usados na ausência de qualquer outra informação específica; por exemplo, na referência, de fórmula D,
para um motor turboalimentado com pós-arrefecedor utilizando água do motor, o valor para o expoente “q” poderia ser zero. No momento eles
se aplicam somente aos tipos de motores especificados, mas a tabela 1 será estendida para incluir outros tipos, quando dados suficientes
estiverem disponíveis. Para estes motores, o ajuste da potência deve ser estabelecido pelo fabricante do motor.

11 Ajuste de consumo de combustível para as β é o fator de ajuste do consumo de combustível;


condições ambientes
α é o fator de ajuste da potência (ver 10.1 e 10.2);
Quando for requerido que o motor seja operado sob con-
dições diferentes das condições-padrão de referência, da- k é a taxa da potência indicada (ver 10.1 e 10.2).
das no capítulo 5, o consumo de combustível deve diferir
daquele declarado para as condições-padrão de referência O índice r corresponde aos valores sob as condições-padrão
e deve ser ajustado para ou a partir das condições-padrão de referência.
de referência.
O índice x corresponde aos valores sob as condições
As seguintes fórmulas devem ser utilizadas, se outros mé- consideradas.
todos não forem declarados pelo fabricante do motor:
NOTA - Para conveniência dos usuários dessas fórmulas, pode
ser feita referência às tabelas dos anexos B a F, e também aos
bx = β br ...(6)
exemplos numéricos do anexo G.

k 12 Informações a serem fornecidas pelo cliente


onde = β = ...(7)
α O cliente deve fornecer as seguintes informações relativas
à potência requerida:
onde
a) A aplicação e a potência requerida do motor e detalhes
b é o consumo específico do combustível; pertinentes.
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b) A freqüência e a duração esperadas das potências preparação deste diagrama, o cliente deve fornecer as infor-
requeridas, e as correspondentes velocidades angulares mações requeridas de acordo com o capítulo 12.
do motor.
c) O sentido da rotação (ver ISO 1204).
c) Condições locais
d) O número e a disposição dos cilindros (ver
1) Pressão barométrica local (as leituras máxima e ISO 1205).
mínima disponíveis; caso não sejam disponíveis
dados de pressão, a altitude acima do nível do mar).
e) Se o motor é de dois tempos ou quatro tempos, de
aspiração natural, mecanicamente alimentado ou turbo-
2) As temperaturas médias mínima e máxima do ar, alimentado e com ou sem pós-arrefecedor de ar de ali-
medidas mensalmente durante os meses mais mentação.
quentes e mais frios do ano.
f) A quantidade de ar requerida na operação do motor
3) As temperaturas máxima e mínima do ar ambiente para
ao redor do motor.

1) combustão e lavagem;
4) A umidade relativa (ou, alternativamente, a pres-
são do vapor de água ou a temperatura do bulbo
seco e do bulbo úmido) dominante nas condições de 2) arrefecimento e ventilação.
temperatura máxima.
g) O método de partida, aparelhagens fornecidas e apa-
5) As temperaturas máxima e mínima da água de relhagens adicionais requeridas.
arrefecimento disponível.
h) O tipo e o grau do(s) óleo(s) lubrificante(s) recomen-
d) A especificação e o poder calorífico inferior do com- dado(s).
bustível disponível.
i) O tipo de regulador de rotação, com queda de rota-
e) Se o motor deve atender às exigências de alguma ção, se requerido (ver ISO 3046/4 e ISO 3046/6).
sociedade classificadora ou a requisitos especiais.
Em caso de operação com velocidade angular variável,
f) O período provável no qual o motor deve operar conti- a faixa de velocidade angular de operação e marcha
nuamente e a duração das cargas máxima e mínima. lenta.

g) Qualquer outra informação apropriada para a aplica- Se necessário, deve ser indicada a faixa de velocidade
ção particular do motor. angular crítica.

13 Informações a serem fornecidas pelo j) O método de arrefecimento e a capacidade do sistema


fabricante do motor de arrefecimento com as vazões dos fluidos de arre-
fecimento.
O fabricante do motor deve fornecer as seguintes in-
formações:
k) Se a tubulação de descarga de ar quente pode ser
montada (somente para motores arrefecidos a ar).
a) As potências declaradas e, onde apropriado, suas to-
lerâncias.
l) Um programa de manutenção recomendada e perío-
dos de revisão.
b) As velocidades angulares correspondentes da árvore
de manivelas e do eixo de saída.
m) Especificações e poderes caloríficos inferiores dos
combustíveis recomendados.
NOTA - Para certas aplicações de motores de velocidade
angular variável, é prática comum fornecer um diagrama
potência/velocidade angular, cobrindo as faixas de potência n) Contrapressão máxima permissível no sistema de
sobre as quais o motor pode ser utilizado em operação contí- escapamento e restrição de admissão máxima permis-
nua e em operação de curto período. sível.

Um exemplo típico para um motor marítimo de propulsão o) Qualquer outra informação apropriada à aplicação
principal com hélice de passo fixo é dado na figura. Para a particular do motor.
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8 NBR ISO 3046/1/1995

1 Faixa de potência contínua

2 Faixa de operação intermitente

3 Faixa de operação em sobrecarga em curto período de tempo para aplicações especiais

Figura - Exemplo de um diagrama de potência/velocidade angular


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Anexo A

Exemplos de componentes auxiliares que podem ser montados

NOTA - Estas relações têm somente finalidade orientativa, não sendo necessariamente completas.

RELAÇÃO A - Componentes auxiliares essenciais 3) Bomba da água de arrefecimento acionada sepa-


dependentes (ver 6.2 e 6.4) radamente.

1) Bomba do óleo lubrificante acionada pelo motor. 4) Bomba da água externa acionada separadamente.

2) Bomba de retorno do óleo lubrificante para motores 5) Hélice de arrefecimento do radiador, acionada
de carter seco, acionada pelo motor. separadamente.

6) Hélice de arrefecimento para motores arrefecidos a


3) Bomba de água de arrefecimento acionada pelo
ar, acionada separadamente.
motor.
7) Compressor para combustível gasoso acionado
4) Bomba de água externa acionada pelo motor. separadamente.

5) Hélice de arrefecimento do radiador, acionada pelo 8) Bomba alimentadora de combustível acionada


motor. separadamente.

6) Hélice de arrefecimento para motores arrefecidos a 9) Bomba pressurizadora do combustível, para linha
ar, acionada pelo motor. comum ou sistema de servo-injeção, acionada sepa-
radamente.
7) Compressor para combustível gasoso acionado pelo
motor. 10) Ventilador do ar de lavagem e/ou de alimentação,
acionados separadamente.
8) Bomba alimentadora de combustível acionada pelo
motor. 11) Ventilador extrator dos gases do carter, acionado
separadamente.
9) Bomba pressurizadora do combustível, para linha
12) Bomba de lubrificação do cilindro acionada sepa-
comum ou sistema de servo-injeção, acionada pelo
radamente.
motor.
13) Sistema de regulação ou controle, usando potên-
10) Ventilador do ar de lavagem e/ou de alimentação, cia de uma fonte externa.
acionados pelo motor.
RELAÇÃO C - Componentes auxiliares não essenciais
11) Gerador, compressor de ar ou bomba hidráulica, dependentes (ver 6.2 e 6.5)
quando fornecendo potência para os itens da relação
B, acionados pelo motor 1) Compressor do ar de partida acionado pelo motor.

12) Bomba de lubrificação do cilindro acionada pelo 2) Gerador, compressor de ar ou bomba hidráulica,
motor. quando fornecendo potência aos itens não pertencentes
à relação B, acionados pelo motor.
13) Filtro ou silenciador do ar (normal ou especial).
3) Bomba de resíduos acionada pelo motor.
14) Silenciador do escapamento (normal ou especial).
4) Bomba para extinção de incêndio acionada pelo
motor.
RELAÇÃO B - Componentes auxiliares essenciais
independentes (ver 6.3 e 6.4)
5) Hélice de ventilação acionada pelo motor.

1) Bomba do óleo lubrificante acionada separadamente. 6) Bomba de transferência de combustível acionada


pelo motor.
2) Bomba de retorno do óleo lubrificante para motores
de carter seco, acionada separadamente. 7) Mancal de encosto, integrante do motor.
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10 NBR ISO 3046/1/1995

Anexo B

α)
Determinação do fator de ajuste da potência (α

A tabela 2 estabelece valores do fator de ajuste da po- O valor de k pode ser determinado a partir do anexo D.
tência (α), para valores conhecidos da taxa da potência
indicada (k) e do rendimento mecânico (ηm). O valor de ηm é declarado pelo fabricante (ver capítulo 10,
nota 4).

α)
Tabela 2 - Valores do fator de ajuste da potência (α

k ηm
0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95

0,50 0,350 0,383 0,413 0,438 0,461 0,482


0,52 0,376 0,408 0,436 0,461 0,483 0,502
0,54 0,402 0,433 0,460 0,483 0,504 0,523
0,56 0,428 0,457 0,483 0,506 0,526 0,544

0,58 0,454 0,482 0,507 0,528 0,547 0,565


0,60 0,480 0,507 0,530 0,551 0,569 0,585
0,62 0,506 0,531 0,554 0,573 0,590 0,606
0,64 0,532 0,556 0,577 0,596 0,612 0,627

0,66 0,558 0,581 0,601 0,618 0,634 0,648


0,68 0,584 0,605 0,624 0,641 0,655 0,668
0,70 0,610 0,630 0,648 0,663 0,677 0,689
0,72 0,636 0,655 0,671 0,685 0,698 0,710

0,74 0,662 0,679 0,695 0,708 0,720 0,730


0,76 0,688 0,704 0,718 0,730 0,741 0,751
0,78 0,714 0,729 0,742 0,753 0,763 0,772
0,80 0,740 0,753 0,765 0,775 0,784 0,793

0,82 0,766 0,778 0,789 0,798 0,806 0,813


0,84 0,792 0,803 0,812 0,820 0,828 0,834
0,86 0,818 0,827 0,836 0,843 0,849 0,855
0,88 0,844 0,852 0,859 0,865 0,871 0,876

0,90 0,870 0,877 0,883 0,888 0,892 0,896


0,92 0,896 0,901 0,906 0,910 0,914 0,917
0,94 0,922 0,926 0,930 0,933 0,935 0,938
0,96 0,948 0,951 0,953 0,955 0,957 0,959

0,98 0,974 0,975 0,977 0,978 0,978 0,979


1,00 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
1,02 1,026 1,025 1,024 1,023 1,022 1,021
1,04 1,052 1,049 1,047 1,045 1,043 1,042

1,06 1,078 1,074 1,071 1,067 1,065 1,062


1,08 1,104 1,099 1,094 1,090 1,086 1,083
1,10 1,130 1,123 1,118 1,112 1,108 1,104
1,12 1,156 1,148 1,141 1,135 1,129 1,124

1,14 1,182 1,173 1,165 1,157 1,151 1,145


1,16 1,208 1,197 1,188 1,180 1,172 1,166
1,18 1,234 1,222 1,212 1,202 1,194 1,187
1,20 1,260 1,247 1,235 1,225 1,216 1,207
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Anexo C
β)
Determinação do fator de ajuste do consumo de combustível (β

A tabela 3 estabelece valores do fator de ajuste do consumo O valor k pode ser determinado a partir do anexo D.
de combustível (ß), para valores conhecidos da taxa da
potência indicada (k) e do rendimento mecânico (ηm). O valor de ηm é declarado pelo fabricante (ver capítulo 10,
nota 4).

Tabela 3 - Valores do fator de ajuste do consumo de combustível (ß)

k ηm
0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95

0,50 1,429 1,304 1,212 1,141 1,084 1,038


0,52 1,383 1,275 1,193 1,129 1,077 1,035
0,54 1,343 1,248 1,175 1,118 1,071 1,032
0,56 1,308 1,225 1,159 1,108 1,065 1,030

0,58 1,278 1,203 1,145 1,098 1,060 1,027


0,60 1,250 1,184 1,132 1,090 1,055 1,025
0,62 1,225 1,167 1,120 1,082 1,050 1,023
0,64 1,203 1,151 1,109 1,075 1,046 1,021

0,66 1,183 1,137 1,099 1,068 1,042 1,019


0,68 1,164 1,123 1,090 1,062 1,038 1,018
0,70 1,148 1,111 1,081 1,056 1,035 1,016
0,72 1,132 1,100 1,073 1,051 1,031 1,015

0,74 1,118 1,089 1,066 1,045 1,028 1,013


0,76 1,105 1,080 1,059 1,041 1,025 1,012
0,78 1,092 1,070 1,052 1,036 1,022 1,011
0,80 1,081 1,062 1,046 1,032 1,020 1,009

0,82 1,071 1,054 1,040 1,028 1,017 1,008


0,84 1,061 1,047 1,035 1,024 1,015 1,007
0,86 1,051 1,040 1,029 1,021 1,013 1,006
0,88 1,043 1,033 1,024 1,017 1,011 1,005

0,90 1,035 1,027 1,020 1,014 1,009 1,004


0,92 1,027 1,021 1,016 1,011 1,007 1,003
0,94 1,020 1,015 1,011 1,008 1,005 1,002
0,96 1,013 1,010 1,007 1,005 1,003 1,002

0,98 1,006 1,005 1,004 1,003 1,002 1,001


1,00 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
1,02 0,994 0,995 0,997 0,998 0,999 0,999
1,04 0,989 0,991 0,993 0,995 0,997 0,999

1,06 0,983 0,987 0,990 0,993 0,996 0,998


1,08 0,978 0,983 0,987 0,991 0,994 0,997
1,10 0,974 0,979 0,984 0,989 0,993 0,997
1,12 0,969 0,976 0,982 0,987 0,992 0,996

1,14 0,965 0,972 0,979 0,985 0,991 0,996


1,16 0,960 0,969 0,976 0,983 0,989 0,995
1,18 0,956 0,966 0,974 0,982 0,988 0,994
1,20 0,952 0,963 0,972 0,980 0,987 0,994
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Anexo D

Determinação da taxa da potência indicada (k)

As fórmulas (3) ou (4) podem ser escritas como: e y1 = m y2 = n y3 = q


k = (R1) . (R2 ) . (R3 )
Y1 Y2 Y3

px - aφx psx
O valor de R = pode ser obtido a partir do
pr - aφr psr
px − aφx psx px
onde R1 = ou anexo E e outros valores de R podem ser calculados.
pr − aφr psr pra
Os valores de m, n e q são obtidos a partir da tabela 1.
T Tra
R2 = r ou A tabela 4 estabelece valores de Ry para taxas R conhecidas
Tx Tx
e fatores y conhecidos.

Tcr O valor de k é então obtido pela multiplicação dos va-


R3 =
Tcx lores de Ry apropriados.

Tabela 4 - Valor de Ry para a determinação da taxa da potência indicada (k)

Ry

R y
0,5 0,55 0,57 0,7 0,75 0,86 1,2 1,75 2,0

0,60 0,775 0,755 0,747 0,699 0,682 0,645 0,542 0,409 0,360
0,62 0,787 0,769 0,762 0,716 0,699 0,663 0,564 0,433 0,384
0,64 0,800 0,782 0,775 0,732 0,716 0,681 0,585 0,458 0,410
0,66 0,812 0,796 0,789 0,748 0,732 0,700 0,607 0,483 0,436

0,68 0,825 0,809 0,803 0,763 0,749 0,718 0,630 0,509 0,462
0,70 0,837 0,822 0,816 0,779 0,765 0,736 0,652 0,536 0,490
0,72 0,849 0,835 0,829 0,795 0,782 0,754 0,674 0,563 0,518
0,74 0,860 0,847 0,842 0,810 0,798 0,772 0,697 0,590 0,548

0,76 0,872 0,860 0,855 0,825 0,814 0,790 0,719 0,619 0,578
0,78 0,883 0,872 0,868 0,840 0,830 0,808 0,742 0,647 0,608
0,80 0,894 0,885 0,881 0,855 0,846 0,825 0,765 0,677 0,640
0,82 0,906 0,897 0,893 0,870 0,862 0,843 0,788 0,707 0,672

0,84 0,917 0,909 0,905 0,885 0,877 0,861 0,811 0,737 0,706
0,86 0,927 0,920 0,918 0,900 0,893 0,878 0,834 0,768 0,740
0,88 0,938 0,932 0,930 0,914 0,909 0,896 0,858 0,800 0,774
0,90 0,949 0,944 0,942 0,929 0,924 0,913 0,881 0,832 0,810

0,92 0,959 0,955 0,954 0,943 0,939 0,931 0,905 0,864 0,846
0,94 0,970 0,967 0,965 0,958 0,955 0,948 0,928 0,897 0,884
0,96 0,980 0,978 0,977 0,972 0,970 0,966 0,952 0,931 0,922
0,98 0,990 0,989 0,989 0,986 0,985 0,983 0,976 0,965 0,960

1,00 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
1,02 1,010 1,011 1,011 1,014 1,015 1,017 1,024 1,035 1,040
1,04 1,020 1,022 1,023 1,028 1,030 1,034 1,048 1,071 1,082
1,06 1,030 1,033 1,034 1,042 1,045 1,051 1,072 1,107 1,124

1,08 1,038 1,043 1,045 1,055 1,059 1,068 1,097 1,144 1,166
1,10 1,049 1,054 1,056 1,069 1,074 1,085 1,121 1,182 1,210
1,12 1,058 1,064 1,067 1,083 1,089 1,102 1,146 1,219 1,254
1,14 1,068 1,075 1,078 1,096 1,103 1,119 1,170 1,258 1,300

1,16 1,077 1,085 1,088 1,110 1,118 1,136 1,195 1,297 1,346
1,18 1,086 1,095 1,099 1,123 1,132 1,153 1,220 1,336 1,392
1,20 1,095 1,106 1,110 1,135 1,147 1,170 1,245 1,376 1,440
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Anexo E

Determinação da taxa da pressão do ar seco

 p x − aφx psx 
A taxa da pressão do ar seco  p − aφ p  , utilizada na da pressão barométrica total (px) e da pressão do vapor de
 r r sr  água (φx psx). Se a pressão do vapor de água não for
fórmula (3) é dada na tabela 5 para o valor de a = 1 das conhecida, ela pode ser obtida a partir da temperatura do ar
referências de fórmula A, E e G, e para valores diferentes e da sua umidade relativa, utilizando-se o anexo F.

Tabela 5 - Valores da taxa da pressão do ar seco

Pressão p x − aφx psx


Altitude barométrica
pr − aφr psr
total px

φx psx (kPa)
m kPa 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

0 101,3 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89
100 100,0 1,01 1,00 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,87
200 98,9 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,87 0,86
400 96,7 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,87 0,86 0,85 0,84
600 94,4 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,87 0,86 0,85 0,84 0,83 0,82
800 92,1 0,93 0,92 0,91 0,90 0,88 0,87 0,86 0,85 0,84 0,83 0,82 0,81 0,80 0,79
1000 89,9 0,90 0,89 0,88 0,87 0,86 0,85 0,84 0,83 0,82 0,81 0,80 0,79 0,78 0,77
1200 87,7 0,88 0,87 0,86 0,85 0,84 0,83 0,82 0,81 0,80 0,79 0,78 0,77 0,76 0,75
1400 85,6 0,86 0,85 0,84 0,83 0,82 0,81 0,80 0,79 0,78 0,77 0,76 0,75 0,74 0,73
1600 83,5 0,84 0,83 0,82 0,81 0,80 0,79 0,78 0,77 0,76 0,75 0,74 0,73 0,72 0,71
1800 81,5 0,82 0,81 0,80 0,79 0,78 0,77 0,76 0,75 0,74 0,73 0,72 0,71 0,70 0,69
2000 79,5 0,80 0,79 0,78 0,77 0,76 0,75 0,74 0,73 0,72 0,71 0,70 0,69 0,68 0,67
2200 77,6 0,78 0,77 0,76 0,75 0,74 0,73 0,72 0,71 0,70 0,69 0,68 0,67 0,66 0,65
2400 75,6 0,76 0,75 0,74 0,73 0,72 0,71 0,70 0,69 0,68 0,67 0,66 0,65 0,64 0,63
2600 73,7 0,74 0,73 0,72 0,71 0,70 0,69 0,68 0,67 0,66 0,65 0,64 0,63 0,62 0,61
2800 71,9 0,72 0,71 0,70 0,69 0,68 0,67 0,66 0,65 0,64 0,63 0,62 0,61 0,60 0,59
3000 70,1 0,70 0,69 0,68 0,67 0,66 0,65 0,64 0,63 0,62 0,61 0,60 0,59 0,58 0,57
3200 68,4 0,69 0,68 0,67 0,66 0,65 0,64 0,63 0,62 0,61 0,60 0,58 0,57 0,56 0,55
3400 66,7 0,67 0,66 0,65 0,64 0,63 0,62 0,61 0,60 0,59 0,58 0,57 0,56 0,55 0,54
3600 64,9 0,65 0,64 0,63 0,62 0,61 0,60 0,59 0,58 0,57 0,56 0,55 0,54 0,53 0,52
3800 63,2 0,63 0,62 0,61 0,60 0,59 0,58 0,57 0,56 0,55 0,54 0,53 0,52 0,51 0,50
4000 61,5 0,62 0,61 0,60 0,59 0,58 0,57 0,56 0,55 0,54 0,53 0,52 0,51 0,50 0,48
4200 60,1 0,60 0,59 0,58 0,57 0,56 0,55 0,54 0,53 0,52 0,51 0,50 0,49 0,48 0,47
4400 58,5 0,59 0,58 0,57 0,56 0,55 0,54 0,53 0,52 0,51 0,50 0,48 0,47 0,46 0,45
4600 56,9 0,57 0,56 0,55 0,54 0,53 0,52 0,51 0,50 0,49 0,48 0,47 0,46 0,45 0,44
4800 55,3 0,55 0,54 0,53 0,52 0,51 0,50 0,49 0,48 0,47 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42
5000 54,1 0,54 0,53 0,52 0,51 0,50 0,49 0,48 0,47 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42 0,41
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14 NBR ISO 3046/1/1995

Anexo F

Determinação da pressão do vapor de água

Os valores da pressão de água (φx psx) são estabelecidos


na tabela 6, em quilopascal, para valores diferentes da
temperatura do ar tx em graus Celsius e umidade relativa φx.

Tabela 6 - Valores da pressão do vapor de água

φx psx (kPa)
tx
φx
o
C 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2

- 10 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1


- 5 0,4 0,3 0,2 0,2 0,1
0 0,6 0,5 0,4 0,2 0,1
5 0,9 0,7 0,5 0,4 0,2

10 1,2 1,0 0,7 0,5 0,2


15 1,7 1,4 1,0 0,7 0,5
20 2,3 1,9 1,4 0,9 0,5
25 3,2 2,5 1,9 1,3 0,6

27 3,6 2,9 2,1 1,4 0,7


30 4,2 3,4 2,5 1,7 0,9
32 4,8 3,8 2,9 1,9 1,0
34 5,3 4,3 3,2 2,1 1,1

36 6,0 4,8 3,6 2,6 1,2


38 6,6 5,3 4,0 2,7 1,3
40 7,4 5,9 4,4 3,0 1,5
42 8,2 6,6 4,9 3,3 1,6

44 9,1 7,3 5,5 3,6 1,8


46 10,1 8,1 6,1 4,0 2,0
48 11,2 8,9 6,7 4,5 2,2
50 12,3 9,9 7,4 4,9 2,5
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NBR ISO 3046/1/1995 15

Anexo G

Exemplos de cálculo de ajuste de potência e de consumo de combustível

G-1 Um motor não turboalimentado com sua potência limi- O fabricante declara que os limites da temperatura e da
tada por excesso de ar tem uma potência ISO padrão de velocidade do turboalimentador não foram atingidos sob as
500 kW, com um rendimento mecânico de 85%, e um condições-padrão de referência e fornece uma temperatura
consumo específico ISO de combustível de 220 g/(kW.h). substituta de referência de 313 K e uma razão máxima
disponível de pressões do turboalimentador igual a 2,36.
Qual é a potência efetiva líquida contínua e o consumo
específico de combustível em um local com uma pressão Que potência estará disponível em uma altitude de 4000 m,
barométrica total de 87 kPa, temperatura do ar de 45oC e com uma temperatura ambiente de 323 K e uma temperatura
umidade relativa de 80%? do fluido arrefecedor do ar de admissão de 310 K?

Da tabela 1, a fórmula A estabelece a = 1, m = 1, n = 0,75 e Da tabela 1, a fórmula D é aplicável com a = 0, m = 0,7,


q = 0. n = 1,2, q = 1

Condições-padrão de referência Condições locais Da fórmula (5) para pr = 100 kPa, πr = 2 e πmáx. = 2,36

pr = 100 kPa px = 87 kPa 100 x 2,0


pra = = 84,7 kPa
Tr = 298 k Tx = 318 k 2,36

φr = 0,3 φx = 0,8 Do Anexo E, para 4000 m de altitude, px = 61,5 kPa

e ηm = 0,85 Condições substitutas de referência Condições locais

Do anexo F, para tx = 45oC e φx = 0,8, por interpolação pra = 84,7 kPa px = 61,5 kPa

φxpsx = 7,7 kPa Tra = 313 K Tx = 323 K

Do anexo E, para px = 87 kPa e φx psx = 7,7 kPa, por Tcr = 298 K Tcx = 310 K
interpolação
e η m = 0,90
p x - aφx psx
= 0,801 px 61,5
pr - aφr psr = = 0,726
Então, pra 84,7

Tr 298
Do anexo D, para = = 0,937 e n = 0,75, por Tra 313
Tx 318 = = 0,969
Tx 323
interpolação

n Tcr 298
 Tr  = = 0,961
  = 0,952 Tcx 310
 Tx 
Da fórmula (4)
Da fórmula (3) k = 0,802 x 0,952 = 0,763
0,7 1,2 1
Do anexo C, para k = 0,763 e ηm = 0,85, por interpolação p   Tra   Tcr 
ß = 1,040 k= x    
 pra   Tx   Tcx 
Do anexo B, para k = 0,763 e ηm = 0,85, por interpolação
α = 0,7336 Pelo anexo D, por interpolação,

Então (0,726)0,7 = 0,799 (0,969)1,2 = 0,963


Potência efetiva líquida contínua no local = 500 x 0,7336
e
=366,8 kW
k = 0,799 x 0,963 x 0,961 = 0,741
Consumo específico de combustível no local = 220 x
1,040 = 228,8 g/(kW.h) Do anexo B, para k = 0,740 e η m = 0,90, por interpolação
α = 0,720
G-2 Um motor de quatro tempos de velocidade média e
turboalimentado e pós-arrefecido tem uma potência Então
declarada de 1000 kW, para as condições-padrão de
referência, com um rendimento mecânico de 90% e à razão potência local = 0,720 x 1000 = 720 kW para uma
de pressões turboalimentar igual a 2. razão de pressões do turboalimentador igual a 2,36.

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