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Sandra Olívia da Silva

Flávia dos Santos Almeida


Santino Pereira Neves
Ricardo Broggi
Adailson Batista Paulino
Verônica Dias de Sousa

Laboratório
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Colégio Benjamin Constant – São Paulo/2004

Sandra Olívia da Silva


Flávia dos Santos Almeida
Santino Pereira Neves
Ricardo Broggi
Adailson Batista Paulino
Verônica Dias de Sousa

Laboratório
Tema: Montagem, Vidrarias e Segurança
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Colégio Benjamin Constant – São Paulo/2004


Sumário

Introdução............................................................03
Conteúdo:
1. Montagem......................................................................04
1.1 Divisão..........................................................................04
1.2 Sala...............................................................................04
1.3 Mesa e Bancadas..........................................................05
2. Instalações Gerais...........................................................07
2.1 Ventilação.....................................................................09
2.2 Iluminação....................................................................09
2.3 Almoxarifado................................................................09
3. Vidrarias.........................................................................10
3.1 Outros tipos de vidrarias...............................................19
4. Segurança em Laboratório..............................................24
5. Conclusão/Observações..................................................29
6. Bibliografia.....................................................................30
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INTRODUÇÃO

O laboratório deve ser visto como o local onde se reúnem as


condições indispensáveis à experimentação científica e à
comprovação dos conhecimentos expostos teoricamente.
Não pretendemos abordar laboratórios com fins industriais
específicos, mas falar das generalidades que envolvem
principalmente o laboratório com fins analíticos.
O laboratório ao contrário do que se imagina, não é um lugar
perigoso para trabalhar desde que o operador tenha o bom senso de
seguir normas rígidas, necessárias à realização do experimento.
A boa distribuição da equipe de trabalho na área útil do laboratório,
evitando aglomerações perigosas e desnecessárias, é uma regra a ser
seguida.
O conhecimento prévio das características de cada reagente
envolvido no processo a ser executado evita aborrecimentos e
acidentes. Em laboratório, não pode haver o receio de procurar um
químico mais experiente a fim de obter informações seguras.
Enfim o químico precisa ser criterioso no planejar e metódico no
realizar.
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1. MONTAGEM
1.1 Divisão

Em função das diferentes circunstâncias que envolvem os usuários


do laboratório, é necessário realizar estudos criteriosos a fim de
organizar os recursos gerais, obtendo-se, assim um ótimo
aproveitamento.
Frente a esses estudos, alguns pontos surgem como generalidades no
planejamento, projeto e realização do laboratório, aos quais devem
ser aplicados às normas técnicas e especificações de segurança
existentes, o bom senso e a imaginação.

1.2 Sala

Com relação à sala, identificamos dois casos:

 A que será aproveitada para laboratório, que não permite


modificações em suas estruturas básicas, mas exige
adaptações;
 A que será projetada e construída, ou a que já existe e pode
sofrer considerável modificação em suas estrutura.
Os fatores que influenciam a construção da sala são:
 O número provável de ocupantes;
 Os objetivos gerais (se apenas para Química ou também para
ciências etc);
 As possíveis necessidades de adaptação para outros fins;
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 A estrutura (área útil, iluminação, ventilação etc);


 A realidade regional (adaptação à situação comunitária, a fim
de aproveitamento aquilo que de fácil acesso existe para
planificar o trabalho e o laboratório);
 A situação econômica da entidade mantenedora.

1.3 Mesas e Bancadas

Ambas apresentam vantagens e desvantagens:

As mesas são instáveis, inseguras para experiências que envolvem


processos mais delicados ou aparatos que ocupam área extensa,
principalmente quando a área de circulação é pequena; prejudicam o
bom aproveitamento da prática por não oferecerem a possibilidade
de instalações permanentes em sua superfície, exigindo sempre
improvisações. Todavia, permitem que suas posições sejam
modificadas de acordo com as necessidades específicas do trabalho
a ser realizado.

As bancadas são estáveis, com longo tempo de duração e, por


permitirem instalações permanentes, favorecem, com considerável
segurança e rapidez, a execução de práticas que se tornariam difíceis
com mesas móveis. Como desvantagem apresentam a
impossibilidade de remoção ou modificação da posição,
demonstrando a importância de um projeto maduro e coerente com
as necessidades e os objetivos.
Quanto à disposição das mesas ou bancadas no laboratório, muitas
são as variáveis a serem examinadas.

a) Mesas fixas:
- Números de alunos que ocupantes que utilizaram o laboratório;
- Dimensões das mesas, segundo a opção de trabalho no
laboratório;
- Instalações gerais (eletricidade, água, gás, escoamento etc.);
- Espaço para circulação;
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- Necessidade de construção de armários;

b) Mesas móveis:
A utilização de mesas móveis acarreta pequena variação em
relação às instalações gerais, pois, não podem ser fixadas nas
bancadas, que devem ser de madeira pesada e maciça, com
cobertura de fórmica ou laje.
Para instalações elétricas podem ser utilizadas tomadas suspensas
ou no assoalho com tampa hermética de metal resistente.
Com relação ao gás, pequenos botijões individuais podem ser
acoplados ao Bico de Bunsen por meio de borrachas de plástico
resistente e registros em perfeitas condições de uso.
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2. Instalações Gerais

Escolhida a melhor posição das bancadas, devem ser traçados planos


para dotar todas elas de água, gás, eletricidade e linha de vácuo; no
corpo do laboratório deve ser instalado um número de pias
satisfatório, em locais previamente estudado. Registros gerais de
água e gás e a chave geral de eletricidade devem estar à vista e
permitir fácil acesso (se possível, esses elementos devem estar
divididos em duas fases, cada uma delas com um registro, para o
caso de ocorrer dano a uma das peças).
Os condutores de gás devem ser de ferro. Podem ser utilizados tubos
de plásticos resistente para ligar a torneira de alimentação (que deve
ser especial para gases, do tipo dentada) à entrada do bico de
Bunsen. Caso seja utilizado botijão de gás, este deve ser colocado
em pequeno compartimento fechado, fora do alcance de pessoas que
não estejam preparadas para manuseá-lo.
Para a água, caso sejam empregados condutores embutidos, estes
podem ser de PVC. Entretanto, instalações externas são preferíveis
pela facilidade que apresentam para detecção e o conserto de
problemas ou falhas.Neste caso, o cano deve ser de ferro (porque já
serve como base para a torneira, também dentada), pois oferece
maior segurança na fixação da borracha de látex ou plástico, que
conduzirá a água até seu destino, na bancada.
Com relação aos esgotos, cada bancada deve ter seu próprio ralo
para escoar a água utilizada.
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As pias devem ser revestidas com azulejos por dentro e por fora;
devem ser fundas, a fim de permitirem o manuseio, com relativa
facilidade, de peças de vidro de maior extensão.
Os ralos devem usar providos de cruzetas, para evitar que detritos
sejam arrastados para a tubulação. Esta última deve apresentar o
menor número de curvas possível para facilitar o trabalho de
desentupimento, em caso de necessidade.
Se o laboratório tiver que trabalhar em grande escala, deverá ser
providenciada uma fonte alimentadora de água no ponto de
convecção dos canos de esgoto de pias, para evitar que vários
produtos venham a reagir de maneira desagradável.

Observação: Não devem ser instaladas pias de aço ou mármore.

As bancadas devem permitir que sejam colocadas sobre elas


pequenas prateleiras para sustentar os frascos contendo as soluções
para trabalho gerais (reagentes). Quando houver bancadas ligadas à
parede, esta deverá ser utilizada para sustentar as prateleiras.
Os pontos de eletricidade podem ser obtidos através de instalações
suspensas, cruzando a área superior do laboratório (3m de altura) ou
embutidos na parte inferior da bancada, de tal modo que não possam
ser atingidas por soluções.
A linha de vácuo pode ser criada utilizando-se uma bomba de vácuo.
Na impossibilidade de cada bancada ter uma linha de vácuo, ela
pode ser instalada em uma parede e apresentar várias saídas.
A capela deve ser construída em parede contígua a vasta área
ventilada e de pouca movimentação. Seu tamanho (e logicamente, o
exaustor a ser utilizado) dependerá do fluxo de atividade a que se
propõe o laboratório. Se possível, deve conter em seu interior pontos
de eletricidade, de água (com saída) e de gás com registros próprios
e também iluminação.
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2.1 Ventilação

Uma ventilação eficaz pode ser obtida com o uso de janelas altas
ou basculantes verticais, que dificultam a visão do que se passa.
Para uma ventilação artificial, uma boa alternativa é os exaustores
domésticos.

2.2 Iluminação

Deve ser dada preferência à iluminação natural, otimizada pelo


posicionamento das janelas. Como alternativas podem ser usadas
lâmpadas fluorescentes ou lâmpadas comuns.

2.3 Almoxarifado

A prática demonstra não ser adequada a utilização de armários de


reagentes e ou vidrarias no corpo do laboratório, por ficarem em
certas ocasiões, ao alcance de pessoas não-credenciadas. São obtidos
ótimos resultados quando se utiliza pequena sala amplas prateleiras,
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contígua ao laboratório, para armazenar esses materiais. Também o


almoxarifado deve dispor de sistema adequado de ventilação.

3. Vidrarias

ALMOFARIZ COM PISTILO

Usado na trituração e pulverização de sólidos em


pequena escala.

BALÃO DE FUNDO CHATO

Utilizado como recipiente para conter líquidos ou


soluções, ou mesmo, fazer reações com
desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o
tripé com tela de amianto.

BALÃO DE FUNDO REDONDO

Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e


evaporação a vácuo, acoplado a um rotaevaporador.
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BALÃO VOLUMÉTRICO

Possui volume definido e é utilizado para o preparo de


soluções com precisão em laboratório.

BECKER

É de uso geral em laboratório. Serve para fazer


reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas,
efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos.
Pode ser aquecido sobre a tela de amianto.

BURETA COM TORNEIRA DE VIDRO OU TEFLON

Aparelho utilizado em análises volumétricas não tão


precisas. Apresenta tubo de parede uniforme para
assegurar a tolerância estipulada com exatidão e
gravação permanente em linhas bem delineadas a fim
de facilitar a leitura de volume escoado.
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CADINHO

Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer


substâncias a seco, podendo fundi-las, e com grande
intensidade de calor (acima de 500°C), por isto pode
ser levado diretamente ao bico de bunsen. Pode ser
feito de ferro, chumbo, platina e porcelana.

CÁPSULA DE PORCELANA

Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das


soluções e na secagem de substâncias. Podem ser
utilizadas em estufas desde que se respeite o limite de
no máximo 500°C.

CONDENSADOR

Utilizado na destilação, tem como finalidade


condensar vapores gerados pelo aquecimento de
líquidos. Os mais comuns são os de Liebig, como o da
figura ao lado, mas há também o de bolas e serpentina.

DESSECADOR

Usado para guardar substâncias em atmosfera com


baixo índice de umidade.
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ERLENMEYER

Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e


para dissolver substâncias e proceder a reações entre
soluções. Seu diferencial em relação ao Becker é que
este permite agitação manual, devido ao seu
afunilamento, sem que haja risco de perda do material
agitado.

FUNIL DE BUCHNER

Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a


função de filtro em conjunto com o Kitassato.

FUNIL DE
BUCHNER

FUNIL DE SEPARAÇÃO

Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na


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extração líquido/líquido.

FUNIL DE HASTE LONGA

Usado na filtração e para retenção de partículas


sólidas. Não deve ser aquecido.

KITASSATO

Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em


filtrações a vácuo.

PIPETA GRADUADA

Utilizada para medir pequenos volumes. Mede


volumes variáveis. Não pode ser aquecida e não
apresenta precisão na medida.
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PIPETA VOLUMÉTRICA

Usada para medir e transferir volume de líquidos, não


podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de
medida. Medem um único volume, o que caracteriza
sua precisão.

TUBO DE ENSAIO

Empregado para fazer reações em pequena escala,


principalmente em testes de reação em geral. Pode ser
aquecido com movimentos circulares e com cuidado
diretamente sob a chama do bico de Bunsen.

VIDRO DE RELÓGIO

Peça de Vidro de forma côncava é usada em análises e


evaporação em pequena escala, além de auxiliar na
pesagem de substâncias não voláteis e não
higroscópicas. Não pode ser aquecida diretamente.
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ANEL OU ARGOLA

Usado como suporte do funil na filtração.

BALANÇA DIGITAL

Usada para a medida de massa de sólidos e líquidos


não voláteis com precisão de até quatro casa decimais.

BICO DE BUNSEN

É a fonte de aquecimento mais utilizada em


laboratório. Mas contemporaneamente tem sido
substituído pelas mantas e chapas de aquecimento.
Deve-se evitar seu uso quando utilizamos substâncias
inflamáveis dentro do recipiente que se quer aquecer.

ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO

É usada para suporte dos tubos de ensaio.


GARRA DE CONDENSADOR
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Usada para prender o condensador à haste do suporte


ou outras peças como balões, erlenmeyers etc.

PINÇA DE MADEIRA

Usada para prender o tubo de ensaio durante o


aquecimento.

PINÇA METÁLICA (TENAZ)

Usada para manipular objetos aquecidos.

PISSETA OU FRASCO LAVADOR

Usada para lavagens de materiais ou recipientes


através de jatos de água, álcool ou outros solventes.

SUPORTE UNIVERSAL

Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para


Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc.
Serve também para sustentar peças em geral.
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3.1 Outros Tipos de Vidrarias

ESPÁTULAS E COLHERES

Utilizadas para transferência de sólidos, são


encontradas em aço inox, porcelana, níquel, osso e pp.

GOOCH

É utilizada em filtrações a vácuo de soluções de


ácidos, soda cáustica e em gravimetria.

FURADORES DE ROLHAS

Dispositivos de diâmetros diferentes, utilizados para


obter um orifício de diâmetro desejado em rolhas de
cortiça ou borracha.
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CENTRÍFUGA

Serve para acelerar o processo de decantação.

TROMPA DE VÁCUO

Dispositivos de vidro ou metal que se adaptam à


torneira de água, cujo fluxo arrasta o ar produzindo
"vácuo" no interior do recipiente ao qual estão
ligados. Elas possuem um único sentido de passagem
de água, por isso deve-se cuidar para a indicação no
aparelho da posição que ficará para baixo (seta
indicativa). Atualmente, estão sendo substituídas pelas
bombas de vácuo que são muito mais eficazes.

PESA FILTRO
Indicado para pesagem de sólidos higroscópicos e
voláteis.
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FRASCO LAVADOR DE GASES

Utilizado para purificação de um gás. O gás passa


através da substância dessecadora (geralmente água)
para eliminar contaminantes que podem ser arrastados
por ele.

MUFLA

Produz altas temperaturas. É utilizada, em geral, para


calcinação, alcançando até 1200°C.

MANTA DE AQUECIMENTO

Serve para aquecimento em temperatura controlada. É


utilizada, necessariamente, quando há presença de
produtos inflamáveis dentro das vidrarias a aquecer.

AGITADORES

Em geral são feitos de vidro, mas há também os de


monel, inox e teflon (este tem vantagem de se adaptar
ao fundo do recipiente por ser flexível).
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GARRA DUPLA

Utilizada para fixar buretas durante a utilização.

ESTANTES

Utilizados para tubos, geralmente, como suporte de


apoio.

GARRAS DIVERSAS
Fixar tubos, balões, erlenmeyers.
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ZONAS DO BICO DE BUNSEN


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Segurança em Laboratório

As regras gerais de segurança em laboratório resultam de vários


anos de esforços de pessoas preocupadas em tornar o trabalho no
laboratório uma atividade segura.

Para tirar o máximo de proveito delas, é necessário que todos os


usuários a conheçam e a pratiquem, desde o primeiro instante que
pretenderem permanecer em um laboratório.

São regras simples, fáceis de memorizar e de seguir:

• Indumentária Apropriada

1. Avental de mangas compridas, longos até os joelhos, com fios


de algodão na composição do tecido.
2. Calça comprida de tecido não inteiramente sintético.
3. Sapato fechado, de couro ou assemelhado.
4. Óculos de segurança.
5. Luvas

• Indumentária Proibida

1. Bermuda ou short.
2. Sandália, Chinelo, Sapato aberto.
3. Uso de lente de contato.
4. Uso de braceletes, correntes ou outros adereços.
5. Avental de nylon ou 100% poliéster.
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• Hábitos Individuais

A. Faça no Laboratório

1. Lave as mãos antes de iniciar seu trabalho.


2. Lave as mãos entre dois procedimentos.
3. Lave as mãos antes de sair do laboratório.
4. Certifique-se da localização do chuveiro de emergência, lava-
olhos, e suas operacionalizações.
5. Conheça a localização e os tipos de extintores de incêndio no
laboratório.
6. Conheça a localização das saídas de emergências.

B. Não Faça no Laboratório

1. Fumar
2. Comer
3. Correr
4. Beber
5. Sentar ou debruçar na bancada
6. Sentar no chão
7. Não use cabelo comprido solto
8. Não (ou evite) trabalhar solitário no laboratório
9. Não manuseie sólidos e líquidos desconhecidos apenas por
curiosidade.

• Atitudes Individuais com Ácidos

1. Adicione sempre o ácido à água; nunca faça o inverso.


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• Atitudes Individuais com Bicos de Gás

1. Feche completamente a válvula de regulagem de altura de


chama.
2. Abra o registro do bloqueador da linha de alimentação.
3. Providencie uma chama piloto e aproxime do bico de gás.
4. Abra lentamente a válvula de regulagem de altura de chama
até que o bico de gás ascenda.
5. Regule a chama.

• Atitudes Individuais com Soluções

Observação: Cerca de 80% das soluções químicas concentradas são


nocivas aos organismos vivos, principalmente se misturadas por via
oral.

1. Não transporte soluções em recipientes de boca largas (como


becker, por exemplo), se tiver que efetuá-lo por certa distância,
triplique sua atenção durante o percurso e solicite um colega
que o acompanhe.
2. Não leve a boca a qualquer reagente químico, nem mesmo o
mais diluído.
3. Certifique-se da concentração e da data de preparação de uma
solução antes de usá-la.
4. Não pipete, aspirando com a boca, líquidos cáusticos,
venenosos ou corantes, use pêra de sucção para sua segurança.
5. Não use o mesmo equipamento volumétrico para medir
simultaneamente soluções diferentes.
6. Volumes de soluções padronizadas, tiradas dos recipientes de
origem e não utilizadas, devem ser descartados e não
retornados ao recipiente de origem.
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• Descarte de Sólidos e Líquidos

1. Deverá ser efetuado em recipientes apropriados separando-se o


descarte de orgânicos de inorgânicos.

• Cuidados com Aquecimento, incluído: Reação exotérmica,


chama direta, resistência elétrica e banho-maria

1. Não aqueça bruscamente qualquer substância.


2. Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio ou frascos para si ou
para outra pessoa durante o aquecimento.
3. Não deixe sem o aviso "cuidado material aquecido",
equipamento ou vidraria que tenha sido removido de sua fonte
de aquecimento, ainda quente e deixado repousar em lugar que
possa ser tocado inadvertidamente.
4. Não utilize "chama exposta" em locais onde esteja ocorrendo
manuseio de solventes voláteis, tais como éteres, acetona,
metanol, etanol, etc.
5. Não aqueça fora das capelas, substâncias que gerem vapores
ou fumos tóxicos.

• Manuseio e Cuidados com Frasco de Reagentes

1. Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo,


habitue-se a lê-lo, mais uma vez, ao pegá-lo, e novamente
antes de usá-lo.
2. Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de
reagentes, pegue-o de modo que sua mão proteja o rótulo e
incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rótulo.
3. Muito cuidado com as tampas dos frascos, não permita que ele
seja contaminado ou contamine-se. Se necessário use o auxílio
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de vidros de relógio, placas de Petri, etc. Para evitar que isso


aconteça.
4. Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da
compatibilidade com o frasco, por exemplo, substâncias
sensíveis à luz, não podem ser acondicionadas em embalagens
translúcidas.
5. Não cheire diretamente frascos de nenhum produto químico,
aprenda esta técnica e passe a utilizá-la de início, mesmo que o
frasco contenha perfume.
6. Os cuidados com o descarte de frascos vazios de reagentes não
devem ser menores que os cuidados com o descarte de
soluções que eles dão origem.

• Cuidados com Aparelhagem, Equipamentos e Vidrarias


Laboratoriais

1. Antes de iniciar a montagem, inspecione a aparelhagem,


certifique-se de que ela esteja completa, intacta e em condições
de uso.
2. Não utilize material de vidro trincado, quebrado, com arestas
cortantes.
3. Não seque equipamentos volumétricos utilizando estufas
aquecidas ou ar comprimido.
4. Não utilizes tubos de vidro, termômetros em rolha, sem antes
lubrificá-los com vaselina e proteger as mãos com luvas
apropriadas ou toalha de pano.
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5.Conclusão/Observações

O Laboratório pode se considerar um espaço para realizar análises e


experimentos de qualquer natureza, que exige, atenção e claro toda
uma estrutura relacionando a montagem, instalação e normas de
seguranças para um laboratório específico para a sua utilização.
O operador ou químico responsável, deve ter conhecimento e
especificações de reagentes utilizados em um processo, para ter uma
análise ou experimento exato e conclusivo.
O laboratório é um ponto de partida para grandes descobertas e
realizações. Executado com responsabilidade e bom senso, são
obtidos resultados que mudam o cotidiano e a vida de todo o mundo.
30

6. Bibliografia

www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br

Chrispino,Álvaro.Manual de Química Experimental.Ed. Ática,


2ª edição, páginas 7, 8, 11, 12, 13.

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